Apresentação Trabalho de Lavra Subterrânea

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Thiago Augustus Borges Costa Maísa Cândido Galvão Hayanne Coelho Damasceno de Freitas Danilo Coelho Palazzo Wemerson Pereira da Silva

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Thiago Augustus Borges Costa Maísa Cândido GalvãoHayanne Coelho Damasceno de Freitas Danilo Coelho PalazzoWemerson Pereira da Silva

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A Lavra subterrânea é aquela executada no seio dos terrenos. É aplicável a corpos sob espessas camadas de capeamento, cuja remoção seja antieconômica para lavra a céu aberto, ou em casos impostos ( legislação mineira, jazidas sob cidades ou espessas lâminas d água, etc.) Os métodos de lavra subterrânea são baseados em três princípios fundamentais: o de abandono de pilares, o de enchimento e o de abatimento controlado do céu da mina

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Corte e Enchimento

É um método que permite lidar com variações quanto à continuidade e homogeneidade da qualidade do minério, provendo diluição e recuperação aceitáveis.

Se o material de enchimento for estéril, configura-se o enchimento mecânico, que pode ser feito com ou sem a adição de cimento. Quando o material de enchimento é o rejeito do beneficiamento (backfill), cimentado ou não, configura-se o rejeito hidráulico.

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Características Gerais:Pertencente a categoria dos AlargamentosSuportados. O minério é desmontado em tiras do teto e a plataforma de trabalho é o enchimento estéril, que serve também como sustentação permanente das encaixantes. O enchimento pode ser mecânico ou hidráulico:

LAVRA POR CORTE E ATERRO (CUT AND FILL)

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Enchimento Mecânico: 

Feito através de máquinas, com o estéril do desenvolvimento da mina, ou material de empréstimo, quando o estéril não é suficiente.

Enchimento Hidráulico:

Feito com auxílio hidráulico. Existem dois tipos básicos. Em ambos o material utilizado, geralmente é o rejeito da usina de beneficiamento, que retorna ao interior da mina por meio de caminhões ou tubulações com destino ao interior dos realces.“Back fill”: O material é classificado, para retirada das partículas finas (lama), propiciando uma drenagem mais eficiente do material a ser consolidado, alcançando assim as características específicas para fornecer a sustentação das encaixantes e/ou servir como plataforma de trabalho.

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Condições de Aplicação do Método:

Tipos de depósito: Veios, camadas e maciços.Mergulho do corpo: Não há restrições aomergulho do corpo. Pois existem arranjospossíveis p/ corpos de mergulho fraco à forte.

Características Geomecânicas:

Minério: Não há restrições.Encaixantes: Não há restrições.

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Corte e Enchimento

Geralmente o corpo é desmontado em pequenas seções ou áreas, totalmente enchidas antes que se passe a lavra das seções adjacentes. Quase sempre, a lavra ascendente, com frente horizontal e o enchimento é mantido sensivelmente paralelo a ela e tão próximo quanto possível.

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AplicabilidadeCorpos de forte mergulho (45o a 50o ), minério forte, potência até 6m, encaixantes fracas ou fortes. É aplicável também para minorar subsidências.

DesenvolvimentoAlém do acesso e conexão, são feitas centrais de transporte, geralmente na lapa, providas de chutes para o minério desmontado.São construídas subidas, geralmente no minério. Geralmente a subida é previamente executada, até varação no nível superior, provendo entrada suplementar, descida de enchimento “fill pass”desde o exterior, elas devem ser contínuas através dos diversos níveis.

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Lavra

Se processa por tiras horizontais ascendentes, em alargamentos corridos ou estagiados. Após a limpeza ou rastelamento do minério para os chutes, fica um vão no lugar, havendo então a necessidade de enchimento desse vão, para a formação de um novo piso, dando altura para se perfurar um novo corte e também para escorar as laterais do painel. Para isso são construídos chutes emadeirados a cada 6 a 15m, segundo a extensão, sucessivamente prolongado à medida que se procede o enchimento do alargamento.

As tendências, com métodos de enchimento incluem:

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Mecanização: com utilização de veículos LHD, acesso por rampas helicoidais, execução mecânicos pneumáticos ou a das subidas;

Enchimento: com dispositivos no enchimento: para aumento de sua resistência;

Emprego de cavilhamento das frentes: para suportes temporários,etc.

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Vantagens e Desvantagens:Permite boa recuperação (cerca de 95%);Baixo custo de desenvolvimento;Possibilita utilizar os rejeitos do beneficiamento

com enchimento;Lavra seletiva;É um método de alto custo de lavra, devido ao

manuseio de estéril.

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EquipamentosO grau de mecanização e o tamanho dos equipamentos são definidos a partir da geometria do corpo, sendo usados sistemas mecanizados sempre que a espessura e inclinação o permitirem; nesses casos, utilizam-se equipamentos de pequeno ou médio porte. Nos sistemas semi-mecanizados costuma-se utilizar marteletes para a perfuração e pequenas LHDs ou rastelos para a limpeza.

A perfuração é normalmente feita por carretas de perfuração tipo jumbo ou carretas tipo wagon drill, eletro-hidráulicas ou pneumáticas ou de marteletes pneumáticos. Em geral são utilizados furos com diâmetros que variam de 40mm a 45mm (marteletes) ou 45mm a 64mm (jumbos e wagon drill).

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O carregamento do minério pode ser feito com carregadeiras rebaixadas tipo LHD, cuja capacidade varia desde pequenas unidades com capacidade de até 0.4m³³, usualmente elétricas, até unidades com até 3m³, raramente maiores.

O transporte pode ser feito por caminhões ou trens com vagões de pequeno porte, tal como se utiliza para o recalque.

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Exemplo de Método é empregado no Brasil em algumas minas metálicas:

− Cuiabá, ouro, da Anglogold, em Sabará, Minas Gerais, onde se utiliza enchimento mecânico;

− São Bento, ouro, da Eldorado, em Santa Bárbara, Minas Gerais, com enchimento por backfill;

− Maior parte da mina de Crixás, ouro, da Anglogold/TVX-Normandy, em Crixás, Goiás, onde se faz o enchimento com areia.

São todas minas mecanizadas. Os sistemas semi-mecanizados caíram em desuso no Brasil em meados da década de 1980.

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Método Mecânico

Método Hidráulico:Backfill

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1.0 Métodos com Suporte das Encaixantes

Equipamentos: Jumbo

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Equipamentos: Carregadeira LHD e Caminhão

1.0 Métodos com Suporte das Encaixantes

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Bibliografia:1)Maia, Joaquim- Apostila de desenvolvimento2)Young, George J. – Elementos de Mineria3)Cumins, Arthur B. Given, IvanA.- Mining Engineering Handbook (SME)4)Borisov,S., Klokov, M e Gornovoi, B – Labores Mineras5)Valente,Jorge M.G. P. –Artigo na revista da Escola de Minas, N. 03 de abril /1982.6)Peele, Robert- Mining Engineer’s Handbook7)Companhia Vale do Rio Doce- Programa MBA de Mineração – Modulo Lavra Minas Subterrâneas