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01-08-201102-05-2011
Apresentação de Resultados 1º Semestre de 2011
(Valores Não Auditados)
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
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02-05-2011
AGENDA
1º Semestre de 2011: Aspectos Mais Relevantes1
Resultados Consolidados do 1º Semestre de 20112
Actividade Doméstica e Internacional 3
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Solvabilidade, Liquidez e Principais Exposições Accionistas
Conclusão
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
INTRODUÇÃO
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Impacto da crise da dívida soberana na Zona Euro
A actividade do 1º semestre foi negativamente influenciada pelo aprofundamento da crise da dívida soberana da Zona Euro e em especial da Grécia, adicionado da crise política portuguesa, da substancial queda dos ratings da dívida soberana do nosso país que impactou nos ratings dos bancos e provocou o pedido de assistência financeira no início de Abril, levou a um agravamento adicional dos níveis de risco, obrigando à assumpção de compromissos pelo novo Governo eleito em 5 de Junho sobre reequilíbrios da economia e orçamentais com efeitos recessivos em 2011 e 2012.
Memorando de Política Económica e Financeira pelo Governo, CE/BCE/FMI
A assinatura do Memorando de Política Económica e Financeira pelo Governo, CE/BCE/FMI obriga a que os bancos portugueses elaborem um Plano de Médio Prazo para o período de 2011 a 2015, onde esteja explicitada a estratégia de desalavancagem do balanço, de reforço dos rácios de capital e de melhoria da liquidez. Nesse sentido, os grupos financeiros deverão apresentar:
• Rácio Crédito/Depósitos de 120% (em Dez,14); • Rácio de Financiamento Estável de 100% (em Dez,14); • Rácio de Core Tier I mínimo de 9% (em Dez,11) e de 10% (em Dez,12).
O Plano tem por referência indicadores económicos que apontam para uma evolução do PIB de -2,1% em 2011 e de -1,6% em 2012, e consequente agravamento substancial dos riscos e imparidades.
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ASPECTOS MAIS RELEVANTES
O resultado do primeiro semestre totalizou 156 M€ (-44,7%). Este resultado foi afectado pelo reforço considerável do provisionamento resultante da degradação dos riscos actuais e previsíveis decorrentes do agravamento da recessão económica.
1
O plano de deleverage iniciado, por antecipação, no 3º trimestre de 2010, prosseguiu durante o 1º semestre de 2011: o activo líquido diminuiu 3,5 mil M€, passando de 83,7 mil M€ (Dez,10) para 80,2 mil M€ (Jun,11). O rácio Crédito/Depósitos reduziu-se significativamente para 155% (Dez,10: 165%; Jun,10: 198%) tendo concorrido, por um lado, o programa de vendas de créditos internacionais e o expressivo crescimento nos depósitos, por outro.
2
3
Ganhos/perdas brutos não recorrentes:
• venda da participação no Bradesco (mais valia de 143,6M€);
• dividendo extraordinário PT (58,5M€);
• perdas associadas ao programa de deleverage (-53,8M€);
• reforço adicional das provisões para crédito (126M€). Adicionalmente, no 2º trimestre, procedeu-se a reforços de provisões para títulos de 55,8M€ e de 86,3M€ para activos diversos (imóveis por recuperação de crédito e outros activos).
Deste modo, os referidos ganhos não recorrentes não tiveram efeito no resultado devido àprudência colocada na política de provisionamento.
Os depósitos aumentaram 5,9 mil milhões de euros, face a Junho de 2010, o que representa um crescimento relativo de 22,6% e o maior aumento em valor absoluto entre os principais bancos privados portugueses.
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ASPECTOS MAIS RELEVANTES
A sinistralidade do crédito vencido há mais de 90 dias situou-se em 2,35% (Mar,11: 2,17%; Dez,10: 1,95%) tendo a cobertura por provisões aumentado para 163% (Mar,11: 159,4%; Dez,10: 173%).
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O reforço de provisões no semestre totalizou 469,7M€, ou seja, quase o dobro do reforço do 1ºsemestre de 2010 (238,8M€). A dotação de provisões para crédito foi de 305,4M€ (1º semestre 2010: 174,5M€) com reforço complementar de 126M€. A carga de provisionamento para crédito foi de 1,18% (0,69% excluindo o reforço adicional) fazendo elevar o saldo de provisões no balanço para quase 2mM€ (+17,9% face a Jun,10). O rácio provisões/crédito a clientes aumentou para 3,83% (Mar,11: 3,47%; Dez,10: 3,38%). Foram ainda realizados reforços de provisões para títulos no 1º semestre que atingiram 56,4M€ e para outros activos pelo valor de 107,9M€.
6
Os custos operativos, decorrente do programa de redução de custos em curso, tiveram uma significativa desaceleração ao passarem de um aumento de 8,6% do 1º trimestre para 3%. Excluindo as novas consolidações e o agravamento nos encargos sociais obrigatórios os custos operativos teriam registado uma redução de 3,8%.
5
O produto bancário comercial registou um crescimento de 1,0%, sustentado pela evolução da área internacional cujo produto bancário comercial aumentou 13,1% (doméstico:-5,1%); destaque para o desempenho e recuperação dos serviços bancários que cresceram 3,4% (1ºTrim,11: -1,1%) num contexto de forte redução da actividade.
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ASPECTOS MAIS RELEVANTES
Em 15 de Julho foram divulgados os resultados dos stress test realizados a instituições financeiras da União Europeia, sob a coordenação da EBA (European Banking Authority), em cooperação com Banco Central Europeu e o Banco de Portugal. A aplicação dos critérios ao Grupo BES resultaram num rácio Core Tier I, em 2012 no cenário adverso, de 6,2% não considerando qualquer medida e de 7,5% considerando o efeito de todas as medidas previstas e a concretizar até ao final de 2011.
10
Os rácios de capital a 30 de Junho eram de: Core Tier I de 8,2%, Tier I de 9,2% e o Rácio Totalde 11,5%.O Grupo BES irá prosseguir durante o 2º semestre de 2011 e o ano de 2012 um conjunto alargado de iniciativas que assegurem o cumprimento dos requisitos de capital estabelecidos pelo Banco de Portugal e pelo programa CE/BCE/FMI. A finalização do plano integrado de iniciativas a desenvolver está dependente da conclusão da análise que a Troika está a realizar ao sistema bancário português.
9
A concentração no 1º semestre de reembolsos de obrigações de médio e longo prazo anteriormente emitidas no valor de 4,3mM€ obrigou a um aumento dos recursos do BCE que, em Junho de 2011, totalizavam 8,3mM€. A pool de títulos elegíveis para o mercado de repototalizava 16,9mM€, dos quais 13,2mM€ eram elegíveis para operações junto do BCE.
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AGENDA
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Resultados Consolidados do 1º Semestre de 20112
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7(1) Act. Líq. + Activid. de Gestão de Activos + Outra Desint. Passiva + Créd. Securit.izado
1ºSem.2010 1ºSem.2011 Variação
Resultado Líquido milhões de euros 282,2 156,0 -44,7%
ROE % 9,6 4,5 -5.1p..p.
ROA % 0,68 0,38 -0.30p.p.
Activos Totais (1) milhões de euros 107 789 101 434 -5,9%
Activo milhões de euros 84 874 80 162 -5,6%
Crédito Clientes (bruto) milhões de euros 53 355 51 701 -3,1%
Recursos Totais de Clientes milhões de euros 55 847 56 132 0,5%
Cost / Income % 49,3 45,7 3.6p.p.
Cost / Income (sem mercados) % 60,2 61,3 1.1p.p.
Solvabilidade (Banco de Portugal) (2)
Rácio Core Tier I % 7,9 8,2% 0.3p.p.
Rácio Tier I % 8,4 9,2% 0.8p.p.
Rácio de Solvabilidade % 11,2 11,5% 0.3p.p.
Número total de balcões 820 810 -10
Rede doméstica 725 709 -16
Balcões 687 663 -24
Postos Avançados 38 46 8
PRINCIPAIS INDICADORES
(2) Val. Calcul. método IRB Foudation; Dados de Junho de 2011 são provisórios
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(milhões de euros) 1ºSem.2010 1ºSem.2011 Var.%
+ Resultado Financeiro 546,3 542,8 - 0,6
+ Serviços a Clientes 389,6 402,9 3,4
= Produto Bancário Comercial 935,9 945,7 1,0
+ Result. de Op. Financ. e Diversos 205,7 324,8 57,9
= Produto Bancário 1 141,6 1 270,5 11,3
- Custos Operativos 563,3 580,0 3,0
= Resultado Bruto 578,3 690,5 19,4
- Provisões Líquidas de Reposições 238,8 469,7 96,7
= Result. antes dos impostos 339,5 220,8 - 35,0
- Carga Tributária Imediata
Impostos Correntes 41,4 64,0 54,5
Contrib. Sobre o Sector Bancário - 15,2 -
41,4 79,2 91,3
- Impostos Diferidos -19,9 -70,4 …
= Resultados após Impostos 318,0 212,0 -33,3
- Interesses que não Controlam 35,8 56,0 56,3
= Resultado do Exercício 282,2 156,0 - 44,7
RESULTADOS CONSOLIDADOS
CARGA FISCAL
A introdução da contribuição sobre o
sector bancário traduziu-se num
custo adicional de 15,2 milhões de
euros (metade do valor total anual de
30,4 milhões de euros).
A carga fiscal (medida pela “Carga Tributária Imediata”) passou para 36% no final do 1º semestre
(Junho 2010: 12,2%)
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ACTIVIDADE DOMÉSTICA VS ACTIVIDADE INTERNACIONAL
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(milhões de euros) Actividade Doméstica Actividade Internacional
1ºSem2010
1ºSem2011
Var.% 1ºSem2010
1ºSem2011
Var.%
+ Resultado Financeiro 321,6 289,1 - 10,1 224,7 253,7 12,9
+ Serviços a Clientes 297,1 297,9 0,3 92,5 105,0 13,5
= Produto Bancário Comercial 618,7 587,0 - 5,1 317,2 358,7 13,1
+ Resul. de Op. Financeiras 188,1 313,9 66,9 17,6 10,9 - 37,9
= Produto Bancário 806,8 900,9 11,7 334,8 369,6 10,4
- Custos Operativos 434,1 420,1 - 3,2 129,2 159,9 23,7
= Resultado Bruto 372,7 480,8 29,0 205,6 209,7 2,0
- Provisões Líq. de Reposições 194,2 426,0 … 44,6 43,7 -2,0
= Result. antes dos impostos 178,5 54,8 - 69,3 161,0 166,0 3,1
- Carga Tributária Imediata
Impostos Correntes 28,9 49,3 70,3 12,5 14,7 17,9
Contrib. sobre o Sector Bancário - 15,2 … - - …
28,9 64,5 123,0 12,5 14,7 17,9
- Impostos Diferidos -33,3 -80,9 … 13,40 10,5 -21,7
= Result. após Impostos 182,9 71,2 -61,1 135,1 140,8 4,2
- Interesses que não Controlam -3,2 - 1,3 … 39,0 57,3 46,7
= Resultado do Exercício 186,1 72,5 - 61,0 96,1 83,5 - 13,1
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(margem financeira em pontos de base; valores acumulados)
RESULTADO FINANCEIRO
O resultado financeiro do 2º trimestre elevou-se a 271,5 M€, idêntico ao valor alcançado nos dois trimestres precedentes (4ºTrim,10: 271,4 M€; 1ºTrim,11: 271,3 M€).
Evolução Result. Financ. e Marg. Financ.
254 293 346 271 271 272
141151
165 161 156 155
0
50
100
150
200
250
300
350
1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11
75
95
115
135
155
175
195
Res. Financ. (Trim.) Margem Financ. (acum.)
271,5
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CUSTOS OPERATIVOS
(milhões de euros) 1ºSem.2010 1ºSem.2011 Var.%
Custos com Pessoal 298,9 312,3 4,5
Remunerações 224,4 227,9 1,5
Pensões, Seg. Social e Outros Encargos Sociais
74,5 84,4 13,3
Gastos Gerais Admin. 213,9 215,4 0,7
Amortizações 50,5 52,3 3,7
Total Consolidado 563,3 580,0 3,0
Total excluindo novas consolidaçõese o efeito dos encargos sociais
563,3 542,2 -3,8
Actividade Doméstica 434,1 420,1 -3,2
Actividade Internacional 129,2 159,9 23,7
Os custos operativos aumentaram 3% em forte desaceleração face ao crescimento verificado no 1ºtrimestre (+8,6%) como reflexo das medidas já implementadas. Excluindo as novas consolidações e o efeito da integração dos colaboradores na Segurança Social, os custos operativos registam uma diminuição de 3,8%.
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Eficiência
12
O Cost to Income teve uma evolução favorável passando para 45,7% (1º semestre de 2010: 49,3%) tendo beneficiado da contribuição das operações não recorrentes.
60,2 59,3 61,3
2T10 4T10 2T11
Evolução do Cost to Income(incluindo mercados) (%)
45,748,649,3
2T10 4T10 2T11
Evolução do Cost to Income(excluindo mercados) (%)
Até Jun.10 2010 Até Jun.11 Até Jun.10 2010 Até Jun.11
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AGENDA
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Actividade Doméstica e Internacional 3
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RECURSOS DE CLIENTES
(mil milhões de euros)
Decomposição dos Recursos de Clientes
(1) Inclui recursos associados às operações de titularização consolidadas e papel comercial
(milhões de euros) 1ºSem.2010 1ºSem.2011 Var.(%)
Depósitos 26 082 31 972 22,6
Obrig. e outrostít. colocados em clientes (1) 11 759 7 638 - 35,0
Recursos de Balanço 37 841 39 610 4,7
Recursos de Desintermed. 18 006 16 522 -8,2
Recursos Totais Clientes 55 847 56 132 0,5
… Doméstico 40 375 42 351 4,9
… Internacional 15 472 13 781 -10,9
22.6%
Em linha com a estratégia do Grupo para alcançar uma redução significativa no rácio Crédito/Depósitos, destaca-se o aumento de 5,9 mil milhões de euros nos depósitos de clientes, representando um crescimento de 22,6% face ao período homólogo.
Apresentação de Resultados1º Semestre de 2011
15
1 August 2011
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
260
Jan-08 Jun-08 Nov-08 Abr-09 Set-09 Fev-10 Jul-10 Dez-10 Mai-11150
160
170
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190
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210
220
230
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Jan. 2008 Jul. 2008 Jan. 2009 Jul. 2009 Jan. 2010 Jul. 2010 Jan. 2011
150
155
160
165
170
175
180
185
190
Jan-08May-08Sep-08 Jan-09May-09Sep-09 Jan-10May-10Sep-10 Jan-11May-11
Fontes: Reuters EcoWin Pro, Banco de Portugal, Comissão Europeia, INE; Central Bank of Greece.
Portugal Grécia
Ao contrário do que sucedeu na Grécia e na Irlanda, os depósitos em Portugal têm vindo a crescer
de forma expressiva atingindo em Abril um máximo histórico, reflectindo a confiança no sistemafinanceiro português.
Irlanda
mM €, Maio 2011 mM €, Maio 2011 mM €, Maio 2011
Evolução dos depósitos
DEPÓSITOS
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CRÉDITO CONCEDIDO TOTAL
O Crédito doméstico a empresas registou um crescimento trimestral de 322 M€ (+1,2%) o que contrasta com a evolução do crédito internacional que decresceu 7,5% (excluindo Angola e Brasil).
(milhões de euros)Jun.2010
Mar.2011
Jun.2011
Var.%Anual
Var%Trim.
Crédito a Particulares 14 533 14 333 14 292 -1,7 -0,3
Crédito à Habitação 11 739 11 650 11 646 -0,8 -
Outro Crédito a Particulares 2 794 2 683 2 646 - 5,3 -
Crédito a Empresas 38 822 37 319 37 409 -3,6 0,2
Doméstico 27 990 27 441 27 763 -0,8 1,2
Internacional 10 833 9 878 9 645 -11 -2,7
s/ Angola e Brasil 8 085 6 460 5 977 -26,1 -7,5
Total Crédito a Clientes 53 355 51 652 51 701 -3,1 0,1
Mercado Doméstico 41 682 40 966 41 241 -1,1 0,7
Mercado Internacional 11 673 10 686 10 460 -10,4 -2,1
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RÁCIOS DE TRANSFORMAÇÃO
O crescimento significativo dos depósitos e a redução do crédito levou a uma melhoria expressiva do rácio crédito/depósitos que passou de 198% (Jun,10) para 155%.
Evolução do rácio crédito/depósitos e evolução do crédito a empresas
PROCESSO DE DELEVERAGE
1. Iniciado no 2º semestre de 2010, muito antes do pedido de auxílio financeiro ter sido concretizado e em antecipação aos reequilíbrios que, inevitavelmente, iriam ser exigidos ao sistema financeiro português, o programa de deleverageconduziu a uma redução do activo do Grupo em -4,7mM€ no período de um ano (-3,5 mM€ no 1ºsemestre de 2011).
2. As vendas de créditos internacionais de projectfinance, leverage finance e structured tradefinance, no valor de 1,4 mM€ (1º semestre), totalizam 2,5 mM€ desde o início do programa de deleverage.
No actual contexto, em que todos os agentes devem promover uma redução do endividamento, realçamos a opção estratégica pela venda de créditos internacionais, o
que tem protegido o crédito às empresas portuguesas.
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ACTIVIDADE INTERNACIONAL
Resultado Líquido
O contributo do triângulo estratégico atingiu 63,1 M€, representativo de 75,6% do total internacional, e de um crescimento homólogo de 32%. Destaque para os resultados do BES Angola que atingiram 115,5 M€ (+50,4%).
(milhões de euros)
1ºSem.2010
1ºSem.2011
Peso no Total
Triângulo Estratégico(África*, Brasil e Espanha)
47,8 63,1 76%
Reino Unido 41,4 7,5
EUA 5,5 7,1
França/Luxemburgo 3,2 4,3
Outros -1,8 1,5
Total área internacional 96,1 83,5
% Consolidado 34,1% 53,5%
Triângulo Estratégico
1ºSem2010
1ºSem 2011
África(*) 29,3 42,9
Brasil 10,4 13,6
Espanha 8,1 6,6
Total 47,8 63,1
* Angola, Líbia, Cabo Verde e Moçambique
* Angola, Líbia, Cabo Verde e Moçambique
Apresentação de Resultados1º Semestre de 2011
Corretagem
� #1 em Portugal (11,8%)
� #4 em Espanha (6,8%)
� #12 na Polónia (2,5%)
� #23 no Brasil (1,6%)
19
BANCA DE INVESTIMENTOProduto Bancário Resultado LíquidoPeso da área
Internacional: 79%Peso da área Internacional: 162%
(Milhões de euros) (Milhões de euros)
1ºS2010 1ºS2011
128118
- 7,7%- 7,7%
1ºS2010 1ºS2011
32 5
- 83%- 83%
M&A� #1 em Portugal (nº e valor de
transacções anunciadas, Mergermarket e
Bloomberg)
� #2 no mercado ibérico de M&A, por nº de transacções anunciadas (Bloomberg)
� #2 no Brasil, por nº e valor de transacções concluídas (Mergermarket)
01-08-2011
• Brasil: assessoria financeira à holding Monteiro Aranha na venda de participações no montante total de US$ 140 milhões; emissão de diversas fianças a favor do BNDES como garantia de obrigações; participação como (i) Bookrunner na emissão de debentures daOuro Verde (R$ 165 milhões); (ii) Joint Bookrunner na emissão de notas promissórias daCRT (R$ 484 milhões); e (iii) Bookrunner na emissão de notas promissórias da Ejesa (R$ 91,5 millhões).
• Espanha: assessoria financeira ao grupo ContourGlobal na aquisição de uma central de ciclo combinado ao Grupo Gas Natural (operação pendente de aprovação do regulador). Bookrunner no IPO da Cátenon no Mercado Alternativo Bursátil (MAB).
• Polónia: participação como Joint Bookrunner da privatização de 12,1% do Banco BGZ (PLN 312 milhões ).
• África do Sul: Assessoria Financeira ao Governo Sul-africano na concessão das auto-estradas com portagens N1-N2 Winelands Toll Highway.
Os resultados consolidados foram negativamente afectados pela forte volatilidade dos mercados e pelo aumento da imparidade de
crédito em Portugal e Espanha.
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
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(milhões de euros) 1ºSem.2010 1ºSem.2011
Provisões para Crédito 174,5 305,4
Em % da Carteira de Crédito(anualizada)
65 p.b. 118 p.b.
Provisões para Títulos 32,3 56,4
Outras Provisões 32,0 107,9
Provisões Totais 238,8 469,7
PROVISÕES
Decomposição das Provisões
O reforço de provisões no semestre elevou-se a 469,7 milhões de euros, aproximadamente o dobro do registado no período homólogo do ano anterior, verba que corresponde a 68% do resultado bruto gerado no semestre (2010: 43%).
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
21(1) De acordo com a definição constante da Carta Circular nº 99/2003/DSB do Banco de Portugal
RÁCIOS DE QUALIDADE DOS ACTIVOS
Dez.10 Mar.11 Jun.11 Sistema*
Crédito Vencido/ Crédito a Clientes (bruto) 2,10% 2,38% 2,59%
Habitação 0,80% 0,84% 0,82% 1,6%
Crédito ao Consumo e Outros Fins 4,08% 4,46% 4,55% 8,5%
Empresas 2,36% 2,72% 3,00% 4,1%
Crédito vencido(>90 dias)/Créd. a Clientes (bruto) 1,95% 2,17% 2,35%
Crédito com Incumprimento/Créd. a Clientes (bruto) (1) 2,74% 2,99% 3,24%
Cobertura de Crédito Vencido 160,6% 145,4% 148,3%
Cobertura de Crédito Vencido (> 90 dias) 173,0% 159,4% 163,0%
Cobertura de crédito com Incumprimento (BdP) 123,5% 116,1% 118,4%
Provisões para Crédito / Crédito a Clientes 3,38% 3,47% 3,83%
Carga de Provisões para Crédito 67p.b. 63p.b. 118p.b.
Carga Líq. de Recup. de Créditos Abatidos ao Activo 63p.b. 58p.b. 112p.b.
* Fonte: BES e BdP Maio 2011
Os rácios de sinistralidade do Grupo comparam favoravelmente com o total nacional que aponta para uma sinistralidade de 4,1% nas empresas, 1,6% na habitação e 8,5% no outro crédito a particulares.
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
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PIB e Rácio de Sinistralidade (%)
RÁCIOS DE QUALIDADE DOS ACTIVOS
Rácios de Sinistralidade (%)
Rácios de Cobertura (%)
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Apresentação de Resultados1º Semestre de 2011
23
Portugal não viveu nenhuma bolha no mercado imobiliário. Entre 1998 e 2010, os respectivos preçosregistaram um crescimento muito moderado em termos reais, em claro contraste com outras economiasda Zona Euro.
O mercado imobiliário Português enfrentou a crise financeira global numa posição cíclica muito diferente das observadas noutras economias, como a Irlanda ou Espanha. O crescimento dos preços das habitações nos
últimos anos foi bastante moderado, reflectindo essencialmente a evolução dos fundamentos a nível macroeconómico. Neste contexto, o sistema financeiro português não enfrenta os efeitos do fim de uma bolha no mercado imobiliário. A falta de evidência de sobrevalorização das habitações mitiga necessariamente potenciais
expectativas de uma correcção acentuada dos preços.
Fontes: BCE, Bloomberg, ES Research. (1) Variação nominal acumulada dos preços menos a variação acumulada do IPC
Preços das habitações, Variação real acumulada 1998-2010 (%)1
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Índice de preços das habitaçõesVariação nominal, 1998 = 100
Espanha
Irlanda
Zona Euro
Portugal�
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MERCADO IMOBILIÁRIO E HABITAÇÃO
01-08-2011
Apresentação de Resultados1º Semestre de 2011
A chamada “bolha imobiliária” que afectou muitos países europeus, não afectou directamente Portugal como o demonstram as estatísticas.
MERCADO IMOBILIÁRIO E HABITAÇÃO
Fonte: Relatório da Colliers
� Desde 2003 que o Mercado residencial tem vindo a ajustar, com redução sustentada do número de fogos produzidos, do número de fogos licenciados, do número de transacções e dos preços reais unitários.
� O Mercado residencial português começou a ajustar em 2002/2003, muito antes de 2007, e aíencontra-se a principal razão para não se terem verificado fortes quedas nos preços e nas transações após 2008.
� Os níveis expectáveis de produção a partir de 2011 – abaixo de 30 000 fogos/ano e com tendência decrescente – são cerca de um terço da “procura natural”, podendo originar escassez de oferta nalgumas zonas .
24
01-08-2011
O comportamento do mercado residencial português está bem patente no gráfico seguinte:
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
25
AGENDA
1
2
3
4
5
Solvabilidade, Liquidez e Principais Exposições Accionistas
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
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(milhões de euros) Jun.2010 Jun.2011 (1)
Activos de Risco Equiv. 67 191 66 431
Fundos Próprios Totais 7 525 7 644
De base 5 668 6 127
Complementares e Ded. 1 857 1 517
Core Tier I 7,9% 8,2%
Tier I 8,4% 9,2%
Rácio de Solvabilidade 11,2% 11,5%(1) Dados provisórios
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE
Com as medidas de gestão implementadas até 30 de
Abril, o BES tem o melhor rácio de Core Tier I
considerando todas as medidas de mitigação.
Rácio Core Tier I c/ medidas mitigantes
previstas até 31 Dez 2011
6,2%6,5%7%
7,5%
Stress Tests 2011
Apresentação de Resultados1º Semestre de 2011
0%4T1114%
3T11
26%2T11 60%
1T11
01-08-2011
LIQUIDEZ
A concentração no 1º semestre de 86% dos reembolsos de obrigações de médio e longo prazo que se vencem em 2011, no valor total de 4,3mM€, obrigou a um aumento do recurso ao BCE, fixando-se o seu valor em Junho de 2011 em 8,3mM€. A pool de títulos elegíveis para o mercado de repostotalizava 16,9mM€, dos quais 13,2mM€ eram elegíveis para operações junto do BCE .
27
Vencimento de dívida de médio e longo prazo em 2011
0.0
0.6
1.1
2.6
1T11 2T11 3T11 4T11
Já reembolsado
(mil milhões de euros; Total 4,3 mil milhões de euros)
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
DIVIDA SOBERANA
3 310* milhões de euros*Dos quais 3 mil milhões de euros com maturidade inferior a 1 ano.
0 milhões de euros
0 milhões de euros
10 milhões de euros
Exposição à dívida pública dos países “periféricos”
28
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
2929
VALORIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS POSIÇÕES ACCIONISTAS
A valorização das principais exposições accionistas da carteira de “Activos disponíveis para venda” traduz perdas potenciais no montante de cerca de 162 milhões de euros.
Ganhos e Perdas Potenciais
Activos Dez.2010 Jun.2011
Banco Bradesco 170,2 -
EDP – Energias de Portugal -49,9 -20,1
Portugal Telecom -7,3 -146,8
B. Marocaine Com. Exterieur 7,3 5,2
120,3 -161,7
(milhões de euros)
Apresentação de Resultados1º Semestre de 2011
“Our negative outlook on Portugal’s banking system reflects the increasingly challenging operatingenvironment as well as the impact of the Portuguese sovereign’s weakened credit profile on Portugal’s banks. This pressure is most directly transmitted through the banks’ government-related exposures. Also contributing to our negative system outlook are the banks’ weakened liquidity positions and limited capital resources. These negative factors are partly mitigated by the profitable international activities of some Portuguese banks.”in Moody’s “Portugal Banking System Outlook”, de 28 de Julho.
Escalas de rating Rating de longo prazo da República Portuguesa e do BES
Moody’s S&P /Fitch DBRS Moody’s S&P Fitch DBRS
(…) (…) (…)
A3 A- A (low)
Baa1 BBB+ BBB (high)
Baa2 BBB BBB
Baa3 BBB- BBB (low)
Ba1 BB+ BB (high)
Ba2 BB BB
(…) (…) (…)
Fonte: S&P, Moody’s, DBRS, Fitch e Bloomberg; actualização 15 de Julho de 2011.
NegativeOutlook
Credit Watch Negative
NegativeOutlook
Inve
stm
ent G
rade
NegativeOutlook
Credit Watch Negative
RATINGS
30
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
31
AGENDA
1
2
3
4
5 Conclusão
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-2011
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CONCLUSÃO
Redução significativa no rácio Crédito/Depósitos para 155%, destacando-se o aumento de 5,9 mil milhões de euros nos depósitos de clientes, representando um crescimento de 22,6% face ao período homólogo e o valor absoluto mais alto entre os principais bancos privados a operar em Portugal.
Apesar do contexto económico negativo e do reforço substancial de provisões (469,7 milhões de euros), o Grupo Banco Espírito Santo registou resultados líquidos de 156 milhões de euros no primeiro semestre de 2011.
A actividade no exterior continuou a ser determinante na minimização dos efeitos da recessão económica doméstica, registando resultados de 83,5 milhões de euros correspondente a 53,5% do total (34,1% no primeiro semestre de 2010).
Não obstante o esforço de deleverage e o limite de 120% do rácio crédito/depósitos (até Dez. 2014), o Grupo BES conseguiu sustentar o crédito às empresas portuguesas, registando um aumento de 1,2% do primeiro para o segundo trimestre de 2011.
O programa de redução de custos em curso conduziu a uma diminuição dos custos operativos de 3,8% no semestre (excluindo as novas consolidações e o efeito da integração dos colaboradores na Segurança Social).
Apresentação de Resultados1º Semestre de 201101-08-201102-05-2011
Apresentação de Resultados 1º Semestre de 2011
(Valores Não Auditados)