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ESTHAR- ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE prof. ricardo seyssel ROMANTISMO E REALISMO

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  • ESTHAR- ESTTICA E HISTRIA DA ARTE

    prof. ricardo seyssel ROMANTISMO E REALISMO

  • ESTHAR- ESTTICA E HISTRIA DA ARTE

    prof. ricardo seyssel

    Johann Heinrich Wilhelm Tischbein: Goethe na Campagna de Roma.

    ROMANTISMO

  • Grande movimento intelectual e artstico ocidental que surgiu na Europa em um

    momento quando a intelectualidade era marcada pela rebeldia, a Revoluo

    Francesa e seus desdobramentos servem de inspirao.

    A partir do final do sculo XVIII, fez prevalecerem, como princpios estticos:

    o sentimento sobre a razo,

    a imaginao sobre o esprito crtico,

    a originalidade subjetiva sobre as regras estabelecidas pelo Classicismo,

    as tradies histricas e nacionais sobre os modelos da Antiguidade,

    a imaginao sobre o racional, na literatura, na msica, nas belas artes e em outras

    manifestaes intelectuais.

    No Brasil este perodo coincide com a independncia poltica, guerra do Paraguai e

    campanha abolicionista.

    ROMANTISMO

  • Surge uma arte dramtica, inspirada nos acontecimentos desencadeados na Frana.

    Como pintores principais: Delacroix e Goya.

    Procura-se no contedo, mais do que os valores de arte, os efeitos emotivos,

    destacando principalmente a pintura histrica e em menos grau a pintura sagrada.

    dado destaque s cores, quando se fortalecem no contexto da pintura, por vezes

    parecendo ter mais importncia que o contedo da obra.

    A paisagem torna-se fator de fundamental importncia, no mais como cenrio,

    porm com profunda relao com os personagens, assumindo um papel como meio

    de expresso no todo da composio.

    A originalidade como qualidade necessria da grande arte e do artista.

    A importncia conferida fico e inveno; o conceito de gnio passa a ligar-se

    especialmente atividade artstica.

    Antecipa a pincelada truncada, marcante no impressionismo.

    ROMANTISMO

  • Garota sentada no cemitrio

    DELACROIX

    Ferdinand-Victor Eugne Delacroix (26 de Abril de 1798, Saint-Maurice 13 de Agosto de 1863, Paris) foi o

    mais importante representante do romantismo francs

    O Massacre de Chios (1824)

    ROMANTISMO

  • A liberdade guiando o Povo (1830)

    DELACROIX ROMANTISMO

  • Caada ao leo

    DELACROIX ROMANTISMO

  • A tomada de Constantinopla pelos cruzados (1840)

    DELACROIX ROMANTISMO

  • GOYA

    Francisco Jos de Goya y Lucientes (Fuendetodos, Saragoa, Espanha, 30 de maro de 1746 - Bordus,

    Frana, 15 de abril de 1828), pintor e gravador espanhol.

    La Carga de los Mamelucos (1814)

    ROMANTISMO

  • GOYA

    El Tres de Mayo (1814)

    ROMANTISMO

  • O tribunal da Inquisio (1812-19)

    GOYA ROMANTISMO

  • Caprichos - El sueo de la razn produce monstruosCaprichos: Ya tienen asiento.

    1799

    GOYA ROMANTISMO

  • Los desastres de la guerra: Y son fieras

    GOYA

    1810-1815

    ROMANTISMO

  • Los desastres de la guerra:Qu valor!

    GOYA

    1810-1815

    ROMANTISMO

  • Los desastres de la guerra:Nada. Ello dir

    GOYA

    1810-1815

    ROMANTISMO

  • Los desastres de la guerra: Contra el bien general

    ROMANTISMOGOYA

    1810-1815

  • KITSON, Michael. O BARROCO. O MUNDO DAS ARTES - Enciclopdia das Artes Plsticas em Todos os

    Tempos. Expresso e Cultura, 1966.

    OSBORNE, Harold. Esttica e Teoria da arte. So Paulo: Cultrix, 1968.

    OS GRANDES ARTISTAS, Vida, obra e inspirao dos maiores pintores. BARROCO E ROCOC.

    So Paulo:1986. Nova Cultural.

    OS GRANDES ARTISTAS, Vida, obra e inspirao dos maiores pintores. ROMANTISMO E

    IMPRESSIONISMO. So Paulo:1986. Nova Cultural.

    WIKIPEDIA: http://pt.wikipedia.org, http://fr.wikipedia.org, http://en.wikipedia.org

    BIBLIOGRAFIA NEOCLSSICO/ROMANTISMO

  • Os cortadores de pedras, Gustave CourbertOs cortadores de pedras, Gustave Courbert

    ESTHAR- ESTTICA E HISTRIA DA ARTE

    prof. ricardo seyssel REALISMO

  • REALISMO

    Embora utilizado em um sentido mais geral para designar formas de

    representao objetiva da realidade, o realismo como doutrina esttica

    especfica se impe a partir de 1850 na Frana.

    Recebe grande impulso com a Revoluo de 1848 e a proclamao da II

    Repblica na Frana.

    Aparece em oposio ao Romantismo.

    Os artistas realistas esto mais interessados em mostrar as realidades da

    vida moderna aos seus contemporneos.

    O papel do artista no mais revelar o fantstico e o sublime, nem traduzir

    qualquer tipo de sonho ou de idealismo.Trazer ao pblico a realidade brutal

    do mundo circundante e ser verdadeiro com que observa.

  • REALISMO

    Os acontecimentos do cotidiano, as pessoas simples (em especial a classe

    operria) despertavam mais interesse que os temas literrios, os assuntos

    histricos ou idealizados que haviam servido de inspirao aos romnticos.

    Contestavam a tradio clssica, o historicismo e a ortodoxia acadmica.

    Desafiam as normas institudas orientando-se pela representao objetiva

    da realidade percebida: 'coisas como elas so'.

    Em um sentido genrico, o termo pode aplicar-se como denominao a

    qualquer representao artstica imitativa, referindo-se tanto atitude

    perante o tema como a maneira de represent-lo.

    A pintura realista manifesta-se em duas vertentes: ora apresentando uma

    tendncia de maior compromisso social e poltico; ora privilegiando uma

    tendncia mais naturalista, interessada na temtica da paisagem atravs

    da observao direta da natureza.

  • REALISMO Comparao como Romantismo

    Realismo

    Romantismo

    Narrador

    em

    primeira

    pessoa Distanciamento

    do

    narrador

    Valoriza o

    que se Valoriza

    o

    que

    se

    idealiza

    e

    sente

    Crtica

    direta

    Crtica

    indireta

    Objetividade Sentimentos flor da pele

    Textos,

    s

    vezes, sem

    censura Textos

    geralmente respeitosos

    Imagens

    sem

    fantasias,

    reais Imagens

    fantasiadas,

    perfeitas

    Averso

    ao

    Amor

    platnico Amores

    platnicos

    Mistura de pico e lrico nos textos Separao

    Influncias intelectuais que mais agiram sobre os realistas

    As reao contra as excentricidades do romantismo

    Contra as falsas idealizaes do amor apaixonado

    O respeito pelo estudo do fato cientfico empiricamente averiguado (positivismo)

    Progresso tcnico

  • Gustave Courbet

    Mulheres peneirando trigo (1854)

    Gustave Courbet (10 de Junho de 1819, Ornans - 31 de Dezembro de 1877, La-Tour-de-Peilz) foi um

    pintor francs pertencente escola realista.

    Ser capaz de refletir os

    costumes, as ideias, o

    aspecto da minha poca;

    ser no s pintor, mas

    tambm um homem;

    numa palavra: fazer arte

    viva. Esse o meu

    objetivo

    REALISMO

  • Gustave Courbet

    Bonjour, Monsieur Courbet (1854)

    REALISMO

  • Gustave Courbet

    Interior do Meu Atelier, Uma Alegoria Real, Resumo de Sete Anos da Minha Vida de Artista (1854 - 1855)

    REALISMO

  • Gustave Courbet

    Felsenlandschaft (1862)

    REALISMO

  • Gustave Courbet

    Landschaft mit Baum (1868)

    REALISMO

  • Gustave Courbet

    Maas e Roms (1871)

    REALISMO

  • douard Manet

    douard Manet (23 de janeiro de 1832, Paris - 30 de abril de 1883, Paris) foi um pintor e artista grfico francs e

    uma das figuras mais importantes da arte do sculo XIX.

    O tocador de Pfaro (1867)O Bebedor de Absinto (1859)

    Manet era criticado no

    apenas pelos temas,

    mas tambm por sua

    tcnica, que escapava

    s convenes

    acadmicas.

    REALISMO

  • douard Manet

    A execuo de Maximiliano (1863)

    REALISMO

  • Almoo na Relva (1863)

    douard Manet REALISMO

  • douard Manet

    Olympia (1863)

    REALISMO

  • Daumier

    Os jogadores de xadrez (1863)

    Honor-Victorien Daumier (26 de Fevereiro de 1808, Marselha - 10 de Fevereiro de 1879, Valmondois),

    foi um caricaturista, chargista, pintor e ilustrador francs.

    Ele foi conhecido

    em seu tempo

    como o

    "Michelangelo da

    caricatura".

    Atualmente ele

    tambm

    considerado um

    dos mestres da

    litografia e um dos

    pioneiros do

    naturalismo.

    REALISMO

  • Conferncia de Londres

    Daumier REALISMO

  • Daumier

    "Gargantua". Por causa dessa charge, do Rei da Frana como Gargantua, Daumier ficou preso seis meses no

    Ste Pelagic em 1832. litografia, 1831.

    REALISMO

  • Daumier

    A Rua Transonain em 15 de Abril de 1834 (1834)

    REALISMO

  • Corot

    A dama de azul (1874)Castelgandolfo (1826)

    Jean-Baptiste Camille Corot (26 de Julho de 1796 22 de Fevereiro de 1875) foi um pintor realista francs.

    REALISMO

  • Corot

    A ponte de Nantes

    REALISMO

  • Jean-Franois Millet (4 de Outubro, 1814 20 de Janeiro, 1875) Pintor romntico e um dos fundadores da Escola de

    Barbizon na Frana rural. conhecido como percursor do realismo, pelas suas representaes de trabalhadores rurais.

    Angelus (1859)

    Millet REALISMO

  • Os colhedores

    Millet REALISMO

  • Pedro Amrico REALISMO NO BRASIL

    Pedro Amrico de Figueiredo e Melo (Areia - Paraba, 29 de abril de 1843 - Florena - Itlia, 7 de outubro de

    1905) foi um pintor, romancista e poeta brasileiro.

    Tiradentes Esquartejado - 1893 A rabequista rabe - 1884

  • Almeida Jnior REALISMO NO BRASIL

    Jos Ferraz de Almeida Jnior (Itu, 8 de maio de 1850 Piracicaba, 13 de novembro de 1899) foi um pintor e

    desenhista brasileiro da segunda metade do sculo XIX.

    Com cunho regionalista, introduzindo assuntos at ento

    inditos na produo acadmica brasileira:

    Legou em suas obras o amplo destaque conferido a

    personagens simples e annimos, retratou a cultura caipira de

    forma marcante, suprimindo a monumentalidade em voga no

    ensino artstico oficial em favor de um naturalismo.

    O pintor que melhor assimilou o legado do Realismo de Gustave

    Courbet e de Jean-Franois Millet.

    Tendo compromisso com a ideologia dos salons parisienses e estabelecendo

    uma ponte entre o verismo intimista e a rigidez formal do academicismo,

    caracterstica que o tornou clebridade ainda em vida.

    At hoje objeto de estudo, com especial ateno s histrias e lendas relativas

    s circunstncias que levaram ao seu assassinato: ele morreu apunhalado,

    vtima de um crime passional.

    O Dia do Artista Plstico brasileiro comemorado a 8 de maio, data de

    nascimento do pintor.

  • Almeida Jnior REALISMO NO BRASIL

    Moa com livro, sem data

    Museu de Arte de So Paulo, So Paulo

  • Almeida Jnior REALISMO NO BRASIL

    O Violeiro, 1899

    Pinacoteca do Estado, So Paulo

  • Almeida Jnior REALISMO NO BRASIL

    O descanso do modelo, 1882

    Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro

  • Almeida Jnior REALISMO NO BRASIL

    Leitura, 1892

    Pinacoteca do Estado, So Paulo

  • Almeida Jnior REALISMO NO BRASIL

    Caipira Picando Fumo, 1893

    Pinacoteca do Estado de So Paulo, So Paulo

    Amolao Interrompida, 1894

    Pinacoteca do Estado de So Paulo, So Paulo

  • Bibliografia

    LYNTON, Norbert. Arte Moderna. O MUNDO DAS ARTES - Enciclopdia das Artes Plsticas

    em Todos os Tempos. Expresso e Cultura. 1966.

    MATHEY, Franois. O impressionismo. So Paulo, Verbo, EDUSP, 1976.

    OS GRANDES ARTISTAS, Vida, obra e inspirao dos maiores pintores. Romantismo e

    Impressionismo. So Paulo:1986. Nova Cultural.

    http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_IC/Enc_Termos

    NUNES, Paulo Simes. Histria das Artes. Lisboa Editora. Disponvel em:

    Acesso em: 30 Ago. 2007.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo

    http://www.universal.pt/scripts/hlp/hlp.exe/artigo?cod=6_244

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Impressionismo

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_J%C3%BAnior