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Apresentação
Este documento apresenta a proposta de Reestruturação Curricular do Curso de
Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, da
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Presidente
Prudente a qual tem por finalidade atender às Diretrizes Curriculares Nacionais –
Resolução n0 2, de 17 de junho de 2010; reforçar práticas pedagógicas projetuais no
ensino do Arquiteto Urbanista através de disciplinas de Projeto, abrangendo o
Urbanismo, a Edificação e o Paisagismo; redistribuir a carga horária do curso
possibilitando o ingresso do aluno nas atividades de pesquisa e extensão. As
atividades de pesquisa na graduação têm como objetivo formar pesquisadores e
futuros profissionais da área da educação e as atividades de extensão permitem o
contato com a realidade social, enfatizando a dimensão e o papel social do Arquiteto
Urbanista nos dias atuais.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo foi criado pela Unesp através da Resolução
Unesp 30, de 22 de maio de 2003, tendo em vista o deliberado pelo Conselho
Universitário, em sessão de 27/03/03, publicado no Diário Oficial do Estado em
23/05/2003. A primeira turma teve o seu início em Agosto de 2003.
Este trabalho representa o esforço coletivo dos docentes e discentes do Curso de
Arquitetura e Urbanismo da FCT, bem como do corpo técnico - administrativo.
Estrutura-se da seguinte forma: Justificativa desta Reestruturação; Avaliação do
Curso e do Currículo Vigente, Discussões realizadas nos trabalhos de Articulação
entre os Cursos de Arquitetura e Urbanismo da UNESP, Metodologia proposta para
discussão da Reestruturação, Projeto Político Pedagógico, o corpo docente e técnico
administrativo e, por fim, os aspectos técnicos necessários para sua implantação.
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1. Justificativa
A Reestruturação Curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP é
necessária em função de vários aspectos, desde aspectos legais para adequação às
normas vigentes em função das Novas Diretrizes Curriculares implantadas em 2010,
como também pela necessidade de revisão da estrutura curricular vigente resultado
do processo histórico de implantação do Curso em 2003. O curso é oferecido em
período integral, disciplinas semestrais, sendo o período mínimo para integralização
de 5 anos. A primeira turma participou do vestibular da VUNESP em junho de 2003 e
em dezembro tivemos a segunda turma, a partir de 2004 o vestibular passa a
acontecer apenas no final do ano.
Em relação aos aspectos legais temos a legislação do Ministério da Educação – MEC -
Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução n0 2, de 17 de junho de 2010 (ANEXO
01), a qual estabelece, em linhas gerais, que o Projeto Pedagógico (Art. 30)
“... deverá assegurar a formação de profissionais generalistas, capazes de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis.” (Resolução n0 2, de 17 de junho de 2010)
No Projeto Político Pedagógico em vigor é contemplada esta formação, destacando-se
ainda a ênfase na capacitação profissional para o planejamento e gestão urbanos,
porém, a carga horária das disciplinas de Projeto, responsáveis pela concepção,
organização e construção dos ambientes construídos e áreas livres, são
proporcionalmente menores do que as demais áreas. Este fato ocorreu em função das
diretrizes para implantação de novos cursos de graduação na UNESP os quais não
deveriam prever contratações nos dois primeiros anos do curso, bem como, limitar em
20% o quadro de contratações1, sendo que os Arquitetos Urbanistas irão incorporar o
corpo docente a partir de 2006.
1 Processo NUM.: 01557/2002 – FCT – UNESP “Implantação do Curso de Arquitetura e Urbanismo”
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Neste sentido, a partir de 2006, houve um empenho do Corpo Docente em analisar o
conjunto de disciplinas oferecidas, verificando quais possuíam caráter projetual, para
que nelas fossem trabalhados estes conteúdos de desenvolvimento e elaboração de
projetos, quer na área urbana, da edificação ou da paisagem. Faz-se uma ressalva
neste último aspecto, pois, entende-se que a área da paisagem abrange o paisagismo,
nas diferentes escalas. À medida que aumenta-se a escala de intervenção, outros
aspectos somam-se para a realização do projeto de paisagismo, além da composição do
plano de massas e da definição das espécies vegetais.
No reconhecimento do Curso2, ocorrido em 2008, surgiram questionamentos sobre
este conjunto de disciplinas e como estavam sendo trabalhadas, reforçando a
importância de se realizar alterações. Neste sentido, foram também criadas algumas
disciplinas optativas para suprir algumas lacunas, como por exemplo, a disciplina de
Introdução ao Projeto.
A inadequação da estrutura também ocorreu com as disciplinas da área de Desenho e
Meios de Representação e Expressão, pois havia um distanciamento na grade proposta
entre estas disciplinas e sua aplicação nas disciplinas projetuais, fazendo com que os
alunos tivessem dificuldades de resgatar os conhecimentos adquiridos. Mais adiante
no Diagnóstico do Curso retomaremos estas questões.
Ao longo do curso houve discussões sobre a Prova de Aptidão, exigida em alguns
vestibulares. No caso da FCT, optamos por não realizar esta prova considerando que o
conteúdo solicitado de Linguagem Arquitetônica não faz parte do Ensino Médio das
Escolas Públicas e, também, do entendimento, que a habilidade de desenhar é passível
de aprendizagem a partir de técnicas de ensino apropriadas. A disciplina de Desenho
de Observação foi criada com o objetivo de suprir estes conhecimentos.
A Resolução n0 2, de 2010, em seu Artigo 60, divide os conteúdos curriculares em I.
Núcleo de Conhecimento de Fundamentação; II. Núcleo de Conhecimentos
Profissionalizantes e III. Trabalho de Curso. Além desses conteúdos, temos o Estágio
2 Processo NUM.:02414/2007 – FCT – UNESP “Reconhecimento do Curso de Arquitetura e Urbanismo”, de 01 de novembro de 2007 e Processo CEE N0 0594/2007 – Conselho Estadual de Educação de São Paulo – Câmara de Educação Superior – Comissão de Especialistas – visita realizada em 05 de março de 2008 e Processo.
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Supervisionado como conteúdo curricular obrigatório e as Atividades
Complementares. O Projeto Político Pedagógico atual não contempla o Estágio
Curricular Supervisionado como obrigatório e não prevê a realização de Atividades
Complementares.
Sobre as Atividades Complementares, embora elas não sejam obrigatórias pelo MEC,
elas são definidas como “... componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do próprio perfil do formando (...)”. Este mesmo Art. 8o define como
Atividades Complementares “projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica,
projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos,
conferências, até disciplinas oferecidas por outras instituições de educação.”
Considerando o fato da UNESP ser uma Universidade Pública, responsável pela
formação tanto de profissionais para atuar no mercado de trabalho como por
pesquisadores e educadores que atuarão em instituições de pesquisa como nas
próprias Universidades; acredita-se na importância da realização destas atividades na
formação do graduando em Arquitetura e Urbanismo, portanto, na nova proposta elas
passam a constituir item obrigatório.
Temos também a discussão sobre a carga horária do Curso. A Resolução CNE/CES n0
2/2007 estabelece como Carga Horária Mínima para o Curso de Arquitetura e
Urbanismo 3600 horas. Atualmente temos 4140 horas/aula, com disciplinas de 60
horas/aula, sendo 3.180 de obrigatórias e 960 de optativas. O Trabalho Final de
Graduação - TFG faz parte das disciplinas obrigatórias com 180 horas/aula.
O número de disciplinas optativas é considerado alto devido à proposta pedagógica, ou
seja, o aluno define as disciplinas optativas à medida que vai realizando o curso,
aumentando, portanto, a quantidade de optativas e diminuindo as obrigatórias. Ao
todo o aluno deve cursar 16 disciplinas optativas. Existem ao todo 32 disciplinas
optativas, porém, como nem todas são oferecidas, os alunos não tem muita opção de
escolha.
Esta distribuição das disciplinas obrigatórias e optativas na matriz curricular
proposta, faz com que a carga horária aumente proporcionalmente a medida que aluno
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vai cursando cada ano, impossibilitando a participação em projetos de pesquisa e
extensão, bem como, a realização do estágio supervisionado.
Por fim, cabe uma última ressalva em relação à regulamentação proposta pelo
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Confea, através da
Resolução CONFEA Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que regulamenta as
atribuições profissionais do Arquiteto Urbanista. Embora utilizemos a Resolução para
discussão e elaboração do Projeto Político Pedagógico temos algumas considerações a
serem feitas.
O Confea a e seus respectivos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – CREAs, vêm trabalhando com Habilitações Profissionais, que seriam
especificidades da profissão atribuídas mediante comprovação de que os graduandos
teriam cursado determinadas disciplinas para exercerem uma determinada atribuição.
Esse sistema ainda não foi implantado e muitas polêmicas foram levantadas nas
reuniões do CREA-SP para estabelecer os critérios destas atribuições.
Um dos questionamentos refere-se à carga horária, pois o Sistema Confea/Crea não
se mostrou interessado em estabelecer um mínimo para caracterizar o conteúdo
ministrado, ou seja, se constar no Programa de Ensino, significa que a habilitação está
garantida. Deste modo, percebe-se pela primeira vez na história dos cursos de
graduação uma interferência direta dos CREAs em relação ao Ensino Superior,
buscando determinar, através de suas regulamentações, como deve ser a formação, no
caso, do Arquiteto Urbanista e suas atribuições específicas.
Como o Sistema Confea-Crea permite a extensão da Atribuição Inicial, atividades e
competências, através da realização de cursos regulares, o graduando poderá cursar,
inclusive, disciplinas em outras Instituições para requerer outras atribuições. Esta
discussão foi abordada em uma das Reuniões sobre a Articulação entre os cursos de
Arquitetura e Urbanismo do Campus de Presidente Prudente e do Campus de Bauru, a
qual estabeleceu este tipo de mobilidade como um dos objetivos da Reestruturação
Curricular dos Cursos.
Outro fato importante foi a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU
em 21 de novembro de 2010, o qual entrará em vigor a partir de janeiro de 2012,
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desvinculando a atuação profissional do Sistema Confea/Crea. Considerando o
momento de transição entre os respectivos Conselhos, entendemos que os conteúdos
mínimos para o Arquiteto Urbanista já estão contemplados pelo Ministério da
Educação e Cultura através das Diretrizes Curriculares Nacionais, portanto, são essas
Diretrizes que atenderemos com a Reestruturação do Projeto Político Pedagógico.
A Reestruturação do Projeto Político Pedagógico vem também ao encontro das
discussões do Plano Diretor do Departamento de Planejamento, Urbanismo e
Ambiente – FCT-UNESP, no qual o curso está inserido. Além do Curso de Arquitetura
e Urbanismo, tem-se o Curso de Engenharia Ambiental também alocado no
Departamento.
O objetivo do Plano Diretor é estabelecer diretrizes e metas para a criação de um
curso de Pós-graduação considerando o perfil dos docentes que compõem o
Departamento, como também, para as futuras contratações de docentes, que atuarão
tanto nos cursos de graduação como na pós-graduação, implementando e consolidando
a pesquisa. As linhas de pesquisa propostas são: 1. Projeto, História e Tecnologia do
Edifício e da Cidade; 2. Projeto e Gestão Ambiental e 3. Territórios e Políticas
Públicas.
Deste modo, a Reestruturação Curricular proposta tem como objetivos principais:
Adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais;
Garantir a indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão como
fundamental para a construção e produção do conhecimento na Universidade
Pública.
Compreensão das novas dimensões econômicas, políticas, sociais e culturais da
cidade contemporânea e do exercício da função social do arquiteto urbanista
na atualidade.
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2. Resultado da Avaliação e do Currículo Vigente
Neste item apresenta-se o diagnóstico geral sobre o curso de Arquitetura e
Urbanismo a partir das discussões realizadas constantemente no Conselho do Curso
desde sua implantação em 2003; dos questionamentos realizados pela Comissão de
Especialistas na ocasião do Reconhecimento do Curso; dos principais resultados das
avaliações institucionais, bem como, do resultado de uma pesquisa sobre os alunos
egressos em 2010.
As avaliações institucionais foram realizadas pelo Grupo de Avaliação Local – GRAL3
para o período de 2005-2009 e em 2010 a Unesp realizou Avaliações Institucionais
dos cursos de graduação com Docentes de outras instituições de Ensino. O curso de
Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP – Campus de Presidente Prudente foi
avaliado pelo Prof. Dr. Humberto Yamaki da Universidade Estadual de Londrina.
Durante o processo de Reestruturação Curricular foram realizadas diversas reuniões
de docentes e discentes para discussão do perfil profissional, objetivos do curso e
matriz curricular. Os resultados destas reuniões são apresentados neste documento
no item 4. Metodologia proposta para a Reestruturação, pois o material que ora se
apresenta subsidiou o encaminhamento do processo.
Por último apresenta-se as questões debatidas nas reuniões de Articulação entre os
cursos de Arquitetura da Unesp, do Campus de Bauru e de Presidente Prudente em
2009/2011.
2.1 Diagnóstico Geral
A estrutura curricular vigente, desde a criação do curso em 2003, determina que a
carga horária mínima para a formação do Arquiteto Urbanista formado pela FCT-
Unesp é de 4.140 horas, distribuídas em 3.000 horas de disciplinas obrigatórias, 960
3 Relatórios do Projeto de Avaliação Institucional da UNESP, Grupo de Avaliação Local – GRAL e FCT-Unesp. (períodos: 2005-2007 e 2008-2009)
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de disciplinas optativas e 180 horas de Trabalho Final de Graduação. Observa-se que
não são previstas horas para desenvolvimento de Atividades Curriculares e Estágio
Supervisionado.
A seguir apresenta-se o Quadro 01 – Matriz Curricular Atual, onde observa-se a
distribuição das disciplinas oferecidas para este ano de 2011. As disciplinas em
vermelho referem-se às optativas. Em 2011 são oferecidas 23 disciplinas. O quadro
estrutura-se em grupos, no primeiro temos as disciplinas da área de Tecnologia, no
segundo de Projeto e Planejamento, no terceiro de Meios de Expressão e
Representação e no quarto grupo a área de Teoria e História.
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Quadro 01: Matriz Curricular Vigente
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As disciplinas optativas que constam do Projeto Político Pedagógico – PPP atual e que não
foram oferecidas são sete, a saber: Semiótica, Ética, Estatística, Psicologia Social e
Espaço, Multimeios, Conforto Ambiental V, Elementos Tridimensionais e Animação
Gráfica e Pedologia.
Em relação ao Projeto original duas disciplinas optativas foram criadas com o intuito de
fornecer conteúdos de fundamentação básicos, a saber Desenho de Observação e
Introdução ao Projeto.
O Desenho de Observação teve como objetivo fornecer conhecimentos básicos na área
de representação em função da eliminação da Prova de Aptidão do Vestibular da VUNESP
para o curso de Arquitetura e Urbanismo de Presidente Prudente.
Sobre os conteúdos programáticos do Curso é importante ressaltar a importância no
ensino de Arquitetura e Urbanismo das disciplinas projetuais, ou seja, aquelas onde os
alunos desenvolverão trabalhos de intervenções físicas, independente da escala, para
solucionarem problemas propostos. Os projetos, através de suas representações
gráficas, representam uma reflexão dos problemas, os quais envolvem os repertórios de
fundamentação e profissionalizantes, ou seja, conhecimentos do contexto social, cultural
e econômico, de obras referenciais, de proposições realizadas, de técnicas construtivas e
metodologias de investigação.
No PPP em vigor as disciplinas projetuais são 4, referentes ao Projeto de Arquitetura.
Sobre o Projeto de Urbanismo; não está especificado se seriam desenvolvidos nas
disciplinas de Planejamento. O Projeto de Paisagismo consta de apenas uma disciplina, e
esta, anterior às próprias disciplinas de Projeto de Arquitetura, ou seja, o aluno ainda
não havia estudado os conhecimentos sobre metodologias projetuais.
A proposta, em 2006, foi analisar os conteúdos programáticos existentes e verificar
quais poderiam trabalhar com práticas projetuais, além dos conteúdos teóricos propostos
inicialmente. Em função do corpo docente existente não foi possível criar outras
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disciplinas, no caso, optativas, apenas conseguiu-se implantar a disciplina Introdução ao
Projeto.
Analisando o Quadro 01 temos:
As disciplinas projetuais são, inicialmente: Projeto I, Projeto II, Projeto III,
Projeto IV e Paisagismo e Espaço Urbano, as duas últimas optativas. Em 2007
tem-se Introdução ao Projeto;
As disciplinas obrigatórias que passaram a ter um conteúdo de projeto, no PPP em
vigor, foram: Planejamento Local, Planejamento Urbano, Desenho Urbano e
Técnicas Retrospectivas;
As disciplinas optativas que passaram a ter um conteúdo de projeto, no PPP em
vigor, foram: Comunicação e Linguagem Urbana, Preservação e Renovação Urbana,
Planejamento Regional e Avaliação Pós-ocupação.
23 disciplinas oferecidas como optativas, sendo que os alunos têm que cursar 16.
O número de disciplinas oferecidas tem sido a média por ano, neste sentido, os
alunos não têm muita opção de escolher as disciplinas, o que possibilitaria o
aprofundamento nas respectivas áreas.
Ao propor a alteração dos conteúdos nas disciplinas do currículo atual, a seqüência das
disciplinas não se apresentou didaticamente adequada, por exemplo, na seqüência do
Planejamento, o Desenho Urbano estava posterior às disciplinas de Planejamento Local e
Urbano. Na ocasião, optou-se por não propor nenhuma alteração curricular, pois, não
havia nenhuma turma formada.
Sobre a seqüência, observa-se ainda que à medida que os anos vão passando há um
aumento das disciplinas optativas, intencionalmente, porém, na prática, não se mostrou
interessante; pois os alunos têm mais tempo livre nos dois primeiros anos e o terceiro e
quarto mais sobrecarregados, dificultando a inserção em projetos de pesquisa ou
extensão. Por sua vez, ao criar as disciplinas optativas de Desenho de Observação e
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Introdução ao Projeto, o segundo ano acabou sobrecarregado em termos de carga
horária, caso os alunos optem por fazer todas as disciplinas optativas oferecidas.
Outro ponto identificado como problemático refere-se às disciplinas do primeiro ano, as
quais não podem ser alteradas em função do vestibular. O aluno de primeiro ano está com
disciplinas das áreas de Tecnologia, Representação e Teoria e História, sem possuir
nenhum contato com conteúdos de Projeto propriamente ditos, os quais já comentamos a
importância deles na formação do Arquiteto Urbanista.
A Avaliação sobre o PPP atual identificou também sua desatualização em relação ao
Estágio Supervisionado que passou a ser obrigatório com as Diretrizes Curriculares
Nacionais de 2010. O perfil do Arquiteto Urbanista Generalista definido nesta resolução
é atendido com a matriz curricular proposta, como também, a ênfase proposta por este
curso na área de Planejamento e Gestão Urbanos.
Em relação aos padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC no Documento “Perfis da
Área & Padrões de Qualidade”, de 2009, realizado por uma Comissão de Especialistas de
Ensino de Arquitetura e Urbanismo, temos ainda a informar que estamos aquém dos
critérios estabelecidos por este Documento nos seguintes itens:
Corpo Docente: estabelece uma relação professor/aluno de 1:30 para as aulas
teóricas e 1:15 para as aulas práticas e de projeto;
Laboratórios solicitados:
o Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo: possuímos um
Laboratório que precisa ser atualizado, observa-se que os softwares são
livres;
o Laboratório de Conforto Ambiental e de Tecnologia da Construção:
desativamos o Laboratório de Conforto para cedermos espaço para o
Laboratório de Tecnologia da Construção, pois esta alteração está mais
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coerente com as atividades desenvolvidas por este último, próxima da
Maquetaria.
o Fotografia, Vídeo e Audiovisual: adquirimos os equipamentos com os
recursos financeiros do Programa de Melhoria da Graduação e estamos
montando o laboratório em local ainda temporário.
o Oficina de Maquetes (Maquetaria) e Laboratório de Modelos: em pleno
funcionamento desde 2009 quando houve a contratação de técnico
específico.
o Salas de Projeto (atelier): a unidade da FCT não possuía espaço disponível
para implantação dessas salas, porém, como há uma deficiência
generalizada por salas de aula considerando os 12 cursos de graduação
existentes no Campus de Presidente Prudente, houve um trabalho conjunto
para definição das obras na Unidade. O orçamento deste ano prevê a
construção da Edificação Discente 07, com salas de aula e salas de
projeto. (ANEXO 02)
o Aulas teóricas e salas de projeção: são utilizados os espaços existentes na
Unidade.
Para as atividades de Pesquisa e Extensão é recomendada a criação de: Escritórios
Modelos, Canteiro de Obras e Núcleos de Habitação. O Escritório Modelo é um Projeto
Proex – Projeto de Extensão, cadastrado junto à Pró-reitoria de Extensão da Unesp,
denominado “Opera Krios”. O Canteiro de Obras tem sido trabalhado junto com o espaço
da Maquetaria e temos o Núcleo de Projeto de Arquitetura e Urbanismo - NAU, também
cadastrado como Projeto de Extensão para atender uma demanda externa da sociedade
que não possui recursos financeiros para contratar um profissional Arquiteto Urbanista
no mercado de trabalho.
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No PPP atual está previsto o Laboratório de Cidades Médias, temos a informar que os
equipamentos vêm sendo adquiridos, porém, devido à inexistência de espaço físico, estes
se encontram no espaço do NAU.
Sobre o Trabalho Final de Graduação, o diagnóstico geral apresentou um aprimoramento
da Metodologia proposta para as disciplinas de Trabalho Final de Graduação 01, 02 e 03.
No início foram trabalhadas orientações coletivas para os trabalhos individuais propostos
pelos alunos, passou-se para orientações individuais e atualmente verificou-se que o mais
adequado é intercalar atividades coletivas com as orientações individuais. Neste ano de
2011 houve a contratação de um Professor Substituto para este conjunto de disciplinas,
possibilitando uma prática pedagógica mais coerente com os objetivos deste trabalho
final de curso. Em relação ao número de orientações por professor a média tem sido de 4
alunos para os Professores Substitutos, com regime de 24 horas e 8 para os Professores
em RDIDP. O MEC recomenda 3 alunos por professor.
Cabe aqui uma ressalva sobre o número de Arquitetos Urbanistas no Curso de
Arquitetura e Urbanismo de Presidente Prudente. Atualmente, em regime de RDIDP (40
horas), temos quatro professores; um RTC (24 horas) e três Substitutos em regime de
24 horas.
2.2 Comissão de Especialistas - Reconhecimento do Curso - 2008
A Comissão de Especialistas do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Professores
Doutores Gelson de Almeida Filho e Gladis Camarini, da Escola de Engenharia de São
Carlos – Universidade de São Paulo – EESC/USP e Universidade Estadual de Campinas –
UNICAMP, respectivamente, estiveram visitando a Unidade da FCT em março de 2008.
Os professores realizaram entrevistas com representantes de cada ano e os professores
que ministravam aulas no Curso, analisaram Estrutura Curricular do Curso, o Corpo
Docente, a Biblioteca, os Laboratórios, as Salas de aula e salas dos professores.
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Resumindo, o parecer foi favorável se atendidas as seguintes sugestões:
“a) Contratação, com urgência de professores, doutores, Arquitetos Urbanistas.
b) Contratação de pessoal para permitir que os alunos possam utilizar as
dependências dos laboratórios em qualquer momento.
c) Construção de infra-estrutura adequada (atelier) para o desenvolvimento dos
trabalhos dos alunos.
d) Assinatura de periódicos relacionados ao curso de Arquitetura e Urbanismo.
e) É necessário que o curso de Arquitetura e Urbanismo crie condições de preparo
para o exercício profissional, garantindo aos alunos uma formação adequada.”
(Processo NUM. 02414/2007, volume III, folha 765)
Após estes questionamentos o Processo retornou à FCT, que providenciou as respostas ao
Conselho de Educação, os Especialistas após analisarem a documentação mantiveram a
posição do Parecer Técnico anterior:
“De acordo com o exposto, os especialistas concordam com que o parecer deve ser
favorável, se atendidas as recomendações feitas, a fim de garantir que a formação
dispensada tenha a qualidade necessária para o exercício da profissão”
O curso foi Reconhecido pelo Conselho Pleno da Câmara de Educação Superior com base
no parecer do Relator João Cardoso Palma Filho, por três anos, decisão esta adotada pelo
Conselho Estadual de Educação em 26 de novembro de 2008 e publicada no Diário Oficial
em 11 de dezembro de 2008.
2.3 Avaliações Institucionais
2.3.1 Grupo de Avaliação Local – GRAL
O GRAL Local elaborou um Relatório circunstanciado a partir do roteiro fornecido pela
CPA, sendo as informações que se seguem sobre o Curso de Arquitetura e Urbanismo
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elaboradas pela Coordenação do respectivo Curso. Foram dois Relatórios, um do período
de 2005-2207 e 2008-2009
Relatório 2005-2007
Com relação ao corpo docente, o curso contava em 2007 com 6 (seis) docentes
contratados especificamente para o curso sendo:
Quatro (4) em RDIDP, sendo que dois (2) destes possuíam título de doutor e os outros
em processo de obtenção do título. Um destes docentes doutores pediu demissão em
abril de 2008;
Dois (2) em RTC, sendo um doutor e outro com doutorado em andamento atuando no
curso nas disciplinas específicas. O Professor Assistente Doutor teve seu regime de
trabalho alterado para RDIDP em julho de 2007.
Nos anos anteriores esse número foi menor pois, em 2006, não havia sido contratado um
dos docentes doutores em RDIDP. Em 2005 contamos apenas com os 2 (dois) docentes
em RTC pois os outros foram contratados em 2006. A falta de docentes vem sendo
suprida com a contratação de professores substitutos ou bolsistas.
O impacto e os efeitos resultantes da atuação limitada dessas categorias de docentes
refletem diretamente nas funções básicas de pesquisa, extensão e gestão acadêmicas,
considerando que a presença dos mesmos se restringe, em geral, às horas de atividade de
docência.
Quanto ao perfil dos ingressantes do curso de Arquitetura e Urbanismo, observa-se em
todos os anos (2005 a 2007) que a grande maioria dos alunos e do sexo feminino, que
cursou o ensino médio (antigo 2º grau) em escolas particulares e são oriundos de fora da
região de Presidente Prudente. Nota-se uma crescente escolaridade dos pais na qual em
2007 aproximadamente 1/3 possui pós-graduação. A renda aumentou um pouco nos anos
avaliados aqui. Outro ponto interessante é o aumento dos alunos que fizeram cursinhos
pré-vestibulares podendo conotar uma maior necessidade de preparação para o
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vestibular, talvez pela maior concorrência nas provas gerais devida à suspensão (a partir
de 2007) da prova de habilidades (específica) deste curso.
O conselho do curso de Arquitetura e Urbanismo pretende realizar o acompanhamento
dos egressos, identificando suas respectivas trajetórias profissional e acadêmica.
Observa-se que não há uma evasão significativa no curso. Nesse período houve algumas
transferências para outras instituições, mas as vagas criadas foram preenchidas a partir
de transferências externas para o curso de modo que atualmente não há vagas para
transferência.
Com relação ao acervo bibliográfico, a liberação de recursos destinados à aquisição de
livros para os cursos novos nos últimos anos tem contribuído para a atualização do
acervo, mas o número de livros textos da bibliografia básica ainda não atinge a proporção
de um exemplar para cada dez alunos, uma vez que os livros são muito caros.
Quanto às salas de aulas, o curso de Arquitetura e Urbanismo necessita de espaços
específicos para as aulas práticas com mesas que caibam papéis de dimensões elevadas
(aproximadamente de 150cm x 100cm). Nenhuma sala existente na Faculdade pode
receber 45 ou 50 destas mesas sendo, portanto, necessária à construção destes
“ateliers” (cinco – um para cada turma). Desde 2005 até 2007, sempre se trabalhou com
uma única sala de desenho que é compartilhada com as disciplinas de desenho de outros
cursos da Faculdade.
Quanto aos laboratórios didáticos destinados ao curso, de 2005 a 2007, foram
construídos a Maquetaria em 2005 e, em 2007, o Laboratório de Conforto Ambiental. O
Núcleo de Projetos de Arquitetura e Urbanismo ocupa uma sala existente. Faltam ainda
os Laboratórios de Cidades Médias, de Clima e Conforto Urbano, de Áudio Visual, de
Tecnologias da Construção e Instalações Prediais, de Estruturas e o Canteiro
Experimental.
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Relatório 2008-2009
Com relação ao corpo docente nos anos de 2008-2009, tivemos a contratação em 2009
de três (3) professores doutores para o Curso de Arquitetura e Urbanismo, dois (2)
através do Departamento de Geografia e um (1) através do Departamento de
Planejamento, Urbanismo e Ambiente. Um destes docentes doutores pediu demissão em
2009.
A contratação de substitutos e bolsistas foi recorrente para os anos de 2008/09,
mesmo com o ingresso dos três docentes. Em 2009 estavam em andamento mais dois
concursos para duas vagas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente. Em
relação ao primeiro Projeto Político Pedagógico do Curso há ainda a previsão de mais
concursos e a reposição dos dois docentes que pediram demissão, um em 2008 e outro em
2009. Mesmo assim, o número de docentes ainda é insuficiente, fato este que está sendo
discutido no Conselho do Curso de Arquitetura e Urbanismo e nas reuniões pedagógicas
para reestruturação do Projeto Político Pedagógico, previsto para ser implantado em
2012.
A falta de docentes e a quantidade de bolsistas e substitutos prejudicam as atividades
de pesquisa e extensão, uma vez que estes atuam no ensino e não desenvolvem as demais
atividades.
Com relação ao acervo bibliográfico, mesmo com as aquisições destes últimos dois anos
ainda permanece insuficiente.
Quanto às salas de aulas, permanecem as deficiências dos espaços físicos do curso de
Arquitetura e Urbanismo, desde 2005 até 2009, sempre se trabalhou com uma única sala
existente e compartilhada com as disciplinas de desenho de outros cursos da Faculdade.
Uma das conquistas do curso e da FCT, foi à aprovação em 2009 de uma edificação de
salas em conjunto com mais salas discentes para os outros cursos como prioridade de
construção no Campus de Presidente Prudente.
Quanto aos laboratórios houve necessidade de converter o Laboratório de Conforto
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Ambiental em Laboratório de Tecnologias da Construção, para dar suporte as disciplinas
práticas da área de Tecnologia. O Laboratório de Conforto, embora existisse como
espaço físico, não possuía os equipamentos, e este laboratório é considerado limpo,
incompatível com a sua localização ao lado da Maquetaria. Por estes motivos houve esta
alteração. Portanto, faltam ainda os seguintes Laboratórios: de Conforto Ambiental, de
Cidades Médias, de Clima e Conforto Urbano, de Áudio Visual, Instalações Prediais e
Canteiro Experimental. O laboratório de Tecnologias da Construção e de Estruturas será
executado ao lado da maquetaria, a laje de reação foi contruída em 2009.
Na avaliação externa, o item de Infra-estrutura, com a adequação de salas de aula,
laboratórios didáticos, biblioteca, laboratórios de informática e equipamentos à proposta
pedagógica do curso foram considerados críticos e não satisfatórios. Uma conquista foi o
ingresso de um Assistente de Suporte Acadêmico II para trabalhar no Laboratório de
Maquetaria em novembro de 2009.
Apesar das dificuldades, na avaliação do ENADE de 2008, o Curso foi classificado em
quarto lugar entre os cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, com nota máxima 5,
sendo o primeiro no Estado de São Paulo.
2.3.2 Avaliação Externa
A Avaliação do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus de Presidente Prudente
com um Professor externo à Unesp ocorreu em 2010 e foi realizada pelo Prof. Dr.
Humberto Yamaki, da Universidade Estadual de Londrina. A seguir apresenta-se os
principais questões e no ANEXO 03 encontra-se a avaliação na íntegra.
O roteiro de Avaliação foi fornecido pela própria Unesp e compreendeu os seguintes
itens: 1. Avaliação do Ensino: Projeto Pedagógico; 2. Avaliação do Ensino: Corpo Discente,
3. Avaliação do Ensino: Corpo Docente, 4. Avaliação do Ensino: Integração do Curso de
Graduação com a Pós-graduação, a Pesquisa e a Extensão; 5. Avaliação da Gestão
Acadêmico-Administrativa; 6. Avaliação da Infra-estrutura.
20
Os documentos utilizados para avaliação foram:
PDI2009 - Plano de Desenvolvimento Institucional UNESP 2009 AVINST -
Relatório Parcial de Avaliação Institucional UNESP 2005-7 PPC - Projeto
Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Departamento de
Planejamento, Urbanismo e Ambiente da UNESP Presidente Prudente 2002
DCNP1999 - Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais de CEEAU de 14 de
Junho 1999. Documento utilizado na definição da estrutura curricular do Curso de
Arquitetura e Urbanismo, UNESP Presidente Prudente DCN2006 - Resolução n.6
de 2 de fevereiro de 2006 CNE/CES que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo PRDCN2006 –
Projeto de Resolução que institui as Diretrizes Nacionais Curriculares alterando
dispositivos da Resolução CNE/CES n.6/2006 (em homologação)
RCES2007 – Resolução CNE/CES n.2/2007 que estabelece a carga horária mínima
de 3600 horas para os Cursos de Graduação em Arquitetura
PAPQ2009 - Proposta de atualização dos Perfis da Área & Padrões de Qualidade,
ABEA, Maio 2009
Avaliação do Ensino: Projeto Pedagógico
Dos cinco itens avaliados sobre o Projeto Político Pedagógico, tem-se três itens avaliados
como bons e dois como regulares,a seguir os principais apontamentos:
“Em contraponto à PDCN1999 e DCN2006, que preconiza a formação de um
profissional generalista, o objetivo inicial do Curso de Arquitetura e Urbanismo da
UNESP Presidente Prudente foi a formação de um profissional com ênfase na
capacitação em planejamento e gestão urbana. Procurava assim, segundo o PPC,
dar continuidade às pesquisas então desenvolvidas no Departamento de
Planejamento, Urbanismo e Ambiente e no Departamento de Geografia. Outro
objetivo era oferecer subsídios aos pequenos e médios municípios da região. Uma
21
das qualidades a serem destacadas nos trabalhos desenvolvidos no Curso, segundo
afirmações de docentes e discentes, é a preocupação com a inserção urbana, o
entorno nos projetos. No entanto, a análise dos temas de Trabalhos de Conclusão
de Curso mostra que a escolha por temas na área de formação com ênfase em
planejamento e gestão urbana não se configura. Isto se deve em parte à falta de
docentes na área. Os trabalhos direcionam-se mais para o projeto arquitetônico.
São justificativas para a melhoria e o necessário aumento da carga horária das
disciplinas de Projeto Arquitetônico e Urbano, detalhada nos tópicos seguintes. A
participação do Curso em atividades de extensão e pesquisa através do Núcleo de
Projetos Arquitetônicos e Urbanos está em fase de implementação e no momento é
incipiente.”
Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Sobre a coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais foi avaliada
Regular, considerada desatualizada frente às outras Resoluções e Documentos
existentes. As particularidades que merecem reflexão são descritas a seguir:
“1) Existe pouca carga horária para as disciplinas de Projeto. Existem somente
três disciplinas obrigatórias de projeto: Projeto I, II e III. A disciplina de
Projeto I só é ofertada a partir do terceiro ano e Projeto II e III no quarto ano.
São consideradas optativas as disciplinas Projeto IV e Introdução ao Projeto,
esta última adicionada ao Currículo em 2007.
2) Existe grande desproporção entre a carga horária de disciplinas obrigatórias
de Projeto (180h) e de Planejamento(720h).
3)Tal fato se torna ainda mais evidente em relação às disciplinas obrigatórias de
Conteúdo Profissional. As disciplinas de Conforto Ambiental têm carga horária de
240h e Sistemas Estruturais 360h respectivamente, bem mais do que as
disciplinas de Projeto acima citadas.
22
4) A disciplina Projeto I é ofertada somente no terceiro ano.
5) A disciplina de Paisagismo (e Espaço Urbano) é considerada disciplina optativa.
Paisagismo é uma das atribuições do profissional arquiteto e deveria ser disciplina
obrigatória. A disciplina deveria tratar além do Paisagismo e ampliar o conteúdo
para a questão da Paisagem Cultural.
6) Um só docente ministra todas as disciplinas de Conforto Ambiental. Isto traz
riscos e inconvenientes didático-pedagógicos de uma formação não plural.
7) Em outro caso, um só docente ministra uma variedade de disciplinas tais como:
Elementos de CAD, Técnicas Retrospectivas, Paisagismo e Espaço Urbano e
Avaliação Pós Ocupação.
8) As disciplinas de História da Arte e das Cidades são ofertadas pelo
Departamento de Geografia. Segundo depoimentos, as docentes são
respectivamente especialistas em educação artística e história.
9) Segundo a DCN2006 o Trabalho Final de Graduação deve ser desenvolvido com
tema livre relacionado às atribuições profissionais, sob a orientação de
professores arquitetos urbanistas. De acordo com o PAPQ2009 o Trabalho Final
deve ser orientado por um professor arquiteto e urbanista. Cada orientador deve
ter no máximo 3 orientandos. O PRDCN2009 (em homologação) apesar de manter a
questão do tema relacionado às atribuições profissionais, flexibiliza o professor
orientador que poderá ser escolhido entre os docentes do Curso.
A PDCN1999 que serviu de base à montagem do Curso de Arquitetura e Urbanismo
em 2002 já exigia na época, a proporção de um docente para cada trinta alunos em
disciplinas teóricas e quinze alunos nas disciplinas práticas. O PAPQ2009 reafirma
a proporcionalidade docente aluno. O Curso de Arquitetura FCT UNESP oferece 40
vagas anuais, segundo o PPC. Sendo assim, faz-se necessária a reavaliação urgente
de oferta de vagas ou de aumento no número de docentes.”
23
Dimensionamento da carga horária do curso.
Como parâmetro para discutir o número de horas necessárias, o Prof. Yamaki utilizou o
documento do Ministério da Educação “Perfis da Área & Padrões de Qualidade”,
realizado por uma Comissão de Especialistas de Ensino de Arquitetura e Urbanismo em
2009, o qual recomenda-se que as cargas horárias não ultrapassem 24 horas por semana,
podendo chegar a 30 horas semanais, desde que justificadas.
O dimensionamento da carga horária foi considerado Regular, as principais questões
apontadas foram em relação à desproporção entre as disciplinas de Projeto e as demais;
o excesso da carga horária no segundo e terceiro anos; a distribuição das disciplinas e a
necessidade de possibilitar ao aluno, horário de estudo e participação em projetos de
pesquisa e extensão, entre outros.
Sobre a carga horária, discutiu-se a necessidade de equilibrar melhor a distribuição das
disciplinas pela matriz curricular, proporcionando mais tempo livre a partir do terceiro
ano para que os alunos pudessem desenvolver Atividades Complementares e o Estágio
Supervisionado Obrigatório. Considerando os objetivos do curso e o fato de estarmos em
uma Universidade Pública, buscou-se desenvolver a matriz curricular com um número
maior de disciplinas nos dois primeiros anos e depois diminuir a quantidade de disciplinas
obrigatórias, permitindo que o graduando insira-se nas outras atividades.
Adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo.
“As ementas, os programas de ensino das disciplinas e os pré-requisitos da
estrutura curricular estão atualizados e adequados ao projeto pedagógico do curso,
para assegurar a atualidade técnico-científica dos conteúdos programáticos.
O perfil dos docentes se reflete nas ementas, programas e referencias das
disciplinas. Assim, disciplinas que tratam a questão de projeto, paisagem,
patrimônio histórico, desenho urbano entre outros merecem ser rediscutidos e
atualizados. Em algumas disciplinas a referencia apresentada é bastante reduzida.
24
Talvez a pouca disponibilidade de publicações recentes na biblioteca influa na lista
apresentada ou vice versa. A definição de pré-requisitos permite uma melhor
adequação ao projeto pedagógico.”
As ementas, bem como os programas de ensino, foram trabalhados nesta proposta de
Reestruturação e encontram-se no item 5.7.1 Conteúdos Curriculares e no Anexo 5,
respectivamente.
Avaliação do Ensino: Corpo Discente
Sobre o corpo discente, o Prof. Yamaki destacou os principais pontos:
“Os índices de evasão do Curso são extremamente baixos e é um dado significativo
Segundo relatório ano referência 2008, foram recebidas 5 bolsas IC, sendo 2
PIBIC CNPq e 3 FAPESP. Em 2009 foram 6 bolsas IC, sendo 3 PIBIC CNPq e 3
FAPESP. O número relativamente reduzido de bolsas é em parte resultado do
número de docentes em dedicação exclusiva.
Apesar da existência de mecanismos institucionais tais como Comissão de Estágio e
Coordenação de Estágio, a carga horária e a grade curricular dificultam a
realização de estágios por parte dos discentes.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo participou de duas avaliações ENADE. Em
2005 participou somente com os alunos ingressantes o que resultou no não
lançamento de conceito. No ENADE 2008 foi classificado em quarto lugar entre os
Cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Um resultado excelente tendo em
vista ser um Curso relativamente novo.”
Avaliação do Ensino: Corpo Docente
Sobre o corpo docente temos:
“Segundo dados disponibilizados, o corpo docente compõe-se de 16 professores,
sendo 8 (50%) RDIDP-40h e 8 (50%) RTC-24h, sendo 8 Assistente Doutor (50%) e
25
8 Assistente (50%). O corpo docente é bastante qualificado, porém existem poucos
com formação em arquitetura. Os docentes arquitetos,substitutos e temporários,
têm contratos anuais que resultam na não continuidade e aprimoramento de algumas
disciplinas. Isto pode ser observado fortemente nas disciplinas como Projeto,
Desenho Urbano, Paisagismo,Renovação Urbana entre outros. Resultam também na
excessiva concentração de disciplinas para um mesmo docente ou ainda diversas
disciplinas isoladas sendo ministradas por um só docente.
Segundo dados disponíveis, do total de docentes efetivos, somente 4 são
arquitetos. Isso se reflete nas disciplinas ofertadas e na montagem da grade
curricular. É recomendável a contratação, em maior número, de docentes efetivos e
temporários com a formação em arquitetura
A Coordenação e o Conselho não dispõem de dados atualizados sobre a produção
científica dos docentes. Sabemos no entanto, que é significativa a produção
científica dos docentes do Departamento de Geografia. No caso do Curso de
Arquitetura a produção está relacionada às atividades de pós-graduação. Um dos
entraves a uma maior produção científica é o fato de que metade dos docentes são
regime de 24 horas e temporários. Outros estão cursando pós- graduação.”
Avaliação do Ensino: Integração do Curso de Graduação com a Pós-graduação, a Pesquisa e a Extensão
Considerando que o Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente, no qual as
disciplinas profissionalizantes estão inseridas não possui ainda Pós-graduação, este item
foi avaliado na sua totalidade como Regular e Não Satisfatório.
O Plano Diretor do Departamento com as novas linhas de Pesquisa foi aprovado neste ano
de 2011, representando um importante avanço para a implemantação da pesquisa. Estas
linhas foram estruturadas considerando o corpo docente que pertencia ao Departamento
e aos novos docentes contratados em função da criação dos Cursos de Engenharia
26
Ambiental e Arquitetura e Urbanismo que se encontram alocados no referido
Departamento.
Sobre a extensão tem-se o NAU - Núcleo de Projetos Arquitetônicos e Urbanos para
implementar as atividades. No momento as atividades do NAU restringem-se a projetos
para a comunidade interna da UNESP, existe plano para a expansão das atividades do
Núcleo em habitações de interesse social.
Avaliação da Gestão Acadêmico-Administrativa
Com exceção da avaliação em função da participação do ENADE que foi excelente e as
ações da Coordenação e Conselho de Curso que foram consideradas boas, todos os demais
itens foram avaliados como regulares e não satisfatórios.
Avaliação da Infra-estrutura
Os itens sobre a Infra-estrutura para o Curso de Arquitetura e Urbanismo foram
avaliados em não satisfatórios e críticos, porém, como houve uma discussão coletiva e um
trabalho conjunto na Unidade da FCT sobre importância dos espaços para garantir a
qualidade no ensino da graduação, nos diferentes cursos (atualmente 12 nesta Unidade),
pontua-se as observações:
A disponibilidade de acervo bibliográfico é considerada crítica, os recursos para
os cursos novos não mantiveram os investimentos iniciais previstos. Esta demanda
vem sendo suprida dentro dos recursos da Unidade para aquisição de livros, ou
seja, dividem-se os recursos com os demais cursos.
No Anexo 02 está contemplada a proposta do Discente 07, o qual atende a
urgência dos espaços para as salas de projeto (ateliês).
Os Laboratórios classificados como limpos, tanto do curso de Arquitetura e
Urbanismo, como de Educação e Engenharia Ambiental já estão contemplados
como prioritários para este ano de 2011.
27
Os Laboratórios classificados como sujos dependem ainda de locais mais
adequados, os equipamentos já adquiridos para estes laboratórios encontram-se
na Maquetaria.
Finalizando a avaliação tem-se:
“Parecer circunstanciado e de mérito sobre o Curso e a Unidade: Pontos Fortes:
A excelente classificação no ENADE 2008, do Curso de Arquitetura
FCT/UNESP foi uma grande conquista de docentes, funcionários e discentes
da Unidade. Sendo um curso recentemente implantado, apresenta agora as
possibilidades de consolidação através de direcionamento adequado.
O ajuste às Diretrizes Curriculares Nacionais n.6/2006 e à Proposta de
Atualização dos Perfis da Área e Padrões de Qualidade, ABEA 2009,
permitirá a reorganização da estrutura curricular adequando aos temas e
desafios emergentes.
A abertura sistemática de novas vagas para docentes permanentes permitirá
contemplar aquelas áreas hoje não atendidas/cobertas, consolidando os
Núcleos de Fundamentação e de Conhecimentos Profissionais.
Pontos Fracos
A inexistência de Ateliers de Projeto disponíveis e em número suficiente.
Numero insuficiente de docentes e especificamente de docentes com
formação em arquitetura: Seqüência de Disciplinas como Projeto e Conforto
serem ministrados por um só professor.
Currículo com carga horária desproporcional entre as disciplinas obrigatórias
que deveriam reforçar as habilidades e competências.
Poucos projetos de pesquisa e extensão: Laboratórios insuficientes e
inadequados.
Dispersão de salas e laboratórios dificultando a integração das atividades
28
Falta permanente de pessoal de apoio técnico administrativo.
A não existência de Curso de Pós Graduação.“
2.4 Avaliação com os Egressos
Devido o processo atual de reestruturação do curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-
UNESP, decidiu-se realizar uma pesquisa entre os alunos egressos das três primeiras
turmas. O objetivo da pesquisa foi de verificar o desempenho dos alunos egressos no
mercado de trabalho e avaliar o papel da formação recebida.
A pesquisa foi organizada pelo Prof. Claudemilson dos Santos de modo a realizar uma
avaliação do curso baseado nos desafios encontrados na atuação profissional. No ANEXO
04 encontra-se a pesquisa na íntegra.
A metodologia proposta baseou-se em um conjunto de três sessões de perguntas. A
primeira foi destinada à identificação, para que não houvesse respostas duplicadas. Não
foi divulgada a identidade dos participantes para que isso não influenciasse as respostas.
A segunda sessão reuniu informações a respeito da atuação. Foram questionados sobre o
intervalo de tempo entre a formatura e o ingresso no primeiro emprego; o nível de
rendimento médio; a relação da área de atuação com Arquitetura e Urbanismo; e por
último, a região geográfica de atuação.
A terceira sessão foi elaborada para avaliar a formação recebida através de notas de 1 a
7 atribuídas a grupos de disciplinas. Também foi levantado se houve procura por
formação complementar e em que áreas ocorreram. Por último, foi questionado se há
interesse por cursos de pós-graduação. A formação complementar e o interesse por pós-
graduação pode revelar indiretamente as lacunas da formação bem como as tendências
de mercado.
A partir desta avaliação é possível verificar se o conteúdo assimilado está sendo
suficiente para a atuação profissional. De um modo geral pode se dizer que sim,
entretanto, destaca-se uma tendência ao déficit no grupo de disciplinas de Projeto,
29
Informática, Topografia e Desenho. Estas áreas são as mais dinâmicas e que sofrem
mudanças mais rápidas no mercado de trabalho.
2.5 Articulação entre os Cursos de Arquitetura e Urbanismo da
Unesp
Os cursos de Arquitetura e Urbanismo existentes na Unesp são dois: este implantado na
Faculdade de Ciências e Tecnologia - Campus de Presidente Prudente e o curso da
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – Campus de Bauru.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Bauru iniciou suas atividades em
1984, na antiga Fundação Educacional de Bauru – FEB. Em 1985, esta Instituição se
transformou em Universidade de Bauru e, em 1988, foi encampada pela Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP. O curso de Arquitetura e
Urbanismo encontra-se, atualmente, vinculado à Faculdade de Arquitetura, Artes e
Comunicação – FAAC.
Em dezembro de 2009, iniciaram-se os trabalhos de diálogo entre os dois cursos, pela
própria Instituição Unesp, com o objetivo de discutir, coletivamente, a qualidade do
ensino de graduação, buscando verificar os problemas em comum. Esta diretriz já estava
prevista no “Manual de instruções e normas de graduação”4 de 2006.
Ao todo, foram sete reuniões, das quais, seis ocorreram no ano de 2010. Este processo
de articulação foi delicado em função, principalmente, do histórico de criação de cada um
dos cursos, influenciando diretamente no estágio de consolidação dos respectivos cursos.
Ou seja, em 2010 os docentes de Bauru já haviam concluído a Reestruturação Curricular,
um processo de anos de trabalho, inclusive, encaminhando os documentos para aprovação
nas diversas instâncias da Universidade. Em Presidente Prudente, aguardava-se a 4 Manual de instruções e normas de graduação, Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação; organização e redação Leonor Maria Tanuri...(et al). – São Paulo: UNESP/Pró-Reitoria de Graduação, 2006.
30
conclusão de três concursos de docentes5, os quais estavam em andamento, para que
pudéssemos constituir uma massa crítica formada por profissionais da área de
Arquitetura e Urbanismo para discutir a reestruturação. Em 2010, o quadro de
Arquitetos Urbanistas no curso dobrou, de dois professores em regime de RDIDP o
curso passou a ter quatro. Aguardava-se também ter, ao menos, três turmas formadas.
Nas primeiras reuniões, havia a diretriz de buscar uma equivalência da matriz curricular
nos dois primeiros anos do curso mas, posteriormente, discutiu-se que deveriam ter uma
base em comum. Neste sentido, algumas considerações se fazem necessárias:
Em cursos de Arquitetura e Urbanismo, geralmente, as metodologias de ensino
das disciplinas projetuais fazem com que se definam propostas didático-
pedagógicas diferenciadas. Em Bauru, a proposta didático-pedagógica ocorre em
torno das disciplinas de Laboratórios de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo,
com três docentes Arquitetos Urbanistas, do primeiro ao nono período. Em
Presidente Prudente optou-se por uma outra proposta: no primeiro ano temos
disciplinas de fundamentação para os projetos de Arquitetura, Urbanismo e
Paisagismo; depois temos os três eixos, separadamente, com ênfase para a
Arquitetura e Urbanismo. A interdisciplinaridade entre os três eixos ocorre em
função das escalas dos objetos trabalhados. No oitavo semestre propõem-se o
desenvolvimento de um projeto mais complexo envolvendo os três eixos, inclusive,
com profissionais de outras áreas no Ateliê, ou seja, geógrafos, economistas,
sociólogos, engenheiros.
Considerando o exposto, a base comum entre os dois cursos é proposta nas demais áreas
de conhecimento, de Representação e Meios de Expressão, Tecnologia e Teoria e
História. As Diretrizes Curriculares do MEC já garantem um conjunto mínimo de
conhecimentos para a formação do Arquiteto Urbanista Generalista. No caso de
5 Os trabalhos vêm sendo realizados com professores substitutos Arquitetos Urbanistas.
31
Prudente, como será exposto adiante, além da formação generalista, trabalha-se com a
ênfase no Planejamento e Projeto Urbanos.
Como Diretrizes Gerais deste processo de articulação têm-se:
Possibilitar uma complementação na formação dos graduandos através da
mobilidade entre as duas Faculdades – FCT e FAAC, em função do conjunto de
disciplinas;
Evidenciar os Perfis Profissionais dos egressos em função das características
inerentes a cada curso.
Duas outras diretrizes foram propostas nas reuniões de Articulação, porém, não foi
possível adotá-las, são elas:
Número de vagas no Vestibular – 45 alunos e
Garantir a proporção de docentes/alunos em 1/15 para as disciplinas de
projeto e 1/20 para as disciplinas técnicas de laboratórios, como preconiza as
Diretrizes do MEC sobre os Padrões de Qualidade para o Ensino de
Arquitetura e Urbanismo.
A primeira diretriz sobre o número de alunos tem o objetivo de garantir a segunda,
porém, ao realizar o Diagnóstico do Curso da FCT, percebeu-se que as carências e
necessidades em relação ao conjunto de disciplinas na área de projeto eram de natureza
mais urgente, como verificado até este momento. Neste sentido, optou-se por aumentar
as cargas horárias deste conjunto de disciplinas com as propostas de contratações de
docentes doutores Arquitetos Urbanistas e, posteriormente, em outro momento de
reavaliação do curso, esta proposta seria adotada. Portanto, o curso da FCT mantém o
número de 40 vagas no vestibular.
Como verificado neste documento, as atividades de Reestruturação do Curso de
Arquitetura e Urbanismo da FCT ocorreu mais intensamente nos meses de março e abril
32
de 2011, porém, as reuniões de Articulação encerraram-se em dezembro, em função do
explicitado, ou seja, os cursos se encontram em momentos distintos de consolidação.
Considerações
Concluindo esta avaliação sobre o Curso, em diferentes dimensões, percebe-se que alguns
questionamentos e críticas aparecem constantemente, no Diagnóstico do Curso, no
Reconhecimento do Curso, nas Avaliações Institucionais e na pesquisa com os Egressos.
A área de Projeto – Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo aparece como deficitária em
todas as avaliações, desde a necessidade de contrações de professores doutores
Arquitetos Urbanistas como também a proporção destes na relação aluno/professor. As
metodologias de ensino das práticas projetuais envolvem rotinas e métodos para a
elaboração dos seus respectivos produtos, concretizados a partir de representações
gráficas, as quais consistem em orientações individuais ou em grupos no cotidiano das
salas de projeto ou ateliês, realizadas pelos professores.
A elaboração de projetos pressupõe pesquisas históricas de obras emblemáticas e da
produção contemporânea para formar um repertório sobre o tema/problema proposto;
entendimento do contexto sócio, político, econômico e cultural; diagnósticos físicos da
área de intervenção; conhecimentos técnicos na elaboração das proposições e, sobretudo,
fundamentos estéticos.
Aspectos didático-pedagógicos interdisciplinares no ensino de Arquitetura e Urbanismo
são imprescindíveis na formação deste profissional, considerando a interface com várias
áreas de conhecimento. É neste sentido que as práticas desenvolvidas nos espaços dos
ateliês nos diversos anos necessitam ser trabalhadas coletivamente, na medida em que
cada turma do curso possa ter acesso à produção da turma anterior, possibilitando, aos
poucos, compreender o universo de atuação do profissional arquiteto urbanista por meio
de uma visão crítica, buscando, inclusive, aperfeiçoar soluções projetuais eventualmente
desenvolvidas.
33
3. Metodologia utilizada para a Reestruturação
Para coordenar os trabalhos desta Reestruturação Curricular foi estabelecida uma
Comissão de Trabalho no Conselho do Curso, que estabeleceu Reuniões Gerais com todos
os docentes e Reuniões de Trabalho por áreas de conhecimento, bem como, organizou um
roteiro de discussões para os Discentes, que escolheram os representantes de cada ano
e estes coordenaram os respectivos trabalhos. Foi proposto um Fórum sobre o Projeto
Político Pedagógico com convidados externos para analisarem a proposta.
As Reuniões tiveram como objetivos: discutir o perfil profissional; os objetivos do curso;
realizar um Diagnóstico Geral do Curso; discutir e analisar a matriz curricular a partir
dos Programas de Ensino e enfim, propor uma nova Matriz Curricular. Elas se iniciaram
em novembro de 2010 e os trabalhos foram concentrados em março e abril de 2011.
Ao todo foram cinco Reuniões Gerais e diversas reuniões por áreas de conhecimento. Na
5a Reunião Geral definiu-se o Perfil Profissional e as Diretrizes Gerais da
Reestruturação, esta reunião abriu a Semana do Projeto Político Pedagógico, no qual
discutimos e analisamos os diagnósticos parciais para propor a Reestruturação. No
ANEXO 05 apresenta-se um resumo das reuniões realizadas.
As Diretrizes Gerais para os encaminhamentos dos trabalhos de Reestruturação
Curricular contemplaram os seguintes itens:
I. Perfil Profissional: Definiu-se pelo Perfil proposto no projeto atual, alterando o texto para “Arquiteto Urbanista generalista com ênfase no Planejamento e Projeto Urbanos” II. Nucleação das disciplinas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente: Foi ratificada pelo grupo a importância de manter um núcleo principal de disciplinas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente, considerando a necessidade de formar um corpo docente, também para a implementação da Pós-graduação.
34
III. Carga Horária – total e das disciplinas – mínimo 3600 horas – disciplinas e TFG Definiu-se como ideal trabalhar com 3600 horas/aula entre disciplinas obrigatórias e optativas. O Trabalho Final de Curso, as Atividades Complementares e o Estágio Supervisionado Obrigatório não fazem parte desta carga horária. Teríamos, portanto:
3600 horas/aula + TC (240) + AC (240) + ES (120) = 4.200 horas
IV. Pré-requisitos: Serão discutidos posteriormente na matriz curricular proposta. V. Estágio Supervisionado Obrigatório – 120 hs VI. Atividades Complementares 240 hs Seguir as Diretrizes Curriculares do MEC - Artigo 80 VII. MEC – Diretrizes Curriculares No Manual de Instruções e Normas de Graduação da Unesp já consta a incorporação das Diretrizes Curriculares do MEC para implantação de cursos novos ou para Reestruturação Curricular VIII. Sistema Confea/Crea Atribuições profissionais: avaliar as atribuições do CREA com o perfil profissional e a matriz curricular proposta. Considerar as atribuições do CREA na elaboração dos Programas de Ensino.
Sobre as Viagens Didáticas Pedagógicas optou-se por não serem disciplinas específicas,
atualmente, elas tem ocorrido em função de um conjunto de disciplinas e professores que
organizam esta atividade dependendo do ano e do semestre. As cidades visitadas foram
Rio de Janeiro, São Paulo, Ouro Preto, Belo horizonte, Brasília, entre outras. Esta
Diretriz das viagens estarem inseridas nas disciplinas ocorre em função dos custos
envolvidos, pois, as necessidades de equipamentos e laboratórios foram consideradas
como prioridades.
Como atividades da Reestruturação houve em março a palestra “Projeto Político
Pedagógico”, proferida pelo Prof. Dr. Vandeí Pinho da Silva, onde foram abordados os
desafios sobre a construção do PPP; a formação profissional; a pesquisa e extensão na
35
Universidade Pública; metodologias de ensino (interdisciplinaridade e
transdisicplinaridade); organização curricular e o papel da articulação entre os cursos da
UNESP.
Na Semana do Projeto Político Pedagógico, retomou-se as discussões em função das
Diretrizes Gerais a partir das áreas - Tecnológicas; Representação e Meios de
Expressão, Teoria e História, Planejamento e Projeto. Após o Diagnóstico Parcial foi
realizada uma síntese a partir do Quadro 02 do PPP em vigor verificando quais as
disciplinas permaneceriam e quais seriam extintas ou criadas. Este quadro foi atualizado
a partir do fechamento da proposta no término da Semana do PPP. Este quadro
comparativo é apresentado no próximo item “Projeto Político Pedagógico”.
Algumas observações fazem-se necessárias uma vez que, na discussão sobre os
diagnósticos parciais verificou-se que não havia redução de carga horária na nova
proposta. Retomamos, portanto, após o entendimento de todas as áreas, a discussão
sobre os conteúdos essenciais.
Uma alteração substancial foi em relação às áreas de Projeto e Tecnologia. Nas reuniões
parciais da área de Projeto discutiu-se um modelo baseado na proposta de um Atelier,
sempre no segundo semestre de cada ano. No primeiro semestre teríamos os Projetos
individuais, de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. Havia uma tentativa de garantir a
interdisciplinaridade entre os respectivos projetos, mas sobretudo a
transdisciplinaridade entre as demais áreas. Teríamos, portanto, no Atelier arquitetos,
geógrafos, economistas e engenheiros. A dificuldade de operacionalizar o Atelier como
Disciplina fez com que adotássemos outro modelo. Trabalhou-se, portanto, os três eixos
de Projeto previstos nas Diretrizes Curriculares do MEC – Edificação, Urbanismo e
Paisagismo integrados no primeiro e quarto ano, e separadamente no segundo e terceiro
ano. Mais adiante explicaremos a dinâmica das disciplinas. A área de Tecnologia também
se reestruturou, pois os docentes haviam realizado uma proposta de disciplinas e cargas
horárias considerando o Atelier, após as discussões optou-se por disciplinas com cargas
36
horárias teóricas e práticas, sendo nas práticas incorporadas os atendimentos nas
disciplinas projetuais.
No dia 13 de abril ocorreu o Fórum sobre a Reestruturação com os professores doutores
Miguel Antonio Buzzar e Ana Maria Góes Monteiro, da EESC-USP e UNICAMP,
respectivamente. O Prof. Dr. Renato Leão da Universidade de Londrina não pode
comparecer mas enviou as observações.
As principais discussões foram:
o papel da Universidade Pública no ensino, pesquisa e extensão;
a necessidade de garantir que as dimensões de pesquisa e extensão sejam
trabalhadas no Projeto Político Pedagógico;
que os objetivos do curso estão bem fundamentados na proposta atual e no
perfil profissional, sem desconsiderar a formação generalista;
a participação de outros departamentos, principalmente, do Departamento
de Geografia, inclusive, para garantir a interdisciplinaridade;
a necessidade de aumentar a carga horária das disciplinas
profissionalizantes, na área de Projeto, e iniciá-las a partir do primeiro
ano;
a importância do Trabalho Final de Graduação, de mantê-lo como disciplina,
para realização de atividades coletivas de discussão sobre as temáticas
projetuais, bem como, garantir um padrão de qualidade dos trabalhos
considerando que estes refletem a produção arquitetônica e urbanística do
curso;
a discrepância das ementas das disciplinas, umas estão bem detalhadas e
outras concisas, necessitando revisá-las;
incrementar o acervo bibliográfico;
37
importância das viagens pedagógicas para o ensino de Arquitetura e
Urbanismo;
não descartar totalmente a implantação de pré-requisitos.
Ao final, propostas de trabalhos conjuntos entre as Universidades Públicas do interior do
Estado de São Paulo foram sugeridos, inclusive um Fórum permanente de discussão sobre
Ensino, Pesquisa e Extensão.
Após o Fórum foram realizados ajustes na Matriz Curricular e os trabalhos foram
reequacionados para finalização desta proposta de Reestruturação.
38
4. Projeto Político Pedagógico
Neste item apresenta-se o Histórico do Curso, as Diretrizes Gerais que foram
aprovadas, o Perfil Profissional e os Objetivos do Curso e a proposta da nova Matriz
Curricular.
4.1 Histórico
A UNESP e o campus de Presidente Prudente
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP – Campus de Presidente Prudente – foi
criada em 1959, como Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, denominação que a
instituição manteve, mesmo por ocasião da criação desta universidade, em 1976.
Durante seus primeiros vinte anos, muitas foram as mudanças vividas por essa unidade
universitária. O núcleo inicial consolidou-se, pois junto aos dois cursos criados
inicialmente – Geografia e Pedagogia – outros foram implantados – Matemática, Ciências
Sociais e Licenciatura em Ciências. As pesquisas tiveram início com a aplicação crescente
do regime de tempo integral, o corpo docente titulou-se e as condições infraestruturais
melhoraram significativamente, com a implantação do campus, a construção das
edificações e o equipamento das mesmas.
A criação da UNESP, entretanto, gerou o fechamento de 03 cursos e levou a faculdade a
propor a mudança de seu nome para Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais, em
1976, com o intuito de que pudesse se estabelecer em torno dessa nova designação a
reconstrução da unidade universitária que permanecera apenas com os cursos de
Geografia e Matemática.
Desde então, a instituição viveu uma trajetória de recuperação de sua identidade abalada
pelo fechamento dos cursos, trajetória essa sempre orientada pela perspectiva de voltar
39
a ter o mesmo número de cursos e, mais ainda, ampliar o número de vagas no ensino
público superior de qualidade nessa região paulista.
Em 1977, a primeira iniciativa nesse sentido deu-se com a implantação do curso de
Engenharia Cartográfica. No decorrer dos anos de 1980, houve continuidade dessa
retomada de crescimento com a criação do curso de Estatística (1984), incorporação de
uma instituição de ensino superior municipal (1988), com dois cursos – Fisioterapia e
Educação Física e a reinstalação do curso de Pedagogia (1988) agora com nova proposta,
recuperando o núcleo de ensino, pesquisa e extensão que ficara interrompido com o
fechamento desse curso, por ocasião da criação da UNESP.
Em 1989, essa unidade da UNESP passou a ter o nome que mantém até hoje - Faculdade
de Ciências e Tecnologia. Com essa nova mudança, esperava-se adequar a nomenclatura ao
perfil que se constituía de uma unidade universitária com cursos de graduação nas três
grandes áreas do conhecimento – exatas, humanidades e biológicas.
Podemos considerar que os anos de 1990 foram anos de sedimentação do novo perfil da
unidade, com a implantação das condições necessárias para o fortalecimento dos antigos
cursos e dos novos cursos. Houve um amplo processo de titulação do corpo docente que
se fez acompanhar da criação de grupos de pesquisa; instalação da pós-graduação em
diferentes áreas e níveis (Mestrado e Doutorado em Geografia e Ciências Cartográficas;
Mestrado em Educação; Especialização em diferentes áreas de conhecimento), e seu
crescimento em ritmo proporcionalmente significativo em relação à graduação; aumento
do número de vagas nos cursos existentes, tanto nos turnos nos quais esses cursos já
existiam, quanto no que se refere à abertura do noturno em cursos que eram apenas
diurnos.
O início do funcionamento de três novos cursos em 2002 – Engenharia Ambiental,
Ciências da Computação e Física – vem sendo avaliado pela direção e comunidade
acadêmica como a inauguração de um novo período de crescimento, acompanhando a
tendência atual da própria UNESP, mas, ao mesmo tempo, reforçando o que já se
40
constitui como uma característica dessa unidade universitária – desenvolver uma política
de ampliação do número de vagas no ensino superior gratuito – atendendo demandas
sociais apresentadas por uma região que, no conjunto do Estado de São Paulo, está entre
aquelas que têm menor participação no PIB e menor renda por habitante.
O arquiteto urbanista, o planejamento e o projeto das cidades: uma preocupação da
UNESP de Presidente Prudente
A partir da perspectiva de pensar um “novo projeto de cidade” diante da acelerada
evolução das mudanças da contemporaneidade, a Faculdade de Ciências e Tecnologia
propôs a criação de mais um Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, no âmbito
da UNESP. Essa proposta foi justificada “pela necessidade de se desenvolver, no país, um
novo urbanismo e uma nova arquitetura, capaz de responder às demandas e urgências de
um novo tempo, marcado por novas relações socioespaciais”. Uma condição que não
almejava a difícil tarefa de enfrentar a “necessidade de superar o paradigma do
Urbanismo Progressista de Le Corbusier”, mas antevia possibilidades de construção de
um meio propício para a reflexão das novas questões urbanas, principalmente pelo
aumento do número dos cursos de arquitetura e urbanismo em universidades públicas no
país.
Atualmente, no Estado de São Paulo, são cinco os cursos de Arquitetura e Urbanismo em
universidades públicas, dentre os quais um está locado em São Paulo Capital e os demais
em Campinas, São Carlos, Bauru e Presidente Prudente, sendo os dois últimos na UNESP.
Diante desse contexto, a especificidade do curso da Faculdade de Arquitetura, Artes e
Comunicação da UNESP-Bauru é a do “ensino do projeto nas áreas de arquitetura,
urbanismo e paisagismo, sendo o ateliê o espaço privilegiado para sua prática”, enquanto a
do curso da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP-Presidente Prudente é a do
ensino de arquitetura e urbanismo com destaque para o Planejamento e Projeto Urbano,
trabalhando a interdisciplinaridade e buscando, através de disciplinas encadeadas por um
41
aumento de complexidade, a reflexão e a conseqüente ação projetiva sobre a cidade
contemporânea.
Nesse sentido, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESP de Presidente Prudente
mantém o objetivo de pensar e agir sobre problemas inerentes às nossas “grandes
aglomerações urbanas”, mas também, fundamentalmente, sobre questões relativas às
“cidades médias ou pequenas”. Dessa maneira, reforça a necessidade de observar a
importância das cidades médias do interior paulista, produto do ciclo econômico da
cafeicultura e expansão da ferrovia, depois substituído pela rodovia, que forneceu
condições favoráveis à constituição de uma rede urbana composta de diferentes portes.
Nesse contexto, parte das atividades industriais que deslocam-se do processo de
deseconomia de aglomeração gerada na metrópole paulistana, busca-se desse modo
analisar e refletir sobre as mudanças ocorridas nas grandes e médias cidades paulistas.
Estas cidades foram privilegiadas pela expansão de empresas comerciais e de serviços de
porte nacional e, até mesmo, transnacional, que nelas se implantaram para atingir o que é
considerado como o segundo maior mercado consumidor brasileiro, composto por cerca
de 18 milhões de pessoas.
A instalação de grandes redes de hipermercados, a construção de shopping centers, a
ampliação dos interesses fundiários e imobiliários expressos pela produção vertical e de
condomínios fechados, o aumento dos serviços de saúde e de ensino superior, entre
outras dinâmicas, levaram à ampliação dos papéis urbanos das grandes e médias cidades
paulistas, o que significa novas relações interurbanas, novas formas de estruturação
interna das cidades, novas produtos arquitetônicos e novos desafios ao planejamento e ao
projeto urbano e regional.
Por conta disso, a história da criação do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESP de
Presidente Prudente, ancorado em um Departamento de Planejamento, Urbanismo e
Ambiente, suscita uma preocupação com o pensamento e a proposição em âmbitos urbano
e regional. Propensão também amparada pela tradição do curso de Geografia da UNESP
42
de Presidente Prudente, que também contribui com seu corpo docente – referência para
o ensino, pesquisa e extensão da universidade, seja no âmbito da graduação ou nas
dimensões requeridas pelos padrões de qualidade da pós-graduação.
Desse modo, a formação do arquiteto urbanista mediante essa especificidade de
trabalhar o planejamento e o projeto urbano se constrói no interior paulista, na cidade
de Presidente Prudente, tal como a metáfora de um homem que descobre um território
propício e, então, ali constrói sua cidade, idéia expressa no texto de Paulo Mendes da
Rocha:
“... a primeira e primordial arquitetura é a geografia. Antes de construir o homem escolheu um lugar, onde antevê uma situação arquitetônica sobre o espaço: aqui fundaremos uma cidade, neste estuário será um porto. A idéia de projeção desse universo, das instalações humanas implica na idéia de construção a partir da configuração inicial que está na geografia e sua necessária transformação. A arquitetura é modificadora do espaço na perseguição de desejos e necessidades humanas, históricas e sociais.” 6
Assim, entendemos que a transformação de nossas cidades, do nosso território e do
nosso país, depende da possibilidade que nos é dada pela universidade pública de produzir
conhecimento com responsabilidade social, procurando compartilhar estes saberes com a
sociedade. Nosso papel nesse contexto é o de formar profissionais, arquitetos
urbanistas capazes de difundir tais pressupostos tentando, a todo custo, exercitar sua
função social para a melhoria do espaço em que vivemos.
Se o paradigma de um “projeto de progresso econômico e social” já não pode mais ser
trabalhado como utopia, devemos contribuir para a reflexão sobre a cidade
contemporânea, fomentando uma postura político-crítica para atuar em questões que
possibilitem ações transformadoras da realidade de contrastes desse Brasil desigual. Em
suma, nesse curso, a isso nos propomos.
6 ROCHA, P. M. da. A cidade para todos. In: ARTIGAS, R. (org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo, Cosac & Naify, 2000, p. 172.
43
4.2 Objetivos Gerais do Curso de Arquitetura e Urbanismo
Objetivos do curso
• Formar Arquitetos Urbanistas generalistas com ênfase na capacitação profissional
para o Planejamento e o Projeto Urbanos;
• Fortalecer o trabalho de pesquisa que já vem sendo desenvolvido nas áreas de
Planejamento Urbano e Regional (Departamento de Planejamento, Urbanismo e
Ambiente) e Geografia Urbana (Departamento de Geografia); bem como,
desenvolver as linhas de pesquisa associadas a essa formação superior, tais como:
Projeto, História e Tecnologia do Edifício e da Cidade; Projeto e Gestão
Ambiental; Território e Políticas Públicas (Departamento de Planejamento,
Urbanismo e Ambiente) e fomentar a formação de novos grupos de pesquisa para
o estudo e a ação projetiva na escala urbana e regional;
• Dar mais subsídios para a extensão universitária na perspectiva de auxiliar no
desenvolvimento urbano das cidades brasileiras, com especial atenção às pequenas
e médias cidades do interior paulista, bem como na melhoria da qualidade do
espaço construído e de áreas livres urbanas;
4.3 Perfil Profissional
Entendemos que o perfil profissional do Projeto Político Pedagógico Inicial deva ser
mantido, mas reforçando as ações projetivas nas suas diversas escalas de intervenção.
Nesse sentido, retomamos nos parágrafos seguintes as principais preocupações que
fomentaram a criação do curso de Arquitetura e Urbanismo de Presidente Prudente,
sopesando a adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais, a garantia da
indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão e a compreensão das novas dimensões
econômicas, políticas, sociais e culturais da cidade contemporânea.
44
São sobejamente conhecidos os desafios impostos aos analistas da questão urbana e aos
formuladores das políticas públicas direta ou indiretamente relacionadas à vida nas
cidades brasileiras. A expansão urbana desordenada, a especulação fundiária e
imobiliária, a precariedade das fontes de financiamento para projetos de
urbanização/reurbanização e para a provisão da habitação, o casuísmo que, por vezes,
impera através de soluções de curto prazo etc, são fatos já exaustivamente
reconhecidos no âmbito do poder local por aqueles que lidam com a arquitetura, o
urbanismo e o planejamento urbano.
Como parte não desprezível das situações-problema apresentadas brevemente no
parágrafo acima há também a ausência e/ou o despreparo de equipes técnicas
interdisciplinares no interior do poder público, que sejam capazes de conhecer, analisar,
formular, gerenciar e avaliar ações e políticas que coloquem a questão urbana como
elemento central da promoção da qualidade de vida e da diminuição das desigualdades
socioespaciais. Trata-se, assim, de formar (no mais amplo sentido do termo)
profissionais, com destaque para o Arquiteto Urbanista, capazes de apreender a
complexidade imposta pela cidade e de propor soluções compreensivas para os tais
desafios.
No mesmo sentido, deve-se reconhecer que, mesmo para profissionais Arquitetos
Urbanistas que atuem individualmente ou em escritórios de projetos de edificações faz-
se necessário incorporar um amplo domínio das interações entre os espaços públicos e os
privados, entre plano e projeto e entre a escala individual e social.
Assim, partindo destas preocupações é que propomos a criação de um curso de
Arquitetura e Urbanismo que contemple a formação de um profissional preocupado com o
campo de questões expostas anteriormente. De maneira mais direta, um profissional
capaz de:
• Aliar em sua prática profissional as interações entre plano e projeto, espaços
públicos e privados, escalas individuais e coletivas;
45
• Reconhecer a complexidade que a vida urbana tem assumido em um país marcado
pelas desigualdades socioespaciais procurando estabelecer ações projetivas que
possam colaborar para a minimização de tais disparidades, entendendo as novas
circunstâncias impostas ao exercício da função social do arquiteto, porém, sem
perder de vista a dimensão político-crítica inerente as suas escolhas;
• Valorizar a atuação interdisciplinar, contribuindo com seus saberes para a
formulação de projetos nas suas diversas escalas de intervenção, planos urbanos,
políticas públicas habitacionais, de urbanização, reurbanização e intervenções
pontuais ou mais compreensivas sobre o tecido urbano;
• Contribuir para o entendimento da formação das cidades brasileiras, sua história,
patrimônio cultural, bem como para o estudo, análise e projetos em áreas urbanas
de grande relevância, além da pesquisa estético-construtiva e do exame de obras
arquitetônicas emblemáticas do presente e do passado;
• Fomentar a utilização dos materiais construtivos e tecnologias disponíveis
experimentando alternativas que possam ser mais coerentes com a cidade
contemporânea, com renovação dos recursos naturais e a preservação do meio
ambiente;
• Atuar individualmente como profissional liberal, coletivamente em escritórios,
empresas ou em cooperativas de projetos, Organizações Não Governamentais e ou
no interior do poder público, dentre outras áreas, sem perder a perspectiva de
que a cidade é ao mesmo tempo resultado e processo da produção de um modo de
vida que exige, permanentemente, a intervenção criativa e soluções inovadoras
para seus problemas.
4.4 Vagas
O curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverá ter 40 vagas.
46
4.5 Período
Integral. O tempo mínimo para integralização do curso de cinco anos.
4.6 Estrutura Curricular do Curso
Apresentamos a seguir as linhas gerais da Reestruturação considerando a discussão do
Projeto Político Pedagógico e na seqüência a Matriz Curricular Proposta.
As disciplinas de Projeto Arquitetônico, Urbanístico, Paisagístico e Planejamento
compõem o eixo estruturador do curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP de
acordo com o Perfil do aluno definido: “Arquiteto Urbanista Generalista com ênfase no
Planejamento e Projeto Urbanos”. Portanto, este eixo foi desenvolvido considerando as
áreas de Projeto e Planejamento.
Desse modo, o primeiro contato do ingressante com a prática do projeto arquitetônico,
urbanístico e paisagístico se dará logo no 1º Semestre em: Fundamentos de Projetos –
disciplina que introduz as questões relativas à percepção e construção do espaço em suas
diferentes escalas, tendo a cidade como palco dessas discussões. De acordo com a
ênfase proposta, a disciplina de Sociologia Urbana introduz o aluno nas teorias sociais
sobre o espaço urbano em função dos modos de vida citadinos.
Na seqüência no 2º Semestre, a disciplina de Projeto de Arquitetura e Urbanismo
busca aprofundar as noções trabalhadas anteriormente desenvolvendo conceitos e
metodologias de projeto, através do estudo da obra de arquitetos urbanistas
emblemáticos. A disciplina de Projeto de Paisagismo trabalha a teoria e a prática
relativas à vegetação e à paisagem.
A partir do 3º Semestre, as atividades projetuais relativas ao edifício e à cidade são
separadas para que seus conteúdos específicos possam ser ministrados, no entanto, deve
ser prevista uma desejável interdisciplinaridade. Nesse sentido, a disciplina de Projeto
47
de Arquitetura I irá trabalhar projetos de baixa complexidade, podendo ou não,
estarem restritos a um lote; enquanto a disciplina de Comunicação e Linguagem Urbana
irá amparar as leituras da cidade e a prática do projeto urbano.
No 4º Semestre o projeto se torna mais complexo e o seu entorno deve passar a ser
trabalhado, podendo ou não se restringir ao desenho da quadra, comparecendo então, as
disciplinas de Projeto de Arquitetura II, Desenho Urbano e Direito Urbanístico esta
última refletindo a preocupação com a legislação arquitetônica, mas sobretudo como
suporte à reflexão do planejamento e das questões urbanas, referenciais do eixo
estruturador do curso.
No 5º Semestre, os projetos de média complexidade passam a ser discutidos e a escala
do bairro poderá então ser trabalhada em: Projeto de Arquitetura III e Projeto de
Urbanismo I. Nesse contexto, a disciplina de Forma Urbana e Meio Ambiente deve ser
entendida como um apoio teórico às discussões desenvolvidas na prática projetual. Para
um maior aprofundamento teórico sobre as problemáticas urbanas recentes temos a
disciplina de Políticas de Habitat; além dessa poderiam ser oferecidas mais alternativas,
a serem escolhidas entre o hall de disciplinas optativas tal como: Estatuto da Cidade.
No 6º Semestre, os projetos se tornam mais complexos e a cidade pode passar a ser
trabalhada, determinando assim alguns recortes urbanos nas seguintes disciplinas:
Projeto de Arquitetura IV, Projeto de Urbanismo II e Projeto de Paisagismo II,
tendo como pano de fundo as discussões da disciplina Metrópoles e Cidades Médias.
No 70 Semestre comparece a disciplina de Projeto de Arquitetura V e Projeto de
Urbanismo III, aliando o suporte teórico da disciplina Economia Regional e Urbana
temos a cidade como palco de projetos de alta complexidade, podendo contar com mais
alternativas para o aprofundamento da reflexão sobre o planejamento e questões
urbanas, a serem escolhidas entre o hall de disciplinas optativas, tal como: Produção e
Consumo do Espaço Urbano.
48
No 8º Semestre é oferecida a disciplina de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e
Paisagismo, na busca pela confluência de conteúdos reforçando a tentativa de retomar
uma visão interdisciplinar. Com a perspectiva de um trabalho projetual integrado
buscamos propor intervenções urbanas e regionais, ligando essas discussões à disciplina
de Planejamento Urbano e Regional e demais disciplinas, tais como Preservação e
Renovação Urbana (optativa) procurando assim trabalhar problemáticas de amplo
espectro.
Este grupo de disciplinas deverá abordar temas relevantes ao debate sobre a produção
da cidade contemporânea, tais como: o planejamento da habitação de interesse social, o
planejamento dos sistemas urbanos e regionais, os espaços públicos, os espaços coletivos
e a preservação e renovação urbana.
As disciplinas de Projeto de Paisagismo fazem uma abordagem sobre projetos de
intervenções em espaços livres. Enfoca a Paisagem com a diversidade dos elementos do
território, sejam biofísicos, arquitetônicos ou urbanos e sua relação com a vivência
humana. Assim, promove a valorização biofísica, visual e cultural da paisagem urbana e
regional.
Como visto anteriormente, o conjunto das disciplinas projetuais inicia-se de forma
integrada no primeiro ano reunindo as três dimensões (arquitetura, urbanismo e
paisagem) com o objetivo de introduzir o aluno aos conceitos fundamentais das questões
projetuais, incluindo processos intuitivos e estratégias do cotidiano do processo criativo
em arquitetura da paisagem, necessário então, verificar o conceito de espaço, lugar,
proporção e escala.
As disciplinas de Planejamento, heterogêneas entre si, pretendem fornecer ao aluno
conhecimentos de direito, economia, meio ambiente e planejamento especificamente
voltados à prática profissional do Arquiteto Urbanista com o perfil de formação
pretendido pelo curso, ou seja, um profissional que tenha habilidades para interpretar e
49
agir nas dimensões do plano e do projeto, sobre os espaços privados e públicos e
individuais e coletivos.
Distribuídas ao longo do curso, tais disciplinas pretendem ainda, subsidiar e
complementar a formação com conhecimentos teóricos e empíricos voltados à formação
dos alunos a partir de duas condicionantes:
A – a firme convicção a respeito das características de um curso de A&U em uma
Universidade Pública que deve fornecer ao aluno um amplo e profundo
conhecimento teórico, sem as amarras ditadas pelo mercado (tão próprias de
faculdades privadas);
B - as experiências acumuladas a partir do perfil do corpo docente e dos
departamentos que sustentam a interlocução e o diálogo com outras formações
acadêmicas, particularmente o Departamento de Planejamento, Urbanismo e
Ambiente, com o curso de Engenharia Ambiental e o Departamento de Geografia,
com o curso de Geografia.
Tais condicionantes, mais que valorizar uma possibilidade de interdisciplinaridade
(fundamental na formação universitária contemporânea), sinaliza diretamente em direção
a possibilidades futuras de curso de pós-graduação que as articule.
Na área de Tecnológicas, ficou entendido que a série de sistemas estruturais começa em
Fundamentos Tecnológicos no primeiro semestre, absorvendo os conteúdos mínimos de
“cálculo” e de “física aplicada” necessários para o desenvolvimento do conteúdo
específico para as demais disciplinas. Posteriormente tem-se Resistência dos Materiais
no segundo semestre. Seguindo, Sistemas Estruturais deverá estudar os sistemas
estruturais convencionais e contemporâneos sob a ótica: fundamentação, comportamento
e aplicação prática. Em seguida as disciplinas Estruturas em Concreto e Estruturas em
Aço e Madeira especificam o comportamento do material estrutural, a aplicabilidade em
sistemas estruturais e em projetos arquitetônicos. Entendeu-se que esta última
disciplina podia ser definida como optativa por se tratar de materiais secundários que
50
somente deveriam ser estudados pelos que optarem seguir a ênfase no projeto do
edifício. Ainda, esta última condensa as atuais disciplinas Estruturas em Aço e
Estruturas em Madeira.
Na série de Tecnologia da Construção, propriamente referida na área, entendeu-se que
há a necessidade de ampliação das cargas horárias das disciplinas básicas Materiais de
Construção e Técnicas Construtivas por absorver os conteúdos de Canteiro de Obras
(indicado pelas DCN/MEC) e por absorver também os conteúdos da atual disciplina
Canteiro Experimental, extinta. A disciplina atual de Instalações Hidráulicas e
Sanitárias foi dividida em duas: Instalações Hidráulicas e Instalações Elétricas, sendo
que esta última absorve uma carga prática de Canteiro de Obras. Por fim, a disciplina
optativa Técnicas III: Administração, Planejamento e Orçamento de Obras absorveu o
conteúdo básico da disciplina, também optativa, Técnicas V: Gerenciamento de Projeto e
formou a disciplina obrigatória Gerenciamento de Administração de Projetos e Obras,
por entender que seus conteúdos são necessários para todas as áreas de especialização
que os alunos resolvam trilhar. A disciplina Técnicas IV: Infraestrutura Urbana apenas
mudou de nome para Infraestrutura Urbana e continua optativa.
Na série de disciplinas de Conforto, não houve mudanças significativas de conteúdo ou
carga horária, apenas nos nomes e na ordem em que elas são distribuídas na grade, temos
Ergonomia, Conforto Térmico, Conforto Acústico e Conforto Luminoso.
Na série de Topografia, as disciplinas Topografia, Geomorfologia e Mecânica dos Solos
se mantiveram, sendo que “Geomorfologia” tornou-se obrigatória e incorporou os
conteúdos de Pedologia. A estruturação da grade também foi alterada para que houvesse
uma continuidade e seqüência destes conteúdos na ordem supra.
O grupo de disciplinas voltado ao ensino de Representação Gráfica está idealizado para
cumprir o conteúdo básico até a metade do curso. Considera-se necessário que o
estudante receba esta fundamentação desde o ingresso, pois trata de conteúdo não
contemplado pelo ensino médio. Para não sobrecarregar a carga horária dos primeiros
51
anos, parte do conteúdo de representação será compartilhado nas disciplinas projetuais
e tecnológicas, conforme necessário nos programas. Dessa forma, a carga horária total
fica otimizada
Pretende assim, introduzir a construção do desenho, tornando os conteúdos básicos e
gerais, a fim de dar o suporte para que o aluno possa desenvolver seus projetos em
arquitetura, urbanismo e paisagismo. Entende-se que apenas a prática do desenho
desenvolvido nos projetos é que permite, de fato, o aprendizado. Assim, sugere-se a
seguinte seqüência: Desenho de Observação, Desenho Técnico I, Desenho
Arquitetônico, Meios de expressão e representação, Representação Cartográfica,
Modelos e Maquetes, Elementos de CAD, SIG , Modelização do Espaço Urbano e
Multimeios.
Na área de Teoria e História as disciplinas têm como objetivo a construção de um
repertório reflexivo sobre as produções artísticas e obras arquitetônicas e urbanísticas
do passado e do presente, da formação e história das cidades, bem como, das noções
sobre valor estético, preservação e técnicas retrospectivas para edifícios emblemáticos
e ou conjuntos e patrimônios urbanos.
Dessa maneira, adotamos uma metodologia de ensino que trabalha com obras modernas,
logo no início do curso, na disciplina de Arquitetura e Urbanismo e, posteriormente, as
disciplinas de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I, II e III constroem
uma apresentação cronológica das obras. Com essa proposta queremos trazer o aluno
para mais perto do nosso tempo e, assim, configurar um salto inicial para as disciplinas de
projeto de arquitetura e urbanismo.
As disciplinas de Urbanismo História das Cidades e História das Cidades Brasileiras
estudam as cidades em função dos processos de urbanização buscando a conexão entre
tempo e História para o entendimento e reflexão sobre as cidades atuais.
As demais disciplinas que compõem esta área são História das Artes I e II, Estética
I, Patrimônio Cultural e Técnicas Retrospectivas. As optativas são Arquitetura e
52
Urbanismo no Brasil, História da Arte Brasileira, Estética II e Leitura do Projeto
Contemporâneo.
O número de disciplinas optativas que o aluno deverá cursar na nova proposta serão
quatro, ou seja, um total de 240 horas/aula, considerando que as disciplinas serão todas
semestrais de 60 horas/aula cada.
No Quadro 02 - Áreas de Estudos e Cargas Horárias, apresenta-se um resumo das Áreas
de Estudo de Conhecimentos de Fundamentação e Profissionalizantes, do Projeto vigente
e da proposta de Reestruturação. Foram incorporadas as disciplinas criadas em 2007,
Desenho de Observação e Introdução ao Projeto nas disciplinas optativas.
53
Quadro 2 – Áreas de Estudos e Cargas Horárias
PPP vigente PPP reestruturado Carga horária Carga horária
Conhecimentos de Fundamentação
OB OP Total OB OP Total
Estética e História das Artes 180 180 360 180 120 300 Estudos Sociais e Econômicos 300 120 420 300 60 360 Estudos Ambientais 240 120 360 120 120 240 Desenho e Meios de Representação e Expressão
240 240 420 300 120 420
Sub-total 960 660 1 620 900 420 1320 Carga horária Carga horária
Conhecimentos Profissionais OB OP Total OB OP Total Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e de Paisagismo
240 60 300 360 120 480
Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo
300 240 540 900 120 1020
Planejamento Urbano e Regional 360 360 720 300 180 480 Tecnologia da Construção 180 180 360 300 60 360 Sistemas Estruturais 420 60 480 300 60 360 Conforto Ambiental 240 60 300 240 60 300 Técnicas Retrospectivas 60 - 60 120 - 120 Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo
180 120 300 60 120 180
Topografia 60 120 180 120 - 120 Sub-total 2040 1140 3240 2700 720 3420 Trabalho final de graduação - TFG 180 - 180 120 - 120 Atividades Complementares - AC - - - 120 - 120 Estágio Supervisionado - ES - - - 120 - 120 Sub-total 180 - 180 360 360 Carga horária máxima 3180 1740 4980 3960 1140 5100 Percentual de disciplinas obrigatórias e optativas contidas na estrutura curricular, TFG, AC e ES
63,85% 36,15% 77,65% 22,35%
Carga horária mínima para obtenção do diploma
3180 960 4140 3960 240 4200
Percentual de disciplinas obrigatórias e optativas mínimas para a obtenção da graduação, TFG, AC e ES
76,81% 23,19% 94,29% 5,71%
54
A carga horária mínima necessária à obtenção da graduação em Arquitetura e Urbanismo
será de 4.200 horas, das quais 3.720 (88,58%) serão obrigatórias, 240 horas (5,71%)
realizadas entre as 1.140 horas que compõem o total máximo de disciplinas optativas
constantes na estrutura curricular e 240 (5,71%) entre Atividades Complementares e
Estágio Supervisionado Obrigatório.
A análise desses dados demonstra que, na composição da estrutura curricular, houve
preocupação com a redução do número de disciplinas optativas necessárias possibilitando
maior especialização nas áreas de maior identidade ou preferência dos graduandos em
função da proporção de disciplinas oferecidas. Anteriormente havia 30 disciplinas das
quais os graduandos deveriam escolher 16; na proposta atual os graduandos deverão
escolher 4 no universo de 19 disciplinas.
Em um primeiro momento observa-se que a carga horária do curso aumentou de 4.140
horas para 4.200 horas, porém, na realidade temos uma redução em relação as
quantidade de horas das disciplinas de 4.140 para 3.960 horas e o acréscimo das horas
em função das Atividades Complementares e do Estágio Supervisionado Obrigatório.
Em relação às Diretrizes Gerais do MEC de 3600 horas/aula observa-se que o acréscimo
foi de 360 horas/aulas, porém houve uma redistribuição das disciplinas ao longo dos
semestres onde é possível verificar que o número de aulas vai reduzindo, permitindo a
inclusão de atividades de pesquisa e extensão, principalmente no terceiro e quarto anos.
A seguir apresenta-se o Quadro 03 - Matriz Curricular da Reestruturação e o Quadro
04 contém as disciplinas que deverão compor cada uma das áreas de estudos contidas na
Proposta do MEC, suas cargas horárias e a indicação da condição de obrigatórias (OB) ou
optativas (OP). Este quadro apresenta as disciplinas que existem no PPP em vigor e na
proposta de Reestruturação.
No Quadro 03 é possível verificar o percurso do graduando ao longo do curso, a partir
da ênfase escolhida para a formação, expressão do interesse pelo Urbanismo, mas, ao
55
mesmo tempo, revela o cuidado de não haver desprestígio para a formação profissional
em Arquitetura.
No Quadro 04 apresenta-se uma comparação entre as disciplinas de Conhecimentos de
Fundamentação e Profissionalizantes da Matriz Curricular vigente e da nova proposta.
No Quadro 05 são apresentadas apenas às disciplinas da Reestruturação Curricular e no
Quadro 06 estas mesmas disciplinas divididas pelas áreas de Projeto, Planejamento,
Teoria e História, Tecnologia e Representação e Meios de Expressão. Estas áreas foram
trabalhadas durante o processo de discussão e elaboração da Reestruturação.
Quadro 03 - MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA
57
Quadro 4 – Quadro Comparativo
Áreas de Estudos “Conhecimentos de Fundamentação” Estética e História das Artes Vigente Reestruturação
História das Artes I 60 h/a OB História da Arte I 60 h/a OB História das Artes II 60 h/a OB História da Arte II 60 h/a OB Estética 60 h/a OB Estética I 60 h/a OB História da Arte Brasileira 60h/a OP Estética II 60 h/a OP Semiótica 60 h/a OP História da Arte Brasileira 60 h/a OP Ética 60 h/a OP
Sub- total 360 h/a
Sub- total 300 h/a Estudos Sociais e Econômicos Vigente Reestruturação
Direito Urbanístico 60 h/a OB Direito Urbanístico 60 h/a OB História do Brasil 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Sociologia Urbana 60 h/a OB Geografia Social e Política ) 60 h/a OB Arquitetura e Ética na Sociedade 60 h/a OB Sociologia Urbana 60 h/a OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Estatística 60 h/a OP Empreendedorismo 60 h/a OP Psicologia Social e Espaço 60 h/a OP
Sub-total 420 h/a
Sub-total 360 h/a Estudos Ambientais Vigente Reestruturação
Ambiências urbanas 60 h/a OB Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Clima e Conforto Urbano 60 h/a OB Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Saneamento Ambiental 60 h/a OP Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Clima e Conforto Urbano 60 h/a OP Saneamento Ambiental 60 h/a OP Riscos Socioambientais 60 h/a OP
Sub-total 360 h/a
Sub-total 240 h/a
58
Desenho e Meios de Representação e Expressão Vigente Reestruturação
Geometria Descritiva 60 h/a OB Desenho Técnico 60 h/a OB Desenho e Representação Gráfica 60 h/a OB Desenho Arquitetônico 60 h/a OB Linguagens Visuais – Percepção eExpressão 60 h/a OB Meios de Expressão e Representação 60 h/a OB Representação Cartográfica 60 h/a OB Desenho de Observação 60 h/a OB Imagem e Paisagem Urbana 60 h/a OP Representação Cartográfica 60 h/a OB Comunicação e Llinguagem Urbana 60 h/a OP Modelos e Maquetes 60 h/a OP Multimeios 60 h/a OP Multimeios 60 h/a OP
Desenho de Observação 60 h/a OP Sub-total 480 h/a
Sub-total 420 h/a
Áreas de Estudos “Conhecimentos Profissionais” Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo Vigente Reestruturação
Arquitetura e Urbanismo I 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo II 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 60 h/a OB História das Cidades 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 60 h/a OB Paisagismo e Espaço Urbano 60 h/a OP História das Cidades 60 h/a OB
História das Cidades Brasileiras 60 h/a OB Leitura do Projeto Contemporâneo 60 h/a OP Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OP
Sub-total 300 h/a
Sub-total 480 h/a Técnicas Retrospectivas Vigente Reestruturação
Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB Patrimônio Cultural 60 h/a OB Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB
Sub-total 60 h/a
120 h/a
59
Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo Vigente Reestruturação
Introdução ao Projeto 60 h/a OP Fundamentos de Projetos 60 h/a OB Projeto I 60 h/a OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Projeto II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura I 60 h/a OB Projeto III 60 h/a OB Projeto de Arquitetura II 60 h/a OB Projeto IV 60 h/a OP Projeto de Arquitetura III 60 h/a OB
Projeto de Arquitetura IV 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Projeto de Arquitetura V 60 h/a OB
Modelos e Maquetes 60 h/a OP Comunicação e Linguagem Urbana 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Legislação e Prática Arquitetônica 60 h/a OB Projeto de Urbanismo I 60 h/a OB Projeto de Urbanismo II 60 h/a OB Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Projeto de Urbanismo III 60 h/a OB Projeto de Paisagismo I 60 h/a OB Projeto de Paisagismo II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 60 h/a OB Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP
Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Sub-total 540 h/a
Sub-total 1020 h/a
Planejamento Urbano e Regional Vigente Reestruturação
Planejamento Local 60 h/a OB Políticas de Habitat 60 h/a OB Planejamento Urbano 60 h/a OB Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OB Planejamento Regional 60 h/a OP Planejamento Urbano e Regional 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Financiamento de Intervenções Urbanas 60 h/a OB Políticas de Habitat 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Produção e Consumo do Espaço Uurbano 60 h/a OB Estatuto da Cidade 60 h/a OP Legislação e Prática Urbanística 60 h/a OB Temas Emergentes 60 h/a OP Financiamento de Intervenções urbanas 60 h/a OP Produção e Consumo do Espaço Urbano 60 h/a OP Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP Patrimônio Cultural 60 h/a OP Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OP Administração Municipal 60 h/a OP
Sub-total 720 h/a
Sub-total 480 h/a
60
Tecnologia da Construção Vigente Reestruturação
Técnicas Construtivas I – Materiais de Construção 60 h/a OB Materiais de Construção 60 h/a OB Técnicas Construtivas II – Instalações Elétricas e Hidráulicas 60 h/a OB Técnicas Construtivas 60 h/a OB Técnicas Construtivas III – Orçamento, Planejamento e Administração de obras
60 h/a OP Instalações Hidráulicas 60 h/a OB
Técnicas construtivas IV – Infraestrutura urbana 60 h/a OP Instalações Elétricas 60 h/a OB Técnicas construtivas V – Gerenciamento de projetos 60 h/a OP Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras OB Canteiro Experimental 60 h/a OB Infraestrutura Urbana 60 h/a OP
Sub-total 360 h/a
Sub-total 360 h/a Sistemas Estruturais Vigente Reestruturação
Cálculo 60 h/a OB Fundamentos Tecnológicos 60 h/a OB Física Aplicada 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Estruturas em Aço e Madeira 60 h/a OP Estruturas em Aço 60 h/a OB Estruturas em Madeira 60 h/a OP
Sub-total 480 h/a
Sub-total 360h/a Conforto Ambiental Vigente Reestruturação
Conforto Ambiental I – Ergonômica 60 h/a OB Ergonomia 60 h/a OB Conforto Ambiental II - Iluminação Natural e Artificial 60 h/a OB Conforto Luminoso 60 h/a OB Conforto Ambiental III - Térmico 60 h/a OB Conforto Térmico 60 h/a OB Conforto Ambiental IV – Acústico 60 h/a OB Conforto Acústico 60 h/a OB Conforto Ambiental V - Recursos Naturais 60 h/a OP Eficiência Energética 60 h/a OP
Sub-total 300 h/a
Sub-total 300 h/a
61
Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo Vigente Reestruturação
Informática Aplicada 60 h/a OB Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OB Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OP Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Modelização do Espaço Urbano 60 h/a OP Modelização do Espaço Urbano e Informática 60 h/a OP Elementos Tridimensionais e Animação Gráfica 60 h/a OP
Sub-total 300 h/a
Sub-total 180 h/a Topografia Vigente Reestruturação
Geomorfologia 60 h/a OP Topografia 60 h/a OB Topografia 60 h/a OB Geomorfologia 60 h/a OB Pedologia 60 h/a OP
Sub-total 180 h/a
120h/s
Trabalho Final de Graduação 180 h/a OB Trabalho Final de Graduação 120h/s OB
Estágio Supervisionado Obrigatório Não existe Estágio Supervisionado Obrigatório 120h/s OB
Atividades Complementares Não existe Atividades Complementares 120h/s OB
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Quadro 05 - Disciplinas e Cargas Horárias - Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Áreas de Estudos “Conhecimentos de Fundamentação” Estética e História das Artes
História da Arte I 60 h/a OB História da Arte II 60 h/a OB Estética I 60 h/a OB História da Arte Brasileira 60 h/a OP
Estética II 60 h/a OP Sub- total 300 h/a Estudos Sociais e Econômicos
Sociologia Urbana 60 h/a OB Direito Urbanístico 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Arquitetura e Ética na Sociedade 60 h/a OB
Empreendedorismo 60 h/a OP Sub-total 360 h/a Estudos Ambientais
Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Saneamento Ambiental 60 h/a OP
Clima e Conforto Urbano 60 h/a OP Sub-total 240 h/a Desenho e Meios de Representação e Expressão
Desenho Técnico 60 h/a OB Desenho Arquitetônico 60 h/a OB Meios de Expressão e Representação 60 h/a OB Desenho de Observação 60 h/a OB Representação Cartográfica 60 h/a OB Modelos e Maquetes 60 h/a OP
Multimeios 60 h/a OP Sub-total 420 h/a
63
Áreas de Estudos “Conhecimentos Profissionais”
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 60 h/a OB História das Cidades 60 h/a OB História das Cidades Brasileiras 60 h/a OB Leitura do Projeto Contemporâneo 60 h/a OP
Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OP Sub-total 480 h/a Técnicas Retrospectivas
Patrimônio Cultural 60 h/a OB Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB
Sub-total 120 h/a Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo
Fundamentos de Projetos 60 h/a OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Projeto de Arquitetura I 60 h/a OB Projeto de Arquitetura II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura III 60 h/a OB Projeto de Arquitetura IV 60 h/a OB Projeto de Arquitetura V 60 h/a OB Comunicação e Linguagem Urbana 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Projeto de Urbanismo I 60 h/a OB Projeto de Urbanismo II 60 h/a OB Projeto de Urbanismo III 60 h/a OB Projeto de Paisagismo I 60 h/a OB Projeto de Paisagismo II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 60 h/a OB Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP
Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Sub-total 1020 h/a Planejamento Urbano e Regional
Políticas de Habitat 60 h/a OB Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OB Planejamento Urbano e Regional 60 h/a OB Financiamento de Intervenções Urbanas 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Estatuto da Cidade 60 h/a OP Temas Emergentes 60 h/a OP
Produção e Consumo do Espaço Urbano 60 h/a OP Sub-total 480 h/a
64
Tecnologia da Construção Materiais de Construção 60 h/a OB Técnicas Construtivas 60 h/a OB Instalações Hidráulicas 60 h/a OB Instalações Elétricas 60 h/a OB Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras 60 h/a OB
Infraestrutura Urbana 60 h/a OP Sub-total 360 h/a Sistemas Estruturais
Fundamentos Tecnológicos 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB
Estruturas em Aço e Madeira 60 h/a OP Sub-total 360 h/a Conforto Ambiental
Ergonomia 60 h/a OB Conforto luminoso 60 h/a OB Conforto térmico 60 h/a OB Conforto acústico 60 h/a OB
Eficiência Energética 60 h/a OP Sub-total 300 h/a Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo
Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OP
Modelização do Espaço Urbano 60 h/a OP Sub-total 180 h/a Topografia
Topografia 60 h/a OB Geomorfologia 60 h/a OB Sub-total 120 h/a Trabalho Final de Graduação 120 h/a OB
Atividades Complementares 120 hs OB
Estágio Supervisionado Obrigatório 120 hs OB
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Quadro 06 - Disciplinas e Cargas Horárias por áreas
Projeto Fundamentos de Projetos 60 h/a OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Projeto de Arquitetura I 60 h/a OB Projeto de Arquitetura II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura III 60 h/a OB Projeto de Arquitetura IV 60 h/a OB Projeto de Arquitetura V 60 h/a OB Comunicação e Linguagem Urbana 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Projeto de Urbanismo I 60 h/a OB Projeto de Urbanismo II 60 h/a OB Projeto de Urbanismo III 60 h/a OB Projeto de Paisagismo I 60 h/a OB Projeto de Paisagismo II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 60 h/a OB Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP
Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Sub-total 1020 h/a Planejamento
Sociologia Urbana 60 h/a OB Direito Urbanístico 60 h/a OB Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Políticas de Habitat 60 h/a OB Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Planejamento Urbano e Regional 60 h/a OB Financiamento de Intervenções Urbanas 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Arquitetura e Ética na Sociedade 60 h/a OB Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Estatuto da Cidade 60 h/a OP Clima e Conforto Urbano 60 h/a OP Saneamento Ambiental 60 h/a OP Produção e Consumo do Espaço Urbano 60 h/a OP Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP Temas Emergentes 60 h/a OP
Empreendedorismo 60 h/a OP Sub-total 1140h/a
66
Teoria e História
História da Arte I 60 h/a OB História da Arte II 60 h/a OB Estética I 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 60 h/a OB História das Cidades 60 h/a OB História das Cidades Brasileiras 60 h/a OB Patrimônio Cultural 60 h/a OB Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB Estética II 60 h/a OP História da Arte Brasileira 60 h/a OP Leitura do Projeto Contemporâneo 60 h/a OP
Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OP Sub-total 900 h/a Tecnologia
Fundamentos Tecnológicos 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB Topografia 60 h/a OB Geomorfologia 60 h/a OB Materiais de construção 60 h/a OB Técnicas Construtivas 60 h/a OB Instalações Hidráulicas 60 h/a OB Instalações Elétricas 60 h/a OB Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras 60 h/a OB Ergonomia 60 h/a OB Conforto Luminoso 60 h/a OB Conforto Térmico 60 h/a OB Conforto Acústico 60 h/a OB Infraestrutura Urbana 60 h/a OP Estruturas em Aço e Madeira 60 h/a OP
Eficiência Energética 60 h/a OP Sub-total 1140 h/a
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Meios de Representação e Expressão Desenho Técnico 60 h/a OB Desenho Arquitetônico 60 h/a OB Meios de expressão e representação 60 h/a OB Desenho de Observação 60 h/a OB Representação Cartográfica 60 h/a OB Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Modelos e Maquetes 60 h/a OP Multimeios 60 h/a OP Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OP
Modelização do Espaço Urbano 60 h/a OP Sub-total 600 h/a Trabalho Final de Graduação 120 h/a OB Atividades Complementares 120 hs OB Estágio Supervisionado Obrigatório 120 hs OB
Quadro 07- Resumo das Cargas Horárias por áreas
Carga Horária obrigatórias optativas
Projeto 900 180 Planejamento 720 420 Teoria e História 660 240 Tecnologia 960 180 Meios de Representação e Expressão 360 240 Trabalho Final de Graduação 120 -
Sub-total 3720 1260 Atividades Complementares 120 hs - Estágio Supervisionado Obrigatório 120 hs -
Sub -total 3960 240 (mínimo) Total 4200
O Quadro 07 apresenta um resumo das cargas horárias por áreas e a Carga Horária
Total do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-Unesp.
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4.6.1 Conteúdos Curriculares
Apresenta-se a seguir, as ementas de cada uma das disciplinas que compõem a
estrutura curricular. Elas estão organizadas em função das áreas de Projeto e
Planejamento; Meios de Expressão e Representação; Teoria e História e Tecnologia.
Os Programas de Ensino compõem o ANEXO 06.
DISCIPLINAS DE PROJETO E PLANEJAMENTO FUNDAMENTOS DE PROJETOS
60 hs
Escalas do projeto: objeto, edifício, cidade e paisagem. Percepção ambiental e elementos organizadores do espaço. Conceitos e metodologias relativas à configuração do espaço construído, edificado e não edificado. Embasamento teórico-prático para o planejamento e construção do ambiente. PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO
60 hs
Conceitos e Metodologias de projeto de arquitetura a partir do exemplo de arquitetos emblemáticos. Leituras e análises gráficas de projetos. O edifício e a cidade e o raciocínio projetual. Embasamento teórico-prático para o partido arquitetônico. PROJETO DE ARQUITETURA I
60 hs
Desenvolvimento de projeto da edificação de baixa complexidade, na escala do lote, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Conceitos e Metodologias de projeto. PROJETO DE ARQUITETURA II
60 hs
Desenvolvimento de projeto da edificação de pequeno porte, na escala da quadra, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Conceitos e Metodologias de projeto. PROJETO DE ARQUITETURA III
60 hs
Desenvolvimento de projeto da edificação de média complexidade, na escala do bairro, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Conceitos e Metodologias de projeto.
69
PROJETO DE ARQUITETURA IV
60 hs
Desenvolvimento de projeto da edificação de médio ou grande porte, na escala urbana, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Estruturação do espaço urbano. Conceitos e Metodologias de projeto. PROJETO DE ARQUITETURA V
60 hs
Desenvolvimento de projeto da edificação de alta complexidade, na escala urbana e regional, considerando os sistemas construtivos, as instalações prediais, o conforto e a sustentabilidade. Conceitos e Metodologias de projeto. Detalhamento arquitetônico. COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM URBANA
60 hs
A comunicação como processo histórico. Linguagem conceitual e códigos expressivos (signos). A sobreposição de formas de comunicação e linguagem urbana ao longo da história da cidade. Identificação do caráter da cidade. Definição da imagem da cidade. DESENHO URBANO
60 hs
O processo de Desenho Urbano como prática de planejamento e de projeto. Métodos e instrumentos para o desenvolvimento de projeto de Desenho Urbano: Morfologia Urbana; Análise Visual; Percepção Ambiental; Comportamento Ambiental. Projeto de intervenção no espaço urbano, considerando a dimensão setorial. PROJETO DE URBANISMO I
60 hs
Processo social de produção do espaço urbano. Introdução à teoria, à prática e à evolução histórica do planejamento urbano. Introdução a alguns métodos de análise e de planejamento urbano. O projeto urbano na cidade contemporânea. Elaboração de Plano e de Projeto de urbanismo, na escala do bairro. PROJETO DE URBANISMO II
60 hs
Desenho e estética urbanos. Desenho urbano sustentável. Infra-estrutura urbana e custos de urbanização. Espaços e equipamentos de uso coletivo. Participação e inclusão da comunidade no processo de projeto. Análise e diagnóstico dos assentamentos humanos sociais. Desenvolvimento de Projeto de parcelamento do solo urbano.
70
PROJETO DE URBANISMO III
60 hs
Processo de Planejamento Urbano e Urbanismo. Plano Diretor. Estatuto da Cidade. Projetos urbanos contemporâneos. Projeto de intervenção em áreas urbanas desocupadas ou degradadas, na escala intra-urbana. PROJETO DE PAISAGISMO I
60 hs
História, conceitos, métodos e técnicas do paisagismo. Desenvolvimento de projeto de paisagismo na escala do entorno de edificações/ lote. PROJETO DE PAISAGISMO II
60 hs
Estudo da Paisagem Urbana como produto histórico-cultural em transformação. Avaliação dos espaços livres públicos e privados, enfocando as formas, dimensões, distribuição, características ambientais e formas de apropriação. Desenvolvimento de projeto de paisagismo na escala urbana. PRESERVAÇÃO E RENOVAÇÃO URBANA
60 hs
Estudo da Paisagem de áreas urbanas históricas consolidadas, considerando os problemas da escala, das acessibilidades, a qualificação do espaço público e do edificado. Conceitos de preservação, renovação, reurbanização, requalificação e revitalização. Metodologias de intervenção. Desenvolvimento de projeto em áreas urbanas consolidadas, considerando as transformações da cidade contemporânea. PROJETO DE ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO
60 hs
Edifício, Cidade e Paisagem. Embasamento teórico-prático para intervenções urbanas em áreas deterioradas de importância econômica, social, histórica e cultural. Metodologias de projeto integrado. Intervenções projetuais no espaço urbano e regional. SOCIOLOGIA URBANA
60 hs
Teorias sociais clássicas e contemporâneas acerca da relação sociedade-cidade. Aspectos atuais do debate sobre as tensões e conflitos que tem a cidade e o urbano como fulcro. Modos de vida urbanos e tendências da sociedade pós-industrial. DIREITO URBANÍSTICO
60 hs
Direito Público. Direito Urbanístico. Propriedade privada e interesse público. Conformação do direito de propriedade. Competências para ordenação jurídica dos espaços habitáveis. Planejamento territorial. Plano Urbanístico Diretor. Aproveitamento urbanístico do solo.
71
FORMA URBANA E MEIO AMBIENTE
60 hs
Análise da relação entre a forma urbana e a qualidade do meio ambiente, considerando os aspectos dinâmicos da paisagem. As interconexões entre as estruturas e os processo urbanos e ambientais. METRÓPOLES E CIDADES MÉDIAS
60 hs
Caracterização da formação das redes urbanas. Caracterização dos processos de aglomeração urbana: cidades pequenas, médias, grandes, metrópoles, megalópoles e cidades globais. Paradigmas do processo de urbanização no Brasil. Novas realidades urbanas. ECONOMIA REGIONAL E URBANA
60 hs
O espaço no pensamento econômico. O urbano e o regional da Revolução industrial aos nossos dias: principais teorias explicativas e seus paradigmas. Produção e consumo do e no espaço. Aglomeração, acessibilidade, interação espacial, hierarquia e competitividade. Dinâmica imobiliária, capital incorporador e suas resultantes espaciais. PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
60 hs
As diferentes visões e teorias sobre o planejamento urbano e regional. Planejamento territorial. Conceitos de região e recortes territoriais. Desigualdades e planejamento regional no Brasil. Interação cidade-campo e redes urbanas. Métodos e instrumentos de intervenção. POLÍTICAS DE HABITAT
60 hs
Sociedade, economia e habitat urbano. Políticas habitacionais no Brasil e em países em desenvolvimento e o seu reflexo na produção da cidade. Tendências contemporâneas de habitats urbanos. FINANCIAMENTO DE INTERVENÇÕES URBANAS
60 hs
Debate teórico em torno dos grandes projetos de intervenção urbana contemporâneos. Planejamento urbano estratégico. Articulações entre municípios, estado e união para a realização de investimentos em projetos de infraestrutura urbana e social. Fontes de recursos locais, nacionais e internacionais para o financiamento de intervenções urbanas.
72
ARQUITETURA E ÉTICA NA SOCIEDADE
60 hs
Regulamentação profissional. Campos de atuação e as relações com outras profissões. Normas jurídico-sociais que condicionam a intervenção do arquiteto. Ética profissional e atuação das entidades de classe. Ética e produção da cidade. O papel social do arquiteto. GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS
60 hs
Estudo das instituições políticas e conceitos de políticas públicas. A formulação de políticas públicas e seus aspectos técnicos e políticos. Administração pública e participação social. Formulação, gestão e avaliação. Políticas públicas setoriais e as vertentes territoriais. GESTÃO DO MEIO AMBIENTE
60 hs
Evolução histórica da questão ambiental. Empresas e Meio Ambiente. Planejamento estratégico para implantação de um Sistema de Gestão Ambiental – SGA. Noções de Auditoria Ambiental. Programas de prevenção à poluição. Produção mais limpa. Análise de ciclo de vida. ESTATUTO DA CIDADE
60 hs
O Município e o Estatuto da Cidade. Imposições constitucionais à utilização da propriedade. Instrumentos de ordenação dos espaços urbanos. Flexibilização do zoneamento funcional. Intervenção nas faculdades do domínio.. Regularização fundiária. Desafios e dilemas na implementação dos instrumentos contidos no Estatuto da Cidade. Estudos de Casos. CLIMA E CONFORTO URBANO
60 hs
O estudo da interação clima-ambiente urbano e do clima no planejamento urbano. Os elementos e os fatores do clima. Circulação e dinâmica atmosférica. As escalas taxonômicas e as estratégias de análise do clima urbano. Os condicionantes geoecológicos e urbanos nos estudos do clima. SANEAMENTO AMBIENTAL
60 hs
Meio Ambiente. Água. Esgoto. Resíduos Sólidos. Áreas Verdes. Drenagem Urbana.
73
PRODUÇÃO E CONSUMO DO ESPAÇO URBANO
60 hs
O consumo como atividade reestruturadora do espaço urbano. As formas espaciais decorrentes das atividades de consumo. O consumo do espaço como desencadeador de práticas socioespaciais. Segregação e fragmentação socioespacial. Representações socioespaciais. Espaço Público. TEMAS EMERGENTES EM ARQUITETURA E URBANISMO
60 hs
Aulas teórico-práticas sobre temas emergentes na Arquitetura e no Urbanismo. AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO (APO)
60 hs
Avaliação pré e pós-ocupacional do ambiente construído nos seus aspectos formais/ espaciais, funcionais, tecnológicos e comportamentais dos espaços público e privado. A participação e a apropriação dos usuários no projeto arquitetônico e urbano. Método e técnica para a coleta de dados e análise. A avaliação pós-ocupacional como instrumento realimentador do processo projetual. Desenvolvimento de Projeto. EMPREENDEDORISMO
60 hs
Conceitos e Definições de empreendedorismo. Idéias e Oportunidades. Plano de Negócios e Plano de Negócios na prática profissional do arquiteto e urbanista. Estudos de casos reais. PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO
60 hs
Desenvolvimento de pesquisa referente a um tema multidisciplinar, aliando a teoria à prática profissional. Elaboração de Projeto de Pesquisa em arquitetura e urbanismo. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
60 hs
Elaboração de um trabalho individual em Arquitetura e Urbanismo com abordagem interdisciplinar, de caráter projetual relacionado com as atribuições profissionais e os conteúdos adquiridos ao longo do curso. Elaboração do memorial de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagismo e de estudo preliminar. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II
60 hs
Elaboração de um trabalho individual em Arquitetura e Urbanismo com abordagem interdisciplinar, de caráter projetual relacionado com as atribuições profissionais e os conteúdos adquiridos ao longo do curso. Desenvolvimento de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagismo.
74
DISCIPLINAS DE REPRESENTAÇÃO E MEIOS DE EXPRESSÃO MEIOS DE EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO
60 hs
Linguagem e representação. Pensamento associativo por imagens. Meio e mensagem. Expressão gráfica e percepção tridimensional. Manipulação de diversos meios e suportes representacionais. Experimentação artística como subsídio ao projeto. DESENHO TÉCNICO
60 hs
Instrumentos e materiais de Desenho. Caligrafia Técnica. Escalas. Construções Fundamentais. Introdução ao Desenho Projetivo. Estudos de elementos no espaço. Cotagem. Perspectiva Isométrica. Projeção Ortográfica. Corte. DESENHO ARQUITETÔNICO
60 hs
Conceitos de representação gráfica do objeto arquitetônico e do espaço urbano. A representação do projeto de arquitetura em suas respectivas etapas. Padronização e normas de representação na Arquitetura e Urbanismo. ELEMENTOS DE CAD PARA PROJETOS
60 hs
Computação gráfica e sistemas CAD para o desenvolvimento de projetos em Arquitetura e Urbanismo. As ferramentas de produção e edição do desenho em CAD. Planejamento, organização e otimização de projetos. Técnicas de apresentação. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
60 hs
Introdução a Cartografia. Noções de Cartografia Temática. DESENHO DE OBSERVAÇÃO
60 hs
Técnicas de desenho à mão livre para representação, em perspectiva, de objetos e espaços, sob luz e sombra. Proporção e expressão da figura humana. Desenho de vegetação. Materiais e técnicas de ilustração. MODELOS E MAQUETES
60 hs
Técnicas e materiais para confecção de maquetes. Confecção de maquetes e modelos icônico-analógicos de obras de significativa importância no contexto nacional e internacional.
75
MULTIMEIOS
60 hs
Estudo e utilização de recursos multimídia na pesquisa, documentação e projeto de Arquitetura e Urbanismo. Técnicas de produção de fotografia, vídeo, animação interativa e realidade virtual. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
60 hs
Definições de SIG. A representação digital dos dados geográficos. Sistemas de informação geográfica vetoriais e os tipos de bases de dados. Componentes de um sistema de gestão de bases de dados. Tipos de operações de um SIG vetorial. Sistemas de informação geográfica raster. Organização da base de dados. Rasterização de informação digital em formato vetorial. Tipos de análises. MODELIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO
60 hs
Modelação, Modelagem e Modelização aplicados à representação em Arquitetura e Urbanismo. Comunicação e Visualização Cartográfica. Noções de Realidade Virtual e Realidade Ampliada. DISCIPLINAS DE TEORIA E HISTÓRIA ARQUITETURA E URBANISMO
60 hs
Introdução à arquitetura e urbanismo moderno e contemporâneo. Introdução às teorias ou escolas para a compreensão da arquitetura e do urbanismo. Transição da cidade moderna para a contemporânea. TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO I
60 hs
Conceitos fundamentais de arquitetura e urbanismo. a experiência espaço, sociedade, cultura e arquitetura. Ruskin e Morris. Escola de Chicago e Art Nouveau. A obra e as idéias de Adolf Loos. Escolas e Experiências urbanísticas do século XIX e Urbanismo do século XX. Vanguardas históricas. Movimento Moderno. TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO II
60 hs
Arquitetura greco-romana: a cidade antiga, a polis grega, a urbe romana. O burgo medieval. A cultura do Renascimento: cidades mercantis, tratados urbanos renascentistas. Arquitetura renascentista. Maneirismo. Arquitetura e urbanismo barrocos. As capitais absolutistas barrocas. Arquitetura neoclássica. Os precursores do urbanismo como campo de reflexão: os ideais urbanos.
76
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO III
60 hs
O Estilo Internacional e a crise do Movimento Moderno. Arquitetura e Urbanismo Pós-Modernos. Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos. ARQUITETURA E URBANISMO NO BRASIL
60 hs
Arquitetura e Urbanismo no período colonial. Arquitetura e Urbanismo no Brasil no século XVIII e XIX. Arquitetura e Urbanismo Modernos. Brasília. Arquitetura e Urbanismo pós-Brasília. HISTÓRIA DAS CIDADES
60 hs
A cidade como obra humana. Tempo e historia no estudo das cidades do passado. Processo de urbanização europeu. HISTÓRIA DAS CIDADES BRASILEIRAS
60 hs
Tempo e História no estudo das cidades brasileiras. Processo de urbanização no Brasil. O espaço urbano no Brasil. HISTÓRIA DA ARTE I
60 hs
A produção contemporânea das artes e o estado atual da crítica. Caracterização da modernidade e a ruptura histórica entre a modernidade e tradição ocidental clássica e cristã, entre a vigência do estilo e a sua impossibilidade. Conceitos fundamentais da arte na tradição ocidental, capazes de compor os traços mais gerais dos vários períodos desde os gregos até o barroco. HISTÓRIA DA ARTE II
60 hs
História das realizações artísticas no mundo moderno, em relação às experiências propiciadas pela modernidade e em relação à busca pela autonomia da arte e pela depuração dos paradigmas da formalização. Crítica da autonomia e da teleologia da forma. Crítica das vanguardas em sua confluência e em sua divergência com vanguardas políticas. HISTÓRIA DA ARTE BRASILEIRA
60 hs
Arte e Arquitetura no Brasil Colônia. Arte Moderna no Brasil: nacionalidade, modernização e desenvolvimento. Arte Contemporânea Brasileira.
77
ESTÉTICA I
60 hs
Introdução ao estudo filosófico sobre a reflexão acerca do belo e da arte. Conceitos fundamentais sobre as artes, a arquitetura e o urbanismo desde o pensamento grego até a modernidade. Tópicos de estética relacionados às artes, arquitetura e urbanismo. ESTÉTICA II
60 hs
Estética na modernidade. Conceitos fundamentais de algumas das mais importantes obras e escolas filosóficas da modernidade. Tópicos da estética moderna relacionados às teorias da arte, arquitetura e do urbanismo. PATRIMONIO CULTURAL
60 hs
Elementos para identificação de patrimônio cultural, seja ele antropológico,arqueológico, arquitetônico ou histórico. Instrumentalização do profissional para o encaminhamento de processo de tombamento. Legislação relativa à preservação e ao tombamento do patrimônio e os organismos aos quais está afeita a tutela desse patrimônio: o IPHAN e o CONDEPHAAT. Elaboração de documentos tais como o EIA/RIMA, RAP e outros relativos ao planejamento rural e urbano. TÉCNICAS RESTROSPECTIVAS
60 hs
Teorias, práticas projetuais e soluções tecnológicas para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações e conjuntos arquitetônicos. Projeto de intervenção e detalhamento. LEITURA DO PROJETO CONTEMPORÂNEO
60 hs
Conceitos arquitetonicos e metodologias de projetos desenvolvidos por arquitetos emblemáticos no panorama internacional desde a década de 1960. Debate contemporâneo sobre Arquitetura e Urbanismo. Leituras e análises gráficas de projetos.
78
DISCIPLINAS DE TECNOLOGIA FUNDAMENTOS TECNOLÓGICOS
60 hs
Conceitos fundamentais de Matemática Aplicada Tópicos de Física aplicada na área tecnológica da Arquitetura e Urbanismo. Termodinâmica básica e Fundamentos de Eletricidade. Princípios que relacionam forma, força e material dos elementos e estruturais. Análise estrutural de obras arquitetônicas.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
60 hs
Estudo da resistência dos materiais e mecânica das estruturas; dos conceitos de equilíbrio e resistência; das forças e cargas; do momento de inércia de superfícies; e das tensões e deformações em sólidos. Conhecimento dos esforços simples e combinados; propriedade dos materiais acerca das tensões e deformações. SISTEMAS ESTRUTURAIS
60 hs
Estudo das ações nas edificações. Estudo dos critérios gerais de segurança das estruturas. A estrutura na história da tecnologia das edificações. Análise da estabilidade de elementos estruturais individualmente. Análise da estabilidade inerentes aos materiais estruturais concreto armado, aço e madeira. Introdução aos sistemas estruturais, abordando sistemas simples como cabos, arcos, vigas, treliças, etc, até os sistemas mais complexos como cascas e outros. ESTRUTURAS EM CONCRETO
60 hs
Estudo das linguagens arquitetônicas possíveis com concreto armado. Estudo do material estrutural concreto armado, dos arranjos e sistemas estruturais. Elaboração e leitura de projetos estruturais em concreto armado. Estudo das aplicações e patologias do material estrutural. Estudo de estruturas em argamassa armada, pré-moldados de concreto e concreto protendido. ESTRUTURAS EM AÇO E MADEIRA
60 hs
Estudo das linguagens arquitetônicas possíveis com os materiais aço e madeira. Estudo dos materiais estruturais aço e madeira, dos arranjos e sistemas estruturais. Elaboração e leitura de projetos estruturais em aço e em madeira. Estudo das aplicações e patologias dos materiais estruturais aço e madeira.
79
TOPOGRAFIA
60 hs
Conceitos de topografia, instrumentos, medições de ângulos e distâncias. Métodos de levantamentos topográficos, representação e interpretação dos levantamentos topográficos. GEOMORFOLOGIA
60 hs
Conceitos de natureza, ambiente e paisagem. Diferentes perspectivas de abordagem, através de trabalhos práticos. Análise de processos, análise morfoescultural e morfoestrutural. Prática de observação de campo. MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES
60 hs
O papel da mecânica dos solos e fundações nos projetos de Arquitetura e Urbanismo. Gênese, tipo e classificação dos solos. Investigação do subsolo. Recalques. Resistência ao cisalhamento. Fundações rasas e fundações profundas. Estruturas de contenção. Escolha do tipo de fundações para edifícios. Pré-dimensionamento. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
60 hs
Instalações prediais de água fria e quente. Instalações prediais de esgotamento sanitário e reutilização das águas cinzas e negras. Instalações prediais para a drenagem das águas pluviais. Reaproveitamento das águas pluviais. Instalações prediais de proteção e combate aos incêndios. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
60 hs
Principais fontes de fornecimentos de energia elétrica. Instalações prediais de elétricas de baixa tensão. Instalações prediais de Comunicações e Dados. Instalações prediais de Condicionamento de Ar. Instalações prediais de Geotermia. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
60 hs
Percepção da natureza enquanto fonte, suporte e cenário para a transformação do espaço da arquitetura. Conhecimento dos materiais de construção usuais e alternativos no Brasil, a começar daqueles mais próximos da forma em que se encontram na própria natureza, chegando às análises dos ciclos de vida e dos resíduos gerados. Prática do fazer, através de exercícios desenvolvidos no canteiro de obras. Materiais encontrados diretamente na natureza, como terra, pedra e madeira. Materiais industrializados/modificados. Reutilização de materiais.
80
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
60 hs
Estudo das técnicas construtivas usuais e alternativas contemporâneas aplicáveis nos projetos de arquitetura e construção de edifícios. Reflexão sobre a importância destes conteúdos para a produção adequada de propostas arquitetônicas. Prática do fazer, através de exercícios desenvolvidos no canteiro de obras. GERENCIAMENTO DE PROJETOS E DE OBRAS
60 hs
Teorias e Práticas da Gerência de Projetos. Teorias Administrativas da Construção Civil. Planejamento de empreendimentos da Construção Civil. Sistemas e Processos de Orçamentação. ERGONOMIA
60 hs
Conceitos, características e desenvolvimento da ergonomia. Antropometria. Medidas antropométricas e o espaço. Fatores humanos para dimensionamento e organização do ambiente construído. Acessibilidade, segurança e conforto dos usuários. Dimensionamento e composição de espaços e equipamentos das edificações e das áreas urbanas CONFORTO TÉRMICO
60 hs
Adequação da arquitetura ao clima. Geometria da insolação. Conforto térmico no ambiente construído: conceitos, materiais e técnicas. Índices de conforto térmico. Ventilação natural. Conservação de energia. Avaliação do conforto térmico em projeto. Influência do clima no conforto térmico urbano. Planejamento urbano visando o conforto térmico. Influência da vegetação no conforto térmico do ambiente construído. CONFORTO LUMINOSO
60 hs
Luz e arquitetura. Iluminação natural e artificial no interior dos edifícios. Principais métodos que permitem a apropriação qualitativa e quantitativa da luz. Aspectos relacionados ao conforto visual e à conservação de energia. Iluminação pública. CONFORTO ACÚSTICO
60 hs
Conceitos e grandezas relativas à geração e propagação de sons. Efeitos do som sobre o homem. Acústica arquitetônica: conceitos, materiais e técnicas. Sons, ruídos e vibrações nos edifícios. Normas de conforto acústico. Questões de projeto referente ao conforto acústico dos ambientes construídos. Acústica no meio urbano.
81
INFRAESTRUTURA URBANA
60 hs
Desempenho técnico e funcional dos elementos básicos componentes da infra-estrutura urbana: projeto viário, pavimentação, drenagem urbana, abastecimento de água, coleta de esgoto, rede de energia elétrica, coleta e depósito de lixo, transporte coletivo e de massa. Vinculações práticas entre o edifício e os elementos de infra-estrutura urbana. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
60 hs
Projeto de edificação. Gasto mínimo de energia na construção, manutenção e uso. Aproveitamento dos recursos naturais existentes, com enfoques na eficiência energética e no reaproveitamento da água, do esgoto e do lixo.
4.6.2 Distribuição das disciplinas por Departamento
No Quadro 8, há a distribuição das disciplinas pelos departamentos da Faculdade de
Ciências e Tecnologia. Como se pode observar a maior parte das disciplinas nucleares
do curso estão lotadas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente uma
vez que já que este possui uma reflexão acumulada sobre a gestão dos espaços
urbanos. Todas as disciplinas possuem 4 créditos e fazem parte dos Departamentos
da Faculdade de Ciências e Tecnologia – Campus de Presidente Prudente.
82
Quadro 8: Distribuição das Disciplinas por Departamento
Departamento PLANEJAMENTO, URBANISMO E AMBIENTE
Disciplinas Arquitetura e Ética na Sociedade Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo no Brasil Avaliação Pós-ocupação Comunicação e Linguagem Urbana Conforto Acústico Conforto Luminoso Conforto Térmico Desenho Arquitetônico Desenho de Observação Desenho Urbano Direito Urbanístico Economia Regional e Urbana Elementos de CAD para projeto Ergonomia Estatuto da Cidade Estética I Estética II Estruturas em Aço e Madeira Estruturas em Concreto Financiamento de Intervenções Urbanas Fundamentos de Projetos Fundamentos Tecnológicos Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras Gestão e Políticas Públicas Infraestrutura Urbana Instalações Elétricas Instalações Hidráulicas Leitura do Projeto Contemporâneo Materiais de Construção Mecânica dos Solos e Fundações Meios de expressão e representação
Modelos e Maquetes Multimeios Patrimônio Cultural Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Planejamento Urbano e Regional Políticas de Habitat Preservação e Renovação Urbana Projeto de Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura I Projeto de Arquitetura II Projeto de Arquitetura III Projeto de Arquitetura IV Projeto de Arquitetura V Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo Projeto de Paisagismo I Projeto de Paisagismo II Projeto de Urbanismo I Projeto de Urbanismo II Projeto de Urbanismo III Resistência dos Materiais Saneamento Ambiental Sistemas Estruturais Sociologia Urbana Técnicas Construtivas Técnicas Retrospectivas Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III
Departamento GEOGRAFIA Disciplinas
Clima e Conforto Urbano Forma Urbana e Meio Ambiente Geomorfologia Gestão do Meio Ambiente História da Arte Brasileira História da Arte I História da Arte II História das Cidades História das Cidades Brasileiras Metrópoles e Cidades Médias Produção e Consumo do Espaço Urbano
83
Departamento CARTOGRAFIA Disciplinas
Desenho Técnico Empreendedorismo Modelização do Espaço Urbano Representação Cartográfica Sistemas de Informação Geográfica Topografia
4.6.3. Seqüência aconselhada
Os quadros 9 e 10 contêm os semestres em que as disciplinas deverão ser realizadas,
refletindo a seqüência aconselhada, ainda que o sistema de matrículas proposto não
seja o seriado, mas o de matrícula por disciplina.
Quadro 9: Matrícula por Disciplina – Seqüência Aconselhada
U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: PRIMEIRO Ano: 2012 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
01 02 03 04 05 06 07 08
Arquitetura e Urbanismo História das Cidades Meios de Representação e Expressão Desenho Técnico Desenho de Observação Sociologia Urbana Fundamentos de Projetos Fundamentos Tecnológicos
60 60 60 60 60 60 60 60
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: SEGUNDO Ano: 2012 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
09 10 11 12 13 14 15 16
Teoria e História da Arquitetura I História das Cidades Brasileiras Desenho Arquitetônico Projeto de Paisagismo I Projeto de Arquitetura e Urbanismo Ergonomia Topografia Resistência dos Materiais
60 60 60 60 60 60 60 60
84
U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: TERCEIRO Ano: 2013 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
17 18 19 20 21 22 23 24
Teoria e História da Arquitetura II História da Arte I Elementos de CAD para Projeto Comunicação e Linguagem Urbana Projeto de Arquitetura I Conforto Térmico Geomorfologia Sistemas Estruturais
60 60 60 60 60 60 60 60
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: QUARTO Ano: 2013 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
25 26 27 28 29 30 31 32
Teoria e História da Arquitetura III História da Arte II Direito Urbanístico Desenho Urbano Projeto de Arquitetura II Materiais de Construção Mecânica dos Solos Estruturas em Concreto
60 60 60 60 60 60 60 60
U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: QUINTO Ano: 2014 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
Representação Cartográfica Políticas de Habitat Forma Urbana e Meio Ambiente Projeto de Urbanismo I Projeto de Arquitetura III Conforto Luminoso Técnicas Construtivas Arquitetura e Urbanismo no Brasil Modelos e Maquetes Estatuto da Cidade
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: SEXTO Ano: 2014 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Estética I Metrópoles e Cidades Médias Projeto de Paisagismo II Projeto de Urbanismo II Projeto de Arquitetura IV Conforto Acústico Instalações Hidráulicas História da Arte Brasileira Multimeios Clima e Conforto Urbano Infraestrutura Urbana
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
85
U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: SÉTIMO Ano: 2015 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
54 55 56 57 58 59 60 61 62
Patrimônio Cultural Economia Regional e Urbana Projeto de Urbanismo III Projeto de Arquitetura V Instalações Elétricas Estética II SIG Saneamento Ambiental Estruturas em Madeira e Aço
60 60 60 60 60 60 60 60 60
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: OITAVO Ano: 2015 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
Técnicas Retrospectivas Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Planejamento Urbano Regional Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo Gerenc. e Administração de Projetos e Obras Modelização do Espaço Urbano Avaliação Pós-ocupação Produção e Consumo do Espaço Urbano Preservação e Renovação Urbana Eficiência Energética
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: NONO Ano: 2016 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
73 74 75 76 77
Trabalho Final de Graduação I – TFG I Gestão e Políticas Públicas Financiamento de Intervenções Urbanas Leitura do Projeto Contemporâneo Temas Emergentes
60 60 60 60 60
Pesquisa em A U
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: DÉCIMO Ano: 2016 Nº de Ordem
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
78
79 80 81
Trabalho Final de Graduação II - TFGII Gestão do Meio Ambiente Arquitetura e Ética na Sociedade Empreendedorismo
60
60 60 60
TFG I e todos os projetos*
*Trabalho Final de Graduação II – pré-requisitos: TFGI; Fundamentos de Projetos; Projeto de Arquitetura e Urbanismo; Projeto de Paisagismo I e II; Projeto de Arquitetura I, II, III, IV e V; Comunicação e Linguagem Urbana; Desenho Urbano; Projeto de Urbanismo I, II e III; Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo.
86
Quadro 10 - Disciplinas e Seriação por Semestre
Áreas de Estudos “Conhecimentos de Fundamentação” Estética e História das Artes
História da Arte I 30 OB História da Arte II 40 OB Estética I 60 OB História da Arte Brasileira 60 OP
Estética II 70 OP Estudos Sociais e Econômicos
Sociologia Urbana 10 OB Direito Urbanístico 40 OB Economia Regional e Urbana 70 OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 80 OB Arquitetura e Ética na Sociedade 100 OB
Empreendedorismo 100 OP Estudos Ambientais
Forma Urbana e Meio Ambiente 50 OB Gestão do Meio Ambiente 100 OB Saneamento Ambiental 70 OP
Clima e Conforto Urbano 60 OP Desenho e Meios de Representação e Expressão
Desenho Técnico 10 OB Desenho Arquitetônico 20 OB Meios de Expressão e Representação 10 OB Desenho de Observação 10 OB Representação Cartográfica 50 OB Modelos e Maquetes 50 OP
Multimeios 60 OP
Áreas de Estudos “Conhecimentos Profissionais”
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo Arquitetura e Urbanismo 10 OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 20 OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 30 OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 40 OB História das Cidades 10 OB História das Cidades Brasileiras 20 OB Leitura do Projeto Contemporâneo 90 OP
Arquitetura e Urbanismo no Brasil 50 OP
87
Técnicas Retrospectivas
Patrimônio Cultural 70 OB Técnicas Retrospectivas 80 OB
Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo Fundamentos de Projetos 10 OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 20 OB Projeto de Arquitetura I 30 OB Projeto de Arquitetura II 40 OB Projeto de Arquitetura III 50 OB Projeto de Arquitetura IV 60 OB Projeto de Arquitetura V 70 OB Comunicação e Linguagem Urbana 30 OB Desenho Urbano 40 OB Projeto de Urbanismo I 50 OB Projeto de Urbanismo II 60 OB Projeto de Urbanismo III 70 OB Projeto de Paisagismo I 20 OB Projeto de Paisagismo II 60 OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 80 OB Preservação e Renovação Urbana 80 OP
Avaliação Pós-ocupação 80 OP Planejamento Urbano e Regional
Políticas de Habitat 50 OB Metrópoles e Cidades Médias 60 OB Planejamento Urbano e Regional 80 OB Financiamento de Intervenções Urbanas 90 OB Gestão e Políticas Públicas 90 OB Estatuto da Cidade 50 OP Temas Emergentes 90 OP
Produção e Consumo do Espaço Urbano 80 OP Tecnologia da Construção
Materiais de Construção 40 OB Técnicas Construtivas 50 OB Instalações Hidráulicas 60 OB Instalações Elétricas 70 OB Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras 80 OB
Infraestrutura Urbana 60 OP Sistemas Estruturais
Fundamentos Tecnológicos 10 OB Resistência de Materiais 20 OB Sistemas Estruturais 30 OB Estruturas em Concreto 40 OB Mecânica dos Solos e fundações 40 OB
Estruturas em Aço e Madeira 70 OP
88
Conforto Ambiental
Ergonomia 20 OB Conforto luminoso 50 OB Conforto térmico 30 OB Conforto acústico 60 OB
Eficiência Energética 80 OP Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo
Elementos de CAD para projeto 30 OB Sistemas de Informação Geográfica 70 OP
Modelização do Espaço Urbano 80 OP Topografia
Topografia 20 OB Geomorfologia 30 OB Trabalho Final de Graduação
Trabalho Final de Graduação I 90 OB Trabalho Final de Graduação II 100 OB
4.6.4. Trabalho Final de Graduação, Atividades Complementares e Estágio Supervisionado Obrigatório
Os regulamentos do Trabalho Final de Graduação, Atividades Complementares e
Estágio Supervisionado Obrigatório serão elaborados posteriormente, cada qual
respeitando as Leis e Normas vigentes, tanto federais como estaduais e da própria
Unesp, e serão aprovadas nas respectivas instâncias da Universidade.
Trabalho Final de Graduação
O Trabalho Final de Graduação - TFG, atividade de formação obrigatória para a
conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo, consiste da realização de um
trabalho acadêmico individual, de caráter projetual, obrigatoriamente relacionado
com as atribuições profissionais, que expresse os conhecimentos adquiridos pelo
graduando durante o Curso de Arquitetura e Urbanismo e seja adequado ao seu
histórico escolar e à sua capacidade de realização em relação à sua realidade, ao
método de trabalho e à temática escolhida.
89
O TFG é dividido em TFG 01 e TFG 02, perfazendo um total de 120horas/aulas, com
atividades coletivas didático-pedagógicas e orientações individuais. As normas do TFG
serão realizadas em momento oportuno.
Atividades Complementares
As Atividades Complementares, em um total de 120 horas, podem ser realizadas
através de projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão,
módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos e conferências.
Estágio Supervisionado Obrigatório
O estágio obrigatório em Arquitetura e Urbanismo será oferecido em acordo com a
Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
O Estágio Supervisionado Obrigatório deve ser entendido como o desenvolvimento de
um programa de atividades visando à complementação da formação profissional do
futuro Arquiteto e Urbanista, mediante aplicação e aprimoramento dos
conhecimentos adquiridos na Universidade.
O Estágio Supervisionado poderá ser realizado em instituições de ensino superior, em
instituições de pesquisa, em organizações públicas e privadas, com o desenvolvimento
de atividades diretamente ligadas à competência do profissional Arquiteto e
Urbanista, conforme a resolução nº. 6, de 02 de fevereiro de 2006 e n0 2 de junho de
2010, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Ministério
da Educação.
O Estágio Supervisionado Obrigatório poderá ser realizado a partir do 5º semestre.
O Regulamento de Estágio deverá ser elaborado e aprovado nas instâncias da
Universidade, o graduando deverá realizar 120horas de Estágio Supervisionado
Obrigatório.
90
4.6.5 Acompanhamento e Avaliação
Em relação ao sistema de avaliação previsto temos aqueles pertinentes às disciplinas
do curso, o qual se baseiam no Regimento Geral da Unesp:
“deverá ser feita em cada disciplina, em função da freqüência e do rendimento escolar, observados os artigos 77 a 82 do Regimento Geral da UNESP. A avaliação do rendimento será expressa mediante notas graduadas de zero a dez com aproximação de décimos. Será aprovado, com direito a créditos da disciplina, o aluno que tiver 70% de freqüência e nota igual ou superior a 5”.
No geral, temos a própria avaliação que tem sido realizada pelo grupo do GRAL local o
qual avalia aspectos mais gerais da Unidade, dos cursos de graduação e pós-
graduação, infraestrutura, etc. Em particular a FCT tem realizado avaliações anuais
de cada curso a partir das disciplinas, sistema este informatizado nos dois últimos
anos. Esta avaliação tem sido encaminhada a cada docente no intuito de melhorar suas
práticas didático-pedagógicas. Necessita ainda de aprimoramentos, principalmente,
para garantir a participação de um maior número de alunos.
O Conselho do Curso deverá propor um Sistema de Avaliação anual a partir da
discussão da Avaliação realizada pelo GRAL, possibilitando a visualização do conjunto
do Curso a partir das disciplinas. Recomenda-se que seja implementado os Conselhos
de Classe para que sejam feitas reuniões estratégicas de Planejamento, no início de
cada semestre, das atividades didático-pedagógicas, implementando assim as
possibilidades de trabalhos interdisciplinares, a organização das viagens pedagógicas,
bem como, a avaliação das atividades do semestre anterior.
Outro dispositivo de Avaliação importante tem sido a avaliação dos alunos
ingressantes e dos egressos, este trabalho permanecerá contínuo, permitindo a
alimentação de um sistema de informações sobre o curso, possibilitando corrigir
possíveis distorções.
91
4.7 Implantação Curricular
Quadro 11 – Equivalência de Disciplinas
Todas as disciplinas possuem 60 horas/aula, exceto Trabalho Final de Graduação I e
III da grade vigente. Em vermelho temos as disciplinas optativas.
Disciplinas do Currículo Proposto Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas Semestre/ano Disciplinas Semestre/a
no 01 Arquitetura e Urbanismo 1/1 - 02 História das Cidades 1/1 História das Cidades 1/1 03 Meios de Representação e Expressão 1/1 Linguagens Visuais 1/1 04 Desenho Técnico 1/1 Geometria Descritiva 1/1 05 Desenho de Observação 1/1 Desenho de Observação 3/2 06 Sociologia Urbana 1/1 Sociologia Urbana 4/2 07 Fundamentos de Projetos 1/1 - 08 Fundamentos Tecnológicos 1/1 Cálculo e Física 1/1 09 Teoria e História da Arquitetura I 2/1 Arquitetura e Urbanismo I 2/1 10 História das Cidades Brasileiras 2/1 História do Brasil 2/1 11 Desenho Arquitetônico 2/1 Des. e Representação Gráfica 2/2 12 Projeto de Paisagismo I 2/1 Paisagismo e Espaço Urbano 3/2 13 Projeto de Arquitetura e Urbanismo 2/1 Introdução ao Projeto 4/2 14 Ergonomia 2/1 Conforto I - Ergonômico 3/2 15 Topografia 2/1 Topografia ½ 16 Resistência dos Materiais 2/1 Resistência dos Materiais 1/2 17 Teoria e História da Arquitetura II 3/2 Arquitetura e Urbanismo II 3/1 18 História da Arte I 3/2 História da Arte I 1/1 19 Elementos de CAD para Projeto 3/2 Elementos de CAD para Projeto 4/2 20 Comunicação e Linguagem Urbana 3/2 Comum. e Linguagem Urbana 5/3 21 Projeto de Arquitetura I 3/2 Projeto I 5/3 22 Conforto Térmico 3/2 Conforto III - Térmico 4/2 23 Geomorfologia 3/2 Geomorfologia 6/3 24 Sistemas Estruturais 3/2 Sistemas Estruturais 3/2 25 Teoria e História da Arquitetura III 4/2 - 26 História da Arte II 4/2 História da Arte II 27 Direito Urbanístico 4/2 Direito Urbanístico 28 Desenho Urbano 4/2 Desenho Urbano 29 Projeto de II 4/2 Projeto de Arquitetura II 4/2 30 Materiais de Construção 4/2 Técnicas Construtivas I - MC 4/2
92
31 Mecânica dos Solos 4/2 Mecânica dos Solos 4/2 32 Estruturas em Concreto 4/2 Estruturas em Concreto 4/2 33 Representação Cartográfica 5/3 Representação Cartográfica 4/2 34 Políticas de Habitat 5/3 Políticas de Habitat 9/5 35 Forma Urbana e Meio Ambiente 5/3 Forma Urbana e M A 5/3 36 Projeto de Urbanismo I 5/3 Planejamento Local 5/3 37 Projeto de Arquitetura III 5/3 Projeto III 7/4 38 Conforto Luminoso 5/3 Conforto Ambiental II –N e A 5/3 39 Técnicas Construtivas 5/3 - 40 Arquitetura e Urbanismo no Brasil 5/3 Arquitetura e Urbanismo no Brasil 2/4 41 Modelos e Maquetes 5/3 Modelos e Maquetes 3/2 42 Estatuto da Cidade 6/3 Legislação e Prática Urb. 9/5 43 Estética I 6/3 Estética I 5/3 44 Metrópoles e Cidades Médias 6/3 Metrópoles e Cidades Médias 8/4 45 Projeto de Paisagismo II 6/3 - 46 Projeto de Urbanismo II 6/3 Planejamento Urbano 6/3 47 Projeto de Arquitetura IV 6/3 Projeto IV 8/4 48 Conforto Acústico 6/3 Conforto Ambiental IV – Ac. 7/4 49 Instalações Hidráulicas 6/3 - 50 História da Arte Brasileira 6/3 História da Arte Brasileira 3/2 51 Multimeios 6/3 Multimeios 5/1 52 Clima e Conforto Urbano 6/3 Clima e Conforto Urbano 3/2 53 Infraestrutura Urbana 6/3 Técnicas Construtivas IV IU 4/2 54 Patrimônio Cultural 7/4 Patrimônio Cultural 10/5 55 Economia Regional e Urbana 7/4 Economia Regional e Urbana 7/4 56 Projeto de Urbanismo III 7/4 - 57 Projeto V 7/4 - 58 Instalações Elétricas 7/4 - 59 Estética II 7/4 - 60 SIG 7/4 SIG 9/5 61 Saneamento Ambiental 7/4 Saneamento Ambiental 3/6 62 Estruturas em Madeira e Aço 7/4 - 63 Técnicas Retrospectivas 8/4 Técnicas Retrospectivas 7/4 64 Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 8/4 - 65 Planejamento Urbano Regional 8/4 Planejamento Regional 8/4 66 Proj. de Arq., Urb. e Paisagismo 8/4 - 67 Gerenc. e Admin. de Projetos e Obras 8/4 Técnicas Construtivas V - GP 7/4 68 Modelização do Espaço Urbano 8/4 Modelização do Espaço Urbano 10/5 69 Avaliação Pós-ocupação 8/4 Avaliação Pós-ocupação 8/4 70 Produção e Consumo do Esp. Urbano 8/4 Produção e Cons. do Esp. Urbano 8/4
93
71 Preservação e Renovação Urbana 8/4 Preservação e Renovação Urbana 6/3 72 Eficiência Energética 8/4 Conforto Ambiental V - RN 8/4 73 Trabalho Final de Graduação I 9/5 TFG II 9/5 74 Gestão e Políticas Públicas 9/5 Gestão e Políticas Públicas 8/4 75 Financ. de Intervenções Urbanas 9/5 Financ. de Intervenções Urbanas 9/5 76 Leitura do Projeto Contemporâneo 9/5 - 77 Temas Emergentes 9/5 Temas Emergentes 10/5 78 Trabalho Final de Graduação II 10/5 Trabalho Final de Graduação III 10/5 79 Gestão do Meio Ambiente 10/5 Gestão do Meio Ambiente 8/4 80 Arquitetura e Ética na Sociedade 10/5 Legislação e Prática Arquitetônica 9/5 81 Empreendedorismo 10/5 -
Em função do Quadro 11 é possível observar que os ingressantes de 2010 poderiam
migrar para a nova proposta da Matriz Curricular sem prejuízo de tempo. As demais
turmas iriam se formando na grade vigente. À medida que as turmas forem se
formando a grade iria se extinguindo automaticamente.
94
5. Corpo Docente
5.1 Docentes já existentes na Unidade
Quadro 11: Corpo Docente
Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente
Docentes Titulação Cargo
ou Função
Regime de Trabalho Disciplinas
Arlete Maria Francisco doutor MS3 RTC Desenho Urbano Políticas de Habitat Projeto de Urbanismo I Projeto de Urbanismo III
Carolina Lotufo Bueno Bartholomei
doutor MS3 RDIDP Conforto Acústico Conforto Luminoso Conforto Térmico Ergonomia
César Fioriti doutor MS3 RTC Estruturas em Aço e Madeira Estruturas em Concreto Mecânica dos Solos e Fundações Sistemas Estruturais
Claudemilson dos Santos mestre MS2 RDIDP Desenho de Observação Elementos de CAD para projeto Modelos e Maquetes Multimeios
Cristina Maria Perissinotto Baron
doutor MS3 RDIDP Projeto de Arquitetura I Projeto de Arquitetura II Projeto de Arquitetura IV Projeto de Arquitetura V
Encarnita Salas Martin doutor MS3 RDIDP Saneamento Ambiental
Evandro Fiorin doutor MS3 RDIDP Fundamentos de Projetos Projeto de Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura III Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
95
Docentes Titulação Cargo ou
Função
Regime de
Trabalho
Disciplinas
Everaldo Santos Melazzo doutor MS3 RDIDP Economia Regional e Urbana
Fernando Sérgio Okimoto doutor MS2 RDIDP Instalações Elétricas Instalações Hidráulicas Materiais de Construção Técnicas Construtivas
Hélio Hirao doutor MS3 RDIDP Projeto de Arquitetura I Projeto de Arquitetura III Projeto de Arquitetura IV Técnicas Retrospectivas
José Roberto Fernandes Castilho
doutor MS3 RTC Direito Urbanístico Estatuto da Cidade
Luis Antonio Barone doutor MS3 RDIDP Sociologia Urbana
Marcos Gabriel Faccioli mestre MS2 RTC Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo no Brasil Estética I Estética II
Neide Barrocá doutor MS3 RDIDP Patrimônio Cultural
Suzana Cristina Fernandes de Paiva
doutor MS3 RDIDP Financiamento de Intervenções Urbanas Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Departamento de Geografia
Docentes Titulação Cargo ou Função
Regime de
Trabalho
Disciplinas
Antonio Jaschke Machado doutor MS3 RDIDP Forma Urbana e Meio Ambiente Gestão do Meio Ambiente
Eda Maria Góes doutor MS3 RDIDP História das Cidades História das Cidades Brasileiras
João Osvaldo Rodrigues Nunes
doutor MS3 RDIDP Geomorfologia
Margareth Cristiane de Costa Trindade Amorin
doutor MS3 RDIDP Clima e Conforto Urbano
Nécio Turra Neto doutor MS3 RDIDP Produção e Consumo do Espaço Urbano Metrópoles e Cidades Médias
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Departamento de Cartografia
Docentes Titulação Cargo ou Função
Regime de
Trabalho
Disciplinas
Arlete Aparecida Correia Meneguette
doutor MS3 RDIDP Empreendedorismo Representação Cartográfica
Edmur Azevedo Pugliesi doutor MS3 RDIDP Desenho Técnico
João Fernando Custódio da Silva
doutor MS3 RDIDP Modelização do Espaço Urbano
Mauro Issamu Ishikawa doutor MS3 RDIDP Topografia
Nilton Nobuhiro Imai doutor MS3 RDIDP Sistemas de Informação Geográfica
Atualmente o Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente possui no seu
quadro de docentes três Professores Substitutos, em caráter emergencial, previstos
no quadro de docentes do Projeto Político Pedagógico na época da criação do curso em
2003. Estes concursos estão em andamento para o seguinte conjunto de disciplinas: 1.
“Gestão e Políticas Públicas” e “Planejamento Urbano”, 2. “Legislação e Prática
Arquitetônica” e “Desenho Urbano” e 3. “Trabalho Final de Graduação I”, “Trabalho
Final de Graduação II” e “Trabalho Final de Graduação III.”
O Departamento de Geografia atribuiu para este ano de 2011 as disciplinas de
História das Artes I, História das Artes II e História da Arte Brasileira para dois
bolsistas em função do pedido de demissão da docente. O novo concurso para este
conjunto de disciplinas esta em tramitação.
97
5.2 Docentes a serem contratados
Quadro 12 – Docentes a serem contratados - Departamento de Planejamento,
Urbanismo e Ambiente – DPUA
DOCENTES TITULAÇÃO DEP. REGIME DE
TRABALHO
DISCIPLINAS ANO/SEMESTRE DA
CONTRATAÇÃO
Docente 01 doutor DPUA RDIDP Fundamentos de Projeto Projeto de Arquitetura e Urbanismo Desenho Arquitetônico Meios de Expressão e Representação
1 sem/2012
Docente 02 doutor DPUA RDIDP Projeto de Paisagismo I Projeto de Paisagismo II Comunicação e Linguagem Urbana
1 sem/2012
Docente 03 doutor DPUA RDIDP Fundamentos Tecnológicos Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras Resistência dos Materiais
1 sem/2012
Docente 04 doutor DPUA RDIDP Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III
1 sem/2013
Docente 05 doutor DPUA RDIDP Projeto de Urbanismo I Projeto de Urbanismo II Projeto de Urbanismo III Planejamento Urbano e Regional
1 sem/2013
Docente 06 doutor DPUA RDIDP Projeto de Arquitetura II Projeto de Arquitetura V Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
2 sem/2013
TOTAL = 6 DOCENTES EM RDIDP
98
6. Corpo Técnico Administrativo
6.1 Funcionários Técnico-administrativos diretamente envolvidos com o
curso
Quadro 13 - Funcionários Técnico-administrativos
Funcionário Cargo ou Função Atividades Desempenhadas Órgão de Lotação
Pedro Luis Bilheiro Auxiliar Acadêmico Auxílio a Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo, bem como da Ciência da Computação e Pedagogia)
Seção de Graduação
Maria Aparecida Carnelossi e Silva
Assessor Administrativo I Escrituração administrativa DPUA
Anderson Mariano
Assistente de Suporte Acadêmico II (Laboratório de Modelos e Maquetes)
Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
DPUA
Thais Oliveira de Castro
Assistente de Suporte Acadêmico II (Astronomia, Topografia e Geodésia - LATOGEO)
Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
DCart.
Denise Dantas Jerônimo (LabSolos - Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos)
Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
DGeo
6.2 Funcionários Técnico-administrativos a serem contratados
Quadro 14 - Funcionários Técnico-administrativos a contratar
Atividade a ser Desempenhada Cargo ou função Órgão de Lotação
Ano/Semestre da Contratação
Desenvolver ou atuar em pesquisas e outras atividades técnico-acadêmicas de alta complexidade e especialização, prestar orientação técnica a outros profissionais, analisar resultados de ensaios, atuar no desenvolvimento de métodos, processos e produtos, orientar e supervisionar o desenvolvimento de atividades, ministrar treinamentos. Atuar em projetos institucionais e interinstitucionais. Desempenhar outras atividades correlatas afins
TÉCNICO DE
SUPORTE ACAÊMICO IV
Laboratórios Limpos – Informática, Conforto, Cidades Médias, Audiovisual, Habitação
DPUA
2 sem/2012
99
Atividade a ser Desempenhada Cargo ou função Órgão de
Lotação
Ano/Semestre da
Contratação Desenvolver ou atuar em pesquisas e outras atividades técnico-acadêmicas de alta complexidade e especialização, prestar orientação técnica a outros profissionais, analisar resultados de ensaios, atuar no desenvolvimento de métodos, processos e produtos, orientar e supervisionar o desenvolvimento de atividades, ministrar treinamentos. Atuar em projetos institucionais e interinstitucionais. Desempenhar outras atividades correlatas afins.
TÉCNICO DE
SUPORTE ACAÊMICO IV
Laboratórios Sujos – Materiais de Construção e Instalações Prediais
DPUA
1 sem/2013
Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Analisar resultados de ensaios, auxiliar no desenvolvimento de métodos, processos e produtos; executar atividades auxiliares de difusão de pesquisas e desenvolvimento. Atuar em programas específicos e projetos institucionais. Auxiliar profissional de nível superior na implementação de projetos. Manusear e prestar manutenção preventiva dos equipamentos necessários ao desempenho dessas rotinas. Desempenhar outras atividades correlatas afins.
TÉCNICO DE
SUPORTE ACADÊMICO II
Laboratórios Sujos – Técnicas Construtivas, Sistemas Estruturais e Canteiro de Obras
DPUA
1 sem/2014
TOTAL = 3 Técnicos de Suporte Acadêmico
A não contratação dos Técnicos de Suporte Acadêmico não impossibilita a
implantação desta proposta de Projeto Político Pedagógico.
100
7. Acervo Bibliográfico
Apresenta-se a seguir os recursos utilizados nos cursos da FCT para aquisição de
livros. Observa-se que o Curso de Arquitetura e Urbanismo recebeu durante três
anos consecutivos os recursos de R$15.000,00, porém, este valor disponibilizado para
os cursos novos foi inferior se observamos os recursos financeiros destinados aos
cursos da área de Biológicas. A partir de 2007, não houve mais distinção entre os
cursos novos e os existentes.
Os livros de Arquitetura e Urbanismo, nas diversas áreas, Projeto, Planejamento,
Tecnologia, Teoria e História e Representação e Meios de Expressão são, geralmente,
livros considerados com custos mais elevados em função da necessidade de
reprodução de imagens. Até o momento a diretriz tem sido a aquisição de um maior
número de livros para garantir uma variedade em detrimento da quantidade, critério
que está sendo revisto.
Nas avaliações do curso ficou demonstrado a deficiência em relação ao Acervo
existente, sendo necessário recursos específicos para suprir tais necessidades em um
período de tempo menor.
101
Quadro 15 – Recursos em Acervo Bibliográfico
Cursos/Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ed.Física 10.079,09 8.886,43 20.824,86 0,00 5.609,40 0,00 4.617,88 9.420,39 9.004,08 7.321,19 Biológicas
Fisioterapia 10.079,09 8.886,43 20.824,86 0,00 5.609,40 0,00 6.416,67 9.175,07 8.637,04 7.246,99
Geografia 10.079,09 8.886,43 11.886,98 0,00 4.186,42 0,00 4.700,40 10.693,09 10.260,01 9.235,18
Pedagogia 10.079,09 8.886,43 11.886,98 0,00 4.186,42 0,00 4.165,00 8.530,82 8.037,36 6.871,21
Humanas Arquitetura** - - 15.000,00 15.000,00 15.000,00 0,00 7.182,16 7.884,32 7.491,99 8.155,86
E.Cartográfica 10.079,09 8.886,43 13.366,65 0,00 4.952,82 0,00 4.914,33 11.958,90 11.472,40 8.763,03
Estatística 10.079,09 8.886,43 13.366,65 0,00 4.952,82 0,00 3.839,93 9.697,40 9.357,25 6.811,47
Matemática 10.079,09 8.886,43 13.366,65 0,00 4.952,82 0,00 6.439,69 10.029,93 9.234,14 8.275,96
Física** - 15.000,00 15.000,00 10.000,00 15.000,00 0,00 4.194,00 5.995,37 5.664,97 5.457,82
Computação** - 15.000,00 15.000,00 10.000,00 15.000,00 0,00 7.140,33 8.339,09 7.861,20 8.304,25
E.Ambiental** - 15.000,00 15.000,00 10.000,00 15.000,00 0,00 6.250,08 8.127,61 7.841,72 8.461,96
Exatas
Química** - - 15.000,00 15.000,00 15.000,00 0,00 7.278,38 10.889,83 10.120,73 9.927,41
DEMANDA - - - - - - 6.331,92 - 20.816,85
TOTAL: 70.553,60 107.205,00 180.523,62 60.000,00 109.450,09 0,00 73.470,77 110.741,82 104.982,89 115.649,18 **cursos novos
A PORTARIA UNESP Nº 486/00 de 18/10/2000 ("Desenvolvimento de Acervos da Rede de Bibliotecas da UNESP")
propõe que 1,5% a 2% do orçamento anual global da Universidade, deverá ser destinado a aquisição de material bibliográfico.
OBS-1: Os critérios de distribuição de verba para aquisição de livros didáticos foram pré-estabelecidos, primeiramente pela CGB/Reitoria e depois pela Comissão de Biblioteca local = NÚMERO DE ALUNOS/CURSO e PREÇO MÉDIO DO LIVRO/CURSO
OBS-2: Não há registro dos critérios de distribuição da verba utilizados nos anos de 2001 e 2002
OBS-3: 2004 - Não houve verba para os cursos consolidados
OBS-4: O curso de Física formou a primeira turma em 2005, portanto passou a ser considerado curso consolidado a partir de 2006
OBS-5: 2006 - Não houve verba para Aquisição (não recebemos o termo de compromisso)
OBS-6: 2007 - Utilização da planilha de ALD2006 e inclusão da demanda da biblioteca na distribuição da verba
OBS-7: 2010 - Inclusão da DEMANDA da biblioteca (livros de maior reserva e maior utilização)
Em relação aos periódicos apresenta-se a tabela abaixo, estas solicitações forma
realizadas na época do Reconhecimento do Curso em 2008. Em Arquitetura e
Urbanismo é primordial a assinaturas de revistas para atualização dá área em relação
a produção arquitetônica e urbanística contemporânea nacional e internacional.
102
Quadro 16 – Periódicos em Arquitetura e Urbanismo
Titulos de revistas da Arquitetura Solicitados e Atendidos AU ok 2G - Architectural Record - Architectural Revue - Arquitetura & construção ok Casabella ok Connaissance des arts foi assinada agora em 2011 Construção mercado ok Docomomo journal - El croquis foi assinada agora em 2011 Espaço e Debates - Finestra ok Guia da contrução ok Landscape research foi assinada agora em 2011 Landscape and urban planning - Oculum ok Projeto (mudou para Projeto/Desing) ok Quaderns d'arquitectura i urbanisme foi assinada agora em 2011 Revista brasileira de estudos urbanod e regionais(ANPUR) - Summa+ foi assinada agora em 2011 Tchniques et architecture - Téche Revista de tecnologia da construção ok
103
8. Despesas Adicionais
Os equipamentos dos Laboratórios vêm sendo adquiridos com recursos financeiros do
Programa de Melhoria de Ensino da Graduação – Curso de Arquitetura e Urbanismo,
desde 2006. O Recurso da FCT é discutido na Comissão Permanente de Ensino, a qual
discute critérios e parâmetros de distribuição entre os 12 cursos de graduação.
Apesar dos cursos novos da Unidade ter uma boa acolhida na discussão geral, o que se
observa é que a distribuição tem sido proporcional aos 12 cursos. O que se percebe é
que as prioridades são diferentes, enquanto alguns cursos mais consolidados, por
exemplo, adquirem softwares, o Curso de Arquitetura e Urbanismo necessita de
computadores. Alguns equipamentos mais caros têm sido adquiridos através de
parcerias entre cursos que tem o mesmo interesse.
Sendo permanente estes recursos, o Curso de Arquitetura e Urbanismo tem adotado
a seguinte estratégia: levanta-se as demandas, qual o Laboratório que devemos
implementar ou fortalecer, discute-se no Conselho de Curso e leva-se para a Comissão
Permanente de Ensino.
A seguir apresentamos o balanço de 2006-2010.
Curso de Arquitetura e Urbanismo – Programa de Melhoria da Graduação
Anos Recursos Financeiros – R$
2006 13.980,00
2007 18.085,52
2008 53.960,00
2009 44.439,90
2010 46.623,00
Total: 177.088,42
104
Em relação à construção dos Laboratórios têm-se o seguinte quadro de necessidades:
• Salas de Projetos (Ateliers) – aprovado na Unidade em 2009, fase de
contratação do Projeto Executivo pela APLO, obras previstas para o
Orçamento de 2011.
• Laboratórios “limpos” – Conforto Ambiental, Cidades Médias, Habitação,
Informática e Audiovisual – aprovado como prioridade na Unidade
(Congregação) em 2010 em conjunto com os Laboratórios dos cursos de
Engenharia Ambiental e Educação para realização de Projeto Arquitetônico em
2011 e obras previstas para 2012.
• Laboratórios “Sujos” – construção dos Laboratórios de Tecnologias de
Construção, Sistemas Estruturais e Canteiro de Obras.
105
9. Equipe responsável pela elaboração da
Reestruturação do Projeto Político Pedagógico do
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Cristina Maria Perissinotto Baron – Coordenadora do Curso de Arquitetura e
Urbanismo
Hélio Hirao – Vice-coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo
Comissão: Arlete Maria Francisco, Cristina Maria Perissinotto Baron, Evandro
Fiorin, Everaldo Santos Melazzo, Fernando Sérgio Okimoto e Hélio Hirao
A seguir apresenta-se a relação dos docentes envolvidos neste processo de
Reestruturação:
Alex Assunção Lamounier João Osvaldo Nunes Antonio Jaschke Machado José Roberto Fernandes Castilho Arlete Aparecida Correia Meneguette Luis Antonio Barone Arthur Witacker Marcos Gabriel Faccioli Carolina Lotufo Bueno Bartholomei Margareth Trindade Amorin César Fabiano Fioriti Mauro César Martins Claudemilson dos Santos Mauro Issamu Ishikawa Claudemira Azevedo Ito Nécio Turra Eda Maria Góes Neide Barrocá Edmur Azevedo Pugliesi Nilton Nobuhiro Imai Encarnita Salas Martin Rogério Quintanilha Fernando Sérgio Okimoto Paulo César Rocha Francisco J. Teran Suzana Cristina Fernández de Paiva