Apresentação Teste do Coraçãozinho_março-2013

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Entidade sem fins lucrativos, com sede em São Paulo, mas atuante em todo o país.

Presta atendimento às crianças portadoras de cardiopatia congênita e seus familiares.

Formada por mães e pais de cardiopatas e voluntários unidos com o propósito de cuidar desses pequeninos com corações especiais .

“Prestar atendimento às crianças portadoras de cardiopatia congênita e suas famílias. Proporcionamos hospedagem, alimentação, e encaminhamento para assistência jurídica, médica e/ou assistencial, desenvolvendo ações que visam minimizar o impacto social, financeiro e psicológico que as famílias destas crianças sofrem durante o tratamento da cardiopatia."

Anormalidade da estrutura ou função do coração presente desde o desenvolvimento cardíaco inicial e podendo manifestar-se desde o nascimento, ou muito mais tarde.

É o defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas.

Cianose (arroxeamento) de lábios e

extremidades(pontas dos dedos e unhas)

Sopro cardíaco

Palidez e extremidades frias

Gemência

Aumento da Frequência Cardíaca e Frequência

Respiratória

Um dos sintomas mais comuns em alguns tipos de cardiopatias congênitas é a cianose (arroxeamento) dos lábios e pontas dos dedos.

Existem mais 40 tipo de cardiopatias conhecidas

Algumas se resolvem com medicação, mas a maioria necessita de intervenção cirúrgica

Nascem no Brasil aproximadamente 23 mil cardiopatas por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos, 1 é cardiopata.

80% desses cardiopatas necessitarão de cirurgia, mas destes, 62% não recebem atendimento.

Com o diagnóstico intraútero e no caso de existir cardiopatia congênita grave, a gestante pode programar o parto em um centro de referência

Os cuidados com o bebê começarão a partir das primeiras horas de vida

Quando não há diagnóstico intraútero, a maioria dos bebês cardiopatas recebe alta hospitalar e muitos retornam o hospital já muito graves

O diagnóstico de Cardiopatia Congênita nem sempre é feito logo após o retorno, o que dificulta ainda mais o tratamento.

Algumas cardiopatias são canal-dependentes e necessitam de manutenção do canal arterial pérvio para uma sobrevida

Desde setembro/2011 a AACC-Pequenos Corações vem contatando parlamentares (vereadores e deputados)para que proponham projetos de Lei a fim de tornar o Teste do Coraçãozinho obrigatório.

Temos 58 cidades e 8 estados onde o Teste do Coraçãozinho já se tornou obrigatório por força de Lei (Projetos de Lei aprovados)

49 cidades e 14 estados com o Projeto de Lei em tramitação

O Dep. Federal Eleuses Paiva propôs um Projeto de Lei para que o Teste do Coraçãozinho seja obrigatório nas maternidades de TODO O BRASIL.

(posição de janeiro/2013)

Fonte: AACC Pequenos Corações

O Teste do Coraçãozinho é simples, indolor e não invasivo

Deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida do bebê, ainda na maternidade

O teste pode ser feito por um profissional da enfermagem, através do Oxímetro

Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de

Pediatria - 07-11-2011 Em 07-11-2011 a Sociedade Brasileira de

Pediatria, através dos Departamentos de cardiologia e neonatologia, redigiu o protocolo de realização do Teste do Coraçãozinho

Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria

Cerca de 1 a 2 de cada 1000 recém-nascidos vivos apresentam cardiopatia congênita crítica (aquelas que o bebê precisará de cirurgia no primeiro ano de vida).

Em torno de 30% destes recém-nascidos recebem alta hospitalar sem o diagnóstico.

Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria

O diagnóstico precoce evita: choque, acidose, parada cardíaca ou agravo neurológico antes do tratamento da cardiopatia.

As cardiopatias congênitas representam cerca de 10% dos óbitos infantis e cerca de 20 a 40% dos óbitos decorrentes de malformações.

Melhorar o diagnóstico destas cardiopatias poderá reduzir a taxa de mortalidade neonatal em nosso meio.

Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria

Qual é o melhor momento para se realizar o Teste do Coraçãozinho?

Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar

Onde dever ser realizado?No membro superior direito e membro inferior.

Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria

Resultado normal: Saturação (SpO2) > (maior ou igual) a 95% em membro

superior direito e membro inferior Diferença < (menor que) 3% entre as medidas do membro

superior direito e membro inferior.

Resultado anormal: Qualquer medida da SpO2 seja menor que 95%, ou Se houver uma diferença igual ou maior que 3% entre

as medidas do membro superior direito e membro inferiorHavendo resultado anormal, uma nova aferição deverá ser

realizada após uma hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes

Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria

Limitações: Este teste apresenta sensibilidade de 75%, ou seja, mesmo que resultado seja normal não significa que o bebê não possa ter algum tipo de cardiopatia.

A realização deste teste não descarta a necessidade de realização de exame físico minucioso e detalhado em todo recém-nascido, antes da alta hospitalar.

www.pequenoscoracoes.com

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Telefones:(11) 2778-0011(11) 96423-8085 (11) 97263-1311