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11 à 13 de maio de 2016 GT 2: Tecnologia, produção e meio ambiente. ANAIS Faculdade dos Carajás Marabá - Pará II SEMANA ACADÊMICA Justiça, Tecnologia e Saúde: Fatores de transformação para o desenvolvimento da Amazônia

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11 à 13 de maio de 2016

GT – 2: Tecnologia, produção e meio ambiente.

ANAIS

Faculdade dos Carajás

Marabá - Pará

II SEMANA ACADÊMICA Justiça, Tecnologia e Saúde: Fatores de

transformação para o desenvolvimento da Amazônia

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Comissão Organizadora

Coordenação Geral

Alexandre Bueno

Coordenação de extensão

Aline Corrêa de Carvalho

Comitê Técnico

Antônio Henrique da Mata Corrêa

Francilete de Souza Almeida

Messias Francisco Silva

Priscila Lopes da Silva

Criação e Organização dos Anais eletrônicos

Andreia Monic Viana dos Santos

Esdra Carvalho de Sousa

Francisco Freire de Barros

Revisão de textos

Andreia Monic Viana dos Santos

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SUMÁRIO

GT2 – TECNOLOGIA, PRODUÇÃO E MEIO AMBIENTE ................................................... 4

DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS PNEUMÁTICOS NOS NÚCLEOS NOVA

MARABÁ E CIDADE NOVA, MARABÁ-PA .................................................................... 5

REALIDADE VIRTUAL COMO UMMEIO AUXILIADORNA EDUCAÇÃODE

PESSOAS COMTRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA–TEA. ............................. 13

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GT2 – TECNOLOGIA, PRODUÇÃO E MEIO AMBIENTE

A massificação das atividades econômicas impactam na escassez dos

recursos naturais, desta forma, faz-se necessário a discussão constante em

torno das alternativas de produção racionais e responsáveis com o meio

ambiente e a sociedade. O Grupo de Trabalho Tecnologia, Produção e Meio

Ambiente propõem a discussão em torno dos desafios do planejamento da

produção e da gestão ambiental, contemplando não somente sua dimensão

econômica, mas também seus aspectos ambientais e sociais, como a

inovação e as alternativas no emprego dos recursos naturais e a

consequente necessidade de adoção de tecnologias mais eficazes, tanto nos

processos produtivos quanto na mitigação dos impactos e gestão do meio

ambiente.

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DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS PNEUMÁTICOS NOS NÚCLEOS NOVA

MARABÁ E CIDADE NOVA, MARABÁ-PA

Aline Souza Sardinha1, Arthur Gabriel Lopes Leal

2, Gabriela Pardinho Oliveira², Joyce de

Oliveira Maia²e Yuri AraújoCarrera²

GT2- Tecnologia, produção e meio ambiente.

Apresentação oral viu PowerPoint.

RESUMO

O presente estudo está voltado para a destinação final adequada de resíduos pneumáticos.

Estes resíduos apresentam, em sua maioria, uma estrutura formada por diversos materiais

como borracha, aço, nylon ou poliéster. No Brasil, as exigências de destinação de resíduos de

pneus existem desde 1999, quando o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),

promulgou a Resolução 258. Mesmo com a proibição do armazenamento a céu aberto,

segundo estimativa da Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos (Anip), existem,

ainda, cerca de 100 milhões de pneus abandonados em aterros, lixões, córregos, lagoas e rios

do Brasil. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo averiguar o gerenciamento de

pneus inservíveis, bem como as formas de descarte utilizadas no município de Marabá-PA,

especificamente nos bairros Cidade Nova e Nova Marabá, avaliando os possíveis impactos

causados no meio. A metodologia do artigo baseou-se em uma pesquisa sistemática dividida

em três etapas pré-determinadas, a primeira delas consistiu na coleta de dados por meio de

questionários aplicados em 40 borracharias, a segunda buscou obter informações junto a

Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR) sobre o gerenciamento dos resíduos

pneumáticos no município e a terceira etapa foi baseada na pesquisa bibliográfica acerca do

assunto abordado. No município, há pouco tempo foi implantado um sistema por parte da

municipalidade em parceira com uma transportadora visando à destinação adequada de pneus,

o qual possibilitaria mitigar os impactos causados pela disposição irregular deste resíduo. A

partir disso, o presente estudo proporcionou averiguar que 26 de 40 borracharias fazem o

descarte inadequado dos resíduos pneumáticos contrariando o Art. 15 da resolução CONAMA

416/2009. Isto permitiu constatar a inexistência de gerenciamento por parte dos fabricadores e

importadores deste tipo de resíduo em Marabá, bem como tornou possível perceber a

disponibilidade da SEMSUR em suprir a problemática dos resíduos pneumáticos atendendo o

Art. 7 da mesma resolução que versa elaborar um plano de gerenciamento de coleta,

armazenamento e destinação de pneus inservíveis.

Palavras-chave: Resíduos pneumáticos. Conama. Gerenciamento de resíduo.

INTRODUÇÃO

1 Coautora.

2 Autores.

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Os resíduos pneumáticos apresentam, em sua maioria, uma estrutura formada por

diversos materiais como borracha, aço, nylon ou poliéster. Os pneus usados, que não possuem

mais nenhuma possibilidade de reaproveitamento, ou seja, que não servem mais para

reutilização na recauchutagem ou recapagem classificados como pneus inservíveis estão se

tornando um problema mundial (BORTOLETTO, 2010).

No Brasil, as exigências de destinação de resíduos de pneus existem desde 1999,

quando o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), promulgou a Resolução 258.

Mesmo com a proibição do armazenamento a céu aberto, segundo estimativa da Associação

Nacional das Indústrias de Pneumáticos (Anip), existem, ainda, cerca de 100 milhões de

pneus abandonados em aterros, lixões, córregos, lagoas e rios do Brasil (MATTIOLI;

MONTEIRO; FEREIRA, 2009).

Em virtude do cenário exposto, tem-se como objetivo averiguar o gerenciamento de

pneus inservíveis, bem como as formas de descarte utilizadas no município de Marabá-PA,

especificamente nos bairros Cidade Nova e Nova Marabá, avaliando os possíveis impactos

causados no meio.No município, há pouco tempo, foi implantado um sistema visando a

destinação adequada de pneus por parte da municipalidade em parceira com uma

transportadora. Além disso, o incentivo a reutilização de pneus para confecção de lixeiras

ecológicas, projeto criado pela prefeitura municipal, buscou mostrar à população uma maneira

de reaproveitar este resíduo, bem como minimizar a problemática da disposição irregular de

resíduos em alguns bairros críticos do município.

A Resolução Conama 258 foi elaborada com a intenção de diminuir o passivo

ambiental criado pelos depósitos clandestinos e formas inadequadas de destinação final dos

pneus descartados (ANDRADE, 2007). Atualmente, a Resolução Conama vigente é a nº

416/09 dispondo sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e

sua destinação ambientalmente adequada, utilizada como embasamento no estudo em tela.

1. METODOLOGIA

Os dados foram levantados a partir de uma pesquisa sistemática dividida em três

etapas pré-determinadas. A primeira etapa foi realizada em 40 borracharias, 20 localizadas no

núcleo Cidade Nova e 20 no núcleo Nova Marabá no município de Marabá-PA.

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Os questionários aplicados abrangeram aspectos quantitativos e qualitativos quanto ao

modo de descarte de pneus e o conhecimento sobre o Art. 15 da resolução CONAMA

416/2009 que veta a disposição final deste resíduo no meio ambiente, tais como abandono ou

lançamento em corpos de água, terrenos baldios ou alagadiços, a disposição em aterros

sanitários e a queima a céu aberto. Outro ponto abordado, foi sobre o conhecimento dos

borracheiros a respeito do ponto de recolhimento de pneus em Marabá, bem como os

impactos ambientais causados pelo descarte inadequado deste resíduo.

A segunda etapa consistiu na coleta de informações sobre o gerenciamento dos

resíduos pneumáticos junto a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR).

Posteriormente, fez-se uma visita ao galpão da transportadora responsável por receber os

pneus, a qual tem parceria com a prefeitura municipal. Já na terceira e última etapa realizou-se

pesquisas bibliográficas acerca do assunto abordado.

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dentre os resíduos sólidos, destacam-se os resíduos pneumáticos, os quais, quando

não são devidamente tratados provocam danos ambientais, sociais e de saúde pública. Os

mesmos são de difícil decomposição e armazenamento, pois necessitam de um espaço

considerável. O seu descarte cresce ano após ano, sendo um dos principais motivos a grande

demanda de veículos mediante o aumento dos níveis de consumo (GOMES, 2014).

Este cenário também é visto em Marabá-PA, na qual segundo IBGE (2013) a frota

municipal contava com 90.024 veículos, o que torna necessário, no município, um projeto

eficaz de gerenciamento de pneus. Dentro das questões direcionadas aos borracheiros,

constatou-se que de um espaço amostral de 40 pessoas, 14 afirmaram levar ao ponto de

entrega (galpão da transportadora) ou venderem para recicladores (destinação correta), 19 dos

entrevistados levavam os pneus inservíveis ao aterro de Marabá, 6 relataram pagar um

carroceiro para descarte e 1 afirmou realizar queima deste resíduo, como mostra a Figura 01.

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Figura 01: Diagrama da destinação de pneus nos núcleos estudados.

Fonte: Adaptado de Reciclanip, 2008.

A respeito das formas de descarte descritas nos questionários, a queima a céu aberto

deste resíduo, por exemplo, contamina o ar com uma fumaça altamente tóxica composta de

carbono e dióxido de enxofre, além de poluir o solo por liberar grande quantidade de óleo que

se infiltra e contamina o aquífero (MATTIOLI; MONTEIRO; FEREIRA, 2009). Quando

abandonados ou dispostos em depósitos irregulares, possível forma de descarte dada pelos

carroceiros, os pneus servem de local para procriação de vetores causadores de doenças,

dentre as quais dengue, zika e chikungunya.

Vale ressaltar ainda que, alguns borracheiros afirmaram levar os pneus ao aterro de

Marabá, porém, atualmente não é mais permitida a entrada deste tipo de resíduo neste local.

Esta proibição já era vigente mesmo quando se permitia o armazenamento dos pneus no

aterro, no entanto, esta foi a alternativa encontrada para o problema relacionado aos resíduos

pneumáticos até então.

Além das perguntas já citadas, outras três compuseram o questionário. Quanto ao

conhecimento dos entrevistados sobre não ser permitido o descarte a céu aberto, em aterros ou

lixões (Resolução Conama), 62,5% disseram conhecer esta proibição, assim como 67,5%

relataram conhecer os impactos ocasionados pela destinação inadequada.

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Para verificar se o descarte indevido se dava por não conhecer a existência do “eco

ponto”, assim denominado o local para entrega dos pneus pela SEMSUR, os borracheiros

foram questionados sobre isto. A maior parte deles, (67,5%) afirmaram não conhecer a

existência do eco ponto,estes dados estão apresentadosno Figura 02.

Figura 02: Gráfico demonstrativo do resultado dos questionários aplicados nos núcleos Nova

Marabá e Cidade Nova.

Fonte: Autores, 2016.

Em entrevista junto a transportadora responsável pelo recebimento dos resíduos

pneumáticos, foi informado que a divulgação do local ainda não estava sendo realizada, por

estar passando por fase de instalação no município, explicando porque a maioria dos

entrevistados não conheciam o ponto de entrega. Porém, aos que procuravam o aterro

controlado para descarte dos pneus era orientado a levarem ao galpão da transportadora, onde

seriam armazenados de forma correta até prosseguir para destinação final adequada, a Figura

03 mostra o local de armazenamento dos pneus.

62,5%

32,5%

67,5%

37,5%

67,5%

32,5%

RESOLUÇÃO CONAMA PONTO DE ENTREGA IMPACTOS AMBIENTAIS

TOTAL SIM TOTAL NÃO

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Figura 03- Galpão da transportadora onde são armazenados os pneus.

Fonte: Autores, 2016.

3.1 Alternativas dada pela SEMSUR no município

Da quantidade de pneus já dispostos no aterro,bem como os recebidos pela

transportadora, 10% são destinados ao projeto de lixeiras ecológicas. Este projeto implantado

pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR) que abrange aspectos

socioambientais obteve resultados positivos quanto ao descarte correto dos resíduos sólidos

no ano de 2015, pois os pneus usados como lixeiras armazenam temporariamente o resíduo

domiciliar até a coleta municipal, em virtude disto, terá continuidade em 2016.

Atualmente este projeto está parado, pois a secretaria de serviços urbanos informou

está realizando oficinas para incentivar a comunidade a reconhecer-se como agente da sua

própria transformação, ou seja, a comunidade reaproveitaria os resíduos pneumáticos que

seriam descartados de forma incorreta, transformando-o em algo utilizável e rentável

economicamente.

O modo de distribuição das lixeiras ecológicas feitas pela SEMSUR, foi determinada

através de um diagnóstico de áreas críticas de disposição irregular de resíduos sólidos nos

bairros de Marabá, tendo como resultado o bairro Jardim União para recebimento das

primeiras lixeiras confeccionadas.

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Já o restante dos pneus que não são destinados ao projeto - (90%) são transportados

para outros estados como Sobradinho-DF, para reciclagem e fabricação de cimento. Mediante

isto, a transportadora seleciona somente os pneus de melhor qualidade visando maior

lucratividade. Em virtude do exposto, percebeu-se uma preocupação quanto à forma de

descarte dos pneus em vias públicas ou no próprio aterro de Marabá por parte da

municipalidade.

3. CONCLUSÃO

O presente estudo proporcionou averiguar que 26 de 40 borracharias fazem o

descarte inadequado dos resíduos pneumáticos contrariando o Art. 15 da resolução CONAMA

416/2009. Isto permitiu constatar a inexistência de gerenciamento por parte dos fabricadores e

importadores deste tipo de resíduo em Marabá.

Dessa maneira, a disposição ambientalmente adequada por conta dos borracheiros

ficaria dispendiosa uma vez que esta atividade é pouco lucrativa. À vista disto, a prefeitura

realizou parceria com a transportadora para viabilizar a destinação adequada aos resíduos. Isto

seria um modo de evitar o fechamento desses tipos de estabelecimentos, que caso ocorresse

acarretaria o aumento do desemprego e consequentemente impactos socioeconômicos no

município.

Além disto, verifica-se a disponibilidade da SEMSUR em atender o Art. 7 da

resolução CONAMA416/2009 que versa elaborar um plano de gerenciamento de coleta,

armazenamento e destinação de pneus inservíveis. Contudo, é ainda perceptível que boa parte

dos pneumáticos que não chegam ao galpão da transportadora são dispostos de forma

irregular pelo município, como em terrenos baldios ou até mesmo é realizada a queima,

destinação final potencialmente poluidora.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Hered de Souza. Pneus Inservíveis: Alternativas Possíveis de Reutilização.

Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA.

Resolução CONAMA nº 416 de 30 de setembro de 2009.

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BORTOLETTO, Bruno Rodrigues; Gerenciamento de pneus inservíveis: Estudo da

destinação e reciclagem. Limeira: Universidade Estadual de Campinas, 2010.

GOMES, Laline Garcia.Avaliação do panorama dos resíduos pneumáticos no município

de Ji-Paraná, Rondônia. Ji-Paraná:Universidade Federal de Rondônia, 2014.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. Disponível em:

<http://ibge.gov.br> Acesso em: 24/02/2016.

MATIOLLI, Leonardo MirandoLabome; MONTEIRO, Márcio Augusto; FERREIRA,

Robson Hilário.Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Pneumáticos (PGIRPN).

Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2009.

RECICLANIP. Elementos sobre a destinação ambientalmente adequada de pneumáticos

inservíveis. [s.l.]: [s.n.], 2008.

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REALIDADE VIRTUAL COMO UMMEIO AUXILIADORNA EDUCAÇÃODE

PESSOAS COMTRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA–TEA.

Bruna OliveiradeCastro;HelaineC. NeryCardoso;KeltonWillianS. Valente3

Abstract:Thispaperfocuseson theuse ofVirtualReality technologies in specialeducation of

peoplewithautismina conventionalmanner.Forthis,discussestheissueofAutisticSpectrum

Disorders(ASD).Difficultiesforthe educationofautistic people, especially the difficultiesin

generatingcontentby teachersare discussed.Finally,are presentedanddiscussedsome examples

of educational applications based on Virtual Reality for autisticpeople.

Resumo: Este artigoversasobre autilizaçãodastecnologiasde Realidade Virtualnaeducação

especialde pessoascomautismode maneiraconvencional.Paraisso,discute aquestãodas

Desordens do EspectroAutista (ASD). Sãodiscutidas as dificuldades para a educação de

pessoasautistas,principalmente,asdificuldadesnageraçãode conteúdosporprofessores.Por

fim,sãoapresentadose discutidosalgunsexemplosdeaplicaçõeseducacionaisbaseadasem

RealidadeVirtual para pessoas autistas.

Palavras chave:Autismo,Educação Especial, RealidadeVirtual. 1. INTRODUÇÃO

O autismoé fonte depesquisahá maisde umséculo,entretanto,foiem1943,quandoo

psiquiatraLeoKannerdescreveua diferença doautismoe de outraspsicosesgravesna infância

emseu trabalhointitulado “alteraçõesautísticasdo contatoafetivo”queaconteceu seu marco

histórico.Kanner observouque ocomprometimentose dava pela incapacidade de serelacionar

comoutras pessoaseemsituações sociais,porisso,isolou acategoriado autismodeoutras

psicosesparamelhordesignarestasíndrome(Gauderer1997,Mello2004).Aspessoascom

3Graduandos em Sistema de Informação – Faculdade de Computação – Engenharia Elétrica – Universidade

Federal do Sul e Sudeste do Pará – FACEEL/UNIFESSPA

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autismotambémrevelamcomprometimentosnacomunicaçãoenaimaginação.Portanto,éimport

anteoferecer-lhesprojetosquepossamauxiliá-losaminimizartaisaspectos,eaeducação éum

deles.

Pesquisasreferentesaprojetosdeensinopara pessoascomautismoascenderamcomo

passar dotempopelomotivode que aeducaçãoéjulgadacomoumdosmeiosmaisefetivospara

oavançodoserhumanoemseusváriosaspectos.Estesprojetospodemfacilitaracomunicação,

aintegraçãoeasocializaçãoataispessoas.Existemváriosmeiosutilizadosdeformaaauxiliar

oureduzirasdificuldadesdessaspessoaseocomputador temsidovastamenteaproveitadocomo

uminstrumentode aquisiçãode conhecimento,de comunicaçãode socializaçãoe de inclusão

dessas pessoas (Oliveira,2010).

Há algunsanosatrásossistemasde RealidadeVirtual,estavampresentesapenasem

jogoseletrônicosenamentecomoalgodistante.Hoje,podeassumirumpapelimportante

quandooassuntoéa educaçãoespecial,poistemse mostradoeficazesemdiversasáreasda

reabilitaçãoapresentando avançosinquestionáveis que, pormeio deestímulos

conseguidospelo esforçoparaexecutar bemasatividades,incentivamaatividadecerebralque

induzadaptações

comoamelhorianacapacidadedeconcentração,equilíbrioecoordenaçãomotora e,por

consequência,umarecuperaçãodadinâmicade movimentosemmaior oumenorgrau,porém,de

extrema importância (Game Saúde, 2013).

Esteartigoapresenta,naseção2definiçõessobre oAutismo,suascaracterísticase

aspectos.Aseção 3apresenta ocenário daeducação especial,enfatizandoaeducaçãoespecialde

pessoasautistas.A seção4enfatiza a Realidade Virtual,sua utilizaçãoe características.Em

continuação,na sessão5e descritoosprocedimentosmetodológicosutilizandocomo

embasamentopara elaboraçãodotrabalho.Naseção6éapresentadooexemplodetrêssoftwares

queutilizamrealidadevirtualparaoauxíliodepessoascomtranstornosdoespectroautista- TEA.

Por fim, são apresentadas as considerações finais.

2. AUTISMO

Asdefiniçõesde autismosegundoOrganizaçãoMundialda Saúde (OMS,1984)é uma

síndrome presente desdeonascimentoe que semanifestainvariavelmente na criança antesdos

seustrêsanos.Ecaracterizada porrespostasanormaisdosestímulos docorpo,auditivosou

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visuaise porproblemascomafala.Oproblemamaisnotado eaincapacidade de serelacionar com

pessoas.

Kanner(1944) Afirmouque nogrupo de criançascomautismo,poucospaise mãesse

mostravamafetuosos,eque a partirdissoascriançasse isolavam desdeoinícioda vida,e os

agentes causatórios primários eraos próprios pais.

Umacriançaautistaelaestáaptaadesenvolverproblemasgravesdeintegraçãosocial.

Ocomportamento da criançaautistasemanifestara deformasligadasaodiaadia,incluindo

rotinasanormais,resistências amudanças,ligaçãoa objetosdiferentes/estranhoseummodode

agirebrincarsolitariamente.Nãohácomprovaçõesdequeacriançaautistatenha um déficit

cognitivo,poiselaspossuemfrequentementeuma inteligêncianormalouacima da média.Toda

criança autistapossui dificuldadesnacomunicação,e essa dificuldade sempregera outros

problemas.Ensinar a criança a se comunicar se torna uma ferramenta fundamentalno

desenvolvimento damesma.

3. EDUCAÇÃO ESPECIAL

EducaçãoEspeciale oramoda educaçãoque se ocupa doatendimentoe da educaçãode

pessoas com deficiênciaem instituições especializadas, ou escolas de ensino regular.

Aspraticaseducativasrelacionadasacriançasespeciais,possuemduasclassificações

queincluem conceitos como integraçãoeinclusão.Camargo eBosa(2009,p. 69) afirmam:

Enquantonaintegraçãoinveste-senapossibilidade deindivíduoscomdeficiência

frequentarem escolascomunsdeensino,cujocurrículoemétodospedagógicosestão

voltadosparacriançasconsideradas“normais”,nainclusãomuda-seo focodoindivíduo

paraaescola. Nestecaso,éosistemaeducacional esocialquedeveadaptar-separa

recebera criançadeficiente.

A inclusãosociale educacionaldeve ser sempre omaior alvoa ser alcançado,

contribuindoassimparaodesenvolvimentodas criançasespeciaisetrabalhandoaideiade

inserção,massempremantendofoco,pois ainserção em geralnão garanteosmeiospara

concretizar o desenvolvimento.

Ainserçãodelimitaa formacomoosprofessoresatuam,poisdiantedissonãosãodadas

condiçõesadequadaspara que eleestejapreparadoa atenderasnecessidadeseducacionaisdessas

criançasemsala.Nascriançasautistas,sãonecessáriosestímulosdiversos,para poderobter

avançoscomportamentaiseinterativos.Estetipodemetodologiarequerdedicação,competência e

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paciência,ressaltandotambémalgunsmeiosque facilite a utilização,como,onúmero de

crianças disponíveis em classe.

Nesse sentido,nãopodemosesquecer quenemsóoseducadorespodemajudarcomo

tambémosfamiliaressãofundamentaisnessedesenvolvimento.Emrelaçãoaessaabordagem

Schwartzman(2003, p.104) afirma:

Métodoscomportamentais tambémpodemserutilizadosparatentarreduzir

comportamentosindesejáveisqueinterferemno funcionamentoda criança.Ignorar

comportamentosanormaiserecompensarcomportamentosdesejáveispodeseruma

formaespecíficae simplesdeajudara criança.

SegundoRopoli(2010)“Ossistemaseducacionaisconstituídosapartir da oposição–

alunosnormaise alunosespeciais–sentem-se abaladoscoma proposta inclusiva de educação”.

Ao refletir sobreaspectosdoatendimentoda educaçãoespecial,torna seclaroquea educação

especialprecisaservistacomoummeiodeemancipação,naqual,ascaracterísticasecondutas da

criança especialsejamrespeitadas,assimatingindoresultadosque otornarãonãosomente

crianças mais acessíveis e participativas noambiente quevivem.

4. REALIDADE VIRTUAL

SegundoMartinse Guimarães (2012),Realidade Virtual(RV) éumatecnologia

multissensorialbaseada em recursos multimídia, que possibilita a criação de ambientes

totalmente ou parcialmente artificiais.RV amplia aslimitaçõesfísicasnaturaisdosusuários,

enriquecendoamanipulação dasinformaçõesepor seremaInterface Homem-Máquina (IHM)

maisavançadaexistente.AInterface Homem-máquina (IHM) dizrespeitoa sistemas

computacionais interativos parao uso humano (Cordeiro, Oliveira, Chanquini, 2009).

Rizzo,Stricklande Bouchard (2004)enfatiza queoautismoenvolve respostas

anormais aosestímulosdo mundo

externoedeclaraqueaRealidadeVirtualofereceopotencialsuficiente para

sedesenvolvereseadequarumambienteadaptadovirtualmenteequemelhorrelacioneas

expectativascomasnecessidadesdessesindivíduos.ARVé umatécnica avançada de interface

doqualousuário realiza a imersão,interaçãoe práticasenvolvidasemumambiente virtual.Na

realidade virtual,a interatividade comospersonagensé fundamental.Oque diferenciaa RVde

outrosmeiosinterativosexistentes,é a sensaçãode presença emumdeterminadoambiente,

Segundo (Steuer, 1992)“Umasensação deestarem ummundo que existeforadesi mesmo”.

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NaaplicabilidadedaRVexistedoiselementosintegrantes:OSoftwareeoHardware. De

umlado,osoftwareincluitodososcontroladoresde simulaçãoeanimação.Neste contexto está

inclusosoftwaresdeModelagemComputacionalTridimensional,EdiçãodeImagem, Som,

Vídeo,LinguagemdeProgramação e Animações.Do outro lado,o Hardware,ele possui todos

os Dispositivosde Entrada,Sensores, Processadorese Acessoà Rede.Diantedessa definição,a

RV pode ainda ser categorizada em duas: RealidadeVirtual imersiva enão imersiva.

4.1 RealidadeVirtual Imersiva

RealidadeVirtualImersiva,éumatécnicaqueseutilizaossentidos,percepçõese

sensores,possuiumobjetivofocadopara oqueestáacontecendodentrodeumdeterminado

ambiente. Para esse tipode RV,asuaexecuçãoebaseada nousodecapacetes,visores,salasde

projeção,rastreadoreseutilização dedispositivos3D.

4.2 RealidadeVirtualNão Imersiva

Realidade VirtualNãoImersiva,se baseia nousode monitoresparaaintegraçãodo

usuárionoambiente virtual. Paraquea RVsejaclassificadacomoImersivaeNãoImersiva,

dependerádoníveldepercepçãodousuárioemrelaçãoadiferenciaçãodomundorealpara o mundo

virtual.

5. PROCEDIMENTOSMETODOLÓGICOS

Osprocedimentosmetodológicosestabeleceram-se apartirda revisãobibliográfica

para identificar pesquisasdesenvolvidassobre oautismo. Seguiu-se umlevantamentosobre

educação especial com destaqueparapessoasautistas.

Subsequentementeforamlevantadaspesquisasdesenvolvidasnaáreade Realidade

Virtual(RV) buscandodefinir osprincipaisconceitose requisitosde RV e uma investigação

quanto à sua aplicação naáreada educação especial.

Posteriormente,aconteceuolevantamentode softwaresexistentesque foram

desenvolvidospara oprocessoensino-aprendizagemde autistasatravésde sistemasqueutilizam

Realidade Virtual.

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6. RESULTADOSE DISCUSSÕES

Aseguir,sãoabordadostrêssoftwarescomautilizaçãodeRVparaoauxíliode

pessoas com autismo.

6.1. Softwaredesenvolvido pelo Departamento de Engenharia e Informática da

UniversidadedeCoimbra

UmaequipedeinvestigadoresdaUniversidadedeCoimbra (UC)desenvolveuum

conjuntodeambientesvirtuaisdinâmicospara estimularodesenvolvimentosocialdecrianças

com autismo e auxiliaros médicos na avaliaçãoclínicaemonitoração dareabilitação.

Aplataforma tecnológica engloba um jogo de computador que registra o

comportamentodaquelascriançasduranteojogo,e fornece informaçõesonline.Segundo Simões

(1999, apudLopes 2005):

No jogo acriançainteragecompessoas virtuaispara que,

nofuturo,possainteragircom pessoasreais.Desenvolvendo aplicações

comtecnologiascadavezmaispresentesna vidadaspessoasenas suascasas,é

relativamentefácilo seuusoe, consequentemente,a suacomercialização.

Osprópriospaispodemparticipar(aindamais)ativamentena educaçãodosfilhos.

A seguir,naFigura 1,épossívelobservar uma simulaçãodosoftwaredesenvolvidopor

pesquisadoresda Universidade de Coimbra (UC),essesoftware utilizarecursosdeRealidade

Virtual como um ensino - aprendizagem.

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Figura.1:Imagemda simulaçãodosoftwaredesenvolvidopelaUniversidadede

Coimbra(UC).

Fonte:UC,2005.

Aimportância do ensino estruturado usando a Realidade Virtual é analisada por

Schopler(2005)nométodoTEACCH (Tratamentoe EducaçãoparaAutistase CriançasCom

Deficiências relacionadas àComunicação), quando afirma:

Ébom teremmente, quenormalmenteascriançasàmedidaquevãosedesenvolvendo,

vãoaprendendo aestruturarseuambiente,enquantoqueosautistasepessoascom

distúrbiosdifusosdodesenvolvimento precisamdeumaestruturaexternapara

aperfeiçoarumasituaçãodeaprendizagem.

6.2. Softwaredesenvolvido a partirdeVirtual Reality ModelingLanguage(VRML)

Drummond etal. (2009) aborda a criação de um ambiente virtual inicialmente e

explorando as possibilidades dalinguagem VRML. Dentro desseambientehavia:

1. Banco de espera, queéoponto inicial da cena;

2. Mesadejogos;

3. Viveiro aberto;

4. Viveirofechado,queserviudepontodecomparaçãocomportamentalem

relação ao viveiroaberto.

Emseguida, na Figura 2, e ilustrado estes requisitos iniciais e possibilidades de

utilização da VRML(Virtual RealityModelingLanguage).

Figura2. CenadapraçapertencenteaojogoutilizandoVRML.

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Fonte:DRUMONT,2009.

SegundoDrumont(2009),Esseestudofoi realizadoemduasfases,dentre elesforam

selecionadosjovensautistasentre8e18anos. Naprimeirafaseoobjetivoera identificaros

aspectosrelevantesnoprocessodeiteraçãoaoambienteatravésdocontatovisual.Identificação

deobjetos e as reações nas cenasexistentes.

Nasegundafaseforamanalisadosafrequênciadeatividades,respostaseotempoque

erautilizadoparareagiraosestímulosexpostosnojogo.Amodelagemdosoftwarefoibaseada na

criação deobjetos comuns apercepção humana.

6.3. Software Astrojumper

Astrojumper,éumjogobaseadoemrealidadevirtualquefoiprojetadopara atenderàs

necessidades de criançascomautismo. Utiliza rastreadoreseletromagnéticos

eumvisorCaverna Digital(CAVE)com3ladosparaapresentar

estímulosvirtuaiscomtemasdeespaçoparao usuário, quedeveusar movimentos físicos

paraevitarcolisões e assim,ganhar pontos.

Aseguir,nafigura3efigura4,epossívelobterumavisãodasimulaçãodosoftware com

usuários reais e quepossuem autismo.

Figura3. JogadorautistatestandoAstrojumper.

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Fonte:GAME2LEARN,2008.

Figura4. UmaoutravisãodosimuladorAstrojumper.

Fonte:GAME2LEARN,2008.

Na simulaçãodoAstrojumper,é possívelajudar na transferência de

informações,dando

deformaclara,ofeedbackinequívocosobreosmovimentosdousuárioatravésdepontuação, cor,

some texto.Feedbackinequívoco,juntamente comoutrasqualificações,taiscomoo

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fornecimento de recompensas,fusãode açãoe consciência,objetivosclarosajudamousuárioo

deixando totalmente imerso no jogo.

7. CONSIDERAÇÕESFINAIS

Apóstodainvestigação,estudosmostramque criançascomautismoprecisamde uma

estrutura deaprendizagem,moldadasparaseus níveisdedesenvolvimento,respondendomaise

commaisqualidadeàssituaçõesorganizadasesistematizadas.Porisso,há umapreocupaçãopor

partedospesquisadoresemrelaçãoaodesenvolvimentodesituaçõesquepossamvirapropiciar a

aprendizagem dessas pessoas(Oliveira, 2010).

Pode-se considerarapartir daobservação desoftwareseducativos baseadosem

sistemas deRealidade Virtual não somente para pessoas autistas, mas também em outras

áreas da educaçãoespecial,queesse estudopode viraseropontode partida naadoçãode

diretrizesde formaconvencionaleeficazque

possampromoverodesenvolvimentodaaprendizagem das pessoas com autismo.

Aolongodestetrabalhoforamsentidasalgumasdificuldades,noque dizrespeitoao

reduzidosuporte teórico nacional. Tambémao nível metodológico sentimos

dificuldades,contudoforamsendoultrapassadascomasorientaçõesecomnovaspesquisas.Aindaa

ssim, tendoconstituídoumperíodode trabalho,esforçoe determinação,oatrativotema

deestudodeu- nosmotivaçãopara superar todososobstáculosemprolda construçãode uma

fonte de aprendizagem. Para alémdeste aspecto, abriu-seportas paranovas investigações.

Aexploração da realidade virtual como um meio para estimular as pessoas com

autismo,torna-se umambiente altamente relevante.Ainovaçãoatravésdasnovastecnologias,

utilizandojogoseambientesvirtuaisparaajudarnestadesordem,abreuma oportunidade parao

surgimento de novos pontos de vistasobreainteração social das pessoas autistas.

Asconclusõesaquesechegouindicamaaberturadeumagamadepossibilidadespara

ostrabalhosfuturosnoque serefere aconstruçãoe implementaçãodeumsoftware a partirde

tecnologiasbaseadasemambientesvirtuaispara processode ensinoeaprendizagemdaspessoas

com autismo.

REFERÊNCIAS

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