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1 Apresentação Este documento apresenta a proposta de Reestruturação Curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Presidente Prudente a qual tem por finalidade atender às Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução n 0 2, de 17 de junho de 2010; reforçar práticas pedagógicas projetuais no ensino do Arquiteto Urbanista através de disciplinas de Projeto, abrangendo o Urbanismo, a Edificação e o Paisagismo; redistribuir a carga horária do curso possibilitando o ingresso do aluno nas atividades de pesquisa e extensão. As atividades de pesquisa na graduação têm como objetivo formar pesquisadores e futuros profissionais da área da educação e as atividades de extensão permitem o contato com a realidade social, enfatizando a dimensão e o papel social do Arquiteto Urbanista nos dias atuais. O Curso de Arquitetura e Urbanismo foi criado pela Unesp através da Resolução Unesp 30, de 22 de maio de 2003, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 27/03/03, publicado no Diário Oficial do Estado em 23/05/2003. A primeira turma teve o seu início em Agosto de 2003. Este trabalho representa o esforço coletivo dos docentes e discentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT, bem como do corpo técnico - administrativo. Estrutura-se da seguinte forma: Justificativa desta Reestruturação; Avaliação do Curso e do Currículo Vigente, Discussões realizadas nos trabalhos de Articulação entre os Cursos de Arquitetura e Urbanismo da UNESP, Metodologia proposta para discussão da Reestruturação, Projeto Político Pedagógico, o corpo docente e técnico administrativo e, por fim, os aspectos técnicos necessários para sua implantação.

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Apresentação

Este documento apresenta a proposta de Reestruturação Curricular do Curso de

Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, da

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Presidente

Prudente a qual tem por finalidade atender às Diretrizes Curriculares Nacionais –

Resolução n0 2, de 17 de junho de 2010; reforçar práticas pedagógicas projetuais no

ensino do Arquiteto Urbanista através de disciplinas de Projeto, abrangendo o

Urbanismo, a Edificação e o Paisagismo; redistribuir a carga horária do curso

possibilitando o ingresso do aluno nas atividades de pesquisa e extensão. As

atividades de pesquisa na graduação têm como objetivo formar pesquisadores e

futuros profissionais da área da educação e as atividades de extensão permitem o

contato com a realidade social, enfatizando a dimensão e o papel social do Arquiteto

Urbanista nos dias atuais.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo foi criado pela Unesp através da Resolução

Unesp 30, de 22 de maio de 2003, tendo em vista o deliberado pelo Conselho

Universitário, em sessão de 27/03/03, publicado no Diário Oficial do Estado em

23/05/2003. A primeira turma teve o seu início em Agosto de 2003.

Este trabalho representa o esforço coletivo dos docentes e discentes do Curso de

Arquitetura e Urbanismo da FCT, bem como do corpo técnico - administrativo.

Estrutura-se da seguinte forma: Justificativa desta Reestruturação; Avaliação do

Curso e do Currículo Vigente, Discussões realizadas nos trabalhos de Articulação

entre os Cursos de Arquitetura e Urbanismo da UNESP, Metodologia proposta para

discussão da Reestruturação, Projeto Político Pedagógico, o corpo docente e técnico

administrativo e, por fim, os aspectos técnicos necessários para sua implantação.

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1. Justificativa

A Reestruturação Curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP é

necessária em função de vários aspectos, desde aspectos legais para adequação às

normas vigentes em função das Novas Diretrizes Curriculares implantadas em 2010,

como também pela necessidade de revisão da estrutura curricular vigente resultado

do processo histórico de implantação do Curso em 2003. O curso é oferecido em

período integral, disciplinas semestrais, sendo o período mínimo para integralização

de 5 anos. A primeira turma participou do vestibular da VUNESP em junho de 2003 e

em dezembro tivemos a segunda turma, a partir de 2004 o vestibular passa a

acontecer apenas no final do ano.

Em relação aos aspectos legais temos a legislação do Ministério da Educação – MEC -

Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução n0 2, de 17 de junho de 2010 (ANEXO

01), a qual estabelece, em linhas gerais, que o Projeto Pedagógico (Art. 30)

“... deverá assegurar a formação de profissionais generalistas, capazes de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis.” (Resolução n0 2, de 17 de junho de 2010)

No Projeto Político Pedagógico em vigor é contemplada esta formação, destacando-se

ainda a ênfase na capacitação profissional para o planejamento e gestão urbanos,

porém, a carga horária das disciplinas de Projeto, responsáveis pela concepção,

organização e construção dos ambientes construídos e áreas livres, são

proporcionalmente menores do que as demais áreas. Este fato ocorreu em função das

diretrizes para implantação de novos cursos de graduação na UNESP os quais não

deveriam prever contratações nos dois primeiros anos do curso, bem como, limitar em

20% o quadro de contratações1, sendo que os Arquitetos Urbanistas irão incorporar o

corpo docente a partir de 2006.

1 Processo NUM.: 01557/2002 – FCT – UNESP “Implantação do Curso de Arquitetura e Urbanismo”

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Neste sentido, a partir de 2006, houve um empenho do Corpo Docente em analisar o

conjunto de disciplinas oferecidas, verificando quais possuíam caráter projetual, para

que nelas fossem trabalhados estes conteúdos de desenvolvimento e elaboração de

projetos, quer na área urbana, da edificação ou da paisagem. Faz-se uma ressalva

neste último aspecto, pois, entende-se que a área da paisagem abrange o paisagismo,

nas diferentes escalas. À medida que aumenta-se a escala de intervenção, outros

aspectos somam-se para a realização do projeto de paisagismo, além da composição do

plano de massas e da definição das espécies vegetais.

No reconhecimento do Curso2, ocorrido em 2008, surgiram questionamentos sobre

este conjunto de disciplinas e como estavam sendo trabalhadas, reforçando a

importância de se realizar alterações. Neste sentido, foram também criadas algumas

disciplinas optativas para suprir algumas lacunas, como por exemplo, a disciplina de

Introdução ao Projeto.

A inadequação da estrutura também ocorreu com as disciplinas da área de Desenho e

Meios de Representação e Expressão, pois havia um distanciamento na grade proposta

entre estas disciplinas e sua aplicação nas disciplinas projetuais, fazendo com que os

alunos tivessem dificuldades de resgatar os conhecimentos adquiridos. Mais adiante

no Diagnóstico do Curso retomaremos estas questões.

Ao longo do curso houve discussões sobre a Prova de Aptidão, exigida em alguns

vestibulares. No caso da FCT, optamos por não realizar esta prova considerando que o

conteúdo solicitado de Linguagem Arquitetônica não faz parte do Ensino Médio das

Escolas Públicas e, também, do entendimento, que a habilidade de desenhar é passível

de aprendizagem a partir de técnicas de ensino apropriadas. A disciplina de Desenho

de Observação foi criada com o objetivo de suprir estes conhecimentos.

A Resolução n0 2, de 2010, em seu Artigo 60, divide os conteúdos curriculares em I.

Núcleo de Conhecimento de Fundamentação; II. Núcleo de Conhecimentos

Profissionalizantes e III. Trabalho de Curso. Além desses conteúdos, temos o Estágio

2 Processo NUM.:02414/2007 – FCT – UNESP “Reconhecimento do Curso de Arquitetura e Urbanismo”, de 01 de novembro de 2007 e Processo CEE N0 0594/2007 – Conselho Estadual de Educação de São Paulo – Câmara de Educação Superior – Comissão de Especialistas – visita realizada em 05 de março de 2008 e Processo.

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Supervisionado como conteúdo curricular obrigatório e as Atividades

Complementares. O Projeto Político Pedagógico atual não contempla o Estágio

Curricular Supervisionado como obrigatório e não prevê a realização de Atividades

Complementares.

Sobre as Atividades Complementares, embora elas não sejam obrigatórias pelo MEC,

elas são definidas como “... componentes curriculares enriquecedores e

implementadores do próprio perfil do formando (...)”. Este mesmo Art. 8o define como

Atividades Complementares “projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica,

projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos,

conferências, até disciplinas oferecidas por outras instituições de educação.”

Considerando o fato da UNESP ser uma Universidade Pública, responsável pela

formação tanto de profissionais para atuar no mercado de trabalho como por

pesquisadores e educadores que atuarão em instituições de pesquisa como nas

próprias Universidades; acredita-se na importância da realização destas atividades na

formação do graduando em Arquitetura e Urbanismo, portanto, na nova proposta elas

passam a constituir item obrigatório.

Temos também a discussão sobre a carga horária do Curso. A Resolução CNE/CES n0

2/2007 estabelece como Carga Horária Mínima para o Curso de Arquitetura e

Urbanismo 3600 horas. Atualmente temos 4140 horas/aula, com disciplinas de 60

horas/aula, sendo 3.180 de obrigatórias e 960 de optativas. O Trabalho Final de

Graduação - TFG faz parte das disciplinas obrigatórias com 180 horas/aula.

O número de disciplinas optativas é considerado alto devido à proposta pedagógica, ou

seja, o aluno define as disciplinas optativas à medida que vai realizando o curso,

aumentando, portanto, a quantidade de optativas e diminuindo as obrigatórias. Ao

todo o aluno deve cursar 16 disciplinas optativas. Existem ao todo 32 disciplinas

optativas, porém, como nem todas são oferecidas, os alunos não tem muita opção de

escolha.

Esta distribuição das disciplinas obrigatórias e optativas na matriz curricular

proposta, faz com que a carga horária aumente proporcionalmente a medida que aluno

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vai cursando cada ano, impossibilitando a participação em projetos de pesquisa e

extensão, bem como, a realização do estágio supervisionado.

Por fim, cabe uma última ressalva em relação à regulamentação proposta pelo

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Confea, através da

Resolução CONFEA Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que regulamenta as

atribuições profissionais do Arquiteto Urbanista. Embora utilizemos a Resolução para

discussão e elaboração do Projeto Político Pedagógico temos algumas considerações a

serem feitas.

O Confea a e seus respectivos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia – CREAs, vêm trabalhando com Habilitações Profissionais, que seriam

especificidades da profissão atribuídas mediante comprovação de que os graduandos

teriam cursado determinadas disciplinas para exercerem uma determinada atribuição.

Esse sistema ainda não foi implantado e muitas polêmicas foram levantadas nas

reuniões do CREA-SP para estabelecer os critérios destas atribuições.

Um dos questionamentos refere-se à carga horária, pois o Sistema Confea/Crea não

se mostrou interessado em estabelecer um mínimo para caracterizar o conteúdo

ministrado, ou seja, se constar no Programa de Ensino, significa que a habilitação está

garantida. Deste modo, percebe-se pela primeira vez na história dos cursos de

graduação uma interferência direta dos CREAs em relação ao Ensino Superior,

buscando determinar, através de suas regulamentações, como deve ser a formação, no

caso, do Arquiteto Urbanista e suas atribuições específicas.

Como o Sistema Confea-Crea permite a extensão da Atribuição Inicial, atividades e

competências, através da realização de cursos regulares, o graduando poderá cursar,

inclusive, disciplinas em outras Instituições para requerer outras atribuições. Esta

discussão foi abordada em uma das Reuniões sobre a Articulação entre os cursos de

Arquitetura e Urbanismo do Campus de Presidente Prudente e do Campus de Bauru, a

qual estabeleceu este tipo de mobilidade como um dos objetivos da Reestruturação

Curricular dos Cursos.

Outro fato importante foi a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU

em 21 de novembro de 2010, o qual entrará em vigor a partir de janeiro de 2012,

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desvinculando a atuação profissional do Sistema Confea/Crea. Considerando o

momento de transição entre os respectivos Conselhos, entendemos que os conteúdos

mínimos para o Arquiteto Urbanista já estão contemplados pelo Ministério da

Educação e Cultura através das Diretrizes Curriculares Nacionais, portanto, são essas

Diretrizes que atenderemos com a Reestruturação do Projeto Político Pedagógico.

A Reestruturação do Projeto Político Pedagógico vem também ao encontro das

discussões do Plano Diretor do Departamento de Planejamento, Urbanismo e

Ambiente – FCT-UNESP, no qual o curso está inserido. Além do Curso de Arquitetura

e Urbanismo, tem-se o Curso de Engenharia Ambiental também alocado no

Departamento.

O objetivo do Plano Diretor é estabelecer diretrizes e metas para a criação de um

curso de Pós-graduação considerando o perfil dos docentes que compõem o

Departamento, como também, para as futuras contratações de docentes, que atuarão

tanto nos cursos de graduação como na pós-graduação, implementando e consolidando

a pesquisa. As linhas de pesquisa propostas são: 1. Projeto, História e Tecnologia do

Edifício e da Cidade; 2. Projeto e Gestão Ambiental e 3. Territórios e Políticas

Públicas.

Deste modo, a Reestruturação Curricular proposta tem como objetivos principais:

Adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais;

Garantir a indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão como

fundamental para a construção e produção do conhecimento na Universidade

Pública.

Compreensão das novas dimensões econômicas, políticas, sociais e culturais da

cidade contemporânea e do exercício da função social do arquiteto urbanista

na atualidade.

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2. Resultado da Avaliação e do Currículo Vigente

Neste item apresenta-se o diagnóstico geral sobre o curso de Arquitetura e

Urbanismo a partir das discussões realizadas constantemente no Conselho do Curso

desde sua implantação em 2003; dos questionamentos realizados pela Comissão de

Especialistas na ocasião do Reconhecimento do Curso; dos principais resultados das

avaliações institucionais, bem como, do resultado de uma pesquisa sobre os alunos

egressos em 2010.

As avaliações institucionais foram realizadas pelo Grupo de Avaliação Local – GRAL3

para o período de 2005-2009 e em 2010 a Unesp realizou Avaliações Institucionais

dos cursos de graduação com Docentes de outras instituições de Ensino. O curso de

Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP – Campus de Presidente Prudente foi

avaliado pelo Prof. Dr. Humberto Yamaki da Universidade Estadual de Londrina.

Durante o processo de Reestruturação Curricular foram realizadas diversas reuniões

de docentes e discentes para discussão do perfil profissional, objetivos do curso e

matriz curricular. Os resultados destas reuniões são apresentados neste documento

no item 4. Metodologia proposta para a Reestruturação, pois o material que ora se

apresenta subsidiou o encaminhamento do processo.

Por último apresenta-se as questões debatidas nas reuniões de Articulação entre os

cursos de Arquitetura da Unesp, do Campus de Bauru e de Presidente Prudente em

2009/2011.

2.1 Diagnóstico Geral

A estrutura curricular vigente, desde a criação do curso em 2003, determina que a

carga horária mínima para a formação do Arquiteto Urbanista formado pela FCT-

Unesp é de 4.140 horas, distribuídas em 3.000 horas de disciplinas obrigatórias, 960

3 Relatórios do Projeto de Avaliação Institucional da UNESP, Grupo de Avaliação Local – GRAL e FCT-Unesp. (períodos: 2005-2007 e 2008-2009)

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de disciplinas optativas e 180 horas de Trabalho Final de Graduação. Observa-se que

não são previstas horas para desenvolvimento de Atividades Curriculares e Estágio

Supervisionado.

A seguir apresenta-se o Quadro 01 – Matriz Curricular Atual, onde observa-se a

distribuição das disciplinas oferecidas para este ano de 2011. As disciplinas em

vermelho referem-se às optativas. Em 2011 são oferecidas 23 disciplinas. O quadro

estrutura-se em grupos, no primeiro temos as disciplinas da área de Tecnologia, no

segundo de Projeto e Planejamento, no terceiro de Meios de Expressão e

Representação e no quarto grupo a área de Teoria e História.

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Quadro 01: Matriz Curricular Vigente

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As disciplinas optativas que constam do Projeto Político Pedagógico – PPP atual e que não

foram oferecidas são sete, a saber: Semiótica, Ética, Estatística, Psicologia Social e

Espaço, Multimeios, Conforto Ambiental V, Elementos Tridimensionais e Animação

Gráfica e Pedologia.

Em relação ao Projeto original duas disciplinas optativas foram criadas com o intuito de

fornecer conteúdos de fundamentação básicos, a saber Desenho de Observação e

Introdução ao Projeto.

O Desenho de Observação teve como objetivo fornecer conhecimentos básicos na área

de representação em função da eliminação da Prova de Aptidão do Vestibular da VUNESP

para o curso de Arquitetura e Urbanismo de Presidente Prudente.

Sobre os conteúdos programáticos do Curso é importante ressaltar a importância no

ensino de Arquitetura e Urbanismo das disciplinas projetuais, ou seja, aquelas onde os

alunos desenvolverão trabalhos de intervenções físicas, independente da escala, para

solucionarem problemas propostos. Os projetos, através de suas representações

gráficas, representam uma reflexão dos problemas, os quais envolvem os repertórios de

fundamentação e profissionalizantes, ou seja, conhecimentos do contexto social, cultural

e econômico, de obras referenciais, de proposições realizadas, de técnicas construtivas e

metodologias de investigação.

No PPP em vigor as disciplinas projetuais são 4, referentes ao Projeto de Arquitetura.

Sobre o Projeto de Urbanismo; não está especificado se seriam desenvolvidos nas

disciplinas de Planejamento. O Projeto de Paisagismo consta de apenas uma disciplina, e

esta, anterior às próprias disciplinas de Projeto de Arquitetura, ou seja, o aluno ainda

não havia estudado os conhecimentos sobre metodologias projetuais.

A proposta, em 2006, foi analisar os conteúdos programáticos existentes e verificar

quais poderiam trabalhar com práticas projetuais, além dos conteúdos teóricos propostos

inicialmente. Em função do corpo docente existente não foi possível criar outras

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disciplinas, no caso, optativas, apenas conseguiu-se implantar a disciplina Introdução ao

Projeto.

Analisando o Quadro 01 temos:

As disciplinas projetuais são, inicialmente: Projeto I, Projeto II, Projeto III,

Projeto IV e Paisagismo e Espaço Urbano, as duas últimas optativas. Em 2007

tem-se Introdução ao Projeto;

As disciplinas obrigatórias que passaram a ter um conteúdo de projeto, no PPP em

vigor, foram: Planejamento Local, Planejamento Urbano, Desenho Urbano e

Técnicas Retrospectivas;

As disciplinas optativas que passaram a ter um conteúdo de projeto, no PPP em

vigor, foram: Comunicação e Linguagem Urbana, Preservação e Renovação Urbana,

Planejamento Regional e Avaliação Pós-ocupação.

23 disciplinas oferecidas como optativas, sendo que os alunos têm que cursar 16.

O número de disciplinas oferecidas tem sido a média por ano, neste sentido, os

alunos não têm muita opção de escolher as disciplinas, o que possibilitaria o

aprofundamento nas respectivas áreas.

Ao propor a alteração dos conteúdos nas disciplinas do currículo atual, a seqüência das

disciplinas não se apresentou didaticamente adequada, por exemplo, na seqüência do

Planejamento, o Desenho Urbano estava posterior às disciplinas de Planejamento Local e

Urbano. Na ocasião, optou-se por não propor nenhuma alteração curricular, pois, não

havia nenhuma turma formada.

Sobre a seqüência, observa-se ainda que à medida que os anos vão passando há um

aumento das disciplinas optativas, intencionalmente, porém, na prática, não se mostrou

interessante; pois os alunos têm mais tempo livre nos dois primeiros anos e o terceiro e

quarto mais sobrecarregados, dificultando a inserção em projetos de pesquisa ou

extensão. Por sua vez, ao criar as disciplinas optativas de Desenho de Observação e

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Introdução ao Projeto, o segundo ano acabou sobrecarregado em termos de carga

horária, caso os alunos optem por fazer todas as disciplinas optativas oferecidas.

Outro ponto identificado como problemático refere-se às disciplinas do primeiro ano, as

quais não podem ser alteradas em função do vestibular. O aluno de primeiro ano está com

disciplinas das áreas de Tecnologia, Representação e Teoria e História, sem possuir

nenhum contato com conteúdos de Projeto propriamente ditos, os quais já comentamos a

importância deles na formação do Arquiteto Urbanista.

A Avaliação sobre o PPP atual identificou também sua desatualização em relação ao

Estágio Supervisionado que passou a ser obrigatório com as Diretrizes Curriculares

Nacionais de 2010. O perfil do Arquiteto Urbanista Generalista definido nesta resolução

é atendido com a matriz curricular proposta, como também, a ênfase proposta por este

curso na área de Planejamento e Gestão Urbanos.

Em relação aos padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC no Documento “Perfis da

Área & Padrões de Qualidade”, de 2009, realizado por uma Comissão de Especialistas de

Ensino de Arquitetura e Urbanismo, temos ainda a informar que estamos aquém dos

critérios estabelecidos por este Documento nos seguintes itens:

Corpo Docente: estabelece uma relação professor/aluno de 1:30 para as aulas

teóricas e 1:15 para as aulas práticas e de projeto;

Laboratórios solicitados:

o Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo: possuímos um

Laboratório que precisa ser atualizado, observa-se que os softwares são

livres;

o Laboratório de Conforto Ambiental e de Tecnologia da Construção:

desativamos o Laboratório de Conforto para cedermos espaço para o

Laboratório de Tecnologia da Construção, pois esta alteração está mais

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coerente com as atividades desenvolvidas por este último, próxima da

Maquetaria.

o Fotografia, Vídeo e Audiovisual: adquirimos os equipamentos com os

recursos financeiros do Programa de Melhoria da Graduação e estamos

montando o laboratório em local ainda temporário.

o Oficina de Maquetes (Maquetaria) e Laboratório de Modelos: em pleno

funcionamento desde 2009 quando houve a contratação de técnico

específico.

o Salas de Projeto (atelier): a unidade da FCT não possuía espaço disponível

para implantação dessas salas, porém, como há uma deficiência

generalizada por salas de aula considerando os 12 cursos de graduação

existentes no Campus de Presidente Prudente, houve um trabalho conjunto

para definição das obras na Unidade. O orçamento deste ano prevê a

construção da Edificação Discente 07, com salas de aula e salas de

projeto. (ANEXO 02)

o Aulas teóricas e salas de projeção: são utilizados os espaços existentes na

Unidade.

Para as atividades de Pesquisa e Extensão é recomendada a criação de: Escritórios

Modelos, Canteiro de Obras e Núcleos de Habitação. O Escritório Modelo é um Projeto

Proex – Projeto de Extensão, cadastrado junto à Pró-reitoria de Extensão da Unesp,

denominado “Opera Krios”. O Canteiro de Obras tem sido trabalhado junto com o espaço

da Maquetaria e temos o Núcleo de Projeto de Arquitetura e Urbanismo - NAU, também

cadastrado como Projeto de Extensão para atender uma demanda externa da sociedade

que não possui recursos financeiros para contratar um profissional Arquiteto Urbanista

no mercado de trabalho.

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No PPP atual está previsto o Laboratório de Cidades Médias, temos a informar que os

equipamentos vêm sendo adquiridos, porém, devido à inexistência de espaço físico, estes

se encontram no espaço do NAU.

Sobre o Trabalho Final de Graduação, o diagnóstico geral apresentou um aprimoramento

da Metodologia proposta para as disciplinas de Trabalho Final de Graduação 01, 02 e 03.

No início foram trabalhadas orientações coletivas para os trabalhos individuais propostos

pelos alunos, passou-se para orientações individuais e atualmente verificou-se que o mais

adequado é intercalar atividades coletivas com as orientações individuais. Neste ano de

2011 houve a contratação de um Professor Substituto para este conjunto de disciplinas,

possibilitando uma prática pedagógica mais coerente com os objetivos deste trabalho

final de curso. Em relação ao número de orientações por professor a média tem sido de 4

alunos para os Professores Substitutos, com regime de 24 horas e 8 para os Professores

em RDIDP. O MEC recomenda 3 alunos por professor.

Cabe aqui uma ressalva sobre o número de Arquitetos Urbanistas no Curso de

Arquitetura e Urbanismo de Presidente Prudente. Atualmente, em regime de RDIDP (40

horas), temos quatro professores; um RTC (24 horas) e três Substitutos em regime de

24 horas.

2.2 Comissão de Especialistas - Reconhecimento do Curso - 2008

A Comissão de Especialistas do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Professores

Doutores Gelson de Almeida Filho e Gladis Camarini, da Escola de Engenharia de São

Carlos – Universidade de São Paulo – EESC/USP e Universidade Estadual de Campinas –

UNICAMP, respectivamente, estiveram visitando a Unidade da FCT em março de 2008.

Os professores realizaram entrevistas com representantes de cada ano e os professores

que ministravam aulas no Curso, analisaram Estrutura Curricular do Curso, o Corpo

Docente, a Biblioteca, os Laboratórios, as Salas de aula e salas dos professores.

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Resumindo, o parecer foi favorável se atendidas as seguintes sugestões:

“a) Contratação, com urgência de professores, doutores, Arquitetos Urbanistas.

b) Contratação de pessoal para permitir que os alunos possam utilizar as

dependências dos laboratórios em qualquer momento.

c) Construção de infra-estrutura adequada (atelier) para o desenvolvimento dos

trabalhos dos alunos.

d) Assinatura de periódicos relacionados ao curso de Arquitetura e Urbanismo.

e) É necessário que o curso de Arquitetura e Urbanismo crie condições de preparo

para o exercício profissional, garantindo aos alunos uma formação adequada.”

(Processo NUM. 02414/2007, volume III, folha 765)

Após estes questionamentos o Processo retornou à FCT, que providenciou as respostas ao

Conselho de Educação, os Especialistas após analisarem a documentação mantiveram a

posição do Parecer Técnico anterior:

“De acordo com o exposto, os especialistas concordam com que o parecer deve ser

favorável, se atendidas as recomendações feitas, a fim de garantir que a formação

dispensada tenha a qualidade necessária para o exercício da profissão”

O curso foi Reconhecido pelo Conselho Pleno da Câmara de Educação Superior com base

no parecer do Relator João Cardoso Palma Filho, por três anos, decisão esta adotada pelo

Conselho Estadual de Educação em 26 de novembro de 2008 e publicada no Diário Oficial

em 11 de dezembro de 2008.

2.3 Avaliações Institucionais

2.3.1 Grupo de Avaliação Local – GRAL

O GRAL Local elaborou um Relatório circunstanciado a partir do roteiro fornecido pela

CPA, sendo as informações que se seguem sobre o Curso de Arquitetura e Urbanismo

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elaboradas pela Coordenação do respectivo Curso. Foram dois Relatórios, um do período

de 2005-2207 e 2008-2009

Relatório 2005-2007

Com relação ao corpo docente, o curso contava em 2007 com 6 (seis) docentes

contratados especificamente para o curso sendo:

Quatro (4) em RDIDP, sendo que dois (2) destes possuíam título de doutor e os outros

em processo de obtenção do título. Um destes docentes doutores pediu demissão em

abril de 2008;

Dois (2) em RTC, sendo um doutor e outro com doutorado em andamento atuando no

curso nas disciplinas específicas. O Professor Assistente Doutor teve seu regime de

trabalho alterado para RDIDP em julho de 2007.

Nos anos anteriores esse número foi menor pois, em 2006, não havia sido contratado um

dos docentes doutores em RDIDP. Em 2005 contamos apenas com os 2 (dois) docentes

em RTC pois os outros foram contratados em 2006. A falta de docentes vem sendo

suprida com a contratação de professores substitutos ou bolsistas.

O impacto e os efeitos resultantes da atuação limitada dessas categorias de docentes

refletem diretamente nas funções básicas de pesquisa, extensão e gestão acadêmicas,

considerando que a presença dos mesmos se restringe, em geral, às horas de atividade de

docência.

Quanto ao perfil dos ingressantes do curso de Arquitetura e Urbanismo, observa-se em

todos os anos (2005 a 2007) que a grande maioria dos alunos e do sexo feminino, que

cursou o ensino médio (antigo 2º grau) em escolas particulares e são oriundos de fora da

região de Presidente Prudente. Nota-se uma crescente escolaridade dos pais na qual em

2007 aproximadamente 1/3 possui pós-graduação. A renda aumentou um pouco nos anos

avaliados aqui. Outro ponto interessante é o aumento dos alunos que fizeram cursinhos

pré-vestibulares podendo conotar uma maior necessidade de preparação para o

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vestibular, talvez pela maior concorrência nas provas gerais devida à suspensão (a partir

de 2007) da prova de habilidades (específica) deste curso.

O conselho do curso de Arquitetura e Urbanismo pretende realizar o acompanhamento

dos egressos, identificando suas respectivas trajetórias profissional e acadêmica.

Observa-se que não há uma evasão significativa no curso. Nesse período houve algumas

transferências para outras instituições, mas as vagas criadas foram preenchidas a partir

de transferências externas para o curso de modo que atualmente não há vagas para

transferência.

Com relação ao acervo bibliográfico, a liberação de recursos destinados à aquisição de

livros para os cursos novos nos últimos anos tem contribuído para a atualização do

acervo, mas o número de livros textos da bibliografia básica ainda não atinge a proporção

de um exemplar para cada dez alunos, uma vez que os livros são muito caros.

Quanto às salas de aulas, o curso de Arquitetura e Urbanismo necessita de espaços

específicos para as aulas práticas com mesas que caibam papéis de dimensões elevadas

(aproximadamente de 150cm x 100cm). Nenhuma sala existente na Faculdade pode

receber 45 ou 50 destas mesas sendo, portanto, necessária à construção destes

“ateliers” (cinco – um para cada turma). Desde 2005 até 2007, sempre se trabalhou com

uma única sala de desenho que é compartilhada com as disciplinas de desenho de outros

cursos da Faculdade.

Quanto aos laboratórios didáticos destinados ao curso, de 2005 a 2007, foram

construídos a Maquetaria em 2005 e, em 2007, o Laboratório de Conforto Ambiental. O

Núcleo de Projetos de Arquitetura e Urbanismo ocupa uma sala existente. Faltam ainda

os Laboratórios de Cidades Médias, de Clima e Conforto Urbano, de Áudio Visual, de

Tecnologias da Construção e Instalações Prediais, de Estruturas e o Canteiro

Experimental.

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Relatório 2008-2009

Com relação ao corpo docente nos anos de 2008-2009, tivemos a contratação em 2009

de três (3) professores doutores para o Curso de Arquitetura e Urbanismo, dois (2)

através do Departamento de Geografia e um (1) através do Departamento de

Planejamento, Urbanismo e Ambiente. Um destes docentes doutores pediu demissão em

2009.

A contratação de substitutos e bolsistas foi recorrente para os anos de 2008/09,

mesmo com o ingresso dos três docentes. Em 2009 estavam em andamento mais dois

concursos para duas vagas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente. Em

relação ao primeiro Projeto Político Pedagógico do Curso há ainda a previsão de mais

concursos e a reposição dos dois docentes que pediram demissão, um em 2008 e outro em

2009. Mesmo assim, o número de docentes ainda é insuficiente, fato este que está sendo

discutido no Conselho do Curso de Arquitetura e Urbanismo e nas reuniões pedagógicas

para reestruturação do Projeto Político Pedagógico, previsto para ser implantado em

2012.

A falta de docentes e a quantidade de bolsistas e substitutos prejudicam as atividades

de pesquisa e extensão, uma vez que estes atuam no ensino e não desenvolvem as demais

atividades.

Com relação ao acervo bibliográfico, mesmo com as aquisições destes últimos dois anos

ainda permanece insuficiente.

Quanto às salas de aulas, permanecem as deficiências dos espaços físicos do curso de

Arquitetura e Urbanismo, desde 2005 até 2009, sempre se trabalhou com uma única sala

existente e compartilhada com as disciplinas de desenho de outros cursos da Faculdade.

Uma das conquistas do curso e da FCT, foi à aprovação em 2009 de uma edificação de

salas em conjunto com mais salas discentes para os outros cursos como prioridade de

construção no Campus de Presidente Prudente.

Quanto aos laboratórios houve necessidade de converter o Laboratório de Conforto

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Ambiental em Laboratório de Tecnologias da Construção, para dar suporte as disciplinas

práticas da área de Tecnologia. O Laboratório de Conforto, embora existisse como

espaço físico, não possuía os equipamentos, e este laboratório é considerado limpo,

incompatível com a sua localização ao lado da Maquetaria. Por estes motivos houve esta

alteração. Portanto, faltam ainda os seguintes Laboratórios: de Conforto Ambiental, de

Cidades Médias, de Clima e Conforto Urbano, de Áudio Visual, Instalações Prediais e

Canteiro Experimental. O laboratório de Tecnologias da Construção e de Estruturas será

executado ao lado da maquetaria, a laje de reação foi contruída em 2009.

Na avaliação externa, o item de Infra-estrutura, com a adequação de salas de aula,

laboratórios didáticos, biblioteca, laboratórios de informática e equipamentos à proposta

pedagógica do curso foram considerados críticos e não satisfatórios. Uma conquista foi o

ingresso de um Assistente de Suporte Acadêmico II para trabalhar no Laboratório de

Maquetaria em novembro de 2009.

Apesar das dificuldades, na avaliação do ENADE de 2008, o Curso foi classificado em

quarto lugar entre os cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, com nota máxima 5,

sendo o primeiro no Estado de São Paulo.

2.3.2 Avaliação Externa

A Avaliação do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus de Presidente Prudente

com um Professor externo à Unesp ocorreu em 2010 e foi realizada pelo Prof. Dr.

Humberto Yamaki, da Universidade Estadual de Londrina. A seguir apresenta-se os

principais questões e no ANEXO 03 encontra-se a avaliação na íntegra.

O roteiro de Avaliação foi fornecido pela própria Unesp e compreendeu os seguintes

itens: 1. Avaliação do Ensino: Projeto Pedagógico; 2. Avaliação do Ensino: Corpo Discente,

3. Avaliação do Ensino: Corpo Docente, 4. Avaliação do Ensino: Integração do Curso de

Graduação com a Pós-graduação, a Pesquisa e a Extensão; 5. Avaliação da Gestão

Acadêmico-Administrativa; 6. Avaliação da Infra-estrutura.

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Os documentos utilizados para avaliação foram:

PDI2009 - Plano de Desenvolvimento Institucional UNESP 2009 AVINST -

Relatório Parcial de Avaliação Institucional UNESP 2005-7 PPC - Projeto

Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Departamento de

Planejamento, Urbanismo e Ambiente da UNESP Presidente Prudente 2002

DCNP1999 - Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais de CEEAU de 14 de

Junho 1999. Documento utilizado na definição da estrutura curricular do Curso de

Arquitetura e Urbanismo, UNESP Presidente Prudente DCN2006 - Resolução n.6

de 2 de fevereiro de 2006 CNE/CES que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo PRDCN2006 –

Projeto de Resolução que institui as Diretrizes Nacionais Curriculares alterando

dispositivos da Resolução CNE/CES n.6/2006 (em homologação)

RCES2007 – Resolução CNE/CES n.2/2007 que estabelece a carga horária mínima

de 3600 horas para os Cursos de Graduação em Arquitetura

PAPQ2009 - Proposta de atualização dos Perfis da Área & Padrões de Qualidade,

ABEA, Maio 2009

Avaliação do Ensino: Projeto Pedagógico

Dos cinco itens avaliados sobre o Projeto Político Pedagógico, tem-se três itens avaliados

como bons e dois como regulares,a seguir os principais apontamentos:

“Em contraponto à PDCN1999 e DCN2006, que preconiza a formação de um

profissional generalista, o objetivo inicial do Curso de Arquitetura e Urbanismo da

UNESP Presidente Prudente foi a formação de um profissional com ênfase na

capacitação em planejamento e gestão urbana. Procurava assim, segundo o PPC,

dar continuidade às pesquisas então desenvolvidas no Departamento de

Planejamento, Urbanismo e Ambiente e no Departamento de Geografia. Outro

objetivo era oferecer subsídios aos pequenos e médios municípios da região. Uma

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das qualidades a serem destacadas nos trabalhos desenvolvidos no Curso, segundo

afirmações de docentes e discentes, é a preocupação com a inserção urbana, o

entorno nos projetos. No entanto, a análise dos temas de Trabalhos de Conclusão

de Curso mostra que a escolha por temas na área de formação com ênfase em

planejamento e gestão urbana não se configura. Isto se deve em parte à falta de

docentes na área. Os trabalhos direcionam-se mais para o projeto arquitetônico.

São justificativas para a melhoria e o necessário aumento da carga horária das

disciplinas de Projeto Arquitetônico e Urbano, detalhada nos tópicos seguintes. A

participação do Curso em atividades de extensão e pesquisa através do Núcleo de

Projetos Arquitetônicos e Urbanos está em fase de implementação e no momento é

incipiente.”

Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Sobre a coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais foi avaliada

Regular, considerada desatualizada frente às outras Resoluções e Documentos

existentes. As particularidades que merecem reflexão são descritas a seguir:

“1) Existe pouca carga horária para as disciplinas de Projeto. Existem somente

três disciplinas obrigatórias de projeto: Projeto I, II e III. A disciplina de

Projeto I só é ofertada a partir do terceiro ano e Projeto II e III no quarto ano.

São consideradas optativas as disciplinas Projeto IV e Introdução ao Projeto,

esta última adicionada ao Currículo em 2007.

2) Existe grande desproporção entre a carga horária de disciplinas obrigatórias

de Projeto (180h) e de Planejamento(720h).

3)Tal fato se torna ainda mais evidente em relação às disciplinas obrigatórias de

Conteúdo Profissional. As disciplinas de Conforto Ambiental têm carga horária de

240h e Sistemas Estruturais 360h respectivamente, bem mais do que as

disciplinas de Projeto acima citadas.

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4) A disciplina Projeto I é ofertada somente no terceiro ano.

5) A disciplina de Paisagismo (e Espaço Urbano) é considerada disciplina optativa.

Paisagismo é uma das atribuições do profissional arquiteto e deveria ser disciplina

obrigatória. A disciplina deveria tratar além do Paisagismo e ampliar o conteúdo

para a questão da Paisagem Cultural.

6) Um só docente ministra todas as disciplinas de Conforto Ambiental. Isto traz

riscos e inconvenientes didático-pedagógicos de uma formação não plural.

7) Em outro caso, um só docente ministra uma variedade de disciplinas tais como:

Elementos de CAD, Técnicas Retrospectivas, Paisagismo e Espaço Urbano e

Avaliação Pós Ocupação.

8) As disciplinas de História da Arte e das Cidades são ofertadas pelo

Departamento de Geografia. Segundo depoimentos, as docentes são

respectivamente especialistas em educação artística e história.

9) Segundo a DCN2006 o Trabalho Final de Graduação deve ser desenvolvido com

tema livre relacionado às atribuições profissionais, sob a orientação de

professores arquitetos urbanistas. De acordo com o PAPQ2009 o Trabalho Final

deve ser orientado por um professor arquiteto e urbanista. Cada orientador deve

ter no máximo 3 orientandos. O PRDCN2009 (em homologação) apesar de manter a

questão do tema relacionado às atribuições profissionais, flexibiliza o professor

orientador que poderá ser escolhido entre os docentes do Curso.

A PDCN1999 que serviu de base à montagem do Curso de Arquitetura e Urbanismo

em 2002 já exigia na época, a proporção de um docente para cada trinta alunos em

disciplinas teóricas e quinze alunos nas disciplinas práticas. O PAPQ2009 reafirma

a proporcionalidade docente aluno. O Curso de Arquitetura FCT UNESP oferece 40

vagas anuais, segundo o PPC. Sendo assim, faz-se necessária a reavaliação urgente

de oferta de vagas ou de aumento no número de docentes.”

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Dimensionamento da carga horária do curso.

Como parâmetro para discutir o número de horas necessárias, o Prof. Yamaki utilizou o

documento do Ministério da Educação “Perfis da Área & Padrões de Qualidade”,

realizado por uma Comissão de Especialistas de Ensino de Arquitetura e Urbanismo em

2009, o qual recomenda-se que as cargas horárias não ultrapassem 24 horas por semana,

podendo chegar a 30 horas semanais, desde que justificadas.

O dimensionamento da carga horária foi considerado Regular, as principais questões

apontadas foram em relação à desproporção entre as disciplinas de Projeto e as demais;

o excesso da carga horária no segundo e terceiro anos; a distribuição das disciplinas e a

necessidade de possibilitar ao aluno, horário de estudo e participação em projetos de

pesquisa e extensão, entre outros.

Sobre a carga horária, discutiu-se a necessidade de equilibrar melhor a distribuição das

disciplinas pela matriz curricular, proporcionando mais tempo livre a partir do terceiro

ano para que os alunos pudessem desenvolver Atividades Complementares e o Estágio

Supervisionado Obrigatório. Considerando os objetivos do curso e o fato de estarmos em

uma Universidade Pública, buscou-se desenvolver a matriz curricular com um número

maior de disciplinas nos dois primeiros anos e depois diminuir a quantidade de disciplinas

obrigatórias, permitindo que o graduando insira-se nas outras atividades.

Adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo.

“As ementas, os programas de ensino das disciplinas e os pré-requisitos da

estrutura curricular estão atualizados e adequados ao projeto pedagógico do curso,

para assegurar a atualidade técnico-científica dos conteúdos programáticos.

O perfil dos docentes se reflete nas ementas, programas e referencias das

disciplinas. Assim, disciplinas que tratam a questão de projeto, paisagem,

patrimônio histórico, desenho urbano entre outros merecem ser rediscutidos e

atualizados. Em algumas disciplinas a referencia apresentada é bastante reduzida.

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Talvez a pouca disponibilidade de publicações recentes na biblioteca influa na lista

apresentada ou vice versa. A definição de pré-requisitos permite uma melhor

adequação ao projeto pedagógico.”

As ementas, bem como os programas de ensino, foram trabalhados nesta proposta de

Reestruturação e encontram-se no item 5.7.1 Conteúdos Curriculares e no Anexo 5,

respectivamente.

Avaliação do Ensino: Corpo Discente

Sobre o corpo discente, o Prof. Yamaki destacou os principais pontos:

“Os índices de evasão do Curso são extremamente baixos e é um dado significativo

Segundo relatório ano referência 2008, foram recebidas 5 bolsas IC, sendo 2

PIBIC CNPq e 3 FAPESP. Em 2009 foram 6 bolsas IC, sendo 3 PIBIC CNPq e 3

FAPESP. O número relativamente reduzido de bolsas é em parte resultado do

número de docentes em dedicação exclusiva.

Apesar da existência de mecanismos institucionais tais como Comissão de Estágio e

Coordenação de Estágio, a carga horária e a grade curricular dificultam a

realização de estágios por parte dos discentes.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo participou de duas avaliações ENADE. Em

2005 participou somente com os alunos ingressantes o que resultou no não

lançamento de conceito. No ENADE 2008 foi classificado em quarto lugar entre os

Cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Um resultado excelente tendo em

vista ser um Curso relativamente novo.”

Avaliação do Ensino: Corpo Docente

Sobre o corpo docente temos:

“Segundo dados disponibilizados, o corpo docente compõe-se de 16 professores,

sendo 8 (50%) RDIDP-40h e 8 (50%) RTC-24h, sendo 8 Assistente Doutor (50%) e

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8 Assistente (50%). O corpo docente é bastante qualificado, porém existem poucos

com formação em arquitetura. Os docentes arquitetos,substitutos e temporários,

têm contratos anuais que resultam na não continuidade e aprimoramento de algumas

disciplinas. Isto pode ser observado fortemente nas disciplinas como Projeto,

Desenho Urbano, Paisagismo,Renovação Urbana entre outros. Resultam também na

excessiva concentração de disciplinas para um mesmo docente ou ainda diversas

disciplinas isoladas sendo ministradas por um só docente.

Segundo dados disponíveis, do total de docentes efetivos, somente 4 são

arquitetos. Isso se reflete nas disciplinas ofertadas e na montagem da grade

curricular. É recomendável a contratação, em maior número, de docentes efetivos e

temporários com a formação em arquitetura

A Coordenação e o Conselho não dispõem de dados atualizados sobre a produção

científica dos docentes. Sabemos no entanto, que é significativa a produção

científica dos docentes do Departamento de Geografia. No caso do Curso de

Arquitetura a produção está relacionada às atividades de pós-graduação. Um dos

entraves a uma maior produção científica é o fato de que metade dos docentes são

regime de 24 horas e temporários. Outros estão cursando pós- graduação.”

Avaliação do Ensino: Integração do Curso de Graduação com a Pós-graduação, a Pesquisa e a Extensão

Considerando que o Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente, no qual as

disciplinas profissionalizantes estão inseridas não possui ainda Pós-graduação, este item

foi avaliado na sua totalidade como Regular e Não Satisfatório.

O Plano Diretor do Departamento com as novas linhas de Pesquisa foi aprovado neste ano

de 2011, representando um importante avanço para a implemantação da pesquisa. Estas

linhas foram estruturadas considerando o corpo docente que pertencia ao Departamento

e aos novos docentes contratados em função da criação dos Cursos de Engenharia

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Ambiental e Arquitetura e Urbanismo que se encontram alocados no referido

Departamento.

Sobre a extensão tem-se o NAU - Núcleo de Projetos Arquitetônicos e Urbanos para

implementar as atividades. No momento as atividades do NAU restringem-se a projetos

para a comunidade interna da UNESP, existe plano para a expansão das atividades do

Núcleo em habitações de interesse social.

Avaliação da Gestão Acadêmico-Administrativa

Com exceção da avaliação em função da participação do ENADE que foi excelente e as

ações da Coordenação e Conselho de Curso que foram consideradas boas, todos os demais

itens foram avaliados como regulares e não satisfatórios.

Avaliação da Infra-estrutura

Os itens sobre a Infra-estrutura para o Curso de Arquitetura e Urbanismo foram

avaliados em não satisfatórios e críticos, porém, como houve uma discussão coletiva e um

trabalho conjunto na Unidade da FCT sobre importância dos espaços para garantir a

qualidade no ensino da graduação, nos diferentes cursos (atualmente 12 nesta Unidade),

pontua-se as observações:

A disponibilidade de acervo bibliográfico é considerada crítica, os recursos para

os cursos novos não mantiveram os investimentos iniciais previstos. Esta demanda

vem sendo suprida dentro dos recursos da Unidade para aquisição de livros, ou

seja, dividem-se os recursos com os demais cursos.

No Anexo 02 está contemplada a proposta do Discente 07, o qual atende a

urgência dos espaços para as salas de projeto (ateliês).

Os Laboratórios classificados como limpos, tanto do curso de Arquitetura e

Urbanismo, como de Educação e Engenharia Ambiental já estão contemplados

como prioritários para este ano de 2011.

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Os Laboratórios classificados como sujos dependem ainda de locais mais

adequados, os equipamentos já adquiridos para estes laboratórios encontram-se

na Maquetaria.

Finalizando a avaliação tem-se:

“Parecer circunstanciado e de mérito sobre o Curso e a Unidade: Pontos Fortes:

A excelente classificação no ENADE 2008, do Curso de Arquitetura

FCT/UNESP foi uma grande conquista de docentes, funcionários e discentes

da Unidade. Sendo um curso recentemente implantado, apresenta agora as

possibilidades de consolidação através de direcionamento adequado.

O ajuste às Diretrizes Curriculares Nacionais n.6/2006 e à Proposta de

Atualização dos Perfis da Área e Padrões de Qualidade, ABEA 2009,

permitirá a reorganização da estrutura curricular adequando aos temas e

desafios emergentes.

A abertura sistemática de novas vagas para docentes permanentes permitirá

contemplar aquelas áreas hoje não atendidas/cobertas, consolidando os

Núcleos de Fundamentação e de Conhecimentos Profissionais.

Pontos Fracos

A inexistência de Ateliers de Projeto disponíveis e em número suficiente.

Numero insuficiente de docentes e especificamente de docentes com

formação em arquitetura: Seqüência de Disciplinas como Projeto e Conforto

serem ministrados por um só professor.

Currículo com carga horária desproporcional entre as disciplinas obrigatórias

que deveriam reforçar as habilidades e competências.

Poucos projetos de pesquisa e extensão: Laboratórios insuficientes e

inadequados.

Dispersão de salas e laboratórios dificultando a integração das atividades

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Falta permanente de pessoal de apoio técnico administrativo.

A não existência de Curso de Pós Graduação.“

2.4 Avaliação com os Egressos

Devido o processo atual de reestruturação do curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-

UNESP, decidiu-se realizar uma pesquisa entre os alunos egressos das três primeiras

turmas. O objetivo da pesquisa foi de verificar o desempenho dos alunos egressos no

mercado de trabalho e avaliar o papel da formação recebida.

A pesquisa foi organizada pelo Prof. Claudemilson dos Santos de modo a realizar uma

avaliação do curso baseado nos desafios encontrados na atuação profissional. No ANEXO

04 encontra-se a pesquisa na íntegra.

A metodologia proposta baseou-se em um conjunto de três sessões de perguntas. A

primeira foi destinada à identificação, para que não houvesse respostas duplicadas. Não

foi divulgada a identidade dos participantes para que isso não influenciasse as respostas.

A segunda sessão reuniu informações a respeito da atuação. Foram questionados sobre o

intervalo de tempo entre a formatura e o ingresso no primeiro emprego; o nível de

rendimento médio; a relação da área de atuação com Arquitetura e Urbanismo; e por

último, a região geográfica de atuação.

A terceira sessão foi elaborada para avaliar a formação recebida através de notas de 1 a

7 atribuídas a grupos de disciplinas. Também foi levantado se houve procura por

formação complementar e em que áreas ocorreram. Por último, foi questionado se há

interesse por cursos de pós-graduação. A formação complementar e o interesse por pós-

graduação pode revelar indiretamente as lacunas da formação bem como as tendências

de mercado.

A partir desta avaliação é possível verificar se o conteúdo assimilado está sendo

suficiente para a atuação profissional. De um modo geral pode se dizer que sim,

entretanto, destaca-se uma tendência ao déficit no grupo de disciplinas de Projeto,

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Informática, Topografia e Desenho. Estas áreas são as mais dinâmicas e que sofrem

mudanças mais rápidas no mercado de trabalho.

2.5 Articulação entre os Cursos de Arquitetura e Urbanismo da

Unesp

Os cursos de Arquitetura e Urbanismo existentes na Unesp são dois: este implantado na

Faculdade de Ciências e Tecnologia - Campus de Presidente Prudente e o curso da

Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – Campus de Bauru.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Bauru iniciou suas atividades em

1984, na antiga Fundação Educacional de Bauru – FEB. Em 1985, esta Instituição se

transformou em Universidade de Bauru e, em 1988, foi encampada pela Universidade

Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP. O curso de Arquitetura e

Urbanismo encontra-se, atualmente, vinculado à Faculdade de Arquitetura, Artes e

Comunicação – FAAC.

Em dezembro de 2009, iniciaram-se os trabalhos de diálogo entre os dois cursos, pela

própria Instituição Unesp, com o objetivo de discutir, coletivamente, a qualidade do

ensino de graduação, buscando verificar os problemas em comum. Esta diretriz já estava

prevista no “Manual de instruções e normas de graduação”4 de 2006.

Ao todo, foram sete reuniões, das quais, seis ocorreram no ano de 2010. Este processo

de articulação foi delicado em função, principalmente, do histórico de criação de cada um

dos cursos, influenciando diretamente no estágio de consolidação dos respectivos cursos.

Ou seja, em 2010 os docentes de Bauru já haviam concluído a Reestruturação Curricular,

um processo de anos de trabalho, inclusive, encaminhando os documentos para aprovação

nas diversas instâncias da Universidade. Em Presidente Prudente, aguardava-se a 4 Manual de instruções e normas de graduação, Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação; organização e redação Leonor Maria Tanuri...(et al). – São Paulo: UNESP/Pró-Reitoria de Graduação, 2006.

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conclusão de três concursos de docentes5, os quais estavam em andamento, para que

pudéssemos constituir uma massa crítica formada por profissionais da área de

Arquitetura e Urbanismo para discutir a reestruturação. Em 2010, o quadro de

Arquitetos Urbanistas no curso dobrou, de dois professores em regime de RDIDP o

curso passou a ter quatro. Aguardava-se também ter, ao menos, três turmas formadas.

Nas primeiras reuniões, havia a diretriz de buscar uma equivalência da matriz curricular

nos dois primeiros anos do curso mas, posteriormente, discutiu-se que deveriam ter uma

base em comum. Neste sentido, algumas considerações se fazem necessárias:

Em cursos de Arquitetura e Urbanismo, geralmente, as metodologias de ensino

das disciplinas projetuais fazem com que se definam propostas didático-

pedagógicas diferenciadas. Em Bauru, a proposta didático-pedagógica ocorre em

torno das disciplinas de Laboratórios de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo,

com três docentes Arquitetos Urbanistas, do primeiro ao nono período. Em

Presidente Prudente optou-se por uma outra proposta: no primeiro ano temos

disciplinas de fundamentação para os projetos de Arquitetura, Urbanismo e

Paisagismo; depois temos os três eixos, separadamente, com ênfase para a

Arquitetura e Urbanismo. A interdisciplinaridade entre os três eixos ocorre em

função das escalas dos objetos trabalhados. No oitavo semestre propõem-se o

desenvolvimento de um projeto mais complexo envolvendo os três eixos, inclusive,

com profissionais de outras áreas no Ateliê, ou seja, geógrafos, economistas,

sociólogos, engenheiros.

Considerando o exposto, a base comum entre os dois cursos é proposta nas demais áreas

de conhecimento, de Representação e Meios de Expressão, Tecnologia e Teoria e

História. As Diretrizes Curriculares do MEC já garantem um conjunto mínimo de

conhecimentos para a formação do Arquiteto Urbanista Generalista. No caso de

5 Os trabalhos vêm sendo realizados com professores substitutos Arquitetos Urbanistas.

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Prudente, como será exposto adiante, além da formação generalista, trabalha-se com a

ênfase no Planejamento e Projeto Urbanos.

Como Diretrizes Gerais deste processo de articulação têm-se:

Possibilitar uma complementação na formação dos graduandos através da

mobilidade entre as duas Faculdades – FCT e FAAC, em função do conjunto de

disciplinas;

Evidenciar os Perfis Profissionais dos egressos em função das características

inerentes a cada curso.

Duas outras diretrizes foram propostas nas reuniões de Articulação, porém, não foi

possível adotá-las, são elas:

Número de vagas no Vestibular – 45 alunos e

Garantir a proporção de docentes/alunos em 1/15 para as disciplinas de

projeto e 1/20 para as disciplinas técnicas de laboratórios, como preconiza as

Diretrizes do MEC sobre os Padrões de Qualidade para o Ensino de

Arquitetura e Urbanismo.

A primeira diretriz sobre o número de alunos tem o objetivo de garantir a segunda,

porém, ao realizar o Diagnóstico do Curso da FCT, percebeu-se que as carências e

necessidades em relação ao conjunto de disciplinas na área de projeto eram de natureza

mais urgente, como verificado até este momento. Neste sentido, optou-se por aumentar

as cargas horárias deste conjunto de disciplinas com as propostas de contratações de

docentes doutores Arquitetos Urbanistas e, posteriormente, em outro momento de

reavaliação do curso, esta proposta seria adotada. Portanto, o curso da FCT mantém o

número de 40 vagas no vestibular.

Como verificado neste documento, as atividades de Reestruturação do Curso de

Arquitetura e Urbanismo da FCT ocorreu mais intensamente nos meses de março e abril

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de 2011, porém, as reuniões de Articulação encerraram-se em dezembro, em função do

explicitado, ou seja, os cursos se encontram em momentos distintos de consolidação.

Considerações

Concluindo esta avaliação sobre o Curso, em diferentes dimensões, percebe-se que alguns

questionamentos e críticas aparecem constantemente, no Diagnóstico do Curso, no

Reconhecimento do Curso, nas Avaliações Institucionais e na pesquisa com os Egressos.

A área de Projeto – Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo aparece como deficitária em

todas as avaliações, desde a necessidade de contrações de professores doutores

Arquitetos Urbanistas como também a proporção destes na relação aluno/professor. As

metodologias de ensino das práticas projetuais envolvem rotinas e métodos para a

elaboração dos seus respectivos produtos, concretizados a partir de representações

gráficas, as quais consistem em orientações individuais ou em grupos no cotidiano das

salas de projeto ou ateliês, realizadas pelos professores.

A elaboração de projetos pressupõe pesquisas históricas de obras emblemáticas e da

produção contemporânea para formar um repertório sobre o tema/problema proposto;

entendimento do contexto sócio, político, econômico e cultural; diagnósticos físicos da

área de intervenção; conhecimentos técnicos na elaboração das proposições e, sobretudo,

fundamentos estéticos.

Aspectos didático-pedagógicos interdisciplinares no ensino de Arquitetura e Urbanismo

são imprescindíveis na formação deste profissional, considerando a interface com várias

áreas de conhecimento. É neste sentido que as práticas desenvolvidas nos espaços dos

ateliês nos diversos anos necessitam ser trabalhadas coletivamente, na medida em que

cada turma do curso possa ter acesso à produção da turma anterior, possibilitando, aos

poucos, compreender o universo de atuação do profissional arquiteto urbanista por meio

de uma visão crítica, buscando, inclusive, aperfeiçoar soluções projetuais eventualmente

desenvolvidas.

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3. Metodologia utilizada para a Reestruturação

Para coordenar os trabalhos desta Reestruturação Curricular foi estabelecida uma

Comissão de Trabalho no Conselho do Curso, que estabeleceu Reuniões Gerais com todos

os docentes e Reuniões de Trabalho por áreas de conhecimento, bem como, organizou um

roteiro de discussões para os Discentes, que escolheram os representantes de cada ano

e estes coordenaram os respectivos trabalhos. Foi proposto um Fórum sobre o Projeto

Político Pedagógico com convidados externos para analisarem a proposta.

As Reuniões tiveram como objetivos: discutir o perfil profissional; os objetivos do curso;

realizar um Diagnóstico Geral do Curso; discutir e analisar a matriz curricular a partir

dos Programas de Ensino e enfim, propor uma nova Matriz Curricular. Elas se iniciaram

em novembro de 2010 e os trabalhos foram concentrados em março e abril de 2011.

Ao todo foram cinco Reuniões Gerais e diversas reuniões por áreas de conhecimento. Na

5a Reunião Geral definiu-se o Perfil Profissional e as Diretrizes Gerais da

Reestruturação, esta reunião abriu a Semana do Projeto Político Pedagógico, no qual

discutimos e analisamos os diagnósticos parciais para propor a Reestruturação. No

ANEXO 05 apresenta-se um resumo das reuniões realizadas.

As Diretrizes Gerais para os encaminhamentos dos trabalhos de Reestruturação

Curricular contemplaram os seguintes itens:

I. Perfil Profissional: Definiu-se pelo Perfil proposto no projeto atual, alterando o texto para “Arquiteto Urbanista generalista com ênfase no Planejamento e Projeto Urbanos” II. Nucleação das disciplinas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente: Foi ratificada pelo grupo a importância de manter um núcleo principal de disciplinas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente, considerando a necessidade de formar um corpo docente, também para a implementação da Pós-graduação.

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III. Carga Horária – total e das disciplinas – mínimo 3600 horas – disciplinas e TFG Definiu-se como ideal trabalhar com 3600 horas/aula entre disciplinas obrigatórias e optativas. O Trabalho Final de Curso, as Atividades Complementares e o Estágio Supervisionado Obrigatório não fazem parte desta carga horária. Teríamos, portanto:

3600 horas/aula + TC (240) + AC (240) + ES (120) = 4.200 horas

IV. Pré-requisitos: Serão discutidos posteriormente na matriz curricular proposta. V. Estágio Supervisionado Obrigatório – 120 hs VI. Atividades Complementares 240 hs Seguir as Diretrizes Curriculares do MEC - Artigo 80 VII. MEC – Diretrizes Curriculares No Manual de Instruções e Normas de Graduação da Unesp já consta a incorporação das Diretrizes Curriculares do MEC para implantação de cursos novos ou para Reestruturação Curricular VIII. Sistema Confea/Crea Atribuições profissionais: avaliar as atribuições do CREA com o perfil profissional e a matriz curricular proposta. Considerar as atribuições do CREA na elaboração dos Programas de Ensino.

Sobre as Viagens Didáticas Pedagógicas optou-se por não serem disciplinas específicas,

atualmente, elas tem ocorrido em função de um conjunto de disciplinas e professores que

organizam esta atividade dependendo do ano e do semestre. As cidades visitadas foram

Rio de Janeiro, São Paulo, Ouro Preto, Belo horizonte, Brasília, entre outras. Esta

Diretriz das viagens estarem inseridas nas disciplinas ocorre em função dos custos

envolvidos, pois, as necessidades de equipamentos e laboratórios foram consideradas

como prioridades.

Como atividades da Reestruturação houve em março a palestra “Projeto Político

Pedagógico”, proferida pelo Prof. Dr. Vandeí Pinho da Silva, onde foram abordados os

desafios sobre a construção do PPP; a formação profissional; a pesquisa e extensão na

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Universidade Pública; metodologias de ensino (interdisciplinaridade e

transdisicplinaridade); organização curricular e o papel da articulação entre os cursos da

UNESP.

Na Semana do Projeto Político Pedagógico, retomou-se as discussões em função das

Diretrizes Gerais a partir das áreas - Tecnológicas; Representação e Meios de

Expressão, Teoria e História, Planejamento e Projeto. Após o Diagnóstico Parcial foi

realizada uma síntese a partir do Quadro 02 do PPP em vigor verificando quais as

disciplinas permaneceriam e quais seriam extintas ou criadas. Este quadro foi atualizado

a partir do fechamento da proposta no término da Semana do PPP. Este quadro

comparativo é apresentado no próximo item “Projeto Político Pedagógico”.

Algumas observações fazem-se necessárias uma vez que, na discussão sobre os

diagnósticos parciais verificou-se que não havia redução de carga horária na nova

proposta. Retomamos, portanto, após o entendimento de todas as áreas, a discussão

sobre os conteúdos essenciais.

Uma alteração substancial foi em relação às áreas de Projeto e Tecnologia. Nas reuniões

parciais da área de Projeto discutiu-se um modelo baseado na proposta de um Atelier,

sempre no segundo semestre de cada ano. No primeiro semestre teríamos os Projetos

individuais, de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. Havia uma tentativa de garantir a

interdisciplinaridade entre os respectivos projetos, mas sobretudo a

transdisciplinaridade entre as demais áreas. Teríamos, portanto, no Atelier arquitetos,

geógrafos, economistas e engenheiros. A dificuldade de operacionalizar o Atelier como

Disciplina fez com que adotássemos outro modelo. Trabalhou-se, portanto, os três eixos

de Projeto previstos nas Diretrizes Curriculares do MEC – Edificação, Urbanismo e

Paisagismo integrados no primeiro e quarto ano, e separadamente no segundo e terceiro

ano. Mais adiante explicaremos a dinâmica das disciplinas. A área de Tecnologia também

se reestruturou, pois os docentes haviam realizado uma proposta de disciplinas e cargas

horárias considerando o Atelier, após as discussões optou-se por disciplinas com cargas

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horárias teóricas e práticas, sendo nas práticas incorporadas os atendimentos nas

disciplinas projetuais.

No dia 13 de abril ocorreu o Fórum sobre a Reestruturação com os professores doutores

Miguel Antonio Buzzar e Ana Maria Góes Monteiro, da EESC-USP e UNICAMP,

respectivamente. O Prof. Dr. Renato Leão da Universidade de Londrina não pode

comparecer mas enviou as observações.

As principais discussões foram:

o papel da Universidade Pública no ensino, pesquisa e extensão;

a necessidade de garantir que as dimensões de pesquisa e extensão sejam

trabalhadas no Projeto Político Pedagógico;

que os objetivos do curso estão bem fundamentados na proposta atual e no

perfil profissional, sem desconsiderar a formação generalista;

a participação de outros departamentos, principalmente, do Departamento

de Geografia, inclusive, para garantir a interdisciplinaridade;

a necessidade de aumentar a carga horária das disciplinas

profissionalizantes, na área de Projeto, e iniciá-las a partir do primeiro

ano;

a importância do Trabalho Final de Graduação, de mantê-lo como disciplina,

para realização de atividades coletivas de discussão sobre as temáticas

projetuais, bem como, garantir um padrão de qualidade dos trabalhos

considerando que estes refletem a produção arquitetônica e urbanística do

curso;

a discrepância das ementas das disciplinas, umas estão bem detalhadas e

outras concisas, necessitando revisá-las;

incrementar o acervo bibliográfico;

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importância das viagens pedagógicas para o ensino de Arquitetura e

Urbanismo;

não descartar totalmente a implantação de pré-requisitos.

Ao final, propostas de trabalhos conjuntos entre as Universidades Públicas do interior do

Estado de São Paulo foram sugeridos, inclusive um Fórum permanente de discussão sobre

Ensino, Pesquisa e Extensão.

Após o Fórum foram realizados ajustes na Matriz Curricular e os trabalhos foram

reequacionados para finalização desta proposta de Reestruturação.

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4. Projeto Político Pedagógico

Neste item apresenta-se o Histórico do Curso, as Diretrizes Gerais que foram

aprovadas, o Perfil Profissional e os Objetivos do Curso e a proposta da nova Matriz

Curricular.

4.1 Histórico

A UNESP e o campus de Presidente Prudente

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP – Campus de Presidente Prudente – foi

criada em 1959, como Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, denominação que a

instituição manteve, mesmo por ocasião da criação desta universidade, em 1976.

Durante seus primeiros vinte anos, muitas foram as mudanças vividas por essa unidade

universitária. O núcleo inicial consolidou-se, pois junto aos dois cursos criados

inicialmente – Geografia e Pedagogia – outros foram implantados – Matemática, Ciências

Sociais e Licenciatura em Ciências. As pesquisas tiveram início com a aplicação crescente

do regime de tempo integral, o corpo docente titulou-se e as condições infraestruturais

melhoraram significativamente, com a implantação do campus, a construção das

edificações e o equipamento das mesmas.

A criação da UNESP, entretanto, gerou o fechamento de 03 cursos e levou a faculdade a

propor a mudança de seu nome para Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais, em

1976, com o intuito de que pudesse se estabelecer em torno dessa nova designação a

reconstrução da unidade universitária que permanecera apenas com os cursos de

Geografia e Matemática.

Desde então, a instituição viveu uma trajetória de recuperação de sua identidade abalada

pelo fechamento dos cursos, trajetória essa sempre orientada pela perspectiva de voltar

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a ter o mesmo número de cursos e, mais ainda, ampliar o número de vagas no ensino

público superior de qualidade nessa região paulista.

Em 1977, a primeira iniciativa nesse sentido deu-se com a implantação do curso de

Engenharia Cartográfica. No decorrer dos anos de 1980, houve continuidade dessa

retomada de crescimento com a criação do curso de Estatística (1984), incorporação de

uma instituição de ensino superior municipal (1988), com dois cursos – Fisioterapia e

Educação Física e a reinstalação do curso de Pedagogia (1988) agora com nova proposta,

recuperando o núcleo de ensino, pesquisa e extensão que ficara interrompido com o

fechamento desse curso, por ocasião da criação da UNESP.

Em 1989, essa unidade da UNESP passou a ter o nome que mantém até hoje - Faculdade

de Ciências e Tecnologia. Com essa nova mudança, esperava-se adequar a nomenclatura ao

perfil que se constituía de uma unidade universitária com cursos de graduação nas três

grandes áreas do conhecimento – exatas, humanidades e biológicas.

Podemos considerar que os anos de 1990 foram anos de sedimentação do novo perfil da

unidade, com a implantação das condições necessárias para o fortalecimento dos antigos

cursos e dos novos cursos. Houve um amplo processo de titulação do corpo docente que

se fez acompanhar da criação de grupos de pesquisa; instalação da pós-graduação em

diferentes áreas e níveis (Mestrado e Doutorado em Geografia e Ciências Cartográficas;

Mestrado em Educação; Especialização em diferentes áreas de conhecimento), e seu

crescimento em ritmo proporcionalmente significativo em relação à graduação; aumento

do número de vagas nos cursos existentes, tanto nos turnos nos quais esses cursos já

existiam, quanto no que se refere à abertura do noturno em cursos que eram apenas

diurnos.

O início do funcionamento de três novos cursos em 2002 – Engenharia Ambiental,

Ciências da Computação e Física – vem sendo avaliado pela direção e comunidade

acadêmica como a inauguração de um novo período de crescimento, acompanhando a

tendência atual da própria UNESP, mas, ao mesmo tempo, reforçando o que já se

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constitui como uma característica dessa unidade universitária – desenvolver uma política

de ampliação do número de vagas no ensino superior gratuito – atendendo demandas

sociais apresentadas por uma região que, no conjunto do Estado de São Paulo, está entre

aquelas que têm menor participação no PIB e menor renda por habitante.

O arquiteto urbanista, o planejamento e o projeto das cidades: uma preocupação da

UNESP de Presidente Prudente

A partir da perspectiva de pensar um “novo projeto de cidade” diante da acelerada

evolução das mudanças da contemporaneidade, a Faculdade de Ciências e Tecnologia

propôs a criação de mais um Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, no âmbito

da UNESP. Essa proposta foi justificada “pela necessidade de se desenvolver, no país, um

novo urbanismo e uma nova arquitetura, capaz de responder às demandas e urgências de

um novo tempo, marcado por novas relações socioespaciais”. Uma condição que não

almejava a difícil tarefa de enfrentar a “necessidade de superar o paradigma do

Urbanismo Progressista de Le Corbusier”, mas antevia possibilidades de construção de

um meio propício para a reflexão das novas questões urbanas, principalmente pelo

aumento do número dos cursos de arquitetura e urbanismo em universidades públicas no

país.

Atualmente, no Estado de São Paulo, são cinco os cursos de Arquitetura e Urbanismo em

universidades públicas, dentre os quais um está locado em São Paulo Capital e os demais

em Campinas, São Carlos, Bauru e Presidente Prudente, sendo os dois últimos na UNESP.

Diante desse contexto, a especificidade do curso da Faculdade de Arquitetura, Artes e

Comunicação da UNESP-Bauru é a do “ensino do projeto nas áreas de arquitetura,

urbanismo e paisagismo, sendo o ateliê o espaço privilegiado para sua prática”, enquanto a

do curso da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP-Presidente Prudente é a do

ensino de arquitetura e urbanismo com destaque para o Planejamento e Projeto Urbano,

trabalhando a interdisciplinaridade e buscando, através de disciplinas encadeadas por um

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aumento de complexidade, a reflexão e a conseqüente ação projetiva sobre a cidade

contemporânea.

Nesse sentido, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESP de Presidente Prudente

mantém o objetivo de pensar e agir sobre problemas inerentes às nossas “grandes

aglomerações urbanas”, mas também, fundamentalmente, sobre questões relativas às

“cidades médias ou pequenas”. Dessa maneira, reforça a necessidade de observar a

importância das cidades médias do interior paulista, produto do ciclo econômico da

cafeicultura e expansão da ferrovia, depois substituído pela rodovia, que forneceu

condições favoráveis à constituição de uma rede urbana composta de diferentes portes.

Nesse contexto, parte das atividades industriais que deslocam-se do processo de

deseconomia de aglomeração gerada na metrópole paulistana, busca-se desse modo

analisar e refletir sobre as mudanças ocorridas nas grandes e médias cidades paulistas.

Estas cidades foram privilegiadas pela expansão de empresas comerciais e de serviços de

porte nacional e, até mesmo, transnacional, que nelas se implantaram para atingir o que é

considerado como o segundo maior mercado consumidor brasileiro, composto por cerca

de 18 milhões de pessoas.

A instalação de grandes redes de hipermercados, a construção de shopping centers, a

ampliação dos interesses fundiários e imobiliários expressos pela produção vertical e de

condomínios fechados, o aumento dos serviços de saúde e de ensino superior, entre

outras dinâmicas, levaram à ampliação dos papéis urbanos das grandes e médias cidades

paulistas, o que significa novas relações interurbanas, novas formas de estruturação

interna das cidades, novas produtos arquitetônicos e novos desafios ao planejamento e ao

projeto urbano e regional.

Por conta disso, a história da criação do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESP de

Presidente Prudente, ancorado em um Departamento de Planejamento, Urbanismo e

Ambiente, suscita uma preocupação com o pensamento e a proposição em âmbitos urbano

e regional. Propensão também amparada pela tradição do curso de Geografia da UNESP

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de Presidente Prudente, que também contribui com seu corpo docente – referência para

o ensino, pesquisa e extensão da universidade, seja no âmbito da graduação ou nas

dimensões requeridas pelos padrões de qualidade da pós-graduação.

Desse modo, a formação do arquiteto urbanista mediante essa especificidade de

trabalhar o planejamento e o projeto urbano se constrói no interior paulista, na cidade

de Presidente Prudente, tal como a metáfora de um homem que descobre um território

propício e, então, ali constrói sua cidade, idéia expressa no texto de Paulo Mendes da

Rocha:

“... a primeira e primordial arquitetura é a geografia. Antes de construir o homem escolheu um lugar, onde antevê uma situação arquitetônica sobre o espaço: aqui fundaremos uma cidade, neste estuário será um porto. A idéia de projeção desse universo, das instalações humanas implica na idéia de construção a partir da configuração inicial que está na geografia e sua necessária transformação. A arquitetura é modificadora do espaço na perseguição de desejos e necessidades humanas, históricas e sociais.” 6

Assim, entendemos que a transformação de nossas cidades, do nosso território e do

nosso país, depende da possibilidade que nos é dada pela universidade pública de produzir

conhecimento com responsabilidade social, procurando compartilhar estes saberes com a

sociedade. Nosso papel nesse contexto é o de formar profissionais, arquitetos

urbanistas capazes de difundir tais pressupostos tentando, a todo custo, exercitar sua

função social para a melhoria do espaço em que vivemos.

Se o paradigma de um “projeto de progresso econômico e social” já não pode mais ser

trabalhado como utopia, devemos contribuir para a reflexão sobre a cidade

contemporânea, fomentando uma postura político-crítica para atuar em questões que

possibilitem ações transformadoras da realidade de contrastes desse Brasil desigual. Em

suma, nesse curso, a isso nos propomos.

6 ROCHA, P. M. da. A cidade para todos. In: ARTIGAS, R. (org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo, Cosac & Naify, 2000, p. 172.

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4.2 Objetivos Gerais do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Objetivos do curso

• Formar Arquitetos Urbanistas generalistas com ênfase na capacitação profissional

para o Planejamento e o Projeto Urbanos;

• Fortalecer o trabalho de pesquisa que já vem sendo desenvolvido nas áreas de

Planejamento Urbano e Regional (Departamento de Planejamento, Urbanismo e

Ambiente) e Geografia Urbana (Departamento de Geografia); bem como,

desenvolver as linhas de pesquisa associadas a essa formação superior, tais como:

Projeto, História e Tecnologia do Edifício e da Cidade; Projeto e Gestão

Ambiental; Território e Políticas Públicas (Departamento de Planejamento,

Urbanismo e Ambiente) e fomentar a formação de novos grupos de pesquisa para

o estudo e a ação projetiva na escala urbana e regional;

• Dar mais subsídios para a extensão universitária na perspectiva de auxiliar no

desenvolvimento urbano das cidades brasileiras, com especial atenção às pequenas

e médias cidades do interior paulista, bem como na melhoria da qualidade do

espaço construído e de áreas livres urbanas;

4.3 Perfil Profissional

Entendemos que o perfil profissional do Projeto Político Pedagógico Inicial deva ser

mantido, mas reforçando as ações projetivas nas suas diversas escalas de intervenção.

Nesse sentido, retomamos nos parágrafos seguintes as principais preocupações que

fomentaram a criação do curso de Arquitetura e Urbanismo de Presidente Prudente,

sopesando a adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais, a garantia da

indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão e a compreensão das novas dimensões

econômicas, políticas, sociais e culturais da cidade contemporânea.

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São sobejamente conhecidos os desafios impostos aos analistas da questão urbana e aos

formuladores das políticas públicas direta ou indiretamente relacionadas à vida nas

cidades brasileiras. A expansão urbana desordenada, a especulação fundiária e

imobiliária, a precariedade das fontes de financiamento para projetos de

urbanização/reurbanização e para a provisão da habitação, o casuísmo que, por vezes,

impera através de soluções de curto prazo etc, são fatos já exaustivamente

reconhecidos no âmbito do poder local por aqueles que lidam com a arquitetura, o

urbanismo e o planejamento urbano.

Como parte não desprezível das situações-problema apresentadas brevemente no

parágrafo acima há também a ausência e/ou o despreparo de equipes técnicas

interdisciplinares no interior do poder público, que sejam capazes de conhecer, analisar,

formular, gerenciar e avaliar ações e políticas que coloquem a questão urbana como

elemento central da promoção da qualidade de vida e da diminuição das desigualdades

socioespaciais. Trata-se, assim, de formar (no mais amplo sentido do termo)

profissionais, com destaque para o Arquiteto Urbanista, capazes de apreender a

complexidade imposta pela cidade e de propor soluções compreensivas para os tais

desafios.

No mesmo sentido, deve-se reconhecer que, mesmo para profissionais Arquitetos

Urbanistas que atuem individualmente ou em escritórios de projetos de edificações faz-

se necessário incorporar um amplo domínio das interações entre os espaços públicos e os

privados, entre plano e projeto e entre a escala individual e social.

Assim, partindo destas preocupações é que propomos a criação de um curso de

Arquitetura e Urbanismo que contemple a formação de um profissional preocupado com o

campo de questões expostas anteriormente. De maneira mais direta, um profissional

capaz de:

• Aliar em sua prática profissional as interações entre plano e projeto, espaços

públicos e privados, escalas individuais e coletivas;

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• Reconhecer a complexidade que a vida urbana tem assumido em um país marcado

pelas desigualdades socioespaciais procurando estabelecer ações projetivas que

possam colaborar para a minimização de tais disparidades, entendendo as novas

circunstâncias impostas ao exercício da função social do arquiteto, porém, sem

perder de vista a dimensão político-crítica inerente as suas escolhas;

• Valorizar a atuação interdisciplinar, contribuindo com seus saberes para a

formulação de projetos nas suas diversas escalas de intervenção, planos urbanos,

políticas públicas habitacionais, de urbanização, reurbanização e intervenções

pontuais ou mais compreensivas sobre o tecido urbano;

• Contribuir para o entendimento da formação das cidades brasileiras, sua história,

patrimônio cultural, bem como para o estudo, análise e projetos em áreas urbanas

de grande relevância, além da pesquisa estético-construtiva e do exame de obras

arquitetônicas emblemáticas do presente e do passado;

• Fomentar a utilização dos materiais construtivos e tecnologias disponíveis

experimentando alternativas que possam ser mais coerentes com a cidade

contemporânea, com renovação dos recursos naturais e a preservação do meio

ambiente;

• Atuar individualmente como profissional liberal, coletivamente em escritórios,

empresas ou em cooperativas de projetos, Organizações Não Governamentais e ou

no interior do poder público, dentre outras áreas, sem perder a perspectiva de

que a cidade é ao mesmo tempo resultado e processo da produção de um modo de

vida que exige, permanentemente, a intervenção criativa e soluções inovadoras

para seus problemas.

4.4 Vagas

O curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverá ter 40 vagas.

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4.5 Período

Integral. O tempo mínimo para integralização do curso de cinco anos.

4.6 Estrutura Curricular do Curso

Apresentamos a seguir as linhas gerais da Reestruturação considerando a discussão do

Projeto Político Pedagógico e na seqüência a Matriz Curricular Proposta.

As disciplinas de Projeto Arquitetônico, Urbanístico, Paisagístico e Planejamento

compõem o eixo estruturador do curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP de

acordo com o Perfil do aluno definido: “Arquiteto Urbanista Generalista com ênfase no

Planejamento e Projeto Urbanos”. Portanto, este eixo foi desenvolvido considerando as

áreas de Projeto e Planejamento.

Desse modo, o primeiro contato do ingressante com a prática do projeto arquitetônico,

urbanístico e paisagístico se dará logo no 1º Semestre em: Fundamentos de Projetos –

disciplina que introduz as questões relativas à percepção e construção do espaço em suas

diferentes escalas, tendo a cidade como palco dessas discussões. De acordo com a

ênfase proposta, a disciplina de Sociologia Urbana introduz o aluno nas teorias sociais

sobre o espaço urbano em função dos modos de vida citadinos.

Na seqüência no 2º Semestre, a disciplina de Projeto de Arquitetura e Urbanismo

busca aprofundar as noções trabalhadas anteriormente desenvolvendo conceitos e

metodologias de projeto, através do estudo da obra de arquitetos urbanistas

emblemáticos. A disciplina de Projeto de Paisagismo trabalha a teoria e a prática

relativas à vegetação e à paisagem.

A partir do 3º Semestre, as atividades projetuais relativas ao edifício e à cidade são

separadas para que seus conteúdos específicos possam ser ministrados, no entanto, deve

ser prevista uma desejável interdisciplinaridade. Nesse sentido, a disciplina de Projeto

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de Arquitetura I irá trabalhar projetos de baixa complexidade, podendo ou não,

estarem restritos a um lote; enquanto a disciplina de Comunicação e Linguagem Urbana

irá amparar as leituras da cidade e a prática do projeto urbano.

No 4º Semestre o projeto se torna mais complexo e o seu entorno deve passar a ser

trabalhado, podendo ou não se restringir ao desenho da quadra, comparecendo então, as

disciplinas de Projeto de Arquitetura II, Desenho Urbano e Direito Urbanístico esta

última refletindo a preocupação com a legislação arquitetônica, mas sobretudo como

suporte à reflexão do planejamento e das questões urbanas, referenciais do eixo

estruturador do curso.

No 5º Semestre, os projetos de média complexidade passam a ser discutidos e a escala

do bairro poderá então ser trabalhada em: Projeto de Arquitetura III e Projeto de

Urbanismo I. Nesse contexto, a disciplina de Forma Urbana e Meio Ambiente deve ser

entendida como um apoio teórico às discussões desenvolvidas na prática projetual. Para

um maior aprofundamento teórico sobre as problemáticas urbanas recentes temos a

disciplina de Políticas de Habitat; além dessa poderiam ser oferecidas mais alternativas,

a serem escolhidas entre o hall de disciplinas optativas tal como: Estatuto da Cidade.

No 6º Semestre, os projetos se tornam mais complexos e a cidade pode passar a ser

trabalhada, determinando assim alguns recortes urbanos nas seguintes disciplinas:

Projeto de Arquitetura IV, Projeto de Urbanismo II e Projeto de Paisagismo II,

tendo como pano de fundo as discussões da disciplina Metrópoles e Cidades Médias.

No 70 Semestre comparece a disciplina de Projeto de Arquitetura V e Projeto de

Urbanismo III, aliando o suporte teórico da disciplina Economia Regional e Urbana

temos a cidade como palco de projetos de alta complexidade, podendo contar com mais

alternativas para o aprofundamento da reflexão sobre o planejamento e questões

urbanas, a serem escolhidas entre o hall de disciplinas optativas, tal como: Produção e

Consumo do Espaço Urbano.

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No 8º Semestre é oferecida a disciplina de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e

Paisagismo, na busca pela confluência de conteúdos reforçando a tentativa de retomar

uma visão interdisciplinar. Com a perspectiva de um trabalho projetual integrado

buscamos propor intervenções urbanas e regionais, ligando essas discussões à disciplina

de Planejamento Urbano e Regional e demais disciplinas, tais como Preservação e

Renovação Urbana (optativa) procurando assim trabalhar problemáticas de amplo

espectro.

Este grupo de disciplinas deverá abordar temas relevantes ao debate sobre a produção

da cidade contemporânea, tais como: o planejamento da habitação de interesse social, o

planejamento dos sistemas urbanos e regionais, os espaços públicos, os espaços coletivos

e a preservação e renovação urbana.

As disciplinas de Projeto de Paisagismo fazem uma abordagem sobre projetos de

intervenções em espaços livres. Enfoca a Paisagem com a diversidade dos elementos do

território, sejam biofísicos, arquitetônicos ou urbanos e sua relação com a vivência

humana. Assim, promove a valorização biofísica, visual e cultural da paisagem urbana e

regional.

Como visto anteriormente, o conjunto das disciplinas projetuais inicia-se de forma

integrada no primeiro ano reunindo as três dimensões (arquitetura, urbanismo e

paisagem) com o objetivo de introduzir o aluno aos conceitos fundamentais das questões

projetuais, incluindo processos intuitivos e estratégias do cotidiano do processo criativo

em arquitetura da paisagem, necessário então, verificar o conceito de espaço, lugar,

proporção e escala.

As disciplinas de Planejamento, heterogêneas entre si, pretendem fornecer ao aluno

conhecimentos de direito, economia, meio ambiente e planejamento especificamente

voltados à prática profissional do Arquiteto Urbanista com o perfil de formação

pretendido pelo curso, ou seja, um profissional que tenha habilidades para interpretar e

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agir nas dimensões do plano e do projeto, sobre os espaços privados e públicos e

individuais e coletivos.

Distribuídas ao longo do curso, tais disciplinas pretendem ainda, subsidiar e

complementar a formação com conhecimentos teóricos e empíricos voltados à formação

dos alunos a partir de duas condicionantes:

A – a firme convicção a respeito das características de um curso de A&U em uma

Universidade Pública que deve fornecer ao aluno um amplo e profundo

conhecimento teórico, sem as amarras ditadas pelo mercado (tão próprias de

faculdades privadas);

B - as experiências acumuladas a partir do perfil do corpo docente e dos

departamentos que sustentam a interlocução e o diálogo com outras formações

acadêmicas, particularmente o Departamento de Planejamento, Urbanismo e

Ambiente, com o curso de Engenharia Ambiental e o Departamento de Geografia,

com o curso de Geografia.

Tais condicionantes, mais que valorizar uma possibilidade de interdisciplinaridade

(fundamental na formação universitária contemporânea), sinaliza diretamente em direção

a possibilidades futuras de curso de pós-graduação que as articule.

Na área de Tecnológicas, ficou entendido que a série de sistemas estruturais começa em

Fundamentos Tecnológicos no primeiro semestre, absorvendo os conteúdos mínimos de

“cálculo” e de “física aplicada” necessários para o desenvolvimento do conteúdo

específico para as demais disciplinas. Posteriormente tem-se Resistência dos Materiais

no segundo semestre. Seguindo, Sistemas Estruturais deverá estudar os sistemas

estruturais convencionais e contemporâneos sob a ótica: fundamentação, comportamento

e aplicação prática. Em seguida as disciplinas Estruturas em Concreto e Estruturas em

Aço e Madeira especificam o comportamento do material estrutural, a aplicabilidade em

sistemas estruturais e em projetos arquitetônicos. Entendeu-se que esta última

disciplina podia ser definida como optativa por se tratar de materiais secundários que

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somente deveriam ser estudados pelos que optarem seguir a ênfase no projeto do

edifício. Ainda, esta última condensa as atuais disciplinas Estruturas em Aço e

Estruturas em Madeira.

Na série de Tecnologia da Construção, propriamente referida na área, entendeu-se que

há a necessidade de ampliação das cargas horárias das disciplinas básicas Materiais de

Construção e Técnicas Construtivas por absorver os conteúdos de Canteiro de Obras

(indicado pelas DCN/MEC) e por absorver também os conteúdos da atual disciplina

Canteiro Experimental, extinta. A disciplina atual de Instalações Hidráulicas e

Sanitárias foi dividida em duas: Instalações Hidráulicas e Instalações Elétricas, sendo

que esta última absorve uma carga prática de Canteiro de Obras. Por fim, a disciplina

optativa Técnicas III: Administração, Planejamento e Orçamento de Obras absorveu o

conteúdo básico da disciplina, também optativa, Técnicas V: Gerenciamento de Projeto e

formou a disciplina obrigatória Gerenciamento de Administração de Projetos e Obras,

por entender que seus conteúdos são necessários para todas as áreas de especialização

que os alunos resolvam trilhar. A disciplina Técnicas IV: Infraestrutura Urbana apenas

mudou de nome para Infraestrutura Urbana e continua optativa.

Na série de disciplinas de Conforto, não houve mudanças significativas de conteúdo ou

carga horária, apenas nos nomes e na ordem em que elas são distribuídas na grade, temos

Ergonomia, Conforto Térmico, Conforto Acústico e Conforto Luminoso.

Na série de Topografia, as disciplinas Topografia, Geomorfologia e Mecânica dos Solos

se mantiveram, sendo que “Geomorfologia” tornou-se obrigatória e incorporou os

conteúdos de Pedologia. A estruturação da grade também foi alterada para que houvesse

uma continuidade e seqüência destes conteúdos na ordem supra.

O grupo de disciplinas voltado ao ensino de Representação Gráfica está idealizado para

cumprir o conteúdo básico até a metade do curso. Considera-se necessário que o

estudante receba esta fundamentação desde o ingresso, pois trata de conteúdo não

contemplado pelo ensino médio. Para não sobrecarregar a carga horária dos primeiros

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anos, parte do conteúdo de representação será compartilhado nas disciplinas projetuais

e tecnológicas, conforme necessário nos programas. Dessa forma, a carga horária total

fica otimizada

Pretende assim, introduzir a construção do desenho, tornando os conteúdos básicos e

gerais, a fim de dar o suporte para que o aluno possa desenvolver seus projetos em

arquitetura, urbanismo e paisagismo. Entende-se que apenas a prática do desenho

desenvolvido nos projetos é que permite, de fato, o aprendizado. Assim, sugere-se a

seguinte seqüência: Desenho de Observação, Desenho Técnico I, Desenho

Arquitetônico, Meios de expressão e representação, Representação Cartográfica,

Modelos e Maquetes, Elementos de CAD, SIG , Modelização do Espaço Urbano e

Multimeios.

Na área de Teoria e História as disciplinas têm como objetivo a construção de um

repertório reflexivo sobre as produções artísticas e obras arquitetônicas e urbanísticas

do passado e do presente, da formação e história das cidades, bem como, das noções

sobre valor estético, preservação e técnicas retrospectivas para edifícios emblemáticos

e ou conjuntos e patrimônios urbanos.

Dessa maneira, adotamos uma metodologia de ensino que trabalha com obras modernas,

logo no início do curso, na disciplina de Arquitetura e Urbanismo e, posteriormente, as

disciplinas de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I, II e III constroem

uma apresentação cronológica das obras. Com essa proposta queremos trazer o aluno

para mais perto do nosso tempo e, assim, configurar um salto inicial para as disciplinas de

projeto de arquitetura e urbanismo.

As disciplinas de Urbanismo História das Cidades e História das Cidades Brasileiras

estudam as cidades em função dos processos de urbanização buscando a conexão entre

tempo e História para o entendimento e reflexão sobre as cidades atuais.

As demais disciplinas que compõem esta área são História das Artes I e II, Estética

I, Patrimônio Cultural e Técnicas Retrospectivas. As optativas são Arquitetura e

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Urbanismo no Brasil, História da Arte Brasileira, Estética II e Leitura do Projeto

Contemporâneo.

O número de disciplinas optativas que o aluno deverá cursar na nova proposta serão

quatro, ou seja, um total de 240 horas/aula, considerando que as disciplinas serão todas

semestrais de 60 horas/aula cada.

No Quadro 02 - Áreas de Estudos e Cargas Horárias, apresenta-se um resumo das Áreas

de Estudo de Conhecimentos de Fundamentação e Profissionalizantes, do Projeto vigente

e da proposta de Reestruturação. Foram incorporadas as disciplinas criadas em 2007,

Desenho de Observação e Introdução ao Projeto nas disciplinas optativas.

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Quadro 2 – Áreas de Estudos e Cargas Horárias

PPP vigente PPP reestruturado Carga horária Carga horária

Conhecimentos de Fundamentação

OB OP Total OB OP Total

Estética e História das Artes 180 180 360 180 120 300 Estudos Sociais e Econômicos 300 120 420 300 60 360 Estudos Ambientais 240 120 360 120 120 240 Desenho e Meios de Representação e Expressão

240 240 420 300 120 420

Sub-total 960 660 1 620 900 420 1320 Carga horária Carga horária

Conhecimentos Profissionais OB OP Total OB OP Total Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e de Paisagismo

240 60 300 360 120 480

Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo

300 240 540 900 120 1020

Planejamento Urbano e Regional 360 360 720 300 180 480 Tecnologia da Construção 180 180 360 300 60 360 Sistemas Estruturais 420 60 480 300 60 360 Conforto Ambiental 240 60 300 240 60 300 Técnicas Retrospectivas 60 - 60 120 - 120 Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo

180 120 300 60 120 180

Topografia 60 120 180 120 - 120 Sub-total 2040 1140 3240 2700 720 3420 Trabalho final de graduação - TFG 180 - 180 120 - 120 Atividades Complementares - AC - - - 120 - 120 Estágio Supervisionado - ES - - - 120 - 120 Sub-total 180 - 180 360 360 Carga horária máxima 3180 1740 4980 3960 1140 5100 Percentual de disciplinas obrigatórias e optativas contidas na estrutura curricular, TFG, AC e ES

63,85% 36,15% 77,65% 22,35%

Carga horária mínima para obtenção do diploma

3180 960 4140 3960 240 4200

Percentual de disciplinas obrigatórias e optativas mínimas para a obtenção da graduação, TFG, AC e ES

76,81% 23,19% 94,29% 5,71%

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A carga horária mínima necessária à obtenção da graduação em Arquitetura e Urbanismo

será de 4.200 horas, das quais 3.720 (88,58%) serão obrigatórias, 240 horas (5,71%)

realizadas entre as 1.140 horas que compõem o total máximo de disciplinas optativas

constantes na estrutura curricular e 240 (5,71%) entre Atividades Complementares e

Estágio Supervisionado Obrigatório.

A análise desses dados demonstra que, na composição da estrutura curricular, houve

preocupação com a redução do número de disciplinas optativas necessárias possibilitando

maior especialização nas áreas de maior identidade ou preferência dos graduandos em

função da proporção de disciplinas oferecidas. Anteriormente havia 30 disciplinas das

quais os graduandos deveriam escolher 16; na proposta atual os graduandos deverão

escolher 4 no universo de 19 disciplinas.

Em um primeiro momento observa-se que a carga horária do curso aumentou de 4.140

horas para 4.200 horas, porém, na realidade temos uma redução em relação as

quantidade de horas das disciplinas de 4.140 para 3.960 horas e o acréscimo das horas

em função das Atividades Complementares e do Estágio Supervisionado Obrigatório.

Em relação às Diretrizes Gerais do MEC de 3600 horas/aula observa-se que o acréscimo

foi de 360 horas/aulas, porém houve uma redistribuição das disciplinas ao longo dos

semestres onde é possível verificar que o número de aulas vai reduzindo, permitindo a

inclusão de atividades de pesquisa e extensão, principalmente no terceiro e quarto anos.

A seguir apresenta-se o Quadro 03 - Matriz Curricular da Reestruturação e o Quadro

04 contém as disciplinas que deverão compor cada uma das áreas de estudos contidas na

Proposta do MEC, suas cargas horárias e a indicação da condição de obrigatórias (OB) ou

optativas (OP). Este quadro apresenta as disciplinas que existem no PPP em vigor e na

proposta de Reestruturação.

No Quadro 03 é possível verificar o percurso do graduando ao longo do curso, a partir

da ênfase escolhida para a formação, expressão do interesse pelo Urbanismo, mas, ao

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mesmo tempo, revela o cuidado de não haver desprestígio para a formação profissional

em Arquitetura.

No Quadro 04 apresenta-se uma comparação entre as disciplinas de Conhecimentos de

Fundamentação e Profissionalizantes da Matriz Curricular vigente e da nova proposta.

No Quadro 05 são apresentadas apenas às disciplinas da Reestruturação Curricular e no

Quadro 06 estas mesmas disciplinas divididas pelas áreas de Projeto, Planejamento,

Teoria e História, Tecnologia e Representação e Meios de Expressão. Estas áreas foram

trabalhadas durante o processo de discussão e elaboração da Reestruturação.

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Quadro 03 - MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA

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Quadro 4 – Quadro Comparativo

Áreas de Estudos “Conhecimentos de Fundamentação” Estética e História das Artes Vigente Reestruturação

História das Artes I 60 h/a OB História da Arte I 60 h/a OB História das Artes II 60 h/a OB História da Arte II 60 h/a OB Estética 60 h/a OB Estética I 60 h/a OB História da Arte Brasileira 60h/a OP Estética II 60 h/a OP Semiótica 60 h/a OP História da Arte Brasileira 60 h/a OP Ética 60 h/a OP

Sub- total 360 h/a

Sub- total 300 h/a Estudos Sociais e Econômicos Vigente Reestruturação

Direito Urbanístico 60 h/a OB Direito Urbanístico 60 h/a OB História do Brasil 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Sociologia Urbana 60 h/a OB Geografia Social e Política ) 60 h/a OB Arquitetura e Ética na Sociedade 60 h/a OB Sociologia Urbana 60 h/a OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Estatística 60 h/a OP Empreendedorismo 60 h/a OP Psicologia Social e Espaço 60 h/a OP

Sub-total 420 h/a

Sub-total 360 h/a Estudos Ambientais Vigente Reestruturação

Ambiências urbanas 60 h/a OB Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Clima e Conforto Urbano 60 h/a OB Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Saneamento Ambiental 60 h/a OP Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Clima e Conforto Urbano 60 h/a OP Saneamento Ambiental 60 h/a OP Riscos Socioambientais 60 h/a OP

Sub-total 360 h/a

Sub-total 240 h/a

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Desenho e Meios de Representação e Expressão Vigente Reestruturação

Geometria Descritiva 60 h/a OB Desenho Técnico 60 h/a OB Desenho e Representação Gráfica 60 h/a OB Desenho Arquitetônico 60 h/a OB Linguagens Visuais – Percepção eExpressão 60 h/a OB Meios de Expressão e Representação 60 h/a OB Representação Cartográfica 60 h/a OB Desenho de Observação 60 h/a OB Imagem e Paisagem Urbana 60 h/a OP Representação Cartográfica 60 h/a OB Comunicação e Llinguagem Urbana 60 h/a OP Modelos e Maquetes 60 h/a OP Multimeios 60 h/a OP Multimeios 60 h/a OP

Desenho de Observação 60 h/a OP Sub-total 480 h/a

Sub-total 420 h/a

Áreas de Estudos “Conhecimentos Profissionais” Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo Vigente Reestruturação

Arquitetura e Urbanismo I 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo II 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 60 h/a OB História das Cidades 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 60 h/a OB Paisagismo e Espaço Urbano 60 h/a OP História das Cidades 60 h/a OB

História das Cidades Brasileiras 60 h/a OB Leitura do Projeto Contemporâneo 60 h/a OP Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OP

Sub-total 300 h/a

Sub-total 480 h/a Técnicas Retrospectivas Vigente Reestruturação

Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB Patrimônio Cultural 60 h/a OB Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB

Sub-total 60 h/a

120 h/a

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Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo Vigente Reestruturação

Introdução ao Projeto 60 h/a OP Fundamentos de Projetos 60 h/a OB Projeto I 60 h/a OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Projeto II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura I 60 h/a OB Projeto III 60 h/a OB Projeto de Arquitetura II 60 h/a OB Projeto IV 60 h/a OP Projeto de Arquitetura III 60 h/a OB

Projeto de Arquitetura IV 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Projeto de Arquitetura V 60 h/a OB

Modelos e Maquetes 60 h/a OP Comunicação e Linguagem Urbana 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Legislação e Prática Arquitetônica 60 h/a OB Projeto de Urbanismo I 60 h/a OB Projeto de Urbanismo II 60 h/a OB Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Projeto de Urbanismo III 60 h/a OB Projeto de Paisagismo I 60 h/a OB Projeto de Paisagismo II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 60 h/a OB Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP

Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Sub-total 540 h/a

Sub-total 1020 h/a

Planejamento Urbano e Regional Vigente Reestruturação

Planejamento Local 60 h/a OB Políticas de Habitat 60 h/a OB Planejamento Urbano 60 h/a OB Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OB Planejamento Regional 60 h/a OP Planejamento Urbano e Regional 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Financiamento de Intervenções Urbanas 60 h/a OB Políticas de Habitat 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Produção e Consumo do Espaço Uurbano 60 h/a OB Estatuto da Cidade 60 h/a OP Legislação e Prática Urbanística 60 h/a OB Temas Emergentes 60 h/a OP Financiamento de Intervenções urbanas 60 h/a OP Produção e Consumo do Espaço Urbano 60 h/a OP Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP Patrimônio Cultural 60 h/a OP Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OP Administração Municipal 60 h/a OP

Sub-total 720 h/a

Sub-total 480 h/a

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Tecnologia da Construção Vigente Reestruturação

Técnicas Construtivas I – Materiais de Construção 60 h/a OB Materiais de Construção 60 h/a OB Técnicas Construtivas II – Instalações Elétricas e Hidráulicas 60 h/a OB Técnicas Construtivas 60 h/a OB Técnicas Construtivas III – Orçamento, Planejamento e Administração de obras

60 h/a OP Instalações Hidráulicas 60 h/a OB

Técnicas construtivas IV – Infraestrutura urbana 60 h/a OP Instalações Elétricas 60 h/a OB Técnicas construtivas V – Gerenciamento de projetos 60 h/a OP Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras OB Canteiro Experimental 60 h/a OB Infraestrutura Urbana 60 h/a OP

Sub-total 360 h/a

Sub-total 360 h/a Sistemas Estruturais Vigente Reestruturação

Cálculo 60 h/a OB Fundamentos Tecnológicos 60 h/a OB Física Aplicada 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Estruturas em Aço e Madeira 60 h/a OP Estruturas em Aço 60 h/a OB Estruturas em Madeira 60 h/a OP

Sub-total 480 h/a

Sub-total 360h/a Conforto Ambiental Vigente Reestruturação

Conforto Ambiental I – Ergonômica 60 h/a OB Ergonomia 60 h/a OB Conforto Ambiental II - Iluminação Natural e Artificial 60 h/a OB Conforto Luminoso 60 h/a OB Conforto Ambiental III - Térmico 60 h/a OB Conforto Térmico 60 h/a OB Conforto Ambiental IV – Acústico 60 h/a OB Conforto Acústico 60 h/a OB Conforto Ambiental V - Recursos Naturais 60 h/a OP Eficiência Energética 60 h/a OP

Sub-total 300 h/a

Sub-total 300 h/a

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Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo Vigente Reestruturação

Informática Aplicada 60 h/a OB Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OB Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OP Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Modelização do Espaço Urbano 60 h/a OP Modelização do Espaço Urbano e Informática 60 h/a OP Elementos Tridimensionais e Animação Gráfica 60 h/a OP

Sub-total 300 h/a

Sub-total 180 h/a Topografia Vigente Reestruturação

Geomorfologia 60 h/a OP Topografia 60 h/a OB Topografia 60 h/a OB Geomorfologia 60 h/a OB Pedologia 60 h/a OP

Sub-total 180 h/a

120h/s

Trabalho Final de Graduação 180 h/a OB Trabalho Final de Graduação 120h/s OB

Estágio Supervisionado Obrigatório Não existe Estágio Supervisionado Obrigatório 120h/s OB

Atividades Complementares Não existe Atividades Complementares 120h/s OB

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Quadro 05 - Disciplinas e Cargas Horárias - Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Áreas de Estudos “Conhecimentos de Fundamentação” Estética e História das Artes

História da Arte I 60 h/a OB História da Arte II 60 h/a OB Estética I 60 h/a OB História da Arte Brasileira 60 h/a OP

Estética II 60 h/a OP Sub- total 300 h/a Estudos Sociais e Econômicos

Sociologia Urbana 60 h/a OB Direito Urbanístico 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Arquitetura e Ética na Sociedade 60 h/a OB

Empreendedorismo 60 h/a OP Sub-total 360 h/a Estudos Ambientais

Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Saneamento Ambiental 60 h/a OP

Clima e Conforto Urbano 60 h/a OP Sub-total 240 h/a Desenho e Meios de Representação e Expressão

Desenho Técnico 60 h/a OB Desenho Arquitetônico 60 h/a OB Meios de Expressão e Representação 60 h/a OB Desenho de Observação 60 h/a OB Representação Cartográfica 60 h/a OB Modelos e Maquetes 60 h/a OP

Multimeios 60 h/a OP Sub-total 420 h/a

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Áreas de Estudos “Conhecimentos Profissionais”

Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 60 h/a OB História das Cidades 60 h/a OB História das Cidades Brasileiras 60 h/a OB Leitura do Projeto Contemporâneo 60 h/a OP

Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OP Sub-total 480 h/a Técnicas Retrospectivas

Patrimônio Cultural 60 h/a OB Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB

Sub-total 120 h/a Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo

Fundamentos de Projetos 60 h/a OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Projeto de Arquitetura I 60 h/a OB Projeto de Arquitetura II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura III 60 h/a OB Projeto de Arquitetura IV 60 h/a OB Projeto de Arquitetura V 60 h/a OB Comunicação e Linguagem Urbana 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Projeto de Urbanismo I 60 h/a OB Projeto de Urbanismo II 60 h/a OB Projeto de Urbanismo III 60 h/a OB Projeto de Paisagismo I 60 h/a OB Projeto de Paisagismo II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 60 h/a OB Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP

Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Sub-total 1020 h/a Planejamento Urbano e Regional

Políticas de Habitat 60 h/a OB Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OB Planejamento Urbano e Regional 60 h/a OB Financiamento de Intervenções Urbanas 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Estatuto da Cidade 60 h/a OP Temas Emergentes 60 h/a OP

Produção e Consumo do Espaço Urbano 60 h/a OP Sub-total 480 h/a

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Tecnologia da Construção Materiais de Construção 60 h/a OB Técnicas Construtivas 60 h/a OB Instalações Hidráulicas 60 h/a OB Instalações Elétricas 60 h/a OB Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras 60 h/a OB

Infraestrutura Urbana 60 h/a OP Sub-total 360 h/a Sistemas Estruturais

Fundamentos Tecnológicos 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB

Estruturas em Aço e Madeira 60 h/a OP Sub-total 360 h/a Conforto Ambiental

Ergonomia 60 h/a OB Conforto luminoso 60 h/a OB Conforto térmico 60 h/a OB Conforto acústico 60 h/a OB

Eficiência Energética 60 h/a OP Sub-total 300 h/a Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo

Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OP

Modelização do Espaço Urbano 60 h/a OP Sub-total 180 h/a Topografia

Topografia 60 h/a OB Geomorfologia 60 h/a OB Sub-total 120 h/a Trabalho Final de Graduação 120 h/a OB

Atividades Complementares 120 hs OB

Estágio Supervisionado Obrigatório 120 hs OB

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Quadro 06 - Disciplinas e Cargas Horárias por áreas

Projeto Fundamentos de Projetos 60 h/a OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Projeto de Arquitetura I 60 h/a OB Projeto de Arquitetura II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura III 60 h/a OB Projeto de Arquitetura IV 60 h/a OB Projeto de Arquitetura V 60 h/a OB Comunicação e Linguagem Urbana 60 h/a OB Desenho Urbano 60 h/a OB Projeto de Urbanismo I 60 h/a OB Projeto de Urbanismo II 60 h/a OB Projeto de Urbanismo III 60 h/a OB Projeto de Paisagismo I 60 h/a OB Projeto de Paisagismo II 60 h/a OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 60 h/a OB Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP

Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Sub-total 1020 h/a Planejamento

Sociologia Urbana 60 h/a OB Direito Urbanístico 60 h/a OB Forma Urbana e Meio Ambiente 60 h/a OB Políticas de Habitat 60 h/a OB Metrópoles e Cidades Médias 60 h/a OB Economia Regional e Urbana 60 h/a OB Planejamento Urbano e Regional 60 h/a OB Financiamento de Intervenções Urbanas 60 h/a OB Gestão e Políticas Públicas 60 h/a OB Arquitetura e Ética na Sociedade 60 h/a OB Gestão do Meio Ambiente 60 h/a OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Estatuto da Cidade 60 h/a OP Clima e Conforto Urbano 60 h/a OP Saneamento Ambiental 60 h/a OP Produção e Consumo do Espaço Urbano 60 h/a OP Avaliação Pós-ocupação 60 h/a OP Preservação e Renovação Urbana 60 h/a OP Temas Emergentes 60 h/a OP

Empreendedorismo 60 h/a OP Sub-total 1140h/a

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Teoria e História

História da Arte I 60 h/a OB História da Arte II 60 h/a OB Estética I 60 h/a OB Arquitetura e Urbanismo 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 60 h/a OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 60 h/a OB História das Cidades 60 h/a OB História das Cidades Brasileiras 60 h/a OB Patrimônio Cultural 60 h/a OB Técnicas Retrospectivas 60 h/a OB Estética II 60 h/a OP História da Arte Brasileira 60 h/a OP Leitura do Projeto Contemporâneo 60 h/a OP

Arquitetura e Urbanismo do Brasil 60 h/a OP Sub-total 900 h/a Tecnologia

Fundamentos Tecnológicos 60 h/a OB Resistência de Materiais 60 h/a OB Sistemas Estruturais 60 h/a OB Estruturas em Concreto 60 h/a OB Mecânica dos Solos e fundações 60 h/a OB Topografia 60 h/a OB Geomorfologia 60 h/a OB Materiais de construção 60 h/a OB Técnicas Construtivas 60 h/a OB Instalações Hidráulicas 60 h/a OB Instalações Elétricas 60 h/a OB Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras 60 h/a OB Ergonomia 60 h/a OB Conforto Luminoso 60 h/a OB Conforto Térmico 60 h/a OB Conforto Acústico 60 h/a OB Infraestrutura Urbana 60 h/a OP Estruturas em Aço e Madeira 60 h/a OP

Eficiência Energética 60 h/a OP Sub-total 1140 h/a

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Meios de Representação e Expressão Desenho Técnico 60 h/a OB Desenho Arquitetônico 60 h/a OB Meios de expressão e representação 60 h/a OB Desenho de Observação 60 h/a OB Representação Cartográfica 60 h/a OB Elementos de CAD para Projeto 60 h/a OB Modelos e Maquetes 60 h/a OP Multimeios 60 h/a OP Sistemas de Informação Geográfica 60 h/a OP

Modelização do Espaço Urbano 60 h/a OP Sub-total 600 h/a Trabalho Final de Graduação 120 h/a OB Atividades Complementares 120 hs OB Estágio Supervisionado Obrigatório 120 hs OB

Quadro 07- Resumo das Cargas Horárias por áreas

Carga Horária obrigatórias optativas

Projeto 900 180 Planejamento 720 420 Teoria e História 660 240 Tecnologia 960 180 Meios de Representação e Expressão 360 240 Trabalho Final de Graduação 120 -

Sub-total 3720 1260 Atividades Complementares 120 hs - Estágio Supervisionado Obrigatório 120 hs -

Sub -total 3960 240 (mínimo) Total 4200

O Quadro 07 apresenta um resumo das cargas horárias por áreas e a Carga Horária

Total do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-Unesp.

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4.6.1 Conteúdos Curriculares

Apresenta-se a seguir, as ementas de cada uma das disciplinas que compõem a

estrutura curricular. Elas estão organizadas em função das áreas de Projeto e

Planejamento; Meios de Expressão e Representação; Teoria e História e Tecnologia.

Os Programas de Ensino compõem o ANEXO 06.

DISCIPLINAS DE PROJETO E PLANEJAMENTO FUNDAMENTOS DE PROJETOS

60 hs

Escalas do projeto: objeto, edifício, cidade e paisagem. Percepção ambiental e elementos organizadores do espaço. Conceitos e metodologias relativas à configuração do espaço construído, edificado e não edificado. Embasamento teórico-prático para o planejamento e construção do ambiente. PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO

60 hs

Conceitos e Metodologias de projeto de arquitetura a partir do exemplo de arquitetos emblemáticos. Leituras e análises gráficas de projetos. O edifício e a cidade e o raciocínio projetual. Embasamento teórico-prático para o partido arquitetônico. PROJETO DE ARQUITETURA I

60 hs

Desenvolvimento de projeto da edificação de baixa complexidade, na escala do lote, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Conceitos e Metodologias de projeto. PROJETO DE ARQUITETURA II

60 hs

Desenvolvimento de projeto da edificação de pequeno porte, na escala da quadra, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Conceitos e Metodologias de projeto. PROJETO DE ARQUITETURA III

60 hs

Desenvolvimento de projeto da edificação de média complexidade, na escala do bairro, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Conceitos e Metodologias de projeto.

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PROJETO DE ARQUITETURA IV

60 hs

Desenvolvimento de projeto da edificação de médio ou grande porte, na escala urbana, considerando os aspectos estético-construtivos, a funcionalidade, o conforto ambiental e a relação entre edifício e cidade. Estruturação do espaço urbano. Conceitos e Metodologias de projeto. PROJETO DE ARQUITETURA V

60 hs

Desenvolvimento de projeto da edificação de alta complexidade, na escala urbana e regional, considerando os sistemas construtivos, as instalações prediais, o conforto e a sustentabilidade. Conceitos e Metodologias de projeto. Detalhamento arquitetônico. COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM URBANA

60 hs

A comunicação como processo histórico. Linguagem conceitual e códigos expressivos (signos). A sobreposição de formas de comunicação e linguagem urbana ao longo da história da cidade. Identificação do caráter da cidade. Definição da imagem da cidade. DESENHO URBANO

60 hs

O processo de Desenho Urbano como prática de planejamento e de projeto. Métodos e instrumentos para o desenvolvimento de projeto de Desenho Urbano: Morfologia Urbana; Análise Visual; Percepção Ambiental; Comportamento Ambiental. Projeto de intervenção no espaço urbano, considerando a dimensão setorial. PROJETO DE URBANISMO I

60 hs

Processo social de produção do espaço urbano. Introdução à teoria, à prática e à evolução histórica do planejamento urbano. Introdução a alguns métodos de análise e de planejamento urbano. O projeto urbano na cidade contemporânea. Elaboração de Plano e de Projeto de urbanismo, na escala do bairro. PROJETO DE URBANISMO II

60 hs

Desenho e estética urbanos. Desenho urbano sustentável. Infra-estrutura urbana e custos de urbanização. Espaços e equipamentos de uso coletivo. Participação e inclusão da comunidade no processo de projeto. Análise e diagnóstico dos assentamentos humanos sociais. Desenvolvimento de Projeto de parcelamento do solo urbano.

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PROJETO DE URBANISMO III

60 hs

Processo de Planejamento Urbano e Urbanismo. Plano Diretor. Estatuto da Cidade. Projetos urbanos contemporâneos. Projeto de intervenção em áreas urbanas desocupadas ou degradadas, na escala intra-urbana. PROJETO DE PAISAGISMO I

60 hs

História, conceitos, métodos e técnicas do paisagismo. Desenvolvimento de projeto de paisagismo na escala do entorno de edificações/ lote. PROJETO DE PAISAGISMO II

60 hs

Estudo da Paisagem Urbana como produto histórico-cultural em transformação. Avaliação dos espaços livres públicos e privados, enfocando as formas, dimensões, distribuição, características ambientais e formas de apropriação. Desenvolvimento de projeto de paisagismo na escala urbana. PRESERVAÇÃO E RENOVAÇÃO URBANA

60 hs

Estudo da Paisagem de áreas urbanas históricas consolidadas, considerando os problemas da escala, das acessibilidades, a qualificação do espaço público e do edificado. Conceitos de preservação, renovação, reurbanização, requalificação e revitalização. Metodologias de intervenção. Desenvolvimento de projeto em áreas urbanas consolidadas, considerando as transformações da cidade contemporânea. PROJETO DE ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO

60 hs

Edifício, Cidade e Paisagem. Embasamento teórico-prático para intervenções urbanas em áreas deterioradas de importância econômica, social, histórica e cultural. Metodologias de projeto integrado. Intervenções projetuais no espaço urbano e regional. SOCIOLOGIA URBANA

60 hs

Teorias sociais clássicas e contemporâneas acerca da relação sociedade-cidade. Aspectos atuais do debate sobre as tensões e conflitos que tem a cidade e o urbano como fulcro. Modos de vida urbanos e tendências da sociedade pós-industrial. DIREITO URBANÍSTICO

60 hs

Direito Público. Direito Urbanístico. Propriedade privada e interesse público. Conformação do direito de propriedade. Competências para ordenação jurídica dos espaços habitáveis. Planejamento territorial. Plano Urbanístico Diretor. Aproveitamento urbanístico do solo.

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FORMA URBANA E MEIO AMBIENTE

60 hs

Análise da relação entre a forma urbana e a qualidade do meio ambiente, considerando os aspectos dinâmicos da paisagem. As interconexões entre as estruturas e os processo urbanos e ambientais. METRÓPOLES E CIDADES MÉDIAS

60 hs

Caracterização da formação das redes urbanas. Caracterização dos processos de aglomeração urbana: cidades pequenas, médias, grandes, metrópoles, megalópoles e cidades globais. Paradigmas do processo de urbanização no Brasil. Novas realidades urbanas. ECONOMIA REGIONAL E URBANA

60 hs

O espaço no pensamento econômico. O urbano e o regional da Revolução industrial aos nossos dias: principais teorias explicativas e seus paradigmas. Produção e consumo do e no espaço. Aglomeração, acessibilidade, interação espacial, hierarquia e competitividade. Dinâmica imobiliária, capital incorporador e suas resultantes espaciais. PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL

60 hs

As diferentes visões e teorias sobre o planejamento urbano e regional. Planejamento territorial. Conceitos de região e recortes territoriais. Desigualdades e planejamento regional no Brasil. Interação cidade-campo e redes urbanas. Métodos e instrumentos de intervenção. POLÍTICAS DE HABITAT

60 hs

Sociedade, economia e habitat urbano. Políticas habitacionais no Brasil e em países em desenvolvimento e o seu reflexo na produção da cidade. Tendências contemporâneas de habitats urbanos. FINANCIAMENTO DE INTERVENÇÕES URBANAS

60 hs

Debate teórico em torno dos grandes projetos de intervenção urbana contemporâneos. Planejamento urbano estratégico. Articulações entre municípios, estado e união para a realização de investimentos em projetos de infraestrutura urbana e social. Fontes de recursos locais, nacionais e internacionais para o financiamento de intervenções urbanas.

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ARQUITETURA E ÉTICA NA SOCIEDADE

60 hs

Regulamentação profissional. Campos de atuação e as relações com outras profissões. Normas jurídico-sociais que condicionam a intervenção do arquiteto. Ética profissional e atuação das entidades de classe. Ética e produção da cidade. O papel social do arquiteto. GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS

60 hs

Estudo das instituições políticas e conceitos de políticas públicas. A formulação de políticas públicas e seus aspectos técnicos e políticos. Administração pública e participação social. Formulação, gestão e avaliação. Políticas públicas setoriais e as vertentes territoriais. GESTÃO DO MEIO AMBIENTE

60 hs

Evolução histórica da questão ambiental. Empresas e Meio Ambiente. Planejamento estratégico para implantação de um Sistema de Gestão Ambiental – SGA. Noções de Auditoria Ambiental. Programas de prevenção à poluição. Produção mais limpa. Análise de ciclo de vida. ESTATUTO DA CIDADE

60 hs

O Município e o Estatuto da Cidade. Imposições constitucionais à utilização da propriedade. Instrumentos de ordenação dos espaços urbanos. Flexibilização do zoneamento funcional. Intervenção nas faculdades do domínio.. Regularização fundiária. Desafios e dilemas na implementação dos instrumentos contidos no Estatuto da Cidade. Estudos de Casos. CLIMA E CONFORTO URBANO

60 hs

O estudo da interação clima-ambiente urbano e do clima no planejamento urbano. Os elementos e os fatores do clima. Circulação e dinâmica atmosférica. As escalas taxonômicas e as estratégias de análise do clima urbano. Os condicionantes geoecológicos e urbanos nos estudos do clima. SANEAMENTO AMBIENTAL

60 hs

Meio Ambiente. Água. Esgoto. Resíduos Sólidos. Áreas Verdes. Drenagem Urbana.

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PRODUÇÃO E CONSUMO DO ESPAÇO URBANO

60 hs

O consumo como atividade reestruturadora do espaço urbano. As formas espaciais decorrentes das atividades de consumo. O consumo do espaço como desencadeador de práticas socioespaciais. Segregação e fragmentação socioespacial. Representações socioespaciais. Espaço Público. TEMAS EMERGENTES EM ARQUITETURA E URBANISMO

60 hs

Aulas teórico-práticas sobre temas emergentes na Arquitetura e no Urbanismo. AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO (APO)

60 hs

Avaliação pré e pós-ocupacional do ambiente construído nos seus aspectos formais/ espaciais, funcionais, tecnológicos e comportamentais dos espaços público e privado. A participação e a apropriação dos usuários no projeto arquitetônico e urbano. Método e técnica para a coleta de dados e análise. A avaliação pós-ocupacional como instrumento realimentador do processo projetual. Desenvolvimento de Projeto. EMPREENDEDORISMO

60 hs

Conceitos e Definições de empreendedorismo. Idéias e Oportunidades. Plano de Negócios e Plano de Negócios na prática profissional do arquiteto e urbanista. Estudos de casos reais. PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO

60 hs

Desenvolvimento de pesquisa referente a um tema multidisciplinar, aliando a teoria à prática profissional. Elaboração de Projeto de Pesquisa em arquitetura e urbanismo. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I

60 hs

Elaboração de um trabalho individual em Arquitetura e Urbanismo com abordagem interdisciplinar, de caráter projetual relacionado com as atribuições profissionais e os conteúdos adquiridos ao longo do curso. Elaboração do memorial de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagismo e de estudo preliminar. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II

60 hs

Elaboração de um trabalho individual em Arquitetura e Urbanismo com abordagem interdisciplinar, de caráter projetual relacionado com as atribuições profissionais e os conteúdos adquiridos ao longo do curso. Desenvolvimento de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagismo.

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DISCIPLINAS DE REPRESENTAÇÃO E MEIOS DE EXPRESSÃO MEIOS DE EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO

60 hs

Linguagem e representação. Pensamento associativo por imagens. Meio e mensagem. Expressão gráfica e percepção tridimensional. Manipulação de diversos meios e suportes representacionais. Experimentação artística como subsídio ao projeto. DESENHO TÉCNICO

60 hs

Instrumentos e materiais de Desenho. Caligrafia Técnica. Escalas. Construções Fundamentais. Introdução ao Desenho Projetivo. Estudos de elementos no espaço. Cotagem. Perspectiva Isométrica. Projeção Ortográfica. Corte. DESENHO ARQUITETÔNICO

60 hs

Conceitos de representação gráfica do objeto arquitetônico e do espaço urbano. A representação do projeto de arquitetura em suas respectivas etapas. Padronização e normas de representação na Arquitetura e Urbanismo. ELEMENTOS DE CAD PARA PROJETOS

60 hs

Computação gráfica e sistemas CAD para o desenvolvimento de projetos em Arquitetura e Urbanismo. As ferramentas de produção e edição do desenho em CAD. Planejamento, organização e otimização de projetos. Técnicas de apresentação. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

60 hs

Introdução a Cartografia. Noções de Cartografia Temática. DESENHO DE OBSERVAÇÃO

60 hs

Técnicas de desenho à mão livre para representação, em perspectiva, de objetos e espaços, sob luz e sombra. Proporção e expressão da figura humana. Desenho de vegetação. Materiais e técnicas de ilustração. MODELOS E MAQUETES

60 hs

Técnicas e materiais para confecção de maquetes. Confecção de maquetes e modelos icônico-analógicos de obras de significativa importância no contexto nacional e internacional.

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MULTIMEIOS

60 hs

Estudo e utilização de recursos multimídia na pesquisa, documentação e projeto de Arquitetura e Urbanismo. Técnicas de produção de fotografia, vídeo, animação interativa e realidade virtual. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

60 hs

Definições de SIG. A representação digital dos dados geográficos. Sistemas de informação geográfica vetoriais e os tipos de bases de dados. Componentes de um sistema de gestão de bases de dados. Tipos de operações de um SIG vetorial. Sistemas de informação geográfica raster. Organização da base de dados. Rasterização de informação digital em formato vetorial. Tipos de análises. MODELIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

60 hs

Modelação, Modelagem e Modelização aplicados à representação em Arquitetura e Urbanismo. Comunicação e Visualização Cartográfica. Noções de Realidade Virtual e Realidade Ampliada. DISCIPLINAS DE TEORIA E HISTÓRIA ARQUITETURA E URBANISMO

60 hs

Introdução à arquitetura e urbanismo moderno e contemporâneo. Introdução às teorias ou escolas para a compreensão da arquitetura e do urbanismo. Transição da cidade moderna para a contemporânea. TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO I

60 hs

Conceitos fundamentais de arquitetura e urbanismo. a experiência espaço, sociedade, cultura e arquitetura. Ruskin e Morris. Escola de Chicago e Art Nouveau. A obra e as idéias de Adolf Loos. Escolas e Experiências urbanísticas do século XIX e Urbanismo do século XX. Vanguardas históricas. Movimento Moderno. TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO II

60 hs

Arquitetura greco-romana: a cidade antiga, a polis grega, a urbe romana. O burgo medieval. A cultura do Renascimento: cidades mercantis, tratados urbanos renascentistas. Arquitetura renascentista. Maneirismo. Arquitetura e urbanismo barrocos. As capitais absolutistas barrocas. Arquitetura neoclássica. Os precursores do urbanismo como campo de reflexão: os ideais urbanos.

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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO III

60 hs

O Estilo Internacional e a crise do Movimento Moderno. Arquitetura e Urbanismo Pós-Modernos. Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos. ARQUITETURA E URBANISMO NO BRASIL

60 hs

Arquitetura e Urbanismo no período colonial. Arquitetura e Urbanismo no Brasil no século XVIII e XIX. Arquitetura e Urbanismo Modernos. Brasília. Arquitetura e Urbanismo pós-Brasília. HISTÓRIA DAS CIDADES

60 hs

A cidade como obra humana. Tempo e historia no estudo das cidades do passado. Processo de urbanização europeu. HISTÓRIA DAS CIDADES BRASILEIRAS

60 hs

Tempo e História no estudo das cidades brasileiras. Processo de urbanização no Brasil. O espaço urbano no Brasil. HISTÓRIA DA ARTE I

60 hs

A produção contemporânea das artes e o estado atual da crítica. Caracterização da modernidade e a ruptura histórica entre a modernidade e tradição ocidental clássica e cristã, entre a vigência do estilo e a sua impossibilidade. Conceitos fundamentais da arte na tradição ocidental, capazes de compor os traços mais gerais dos vários períodos desde os gregos até o barroco. HISTÓRIA DA ARTE II

60 hs

História das realizações artísticas no mundo moderno, em relação às experiências propiciadas pela modernidade e em relação à busca pela autonomia da arte e pela depuração dos paradigmas da formalização. Crítica da autonomia e da teleologia da forma. Crítica das vanguardas em sua confluência e em sua divergência com vanguardas políticas. HISTÓRIA DA ARTE BRASILEIRA

60 hs

Arte e Arquitetura no Brasil Colônia. Arte Moderna no Brasil: nacionalidade, modernização e desenvolvimento. Arte Contemporânea Brasileira.

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ESTÉTICA I

60 hs

Introdução ao estudo filosófico sobre a reflexão acerca do belo e da arte. Conceitos fundamentais sobre as artes, a arquitetura e o urbanismo desde o pensamento grego até a modernidade. Tópicos de estética relacionados às artes, arquitetura e urbanismo. ESTÉTICA II

60 hs

Estética na modernidade. Conceitos fundamentais de algumas das mais importantes obras e escolas filosóficas da modernidade. Tópicos da estética moderna relacionados às teorias da arte, arquitetura e do urbanismo. PATRIMONIO CULTURAL

60 hs

Elementos para identificação de patrimônio cultural, seja ele antropológico,arqueológico, arquitetônico ou histórico. Instrumentalização do profissional para o encaminhamento de processo de tombamento. Legislação relativa à preservação e ao tombamento do patrimônio e os organismos aos quais está afeita a tutela desse patrimônio: o IPHAN e o CONDEPHAAT. Elaboração de documentos tais como o EIA/RIMA, RAP e outros relativos ao planejamento rural e urbano. TÉCNICAS RESTROSPECTIVAS

60 hs

Teorias, práticas projetuais e soluções tecnológicas para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações e conjuntos arquitetônicos. Projeto de intervenção e detalhamento. LEITURA DO PROJETO CONTEMPORÂNEO

60 hs

Conceitos arquitetonicos e metodologias de projetos desenvolvidos por arquitetos emblemáticos no panorama internacional desde a década de 1960. Debate contemporâneo sobre Arquitetura e Urbanismo. Leituras e análises gráficas de projetos.

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DISCIPLINAS DE TECNOLOGIA FUNDAMENTOS TECNOLÓGICOS

60 hs

Conceitos fundamentais de Matemática Aplicada Tópicos de Física aplicada na área tecnológica da Arquitetura e Urbanismo. Termodinâmica básica e Fundamentos de Eletricidade. Princípios que relacionam forma, força e material dos elementos e estruturais. Análise estrutural de obras arquitetônicas.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

60 hs

Estudo da resistência dos materiais e mecânica das estruturas; dos conceitos de equilíbrio e resistência; das forças e cargas; do momento de inércia de superfícies; e das tensões e deformações em sólidos. Conhecimento dos esforços simples e combinados; propriedade dos materiais acerca das tensões e deformações. SISTEMAS ESTRUTURAIS

60 hs

Estudo das ações nas edificações. Estudo dos critérios gerais de segurança das estruturas. A estrutura na história da tecnologia das edificações. Análise da estabilidade de elementos estruturais individualmente. Análise da estabilidade inerentes aos materiais estruturais concreto armado, aço e madeira. Introdução aos sistemas estruturais, abordando sistemas simples como cabos, arcos, vigas, treliças, etc, até os sistemas mais complexos como cascas e outros. ESTRUTURAS EM CONCRETO

60 hs

Estudo das linguagens arquitetônicas possíveis com concreto armado. Estudo do material estrutural concreto armado, dos arranjos e sistemas estruturais. Elaboração e leitura de projetos estruturais em concreto armado. Estudo das aplicações e patologias do material estrutural. Estudo de estruturas em argamassa armada, pré-moldados de concreto e concreto protendido. ESTRUTURAS EM AÇO E MADEIRA

60 hs

Estudo das linguagens arquitetônicas possíveis com os materiais aço e madeira. Estudo dos materiais estruturais aço e madeira, dos arranjos e sistemas estruturais. Elaboração e leitura de projetos estruturais em aço e em madeira. Estudo das aplicações e patologias dos materiais estruturais aço e madeira.

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TOPOGRAFIA

60 hs

Conceitos de topografia, instrumentos, medições de ângulos e distâncias. Métodos de levantamentos topográficos, representação e interpretação dos levantamentos topográficos. GEOMORFOLOGIA

60 hs

Conceitos de natureza, ambiente e paisagem. Diferentes perspectivas de abordagem, através de trabalhos práticos. Análise de processos, análise morfoescultural e morfoestrutural. Prática de observação de campo. MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES

60 hs

O papel da mecânica dos solos e fundações nos projetos de Arquitetura e Urbanismo. Gênese, tipo e classificação dos solos. Investigação do subsolo. Recalques. Resistência ao cisalhamento. Fundações rasas e fundações profundas. Estruturas de contenção. Escolha do tipo de fundações para edifícios. Pré-dimensionamento. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

60 hs

Instalações prediais de água fria e quente. Instalações prediais de esgotamento sanitário e reutilização das águas cinzas e negras. Instalações prediais para a drenagem das águas pluviais. Reaproveitamento das águas pluviais. Instalações prediais de proteção e combate aos incêndios. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

60 hs

Principais fontes de fornecimentos de energia elétrica. Instalações prediais de elétricas de baixa tensão. Instalações prediais de Comunicações e Dados. Instalações prediais de Condicionamento de Ar. Instalações prediais de Geotermia. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

60 hs

Percepção da natureza enquanto fonte, suporte e cenário para a transformação do espaço da arquitetura. Conhecimento dos materiais de construção usuais e alternativos no Brasil, a começar daqueles mais próximos da forma em que se encontram na própria natureza, chegando às análises dos ciclos de vida e dos resíduos gerados. Prática do fazer, através de exercícios desenvolvidos no canteiro de obras. Materiais encontrados diretamente na natureza, como terra, pedra e madeira. Materiais industrializados/modificados. Reutilização de materiais.

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TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

60 hs

Estudo das técnicas construtivas usuais e alternativas contemporâneas aplicáveis nos projetos de arquitetura e construção de edifícios. Reflexão sobre a importância destes conteúdos para a produção adequada de propostas arquitetônicas. Prática do fazer, através de exercícios desenvolvidos no canteiro de obras. GERENCIAMENTO DE PROJETOS E DE OBRAS

60 hs

Teorias e Práticas da Gerência de Projetos. Teorias Administrativas da Construção Civil. Planejamento de empreendimentos da Construção Civil. Sistemas e Processos de Orçamentação. ERGONOMIA

60 hs

Conceitos, características e desenvolvimento da ergonomia. Antropometria. Medidas antropométricas e o espaço. Fatores humanos para dimensionamento e organização do ambiente construído. Acessibilidade, segurança e conforto dos usuários. Dimensionamento e composição de espaços e equipamentos das edificações e das áreas urbanas CONFORTO TÉRMICO

60 hs

Adequação da arquitetura ao clima. Geometria da insolação. Conforto térmico no ambiente construído: conceitos, materiais e técnicas. Índices de conforto térmico. Ventilação natural. Conservação de energia. Avaliação do conforto térmico em projeto. Influência do clima no conforto térmico urbano. Planejamento urbano visando o conforto térmico. Influência da vegetação no conforto térmico do ambiente construído. CONFORTO LUMINOSO

60 hs

Luz e arquitetura. Iluminação natural e artificial no interior dos edifícios. Principais métodos que permitem a apropriação qualitativa e quantitativa da luz. Aspectos relacionados ao conforto visual e à conservação de energia. Iluminação pública. CONFORTO ACÚSTICO

60 hs

Conceitos e grandezas relativas à geração e propagação de sons. Efeitos do som sobre o homem. Acústica arquitetônica: conceitos, materiais e técnicas. Sons, ruídos e vibrações nos edifícios. Normas de conforto acústico. Questões de projeto referente ao conforto acústico dos ambientes construídos. Acústica no meio urbano.

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INFRAESTRUTURA URBANA

60 hs

Desempenho técnico e funcional dos elementos básicos componentes da infra-estrutura urbana: projeto viário, pavimentação, drenagem urbana, abastecimento de água, coleta de esgoto, rede de energia elétrica, coleta e depósito de lixo, transporte coletivo e de massa. Vinculações práticas entre o edifício e os elementos de infra-estrutura urbana. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

60 hs

Projeto de edificação. Gasto mínimo de energia na construção, manutenção e uso. Aproveitamento dos recursos naturais existentes, com enfoques na eficiência energética e no reaproveitamento da água, do esgoto e do lixo.

4.6.2 Distribuição das disciplinas por Departamento

No Quadro 8, há a distribuição das disciplinas pelos departamentos da Faculdade de

Ciências e Tecnologia. Como se pode observar a maior parte das disciplinas nucleares

do curso estão lotadas no Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente uma

vez que já que este possui uma reflexão acumulada sobre a gestão dos espaços

urbanos. Todas as disciplinas possuem 4 créditos e fazem parte dos Departamentos

da Faculdade de Ciências e Tecnologia – Campus de Presidente Prudente.

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Quadro 8: Distribuição das Disciplinas por Departamento

Departamento PLANEJAMENTO, URBANISMO E AMBIENTE

Disciplinas Arquitetura e Ética na Sociedade Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo no Brasil Avaliação Pós-ocupação Comunicação e Linguagem Urbana Conforto Acústico Conforto Luminoso Conforto Térmico Desenho Arquitetônico Desenho de Observação Desenho Urbano Direito Urbanístico Economia Regional e Urbana Elementos de CAD para projeto Ergonomia Estatuto da Cidade Estética I Estética II Estruturas em Aço e Madeira Estruturas em Concreto Financiamento de Intervenções Urbanas Fundamentos de Projetos Fundamentos Tecnológicos Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras Gestão e Políticas Públicas Infraestrutura Urbana Instalações Elétricas Instalações Hidráulicas Leitura do Projeto Contemporâneo Materiais de Construção Mecânica dos Solos e Fundações Meios de expressão e representação

Modelos e Maquetes Multimeios Patrimônio Cultural Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Planejamento Urbano e Regional Políticas de Habitat Preservação e Renovação Urbana Projeto de Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura I Projeto de Arquitetura II Projeto de Arquitetura III Projeto de Arquitetura IV Projeto de Arquitetura V Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo Projeto de Paisagismo I Projeto de Paisagismo II Projeto de Urbanismo I Projeto de Urbanismo II Projeto de Urbanismo III Resistência dos Materiais Saneamento Ambiental Sistemas Estruturais Sociologia Urbana Técnicas Construtivas Técnicas Retrospectivas Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III

Departamento GEOGRAFIA Disciplinas

Clima e Conforto Urbano Forma Urbana e Meio Ambiente Geomorfologia Gestão do Meio Ambiente História da Arte Brasileira História da Arte I História da Arte II História das Cidades História das Cidades Brasileiras Metrópoles e Cidades Médias Produção e Consumo do Espaço Urbano

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Departamento CARTOGRAFIA Disciplinas

Desenho Técnico Empreendedorismo Modelização do Espaço Urbano Representação Cartográfica Sistemas de Informação Geográfica Topografia

4.6.3. Seqüência aconselhada

Os quadros 9 e 10 contêm os semestres em que as disciplinas deverão ser realizadas,

refletindo a seqüência aconselhada, ainda que o sistema de matrículas proposto não

seja o seriado, mas o de matrícula por disciplina.

Quadro 9: Matrícula por Disciplina – Seqüência Aconselhada

U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: PRIMEIRO Ano: 2012 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

01 02 03 04 05 06 07 08

Arquitetura e Urbanismo História das Cidades Meios de Representação e Expressão Desenho Técnico Desenho de Observação Sociologia Urbana Fundamentos de Projetos Fundamentos Tecnológicos

60 60 60 60 60 60 60 60

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: SEGUNDO Ano: 2012 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

09 10 11 12 13 14 15 16

Teoria e História da Arquitetura I História das Cidades Brasileiras Desenho Arquitetônico Projeto de Paisagismo I Projeto de Arquitetura e Urbanismo Ergonomia Topografia Resistência dos Materiais

60 60 60 60 60 60 60 60

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U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: TERCEIRO Ano: 2013 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

17 18 19 20 21 22 23 24

Teoria e História da Arquitetura II História da Arte I Elementos de CAD para Projeto Comunicação e Linguagem Urbana Projeto de Arquitetura I Conforto Térmico Geomorfologia Sistemas Estruturais

60 60 60 60 60 60 60 60

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: QUARTO Ano: 2013 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

25 26 27 28 29 30 31 32

Teoria e História da Arquitetura III História da Arte II Direito Urbanístico Desenho Urbano Projeto de Arquitetura II Materiais de Construção Mecânica dos Solos Estruturas em Concreto

60 60 60 60 60 60 60 60

U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: QUINTO Ano: 2014 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

Representação Cartográfica Políticas de Habitat Forma Urbana e Meio Ambiente Projeto de Urbanismo I Projeto de Arquitetura III Conforto Luminoso Técnicas Construtivas Arquitetura e Urbanismo no Brasil Modelos e Maquetes Estatuto da Cidade

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: SEXTO Ano: 2014 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

Estética I Metrópoles e Cidades Médias Projeto de Paisagismo II Projeto de Urbanismo II Projeto de Arquitetura IV Conforto Acústico Instalações Hidráulicas História da Arte Brasileira Multimeios Clima e Conforto Urbano Infraestrutura Urbana

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

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U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: SÉTIMO Ano: 2015 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

54 55 56 57 58 59 60 61 62

Patrimônio Cultural Economia Regional e Urbana Projeto de Urbanismo III Projeto de Arquitetura V Instalações Elétricas Estética II SIG Saneamento Ambiental Estruturas em Madeira e Aço

60 60 60 60 60 60 60 60 60

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: OITAVO Ano: 2015 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

63 64 65 66 67 68 69 70 71 72

Técnicas Retrospectivas Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Planejamento Urbano Regional Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo Gerenc. e Administração de Projetos e Obras Modelização do Espaço Urbano Avaliação Pós-ocupação Produção e Consumo do Espaço Urbano Preservação e Renovação Urbana Eficiência Energética

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

U.U. : FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: NONO Ano: 2016 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

73 74 75 76 77

Trabalho Final de Graduação I – TFG I Gestão e Políticas Públicas Financiamento de Intervenções Urbanas Leitura do Projeto Contemporâneo Temas Emergentes

60 60 60 60 60

Pesquisa em A U

Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: DÉCIMO Ano: 2016 Nº de Ordem

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos Co-Requisitos

78

79 80 81

Trabalho Final de Graduação II - TFGII Gestão do Meio Ambiente Arquitetura e Ética na Sociedade Empreendedorismo

60

60 60 60

TFG I e todos os projetos*

*Trabalho Final de Graduação II – pré-requisitos: TFGI; Fundamentos de Projetos; Projeto de Arquitetura e Urbanismo; Projeto de Paisagismo I e II; Projeto de Arquitetura I, II, III, IV e V; Comunicação e Linguagem Urbana; Desenho Urbano; Projeto de Urbanismo I, II e III; Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo.

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Quadro 10 - Disciplinas e Seriação por Semestre

Áreas de Estudos “Conhecimentos de Fundamentação” Estética e História das Artes

História da Arte I 30 OB História da Arte II 40 OB Estética I 60 OB História da Arte Brasileira 60 OP

Estética II 70 OP Estudos Sociais e Econômicos

Sociologia Urbana 10 OB Direito Urbanístico 40 OB Economia Regional e Urbana 70 OB Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 80 OB Arquitetura e Ética na Sociedade 100 OB

Empreendedorismo 100 OP Estudos Ambientais

Forma Urbana e Meio Ambiente 50 OB Gestão do Meio Ambiente 100 OB Saneamento Ambiental 70 OP

Clima e Conforto Urbano 60 OP Desenho e Meios de Representação e Expressão

Desenho Técnico 10 OB Desenho Arquitetônico 20 OB Meios de Expressão e Representação 10 OB Desenho de Observação 10 OB Representação Cartográfica 50 OB Modelos e Maquetes 50 OP

Multimeios 60 OP

Áreas de Estudos “Conhecimentos Profissionais”

Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo Arquitetura e Urbanismo 10 OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo I 20 OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II 30 OB Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo III 40 OB História das Cidades 10 OB História das Cidades Brasileiras 20 OB Leitura do Projeto Contemporâneo 90 OP

Arquitetura e Urbanismo no Brasil 50 OP

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Técnicas Retrospectivas

Patrimônio Cultural 70 OB Técnicas Retrospectivas 80 OB

Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo Fundamentos de Projetos 10 OB Projeto de Arquitetura e Urbanismo 20 OB Projeto de Arquitetura I 30 OB Projeto de Arquitetura II 40 OB Projeto de Arquitetura III 50 OB Projeto de Arquitetura IV 60 OB Projeto de Arquitetura V 70 OB Comunicação e Linguagem Urbana 30 OB Desenho Urbano 40 OB Projeto de Urbanismo I 50 OB Projeto de Urbanismo II 60 OB Projeto de Urbanismo III 70 OB Projeto de Paisagismo I 20 OB Projeto de Paisagismo II 60 OB Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo 80 OB Preservação e Renovação Urbana 80 OP

Avaliação Pós-ocupação 80 OP Planejamento Urbano e Regional

Políticas de Habitat 50 OB Metrópoles e Cidades Médias 60 OB Planejamento Urbano e Regional 80 OB Financiamento de Intervenções Urbanas 90 OB Gestão e Políticas Públicas 90 OB Estatuto da Cidade 50 OP Temas Emergentes 90 OP

Produção e Consumo do Espaço Urbano 80 OP Tecnologia da Construção

Materiais de Construção 40 OB Técnicas Construtivas 50 OB Instalações Hidráulicas 60 OB Instalações Elétricas 70 OB Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras 80 OB

Infraestrutura Urbana 60 OP Sistemas Estruturais

Fundamentos Tecnológicos 10 OB Resistência de Materiais 20 OB Sistemas Estruturais 30 OB Estruturas em Concreto 40 OB Mecânica dos Solos e fundações 40 OB

Estruturas em Aço e Madeira 70 OP

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Conforto Ambiental

Ergonomia 20 OB Conforto luminoso 50 OB Conforto térmico 30 OB Conforto acústico 60 OB

Eficiência Energética 80 OP Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo

Elementos de CAD para projeto 30 OB Sistemas de Informação Geográfica 70 OP

Modelização do Espaço Urbano 80 OP Topografia

Topografia 20 OB Geomorfologia 30 OB Trabalho Final de Graduação

Trabalho Final de Graduação I 90 OB Trabalho Final de Graduação II 100 OB

4.6.4. Trabalho Final de Graduação, Atividades Complementares e Estágio Supervisionado Obrigatório

Os regulamentos do Trabalho Final de Graduação, Atividades Complementares e

Estágio Supervisionado Obrigatório serão elaborados posteriormente, cada qual

respeitando as Leis e Normas vigentes, tanto federais como estaduais e da própria

Unesp, e serão aprovadas nas respectivas instâncias da Universidade.

Trabalho Final de Graduação

O Trabalho Final de Graduação - TFG, atividade de formação obrigatória para a

conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo, consiste da realização de um

trabalho acadêmico individual, de caráter projetual, obrigatoriamente relacionado

com as atribuições profissionais, que expresse os conhecimentos adquiridos pelo

graduando durante o Curso de Arquitetura e Urbanismo e seja adequado ao seu

histórico escolar e à sua capacidade de realização em relação à sua realidade, ao

método de trabalho e à temática escolhida.

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O TFG é dividido em TFG 01 e TFG 02, perfazendo um total de 120horas/aulas, com

atividades coletivas didático-pedagógicas e orientações individuais. As normas do TFG

serão realizadas em momento oportuno.

Atividades Complementares

As Atividades Complementares, em um total de 120 horas, podem ser realizadas

através de projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão,

módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos e conferências.

Estágio Supervisionado Obrigatório

O estágio obrigatório em Arquitetura e Urbanismo será oferecido em acordo com a

Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

O Estágio Supervisionado Obrigatório deve ser entendido como o desenvolvimento de

um programa de atividades visando à complementação da formação profissional do

futuro Arquiteto e Urbanista, mediante aplicação e aprimoramento dos

conhecimentos adquiridos na Universidade.

O Estágio Supervisionado poderá ser realizado em instituições de ensino superior, em

instituições de pesquisa, em organizações públicas e privadas, com o desenvolvimento

de atividades diretamente ligadas à competência do profissional Arquiteto e

Urbanista, conforme a resolução nº. 6, de 02 de fevereiro de 2006 e n0 2 de junho de

2010, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Ministério

da Educação.

O Estágio Supervisionado Obrigatório poderá ser realizado a partir do 5º semestre.

O Regulamento de Estágio deverá ser elaborado e aprovado nas instâncias da

Universidade, o graduando deverá realizar 120horas de Estágio Supervisionado

Obrigatório.

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4.6.5 Acompanhamento e Avaliação

Em relação ao sistema de avaliação previsto temos aqueles pertinentes às disciplinas

do curso, o qual se baseiam no Regimento Geral da Unesp:

“deverá ser feita em cada disciplina, em função da freqüência e do rendimento escolar, observados os artigos 77 a 82 do Regimento Geral da UNESP. A avaliação do rendimento será expressa mediante notas graduadas de zero a dez com aproximação de décimos. Será aprovado, com direito a créditos da disciplina, o aluno que tiver 70% de freqüência e nota igual ou superior a 5”.

No geral, temos a própria avaliação que tem sido realizada pelo grupo do GRAL local o

qual avalia aspectos mais gerais da Unidade, dos cursos de graduação e pós-

graduação, infraestrutura, etc. Em particular a FCT tem realizado avaliações anuais

de cada curso a partir das disciplinas, sistema este informatizado nos dois últimos

anos. Esta avaliação tem sido encaminhada a cada docente no intuito de melhorar suas

práticas didático-pedagógicas. Necessita ainda de aprimoramentos, principalmente,

para garantir a participação de um maior número de alunos.

O Conselho do Curso deverá propor um Sistema de Avaliação anual a partir da

discussão da Avaliação realizada pelo GRAL, possibilitando a visualização do conjunto

do Curso a partir das disciplinas. Recomenda-se que seja implementado os Conselhos

de Classe para que sejam feitas reuniões estratégicas de Planejamento, no início de

cada semestre, das atividades didático-pedagógicas, implementando assim as

possibilidades de trabalhos interdisciplinares, a organização das viagens pedagógicas,

bem como, a avaliação das atividades do semestre anterior.

Outro dispositivo de Avaliação importante tem sido a avaliação dos alunos

ingressantes e dos egressos, este trabalho permanecerá contínuo, permitindo a

alimentação de um sistema de informações sobre o curso, possibilitando corrigir

possíveis distorções.

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4.7 Implantação Curricular

Quadro 11 – Equivalência de Disciplinas

Todas as disciplinas possuem 60 horas/aula, exceto Trabalho Final de Graduação I e

III da grade vigente. Em vermelho temos as disciplinas optativas.

Disciplinas do Currículo Proposto Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas Semestre/ano Disciplinas Semestre/a

no 01 Arquitetura e Urbanismo 1/1 - 02 História das Cidades 1/1 História das Cidades 1/1 03 Meios de Representação e Expressão 1/1 Linguagens Visuais 1/1 04 Desenho Técnico 1/1 Geometria Descritiva 1/1 05 Desenho de Observação 1/1 Desenho de Observação 3/2 06 Sociologia Urbana 1/1 Sociologia Urbana 4/2 07 Fundamentos de Projetos 1/1 - 08 Fundamentos Tecnológicos 1/1 Cálculo e Física 1/1 09 Teoria e História da Arquitetura I 2/1 Arquitetura e Urbanismo I 2/1 10 História das Cidades Brasileiras 2/1 História do Brasil 2/1 11 Desenho Arquitetônico 2/1 Des. e Representação Gráfica 2/2 12 Projeto de Paisagismo I 2/1 Paisagismo e Espaço Urbano 3/2 13 Projeto de Arquitetura e Urbanismo 2/1 Introdução ao Projeto 4/2 14 Ergonomia 2/1 Conforto I - Ergonômico 3/2 15 Topografia 2/1 Topografia ½ 16 Resistência dos Materiais 2/1 Resistência dos Materiais 1/2 17 Teoria e História da Arquitetura II 3/2 Arquitetura e Urbanismo II 3/1 18 História da Arte I 3/2 História da Arte I 1/1 19 Elementos de CAD para Projeto 3/2 Elementos de CAD para Projeto 4/2 20 Comunicação e Linguagem Urbana 3/2 Comum. e Linguagem Urbana 5/3 21 Projeto de Arquitetura I 3/2 Projeto I 5/3 22 Conforto Térmico 3/2 Conforto III - Térmico 4/2 23 Geomorfologia 3/2 Geomorfologia 6/3 24 Sistemas Estruturais 3/2 Sistemas Estruturais 3/2 25 Teoria e História da Arquitetura III 4/2 - 26 História da Arte II 4/2 História da Arte II 27 Direito Urbanístico 4/2 Direito Urbanístico 28 Desenho Urbano 4/2 Desenho Urbano 29 Projeto de II 4/2 Projeto de Arquitetura II 4/2 30 Materiais de Construção 4/2 Técnicas Construtivas I - MC 4/2

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31 Mecânica dos Solos 4/2 Mecânica dos Solos 4/2 32 Estruturas em Concreto 4/2 Estruturas em Concreto 4/2 33 Representação Cartográfica 5/3 Representação Cartográfica 4/2 34 Políticas de Habitat 5/3 Políticas de Habitat 9/5 35 Forma Urbana e Meio Ambiente 5/3 Forma Urbana e M A 5/3 36 Projeto de Urbanismo I 5/3 Planejamento Local 5/3 37 Projeto de Arquitetura III 5/3 Projeto III 7/4 38 Conforto Luminoso 5/3 Conforto Ambiental II –N e A 5/3 39 Técnicas Construtivas 5/3 - 40 Arquitetura e Urbanismo no Brasil 5/3 Arquitetura e Urbanismo no Brasil 2/4 41 Modelos e Maquetes 5/3 Modelos e Maquetes 3/2 42 Estatuto da Cidade 6/3 Legislação e Prática Urb. 9/5 43 Estética I 6/3 Estética I 5/3 44 Metrópoles e Cidades Médias 6/3 Metrópoles e Cidades Médias 8/4 45 Projeto de Paisagismo II 6/3 - 46 Projeto de Urbanismo II 6/3 Planejamento Urbano 6/3 47 Projeto de Arquitetura IV 6/3 Projeto IV 8/4 48 Conforto Acústico 6/3 Conforto Ambiental IV – Ac. 7/4 49 Instalações Hidráulicas 6/3 - 50 História da Arte Brasileira 6/3 História da Arte Brasileira 3/2 51 Multimeios 6/3 Multimeios 5/1 52 Clima e Conforto Urbano 6/3 Clima e Conforto Urbano 3/2 53 Infraestrutura Urbana 6/3 Técnicas Construtivas IV IU 4/2 54 Patrimônio Cultural 7/4 Patrimônio Cultural 10/5 55 Economia Regional e Urbana 7/4 Economia Regional e Urbana 7/4 56 Projeto de Urbanismo III 7/4 - 57 Projeto V 7/4 - 58 Instalações Elétricas 7/4 - 59 Estética II 7/4 - 60 SIG 7/4 SIG 9/5 61 Saneamento Ambiental 7/4 Saneamento Ambiental 3/6 62 Estruturas em Madeira e Aço 7/4 - 63 Técnicas Retrospectivas 8/4 Técnicas Retrospectivas 7/4 64 Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 8/4 - 65 Planejamento Urbano Regional 8/4 Planejamento Regional 8/4 66 Proj. de Arq., Urb. e Paisagismo 8/4 - 67 Gerenc. e Admin. de Projetos e Obras 8/4 Técnicas Construtivas V - GP 7/4 68 Modelização do Espaço Urbano 8/4 Modelização do Espaço Urbano 10/5 69 Avaliação Pós-ocupação 8/4 Avaliação Pós-ocupação 8/4 70 Produção e Consumo do Esp. Urbano 8/4 Produção e Cons. do Esp. Urbano 8/4

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71 Preservação e Renovação Urbana 8/4 Preservação e Renovação Urbana 6/3 72 Eficiência Energética 8/4 Conforto Ambiental V - RN 8/4 73 Trabalho Final de Graduação I 9/5 TFG II 9/5 74 Gestão e Políticas Públicas 9/5 Gestão e Políticas Públicas 8/4 75 Financ. de Intervenções Urbanas 9/5 Financ. de Intervenções Urbanas 9/5 76 Leitura do Projeto Contemporâneo 9/5 - 77 Temas Emergentes 9/5 Temas Emergentes 10/5 78 Trabalho Final de Graduação II 10/5 Trabalho Final de Graduação III 10/5 79 Gestão do Meio Ambiente 10/5 Gestão do Meio Ambiente 8/4 80 Arquitetura e Ética na Sociedade 10/5 Legislação e Prática Arquitetônica 9/5 81 Empreendedorismo 10/5 -

Em função do Quadro 11 é possível observar que os ingressantes de 2010 poderiam

migrar para a nova proposta da Matriz Curricular sem prejuízo de tempo. As demais

turmas iriam se formando na grade vigente. À medida que as turmas forem se

formando a grade iria se extinguindo automaticamente.

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5. Corpo Docente

5.1 Docentes já existentes na Unidade

Quadro 11: Corpo Docente

Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente

Docentes Titulação Cargo

ou Função

Regime de Trabalho Disciplinas

Arlete Maria Francisco doutor MS3 RTC Desenho Urbano Políticas de Habitat Projeto de Urbanismo I Projeto de Urbanismo III

Carolina Lotufo Bueno Bartholomei

doutor MS3 RDIDP Conforto Acústico Conforto Luminoso Conforto Térmico Ergonomia

César Fioriti doutor MS3 RTC Estruturas em Aço e Madeira Estruturas em Concreto Mecânica dos Solos e Fundações Sistemas Estruturais

Claudemilson dos Santos mestre MS2 RDIDP Desenho de Observação Elementos de CAD para projeto Modelos e Maquetes Multimeios

Cristina Maria Perissinotto Baron

doutor MS3 RDIDP Projeto de Arquitetura I Projeto de Arquitetura II Projeto de Arquitetura IV Projeto de Arquitetura V

Encarnita Salas Martin doutor MS3 RDIDP Saneamento Ambiental

Evandro Fiorin doutor MS3 RDIDP Fundamentos de Projetos Projeto de Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura III Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo

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Docentes Titulação Cargo ou

Função

Regime de

Trabalho

Disciplinas

Everaldo Santos Melazzo doutor MS3 RDIDP Economia Regional e Urbana

Fernando Sérgio Okimoto doutor MS2 RDIDP Instalações Elétricas Instalações Hidráulicas Materiais de Construção Técnicas Construtivas

Hélio Hirao doutor MS3 RDIDP Projeto de Arquitetura I Projeto de Arquitetura III Projeto de Arquitetura IV Técnicas Retrospectivas

José Roberto Fernandes Castilho

doutor MS3 RTC Direito Urbanístico Estatuto da Cidade

Luis Antonio Barone doutor MS3 RDIDP Sociologia Urbana

Marcos Gabriel Faccioli mestre MS2 RTC Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo no Brasil Estética I Estética II

Neide Barrocá doutor MS3 RDIDP Patrimônio Cultural

Suzana Cristina Fernandes de Paiva

doutor MS3 RDIDP Financiamento de Intervenções Urbanas Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo

Departamento de Geografia

Docentes Titulação Cargo ou Função

Regime de

Trabalho

Disciplinas

Antonio Jaschke Machado doutor MS3 RDIDP Forma Urbana e Meio Ambiente Gestão do Meio Ambiente

Eda Maria Góes doutor MS3 RDIDP História das Cidades História das Cidades Brasileiras

João Osvaldo Rodrigues Nunes

doutor MS3 RDIDP Geomorfologia

Margareth Cristiane de Costa Trindade Amorin

doutor MS3 RDIDP Clima e Conforto Urbano

Nécio Turra Neto doutor MS3 RDIDP Produção e Consumo do Espaço Urbano Metrópoles e Cidades Médias

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Departamento de Cartografia

Docentes Titulação Cargo ou Função

Regime de

Trabalho

Disciplinas

Arlete Aparecida Correia Meneguette

doutor MS3 RDIDP Empreendedorismo Representação Cartográfica

Edmur Azevedo Pugliesi doutor MS3 RDIDP Desenho Técnico

João Fernando Custódio da Silva

doutor MS3 RDIDP Modelização do Espaço Urbano

Mauro Issamu Ishikawa doutor MS3 RDIDP Topografia

Nilton Nobuhiro Imai doutor MS3 RDIDP Sistemas de Informação Geográfica

Atualmente o Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente possui no seu

quadro de docentes três Professores Substitutos, em caráter emergencial, previstos

no quadro de docentes do Projeto Político Pedagógico na época da criação do curso em

2003. Estes concursos estão em andamento para o seguinte conjunto de disciplinas: 1.

“Gestão e Políticas Públicas” e “Planejamento Urbano”, 2. “Legislação e Prática

Arquitetônica” e “Desenho Urbano” e 3. “Trabalho Final de Graduação I”, “Trabalho

Final de Graduação II” e “Trabalho Final de Graduação III.”

O Departamento de Geografia atribuiu para este ano de 2011 as disciplinas de

História das Artes I, História das Artes II e História da Arte Brasileira para dois

bolsistas em função do pedido de demissão da docente. O novo concurso para este

conjunto de disciplinas esta em tramitação.

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5.2 Docentes a serem contratados

Quadro 12 – Docentes a serem contratados - Departamento de Planejamento,

Urbanismo e Ambiente – DPUA

DOCENTES TITULAÇÃO DEP. REGIME DE

TRABALHO

DISCIPLINAS ANO/SEMESTRE DA

CONTRATAÇÃO

Docente 01 doutor DPUA RDIDP Fundamentos de Projeto Projeto de Arquitetura e Urbanismo Desenho Arquitetônico Meios de Expressão e Representação

1 sem/2012

Docente 02 doutor DPUA RDIDP Projeto de Paisagismo I Projeto de Paisagismo II Comunicação e Linguagem Urbana

1 sem/2012

Docente 03 doutor DPUA RDIDP Fundamentos Tecnológicos Gerenciamento e Administração de Projetos e Obras Resistência dos Materiais

1 sem/2012

Docente 04 doutor DPUA RDIDP Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III

1 sem/2013

Docente 05 doutor DPUA RDIDP Projeto de Urbanismo I Projeto de Urbanismo II Projeto de Urbanismo III Planejamento Urbano e Regional

1 sem/2013

Docente 06 doutor DPUA RDIDP Projeto de Arquitetura II Projeto de Arquitetura V Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo

2 sem/2013

TOTAL = 6 DOCENTES EM RDIDP

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6. Corpo Técnico Administrativo

6.1 Funcionários Técnico-administrativos diretamente envolvidos com o

curso

Quadro 13 - Funcionários Técnico-administrativos

Funcionário Cargo ou Função Atividades Desempenhadas Órgão de Lotação

Pedro Luis Bilheiro Auxiliar Acadêmico Auxílio a Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo, bem como da Ciência da Computação e Pedagogia)

Seção de Graduação

Maria Aparecida Carnelossi e Silva

Assessor Administrativo I Escrituração administrativa DPUA

Anderson Mariano

Assistente de Suporte Acadêmico II (Laboratório de Modelos e Maquetes)

Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

DPUA

Thais Oliveira de Castro

Assistente de Suporte Acadêmico II (Astronomia, Topografia e Geodésia - LATOGEO)

Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

DCart.

Denise Dantas Jerônimo (LabSolos - Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos)

Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

DGeo

6.2 Funcionários Técnico-administrativos a serem contratados

Quadro 14 - Funcionários Técnico-administrativos a contratar

Atividade a ser Desempenhada Cargo ou função Órgão de Lotação

Ano/Semestre da Contratação

Desenvolver ou atuar em pesquisas e outras atividades técnico-acadêmicas de alta complexidade e especialização, prestar orientação técnica a outros profissionais, analisar resultados de ensaios, atuar no desenvolvimento de métodos, processos e produtos, orientar e supervisionar o desenvolvimento de atividades, ministrar treinamentos. Atuar em projetos institucionais e interinstitucionais. Desempenhar outras atividades correlatas afins

TÉCNICO DE

SUPORTE ACAÊMICO IV

Laboratórios Limpos – Informática, Conforto, Cidades Médias, Audiovisual, Habitação

DPUA

2 sem/2012

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Atividade a ser Desempenhada Cargo ou função Órgão de

Lotação

Ano/Semestre da

Contratação Desenvolver ou atuar em pesquisas e outras atividades técnico-acadêmicas de alta complexidade e especialização, prestar orientação técnica a outros profissionais, analisar resultados de ensaios, atuar no desenvolvimento de métodos, processos e produtos, orientar e supervisionar o desenvolvimento de atividades, ministrar treinamentos. Atuar em projetos institucionais e interinstitucionais. Desempenhar outras atividades correlatas afins.

TÉCNICO DE

SUPORTE ACAÊMICO IV

Laboratórios Sujos – Materiais de Construção e Instalações Prediais

DPUA

1 sem/2013

Desenvolver atividades de suporte especializado às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Analisar resultados de ensaios, auxiliar no desenvolvimento de métodos, processos e produtos; executar atividades auxiliares de difusão de pesquisas e desenvolvimento. Atuar em programas específicos e projetos institucionais. Auxiliar profissional de nível superior na implementação de projetos. Manusear e prestar manutenção preventiva dos equipamentos necessários ao desempenho dessas rotinas. Desempenhar outras atividades correlatas afins.

TÉCNICO DE

SUPORTE ACADÊMICO II

Laboratórios Sujos – Técnicas Construtivas, Sistemas Estruturais e Canteiro de Obras

DPUA

1 sem/2014

TOTAL = 3 Técnicos de Suporte Acadêmico

A não contratação dos Técnicos de Suporte Acadêmico não impossibilita a

implantação desta proposta de Projeto Político Pedagógico.

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7. Acervo Bibliográfico

Apresenta-se a seguir os recursos utilizados nos cursos da FCT para aquisição de

livros. Observa-se que o Curso de Arquitetura e Urbanismo recebeu durante três

anos consecutivos os recursos de R$15.000,00, porém, este valor disponibilizado para

os cursos novos foi inferior se observamos os recursos financeiros destinados aos

cursos da área de Biológicas. A partir de 2007, não houve mais distinção entre os

cursos novos e os existentes.

Os livros de Arquitetura e Urbanismo, nas diversas áreas, Projeto, Planejamento,

Tecnologia, Teoria e História e Representação e Meios de Expressão são, geralmente,

livros considerados com custos mais elevados em função da necessidade de

reprodução de imagens. Até o momento a diretriz tem sido a aquisição de um maior

número de livros para garantir uma variedade em detrimento da quantidade, critério

que está sendo revisto.

Nas avaliações do curso ficou demonstrado a deficiência em relação ao Acervo

existente, sendo necessário recursos específicos para suprir tais necessidades em um

período de tempo menor.

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Quadro 15 – Recursos em Acervo Bibliográfico

Cursos/Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ed.Física 10.079,09 8.886,43 20.824,86 0,00 5.609,40 0,00 4.617,88 9.420,39 9.004,08 7.321,19 Biológicas

Fisioterapia 10.079,09 8.886,43 20.824,86 0,00 5.609,40 0,00 6.416,67 9.175,07 8.637,04 7.246,99

Geografia 10.079,09 8.886,43 11.886,98 0,00 4.186,42 0,00 4.700,40 10.693,09 10.260,01 9.235,18

Pedagogia 10.079,09 8.886,43 11.886,98 0,00 4.186,42 0,00 4.165,00 8.530,82 8.037,36 6.871,21

Humanas Arquitetura** - - 15.000,00 15.000,00 15.000,00 0,00 7.182,16 7.884,32 7.491,99 8.155,86

E.Cartográfica 10.079,09 8.886,43 13.366,65 0,00 4.952,82 0,00 4.914,33 11.958,90 11.472,40 8.763,03

Estatística 10.079,09 8.886,43 13.366,65 0,00 4.952,82 0,00 3.839,93 9.697,40 9.357,25 6.811,47

Matemática 10.079,09 8.886,43 13.366,65 0,00 4.952,82 0,00 6.439,69 10.029,93 9.234,14 8.275,96

Física** - 15.000,00 15.000,00 10.000,00 15.000,00 0,00 4.194,00 5.995,37 5.664,97 5.457,82

Computação** - 15.000,00 15.000,00 10.000,00 15.000,00 0,00 7.140,33 8.339,09 7.861,20 8.304,25

E.Ambiental** - 15.000,00 15.000,00 10.000,00 15.000,00 0,00 6.250,08 8.127,61 7.841,72 8.461,96

Exatas

Química** - - 15.000,00 15.000,00 15.000,00 0,00 7.278,38 10.889,83 10.120,73 9.927,41

DEMANDA - - - - - - 6.331,92 - 20.816,85

TOTAL: 70.553,60 107.205,00 180.523,62 60.000,00 109.450,09 0,00 73.470,77 110.741,82 104.982,89 115.649,18 **cursos novos

A PORTARIA UNESP Nº 486/00 de 18/10/2000 ("Desenvolvimento de Acervos da Rede de Bibliotecas da UNESP")

propõe que 1,5% a 2% do orçamento anual global da Universidade, deverá ser destinado a aquisição de material bibliográfico.

OBS-1: Os critérios de distribuição de verba para aquisição de livros didáticos foram pré-estabelecidos, primeiramente pela CGB/Reitoria e depois pela Comissão de Biblioteca local = NÚMERO DE ALUNOS/CURSO e PREÇO MÉDIO DO LIVRO/CURSO

OBS-2: Não há registro dos critérios de distribuição da verba utilizados nos anos de 2001 e 2002

OBS-3: 2004 - Não houve verba para os cursos consolidados

OBS-4: O curso de Física formou a primeira turma em 2005, portanto passou a ser considerado curso consolidado a partir de 2006

OBS-5: 2006 - Não houve verba para Aquisição (não recebemos o termo de compromisso)

OBS-6: 2007 - Utilização da planilha de ALD2006 e inclusão da demanda da biblioteca na distribuição da verba

OBS-7: 2010 - Inclusão da DEMANDA da biblioteca (livros de maior reserva e maior utilização)

Em relação aos periódicos apresenta-se a tabela abaixo, estas solicitações forma

realizadas na época do Reconhecimento do Curso em 2008. Em Arquitetura e

Urbanismo é primordial a assinaturas de revistas para atualização dá área em relação

a produção arquitetônica e urbanística contemporânea nacional e internacional.

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Quadro 16 – Periódicos em Arquitetura e Urbanismo

Titulos de revistas da Arquitetura Solicitados e Atendidos AU ok 2G - Architectural Record - Architectural Revue - Arquitetura & construção ok Casabella ok Connaissance des arts foi assinada agora em 2011 Construção mercado ok Docomomo journal - El croquis foi assinada agora em 2011 Espaço e Debates - Finestra ok Guia da contrução ok Landscape research foi assinada agora em 2011 Landscape and urban planning - Oculum ok Projeto (mudou para Projeto/Desing) ok Quaderns d'arquitectura i urbanisme foi assinada agora em 2011 Revista brasileira de estudos urbanod e regionais(ANPUR) - Summa+ foi assinada agora em 2011 Tchniques et architecture - Téche Revista de tecnologia da construção ok

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8. Despesas Adicionais

Os equipamentos dos Laboratórios vêm sendo adquiridos com recursos financeiros do

Programa de Melhoria de Ensino da Graduação – Curso de Arquitetura e Urbanismo,

desde 2006. O Recurso da FCT é discutido na Comissão Permanente de Ensino, a qual

discute critérios e parâmetros de distribuição entre os 12 cursos de graduação.

Apesar dos cursos novos da Unidade ter uma boa acolhida na discussão geral, o que se

observa é que a distribuição tem sido proporcional aos 12 cursos. O que se percebe é

que as prioridades são diferentes, enquanto alguns cursos mais consolidados, por

exemplo, adquirem softwares, o Curso de Arquitetura e Urbanismo necessita de

computadores. Alguns equipamentos mais caros têm sido adquiridos através de

parcerias entre cursos que tem o mesmo interesse.

Sendo permanente estes recursos, o Curso de Arquitetura e Urbanismo tem adotado

a seguinte estratégia: levanta-se as demandas, qual o Laboratório que devemos

implementar ou fortalecer, discute-se no Conselho de Curso e leva-se para a Comissão

Permanente de Ensino.

A seguir apresentamos o balanço de 2006-2010.

Curso de Arquitetura e Urbanismo – Programa de Melhoria da Graduação

Anos Recursos Financeiros – R$

2006 13.980,00

2007 18.085,52

2008 53.960,00

2009 44.439,90

2010 46.623,00

Total: 177.088,42

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Em relação à construção dos Laboratórios têm-se o seguinte quadro de necessidades:

• Salas de Projetos (Ateliers) – aprovado na Unidade em 2009, fase de

contratação do Projeto Executivo pela APLO, obras previstas para o

Orçamento de 2011.

• Laboratórios “limpos” – Conforto Ambiental, Cidades Médias, Habitação,

Informática e Audiovisual – aprovado como prioridade na Unidade

(Congregação) em 2010 em conjunto com os Laboratórios dos cursos de

Engenharia Ambiental e Educação para realização de Projeto Arquitetônico em

2011 e obras previstas para 2012.

• Laboratórios “Sujos” – construção dos Laboratórios de Tecnologias de

Construção, Sistemas Estruturais e Canteiro de Obras.

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9. Equipe responsável pela elaboração da

Reestruturação do Projeto Político Pedagógico do

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Cristina Maria Perissinotto Baron – Coordenadora do Curso de Arquitetura e

Urbanismo

Hélio Hirao – Vice-coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Comissão: Arlete Maria Francisco, Cristina Maria Perissinotto Baron, Evandro

Fiorin, Everaldo Santos Melazzo, Fernando Sérgio Okimoto e Hélio Hirao

A seguir apresenta-se a relação dos docentes envolvidos neste processo de

Reestruturação:

Alex Assunção Lamounier João Osvaldo Nunes Antonio Jaschke Machado José Roberto Fernandes Castilho Arlete Aparecida Correia Meneguette Luis Antonio Barone Arthur Witacker Marcos Gabriel Faccioli Carolina Lotufo Bueno Bartholomei Margareth Trindade Amorin César Fabiano Fioriti Mauro César Martins Claudemilson dos Santos Mauro Issamu Ishikawa Claudemira Azevedo Ito Nécio Turra Eda Maria Góes Neide Barrocá Edmur Azevedo Pugliesi Nilton Nobuhiro Imai Encarnita Salas Martin Rogério Quintanilha Fernando Sérgio Okimoto Paulo César Rocha Francisco J. Teran Suzana Cristina Fernández de Paiva