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Newton Mansur

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Região entregue a Constantino I pelo Imperador Teodósio I que fêz de Bizâncio a capital que seria chamada de Constantinopla.

É hoje distinguido da Roma Antiga na medida em que o império era orientado pela cultura grega, caracterizado por uma igreja cristã do Estado, e predominância da língua grega em contraste o latim.

O Império Romano dividido em 395, após a morte do imperador Teodósio I (379-395), que tornou-se completamente separado do Ocidente.

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O império existiu por mais de mil anos, a partir do século IV até 1453.

Sucessivas guerras civis no século XIV minaram ainda mais a força do já enfraquecido império, e mais dos territórios restantes foram perdidos nas Guerras bizantino-otomanas, que culminaram na queda de Constantinopla e na conquista dos territórios remanescentes pelo Império Otomano no século XV.

Império Bizantino no ano 650

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Série de migrações de vários povos entre os anos 300 a 800 a partir da Europa Central e que se estenderia a todo o continente.

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Invasão Árabe – 1º período

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Mapa da expansão dos califados árabes

Expansão até à morte de Maomé, 622-632

Expansão durante o Califado Rashidun, 632-661

Expansão durante o Califado Omíada, 661-750

A expansão islâmica (632–732), (em árabe فتح, Fatah, literalmente "abertura") também chamada de conquistas islâmicas ou conquistas árabes, começou logo após a morte do profeta Maomé.

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Na península Ibérica houve uma série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a partir de 711, quando tropas islâmicas oriundas do Norte de África, sob o comando do general Tárique, cruzaram o estreito de Gibraltar e venceram Rodrigo, o último rei dos Visigodos da Hispânia.

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Invasão Árabe – 1º período

Invasão Árabe – 2º período

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O emirado tornou-se independente, sob Abderramão I, em 756. Estabeleceu-se a capital em Córdoba. Posteriormente os emires tomaram o título de califas, ao ser fundado o Califado de Córdova, em 929;

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Invasão Árabe – 2º período

Invasão Árabe – 3º período

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Córdoba aboliu o califado, estabelecendo uma República. Com a desagregação do Califado, formaram-se por toda a Hispânia . Os cristãos apressaram o movimento da Reconquista.

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Invasão Árabe – 3º período

Carlos Magno

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Invasão Árabe – 3º período

Carlos Magno

Cruzadas

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As cruzadas começaram logo após o papa Urbano II, em 1095, ordenar os cristãos para lutarem contra os mulçumanos em Jerusalém. Os objetivos das Cruzadas eram variados, pois combinavam interesse religioso e econômico:

- Expulsar os mulçumanos de Jerusalém.

- Restituir o cristianismo nas terras bizantinas.

- Sofrer ou morrer em combate em nome da fé cristã, para assim salvar a alma.

- Obter terras para nobres europeus. Para incentivar os cristãos a lutarem, a igreja prometia benefícios materiais e espirituais, como o perdão de pecados, proteção sobre os familiares e bens materiais, entre outras coisas.

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O Império Romano do Ocidente, embora unido pela língua latina, ainda englobava um grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas de uma maneira incompleta pela cultura romana.

Debilitado pelas migrações e invasões de tribos bárbaras, pela desintegração política de Roma no século V e isolado do resto do mundo pela expansão do Islão no século VII, o Ocidente Europeu chegou a ser pouco mais que uma colcha de retalhos de populações rurais e povos semi-nômades.

A instabilidade política e o definhar da vida urbana golpearam duramente a vida cultural do continente.

A Igreja Católica, como única instituição que não se desintegrou nesse processo, manteve o que restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica.

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O homem das letras desses primeiros séculos era quase sempre um clérigo para quem o estudo dos conhecimentos naturais era uma pequena parte da escolaridade.

Esses estudiosos viviam numa atmosfera que dava prioridade à fé e geralmente tinham a mente mais voltada para a salvação das almas do que para o questionamento de detalhes da natureza.

O estudo da natureza era buscado mais por motivos práticos do que como uma investigação abstrata: a necessidade de cuidar dos doentes levou ao estudo da medicina e de textos antigos sobre remédios.

o desejo de determinar a hora correta para rezar levou os monges a estudar o movimento das estrelas, a necessidade de computar a data da páscoa os levou a estudar e ensinar os movimentos do Sol e da Lua e rudimentos da matemática.

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No final do século VIII, houve uma primeira tentativa de reerguimento da cultura ocidental.

Carlos Magno conseguira reunir grande parte da Europa sob seu domínio. Para unificar e fortalecer o seu império, decidiu executar uma reforma na educação.

O monge inglês Alcuíno elaborou um projeto de desenvolvimento escolar que buscou reviver o saber clássico estabelecendo os programas de estudo a partir das sete artes liberais:

O trivium, ou ensino literário (gramática, retórica e dialética)

O quadrivium, ou ensino científico (aritmética, geometria, astronomia e música).

A partir do ano 787, foram emanados decretos que recomendavam, em todo o império, a restauração de antigas escolas e a fundação de novas. Institucionalmente, essas novas escolas podiam ser monacais, sob a responsabilidade dos mosteiros; catedrais, junto à sede dos bispados; epalatinas, junto às cortes.

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Essas medidas teriam seus efeitos mais significativos apenas séculos mais tarde.

O ensino da dialética (ou lógica) foi fazendo renascer o interesse pela indagação especulativa; dessa semente surgiria a filosofia cristã da Escolástica (Pensamento crítico e o início de uma nova filosofia).

nos séculos XII e XIII, muitas das escolas que haviam sido estruturadas por Carlos Magno, especialmente as escolas catedrais, dão origem a universidades.

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Teólogo cristão em época bem anterior à difusão do cristianismo no Império, mostra em sua obra a relativa aceitação de algumas ideias cosmológicas clássicas.

Um trecho de sua obra ilustra mesmo certa coloração platônica: ``o Sol, a Lua e as ...estrelas ...movem-se de acordo com a determinação de Deus em movimentos circulares, em harmonia e dentro das fronteiras a eles designadas, sem delas se desviar ...''

Menciona em sua obra a hipótese da existência de habitantes nos antípodas da Terra (que supostamente seria esférica), para além da região equatorial.

São Clemente – Papa Clemente I -É o terceiro sucessor de Pedro, depois de Lino e Anacleto.

É atribuída a ele a carta aos Coríntios.

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Procurou aplicar a filosofia grega, que acreditava ser um presente divino à humanidade, em sua Exortação aos Gregos.

Sua cosmologia, no entanto, em nada lembra a dos gregos: Clemente concebe o universo com forma de um Tabernáculo (tenda), aludindo a tenda referida no Antigo Testamento, usada como templo.

O Sol a Lua e cada um dos planetas corresponderia a uma chama do simbólico candelabro com sete chamas, situado na extremidade de uma mesa que representaria a superfície da Terra.

O tecido do tabernáculo seria o céu.

Esta singular cosmologia, os símbolos passam a ter mais importância do que a coerência física dos fenômenos natureza. O ponto central são alegorias extraídas das escrituras, que passam na Idade Média a constituir a fonte básica do conhecimento.

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Teólogo católico da Alta Idade Média, afastou-se completamente das crenças cosmológicas greco-romanas.

Ridicularizou a idéia da redondeza da Terra e a hipótese de Clemente Romano da existência de habitantes nas antípodas do globo.

Para ilustrar o estilo de pensamento de Lactâncio, mencionamos que ele considerava absurdo que pudessem existir pessoas com os pés acima das cabeças, e lugares onde a chuva e a neve cairiam para cima.

Convém notar que este problema seria resolvido pela doutrina Aristotélica de que os corpos cairiam para o centro da Terra e do Universo.

Por outro lado, Lactâncio procurou conciliar os escritos herméticos (que eram considerados anteriores aos gregos, remontando à época dos antigo Egito), com a dominante doutrina cristã, considerando os autores de tais textos ``priscos teólogos'', teólogos primitivos, o que conferia credibilidade ao Corpus Hermeticum perante os leitores ocidentais subsequentes.

O modo de Lactâncio colocar este problema ilustra o afastamento da ciência clássica.

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Um dos teólogos da igreja Cristã Ortodoxa no concílio de Nicéia, escreveu extenso ensaio sobre os 6 dias da criação.

Seus textos revelam certa consciência do tamanho dos astros e do movimento da abóbada celeste, inclusive a ponto de aceitar que haveria no sul constelações para ele invisíveis.

Por outro lado, para ele, as águas superiores mencionadas no Gênesis seriam reais e teriam o papel de refrigerar os céus, impedindo a Terra de ser consumida pelo fogo celestial.

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A crença na interpretação literal das águas superiores do céu está, como em outros autores do período, presente na sua obra, que também escreveu sobre a criação do mundo.

No Primeiro Dia, ocorreu a Criação dos céus. Não os céus que vemos, mas outro superior a ele, feito de ``fogo puro'' (``como um anjo é um espírito sem corpo, assim o céu superior é um fogo sem matéria'').

Este fogo, por uma ação da providência divina, dirige-se para baixo (ao contrário do fogo ordinário). O céu de baixo, feito no segundo dia é de água cristalina, congelada. A luz do sol e da lua filtra-se pela camada de água e de gelo.

O universo tem a forma de uma tenda ou Tabernáculo, como em Clemente de Alexandria, pois: `` ...foi Ele ...quem estendeu o universo como uma cortina ...para que nós o habitássemos ...'' (cf. Isaías: 4, 22). A Terra, de acordo com Clemente, seria plana e o sol não passaria abaixo dela, mas pela região do Norte, atrás de montanhas, ``como que oculto por um muro''.

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Com ele a ciência ganhou prestígio no pensamento medieval

Importante expoente da teologia católica, um dos pais da Igreja, como foi conhecido.

Retirado em vida monástica, escreveu mais de uma centena de livros, e também tratados de teologia.

Teve modesta contribuição com respeito a novos conceitos científicos, mas, em sua obra De Civitate Dei (``A Cidade de Deus''), dignificou a ciência como algo essencialmente piedoso, na medida em que busca o conhecimento da perfeita e inteligente obra do Senhor.

Em sua obra Confissões, rejeitou a astrologia (que diminuía a importância do livre arbítrio), distinguindo-a, porém, da astronomia, que poderia permitir, em princípio, uma previsão teórica do futuro movimento dos astros.

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Como outros teólogos medievais, também acreditava na existência das águas acima dos céus, que refrigerariam os astros.

Tal água poderia estar em estado de vapor, mas sua existência não podia ser questionada. Eis uma frase de Agostinho a respeito dos conhecimentos ``pagãos'' que condensa sua atitude face ao conhecimento: ``qualquer conhecimento que o homem queira fora da sagrada Escritura, se for prejudicial, estará nela condenado; se for salutar, estará nela contido...''

A fé era, portanto, para Agostinho, colocada acima de todas as coisas, inclusive da ciência, cujo papel se limitaria ao de confirmar, de algum modo, o que já está nas Escrituras.

Os ensinamentos gregos foram rechaçados em grau maior ou menor por estes religiosos, mas nenhum deles propôs realmente um novo sistema coerente, que se direcionasse para predições quantitativas.

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O ducado de Veneza manteve mesmo na Idade Média um contato comercial razoavelmente constante com o Oriente, trazendo com isto traduções diretas do grego.

A Sicília, atravessando então um período de prosperidade, possibilitou uma absorção de textos originalmente disponíveis em árabe, latim e grego pela cultura européia medieval.

Também a cidade espanhola de Toledo foi por certo período local de convivência e de intercâmbio de três culturas, árabe, cristã e hebraica, produzindo inúmeras traduções de textos.

Essas traduções eram voltadas especialmente para a filosofia e ciências grega e helenística, elegendo autores como Aristóteles, Euclides, Arquimedes e Ptolomeu.

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As Ciências e Cultura Arábico-Islâmica foram transmitidas à Europa principalmente através da imigração dos Moçárabes para outros locais da Europa; através de contato comercial, e dos caminhos percorridos entre o Norte e o Sul da Europa, bem como entre o Oriente e o Ocidente; mediante as:

Através do domínio Muçulmano na Península Ibérica;

Visitas diplomáticas entre os reis Germanos e Franceses

através das traduções de livros e manuscritos; mediante os estudantes europeus que frequentavam as Universidades Muçulmanas em Espanha; e também através dos Judeus e dos Cruzados.

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Num artigo intitulado "A Introdução da Ciência Muçulmana na Lorraine no século X", de J. W. Thompson, o autor tenta demonstrar dois pontos.

1) - O percurso intelectual existente entre a Espanha e a Europa, além-Pirinéus, que era tão antiga quanto o Império Romano, nunca foi verdadeiramente encerrado.

2) - A Ciência Muçulmana foi introduzida nas escolas da Lorraine (na Alemanha) e foi aí desenvolvida muito antes de Gerbert.

Gerbert, ao que se sabe, foi um dos mais iluminados estudiosos europeus da segunda metade do século X, tendo-se dedicado ao estudo das matemáticas, astronomia, física, bem como outras ciências, sob o domínio Muçulmano na Espanha. Posteriormente Gerbert viria a ser Papa sob o nome de Silvestre II, no ano 999 da era Cristã.

É interessante sublinhar o fato de que, no seu percurso de regresso da Andaluzia, Gerbert fundou escolas tanto em França, como na Alemanha, falava a língua arábica tão fluentemente como qualquer árabe letrado o faria; com a ajuda de um globo regressou de Córdoba e ensinou astronomia e geografia a centenas de estudantes, que a ele recorriam à procura de conhecimento. Encorajou a utilização dos números árabes (que hoje são utilizados no mundo ocidental) que, gradualmente, substituíram o impróprio sistema numérico romano, na Europa.

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A civilização islâmica desempenhou um importante papel na história da matemática não só por ter preservado a sabedoria antiga, mas também por a ter desenvolvido.

O seu papel foi inovador na álgebra (o nome desta disciplina deriva do árabe al-jabr)

No uso da numeração árabe e do zero, bem como na combinatória e trigonometria.

A matemática foi usada pelos sábios islâmicos com o objetivo religioso, como a elaboração do calendário e o cálculo da qibla, ou seja, da orientação da cidade sagrada de Meca no sentido da qual se devem realizar as orações.

sen φ1 cos (λ2 − λ1) = cos φ1 tan φ2 + sen (λ2 − λ1) cot αQ

As coordenadas de Meca aplicáveis a esta fórmula são latitude φ2 = 21° 27' 00" N e longitude λ2 = 39° 49' 00" E.

Trecho do Hipótese dos Planetas, de Ptolomeu, traduzido para o árabe. Junto com o Almagesto, esta obra descreve o sistema de epiciclos-deferentes com equante deste astrônomo alexandrino.

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A navegação ibérica também se beneficiou do uso do astrolábio, instrumento de origem conceitual grega, mas tecnicamente aprimorado pela civilização islâmica. Com o uso deste instrumento, os árabes podiam navegar no deserto usando apenas as estrelas como referência.

Astrolábio desmontado, exibindo o suporte ou matriz, com escala circular graduada, a aranha, com estrelas e constelações, o alidade, espécie de mira de visada e o tímpano.

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Abu Rayhan al-Biruni Um cientista e físico, antropólogo e psicólogo, astrônomo e astrólogo, químico, historiador, geógrafonota 1 , geólogo, matemático, fármaco, filósofo e teólogo, professor, viajante e fez grandes contribuições em diversas outras áreas.

Ibn al Hayzam 965–1040 Foi um dos maiores físicos de todos os tempos. Ajudou a desenvolver a óptica, enunciou a proposição na qual um raio de luz, ao passar através de um meio homogêneo, escolhe o caminho mais fácil e mais rápido. Essa descoberta estava muitos séculos adiantada.

al-Khwarizmi Apresentou a primeira solução sistemática das equações lineares e quadráticas. É considerado o fundador da Álgebra, um crédito que compartilha com Diofante. No século XII, traduções para o latim de sua obra sobre numerais indianos apresentou a notação posicional decimal para o Mundo Ocidental. Revisou a geografia de Ptolomeu e escreveu sobre astronomia e astrologia.

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Avicena (em árabe, Ibn Sina, 979-1037 d.C.), cujo tratado de medicina, traduzido para o latim, tornou-se referência na medicina ocidental.

Averroes (Ibn Rushd, 1126-1198) comentou autores da Antigüidade Clássica, Platão e Aristóteles. Traduzidos para o latim, influenciaram subseqüentes interpretações dos clássicos gregos no Ocidente.

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Carlos Magno

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Alberto Magno - 1193-1280

Roger Bacon - 1214-1294

Tomás de Aquino - 1225-1274

Jean Buridan 1300-1358

William de Ockham 1285-1347

Nicole d'Oresme 1323-1382

Peste Negra

Robert Grosseteste- 1168-1253

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Também conhecido pelo nome latino Geber, foi um alquimista islâmico proeminente, além de farmacêutico, filósofo, astrônomo, e físico.

Ele também foi chamado de “o pai de química árabe” pelos europeus. A origem étnica dele não é clara, embora a maioria das fontes o atribuem a origem árabe ou persa.

Geber é responsável pela introdução da experimentação na alquimia, assim como a invenção de vários processos importantes usados na Química moderna, como as sínteses dos ácidos nítrico e clorídrico, a destilação e a cristalização.

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Carlos Magno

Invasão Árabe – 1º período

Al Razi (865 – 925)

Alberto Magno - 1193-1280

Robert Grosseteste- 1168-1253

Roger Bacon - 1214-1294

Tomás de Aquino - 1225-1274

Jean Buridan 1300-1358

William de Ockham 1285-1347

Nicole d'Oresme 1323-1382

Peste Negra

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Conhecido pelo nome latino de Rasis (e também Rhazes ou Al-Razi), alquimista, médico e filósofo persa, cujos trabalhos em Alquimia e Medicina tiveram grande influência no mundo medieval.

Era um grande conhecedor da medicina grega à que realizou aportes substanciais a partir de suas próprias observações. Em particular, foi o primeiro médico a distinguir a varíola e o sarampo através de sua caracterização clínica das duas doenças.

E, como um alquimista, é conhecido por seu estudo do ácido sulfúrico, a verdadeira "locomotiva" da química moderna e da química industrial, e por sua descoberta do etanol e seu refinamento para uso na medicina. É o autor da Continens Liber, uma monumental enciclopédia de medicina.

Escreveu mais de 180 livros e milhares de artigos científicos.

A ele também é atribuído à invenção do alambique e a primeira destilação do petróleo para a obtenção do querosene e outros destilados. Foi indiscutivelmente um dos grandes pensadores muçulmanos, e a sua influencia na medicina e na ciência europeia foi muito grande.

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Invasão Árabe – 1º período

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Alberto Magno - 1193-1280

Roger Bacon - 1214-1294

Tomás de Aquino - 1225-1274

Jean Buridan 1300-1358

William de Ockham 1285-1347

Nicole d'Oresme 1323-1382

Peste Negra

Robert Grosseteste- 1168-1253

al-Hasan(965 – 1040)

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Muçulmano cientista, sábio, matemático, astrônomo e filósofo, descrito em várias fontes, tanto como um árabe ou persa.

Fez contribuições significativas para os princípios da óptica, astronomia, matemática, percepção visual, e para o método científico.

Foi apelidado de Ptolomeu Secundus ("Ptolomeu Segundo") ou simplesmente "O físico" , na Europa medieval.

A tradução para o latim de sua obra principal, Kitab al-Manazir (Livro de Optica) , exerceu uma grande influência sobre a ciência ocidental, por exemplo, no trabalho de Roger Bacon, que cita-o pelo nome.

Em sua pesquisa em catóptricos (o estudo de sistemas ópticos usando espelhos) centrada em espelhos esféricos e parabólicos e aberração esférica, fez a observação de que a relação entre o ângulo de incidência e refracção não se mantém constante, e investigou o poder de ampliação de uma lente. Seu trabalho em catóptricos também contém o problema conhecido como "problema de Alhazen".

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Ele escreveu cerca de 200 livros, embora apenas 55 sobreviveram, e muitos dos que ainda não foram traduzidos do árabe. Alguns de seus tratados sobre ótica sobreviveram apenas através da tradução latina.

Durante a Idade Média os livros sobre cosmologia foram traduzidos para o latim, hebraico e outras línguas.

A cratera na Lua Alhazen foi nomeada em sua honra, como foi o asteróide 59239 Alhazen. Em homenagem a Alhazen, a Universidade Aga Khan (Paquistão) nomeou sua cadeira de Oftalmologia como "Ibn-e-Haitham Professor adjunto e Chefe de Oftalmologia ".

Alhazen (Ibn al-Haytham) é destaque no anverso da nota iraquiana de 10.000 dinares emitida em 2003, e na nota de 10 dinares de 1982.

A unidade de pesquisa que os inspetores de armas da ONU suspeitaram de realizar pesquisa de armas químicas e biológicas no Iraque de Saddam Hussein também foi nomeada com seu nome.

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Um aspecto associado à investigação óptica de Alhazen está relacionada com a dependência sistêmica e metodológica na experimentação e teste controlado em suas investigações científicas.

Em suas diretrizes experimentais combinou a física clássica com a matemática (geometria em particular).

Esta abordagem matemática-física para a ciência experimental apoiou a maioria das suas proposições no Kitab al-Manazir (a ótica; De aspectibus ou Perspectivae) e baseou suas teorias sobre visão, luz e cor, bem como a sua pesquisa em catóptricos e dioptrias (o estudo da refração da luz).

Bradley Steffens, em seu livro Ibn Al-Haytham, argumentou que a abordagem de Alhazen para teste e experimentação foi uma importante contribuição para o método científico.

De acordo com Matthias Schramm, Alhazen foi o primeiro a fazer uma utilização sistemática do método de variação das condições experimentais, de uma forma constante e uniforme. Numa experiência que mostra que a intensidade da luz num local formado pela projeção da luz da lua através de duas pequenas aberturas em uma tela diminui constantemente como uma das aberturas e é gradualmente bloqueado.

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Alhazen ofereceu uma explicação para a ilusão da Lua, uma ilusão que desempenhou um papel importante na tradição científica da Europa medieval.

Muitos autores com repetidas explicações tentaram resolver o problema da Lua que parece maior perto do horizonte do que em cima no céu, um debate que ainda estaria por ser resolvido.

Alhazen argumentou contra a teoria de refração de Ptolomeu, e definiu o problema em termos de percepção, ao invés de um real alargamento. Ele disse que, para julgar a distância de um objeto depende da existência de uma sequência ininterrupta de intervenção de corpos entre o objeto e o observador.

Quando a Lua está no céu não há objetos de intervenção, de modo a Lua aparece perto. O tamanho percebido de um objeto de tamanho angular constante varia com a sua distância percebida. Portanto, a Lua aparece mais próximo e menor alta no céu, e mais e maiores no horizonte.

Através de trabalhos de Roger Bacon, John Peckham e Witelo, baseados na explicação de Alhazen, a ilusão da Lua gradualmente passou a ser aceita como um fenômeno psicológico, com a teoria da refração sendo rejeitada no século 17.

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Ele não foi o primeiro autor a oferecer a explicação. Cleomedes (século II dc) levou isto em conta (além de refração), e ele creditou isto à Possidônio (135-50 aC). Ptolomeu também pode ter dado essa explicação em sueu “Optica”, mas o texto é obscuro. Os escritos de Alhazen foram mais amplamente disponíveis na idade média do que os desses autores anteriores, e isso provavelmente explica porque Alhazen recebeu o crédito.

Em Batlamyūs Ala seu Al-Shukūk ', várias vezes traduzido como dúvidas sobre Ptolomeu ou contra Ptolomeu, publicado entre 1025 e 1028. Alhazen criticou o Almagesto de Ptolomeu, as hipóteses Planetária e optica, apontando várias contradições que encontrou nessas obras, particularmente na astronomia.

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O Almagesto de Ptolomeu está preocupado com teorias matemáticas sobre o movimento dos planetas, enquanto que o “Hipóteses “ se preocupa com o pensamento de Ptolomeu na configuração dos planetas. Ptolomeu reconheceu que suas teorias e configurações nem sempre concordam uns com os outros, argumentando que este não era um problema, desde que não resultasse em um erro perceptível,

mas Alhazen foi particularmente contundente em sua crítica das contradições inerentes a obras de Ptolomeu. Ele considerou que alguns dos dispositivos matemáticos introduzidos na astronomia, especialmente a Equante, não conseguiu satisfazer a exigência física do movimento circular uniforme, e observou o absurdo de se relacionar movimentos físicos reais a pontos matemáticos imaginários, linhas e círculos.

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Alberto Magno - 1193-1280

Roger Bacon - 1214-1294

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Peste Negra

Robert Grosseteste- 1168-1253

al-Hasan(965 – 1040)

Al-Khazini (1115) Bhaskara Akaria (1114-1185)

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Também conhecido como Bhaskara II viveu de 1114 a 1185 aproximadamente, na India. Nascido numa tradicional família de astrólogos indianos, seguiu a tradição profissional da família, porém com uma orientação científica, dedicando-se mais à parte matemática e astronômica ( tais como o cálculo do dia e hora da ocorrência de eclipses ou das posições e conjunções dos planetas ) que dá sustentação à Astrologia.

Seus méritos foram logo reconhecidos e muito cedo atingiu o posto de diretor do Observatório de Ujjain, o maior centro de pesquisas matemáticas e astronômicas da India, na época. Foi um matemático, professor, astrólogo e astrônomo, o mais importante matemático do século XII e último matemático medieval importante da Índia. Viveu na região de Sahyadri.3 Tornou-se chefe do observatório astronômico a Ujjain, cidade onde ficou até morrer e o principal centro matemático da Índia na sua época, fama desenvolvida por excelentes matemáticos como Varahamihira e Brahmagupta, que ali tinham trabalhado e construído uma forte escola de astronomia matemática.

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Sua obra representou a culminação de contribuições hindus anteriores. Filho de um astrólogo famoso chamado Mahesvara , tornou-se conhecido pela complementação da obra do conterrâneo Brahmagupta, por exemplo, dando pioneiramente a solução geral da conhecida equação de Pell e a solução de um problema da divisão por zero, ao afirmar também pioneiramente, em sua publicação Vija-Ganita ou Bijaganita, um trabalho em 12 capítulos, que tal quociente seria infinito. Livros

O livro mais famoso de Bhaskara Akaria é o Lilavati, obra elementar dedicada a problemas simples de aritmética, geometria plana (medidas e trigonometria elementar ) e combinatória. A palavra Lilavati é um nome próprio de mulher (a tradução é "Graciosa"), e a razão de ter dado esse título a seu livro é porque, provavelmente, teria desejado fazer um trocadilho comparando a elegância de uma mulher da nobreza, com a elegância dos métodos da aritmética.

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Em uma tradução turca desse livro, feita 400 anos mais tarde, teria sido inventada a história de que o livro seria uma homenagem à filha que não pode se casar.

Bhaskara escreveu também um livro chamado Vijaganita, que mostra como resolver equações. Foi o primeiro livro a reconhecer que um número positivo pode ter duas raízes, uma positiva e outra negativa. Escreveu várias obras sobre Matemática e Astronomia: "Bijaganita" (Compêndio de Aritmética), "Goladhia" (Teoria da Esfera), "Siddhanta Siromani (Jóia de precisão), "Karanakutuhala" (Cálculo de Maravilhas da Astronomia) sendo a mais conhecida o "Lilavati".