APRESENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO EXTERNA · Tabela 2 - Distribuição do pessoal não docente por...

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Melhorar o desempenho Promover o sucesso: Aprender mais Aprender melhor APRESENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO EXTERNA JANEIRO DE 2014

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Melhorar o desempenho

Promover o sucesso:

Aprender mais

Aprender melhor

APRESENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO EXTERNA

JANEIRO DE 2014

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 1/13

ÍNDICE DE SIGLAS

AE - Avaliação Externa

AEIM - Agrupamento de Escolas Ibn Mucana

CAF - Common Assessement Framework

CDC – Coordenador de Departamento Curricular

CDT – Coordenador Diretor de Turma

CEF – Cursos de Educação e Formação

CG - Conselho Geral

CP - Conselho Pedagógico

CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

CT/CD – Conselhos de Turma/ Conselhos de Docentes

DC-Departamento Curricular

DT – Diretor de Turma

EE – Pais/Encarregados de Educação

IGE – Inspeção Geral de Educação

IGEC – Inspeção Geral de Educação e Ciência

OSE – Observatório do Sucesso Educativo

PAA - Plano Anual de Atividades do Agrupamento

PAC -Planos de Ação Curriculares

PAM-Plano de Ação de Melhoria

PCA - Projeto Curricular de Agrupamento

PEA - Projeto Educativo do Agrupamento

PTT - Projeto Trabalho de Turma

RAA - Relatório de Autoavaliação

RI- Regulamento Interno

SPO - Serviço de Psicologia e Orientação Escolar

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 2/13

NOTA PRÉVIA

A elaboração do presente documento tem como objetivo fazer a apresentação do

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana no âmbito do 2º Ciclo da Avaliação Externa, coordenado pela

IGEC.

Para a sua elaboração foi mobilizada informação factual, de gestão e de tratamento de

dados, proveniente essencialmente de documentos estratégicos do AEIM, particularmente dos

orientadores/reguladores da sua autonomia: Projeto Educativo, Projeto Curricular, Regulamento

Interno, Plano Anual de Atividades e Relatório de Autoavaliação, nomeadamente o relatório de

diagnóstico organizacional resultante do processo de avaliação interna implementado pela

CAF(Common Assessement Framework) e, ainda, no relatório de avaliação externa da IGE (2007).

Incorporou-se, também, a análise e reflexão da realidade escolar do AEIM consubstanciada

em vários instrumentos de avaliação, nomeadamente nos relatórios de avaliação sistemática dos

diversos órgãos de gestão, estruturas de orientação educativa e intervenientes da comunidade

escolar.

Perseguindo as orientações definidas nos documentos de enquadramento emitidos pela

IGEC, o documento estruturou-se em três partes essenciais, correspondentes à

apresentação/reflexão da situação atual do AEIM nos três domínios em que incide o processo de AE

- Resultados, Prestação do Serviço Educativo, Liderança e Gestão. Por se considerar relevante para

a compreensão da ação desenvolvida por esta unidade orgânica, foi introduzido um primeiro ponto

de contextualização e um último, conclusivo da análise do trabalho aqui desenvolvido, elencando

os aspetos relevantes para uma interpretação dos pontos fortes, das áreas de melhoria, das

oportunidades e ameaças patentes no AEIM, os quais sustentam o desenho e posterior

implementação dos planos de melhoria.

Salienta-se que, apesar da interligação entre os vários domínios em análise, procurou-se

evitar a referência ao mesmo tipo de atividade, sabendo-se no entanto que algumas iniciativas

abrangem vários objetivos em simultâneo.

I. ANÁLISE DO CONTEXTO

1. As escolas que constituem o Agrupamento de Escolas Ibn Mucana situam-se, no concelho

de Cascais, nas freguesias do Estoril (Escola Básica Fausto Figueiredo e Escola Básica Raúl Lino

com Jardim de Infância) e de Alcabideche (Escola Básica Amoreira 2 com Jardim de Infância,

Escola Básica Fernando José dos Santos e Escola Básica 2/3 ciclos e Secundária Ibn Mucana).

A grande maioria da população estudantil do AEIM reside na freguesia de Alcabideche, uma

das seis unidades administrativas do concelho de Cascais, que se localiza a Norte deste concelho,

confrontando a Norte com a Serra de Sintra, a Oeste com o Oceano Atlântico, a Sul com a

freguesia do Estoril e a Este com a freguesia de São Domingos de Rana.

Face a um posicionamento geográfico tão abrangente e multifacetado, esta freguesia

apresenta um conjunto de fatores que a levam a constituir-se num cenário morfológico de alguma

ambivalência.

Neste contexto importa referir os seguintes aspetos:

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 3/13

É a maior freguesia do Concelho, em termos de área territorial (39,8 km²), registando, por

conseguinte, uma maior dispersão das suas localidades, bem com a menor densidade

populacional (1054 Hab./km², em 2011).

Em população residente, censos 2011, é a segunda freguesia mais populosa do Concelho, 42

160 habitantes, mais 6414 habitantes em relação os censos de 2001.

Alcabideche é uma freguesia caracterizada por intensos trânsitos, mais acentuados a partir

da construção da auto-estrada-A5, do hospital de Cascais e da criação de polos de “shopping” e

serviços, polarizadores de interesses, de espaços de sociabilidade e de criação de emprego.

É uma freguesia marcada pela multifuncionalidade, com o predomínio do Setor Terciário

(emprega 73,6% da população ativa), emergindo novos polos de atração, como sejam os serviços, o

armazenamento e ainda a distribuição, são as “Grandes Superfícies” da “Sociedade de Consumo”.

Ao nível concelhio da educação formal, censos 2011, a freguesia mantém a tendência de

apresentar médias baixas tendo uma taxa de 18,1% de analfabetismo, cerca de 21,3% dos

residentes tinha o 1º ciclo de escolaridade, 12% tinha o 2º ciclo de escolaridade, 16,7% tinha o 3º

ciclo de escolaridade, 15,4% tinha o nível secundário e apenas 13,9% da população residente tinha

níveis superiores de escolaridade. A taxa de desemprego no sentido lato é de 11,1%.

A este fraco nível de instrução associa-se a manutenção da fragilidade de equipamentos e

recursos de qualidade a diferentes níveis nomeadamente ambiental, desportivo, cultural,

educativo e de desenvolvimento social.

2 - DADOS GERAIS DO AEIM

Alunos 2154

Professores 167

Pessoal Não Docente 51

Turmas 86

Instalações

2 Jardins de Infância

4 Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico

Escola Sede (6 Pavilhões (A,B,C,D,E,F)), 7 Monoblocos, Pavilhão Multiusos, Refeitório, 2 Campos de Jogos, Balneários, Pavilhão Gimnodesportivo de Alcabideche (utilização)

RECURSOS FÍSICOS

Constituído em 1 de julho de 2010, através de um processo complexo de agregação do

Agrupamento de Escolas João de Deus, o Agrupamento encontra-se em fase de consolidação. Esta

nova realidade interagiu de uma forma substancial, quer com a Escola Sede, quer com as escolas

que lhe foram agregadas, provocando alterações quer ao nível dos espaços/instalações quer ao

nível da gestão do funcionamento.

Releva-se: ao nível do seu parque escolar/equipamentos o AEIM tem na Escola Sede o seu principal

constrangimento, com 25 anos de existência, necessita de requalificação urgente, nomeadamente

na ampliação da sua capacidade e na reestruturação de algumas infraestruturas, como o

refeitório. Referir, ainda, a necessidade de intervenção na Escola Básica Fausto Figueiredo.

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RECURSOS HUMANOS

O corpo docente é estável, colaborativo e empenhado. O pessoal não docente embora

cooperante é insuficiente tendo sofrido grande rotatividade nos últimos três anos.

Quadro de Escola

Q.Z.P Contratados Género

Média de Idade Total F M

Pré-escolar 1 3 4 51 4

1º Ciclo 24 5 2 30 1 45 31

2º Ciclo 22 2 17 7 56 24

3º Ciclo/E. Sec. 91 7 10 85 23 49 108

Total 138 15 14 136 31 50 167

Tabela 1 - Distribuição do pessoal docente por vínculo contratual/ Género/ Média de Idade

Técnicos superiores

Assistentes técnicos

Assistentes operacionais

Género Média de Idade Total

F M

Quadro escola 1 11 39 44 8 51 51

Pessoal da autarquia 5 5 37 5

Contrato a tempo parcial

8 8

36

8

Contrato (CEI) 1 1 46 1

Total 1 11 53 58 8 43 65

Tabela 2 - Distribuição do pessoal não docente por vínculo contratual/ Género/ Média de Idade

Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo E.Sec E.Prof E.Rec Total

Número de Turmas 4 22 13 22 17 5 3 86

Total de alunos 100 544 362 584 421 100 43 2154

Raparigas 44 262 156 282 217 28 989

Rapazes 66 282 206 302 204 72 43 1175

Alunos com NEE 1 24 34 39 14 112

Alunos Esc. A de ASE 127 68 126 44 18 383

Alunos Esc. B de ASE 110 76 102 59 12 359

Tabela 3 – Distribuição e caracterização dos discentes

Releva-se: os alunos com NEE identificados no AEIM são em número significativo-5%.As

famílias apresentam dificuldades económicas beneficiando de ASE 34,4% de alunos.

II. RESULTADOS

No primeiro ciclo de avaliação (2007) a Escola Secundária Ibn Mucana obteve neste

parâmetro a classificação de “BOM”.

Resultados Académicos

A análise dos resultados académicos que apresentamos tem como referência as metas

estratégicas definidas no PEA no que respeita a avaliação interna e a avaliação externa. Estas

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visam orientar a ação educativa, norteando a ação em sala de aula, desenvolvendo uma cultura de

avaliação permanente e de adequação dos processos de ensino-aprendizagem e de mobilização de

esforços e recursos para a sua consecução. Neste contexto implementou-se o OSE. Numa estratégia

de melhoria continuada a monitorização sistemática dos resultados assume um especial relevo na

ação dos atores escolares e dos órgãos de gestão do AEIM. Neste contexto salienta-se o tratamento

estatístico dos resultados e a produção e divulgação dos relatórios trimestrais do aproveitamento

escolar. Esta monitorização abrange os resultados internos e os resultados externos

contextualizados e, ainda, a qualidade do sucesso. Os resultados obtidos são analisados e

discutidos em sede de CP, com recomendações para a definição de estratégias específicas nas

reuniões de CD,CT e DC.

Analisando os resultados internos e externos obtidos numa lógica evolutiva (2010 a 2013),

contidos no OSE constata-se que apesar de todas as medidas implementadas, nomeadamente

através dos recursos alocados à promoção do sucesso nas disciplinas de Português e Matemática, os

valores dos indicadores não mostram qualquer melhoria, com exceção dos que respeitam o ensino

secundário. Releva-se contudo que a maioria está em linha com os valores projetados para as

metas do PEA. Relativamente ao abandono escolar/desistência traduziu-se em 5%, entre os alunos

matriculados e os alunos que foram avaliados no final do ano letivo 2012/2013, registando-se um

maior índice no ensino secundário, na sequência de anulações de matrículas de alunos que se auto

propuseram a exame. Verificou-se, também um número significativo de anulação de matrículas de

alunos que ingressaram noutros sistemas de ensino no estrangeiro. Apesar de não ser significativo o

abandono escolar, desenvolveram-se ações para a sua diminuição, nomeadamente: a diversificação

da oferta formativa, com a criação dos CEF e dos Cursos Profissionais e do trabalho direto com os

alunos em risco de abandono, com a colaboração do SPO.

Resultados Sociais

Desenvolver um ethos positivo, que reflita o compromisso do AEIM com realizações

educacionais elevadas, que promovam eficazmente o desenvolvimento académico, pessoal, moral,

social e cultural dos alunos preparando-os para a vida numa sociedade competitiva e global tem

sido um dos grandes desideratos deste Agrupamento. Neste contexto, a promoção das

competências sociais/emocionais e dos princípios da Educação têm assumido um papel relevante

na ação do AEIM tendo sido implementado, há um ano, o projeto indisciplina para resolução de

problemas de indisciplina envolvendo a Direção, a equipa de professores do projeto, passando

naturalmente pelo trabalho dos professores e dos Diretores de Turma, encarregados de educação,

recorrendo a outras valências multidisciplinares sempre que necessário. Regista-se uma melhoria

na diminuição dos incidentes disciplinares como pode ser observado OSE.

Neste campo de análise relevamos, também, o eixo do PEA – Escola em Rede, que

estabelece um conjunto de ligações institucionais com parceiros nacionais e internacionais, com os

quais se vêm desenvolvendo atividades em diferentes graus de envolvimento e formalização. Esta

cultura de parceria é um elemento distintivo da cultura institucional do AEIM. Procura-se, através

do estabelecimento de redes, ligações colaborativas e de decisão partilhada potenciar o sucesso

educativo do AEIM. Na área da solidariedade, pelo impacto e abrangência junto dos alunos e

famílias mais carenciadas do Agrupamento, releva-se os Projeto Rede em Movimento, o Projeto

Papel por Alimentos, este último da responsabilidade das Associações de Pais. Outros exemplos de

atuação específica nesta área com grande impacto na escolaridade dos alunos são: os protocolos

de parceria no âmbito dos estágios profissionais dos Cursos Profissionais; o Projeto

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Empreendedorismo – Inovar no Presente para Arriscar no Futuro; as atividades do Projeto da

Educação para a Saúde; as Sessões de discussão integradas no projeto do “Parlamento dos

Jovens”; os núcleos do Desporto Escolar e o Centro de Formação Desportiva de Surf; o projeto de

rádio e televisão TRIM e as parcerias bilaterais e multilaterais desenvolvidas no âmbito do Projeto

Comenius envolvendo alunos do 1º, 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Evidencia-se,

também, o impacto social deveras significativo, para o sucesso escolar dos alunos, das bibliotecas

escolares do AEIM, quer a nível da promoção da leitura, pela dinamização das obras de leitura

obrigatória quer ao nível do desenvolvimento das literacias. A comprová-lo refiram-se as três

bibliotecas integradas no programa nacional da Rede de Bibliotecas Escolares (da Escola Básica e

Secundária Ibn Mucana, 2002; da Escola Básica Amoreira 2, 2009, e a da Escola Básica Raul Lino,

2012 e, cumulativamente, uma Ludo biblioteca aberta à comunidade), as valências adicionais da

Ludoteca e Ludo biblioteca das já referidas Amoreira 2 e Raul Lino e as AEC, no caso da EB

Fernando José dos Santos, nas quais é vincada a parceria direta entre as entidades que

desenvolvem estas atividades, a biblioteca escolar e os professores.

Deste modo, em trabalho corporativo, é possível ter bibliotecas abertas à hora de almoço,

estarem integradas no projeto “Escola a Tempo Inteiro” e fazerem parte das atividades da hora de

“livre escolha”, envolver os encarregados de educação nas atividades que são (co)programadas,

envolver os chamados “alunos-bibliotecários”, privilegiando a formação para a cidadania, motivar

comunidades de leitores, quer de adultos quer de jovens, e desenvolver ateliês temáticos,

contínuos, sustentados, abertos à comunidade. As Bibliotecas têm tido os seus parceiros externos

valiosos, (co)potenciadores de aprendizagens formais e informais, com vínculos ininterruptos, os

quais estimulam o gosto pela leitura, pelo lúdico, pela interação e partilha entre gerações. Neste

âmbito tem-se evidenciado o trabalho colaborativo com as Associações de Pais e Encarregados de

Educação, a Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana, a Câmara Municipal de Cascais, os

Centros de Convívio de Alcabideche, no âmbito do “Projeto EscolarIDADES” (projeto entre seniores

e alunos, especialmente com os Centros de Alcabideche, Manique e Bicesse, promovendo a

cidadania, a valorização do outro, a preservação do património pessoal, local e cultural) e a Porto

Editora com propostas conjuntas de promoção de leitura de grande impacto social pelo

empréstimo de livros aos alunos. A divulgação, externa e interna, é um dos eixos para as

bibliotecas escolares uma vez que se constituem polos agregadores e mesmo faróis do melhor das

suas comunidades próximas e alargadas. A sistemática divulgação dos projetos e atividades pode

ser seguida e testemunhada na comunicação que o AEIM possui com o exterior: o portal do

agrupamento, as páginas de facebook e blogs das bibliotecas e os media exteriores ao

Agrupamento como o site da CMC, a Agenda Cultural e entrevistas em programas da RTP.

Segundo o relatório da CAF o grau de satisfação dos EE é muito positivo, existindo uma

predominância de pontos fortes relativamente às oportunidades de melhoria em todos os

estabelecimentos de ensino. No que respeita à valorização do sucesso dos alunos foram instituídos

em sede do RI os “Quadros de Valor e de Excelência” que se traduzem na atribuição de prémios a

alunos que ao longo do ano letivo se tenham distinguido nos seguintes domínios: Aproveitamento

Escolar – Prémio Ibn Mucana de Excelência e Envolvimento/ Participação em projetos ou atividades

sociais relevantes no âmbito da comunidade – Prémio Ibn Mucana de Valor. A publicitação dos

quadros de Excelência é trimestral. Na sessão solene da semana do Patrono são entregues aos

alunos os diplomas referentes aos referidos prémios. Refira-se, também, a celebração do Dia do

Diploma destinado aos alunos que concluem o 12º ano. Para além destas celebrações formais, há

uma prática e um discurso informal inscrito na cultura do AEIM de valorizar pela positiva o sucesso

dos alunos quer académico quer a nível social. A comunidade, e em particular os EE, têm

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 7/13

apreciado as ações desenvolvidas pelo AEIM, tendo marcado forte presença nas atividades para

que é convidada: ações de formação para pais, sessões de entrega dos prémios que acima se fez

referência; comemorações da Semana do Patrono, comemoração de dias festivos e outros eventos.

É de realçar neste contexto, que as atividades atrás referenciadas e abertas à comunidade são

também aproveitadas para valorizar o trabalho dos alunos, premiando o seu desempenho em

termos curriculares e nas atividades não curriculares, em cerimónias/momentos de grande

impacto. Desempenham especial papel as Associações de Pais, com tradição de grande dinamismo

e que são parceiras essenciais em muitos projetos, de modo particular os que se relacionam com

as atividades de apoio à família no pré-escolar e no 1º ciclo. Esta apropriação e gosto pela escola

manifesta-se na disponibilidade dos pais que se mobilizam para procurar e encontrar soluções para

o melhoramento das condições das instalações e dos equipamentos dos diferentes

estabelecimentos de ensino, desde a pintura e manutenção de salas e espaços lúdicos, à aquisição

de materiais e equipamentos.

Em síntese, pretende-se relevar junto da comunidade a importância destas atividades para

o desenvolvimento da formação pessoal, para os aspetos culturais, para o sentido estético e a

importância da arte, para além de valores como a solidariedade, o respeito pelo ambiente e a

cidadania ativa, transformando o AEIM num polo cultural no contexto social do território

educativo.

III. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

No primeiro ciclo de avaliação (2007) a Escola Secundária Ibn Mucana obteve neste

parâmetro a classificação de “BOM”.

Planeamento e Articulação

O planeamento da atividade curricular é da competência dos diferentes DC, de acordo com

as orientações/diretrizes do PEA e do PCA, transcritas nos Planos de Ação/PAA dos DC e regulada e

monitorizada pelo CP. Neste conteúdo, nos últimos três anos o AEIM, no âmbito da sua estratégia

de melhoria procurou estruturar-se melhor, discutindo e definindo um PCA e um PAA mais

orientadores em articulação com o PEA, sem no entanto coartar a capacidade de inovação e

criatividade dos docentes, particularmente em sede de planificação específica a curto e médio

prazo, no sentido de tornar o ensino mais personalizado, centrado no aluno, dentro das

condicionantes existentes (currículo nacional a cumprir, carga horária da disciplina, alunos por

turma). A articulação interdisciplinar faz-se nas diferentes estruturas de orientação educativa,

operacionalizando-se nomeadamente através da execução do PT e do PAA, das planificações do DC

e Áreas Disciplinares, operacionalizando-se, ainda através de alguns projetos do AEIM,

nomeadamente: Projeto Fénix, Projeto Comenius, Educação para a Saúde; Educação para a

Cidadania e Escola a Tempo Inteiro. Esta articulação entre os profissionais e as diferentes

estruturas de orientação educativa tem tido uma melhoria significativa, manifestando-se nos PT e

nos Planos de Ação do PAA.

A articulação vertical e horizontal do currículo, é realizada no sentido de potenciar a

continuidade e o efeito cumulativo das aprendizagens, numa lógica de sequencialidade

progressiva. A competência da articulação horizontal, entre as várias disciplinas, é atribuída ao

CT/CD, em sede de PT, surgindo aqui também a articulação das atividades de complemento e

enriquecimento curricular de forma a serem rentabilizados esforços, recursos e tempo. A

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AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 8/13

articulação vertical entre ciclos também tem vindo a ser aprofundada observando-se o que está

previsto no PCA. A articulação por ciclo de ensino e ano de escolaridade com os respetivos

conteúdos disciplinares operacionaliza-se através dos PAC da responsabilidade dos CD. A gestão do

currículo, para além de ter presente as caraterísticas dos discentes, procura também valorizar os

aspetos culturais da comunidade envolvente, expresso nas atividades do PAA. Numa perspetiva

organizacional foram criadas condições facilitadoras para o trabalho cooperativo dos docentes,

nomeadamente um tempo comum a todos os docentes que permite a realização de reuniões de

trabalho de âmbito pedagógico e/ou organizacional, bem como outras atividades de formação

consideradas úteis e pertinentes. Releva-se, também, no trabalho cooperativo o uso sistemático

das TIC. A avaliação dos alunos é exercida sobre o processo de aquisição e de desenvolvimento de

capacidades integradoras dos domínios do saber, saber-fazer, saber estar e ser entendidos como

um todo indissociável. Neste contexto no PCA estão plasmados os referenciais que orientaram a

elaboração dos critérios de avaliação.

Releva-se: a articulação curricular e extracurricular, vertical e horizontal, que é

assegurada a diferentes níveis: Macro–CP; Meso–DC; Micro–CT/CD, implica um forte compromisso

de articulação entre os profissionais, as estruturas de orientação educativa e os órgãos de

regulação da ação educativa.

Práticas de Ensino

O planeamento e a articulação acima referidos operacionalizam-se em atividades de

aprendizagem assentes em metodologias e em processos que conduzem a – aprender

mais/aprender melhor – observando os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos e a

interação/articulação/rentabilização dos recursos humanos e tecnológicos disponíveis. Neste

contexto, constantes no PCA, destacamos: as atividades de enriquecimento curricular (Espaço de

Permanência, Organização de Estudo, Salas de Estudo, Fórum de Dúvidas, Projeto Espaço Saúde,

Projeto do Empreendedorismo e Desporto Escolar), as medidas de promoção do sucesso escolar

(Projeto Fénix, Recuperação das aprendizagens, Apoio Pedagógico Acrescido e Práticas para a

Promoção do Sucesso Escolar dos alunos na disciplina de Ciências Físico Químicas, Projeto dos

Testes Intermédios),a ocupação Plena dos Tempos Escolares e os Projetos “Âncora” (Escola

Criativa, Escola a Tempo Inteiro e o Plano Nacional de Leitura e das Bibliotecas Escolares).Neste

âmbito releva-se, também, a valorização dos “Quadros de Valor e de Excelência”, distinguindo

publicamente os alunos com resultados de excelência, a dinamização de espetáculos com a

participação e, por vezes, coordenação dos alunos, sempre que possível em articulação direta com

o currículo, ou em atividades extracurriculares, atingindo alguns deles elevados níveis de

“performance”, nomeadamente o Clube de Teatro, o Clube de Dança e os Clubes de Música; o

desenvolvimento de projetos que incentivam os alunos à criatividade, à curiosidade científica, à

defesa do património, à cidadania e à dimensão europeia. O AEIM, tem uma especial preocupação

nas respostas educativas às crianças com NEE. Assim, salientamos as seguintes práticas de ensino:

apoio especializado – áreas curriculares específicas, reeducação da leitura e da escrita,

memorização, concentração e técnicas de estudo, atividades plásticas e motoras e, ainda, treino

de capacidades sociais, relacionais e de autonomia. A rentabilização quer dos recursos educativos

(espaços e equipamentos), quer do tempo dedicado às aprendizagens é muito positiva, sendo de

97,7% de aulas dadas. Os CDC têm desenvolvido uma atividade sistemática de acompanhamento e

supervisão, nomeadamente no que se refere à análise e implementação das decisões emanadas do

CP sobre aspetos pedagógicos e organizacionais, a transmissão de informações dadas e a

elaboração de propostas que exigem apresentação no referido Conselho. Os DC definiram,

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 9/13

planificaram, implementaram e avaliaram as atividades e projetos a desenvolver nos DC e nas

áreas disciplinares, privilegiando a troca de experiências e a cooperação entre os professores com

o objetivo de refletir sobre a prática com vista ao desenvolvimento e à promoção de mecanismos

de planeamento, articulação curricular e avaliação entre os docentes. Salienta-se a troca de

experiências e a cooperação entre os docentes que integram os DC através de frequentes contatos

pessoais e via correspondência eletrónica estabelecidos entre os CDC, os coordenadores das áreas

disciplinares e os professores dos DC. Refira-se, também, o trabalho sistemático de apoio,

monitorização e supervisão das CDT em regime de coaching e/ou tutoria a todos os diretores de

turma.

Releva-se: a qualidade das práticas de ensino manifesta-se numa grande dinâmica do AEIM

e forte envolvência dos diferentes atores no processo educativo.

Monitorização e Avaliação das Aprendizagens

É da competência do CP o acompanhamento global desta dinâmica e articulação, emitindo

orientações e diretrizes, cabendo aos DC e aos CT implementá-las. A monitorização da avaliação e

dos seus resultados, considerada da maior importância e já atrás referenciada, cabe também ao

CP, em articulação com a Direção, que assim verifica da conformidade da mais-valia da sua

implementação, determinando a sua continuidade ou a sua reformulação. Neste contexto

resultaram as linhas orientadoras para a implementação do processo de avaliação incluídas no

PCA, sendo de destacar: os critérios da avaliação e as linhas orientadoras de funcionamento dos

CT.

IV. LIDERANÇA E GESTÃO

No primeiro ciclo de avaliação (2007) a Escola Secundária Ibn Mucana obteve no

parâmetro “Organização e gestão escolar” a classificação de “BOM”, no parâmetro

“Liderança” a classificação de “MUITO BOM” e no parâmetro “Capacidade de autorregulação e

progresso do agrupamento” a classificação de “BOM”.

A constituição do AEIM em 2010 criou a oportunidade de participação de todos os atores

escolares na reflexão/discussão que esteve subjacente à elaboração dos documentos estruturantes

da ação do AEIM, apresentados sistematicamente nas reuniões de início de ano com os diferentes

elementos da comunidade, procurando o seu compromisso e envolvimento em torno dos mesmos

princípios e visão estratégica a saber:

a Visão: o AEIM projeta-se como um espaço de referência pela excelência do trabalho educacional,

assumindo-se como parceiro ativo na construção da igualdade de oportunidades de futuro para os

alunos e para comunidade onde se insere; a Missão: Construir uma resposta educativa à medida

das necessidades, expetativas e projetos dos alunos, pais e comunidade, “Promovendo

aprendizagens de qualidade, ao nível da excelência, que contribuam para o desenvolvimento, a

formação e a cultura dos alunos, de forma a tornarem-se confiantes e contribuírem de uma

forma harmoniosa e responsável para a melhoria da qualidade de vida na sociedade da

complexidade e da globalização”; os Valores :Éticos, Organizacionais, Profissionais e Culturais; o

Lema: “Melhorar o Desempenho/Promover o Sucesso: aprender mais-aprender melhor”, adotado

como fator potenciador da melhoria continuada da qualidade do serviço prestado em todas as

áreas e em todo o AIEM; o Logotipo, a Bandeira e o Hino(os dois primeiros criados a partir de

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 10/13

concurso aberto aos alunos),que constituem os símbolos identitários da política educativa do AEIM

e da sua organização e dinâmica; os princípios estruturantes do RI e logo da ação dos elementos da

comunidade educativa; a construção do Portefólio do AEIM inscrito num dos eixos do PEA. Neste

contexto a ação da Direção tem subjacente o desenvolvimento e concretização do disposto no PEA

do AEIM, nomeadamente no que concerne à Missão, à Visão, aos Valores, às prioridades de

desenvolvimento, bem como aos processos e procedimentos de gestão, que conciliam a eficácia

educacional com o desenvolvimento organizacional, através de uma abordagem participativa, na

unidade de propósitos e na consistência das práticas. Para a afirmação e concretização destes

princípios a Direção implementa processos participativos, estimulando a apresentação de novas

ideias/inovadoras (exemplo de boas práticas), procurando superar os constrangimentos,

apresentando soluções resultantes de uma avaliação permanente da organização escolar e dos

seus serviços, que, em articulação com todas as outras estruturas do AEIM, criem um clima

relacional e de trabalho profícuo, baseado na participação, na responsabilização e na consecução

de uma autêntica comunicação organizacional. São exemplos destas práticas: promover a

programação anual das reuniões (calendário e agenda), em articulação com o CP; a realização, no

início do ano letivo, de reuniões da Direção com os diferentes colaboradores do AEIM para a todos

envolver na concretização dos principais objetivos de cada ano; com os alunos que iniciaram o 2º e

o 3ºciclos e o Ensino Secundário; com os EE do pré-escolar, do 1º Ciclo e dos alunos que iniciam

novos ciclos de escolaridade. Releva-se e valoriza-se o desempenho dos cargos de gestão

intermédia que, em última instância, dispõem do poder real de melhorar os processos e os

procedimentos de ensinar e de aprender.

Gestão

A ação da Direção tem-se pautado pela assunção da responsabilidade por uma forte

orientação pedagógica; pela melhoria contínua da qualidade da educação ministrada; pela gestão

de expetativas elevadas; pela elevação dos padrões de desempenho; pela garantia da igualdade de

oportunidades para todos os alunos; pelo desenvolvimento de políticas e práticas pró-ativas e

eficazes; pela utilização dos recursos de forma eficiente e eficaz para atingir os fins e objetivos do

AEIM; pela criação de um ambiente produtivo e disciplinado de aprendizagem; pela gestão, pela

organização e administração corrente, e ainda, pela prestação de contas das práticas de gestão

perante os órgãos internos de gestão e as autoridades que superintendem na educação. Nessa

perspetiva destacam-se as seguintes atuações da Direção: prestação de contas ao CG, sobre a

dinâmica e a organização do AEIM e sobre a sua gestão orçamental; gestão dos recursos financeiros

dando cumprimento às prioridades estabelecidas pelo CG; gestão adequada das verbas da Ação

Social Escolar; reuniões de articulação com Associações de Pais, Câmara Municipal e com Juntas de

Freguesia, para implementação da componente de apoio à família do pré-escolar e do 1º ciclo;

estabelecimento de parcerias para a concretização do PEA; implementação de diversos projetos.

Releva-se, ainda, a ação desenvolvida pelos elementos da Direção plasmada nos relatórios da

avaliação final dos seus planos de ação. São exemplificativas: as ações de manutenção para a

melhoria das condições de trabalho, inclusive a nível da resolução/minimização de problemas

infraestruturais sérios; a gestão diária das assistentes operacionais; a gestão do crédito horário em

função da promoção do sucesso dos alunos; o reforço da utilização de ferramentas on-line para

facilitar a circulação de informação e a troca de experiências e de materiais; a implementação do

Programa Inovar na gestão de alunos; a implementação do plano de formação docente e não

docente, de acordo com os recursos do AEIM e do PEA; o funcionamento das AEC do 1º ciclo, com

prioridade na definição dos seus horários para a componente letiva; o processo de avaliação do

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 11/13

pessoal docente e não docente. Salienta-se, também, os critérios rigorosos de gestão, definidos

em sede de CP e consignados no PEA, no RI e no PCA concernentes à constituição de turmas, à

elaboração de horários, à distribuição de serviço, à estrutura a adotar nos PT; às atividades de

complemento e enriquecimento curricular; às atividades de animação e de apoio à família no

âmbito da educação pré-escolar, às atividades de enriquecimento curricular do 1ºciclo. No que

respeita a divulgação e disseminação das orientações e informações é utilizado como principal

instrumento o correio eletrónico, estando em fase de conclusão o processo de criação dos emails

institucionais para todos os colaboradores. Está, ainda, a ser reequacionada a implementação

generalizada da utilização da plataforma Moodle minimizando-se a circulação de papel. Prevalece,

no entanto e sempre que possível, o contato pessoal e daí praticar-se uma política de atendimento

de “porta aberta”. Como contato com o exterior exploram-se as potencialidades do Portal do

AIEM.

Autoavaliação e melhoria

Melhorar o Desempenho para Promover o Sucesso foi o lema que sempre norteou a ação da

ESIM e, posteriormente do AEIM. No sentido da sua consecução foi sendo progressivamente

perseguida e desenvolvida toda uma prática de reflexão interna, alicerçada num conjunto de

instrumentos para recolha, tratamento e análise da informação, designadamente a nível dos

resultados, que foram sucessivamente enriquecidos. Neste contexto, salientamos a produção dos

relatórios do aproveitamento escolar e dos relatórios de execução do PAA e dos Planos de Ação dos

elementos da Direção e de todas as Estruturas de Orientação Educativa, constituindo um sistema

de autorregulação interna, como forma de melhorar o planeamento e gestão das ações

desenvolvidas. Ao nível da avaliação institucional foi constituída a equipa de autoavaliação que

integra, atualmente representantes de todos os atores escolares. Em 2006/07 foi introduzido o

modelo CAF de autoavaliação, para dar resposta à necessidade sentida de alargar diagnósticos às

diferentes áreas de funcionamento da organização, envolvendo todos os atores educativos, sempre

com o fim último de melhorar a prestação do serviço educativo. Neste contexto foi lançada nesse

ano letivo a primeira inquirição à ESIM, tendo continuidade a intervalos de dois anos – 2008/09,

2010/11 e 2012/13, as duas últimas alargando o âmbito às escolas EB1 do 1ºCiclo/JI, do AEIM

entretanto constituído, e cujas realidades e vivências interessaram naturalmente conhecer. Todas

desencadearam a implementação de Planos de Melhoria, concebidos a partir das áreas

identificadas com pontuações mais baixas nos respetivos relatórios de diagnóstico organizacional,

elaborados pelo parceiro externo, e traduzidas em ações de melhoria selecionadas em função da

avaliação conjugada do seu impacto, da capacidade para a sua implementação e do grau de

satisfação que implicavam. A eficácia deste tipo de trabalho foi naturalmente evoluindo, não só

pela experiência acumulada pela Equipa de Autoavaliação, como também pela criação de

melhores condições para desenvolver as tarefas, principalmente através da afetação de horas aos

seus elementos para trabalho em equipa, antes inexistente e que condicionou fortemente os dois

primeiros Planos de Melhoria. Estes fatores associados ao aperfeiçoamento do modelo do Projeto

de Ações de Melhoria efetuado pelo parceiro externo, permitiram que com o último PAM se

iniciasse uma nova fase caraterizada por um progresso significativo de eficácia – maior relevância

das ações selecionadas face ao diagnóstico e maior impacto no planeamento, na organização e nas

práticas. Destacam-se dele o Projeto inDisciplina e o Observatório de Ensino e de Aprendizagem

sobre as práticas de sala de aula, com resultados positivos, como pode ser constatado nos

documentos em anexo. Dando continuidade ao processo de autoavaliação numa perspetiva de

permanente aperfeiçoamento, o mais recente processo de inquirição, 2012/13,cujo relatório de

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APRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO EXTERNA AEIM 2013/2014 12/13

diagnóstico organizacional se anexa, beneficiou da introdução de formação especializada para a

Equipa de Autoavaliação e da criação de um grupo de professores de reconhecida competência

com a função de validação do trabalho realizado. Neste contexto é previsível que o PAM

decorrente, em construção no momento em que este texto é elaborado, continue a melhorar a sua

eficácia. Interessa salientar os bons níveis de participação dos diferentes grupos de atores, com

tendência geral de sucessivo crescimento, exceto circunstancialmente em dois grupos da escola

sede na inquirição de 2010/11, que entretanto foi invertida. O processo de envolvimento da

comunidade acompanhou a evolução acima referida melhorando estratégias ao nível da

informação regular, a todos, sobre a evolução do trabalho e divulgação dos resultados, assentes

num Plano de Comunicação que foi pela primeira vez implementado.

V. CONCLUSÃO

A concluir esta análise apresentam-se os pontos fortes e as áreas de melhoria identificados

a partir dos relatórios de avaliação da ação desenvolvida face à concretização das metas do PEA e

do PAA, e que constituem uma importante base para a elaboração da proposta de adesão ao

Contrato de Autonomia a apresentar ao MEC, bem como, para a elaboração de Planos de Melhoria

em diversas áreas do AEIM.