ApresentaMódulo1_1Fundamentos

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Carlos Manuel Ferreira da Silva, Engenheiro Técnico Conteúdos : Introdução ao autómato Programável; Fundamentos e Programação com PLC; fundamentos e aplicabilidade, comando vs regulação, estructura de um automatismo, conceito de PLC, sinais analógico e digital, palavra binária, sistemas binário e decimal (conversão), estados lógicos, operações lógicas, circuitos lógicos e funções lógicas, saída opcional, terminologia de PC (bit, byte, código binário BCD, código ASCII), contactos N.A. e N.F., elementos lógicos (timer, contador…), sistemas octal e hexadecimal, operações binárias, complemento para dois de um número binário, registador de deslocamento, endereçamento (arrays), linguagens de programação, o que é um PLC e para que serve, controlo de processo, endereçamento de entradas e saídas no Simatic S7, estrutura do autómato, sensores, actuadores, informação e processamento do programa, a geração do programa, instruções básicas do PLC Simatic S7.

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Introdução à programação com PLC Siemens

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Conteúdos:Introdução ao autómato Programável; Fundamentos e Programação com PLC;

fundamentos e aplicabilidade, comando vs regulação, estructura de um automatismo,conceito de PLC, sinais analógico e digital, palavra binária, sistemas binário e decimal (conversão),

estados lógicos, operações lógicas, circuitos lógicos e funções lógicas, saída opcional,

terminologia de PC (bit, byte, código binário BCD, código ASCII),contactos N.A. e N.F., elementos lógicos (timer, contador…),

sistemas octal e hexadecimal,operações binárias, complemento para dois de um número binário,

registador de deslocamento, endereçamento (arrays), linguagens de programação,

o que é um PLC e para que serve, controlo de processo, endereçamento de entradas e saídas no Simatic S7,

estrutura do autómato, sensores, actuadores, informação e processamento do programa,

a geração do programa, instruções básicas do PLC Simatic S7.

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Fundamentos de Programação com PLCTerminologia de PCSistemas de Controle

FUNDAMENTOS; TERMINOLOGIAprogramação com PLC.

AutomatismoEsquema simplificado de funcionamento de um sistema de comando:

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Automatismo

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A automação é a tecnologia relacionada com a aplicação de sistemas mecânicos, eléctricos e electrónicos, apoiados em meios computacionais, na operação e controlo dos sistemas de produção; A automação de um processo de fabrico permite quemuitas tarefas de maior perigo imediato (ex.: prensagem, corte, etc. ), ou a médio ou longo prazo (ex.: a soldadura e a pintura com a consequente inalação de gazes), e as repetitivas, possam ser executadas com pouca ou mesmo nenhuma intervenção Humana.

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Automatismo

– ESTRUTURA DE UM AUTOMATISMOPodemos dividir um automatismo em três blocos:

» - EntradasNeste bloco encontram-se todos os dispositivos que

recebem informações do sistema a controlar. São em geral sensores, botoneiras, comutadores, fins de curso, etc.

» - SaídasNeste bloco temos todos os dispositivos actuadores e

sinalizadores. Podem ser motores, válvulas, lâmpadas, displays, etc..

» - LógicaNeste bloco encontra-se toda a lógica que vai permitir

actuar o bloco de saídas em função dos dados recebidos pelo bloco de entradas. É este bloco que define as características de funcionamento do automatismo. Pode ser constituído por relés, temporizadores, contadores, módulos electrónicos, lógica pneumática, electrónica programada, etc..

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Podemos ainda definir como parte de controlo, o conjunto dos blocos de entradas e de lógica.

O bloco de saídas será a parte operativa.

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Exemplo

Automatismo de portaNuma porta automática, o motor que acciona a abertura e fecho da mesma, constitui a parte operativa. O sensor de proximidade, os fins de curso, a chave de permissão e toda a lógica de exploração, constituem a parte de

controlo

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A realização de um automatismo, implica a execução de uma série de tarefas interdependentes.

A figura abaixo mostra a sequência de operações necessárias à implementação de um automatismo.

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Autómato programável ou Controlador Lógico Programável (PLC)exemplos de aplicação

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Em representação Grafcet -- Lógica dos Eventos:

Lógica das Sequências:

Lógica das Acções:

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O passo inicial acontece com a porta toda aberta ou toda fechada, mas não durante qualquer movimento desta.

O passo 3 é activado através de um pedido de fecho, resultando na porta ser movida até estar completamente fechada (a não ser que o dispositivo de segurança seja activado). Se este é activado, háuma transição para o passo 2.

O passo 2 é activado através de um pedido de abertura (ou uma transição do passo 3), resultando na porta ser movida até estar completamente aberta.

Finalmente, ocorre um retorno ao passo 1 quando a porta volta a estar completamente aberta ou fechada.

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Autómato programável

Autómato programável –é um aparelho electrónico digital que utiliza uma memória

programada para armazenar instruções e para implementar funções especificas tais como, operações lógicas, sequenciais, temporizadas e aritméticas para controlo de máquinas e processos.

O funcionamento de um autómato programável é determinado por um programa armazenado na sua memória.

Esse programa é uma sucessão de instruções que o autómato vai realizar e que pode ser escrito em várias linguagens

como a linguagem em diagrama de contactos e a linguagem em lista de instruções.

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Ciclo de programa de um autómato

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Vamos aplicar as linguagens de programação referidas anteriormente a umexemplo de um circuito eléctrico muito simples:

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Sinal analógico e sinal digital

Um exemplo de grandeza analógica é a variação da temperatura ambiente ao longo de um dia;

representamo-la através de um gráfico contínuo (tem uma infinidade de pontos);

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Se pretendermos representar as temperaturas de hora a hora, obtemos valores discretos;a grandeza analógica temperatura aparece convertida em uma grandeza digital (representada por um gráfico de valores discretos);

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As variáveis podem ser:

contínuas ( digitalização variáveis discretas)e

digitais do tipo binário em que apenas se pode distinguir um acontecimento entre dois, existindo dois estados diferenciados ( exige-se um grande número de variáveis porque têm baixa capacidade de representação de informação)

Representação da variação de uma grandeza:

Sinal analógico gráfico de valores contínuosSinal digital gráfico de valores discretos

Um sinal analógico pode ser convertido em um sinal digital e vice-versa (conversão A/D e conversão D/A).

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Conversão de um sinal analógico em um sinal digital

Efectua-se por amostragem do sinal analógico a intervalos de tempo iguais, e pela quantificação das amostras.

Como representar os valores na forma digital?por níveis e pelo seu equivalente binário

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Representação binária

Por exemplo o número decimal 226 pode ser representado no sistema binário pelo numero 11100010;

no sistema decimal (10 DÍGITOS) 22610 = 2 x 102 + 2 x 101

+ 6 x 100

pesos 2,1,0 (200 + 20 + 6)

no sistema binário (2 DÍGITOS)111000102 = 1 x 27 + 1 x 26 + 1 x 25 + 0 x 24 +

pesos 7,6,5,4,3,2,1,0 + 0 x 23 + 0 x 22 + 1 x 21 + 0 x 2 0 == 128 + 64 + 32 + 0 x 16 + 0 x 8 ++ 0 x 4 + 1 x 2 + 0 x 1 == 22610

do mesmo modo 1210 = 1 x 101 + 2 x 100 = 10 + 2e 11012 = 1 x 23 + 1 x 22 + 0 + 1 x 20 =

= 8 + 4 + 1 = 1310

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SistemasDECIMAL BINÁRIO

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Sistema decimal10 dígitosos pesos são potências de 10 (base 10)o peso indica a posição de cada dígito, da direita para a esquerda

53 = 50 + 3 = 5 x 101 + 5 x 100 = N10

um número pode ser representado por uma sequência de dígitosN = di......d3d2d1d0, d-1d-2d-3....d-k

| | | |MSD LSD MSD LSD

--------------- -------------parte inteira parte fraccionária

LSD = least significant digit, dígito menos significativoMSD = most significant digit, dígito mais significativo

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A contagem processa-se do seguinte modo

0 10 20 30 1 11 21 31 2 12 22 32 3 13 23 etc4 14 245 15 etc6 167 etc89 19 29 39 ........99

começamos com o 0 e quando esgotamos os dígitos, quando chegamos ao 9, recomeça-se colocando um segundo dígito àesquerda.

Sistema bináriotem dois dígitos, de 0 a 1os pesos são potências de 2 (base2)

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No sistema binário começa-se a contar a partir do 0 e depois do 1 acrescenta-se um novo bit à esquerda;

0 1 10

11 100 101 110111 1000

10011010etc

com n bits podemos contar de 0 até ao maior valor dado por2n-1 ;

o peso, da esquerda para a direita, do dígito imediatamente seguinte é metade do peso do dígito anterior;

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Conversão binário - decimal

Para convertermos um número binário no seu equivalente decimal multiplicamos cada bit pela potência de base 2 do seu peso;

ex:34 em binário será 100010;

de facto 25<34<26, e são então necessários 6 bits porque o número mais alto que se pode representar com 5 bits é 2n-1=25-1=31 dado que o peso maior usando 5 bits é 4 (24, sendo os pesos 0,1,2,3 e 4);

então 1000102=1x25 + 0+ 0 + 0 + 1x 21 + 0 == 32 + 2 = 3410

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REGRA

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Sinais digitais: contém informação binária“1” ou “0”

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Estados lógicos

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Operações lógicas

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Circuitos lógicos

Os circuitos cujos componentes interligados realizam operações análogas às que indicam os operadores lógicos chamam-se circuitos lógicos.

A implementação

destes circuitos faz-se com:contactorescontroladores lógicos programáveis (PLC, são os autómatos

programáveis)microprocessadores menos potentes (são microcontroladores

já com memória integrada).

O circuito lógico mais complexo é o microprocessador (os microchips, circuitos integrados, integram milhões de componentes).

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Exemplos de aplicação:

1- um sistema de detecção de incêndio com vários sensores (ENTRADAS) e uma campaínha para alarme (SAÌDA);

se qualquer uma das entradas for activada, a saída é accionada;a campaínha toca se pelo menos uma das entradas fôr activada;

activado=verdadeiro V desactivado=falso F

sensor 1 sensor 2 sensor 3 ....... campaínha(entrada 1) (entrada 2) (entrada 3)..... (saída)

----------------------------------------------------------F F F FF F V VF V F V. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V V V V

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No sistema do exemplo anterior é implementada a operação lógica OU (inclusivo), a disjunção, em inglês OR, tal como acontece com a ligação de interruptores em paralelo.

2- Uma campaínha (SAÍDA) toca se o motorista ligar o motor do carro (ENTRADA 1) sem ter afivelado o cinto de segurança (ENTRADA 2);

consideraremos neste caso a saída sendo Verdadeira se a campaínha não estiver activada;

quando o êxito (procedimento correcto) acontece, a campaínha não toca, e a saída=V ;

se entrada 1=V e entrada 2 =V , saída=V(ligar motor) e (afivelar cinto)

todas as entradas têm de ser V (verdadeiras) para que a saída seja V;

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No exemplo seguinte verifica-se que existe uma saída opcional (pode tomar um valor Verdadeiro ou Falso, “1” ou “0”, neste caso só quando ambas as entradas são Falsas)

Neste último exemplo é implementada uma operação lógica E , a conjunção, em inglês AND, tal como acontece com a ligação de interruptores em série;

entrada 1 entrada 2 saída(ignição do motor) (afivelar cinto) (campaínha não

tocar)-------------------------------------------------------

F F X V F FV V V

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dois estados discretos

Os circuitos lógicos são capazes de assumirem dois estados diferentes, considerados verdadeiro ou falso, 1 ou 0;

chama-se-lhes estados binários, e representam dois estados de tensão eléctrica diversos, por exemplo 0 e +5 Volt;

é prático representar o nível de tensão 0 pelo símbolo 0, e o nível de tensão +5V pelo símbolo 1;

os símbolos 0 e 1 são dígitos (algarismos) binários;

Os números podem ser representados por combinações destes dígitos binários.

Representação decimal e binária:Sistema decimal 10 dígitos (0 a 9)Sistema binário 2 dígitos (0 e 1)

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Variável lógica

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Funções lógicas

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“NOT”a inversão em binário funciona como se fizéssemos 1 - A = X. Ou seja, 1 - 0 = 1 e 1 - 1 = 0.

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Circuito lógico combinatório

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BIT é a unidade de informação binária (0 ou 1)

BYTEé uma palavra binária de oito bitspor exemplo 10111011

1KByte são 1024 bytes (210)

Códigos digitaissão combinações de dígitos binários, representando números, letras e símbolos;são a linguagem dos computadores e outros equipamentos electrónicos digitais.

Código ASCII (American National Standard Code for InformationInterchange)

é um código alfanumérico standardizado, usando um conjunto de caracteres codificado, que é utilizado para troca de informações entre sistemas de processamento de dados, equipamentos de comunicações e outro equipamento associado.

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Códigos digitaissão combinações de dígitos binários que representam números, letras e símbolos;qualquer elemento discreto de informação pode ser representado por um código binário;Exemplo: Código BCD

O código binário é a base de vários sistemas de codificação de informação;

com 8 bits podem representar-se apenas 256 combinações o que éinadequado para a representação de números elevados; e o uso de um código binário de 8 bits inalterado, não permite a detecção de erros de transmissão;

ruído eléctrico erros na transmissão utilização de métodos de detecção de erros

Para o uso com números, o código binário foi modificado de modo a serem necessários apenas os 4 primeiros bits de peso menor;

surgiu o código BCD (binary-coded-decimal):

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O código BCD conta em binário de 0 até 9, e com 4 bits,

0000 0001 0010 0011 0100 0101 0111 1000 1001

não sendo válidas as restantes combinações;cada dígito decimal é representado com 4 bitsUsando um código de 8 bits, em BCD o número 10 é representado

por 0001 0000BCD----- -----1 0

A sequência do código BCD usa uma segunda palavra de 8 bits para representar cada sucessiva coluna decimal:

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o número decimal 4983 ficará assim representado por

00000100 00001001 00001000 00000011----------- ----------- ----------- -----------

4 9 8 3

O código ASCII é baseado na progressão binária em que os primeiros 3 bits especificam se os 4 bits seguintes representam um número, uma letra ou um caractere;

“A” = 100 0001 “a” = 110 0001

Uma extensão do código BCD é um código alfanumérico de 7 bits sendo acrescentados aos 4 bits do BCD 2 bits extra para representação de letras e pontuação, e um sétimo bit usado para providenciar paridade par, para detecção de erros.

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Circuitos lógicosCódigo BCD 7 segmentos

Display de 7 segmentosEm determinado instante t a amplitude de um sinal analógico vale 3V e este valor é codificado em BCD 7 segmentos de modo a ser visualizado no display formado por 7 leds;

os leds acendem quando as saídas Y0 a Y6 estão no nível baixo, 0;sendo um único display então só são válidas as combinações equivalentes aos

números decimais de 0 a 9 (em código binário natural, BCD);

D C B A Wn Y6 Y5 Y4 Y3 Y2 Y1 Y0-------------------------------------------------0 0 0 0 W0 1 0 0 0 0 0 00 0 0 1 W1 1 1 1 1 0 0 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 1 1 1 W15 1 1 1 1 1 1 1

Reproduzindo o quadro acima para um valor amostrado no instante t:0 0 1 1 W3 0 1 1 0 0 0 0

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Nos computadores digitais, os números são representados de forma binária, já que,de uma forma geral, uma acção pode ter apenas dois estados diferentes:Ligado/desligado - 0/1 - sim/não - aceso/apagado, etc.,.

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PARA RELEMBRAR

1 - Converta o número binário 100010 , no seu equivalente decimal.2 - Indique as funções que são executadas nos dois circuitos seguintes:

3 - Complete a tabela seguinte:

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Contactos NORMALMENTE ABERTOSNORMALMENTE FECHADOSTomemos o exemplo dos fins de curso ou dos relés:

.

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N.O. (N.A.)N.C. (N.F.)

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Contacto activo a “1” – lógica positivaContacto activo a “0” – lógica negativa

Nos autómatos programáveis é frequente o uso da tensão DC 24V como tensão de controle (fornecida pela fonte de alimentação).

Ao nível de 24V aplicado numa entrada quando o actuador respectivo muda de estado, corresponde o estado “1” (alto, high) para esta entrada. Assim a 0V corresponde o valor lógico “0” (baixo, low).

Mas temos de considerar se o switch ( contacto) actuador é N.A. ou N.F..Um contacto N.A. é activo a “1”, e fornece um sinal lógico “1” quando é operado.

Nos sistemas de controle em malha fechada, os sensores são geralmente activos a “1”. Mas uma aplicação típica para um actuador (ou transmissor do sinal) activo a “0”, é o botão de emergência. Um botão de emergência está sempre “ON” (flui corrente eléctrica através dele) no estado não actuado (estado “1”neste caso), e fornece o sinal com valor “1” lógico à entrada onde estiver conectado.

Se a operação de um botão de emergência implementar uma certa reacção (por exemplo todas as válvulas fecharem), então esta operação tem de ser desencadeada com um sinal “0”.

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Exemplocilindro pneumático comandado por electro-válvula

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Exemplointerruptor “desliga”(e a saída “relé_1” como um bit de um registo de memória do PLC)

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Sistema octal

tem oito dígitos, de 0 a 7os pesos são potências de 8 (base8);

A contagem no sistema octal faz-se do seguinte modo:

0 10 20 30 .......... 70 100 200 ..... 1000 etc1 11 21 31 71 101 etc2 12 22 32 etc3 13 23 etc4 14 etc5 15

6 16 767 17 27 37 47 .... 77 107 207 ..... 1007

110 210 ...... 1010111 etc112etc

A base é 8 (= 23) e qualquer dos dígitos 0 a 7 do sistema octal é representado por três bits no sistema binário;

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Sistema hexadecimal

tem dezasseis dígitos, 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,A,B,C,D,E,Fos pesos são potências de 16 (base16);

A contagem no sistema hexadecimal faz-se do seguinte modo:0 10 20 30 ..........90 A0 B0 ........ F0 100 200 etc1 11 21 31 etc2 12 22 323 13 23 etc4 14 etc5 15 6 16 7 etc89 ABCDE 1EF 1F 2F 3F ........ 9F AF BF ...... FF 10F etc

11Fetc

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O sistema hexadecimal é então constituído por 16 símbolos;

como apenas existem 10 algarismos, os restantes símbolos deste sistema são as seis primeiras letras do alfabeto;as letras representam quantidades;

Cada um dos dígitos deste sistema pode ser representado por um número binário de 4 bits;os códigos utilizados nos sistemas digitais têm número de bits em geral múltiplo de 4 o que privilegia o uso do sistema hexadecimal na representação de números e códigos;

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A base é 16 (= 24) e qualquer dos dígitos 0 a F do sistema hexadecimal érepresentado por quatro bits no sistema binário:

hexadecimal binário0 00001 00012 00103 00114 01005 01016 01107 01118 10009 1001A 1010B 1011C 1100D 1101E 1110F 1111

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Adição binária

no sistema decimal quando uma coluna de números cresce para além do 9, que é o dígito mais alto, um “e vai um”, o carry, é transportado para a coluna seguinte enquanto que a primeira coluna retorna ao valor zero; resulta assim o número 10; se as duas primeiras colunas chegam ao 99, o carry é transportado da primeira coluna para a segunda e da segunda para a terceira resultando o número 100;

adição decimal11

999+ 1-------1000

no sistema binárioquando 1 é adicionado a uma coluna de um número binário, a primeira contagem muda a coluna de 0 para 1; quando mais um 1 é adicionado, um carry é adicionado à coluna seguinte; resulta o número binário 10; adicionando 1 ao 10 não aparece carry neste caso;

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1 11001 010 011

+ 1 + 1 + 1----------- -------- ---------

010 011 100

0 + 0 = 00 + 1 = 11 + 0 = 11 + 1 = 0 com transporte de 1 )

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Adição em BCD

os resultados superiores ao decimal 9 não são correctos;

o somador em BCD deveadicionar dois grupos de 4 bits codificados em BCDdetectar se a soma é superior a 1001 (910), e caso se verifique essa

situação deverá adicionar 0110 (610) ao valor obtido, e produzir um carrypara o próximo dígito decimal;

1ex: 24 0010 0100+ 17 + 0001 0111

------- --------------41 1011 não válida

0110 correcção--------------0100 1 0001

0100 0001 BCD = 4110

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outro exemplo em BCD 0111+ 0101----------

1100 não válido+ 0110---------

100100001 0010BCD = 1210

Representação de números na forma de complemento para dois:representação de números positivos e negativos

a subtração binária é executada através da operação soma;a fim de distinguir o sinal de um número,

usa-se o bit mais à esquerda (o MSB) como bit de sinal;normalmente o valor 1 indica sinal negativo, e o valor 0 indica sinal

positivo;

ex: 19 = 0 10011| ------- valor absoluto

bit de sinal

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Complemento para dois de um número binário

no sistema bináriocomplemento para 1 de 0 é 1complemento para 1 de 10 é 01; é o resto para 11 complemento para 1 de 010011 é 101100;

é o resto para 111111, isto é, para o número (2n+1-1);

o complemento para 1 de um número obtem-se complementando-se o mesmo, isto é trocam-se os 1s por 0s e vice-versa;

o complemento para 2 de um número de n bits é a diferença para o número de 2 n+1 (em binário, 1 seguido de 0s);obtém-se complementando-se o número e somando-lhe uma unidade, isto é,

complemento para 2 = (complemento para 1) +1

Representamos o número -19 sob a forma de complemento para 2, da seguinte forma:

sendo 19 = 0 10011 , o complemento para um de 010011 é101100; adicionando-lhe uma unidade obtemos 1 01101; -19 = 1 01101 (bit de sinal = 1).

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Multiplicação binária

procede-se do mesmo modo que com os números decimais

Mas a sua implementação faz-se com somadores e registadores de deslocamento (shift registers), de acordo com o seguinte algorítmo:

algorítmo de Booth

inicializa-se a zeros o produto parcialenquanto houver bits do multiplicador para analizar fazer:

se bit = 1 entãosomar multiplicando com produto

parcialshift (deslocamento) para a direita do produto parcial

senãoshift para a direita do produto parcial

fim do sefim do enquanto

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Registadores de deslocamento (shift registers)

O shift register é composto por uma série de latches;

latch é uma memória simples que retém os dados até o sistema provocar a mudança;

aceita simplesmente um input de valor high ou low e retém esse valor apresentando-o na saída.

Os latches são ligados de tal modo que vão aceitando bits sucessivos e retendo-os até um bit seguinte ser recebido;ex: operação circula para a esquerda

O shift register pode ser carregado com dados em paralelo, e estes serem apresentados (clocked) na saída série;ou receber uma palavra de bits em série e torná-los disponíveis nas saídas série ou paralelo;

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Array de bits e bytesendereçamento

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linguagens de programação

• STL � “Statement List” – lista de instruções;• LAD � “Ladder Diagram” – lógica de contactos;• CSF � ”Control System Flow-Chart” – blocos funcionais;• Grafcet � gráfico funcional de comando etapa transição.

• STL – lista de instruçõesObedece à norma Din 19239; Os nomes das operações lógicas, instruções,

variam de fabricante para fabricante de autómatos programados;• As operações lógicas são efectuadas em função dos valores lógicos das entradas, saídas, contadores, temporizadores, etc. Sendo atribuído o resultado a outra variável.

• LAD – lógica de contactosLinguagem gráfica;

• Verifica a passagem de corrente por diversos sensores com o objectivo de fazer actuar uma saída (actuador).

Contactos abertos e fechados

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e ainda….linguagem estruturada

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O que é um PLC e para que servePLC = programmable logic controler

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O PLC controla um processo em que os actuadores são ligados como saídas do autómato

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O PLC recebe a informação por meio de geradores de sinais que a ele ligados constituem as entradas do autómato

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O PLC comunica com as entradas e saídas (Input/Output) identificando-as pelo seu endereço

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Processamento do programa

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Estrutura do autómato

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Dito de uma forma simplista, os autómatos programáveis, são constituídos por um"cérebro", o CPU (Unidade Central de Processamento), por memória e por blocos deentradas e saídas, quer sejam do tipo digital quer do tipo analógico, que permitem aosistema receber informações provenientes da instalação (via sensores e/ouinstrumentação de medida e/ou redes de comunicação industriais) e também actuarsobre esta. São compactos, modulares, multifunções ou para arquitecturas deautomatismos complexas, funções especiais, entradas/saídas à distancia...

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As entradas e saídas constituem as ligações físicas do autómato com o exterior. Para nós, são simples terminais de ligação mas para o autómato, é um sistema que:Transforma um sinal eléctrico num estado lógico (0 ou 1) para as entradas.Transforma um estado lógico (0 ou 1) num sinal eléctrico para as saídas

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O bus serve para fazer a comunicação entre todas as partes no seu conjunto. É a ferramenta de diálogo interno do autómato.

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Uma word é a zona em memória que contêm um valor numérico. Ela é utilizada para reter uma duração de temporização, um valor de contagem...

A unidade central ou processador

A unidade central chamada também de processador constitui o cérebro do autómato.

É ela que:Lê os valores dos sensores.Executa o programa com os dados contidos na memória.Escreve as saídas ligadas aos accionadores.

A memóriado autómato pode conter dados ou um programa.

A memória do autómato contém o programa a executar mas também os dados utilizados por esse programa (valores de temporizadores, monoestáveis, contadores...).

É o local onde são armazenadas todas as informações contidas no autómato. Sem memória, um autómato não pode funcionar.

Pode ser de dois tipos: RAM ou ROM. A memória RAM pode ser escrita ou lida, a memória ROM só pode ser lida.

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Um bit é a zona em memória que pode ter dois valores: 0 ou 1.

A interface entrada/saída

A interface entrada/saída permite não só transferir para o autómato o estado dos sensores, mas também enviar as ordens para os accionadores, por exemplo os relés, os contactores...

A alimentação

Os autómatos podem ser alimentados a 24Vdc ou 230Vac. Quando são alimentados a 24Vdc a fonte e alimentação é externa. Quando a alimentação é de 230Vac são ligados directamente à rede eléctrica e têm uma fonte de alimentação interna

O módulo de comunicação

O autómato constitui o cérebro do automatismo, ele contém um programa que descreve as acções a efectuar. Esse programa realizado no computador, deve ser transferido para o autómato, é o trabalho deste módulo.Nalguns autómatos o módulo de comunicação é interno, ele só é visível pelo seu ligador.

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Regra geral, um autómato tem mais do que uma saída. Para que o número de terminais não seja exageradamente elevado, é frequente agruparem-se saídas, havendo para o efeito um terminal comum. Deve haver algum cuidado ao efectuar as ligações, pois deve assegurar-se que num mesmo comum não se juntem sinais incompatíveis.

Este tipo de saída é o mais frequentemente usado, por ser o mais versátil. Pode comutar correntes contínuas ou alternadas, de tensões muito diversas.

Saída por transístorEste tipo de saída usa um transístor que recebe na "base" o sinal lógico

proveniente do CPU; os terminais do "colector" e "emissor" são acessíveis do exterior, para ligação aos circuitos a controlar. Para que possa existir isolamento galvânico entre o CPU e os circuitos exteriores ao autómato, éfrequente usar (em vez de um vulgar transístor) um fototransístor.

Este tipo de saída é usada quando os sinais a controlar são de corrente contínua, baixa tensão, baixas correntes e de frequência elevada.

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Funcionamento do autómato

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Actuadores – promovem a mudança de estado da parte operativa, o quecorresponde a pôr em funcionamento determinados mecanismos.� Sensores – destina-se a captar informação da parte operativa, sobre a forma dumsinal com dois níveis para caso dos sensores lógicos.

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Sensores- São dispositivos que mudam de comportamento sob a acção de uma grandezafísica, podendo fornecer directamente ou indirectamente um sinal que indica estagrandeza.

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Sensores

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Informação

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Variáveis

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Elementos de memória monoestáveispor exemplo - relés(em que a variável de entrada é a excitação da bobina)- válvula 3/2(variável de entrada é o comando da linha de piloto)- circuitos integrados (têm conceito mais alargado)

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Elementos de memória bi-estáveismuitas vezes com entradas designadas por SET e RESETsão os relés com memóriapor exemplo os “flip-flops” (electrónica digital)

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Ciclo de programa

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O que é um programa?

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O que é a linguagem de programação?

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A linguagem lista de instruções

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A linguagem de contactos

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Um exemplo

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Operação OR

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operação negação

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Como gerar o programa

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Instruções básicas do Simatic S7-300

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Simbologia das instruções básicas

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Aconselha-se a leitura do livro “Automação Industrial”, de J. Norberto Pires, ETEP -edições técnicas e profissionais

BIBLIOGRAFIA:

• Manuais Siemens• Siemens Training Documents for the Company - Wide Automation Solution• Módulo de formação Circuitos Lógicos (Carlos Ferreira da Silva)• Automatismos e Autómatos (schneiderelectric e Lucínio Preza de Araújo)• Automação Naval (Lucínio Preza de Araújo)• Sebenta de Automação e Controlo (Eng.º Toni Dos Santos Alves – E.S.T. Abrantes 2003)• Módulo Automação (Carlos Ferreira da Silva), Curso Mecatrónica3 – IEFP• A Programação no SIMATIC STEP7 Micro/WIN (Bruno Marques – Escola Superior de

Tecnologia de Viseu, Instituto Politécnico de Viseu)

entre outros que serviram de fonte de inspiração ou como fonte de imagens.