APRESENTAÇÃO [Modo de Compatibilidade] · separação da consciência da realidade física, o que...

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TRAUMA

- Psicodinâmica e Neurociência- A conexão Corpo-Cérebro-Menteno séc. XXI- Neurociência Afetiva-Neurobiologia Interpessoal

.

O que é afetado pelo trauma?� Todo o organismo.� Não somente os músculos, ossos, ligamentos,

sangue ou fáscias.� Incluso estão os tecidos cerebrais, os

pensamentos, crenças, as ideações, aautoimagem, as atitudes e a visão de mundo.

� Corpo e mente, emoções, intelecto eespiritualidade.

� Estado normal:� Quando a pessoa está saudável.

Eles podem ser ativados inclusive pelo estado de AGAI e retornam ao nível de repouso natural em seu sistema nervoso.

� Curva alvo:� Quando trazemos o sistema para

este nível, é preciso permanecer mais tempo para o cérebro e o corpo acostumar e adaptar com este nível mais baixo de ativação e a partir daí, organizar.

� Padrão da AGAI:� Mesmo na linha básica de

repouso a pessoa está altamente ativada.

GRÁFICO DO PADRÃO DE ESTRESSE ATIVAÇÃO GLOBAL DE ALTA INTENSIDADE (AGAI)

� COMO A EXPERIÊNCIA TRAUMÁTICA PODE IMPACTAR O CORPO, A MENTE, O CÉREBRO E CRIAR BLOQUEIOS EM TAIS ESTRUTURAS

� O Trauma surge quando a resposta humana de imobilidade não é resolvida; ou seja, quando alguém não consegue realizar o processo de transição do retorno à vida saudável, e a resposta de imobilidade torna-se crônica e acopla-se ao medo e outras emoções negativas intensas como pavor, repulsa e impotência e desamparo.

• ORIENTAR A RESPOSTA SEM MEDO (ESTABILIDADE)

• RESTAURAR AS RESPOSTAS ATIVAS DE DEFESA

• RECRUTAR FIBRAS DO VAGO VENTRAL A PARTIR DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO A FIM DE DESENGAJAR DO VAGO DORSAL (EQUILIBRAR SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO)

• DESBLOQUEAR RESTRIÇÕES NO CORPO E NO MOVIMENTO CORRESPONDENTES AOS SINTOMAS E COMPORTAMENTOS

� Sensibilidades desproporcionais ao meio ambiente, a ruídos, odores ou outros estímulos externos. - Tendem a apresentar sintomas físicos debilitantes, tais como enxaquecas e síndromes de dor.

AGAI - Sintomas

OS SINTOMAS TÍPICOS DO TRAUMA NO CORPO:� Hiperativação:

� Os sinais mais comuns são: � Aumento do batimento cardíaco, dificuldade na respiração (rápida, fraca,

pipocada, etc.) suor frio, formigamento, tensão muscular – mental – aceleração no pensamento, preocupação.

� Constrição: � O Sistema Nervoso fica focado no que lhe ameaça, constringindo o

corpo e a percepção. O sangue (com mais açúcar que é retirado do fígado) viaja para a pele e para dentro dos músculos. Assim como o sistema gastro-intestinal diminui sua atividade para sobrar mais sangue para os músculos para as respostas de defesa. A constrição altera a respiração, o tônus dos músculos e a postura.

OS SINTOMAS TÍPICOS DO TRAUMA NO CORPO:� Dissociação:

� Woody Allen disse: “Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isto acontecer”. Ele está descrevendo o que chamamos de dissociação: a separação da consciência da realidade física, o que nos protege da escalada do aumento da energia traumática. Se a ameaça dos eventos da vida persistem, a dissociação nos protege da dor ou da morte. É uma maneira de tolerar as experiências intoleráveis que não se pode suportar no corpo, na mente ou no coração.

� Negação: � É a forma de dissociação que requer o mínimo

de energia. Neste caso a desconexão está entre a pessoa e a memória ou nos sentimentos relacionados ao evento em particular ou à série de eventos. Nós podemos negar que o evento ocorreu, ou podemos agir não dando a devida importância ao evento.

SENTIMENTOS DE DEVASTAÇÃO, IMOBILIDADE OU CONGELAMENTO:

� Se a hiperativação é o acelerador, a imobilidade é o seu breque. Quando a hiperativação e a imobilização (reação de estátua, paralizia) acontecem ao mesmo tempo, um sentimento de devastação, de sobrecarga se instala como resultado. Não é a sensação ordinária de desesperança que nos afeta uma vez ou outra na nossa vida. É uma sensação de completa de imobilização e de falta de poder para agir. Não é apenas uma percepção, acredite isto é real não é armadilha da imaginação, é real. O corpo paralisa.

quando ou logo depois de um trauma, daqueles que nos pegam de surpresa:� Hipervigilância (ou seja, estar na “guarda” o tempo todo)� Flashbacks, ou seja, imagens intrusivas do evento estressante� Sensibilidade extrema para luz ou som� Hiperatividade, ou seja, não pára um segundo para nada� Emoção exagerada das coisas, ou seja, superdimensiona as coisas por

nada, por qualquer movimento barulho etc� Terror noturno, pesadelo� Mudança rápida de humor (o temperamento muda de repente)� Reduzida habilidade para lidar com o estresse� Dificuldade para dormir� Medo súbito de enlouquecer� Ataque de pânico, ansiedade, fobias, branco,

perda de memória, de orientação espacial

quando ou logo depois de um trauma, daqueles que nos pegam de surpresa:� Comportamento de evitar certas circunstâncias ou lugares

que podem lembrar trauma prévio� Atração por situações de riscos� Exagerada ou diminuição da atividade sexual� Esquecimento ou amnésia� Falta de habilidade para amar, nutrir ou vincular com outras pessoas� Medo de morrer ou ter uma vida curta� Excessiva timidez� Diminuição das respostas emocionais� Falta de habilidade para fazer compromissos� Fatiga crônica, enxaqueca ou dor crônica em

geral ou baixa energia física� Depressão, sensação de “morta- viva”,

alienação ou isolamento.

RESOLUÇÃO DOS SINTOMAS TRAUMÁTICOS� Existe uma base de desorganização que precisa ser

reorganizada;� Pode ou não ter envolvimento com a resposta de

sobrevivência:� Orientação, Luta, Fuga ou Congelamento;

� Existe uma ativação travada no congelamento ou numa dissociação que encontra dificuldade de ser descarregada;

� O sistema precisa ser reorganizado e ele está tentando descarregar esta alta ativação através de sintomas como:� Apreensão, Enxaqueca, Ataque de Pânico,

ansiedade e outros.

REORGANIZANDO O SN� SN às vezes apresenta sinais de paralisia cerebral (danos no

cérebro da fase perinatal) que precisam ser extintos;

� Padrão forte e básico que está subjacente a outros traumas;

� Existe um momento do processo que o SN faz uma escolha, e através de um incitamento, o cérebro tenta completar uma resposta de sobrevivência;

� Sintomas e traumas podem ou não estar correlacionados. Pessoas adaptam diferentemente.

SINTOMASComo se instalam? Como Trabalhar?� O sistema pode se fechar pela emoção (SL)-o SNA é pressionado

para baixo, criando uma desorganização na fisiologia e assim o sintoma;

� A emoção pode estar represada por trauma precoce e o sistema fica condicionado à fisiologia primária correspondente;

� Peça para descrever como o sintoma se apresentou pela última vez ou como o sente no momento. A ativação começa a subir e você a rastrear;

� Ajude seu cliente a abrir para as emoções, titulando e ancorando-as no corpo;

� Ajude-o a descobrir que capacidade precisa ser criada no sistema para ele não se fechar.

HISTÓRIA COMO TRABALHAR� Tem uma história:

� Qual(is) o(s) sintoma(s) ao contar a história:

� Repetir detalhes do trauma até não reagir mais ao contá-la (RIT-Redução da Incidência Traumática);

� História pode produzir uma rede de associações que podem ser relacionados com os efeitos do trauma no corpo. Há pessoas que não se pode ir direto no corpo, não importa qual o sintoma, eles se perdem na ativação traumática e na desorganização.

� Trabalhar no conteúdo, na história linear� A narração ajuda o processo de uma

forma não linear através do corpo.

� Estado normal:� Quando a pessoa está saudável. Eles podem ser ativados

inclusive pelo estado de AGAI e retornam ao nível de repouso natural em seu sistema nervoso.

� Curva alvo:� Quando trazemos o sistema para este nível, é preciso

permanecer mais tempo para o cérebro e o corpo acostumar e adaptar com este nível mais baixo de ativação e a partir daí, organizar.

� Padrão da AGAI:� Mesmo na linha básica de repouso a pessoa

está altamente ativada.

Gráfico do Padrão de Estresse ATIVAÇÃO GLOBAL DE ALTA INTENSIDADE (AGAI)

FORÇAS FISIOLÓGICAS PARA REGULAÇÃO

HIPOTÁLAMO - Grande coordenador da homeostasia.

Controla também os ajustes fisiológicos que ocorrem em paralelo aos circuitos neurais e químicos

As atividades do hipotálamo pode influenciar a atividade neocortical diretamente ou por meio do Sistema Límbico e o inverso também pode ocorrer.

FORÇAS FISIOLÓGICAS PARA REGULAÇÃO

O Sistema Límbico o Tronco Cerebral e o Hipotálamo regulam o

meio interno.

O Sistema Límbico o Tronco Cerebral e o Hipotálamo regulam o

meio interno.

O Sistema Límbico e o Hipotálamo são responsáveis pelos sinais neurais e químicos do corpo e do Cérebro. A vida depende desses processos bioquímicos.

� Os peptídeos e os receptores – os correlatos das emoções - encontram-se agrupados e aglomerados nos pontos dos chakras.

� Sugerem que as emoções são a ponte entre o físico e o espiritual

Trabalho com o trauma� desengatar a resposta de congelamento (vago

dorsal) do sistema neuromuscular (simpático) e ativar as respostas de orientação e engajamento com o ambiente (vago ventral), ampliar a capacidade respiratória, o espaço interno em relação com a esfera externa.

� Ao trabalhar com a Visão Periférica e a Focal, ajuda-se o cliente traumatizado a permitir que novas imagens ou elementos do SIBAM chegue até ele sem os acoplamentos viciados

Stephen Porges, PhD

• O PROCESSO EVOLUTIVO PROPORCIONA UM PRINCÍPIO ORGANIZADOR PARA O ENTENDIMENTO DA REGULAÇÃO NEURAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO HUMANO

• TRÊS CIRCUITOS NEURAIS FORMAM UMA HIERARQUIA DE RESPOSTA FILOGENETICAMENTE ORDENADA QUE REGULA A ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA E COMPORTAMENTAL A AMBIENTES SEGUROS, PERIGOSOS E AMEAÇADORES À VIDA.

• “NEUROCEPÇÃO”.

A TEORIA POLVAGAAL DO ENGAJAMENTO SOCIAL

Componentes do Sistema Nervoso Autônomo

Porges/Levine

Parassimpático: Simpatico: Nervos: Social Cranial , V, VII,IX,X, XI

PORTAIS

Articulações,diafragma vísceras

Músculos dosmembros e da coluna

Engaja os músculos dos braços e pernas

Orientação (visão, audição e vocalização)

Nervo VagoTronco/Vísceras

Olhos , faringe, pescoço,cabeça, ouvido interno

UnfreezingTo restore the defense

response activeReorientação

O conceito-chave da Experiência Somática é buscar a coerência entre esses três circuitos

Ossos , tendões , ligamentos, fascia(formato celular ). Ex: cartilagem –(proteínas – tecido duro pela água de solvatação que o mantém túrgido). Fibras—colágeno/fios elásticos- elastina.FLUIDOS CIRCULANTES –PROTEÇÃO REDES DE FASCIAS E APONEUROSES ÓRGÃOS SEPARADOS Permeiam todo o corpo Unificam e Integram – todos os sistemas entretecidos

Uma continuidade de células e de fibras intercelulares –

nas quais as células podem exercer tensão através de

toda a rede.

TECIDO CONECTIVO

TECIDO CONECTIVO NO NÍVEL CELULAR

TC – FORMA-SE DENTRO DE UM SOLO DE MATRIZ

FLUÍDICA: FLUIDOS NO INTERIOR DAS

FIBRAS DE COLÁGENO –MOLÉCULAS DE ÁGUA

MAIS RÁPIDO DO QUE O SISTEMA NERVOSO, OCORRE DENTRO DE UM COERENTE NÍVEL QUÂNTICO DO CAMPO BIOELÉTRICO DE AÇÃO/ONDAS .TECIDOS SOB STRESS IRÃO SE CONTRAIR PARA PROTEGER O ORGANISMO “MEMÓRIA DOS CRISTAIS” VERSUS RESPIRAÇÃO

TECIDO CONECTIVO NO NÍVEL CELULAR

No nível molecular – cristal líquido biológico.Cristais líquidos são substâncias que exibem variados estados

de ordem molecular – em forma de gel – as moléculas são alinhadas numa direção comum.

Maleabilidade, adaptabilidade, responsividade.Na plasticidade da estrutura humana viva nós podemos induzir mudanças através das propriedades de comunicação da rede do tecido conectivo. Podemos alterar sua densidade quando

expostos a campos elétricos e magnéticos, temperatura, pressão, pH, hidratação, concentração de íons inorgânicos e a

diferentes frequências de luz visível . (Mae-Wan Ho)

Animais superiores polarizam ao longo do eixo da cabeça-até-o-rabo - o qual nos humanos é o eixo vertical (o principal eixo

de orientação molecular).

Sistema endócrino cristalino –os transformadores da energia psíquica –Efeito piezoelétrico

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