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COLÔMBIA PORTA DE ENTRADA NA ALIANÇA DO PACÍFICO Seminário: “Colômbia – Um mercado de oportunidades” Vagos, 24 de Junho de 2014 JOSÉ MARQUES DA SILVA

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COLÔMBIAPORTA DE ENTRADA NA ALIANÇA DO PACÍFICO

Seminário: “Colômbia – Um mercado de oportunidades”Vagos, 24 de Junho de 2014

JOSÉ MARQUES DA SILVA

Mecanismo de articulação económica e política de cooperação e integração

impulsionado pelo Chile, Perú, Colômbia e México.

O QUE É?

QUAIS OS SEUS OBJETIVOS?

QUANDO FOI ESTABELECIDA?

• Processo de integração aberto e não exclusivo constituído por países com visão

comum de desenvolvimento e promoção do comércio livre;

• Dinamismo e promoção de negócios;

• Apport de vantagens competitivas para os negócios internacionais, especialmente

na região Ásia Pacífico (interesse também em África);

• Integração aprofundada de serviços, capitais, investimento e movimento de

pessoas (eliminação de 90% das tarifas alfandegárias no comércio de mercadorias e

os restantes 10% a ser eliminadas nos próximos 7 anos).

A Aliança do Pacífico estabeleceu-se em Abril de 2011 e foi constituída

formalmente a 6 de junho de 2012 com a subscrição do Acordo Marco.

ALIANÇA DO PACÍFICO: RADIOGRAFIA

Colômbia

Perú

Chile

México

Membros População

215

Economia

4,5%

México

Chile

Colômbia

Perú

Contrapeso ao Mercosul e

hegemonia brasileira na

América Latina

Projeção na Ásia Pacífico

Geopolítica

ALIANÇA DO PACÍFICO: RADIOGRAFIA

Taxa média de

crescimento em 2012.

economia mundial

c. 2000 biliões de

dólares de PIB

36% do PIB da América

Latina

milhões de habitantes

Estados membros

Estados observadores

Estados observadores

candidatos a membros

Chile

Colômbia

México

Perú

Costa Rica (em processo de

incorporação)

Austrália

Canadá

República Popular da

China

Coreia do Sul

Equador

Espanha

EUA

França

Guatemala

Honduras

Japão

Nova Zelândia

Portugal

Paraguai

Rep. Dominicana

Rep. de El Salvador

Turquia

Uruguai

Panamá

Guatemala

ALIANÇA DO PACÍFICO: RADIOGRAFIA

POSICIONAMENTO GEOPOLÍTICO MUITO IMPORTANTE NO SEIO DA AMÉRICA LATINA E ÁSIA PACÍFICO

CIMEIRA DATA LOCAL PRESENTES DECISÕES

1ª28 de abril

de 2011Lima, Perú

Membros

Observadores: Panamá

Declaração de

Lima

2ª4 de

dezembro

de 2011

Mérida,

México

Membros

Observadores: Panamá

Compromisso

de subscrição

de tratado

constitutivo da

Aliança do

Pacífico

5 de

março de

2012

Virtual

Membros

Observadores: Panamá e Costa

Rica

Aceitação da

Costa Rica

como

observadora

4ª6 de junho

de 2012

Antofagasta

, Chile

Membros

Observadores: Panamá, Costa

Rica, Canadá

Assinatura do

Acordo Marco

da Aliança do

Pacífico

5ªNovembro

de 2012

Cádiz

Espanha

Membros

Observadores: Panamá, Costa

Rica, Canadá, Espanha, Austrália,

Nova Zelândia, Uruguai

20 a 24 de

maio de

2013

Cali,

Colômbia

Membros

Observadores: Panamá, Costa

Rica, Canadá, Espanha, Austrália,

Nova Zelândia, Uruguai, Equadror,

El Salvador, França, Honduras,

Paraguai, Portugal e Rep.

Dominicana

1ª macro

ronda de

negócios da

Aliança do

Pacífico

ALIANÇA DO PACÍFICO: CIMEIRAS PRESIDENCIAIS

CRESCIMENTO ACELERADO DE INTERESSADOS E OBSERVADORES

ALIANÇA DO PACÍFICO - MERCOSUL

O processo de integração regional, na região, está cada vez

mais focado em dois grandes blocos: Mercosul e Aliança do

Pacífico;

Embora diplomaticamente não assumido, a integração regional tem

uma componente político-ideológica e a Aliança do Pacífico aparece

como um importante contrapeso ao MERCOSUL e à hegemonia do

Brasil no contexto da América Latina;

O presidente boliviano, Evo Morales, acusou mesmo a Aliança do

Pacífico de “ser uma conspiração orquestada por Washington para

dividir a América Latina”;

O comércio intra-regional na América central e do sul representa

apenas 27% do comércio total [UE = 63% Ásia = 52%]. Há espaço

para significativo fortalecimento do comércio intra-regional;

O crescimento médio da Aliança do Pacífico no período (2011-2012) foi

de (4,6%) mais de 2,5 x superior ao observado pelo Brasil (1,8%);

A captação de IDE da Aliança do Pacífico ultrapassou a do Brasil em

2012;

As exportações de mercadorias da Aliança do Pacífico para o resto do

mundo são mais do dobro das exportações do Brasil.

(Fonte: “Latin American geoeconomics: A continental divide”, The Economist,18.05.2013)

PORQUEÉ QUE AS EMPRESAS PORTUGUESAS, E EM PARTICULAR AS

DA REGIÃO DA MAIA DEVEM COLOCAR ESTA REGIÃO NO

RADAR DAS OPORTUNIDADES COMERCIAIS?

Exportação/IDE para países do

Pacífico via Colômbia e AP

PORQUE É QUE A COLÔMBIA É TÃO IMPORTANTE PARA PORTUGAL?

Os países da Aliança do Pacífico:

• 4,5% de crescimento médio anual nos últimos 3 anos mas necessitam de aprofundar a sua integração económica para sustentarem

esse crescimento;

• Esforço para alterar a imagem internacional, criando ambiente de negócios atrativo e promovendo incentivos ao Investimento Direto

Estrangeiro (IDE);

• Viram a sua classe média crescer 50% nos últimos 10 anos, representando agora 30% da população total ou 65 milhões de pessoas;

• Atingiu o auge de colocação das suas matérias primas no mercado internacional.

A IMPORTÂNCIA DA ALIANÇA DO PACÍFICO PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

ONDEESTÃO AS OPORTUNIDADES?

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES?

SETOR DO CONSUMO – MODA

• A América Latina vive um boom de consumo. A classe média aumentou 50% nos últimos 10

anos: um acréscimo de 80 milhões de novos consumidores.

• A Colômbia é um dos países que mais consome produtos de moda, entre os quais roupa e

calçado.

• O setor do calçado emprega mais de 40 000 trabalhadores, essencialmente nas áreas de

Bogotá, Cundinamarca, Valle e Norte de Santander.

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES?

SETOR DO CONSUMO – BEBIDAS E PRODUTOS

ALIMENTARES

• Os padrões de consumo na Colômbia alteraram-se significativamente. Ao contrário do

que se verificava há 10/15 anos, quando todo o vinho consumido era nacional,

atualmente já se importa vinho.

• O vinho e azeites europeus são considerados produtos gourmet, de elevada

qualidade, e muito apreciados pelo consumidor colombiano de classe média – média

alta.

CONSTRUÇÃO CIVIL & OBRAS PÚBLICAS

• A América Latina é a nova hot region do setor da construção civil e infraestruturas.

• A Colômbia é um dos países mais interessantes a nível de construção civil e infraestruturas, em

todo o mundo.

• O Governo colombiano pretende investir cerca de 83,6 mil milhões de USD em construção civil e

obras públicas nos próximos 5 anos!

• Ainda:

• Máquinas;

• Equipamentos;

• Materiais de Construção.

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES?

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES?

ENERGIA & AMBIENTE

• Setor com muito potencial de crescimento

• Oportunidades nas áreas de:

• Água e saneamento;

• Resíduos;

• Energias Renováveis;

• Ordenamento do território;

• Avaliação de impacte ambientais;

• Tecnologias Ambientais.

Crescimento económico e sociedade de consumo leva os países da Aliança do Pacífico a enfrentarem cada vez mais desafios a nível ambiental e

designadamente gestão de resíduos, tecnologias ambientais, saneamentos, entre outros.

Oportunidades para os setores económicos mais importantes de Braga na Colômbia

TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

• Boom tecnológico abre muitas oportunidades para empresas que desenvolvam apps e serviços de IT e os possam

fornecer aos países da América Latina, em concreto à Colômbia, onde este mercado cresce a taxas muito elevadas

e acima da média da região;

• Oportunidades para o fornecimento de serviços de telecomunicações e melhoria do serviço de infraestruturas;

• Oportunidades para empresas de IT portuguesa em regime de outsourcing.

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES?

ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES?

SAÚDE & TECNOLOGIAS DA SAÚDE

• O aumento do poder de compra e o fortalecimento da classe média têm levado estes países a apostar

progressivamente em cuidados de saúde privados.

• A Colômbia apresenta-se como um hub de distribuição logística de localização geográfica excecional

para as várias empresas do cluster da saúde (farmacêuticas, dispositivos e equipamentos médicos,

gases medicinais, etc.)

QUEMESTÁ NO TERRENO E QUEM

SERÃO OS PRÓXIMOS

PROTAGONISTAS?

QUEM VAI À FRENTE NA CORRIDA À AMÉRICA LATINA?

Exemplo de empresas que incorporaram a América Latina como região estratégica de internacionalização

QUEM ESTÁ NA REGIÃO

Tecnológica portuguesa de referência teve o seu

1º escritório internacional localizado na Colômbia,

logo seguido pela Argentina.

Colômbia poder-se-á tornar no centro operacional

da empresa para toda a América Latina.

Grupo que opera na construção, indústria e serviços,

aposta forte na Colômbia, especialmente nos setores de

construção social, edifícios e infraestruturas.

Presente em 3 países da Aliança do Pacífico:

México, Colômbia e Perú.

QUEM APOSTA NA AMÉRICA LATINA

A EFACEC já se encontra no Brasil, no Paraguai, Chile, Uruguai e

Argentina e está atenta ao mercado Colombiano.

Empresa especializada em soluções de Segurança e Domótica, GPS e

Comunicações Móveis, Iluminação LED e Eletrónica, com interesses

estratégicos na América Latina, nomeadamente na Colômbia.

A par do mercado africano onde possui representações físicas, a F3m, uma

referência no setor das TIC possui interesses na América Latina.

Empresa de engenharia, de referência, presente em vários países com

foco de crescimento na América Latina e sociedade de direito local na

Colômbia.

Exemplo de empresas que incorporaram a América Latina como região estratégica de internacionalização

COMOINVESTIR NA AMÉRICA

LATINA?

Estratégia de internacionalização concertada

• Dimensão e potencial de mercado exige estratégias de internacionalização concertadas;

• Objetivo: ganhar dimensão e capacidade comercial;

Internacionalização porta-aviões

• Efeito de arrastamento da internacionalização de empresas de grande dimensão;

Preparação prévia adequada

• Preparação adequada “em casa” evita insucesso e erros danosos;

Perspetiva regional

• Abordagem não limitada ao mercado de destino. Visão estratégica mais abrangente.

VISÃO