Aproximadamente 4000 a.C. até 476 d.C. MARCOS … · Egito e Mesopotâmia, floresceram às margens...

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Aproximadamente 4000 a.C. até 476 d.C. MARCOS HISTÓRICOS: invenção da escrita até a queda do Império Romano do Ocidente.

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Aproximadamente 4000 a.C. até 476 d.C.

MARCOS HISTÓRICOS: invenção da escrita até a queda do Império Romano do Ocidente.

EGÍPCIOS

MESOPOTÂMICOS

PERSAS

HEBREUS

FENÍCIOS

CHINESES

ARIANOS

NOKS

“Todas as características da sociedade do Oriente Próximo – direito, realeza, arte e ciência –estavam geralmente combinadas com a religião e eram por ela dominadas. A religião era a fonte da vitalidade e criatividade das civilizações mesopotâmicas e egípcias.

A arte do Oriente Próximo foi inspirada por ela; a literatura e a história tratavam dos costumes dos deuses; a ciência estava impregnada de religião.

E os reis-sacerdotes, ou reis-deuses, cujo poder era sancionado pelas forças divinas, proporcionavam a autoridade necessária à organização de grandes massas de pessoas em empreendimentos coorporativos (...) Muitos elementos da antiga civilização do Oriente Próximo foram transferidos ao Ocidente. O veículo de rodas, o arado e o alfabeto fonético – todos importantes para o desenvolvimento da civilização – veem do Oriente Próximo.” (PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: Uma História Concisa. São Paulo: Martins Fontes, 1985. p. 25 e 27.)

As grandes civilizações da Antiguidade oriental, como Egito e Mesopotâmia, floresceram às margens de

importantes rios, como uma economia baseada na agricultura. A dependência das águas para a prática da

agricultura fez com que fossem denominadas sociedades hidráulicas ou teocracias de regadio.

Características gerais:

Poder despótico;

Estado teocrático;

Politeísmo;

Sociedade estratificada;

Servidão coletiva;

Modo de produção asiático

ECONOMIA BASEADA NA AGRICULTURA E COM PRODUÇÃO DE EXCEDENTES;

CONSTRUÇÃO DE GRANDES OBRAS DE ENGENHARIA, COMO TEMPLOS, CANAIS DE IRRIGAÇÃO E DIQUES;

CRESCENTE DIVISÃO DO TRABALHO E INÍCIO DA EXPLORAÇÃO SOCIAL;

SURGIMENTO DE UMA ELITE FORMADA POR LÍDERES MILITARES, SACERDOTES, MEMBROS DA REALEZA E NOBRES;

REGIME DE TRABALHO PREDOMINANTEMENTE COMPULSÓRIO, PRESTADO POR SERVOS E ESCRAVOS;

CENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA, QUE CULMINOU COM A CONSTITUIÇÃO DE UM ESTADO;

CARÁTER CRESCENTEMENTE TEOCRÁTICO DO PODER POLÍTICO;

OS HEBREUS FORAM OS ÚNICOS NA ANTIGUIDADE ORIENTAL A PRATICAR O MONOTEÍSMO.

Trechos do Código de Hamurabi

“196° — Se alguém arranca o olho de um outro, seu olho deverá ser arrancado.

229° — Se um arquiteto constrói uma casa para alguém e não o faz solidamente, e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.

230° — Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto.”

O Egito e visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver

com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra ha milênios: as pirâmides de Gizé, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos

construídos ao longo do Nilo.

O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente,

pois:

A - significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes

populacionais que trabalhavam nesses monumentos.

B - representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.

C - significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.

D - representava a possibilidade de o farãó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.

E - significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.