Apresentação2

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O BRINCAR NO AMBIENTE ESCOLAR

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O brincar na escola- atividades lúdicas e um pouco de teoria.

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O BRINCAR NO

AMBIENTE

ESCOLAR

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Objetivos:

Esta sequência didática tem como objetivo a

ampliação do repertório de brincadeiras do grupo e a

possibilidade de criar diferentes situações de

aprendizagem nas quais as crianças possam se

divertir, brincar, falar, representar e reapresentar as

diferentes brincadeiras.

- Compartilhar informações sobre as brincadeiras;

- Participar de situações significativas nas quais as

crianças possam agir e falar sobre um tema comum

de maneira mais estruturada;

- Conhecer as regras de algumas brincadeiras.

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Material necessário:

Para as brincadeiras: bolas, bambolês,

cordas, pedaços de madeira, sucatas,

tecidos... Para o registro: máquina

fotográfica, papéis e canetinhas.

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Desenvolvimento das atividades:

1. Elencar as brincadeiras que serão

apresentadas e registradas

Fazer um levantamento das possíveis

brincadeiras a serem apresentadas ao grupo,

Garantindo tanto o contato com os jogos e

brincadeiras que já fazem parte do repertório do

grupo, como a apresentação de novas

propostas. Exemplo de brincadeiras: Chuva de

bolinha, corre-cotia, elefantinho colorido...

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2. Definir quantas vezes na semana o projeto

será trabalhado

Definir quais momentos da rotina da

sequência didática serão trabalhados, distinguindo

momentos de conversa, momentos de

brincadeiras, momentos de registro. Isto é, pode-

se primeiro propor a brincadeira e depois (até

mesmo num outro dia) organizar uma roda de

conversa sobre a brincadeira realizada. Podem-se

apresentar imagens (filmes e gravações) de outras

turmas brincando e depois propor para as crianças

brincarem.

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3- Apresentação da sequência didática às

crianças

É importante para este primeiro contato planejar a

maneira como a sequência didática será comunicada. Uma

roda de conversa com perguntas e respostas pode ser

insuficiente. É importante usar diferentes recursos para

chamar a atenção das crianças, como por exemplo, levar

imagens de jogos e brincadeiras, crianças jogando e

materiais (bolas, cordas...) e formular perguntas como num

jogo de adivinha para que as crianças falem sobre os jogos

que já conhecem. Como as crianças ainda são muito

pequenas, deve-se evitar muita “falação”, por isso devem-se

planejar adivinhas e o uso de imagens para garantir uma

melhor participação e envolvimento por parte delas.

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4. Instituir rituais para as atividades que

envolvem a sequência didática

Criar rituais que dêem indícios às

crianças sobre o assunto que irão tratar nas

atividades de modo que se vinculem ao tema

da sequência. Ex. confeccionar uma caixa

com imagens de jogos e brincadeiras e levá-

la para todas as situações relacionadas à

sequência; propor um “grito de guerra” que

anteceda os jogos, entre outras

possibilidades.

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5. Definir como será feito o registro da sequência e

a confecção do livro de regras.

Propor para as crianças a elaboração de um

livro com as regras dos jogos e brincadeiras

compartilhados pelo grupo. Definir como o livro será

elaborado e como será a participação das crianças em

sua elaboração, levando em consideração que

algumas crianças são muito pequenas para explicar

de forma clara as regras das brincadeiras. Garantir o

registro gráfico das crianças, mesmo sabendo que os

traçados das crianças desta faixa etária são

rudimentares.

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6. Oferecer aos pais a

oportunidade de ensinarem uma

brincadeira à turma

Apresentar o tema da

sequência didática aos pais e deixar

em aberto a possibilidade de

participação caso queiram ensinar

uma brincadeira.

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Introdução: o brincar e a

criança

"O brincar é uma

necessidade básica e um

direito de todos. O brincar é

uma experiência humana,

rica e complexa."

(ALMEIDA, M. T. P, 2000)

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Brincar é parte integrante da vida social

e é um processo interpretativo com uma

textura complexa, onde fazer realidade

requer negociações do significado,

conduzidas pelo corpo e pela

linguagem. (FERREIRA, 2004, p. 84)

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Se a liberdade caracteriza as aprendizagens

efetuadas na brincadeira, ela produz também a

incertitude quanto aos resultados. De onde a

impossibilidade de assentar de forma precisa

as aprendizagens na brincadeira. Este é o

paradoxo da brincadeira, espaço de

aprendizagem fabuloso e incerto (BROUGÉRE,

1989, p. 36).

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PONTOS NECESSÁRIOS PARA O

APARECIMENTO DA BRINCADEIRA:

que a rotina contemple períodos

“razoavelmente” longos entre as

propostas “dirigidas” para que as

crianças se sintam à vontade para

brincar;

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que existam materiais variados,

organizados de maneira clara e

acessível às crianças;

que a sala onde as crianças passam a

maior parte de seu tempo tenha uma

configuração visual e espacial que

facilite o desenvolvimento da

imaginação;

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que a brincadeira seja incorporada no currículo

como um todo;

que o adulto seja elemento integrante das

brincadeiras, ora como observador e

organizador, ora como personagem que

explicita ou questiona e enriquece o desenrolar

da trama, ora como elo de ligação entre as

crianças e objetos. Ele também deve ser o

elemento mediador entre as crianças e o

conhecimento.

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INTERAGIR, INTERPRETAR,

SIGNIFICAR ... PRODUZIR CULTURA

CULTURA SOCIETAL

CULTURA INFANTIL

Brincadeira – traço

fundamental das culturas

infantis

Interação – produção e

partilha com os pares

Linguagem – aquisição e

desenvolvimento social

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Avaliação:

Devem-se criar pautas de

observação para as situações de

conversas, para as brincadeiras e para os

momentos de registro do projeto. A

Avaliação deve ocorrer ao longo de toda

a sequência didática, levando em

consideração tanto a participação das

crianças, como a adequação das

propostas levadas a elas.

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BRINCAR COM CRIANÇA NÃO É PERDER TEMPO,

É GANHÁ-LO ;

SE É TRISTE VER MENINOS SEM ESCOLA,

MAIS TRISTE AINDA É VÊ-LOS

SENTADOS ENFILEIRADOS,

EM SALAS SEM AR,

COM EXERCÍCIOS ESTÉREIS,

SEM VALOR PARA A FORMAÇÃO

DO HOMEM. (DRUMMOND)