Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW...

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Trafos Monofásicos

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Trafos Monofásicos

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◼ Por que precisamos estudar este tópico?

◼ Os transformadores permitem a transmissão a grandes

distâncias usando altos níveis de tensão e reduzindo as perdas

elétricas dos sistemas.

◼ Entender os aspectos básicos do campo magnético que

estabelecem os fundamentos da operação dos transformadores.

◼ Desenvolver circuitos equivalentes que representem o

comportamento dos transformadores em circuitos e sistemas

elétricos.

Motivações

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Transformadores utilizados em sistemas de transmissão

Fotos

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Fotos

Transformador

utilizado em

sistemas de

transmissão

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Fotos

Transformador utilizado em

subestação de sistemas

industriais

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Fotos

Transformador utilizado em subestação de sistemas de distribuição

(cerca de 3,5 metros de altura)

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Transformador utilizado em sistemas de distribuição (alimentação

da rede secundária)

Fotos

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Fotos

Corte em um transformador

(bobinas, buchas, radiador)

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Fotos

Transformador utilizado para realizar casamento de impedância em

circuito impresso.

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Fotos

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◼ O transformador é comumente utilizado em sistemas de conversão

de energia e em sistemas elétricos.

◼ Seu princípio de funcionamento é baseado nas leis desenvolvidas

para análise de circuitos magnéticos.

◼ Transformadores são utilizados para transferir energia elétrica

entre diferentes circuitos elétricos através de um campo

magnético, usualmente com diferentes níveis de tensão.

Introdução (1/6)

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◼ As principais aplicações dos transformadores são:

◼ Adequar os níveis de tensão em sistemas de geração,

transmissão e distribuição de energia elétrica.

◼ Isolar eletricamente sistemas de controle e eletrônicos do

circuito de potência principal (toda a energia é transferida

somente através do campo magnético).

◼ Realizar casamento de impedância de forma a maximizar a

transferência de potência.

◼ Evitar que a corrente contínua de um circuito elétrico seja

transferida para o outro circuito elétrico.

◼ Realizar medidas de tensão e corrente. Um transformador

pode fornecer isolação entre linhas de distribuição e

dispositivos de medição.

Introdução (2/6)

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Introdução (3/6)

Isolação elétrica entre dois dispositivos há quando não existe

conexão física entre eles através de condutores elétricos. Na figura

abaixo, o transformador evita que a corrente contínua de um circuito

elétrico seja transferida para o outro circuito elétrico.

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Introdução (4/6)

Um transformador pode fornecer isolação entre linhas de distribuição

e dispositivos de medição (e.g., voltímetro.)

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◼ O transformador tem a função de transformar energia elétrica em c.a. de um

determinado nível de tensão para um outro nível de tensão através da ação de

um campo magnético.

◼ Esse dispositivo consiste de duas ou mais bobinas enroladas em um núcleo

ferromagnético.

◼ Normalmente, a única conexão entre essas bobinas é o fluxo magnético que

circula pelo núcleo ferromagnético (com exceção do autotransformador).

Introdução (5/6)

símbolo

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Introdução (6/6)

núcleo envolvido

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Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência

Seja um gerador com tensão terminal de 10 kV e capacidade de 300 MW, e que se

deseja transmitir esta potência (energia) para uma carga situada a uma distância de 20

km.

Tem-se que:

If = Pf` / Vf A

Sabemos que: Pf = 300,0 MW

Vf = 10,0 kV

Assim, temos:

If = 300,0/10,0 = 30,0 kA

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Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência

◼ Sendo a resistividade do cobre = 1,75 10-8 /m, a resistência será:

RL = l/A

◼ Para l = 20 km e considerando que o condutor tem um raio de 25 mm, temos:

RL = (1,75 10-8 20 103)/((25 10-3)2) = 0,1783

◼ Assim, a perda ôhmica de potência (dissipada na LT) será:

Ploss = RL I 2 = 0,1783 (30,0)2= 160 MW

◼ Esta perda representa:

(160/300,0) 100 = 53,3%

Ou seja, mais da metade da potência (energia) gerada seria perdida na transmissão.

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Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência

Para linhas de transmissão de alta tensão, a reatância séria da linha é tipicamente muito

maior que a resistência série. Além disso em linhas curtas (menores que 200 km), a

susceptância em derivação é muito pequena. Assim, de forma simplificada, podemos

considerar que a linha é representada apenas por uma reatância série.

Um valor típico de reatância para uma linha de 20 km é 0,872 /fase.

Assim, temos:

Para análise da queda de tensão, uma linha de transmissão pode ser representada pelo

modelo chamado pi-equivalente:

RLXL

b/2b/2

VG VL

jXL

I

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Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência

A queda de tensão na linha é dada por:

|VG−VL| = |V| = |XL|.|I|

|V| = 0,872 . 30,0 = 26,16 kV

Este resultado é absurdo pois a queda de tensão é maior que a tensão nos terminais do

gerador (10,0 kV)

Conclusão: É fisicamente impossível transmitir 300 MW de potência através de uma

linha de 20 km com um nível de tensão de 10 kV.

Se a tensão na saída do gerador fosse 100 kV ao invés de 10 kV, teríamos:

I = 3,00 kA ao invés de 30,0 kA

P = 1,60 MW ao invés de 160 MW

(0,53% da potência gerada)

V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV

(VG = 100,0 kV) (VG = 10,0 kV)

Portanto, as perdas e a queda de tensão estariam dentro de limites aceitáveis e

fisicamente realizáveis.

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Uso de transformadores em sistemas de potência

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Uso de transformadores em sistemas de potência

interligação em sistemas de transmissão

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Sistemas interligado nacional - SIN (rede básica – 220 kV)

Fonte:

ONS (Operador Nacional do Sistema)

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◼ Produção de um campo magnético.

“Quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica surge

em torno dele um campo magnético”

◼ Lei circuital de Ampère.

=

=n

k

k

c

ildH1

.

iAndré-Marie Ampère

Revisão (1/6)

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Revisão (2/6)

Constatações:

◼ Ocorre um deslocamento do ponteiro do galvanômetro no instanteem que a chave é fechada ou aberta (fonte CC).

◼ Para corrente constante (chave fechada), independentemente dequão elevado seja o valor da tensão aplicada, não há deslocamentodo ponteiro.

Michael Faraday

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◼ Lei de Faraday.

e

fluxo

Revisão (3/6)

Michael Faraday

Constatações:

◼ Ao se aproximar ou afastar o ímã do solenóide (bobina) ocorre umdeslocamento do ponteiro do galvanômetro.

◼ Quando o ímã está parado, independentemente de quão próximoeste esteja do solenóide, não há deslocamento do ponteiro dogalvanômetro.

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◼ Lei de Faraday.

e

fluxo

Revisão (4/6)

Michael Faraday

◼ A lei de Faraday declara que:

“Quando um circuito elétrico é atravessado por um fluxo magnéticovariável, surge uma fem (tensão) induzida atuando sobre o mesmo.”

◼ A lei de Faraday também declara que:

“A fem (tensão) induzida no circuito é numericamente igual àvariação do fluxo que o atravessa.”

de

dt

=

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◼ Lei de Faraday.

e

fluxo

Revisão (5/6)

Michael Faraday

Formas de se obter uma tensão induzida segundo a lei de Faraday:

◼ Provocar um movimento relativo entre o campo magnético e ocircuito.

◼ Utilizar uma corrente variável para produzir um campo magnéticovariável.

de

dt

=

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◼ Lei de Lenz.

Heinrich Lenz

Revisão (6/6)

“A tensão induzida em um circuito fechado por um fluxo magnético

variável produzirá uma corrente de forma a se opor á variação do

fluxo que a criou”

dt

de

−=

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Principio de funcionamento (1/4)

◼ O que acontece se energizamos a bobina 1 com uma fonte de

corrente continua?

◼ O que se observa na bobina 2?

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Principio de funcionamento (2/4)

◼ O que acontece se energizamos a bobina 1 do transformador com

uma fonte de corrente alternada?

◼ O que se observa na bobina 2 do transformador?

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Principio de funcionamento (3/4)

◼ Pela lei de indução de Faraday, surge uma tensão induzida na

bobina 2 do transformador.

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Principio de funcionamento (4/4)

◼ Se uma carga é conectada na bobina 2 do transformador, uma

corrente i2 circulará pelo mesmo.

◼ Pela lei de Lenz, o sentido da corrente i2 é de forma a se opor á

variação do fluxo magnético que a criou.

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◼ Transformador ideal (sem perdas):

◼ A resistência dos enrolamentos são desprezíveis: R1=R2=0;

◼ A permeabilidade do núcleo é infinita (portanto a corrente de magnetização é

nula):

◼ Não há dispersão de fluxo:

◼ Não há perdas no núcleo (histerese e Foucault);

Transformador ideal (1/8) - Características

m

e1

+

-

e2

i1R1 R2

+

-

1vCarga

i2m

+

-2v

+

-

1l 2l

N1 N2

0 →

1 2 0l l = =

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◼ Equação fundamental do transformador

1 1 1

2 2 2

dv e N

dt

dv e N

dt

= =

= =

◼ As tensões induzidas em valor eficaz são:

Equação fundamental do transformador

4,44 mE N f B A=

( )m:Seja sen t =

1 1 1 1 1

2 2 2 2 2

4,44

4,44

m

m

dv e N E f N B A

dt

dv e N E f N B A

dt

= = =

= = =

◼ Considerando o transformador ideal em vazio (i2 = 0):

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1 1 1

2 2 2

dv e N

dt

dv e N

dt

= =

= =

◼ Desta forma temos:

11 1 1

2 2 22

dN

v e Ndt adv e N

Ndt

= = = =

Em que, a é a relação de espiras do transformador, denominada

relação de transformação.

Transformador ideal (2/8) – relação de transformação

◼ Considerando o transformador ideal em vazio (i2 = 0):

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◼ Para tensões senoidais, em termos de fasores, temos:

aN

N

E

E

V

V===

2

1

2

1

2

1

1 2

2 1

2 1

1 transformador elevador

1 transformador abaixador

V aV

a V V

a V V

=

Portanto:

Transformador ideal (3/8)

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◼ Considerando uma carga no secundário, existirá uma corrente i2

no mesmo que cria uma força magnetomotriz N2i2 que tende a

alterar o fluxo no núcleo (desmagnetizando o núcleo).

◼ Portanto, o equilíbrio entre as forças magnetomotrizes será

perturbado.

◼ A equação do circuito magnético de um transformador ideal é

dada por:

2211

2211 0

iNiN

iNiN

=

=−

Transformador ideal (4/8)

+

v1

+

v2

+

e1

+

e2

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◼ Visto que N1i1 = N2i2, a única maneira do balanço se manter, é a

corrente i1 variar com o aumento de i2. Pode-se dizer que uma

fmm adicional é exigida do primário. Assim, temos:

aN

N

i

i 1

1

2

2

1 ==

◼ Em termos fasoriais:

a

II

aN

N

I

I

21

1

2

2

1 1

=

==

◼ Obs: na análise acima, desprezamos a corrente de magnetização

(permeabilidade infinita), mas na prática é necessário uma

pequena corrente de magnetização no enrolamento primário para

estabelecer o fluxo no núcleo.

Transformador ideal (5/8)

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◼ Considere um transformador ideal com relação de espiras

200:100. O primário é alimentado por uma fonte de 60Hz, 220V.

Pede-se:

a) Qual o máximo valor de fluxo no núcleo ?

b) A tensão eficaz induzida no secundário para o fluxo de a);

c) A relação de transformação em termos de tensão e corrente;

d) O diagrama fasorial de tensões e correntes do transformador.

Exemplo

+

v1

+

v2

+

e1

+

e2

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◼ A potência instantânea no primário é dada por:

111 )( ivtp =

◼ A potência instantânea no secundário é dada por:

222 )( ivtp =

◼ Sabemos:

)()( 2222

2111 tpiva

iavivtp ====

◼ O que era esperado, visto que todas as perdas foram desprezadas.

Em termos fasoriais, temos:

2

*

22

*

22

*

111 SIVa

IVaIVS ====

Em que S é a potência aparente (VA).

Transformador ideal (6/8)

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◼ Ao se conectar uma impedância no secundário, qual a impedância

vista pelo primário?

1V 2V2E1E

1I2I

◼ Temos que a impedância nos terminais do secundário é dada por:

2

22

I

VZ

=

◼ Analogamente, a impedância equivalente vista dos terminais do

primário (vista pela fonte) é:

22

2

2

22

2

2

1

11 ZZa

I

Va

aI

Va

I

VZ =====

Transformador ideal (7/8)

2Z

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◼ A impedância conectada ao terminal do secundário produz no

primário o mesmo efeito que o produzido por uma impedância

equivalente conectada aos terminais do primário. é chamada

de impedância do secundário refletida ao primário.2Z 2Z

1V

1I 2I

2

2'

2 ZaZ =

21 : NN 1I

1V 2

2

2 ZaZ =

◼ De maneira similar, as correntes e tensões podem ser refletidas de

um lado para o outro através da relação de espiras:

==

==

22

2

11

22

1

21

VaVN

NV

a

II

N

NI

Transformador ideal (8/8)

Page 44: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

Exemplo: Efeito de Impedância (carga) no Secundário

O circuito equivalente da figura (a) abaixo mostra um transformador

ideal em que a impedância R2+jX2=1+j4 está conectada em série

com o secundário. A relação de espiras é N1/N2=5:1. Pede-se: a)

Desenhe um circuito equivalente cuja impedância em série esteja

referida ao primário; b) para uma tensão eficaz de 120 V aplicada ao

primário e um curto-circuito nos terminais do secundário A e B,

calcule a corrente do primário e a corrente do secundário que flui no

curto-circuito.

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Exemplo: Casamento de impedância via transformador

Um alto-falante tem uma impedância resistiva de 9 , o qual é conectado a uma fonte

de 10 V com impedância resistiva interna de 1 , como mostrado na figura abaixo:

10 V

1 9

alto-

falante

(a) Determine a potência entregue pela fonte ao alto-falante.

(b) Para maximizar a transferência de potência para o alto-falante, um transformador

com uma relação de espira de 1:3 é usado para conectá-lo a fonte como mostrado

na figura abaixo. Determine a potência entregue pela fonte ao alto-falante neste

caso.

10 V

1 9

alto-

falante

1:3

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Exemplo: Casamento de impedância via transformador

(a) I = V/RT = 10/(1+9) = 1 A

P = R I2 = 9 12 = 9 W

(b) A impedância refletida ao primário é dada por:

R’2 = a2 . R2 = (1/3)2 9 = 1

Portanto, temos:

I = V/RT = 10/(1+1) = 5 A

P = R I2 = 1 52 = 25 W

10 V

1 9

auto

falante

10 V

1 9

auto

falante

1:3

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◼ Dois terminais são considerados de mesma polaridade quando

correntes entrando nesses terminais produzem fluxo na mesma

direção no núcleo magnético.

◼ Os terminais “1” e “3” têm polaridades iguais pois correntes que entram por

esses terminais produzem fluxo na mesma direção (sentido horário).

◼ Os terminais “2” e “4” também tem polaridades iguais, as correntes que entram

por esses terminais produzem fluxo na mesma direção (sentido anti-horário).

◼ Os enrolamentos de um transformador podem ser marcados para indicar os

terminais de mesma polaridade

Polaridade dos enrolamentos do transformador (1/6)

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◼ Na figura a leitura no voltímetro v seria e1-e2 caracterizando a

chamada polaridade subtrativa. Neste caso as tensões e1 e e2 estão

em fase.

Polaridade dos enrolamentos do transformador (2/6)

1

+

-

H1

H2

V1 e1

+

-

e2

+

-

I1V2

+

-

X1

X2

Curto-Circuito (H1-X1)

V

a) Polaridade Subtrativa (0º)

1

+

-

H1

H2

V1 e1

+

-

e2

+

-I1

V2

+

-X1

X2

Curto-Circuito (H1-X2)

V

b) Polaridade Aditiva (180º)

1 1 2 11 2 1 2

2 2 1 2

0V E I N

e v e v e e aV E I N

− − = = − = = = =

Page 49: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ Na figura a leitura no voltímetro v seria e1+e2 caracterizando a

chamada polaridade aditiva. Neste caso as tensões e1 e e2 possuem

um defasamento de 180o.

Polaridade dos enrolamentos do transformador (3/6)

1 1 2 11 2 1 2

2 2 1 2

0 180oV E I Ne v e v e e a a

V E I N− + = = + = = = − = − =

1

+

-

H1

H2

V1 e1

+

-

e2

+

-

I1V2

+

-

X1

X2

Curto-Circuito (H1-X1)

V

a) Polaridade Subtrativa (0º)

1

+

-

H1

H2

V1 e1

+

-

e2

+

-I1

V2

+

-X1

X2

Curto-Circuito (H1-X2)

V

b) Polaridade Aditiva (180º)

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◼ Convenção de pontos: Usualmente coloca-se um ponto nos

terminais das bobinas que sejam de mesma polaridade indicando a

forma como as bobinas estão enroladas no núcleo.

Polaridade dos enrolamentos do transformador (4/6)

H1

X1 X2e2

+

H2e1

+

H1

X2 X1e2

+

H2e1

+

-

--

-

Polaridade Subtrativa (0º) Polaridade Aditiva (180º)

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◼ Para que transformadores possam operar em paralelo para atender

uma carga, a polaridade de cada enrolamento deve ser conhecida.

◼ Ligação correta:

◼ Tensão interna do enrolamento: e21 – e22 0. Portanto, nenhuma

tensão adicional é imposta ao transformador.

Polaridade dos enrolamentos do transformador (5/6)

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◼ Ligação incorreta.

◼ Tensão interna do enrolamento: e21 + e22 2 e2. Portanto, uma

tensão adicional é imposta ao transformador levando ao

surgimento de correntes elevadas de circulação (isto, na realidade,

é similar a curto-circuitar os transformadores).

Polaridade dos enrolamentos do transformador (6/6)

Transformadores Monofasicos em Paralelo

http://www.youtube.com/watch?v=azcASE6il_A

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Exemplo

Nos terminais da carga R deve ser medido 6,0 V. Faça as devidas

ligações dos enrolamentos com a carga.

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◼ Um transformador ideal não apresenta perdas e toda potência

aplicada ao primário é entregue a carga. Algumas perdas são:

◼ Potência dissipada nos enrolamentos.

◼ Perdas por aquecimento do núcleo do transformador (por correntes

parasitas e histerese).

◼ Fluxo de dispersão (i.e., parte do fluxo deixa o núcleo e não concatena o

primário com o secundário).

◼ No transformador real:

◼ As resistências dos enrolamentos não são desprezíveis.

◼ A permeabilidade do núcleo é finita (haverá uma corrente de magnetização

não nula e a relutância do núcleo é diferente de zero).

◼ Há dispersão.

◼ Há perdas no núcleo (por correntes parasitas e histerese).

Transformador real (1/2)

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◼ R1 → resistência do enrolamento do primário.

◼ R2 → resistência do enrolamento do secundário.

◼ Xl1 → reatância de dispersão do primário.

◼ Xl2 → reatância de dispersão do secundário.

◼ Rc → representa as perdas no núcleo.

◼ Xm → reatância de magnetização (produz o fluxo).

◼ I → corrente de excitação

Transformador real (2/2)

R1 R2jXl1 jXl2

1I

1V Rc jXm

' 22

II

k=

2I

2V

N1 N2

Trafo Ideal

cImI

I

1E 2E

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◼ Definindo-se:

secundário do interna impedância

primário do interna impedância

222

111

→+=

→+=

l

l

jXRZ

jXRZ

◼ Tem-se:

+=

−=

2222

1111

IZVE

IZVE

◼ E ainda a relação abaixo se mantém:

aN

N

E

E==

2

1

2

1

◼ A relação de espiras é igual a relação entre as tensões induzidas

pelo fluxo mútuo nos enrolamentos primário e secundário.

Circuito equivalente (1/8)

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◼ Em que:

2

1

2

1

: representa as perdas no núcleo

: reatância de magnetização (produz o fluxo)

: perdas no núcleo (ferro) em W

: potência reativa necessária para produzir o fluxo mútuo em VAr

c

c

m

m

c

m

ER

P

EX

Q

P

Q

=

=

Circuito equivalente (3/8)

R1 R2jXl1 jXl2

1I

1V Rc jXm

' 22

II

k=

2I

2V

N1 N2

Trafo Ideal

cImI

I

1E 2E

Page 58: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ O modelo final é igual ao transformador ideal mais as

impedâncias externas representando as perdas.

◼ O circuito elétrico equivalente T é dado por:

Circuito equivalente (4/8)

R1 R2jXl1 jXl2

1I

1V Rc jXm

' 22

II

k=

2I

2V

N1 N2

Trafo Ideal

cImI

I

1E 2E

Page 59: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ Refletindo as quantidades do secundário para o primário.

cR mX

I

mIcI1I 2R 2I

2V1V2V

2I

◼ Em que:

2 2

2

2

2

2 2

2

2 2

V aV

II

a

R a R

Xl a Xl

= =

= =

Circuito equivalente (5/8)

1R 1Xl '

2Xl

22

2

2

22

2

2

1

11 ZZa

I

Va

aI

Va

I

VZ =====

◼ Lembrando que:

21

2

Za

Z=1

2

Ea

E= 2

1

Ia

I=

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◼ Os parâmetros do circuito equivalente podem ser determinados

através de dois testes chamados teste em vazio e teste de curto-

circuito.

◼ Teste em vazio (Tensão Nominal – Lado de BT):

◼ No teste em vazio, o lado de alta tensão do transformador é deixado em

aberto e uma tensão nominal na frequência nominal é aplicada no lado de

baixa tensão.

◼ Usualmente, a tensão nominal é aplicada ao lado de baixa tensão no teste

em vazio por este ter um menor valor de tensão nominal.

◼ Então, mede-se a tensão, a corrente e a potência ativa nos terminais do

lado de baixa tensão.

◼ Neste caso, a corrente do lado de baixa tensão é composta somente pela

corrente de excitação.

◼ Os parâmetros calculados ficam referidos no lado de BT;

Determinação dos parâmetros do circuito equivalente (1/4)

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=

−=

=

=

m

m

cm

c

c

c

I

VX

III

R

VI

P

VR

0

22

0

0

0

2

0

cR mX

I

mIcI0I

0V

A W

V

0P

Teste em Vazio – Tensão Nominal – Lado BT (2/4)

◼ Circuito Equivalente:

R1 R2jXl1 jXl2

1I

1V Rc jXm

' 22

II

k=

2I

2V

N1 N2

Trafo Ideal

cImI

I

1E 2E

Obs: Parâmetros

referidos ao lado de

BT

Page 62: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ Teste em curto-circuito (Corrente Nominal – Lado de AT):

◼ No teste de curto-circuito, o lado de baixa tensão é curto-circuitado e a

tensão aplicada no lado de alta tensão é gradualmente aumentada até se

obter a corrente nominal no lado de alta tensão.

◼ Usualmente, uma corrente nominal é aplicada ao lado de alta tensão no

teste de curto-circuito por este ter um menor valor de corrente nominal

◼ Então, mede-se a tensão, a corrente e a potência ativa nos terminais do

lado de alta tensão.

◼ Visto que foi curto-circuitado o lado de baixa tensão o ramo de excitação

pode ser desprezado.

◼ Os parâmetros calculados ficam referidos no lado de AT;

Determinação dos parâmetros do circuito equivalente (3/4)

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2

2 2

1 2

1 2

2

2

cceq

cc

cceq

cc

eq eq eq

eq

eq

PR

I

VZ

I

X Z R

RR R

XXl Xl

=

=

= − = =

= =

Teste em Curto-Circuito – Corrente Nominal – Lado de AT (4/4)

ccI 21 RR +1 2X X +

ccV

ccP

1 2

1 2

eq

eq

R R R

X X X

= +

= +

A W

V

R1 R2jXl1 jXl2

1I

1V Rc jXm

' 22

II

k=

2I

2V

N1 N2

Trafo Ideal

cImI

I

1E 2E

◼ Circuito Equivalente:Obs: Parâmetros

referidos ao lado de

AT

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Exemplo

A partir de testes realizados em um transformador monofásico de 10 kVA, 2200/220 V,

60 Hz, os seguintes resultados são obtidos:

teste em vazio teste de curto-circuito

Voltímetro: 220 V 150 V

Amperímetro: 2,5 A 4,55 A

Wattímetro: 100 W 215 W

(a) calcule os parâmetros do circuito equivalente referidos ao lado de baixa e alta

tensão.

(b) expresse a corrente de excitação em termos da corrente nominal.

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Exemplo

(a) O teste em vazio foi realizado aplicando-se tensão nominal ao lado de baixa tensão.

Assim, temos:

- Perdas no núcleo:

==== 484100

2202

0

20

20

0P

VR

R

VP c

c

- Corrente de perdas:

A45,0484

2200 ===c

cR

VI

- Corrente de magnetização:

A46,245,05,2

A5,2

2222

0

=−=−=

==

cm III

II

- Reatância de magnetização:

=== 4,8946,2

2200

mm

I

VX

Page 66: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

Exemplo

Referido ao lado de baixa:

Rc = 484 e Xm = 89,4

Referido ao lado de alta (a = VH/VL = 2200/220 = 10):

Rc = 48.400 e Xm = 8.940

O teste de curto-circuito foi realizado aplicando-se tensão no lado de alta tensão até

obter corrente nominal (10 kVA/2.2 kV = 4,55 A). Assim, temos:

2

2 2

2 2 2 2

21510,4

4,55

15032,97

4,55

32,97 10,4 31,3

cccc eq cc eq

cc

cceq

cc

eq eq eq

PP R I R

I

VZ

I

X Z R

= = = =

= = =

= − = − =

Referido ao lado de alta:

Req = 10,4 e Xeq = 31,3

Referido ao lado de baixa (a = VL/VH = 220/2200 = 0,1):

Req = 0,104 e Xeq = 0,313

Page 67: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

ExemploReferido ao lado de alta:

10,4 31,3

48.400 8.940

Referido ao lado de baixa:0,104 0,313

484 89,4

Page 68: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

Exemplo

(b) expresse a corrente de excitação em termos da corrente nominal

No teste em vazio, a corrente medida é igual a corrente de excitação. Além disso, o

teste é realizado do lado de baixa tensão, assim, temos:

%5,51005,45

5,2100

)V220/VA000.10(

5,2===

nI

I

Page 69: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ Um dos critérios de desempenho de um transformador projetado

para suprir potência com tensão aproximadamente constante para

uma carga é o de regulação de tensão.

◼ Tal critério indica o grau de constância da tensão de saída quando

a carga é variada.

◼ A regulação de tensão do transformador é definida como sendo a

variação da tensão do secundário em condições de plena carga

e em vazio, tomada como porcentagem da tensão a plena carga,

com tensão do primário mantida constante, ou seja:

100%emRegulaçãocargaplena,2

cargaplena,2vazio,2

−=

V

VV

Regulação de tensão (1/3)

Page 70: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ A tensão do secundário quando o transformador está em vazio é:

a

VV 1

vazio,2 =

◼ Quando uma carga é conectada ao secundário, a tensão terminal é:

2vazio,2cargaplena,2 VVV =

◼ A tensão no secundário pode aumentar ou diminuir, dependendo

da característica da carga. ΔV será positivo para cargas com fator

de potência capacitivo e negativo para cargas com fator de

potência indutivo.

◼ A variação da tensão ocorre devido à queda de tensão (V = IZeq)

associada à impedância interna do transformador.

◼ Para muitos tipos de carga, grandes variações de tensões são

indesejáveis. Portanto, os transformadores são projetados de

forma a apresentarem pequenos valores de Zeq.

Regulação de tensão (2/3)

Page 71: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ A regulação de tensão de um transformador depende de sua

impedância interna e das características da carga.

◼ Regulação de tensão positiva significa que se a tensão nominal

for aplicada ao primário a tensão efetiva na carga será menor que

a nominal (carga indutiva).

◼ Regulação de tensão negativa significa que se a tensão nominal

for aplicada ao primário a tensão efetiva na carga será maior que

a nominal (carga capacitiva).

◼ A tensão primária deve ser ajustada de acordo com a carga

para que se tenha tensão nominal no secundário;

Regulação de tensão (3/3)

Page 72: Apresentação do PowerPoint - MAURÍCIO ROMANI · 2019-04-09 · P = 1,60 MW ao invés de 160 MW (0,53% da potência gerada) V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV (V G = 100,0 kV) (V

◼ Os transformadores são projetados para operarem com alto

rendimento.

◼ Os seguintes aspectos contribuem para que os transformadores

apresentem valores baixos de perdas:

◼ O transformador é uma máquina estática, ou seja, não tem partes rotativas,

não apresentando, portanto, perdas por atrito no eixo e por resistência do ar

no entreferro.

◼ O núcleo é constituído por placas laminadas e dotadas de materiais de alta

resistência elétrica, as quais têm o objetivo de minimizar as perdas por

correntes parasitas.

◼ Materiais com alta permeabilidade magnética são utilizados para diminuir

as perdas por histerese.

◼ Transformadores de alta potência apresentam rendimento maior que 99 %.

Rendimento (1/2)

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◼ O rendimento de um transformador pode ser definido por.

PERDASPP

P

P

P

SAIDA

SAIDA

ENTRADA

SAIDA

+==

PENTRADATRAFO

PPERDAS = PENTRADA − PSAIDA

PSAIDA

◼ As perdas no transformador incluem:

◼ Perdas no núcleo (ferro) – P0 (perdas por correntes parasitas e perdas por

histerese), podem ser determinadas pelo teste em vazio, ou a partir dos

parâmetros do circuito equivalente.

◼ Perdas no cobre – Pcc (perdas ôhmicas), podem ser determinadas pelo teste

de curto-circuito ou a patir dos parâmetros do circuito equivalente

(resistências dos enrolamentos do primário e secundário).

Rendimento (2/2)

0

SAIDA SAIDA

ENTRADA SAIDA cc

P P

P P P P = =

+ +

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1) Um trafo possui os seguintes dados de projeto: área da seção reta

do núcleo igual a 5x10-3 m2, tensão induzida de 3 volts por espira,

potência nominal de 1kVA, 60Hz, 440/110 V. Determine:

a) O número de espiras do enrolamento primário;

b) O número de espiras do enrolamento secundário;

c) A densidade máxima de fluxo no núcleo;

d) A corrente nominal do enrolamento de BT;

e) A corrente nominal do enrolamento de AT;

Exercício

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2) Seja um trafo ideal 220/110V. Uma carga puramente resistiva será

colocada no enrolamento de baixa tensão, consumindo uma corrente

de 10A. Sobre esta carga deverá atuar exatamente 80V. Aplicando-se

tensão nominal no primário, que resistência deve ser adicionada em

série com o trafo, se for localizada:

a) No enrolamento secundário;

b) No enrolamento primário.

Exercício

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Exercício

3) Sejam R1=0,22 𝝮, X1=2,0 𝝮, Rc=5500 𝝮, R2=0,5m 𝝮, X2=5m

𝝮, Xm=1100 𝝮 os parâmetros do circuito equivalente de um trafo

de distribuição de 110kVA, 2200/110V. Calcule:

a) A regulação e o rendimento do trafo à plena carga com fator

de potência unitário;

b) Repetir a) porém com fp=0,8 em avanço;

c) Repetir a) porém com fp=0,8 em atraso;

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Exercicios Teóricos

1. Explique de forma simples a lei de indução de Faraday e para que

é utilizado.

2. Usando a lei circuital de Ampère e a lei de indução de Faraday,

explique o principio de funcionamento de um transformador.

3. Por que é importante o transformador em um sistema de energia

elétrica.

4. Por que é importante desenvolver um circuito equivalente que

represente o comportamento do transformador em regime

permanente.

5. Desenhe o circuito equivalente T do transformador, identifique e

explique o que representa cada um de seus componentes.

6. Explique qual é o objetivo dos testes em vazio e de curto-circuito

realizados num transformador monofásico.

7. Um transformador monofásico tem dois enrolamentos

secundários. Quais as duas condições para que eles possam ser

conectados em paralelo?