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03 INTRODUÇÃO
06 DESTAQUE DA GESTÃO
07 FUNDOS
07 ADVANTAGE
09 ADVANTAGE PLUS
11 DEBÊNTURES INCENTIVADAS
13 ADVANTAGE XP SEGUROS
PÁGINA | 03| QUASAR ASSET MANAGEMENT
Introdução
PREZADO
INVESTIDOR
Temos insistido em nossas cartas nossa preocupação
frente ao atual crescimento econômico que tem se
mostrado aquém do esperado. Não celebramos -
tanto quanto o mercado - o resultado de 0,4% do
crescimento do PIB no 2T19 versus expectativa de
0,2%. Mencionamos em nossa carta passada
expectativa de 0,3%.
O crescimento econômico brasileiro, desde a crise de
2015/16, surpreendeu grande parte dos economistas
por estar se provando como o período mais longo de
recuperação da nossa história. Estima-se que a
ociosidade será eliminada somente em 2022 e que
para atingirmos um crescimento sustentável de 2% ao
ano precisaremos de investimentos na ordem de 20%
do PIB.
É a partir daí que passamos a ficar otimistas em
relação ao futuro de nossa economia e precificação de
ativos. Os avanços nos marcos regulatórios propostos
pelo Governo nos Projetos de Lei de Saneamento,
Telecom e Gás, somados às privatizações, novas
concessões, desburocratização e foco na
infraestrutura certamente trarão um novo ímpeto ao
crescimento econômico brasileiro.
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Veremos no mercado de crédito uma grande revolução na oferta de novos ativos, mas também
evoluções necessárias referentes à transparência, liquidez e instrumentos que trarão alternativas à
diversificação e mitigação de riscos (ex. Repos).
A própria reforma tributária, ainda em ampla discussão, já traz sinais interessantes na desoneração dos
balanços como:
a) Queda na alíquota do IR PJ de 25% para 20%;
b) Fim da CSLL de 9% para 0%;
c) Substituição do PIS, Cofins, IPI e IOF por um IVA de 13%.
É claro que estas mudanças deverão ser acompanhadas com algum tipo de oneração como a volta da
CPMF, revisão das isenções de alguns ativos de mercados de capitais e tributação do dividendo e JCP.
Nossa intenção não é provocar uma discussão sobre o que é melhor, mas sim reforçar a intenção clara
deste Governo de uma modernização da nossa economia permitindo que empresários possam gerar
riquezas e empregos através de um sistema menos burocrático e oneroso.
É fato que - desde meados de 2017 - temos visto uma melhora paulatina, mas significativa, nos balanços
das companhias abertas e fechadas. O resultado trimestral das empresas listadas em bolsa foi
novamente positivo, tendo apresentado um crescimento médio de 11% no Ebitda, 8% nas receitas e 10%
no lucro líquido.
O indicador que merece destaque é o Dívida Líquida/Ebitda que mais uma vez permanece abaixo de 2x
como indicado no gráfico abaixo:
Fonte: Cemec
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Segundo recente estudo publicado pelo Cemec/Fipe, liderado pelo Professor Carlos Rocca, indicadores
financeiros de empresas voltaram aos níveis pré-crise. Isso é reflexo do famoso “dever de casa”, uma vez
que as empresas não puderam contar com a retomada econômica. No agregado do estudo nota-se que
houve: 1) cortes de despesas; 2) redução da folha; 3) foco na geração de caixa; e 4) redução do
endividamento.
O indicador de empresas que não conseguem gerar caixa acima das despesas de juros atingiu o menor
nível da série. Talvez os poucos fatores exógenos que as empresas puderam contar foram a forte queda
da Selic e o ímpeto do mercado de capitais de se tornar um grande financiador de longo prazo.
Isso permitiu a forte valorização dos ativos mesmo na ausência do crescimento econômico. É fato que os
empresários brasileiros estarão em excelentes condições para capturar as oportunidades de crescimento
que veremos nos anos que seguem.
Um bom índice que resume todo nosso otimismo é o “Up & Down Ratio” que indica a quantidade de
upgrades de notas de crédito feitos por agencias versus downgrades. Em julho, ele ficou em 1,4x - é a
primeira vez que superamos a marca de 1x desde 2011!
Portanto, apesar de termos aberto nossa carta mensal com a ressalva do crescimento, permanecemos
bastante otimistas com o Brasil. Vemos inúmeras oportunidades em diversas categorias de crédito e
temos certeza que estamos preparados para capturá-las - mantendo o mesmo nível de diligência e
preocupação com o capital de nossos investidores.
Atenciosamente, QUASAR
Fonte: Bloomberg
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DESTAQUE
DA GESTÃO
Como comentado na carta anterior, o mês de agosto foi bem mais fraco em emissões primárias,
basicamente por ser o período de divulgação dos resultados das empresas e por causa do realinhamento
de preços no mercado. Tivemos a oportunidade de analisar três operações e participamos somente de
uma delas. Esperamos um aumento nas emissões, pois as companhias já começaram a consultar os
bancos sobre o apetite do mercado. Provavelmente veremos spreads de crédito maiores e a relação risco x
retorno condizentes com o arrefecimento da demanda por fundos de crédito.
No mercado secundário, seguimos vendo um menor interesse em ativos precificados em %CDI.
Adicionalmente, vimos um ajuste (para cima) nos spreads dos ativos que haviam sido emitidos com
prêmios muito baixos e prazos mais longos. Sendo assim, a indústria de fundos de crédito privado ainda
pode apresentar retornos menores do que no primeiro semestre.
O mercado de debêntures incentivadas, no mês de agosto, foi mais fraco em novas emissões e em volume
de negociação no secundário. Isso mostra um apetite menor pelos investidores, que pode ser explicado
pela menor taxa nominal de retorno. Mesmo os fundos que fazem o hedge do risco de mercado
apresentaram um retorno abaixo do CDI, pois em alguns ativos observamos abertura do spread. Vale
mencionar que não vemos muito espaço para esse movimento de abertura continuar e acreditamos que o
mercado já está mais equilibrado.
Mercado de
Capitais
“... seguimos vendo um menor
interesse em ativos precificados
em %CDI.”
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QUASAR
ADVANTAGE
Em agosto, com o baixo número de emissões primárias, a alocação em crédito privado na carteira foi
marginalmente diluída em 0,7p.p. para 69,1% do PL.
Com relação a carteira de debêntures, liquidamos
no mercado primário a troca de Natura. No
mercado secundário, aumentamos a participação
em Águas de Guariroba, BMG Securitizadora,
Coelba, Localiza e MRV, diminuímos a nossa
posição em Copasa, DASA, Klabin, Movida e
Smartfit e zeramos a posição em Estácio – assim, a
alocação em debêntures diminuiu 1,3p.p., para
39,7% do PL.
Na parcela de Instituições Financeiras, compramos
no mercado primário as LFSC do Banco BTG Pactual
– mantendo a participação em IFs em 18,9% do PL.
Já a parcela de FIDCs aumentou 0,6p.p., para 10,5%
do PL. Nesse período, tivemos as novas
integralizações do FIDC Angá Sabemi X e do F500
Plus e no mercado secundário aumentamos a
exposição em FIDC Light e Listo I.
PÁGINA | 08 | QUASAR ASSET MANAGEMENT
A carteira de debêntures continua a
representar a maior contribuição de
performance do fundo com 48,1% do excesso
de retorno, porém muito abaixo do mês
anterior quando foi 69,0%.
Os destaques positivos foram as debêntures da Smartfit, Light e AES Tiete. Do lado contrário, tivemos o
impacto negativo da Dasa, Klabin, Localiza e Unidas.
A carteira de LF/CDB contribuiu com 25,9% do excesso de retorno, os FIDCs contribuíram com 28,9%,
enquanto a parcela em fundo Caixa + LFT impactou em -2,9%.
COMPOSIÇÃO DO RETORNO NO MÊS
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QUASAR
ADVANTAGE
PLUS
No mês, com o baixo número de emissões primárias, a alocação em crédito privado na carteira foi diluída
em 4p.p. para 83,5% PL.
Em debêntures, a participação diminuiu 5p.p. para 52,6%
do PL, sendo que 3,5% do PL são ativos em IPCA com o
objetivo de obter ganho de capital no mercado
secundário (sempre realizando 100% de hedge do risco
de mercado). Durante o mês, não tivemos liquidações no
mercado primário. Já no mercado secundário,
aumentamos a exposição em Águas de Guariroba, BMG
Securitizadora, Ecorodovias, Eletrobrás, MRV, Omega
Geração, RJGT e Smartfit, reduzimos a posição em DASA
e Klabin e zeramos posição em Estácio.
A parcela em Instituições Financeiras diminuiu 0,9p.p.
para 21,6% do PL. Nesse mês, tivemos apenas a
aquisição primária da LFSC do Banco BTG Pactual.
Com relação aos FIDCs, que representam atualmente
9,3% do PL - 1,9p.p. maior que no mês anterior - tivemos
as novas integralizações de cotas do FIDC Angá Sabemi
X, Credz e F500 Plus e no mercado secundário
aumentamos a exposição no FIDC Listo I e iniciamos
posição no FIDC Light.
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Nesse mês, as debêntures em CDI continuaram
a ser a parcela que mais contribuiu para a
performance do fundo, com 71,8% do excesso
de retorno. Os destaques positivos foram a
Smartfit, Omega Geração e Light. Do lado
contrário, tivemos o impacto negativo em
Klabin, DASA e Coelba.
Na parcela de debêntures em IPCA a contribuição foi negativa, representando -1,9% do excesso de retorno,
com destaques positivo para Copel Cutia e negativo para Eletrobrás.
A carteira de LF/CDB contribuiu com 16,5% do excesso de retorno, os FIDCs contribuíram com 15,8%,
enquanto a parcela em fundo Caixa + LFT impactou em -2,1%.
COMPOSIÇÃO DO RETORNO NO MÊS
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QUASAR
DEBÊNTURES
INCENTIVADAS
No mês, com o baixo número de emissões
primárias e o mercado secundário mais fraco, a
alocação em crédito privado ficou em 85,5% PL.
Mantendo a disciplina na alocação dos recursos, o
fundo segue aberto para captação, uma vez que
continuamos com uma boa posição em ativos
incentivados (Lei 12.431).
A participação em debêntures incentivadas foi
diluída em 3p.p. e está em 80,0% do PL, lembrando
que sempre realizamos o hedge do risco de
mercado. Durante o mês, não tivemos liquidação
no mercado primário. No mercado secundário,
aumentamos a exposição em Arteris, Eletrobrás e
Neoenergia. Com relação as debêntures em CDI, a
participação se manteve a mesma em 1,0% do PL.
A parcela de Instituições Financeiras continua
zerada e os FIDCs passaram a representar 4,5% do
PL com a nova integralização do FIDC Angá
Sabemi X.
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Nesse mês, os ativos incentivados apresentaram
o excesso de retorno negativo em relação ao
CDI em -0,10%. Como comentado
anteriormente, parte desse impacto negativo é
o descasamento da marcação dos ativos com o
seu hedge. Sempre que tivermos um movimento
mais forte na curva de juros reais, teremos esse
descasamento.
Também seguimos vendo alguns ativos com uma ligeira abertura de spreads. Os destaques positivos foram
Copel Cutia, Eneva e Equatorial Transmissora. Do lado negativo, tivemos Rumo, Janaúba e Light.
As debêntures em CDI tiveram um excesso de retorno de 0,028%, os FIDCs somaram 0,006% e a parcela de
caixa teve uma contribuição negativa de -0,003% para o fundo.
COMPOSIÇÃO DO RETORNO NO MÊS
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QUASAR
ADVANTAGE
XP SEGUROS
A alocação em crédito privado foi diluída em 8p.p. para 69,7% do PL do fundo.
A participação em debêntures também diminuiu
em relação ao mês passado ficando em 43,1%,
6,9p.p. menor que julho. No mercado primário,
liquidamos a nova emissão de Natura. No mercado
secundário, aumentamos a participação em Águas
de Guariroba, Arteris, BMG Securitizadora,
Ecorodovias, Klabin, Light, MRV e Omega Geração e
zeramos posição em Coelba e Localiza.
Na parcela de Instituições Financeiras, compramos
as LFSC do Banco BTG Pactual no mercado
primário. Mesmo assim, nossa participação
diminuiu em 3,6p.p. para 19,9% do PL.
A parcela em FIDCs aumentou 2,4p.p., para 6,7% do
PL, com a nova integralização do FIDC Credz e com
as novas posições do FIDC Light e FIDC Listo I que
adquirimos no mercado secundário.
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A carteira de debêntures foi a classe de ativos
que mais contribuiu para o fundo, representando
77,8% do excesso de retorno. Destaque positivo
para Smartfit, Omega Geração, Rodovias das
Colinas e Light. No lado contrário, destaque para
Localiza e Construtora Tenda que tiveram
contribuição negativa.
A parcela de Instituições Financeiras contribuiu com 16,7% do excesso de retorno, os FIDCs contribuíram
com 6,4%, e a parcela em Fundo Caixa + LFT impactou em -0,9%.
COMPOSIÇÃO DO RETORNO NO MÊS
Relação com Investidores
Tel: +55 11 5538 4700
Av. Juscelino Kubitschek, 1.726, Cj. 92
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www.qam.com.br
@quasarasset
Quasar Asset Management (QAM)
FUNDOQUASAR ADVANTAGE FI
RF CP LP
QUASAR ADVANTAGE
PLUS FI RF CP LP
QUASAR DEBÊNTURES
INCENTIVADAS FI RF CP
QUASAR ADVANTAGE
PREVIDÊNCIA XP
SEGUROS ADVISORY FI RF
CP
CNPJ 29.206.196/0001-57 29.196.922/0001-06 31.506.482/0001-80 31.506.529/0001-05
ADMINISTRADORBNY Mellon Serviços
Financeiros DTVM S.A.
BNY Mellon Serviços
Financeiros DTVM S.A.
BNY Mellon Serviços
Financeiros DTVM S.A.
BNY Mellon Serviços
Financeiros DTVM S.A.
CUSTÓDIA BNY Mellon Banco S.A. BNY Mellon Banco S.A. BNY Mellon Banco S.A. BNY Mellon Banco S.A.
META DE RETORNO 105% a 110% do CDI 115% a 120% CDI 100% do CDI 105% do CDI
TAXA DE ADM (% A.A.) 0,50% 0,80% 1,00% 0,80%
TAXA DE PERF Não há Não há Não há Não há
APLICAÇÃO INICIAL R$ 5.000 R$ 5.000 R$ 5.000 R$ 10.000
MOVIMENTAÇÃO R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 100
SALDO MÍNIMO R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000
APLICAÇÃO (DIAS ÚTEIS) D+0 D+0 D+0 D+0
RESGATE (DIAS ÚTEIS) D+0 / D+1 D+30 / D+31 D+30 / D+31 D+0 / D+1
CLASSIFICAÇÃO ANBIMA
Renda Fixa – Duração
Média – Grau de
Investimento
Renda Fixa – Duração
Média – Crédito Livre
Renda Fixa – Duração Livre
– Crédito LivrePrevidência Renda Fixa
INÍCIO DO FUNDO 22/03/2018 26/07/2018 13/12/2018 26/12/2018
FUNDOS DE INVESTIMENTO
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