Apresentação TCC Abrindo "A CAIXA DE PANDORA": Programas de ensino em serviço
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Transcript of Apresentação TCC Abrindo "A CAIXA DE PANDORA": Programas de ensino em serviço
ABRINDO “A CAIXA DE PANDORA”: PROGRAMAS DE ENSINO EM
SERVIÇO
Vanessa Lúcia Santos de Azevedo
Orientador(a): Dra. Maria Isabel Barros Bellini
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL- PUCRS
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL - FSS
Porto Alegre 2011 1
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Considerações Iniciais
Caixa de Pandora
Interesse pela temática
Imagem fonte: http://kikachris.blogspot.com/2011/05/o-que-e-caixa-de-pandora.html. Acesso em 06/12/2011
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2 “E PROMETEU ENTREGA UMA CENTELHA DE FOGO AO HOMEM”: A CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE E SAÚDE MENTAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO SABER ACADÊMICO 2.1 A RAZÃO É O PERFEITO EQUILÍBRIO DE TODAS AS FACULDADES?! 2.1.1 De seres divinos a cidadão de direitos 2.1.2 “Por uma sociedade sem manicômios”: Reforma Psiquiátrica no Brasil 2.2 EDUCAÇÃO COMO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DO SUS
3 PARA “NOVAS” POLÍTICAS, “NOVOS” PROFISSIONAIS: QUAL A NOVIDADE? 3.1 EM OUTRAS PALAVRAS: NOVOS PROFISSIONAIS PARA (RE) INVENTAR NOVAS PRÁTICAS 3.1.1 PET-Saúde: “(des)acomodando” e convidando o “Petiano” a construir o conhecimento em Saúde 3.2 PET-SAÚDE E SERVIÇO SOCIAL: UMA FORMAÇÃO QUE SE CONSTRÓI NO COLETIVO 3.2.1 Aprendendo e (des) aprendendo: a materialização da formação 3.2.1.1 Vislumbrando caminhos para construção de uma prática educativa em saúde
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS: FECHANDO “A CAIXA DE PANDORA”
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Contextualizando
Reforma Sanitária/ CF. 88 / Lei 8080 / Pacto pela Saúde
Diversas concepções sobre a loucura
Formação de Recursos Humanos
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PET-SAÚDE
Ensino – Serviço - Comunidade
Trabalho Interdisciplinar – cuidado em saúde
SUS x Sistema Privatista
Ensino em Serviço
Estudante do Serviço Social no PET-Saúde
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Planejamento e Gestão
Sócio assistenciais
Sócio Educativas
Vislumbrando caminhos para construção de uma prática educativa em saúde
Caráter Educativo
- Reuniões de Tutoria de Núcleo e Área;
- Reuniões de Equipes (ESM);
- Reuniões com a Rede de Saúde.
- Projeto de Intervenção - Atendimentos no Residencial Terapêutico.
- Oficina com ACS;
- Manual entregue as ACS na oficina
- Manual do mapeamento da Rede da Região
Leste/Nordeste
- Atendimento individual;
- Visita Institucional.
- Visita Domiciliar;
- Pesquisa
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CONSIDERAÇÕES FINAIS FECHANDO “A CAIXA DE PANDORA”
Esses obstáculos se apresentam no cotidiano dos assistentes sociais da área da saúde, e requerem um compromisso, não só com o projeto ético-político, mas também, com o Projeto da Reforma Sanitária, numa perspectiva de universalização do direito à saúde e sua defesa como direito. É neste cenário que se abre cotidianamente “a caixa de pandora” onde o fazer profissional do assistente social deve estar voltado para uma práxis pautada na ética, no conhecimento, sem esquecer que no fundo da caixa está a esperança como uma chama acessa por uma nova ordem societária.
Educar para elevar
Elevar o conhecimento para a saúde transformar
Transformando os velhos hábitos em atitudes
Atitudes que revelam novos modos de pensar
Educar para agregar
Agregar novos princípios e ação humanizar
Humanizando o cuidado e a maneira de ensinar
Educar para mostrar
Mostrar que saúde nós iremos transformar
Grupo Raposa
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REFERÊNCIAS ABREU, Marina Maciel. A dimensão pedagógica do Serviço Social: base histórico-conceitual na sociedade brasileira. Revista Serviço Social & Sociedade. Ano XXIV. n. 79. setembro 2004. São Paulo: Cortez, 2004. ASSIS, Machado. O Alienista. Porto Alegre: L&PM, 2002. AGUINSKY, Beatriz Gershenson; PROENÇA, Juliana Giorgetta; ALTAMIRANO, Marisa Martins. As instituições de saúde como espaço de construção. In: CORBELLINI, V.L. et al. (Orgs.) Atenção primária em saúde: vivências interdisciplinares na formação profissional PUCRS. Brasília: ABEn, 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde, Brasília/DF, 1990. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/legis/consolidada/lei_8080_90.pdf>. Acesso em: 23 de mar. de 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Promoção à Saúde: Carta de Ottawa, Declaração de Adelaide, Sundsvall e Santa Fé de Bogotá, Brasília, 1996. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Direito sanitário e saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cartilha da Política Nacional de Humanização do SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília: HumanizaSUS, jan. de 2004a. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Residências terapêuticas: o que são, para que servem. Brasília: Ministério da Saúde, 2004b. BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: Lutas Sociais e Práticas Profissionais. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. Projeto Ético-Político do Serviço Social: elementos para o debate. In: MOTA, Ana Elizabete [et al]. Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez; Brasília: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na Saúde. Grupo de Trabalho Serviço Social na Saúde. Brasília, março de 2009. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Resolução CFESS n. 273, de 13 de março de 1993, dispõe sobre o Código de Ética dos Assistentes Sociais. CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL - 10º REGIÃO. Coletânea de Leis. Porto Alegre: Dacasa; Palmarinca, 2009. COSTA, Maria Dalva Horácio. O Trabalho nos Serviço de Saúde e a Inserção dos(as) Assistentes Sociais. In: MOTA, Ana Elizabete [et al.] (orgs) Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez; Brasília: OPA, OMS, Ministério da Saúde, 2009. COTRIM. Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez, 2004. CREUTZBERG, Marion; LOPES, Maria Helena Itaqui; DOCKHORN, Denis. As diretrizes curriculares da área da saúde. In: CORBELLINI, V.L. et al. (orgs.) Atenção primária em saúde: vivências interdisciplinares na formação profissional PUCRS. Brasília: ABEn, 2011. IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2007. IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço Social em tempo de capital e fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008. RIO GRANDE DO SUL. Plano Estadual de Saúde: 2009 – 2011. Porto Alegre: Secretaria de Saúde, 2010. Disponível em: <http://www.saude.rs.gov.br/dados/1285292213796PES_2009_2011_FINAL_MODIFICADO_EM_22_09_10.pdf>. Acesso em 12 out. 2011.
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Hoje atendemos a usuária Rita, 19 anos, usuária de crack desde os 10 anos. Rita relata que saiu do hospital ha uma semana, mas ainda sente muita vontade de fumar crack. Segue contando um pouco de sua vida após começar a usar o crack, [...] diversas vezes saiu de casa e sumiu durante semanas, sendo diversas vezes violentada física e sexualmente. [...] “Já roubei, já bati na minha mãe, tudo para conseguir usar o crack” (AZEVEDO, Diário de campo, abril de 2011).
Sr. Pedro demonstra estar mais confiante sobre não voltar a beber, relata que: “esses dias estava com vontade de beber, então me lembrei do que a Assistente Social falou: que quanto eu tivesse vontade de beber, era para fazer algo que me desse mais prazer que a bebida, então eu fui ao ESF para dar um oi ao pessoal e me lembrar de como era bom quando eu trabalhava lá” (AZEVEDO, Diário de Campo, junho de 2010).
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[...] somos recebidos pela Sra. Joana com a seguinte frase: “Para onde vocês vão me mandar agora?” (SIC). Pelo tom de sua voz perceber-se que estava irritada, mas até o momento não havia conseguido identificar o motivo. [...] A Sra. Joana relata que é usuária de crack e que o Juiz havia solicitado que ela iniciasse tratamento para dependência química o mais breve possível ou perderia a guarda do filho. Mas ela não estava conseguindo fazer o que o juiz “estava mandando” (SIC), “ninguém quer me atender, ficam mandando de um lado pra outro” (SIC). Sra. Joana relata que o Juiz havia encaminhado para o CAPSad do IAPI, chegando lá foi encaminhada para a ESF mais próximo de sua casa, na unidade de saúde ela recebeu o documento de referência/contrareferência e foi solicitado que ela fosse até a UBS Bom Jesus que era lá que a Equipe de Saúde Mental atendia, chegando a unidade foi informada que a equipe não esta mais atendendo na unidade há seis anos, a Sra. Joana foi encaminhada para a Equipe de Saúde Mental – Adulto [...] (AZEVEDO, Diário de Campo, outubro de 2011).
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