Aquario de Agua Salgada

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n Montagem, seguindo o exemplo da natureza n Manutenção bem-sucedida Os aquários de água salgada

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n Montagem, seguindo o exemplo da naturezan Manutenção bem-sucedida

Os aquários de água salgada

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Índice1. O mar tropical, um habitat com

uma extrema diversidade ..................... 41.1 Rochas vivas ........................................ 51.2 Quais são os animais adequados? ...... 52. Sugestões de biótopos

de água salgada ................................. 112.1 Biótopo “Peixe-palhaço e

anémona” ........................................... 122.2 Biótopo “Lagoa de recife” .................. 152.3 Biótopo “Cabozes e camarões

pistola” ............................................... 183. Equipamento técnico e filtragem ....... 213.1 Aquários compactos para um começo

fácil no mundo da água salgada ........ 213.2 A iluminação ideal .............................. 223.3 A temperatura correcta da água ........ 233.4 Purificação da água ........................... 244. A localização correcta ........................ 305. Sal marinho: A base da vida

no aquário de água salgada ............... 315.1 Acondicionar a água da torneira ........ 315.2 Preparar a água salgada .................... 325.3 Medir a salinidade .............................. 326. Estrutura interna ................................. 336.1 O substrato ......................................... 336.2 Rochas vivas ...................................... 347. Encher com água salgada .................. 357.1 Iniciar a filtragem e o equipamento

técnico ................................................ 357.2 Repor a água ...................................... 358 A vida começa .................................... 368.1 Os primeiros dias – “A fase inicial” .... 368.2 A introdução e aclimatação

dos animais ........................................ 378.3 Manutenção regular ........................... 389.1 Alimentação ........................................ 389.2 A mudança de água ........................... 419.3 Abastecimento de oligoelementos,

cálcio e macroelementos ................... 429.4 Verificação e correcção do valor

de pH, dureza de carbonatos e dióxido de carbono ............................ 46

9.5 Verificação do amónio, nitrito e nitrato .................................... 49

9.6 Controlar a qualidade da água ........... 529.7 Limpeza dos materiais filtrantes ........ 549.8 Remoção das algas em demasia ....... 549.9 Remoção dos depósitos .................... 549.10 Verificar a iluminação ......................... 54

10. Durante as férias ................................ 5511. Quando um animal adoece ................ 56

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Com um aquário de água salgada poderá re-laxar e deixar para trás a rotina diária. Pode-se refugiar em mundos aquáticos exóticos,observar pequenas aventuras e sonhar comrecifes de corais fascinantes ou magníficaspraias dos mares do Sul. É como fazer fériasem casa. Os aquários também favorecem anossa saúde e alegria de viver, como com-provam alguns estudos. Com um aquáriosimplesmente se sente melhor.

Os aquários de água salgada têm um aspec-to atractivo e decorativo. Os jogos de luzcom reflexões na água e os seres vivos quese mexem na corrente de água são uma ver-dadeira alegria, sendo por isso um elementodestacado em qualquer casa.

Maior qualidade de vida com aquários

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1. O mar tropical, um habitat com uma extrema diversidade

As costas marinhas situadas perto doEquador nem só albergam milhares de es-pécies de peixes, mas também uma quanti-dade ainda desconhecida de invertebrados.A riqueza de espécies e as relações entreelas no recife de coral tropical são tão incri-velmente complexas como as da floresta tro-pical e os seus habitantes, não deixandoportanto de fascinar os aquariófilos. Muitas

das espécies presentes nas águas poucoprofundas dos recifes de coral, das pradariasmarinhas ou no Manguezal são perfeitamen-te adequadas para a aquariofilia e podem-semanter sem grandes esforços. As suas incrí-veis cores e comportamentos tornam estesanimais, e também todo o aquário, numaverdadeira atracção.

A estrela-do-mar Culcita novaeguineaenuma pradaria marinha em Nova Guiné

Recife franja, em forma de anel,

no sudeste da Indonésia

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Se queremos manter os corais, camarões eoutros invertebrados no mesmo aquário, avariedade de peixes fica mais reduzida.Muitos peixes são predadores de peixesmais pequenos, de camarões ou pólipos decorais.

Algumas espécies pacíficas também podemoriginar problemas: os cavalos marinhos,

p. ex. devem ser alimentados muitas vezes,do que pode resultar a poluição da água.Ainda por cima comem muito devagar e osoutros animais consomem o que era paraeles. Além disso, necessitam de águas cal-mas e não podem ser mantidos em aquáriosde recife com uma corrente forte.

1.1 Rochas vivas

As rochas vivas são pedaços das rochas de recife quedevem ser transportados em condições húmidas e tem-peradas com todos os organismos vegetais e animais quevivem sobre eles. Deste modo muitos pequenos seres vi-vos úteis chegam ao seu aquário e facilitam a criação deum ambiente natural.

1.2 Quais são os animais adequados?

antes da introdução

após a povoaçãocom corais

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p. ex. Corais-couro (Sarcophyton spp., Lobophyton spp., Sinularia spp.)

Anémonas-cogumelo (aqui Discosoma spp.)

Anémonas (p. ex. anémonas que albergam os peixes-palhaço)

Alguns corais albergam algas nos seus tecidos, algas es-sas denominadas zooxantelas. Esses corais não neces-sitam de ser alimentados pois recebem todos os nutrien-tes que necessitam a partir das zooxantelas. Outrasespécies de corais que não se alimentam das zooxantelastêm que ser alimentadas.

Os invertebrados listados abaixo são animais bastante re-sistentes, desde que a qualidade da água seja mantidaem condições aceitáveis:

Corais e outros invertebrados

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Corais e outros invertebrados

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Anémonas coloniais (aqui Zoanthus spp.)

e para os mais experientes, alguns corais duros (aqui AcroporaSeriatopora spp.)

Ouriços-do-mar (Echinometra spp.) Estrela-do-mar (Ophiorachna spp.)

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Animais marinhos para um começo maisfácil

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Alguns peixes, camarões e crustáceos adequados quetambém podem ser mantidos num aquário com inverte-brados são, por exemplo:

Donzela (Chromis spp.)

Pseudocromídeos (Pseudochromis fridmani)

Cabozes (Cryptocentrus cinctus)

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Peixe-cardinal (Pterapogon sp., Sphaeramia)

Peixes-palhaço (Amphiprion spp.)

Labros (Macropharyngodon spp.)

Animais marinhos para um começo maisfácil

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Peixes-cirurgião (Zebrasoma spp.)

Camarões pistola (Alpheus spp.)

Lysmata spp.

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Animais marinhos para um começo maisfácil

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SERA faz-lhe algumas propostas para aquá-rios biótopo de água salgada, nos quaistudo se encontra em harmonia. Em combi-nação com os alimentos e tratamentosSERA marin, um aquário de água salgadapode-se manter facilmente e com sucesso,até mesmo sem experiência na aquariofilia.

Os aquários biótopo SERA estão adaptadosao SERA marin Biotop Cube 130, que estápronto a funcionar e tem equipamento com-pleto. Naturalmente, também pode montaroutros aquários e aquários maiores com aspropostas de SERA para os biótopos deágua salgada.

Nem todos os animais se podem manter noaquário, no que diz respeito ao seu tamanho,tipo de alimentação e outros requisitos.Também não deve combinar animais de ori-gem diferente. Pois daí podem resultar reac-ções pouco naturais e stress entre as espé-cies.

Animais pouco adequados para aquários detamanho compacto são, por exemplo, os co-rais duros. Na maior parte das vezes neces-sitam de uma corrente de água forte e variá-vel, assim como uma iluminação de altaintensidade. Não é possível realizar isto emaquários pequenos. Recomendamos os co-rais moles, mais fáceis de manter.

Naturalmente, os peixes grandes não devemser introduzidos em aquários compactos.Pergunte sempre ao seu fornecedor espe-cializado qual será o tamanho final de umpeixe. Ao contrário dos peixes pacíficos, ospeixes predadores também não fazem parteda população ideal. Pode obter um efeito de-corativo melhor, concentrando-se numa ouem duas espécies pequenas e representan-do uma parcela de um biótopo.

2. Sugestões de biótopos de água salgada

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Os peixes-palhaço vivem em simbiose comdiferentes anémonas. Os peixes encontramprotecção entre os tentáculos da anémonaurticante e são imunes contra as toxinas daanémona. Estes também incubam as suascrias perto da anémona. Em contrapartida,a anémona beneficia dos restos de comidados peixes e dos excrementos. Com estecomponente principal do biótopo, são com-patíveis as Damizelas de Cauda Amarela, oscamarões limpadores e os ouriços-do-mar.

Na retaguarda coloque rochas vivas grandesaté ao meio da altura do vidro posterior doaquário. Mais tarde, deixe que cresça umacamada verde de algas Caulerpa (1) sobre asrochas superiores. Esta alga de crescimentorápido retira poluentes, como o amónio e onitrato, da água. Esta alga tem que ser co-lhida regularmente, para não tapar todos osoutros organismos no aquário. Para isso, re-mova pelo menos um terço dos rebentos.

À frente das rochas vivas grandes, coloquerochas vivas achatadas, que são adequadaspara a fixação de anémonas coloniais (2) ecorais moles pequenos (3). Como atracção,coloque uma anémona-tapete (4) à frente,circundada por areia fina e clara.

Depois das construções de rochas, primeirocomece com a aplicação das anémonas co-loniais. Uma ou duas semanas mais tardedeve colocar a anémona-tapete à frente. Nocaso da anémona, certifique-se sobretudode que o animal não seja demasiado grande.Só recomendamos animais pequenos, comum diâmetro máximo de 20 cm. É importanteque a anémona não tenha sofrido ferimentosdurante o transporte e que o disco oral doanimal esteja intacto. A anémona necessitade um lugar plano e arenoso, no centro doqual está posicionada uma rocha achatadapara a fixação. Também é possível que aanémona se prenda no vidro do fundo doaquário.

Assim que se fixe a anémona, introduzem-se os peixes-palhaço (5). Os peixes da es-pécie Amphiprion ocellaris normalmenteaceitam bem as anémonas da espécieStichodactylus e recolhem-se na anémona.

2.1 Biótopo “Peixe-palhaço e anémona”

2

3

5

4

1

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Recomendação para o biótopo “Peixe-palhaço e anémona”

Peixe-palhaçoAmphiprion ocellaris1 , 1

Damizela de Cauda AmarelaChrysiptera spp.1 , 1

Anémona-tapeteStichodactylus spp.à frente

Camarão limpadorLysmata amboinensis2 exemplares

Ouriço-do-marEchinometra spp. ou Colobocentrotus spp.2 exemplares pequenos de aprox. 2 cm

Caulerpa spp.alguns rebentos

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Corais moles, corais durosSinularia spp., Sarcophyton spp., Lobophytonspp., Capnella spp., Xenia spp.Coloque várias colónias pequenas de aprox. 5 cm de diâmetro, à frente das anémonas coloniais

Anémonas-cogumeloDiscosoma spp.Coloque 2 a 3 grupos de cores diferentes entre os corais moles

Anémonas coloniaisZoanthus spp., Protopalythoa spp.,Parazoanthus spp.Coloque várias colónias pequenas de aprox. 5 cm de diâmetro, para cobrir as rochas vivasachatadas

Rochas vivas10 a 14 rochas grandes e 6 a 8 rochas pequenas,aprox. 15 kg no total

Heliopora spp.

Euphyllia spp.

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No período de maré baixa, muitos animais,entre eles peixes fluorescentes pequenos ecorais moles, estão isolados em lagoas derecife, as quais, em parte, são muito peque-nas. Esta comunidade colorida é compostapor peixes pequenos (Pseudocromídeos, ca-bozes), camarões, anémonas coloniais e co-rais moles.

Primeiro faça a construção interior com ro-chas vivas, como no biótopo “Peixe-palhaçoe anémona”, formando muitas fendas e ca-vernas pequenas. Mais tarde, estas servirãopara a fixação de invertebrados sésseis ecomo esconderijo para os peixes pequenos.

Comece com a povoação dos corais. Os co-rais moles (Capnella spp.) (1), as anémonascoloniais (2) e as anémonas-cogumelo (3),são colocados nas fendas que se origina-ram.Aqui, a povoação de peixes deve-se limitara espécies pequenas, como a Damizela deCauda Amarela (4) e os cabozes (5). Não in-troduza mais de 2 exemplares por espécie.Se tiver a possibilidade de diferenciar os se-xos, então introduza sempre um macho euma fêmea de uma espécie. Caso não hajapossibilidade de diferenciar, então escolhaum animal pequeno e um animal adulto porespécie. Assim os animais formam uma hie-rarquia sem lutas.Também não devem faltar 2 camarões lim-padores (6). Como a espécie Lysmata am-boinensis é hermafrodita, tem sempre umpar.

2.2 Biótopo “Lagoa de recife”

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5

6

1

2

4

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Recomendação para o biótopo “Lagoa de recife”

Damizela de Cauda AmarelaChrysiptera spp.1 , 1

Gobiodon citrinus1 , 1

Estrelas-serpente pequenasaprox. 5 exemplares

Pseudochromis fridmani1 , 1

Camarão limpadorLysmata amboinensis2 exemplares

Ouriço-do-marEchinometra spp. ou Colobocentrotus spp.2 exemplares pequenos de aprox. 2 cm

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Anémonas-cogumeloDiscosoma spp.Coloque 2 a 3 grupos de cores diferentes entre os corais moles

Rochas vivas10 a 14 rochas grandes e 6 a 8 rochas pequenas,aprox. 15 kg no total

Corais molesCapnella spp., Sinularia spp., Sarcophyton spp.,Xenia spp.Coloque várias colónias pequenas de aprox. 5 cm de diâmetro

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Os cabozes, como os das espéciesCryptocentrus, Valencienna, Flabelligobiusou Stonogobiops, vivem permanentementecom camarões pistola da espécie Alpheus.Estes camarões de vista fraca constroempassagens no sedimento que também ser-vem de casa para os peixes. Em contrapar-tida, os peixes guardam os camarões e atélhes dão comida. Trata-se de comunidadesparticularmente dinâmicas, entre as quaisdois animais completamente diferentes, pei-xe e camarão, desenvolveram um entendi-mento comum – um exemplo clássico deuma evolução comum.

Coloque as rochas vivas de tal modo, que naparte da frente do aquário esteja disponíveluma área arenosa para os animais.

Entre os camarões pistola (1), na maior partedas vezes, só tem poucas espécies à esco-lha: Alpheus bellulus e A. randalli. Alpheusbellulus é a espécie mais activa, que se juntaa cabozes maiores (2) como Cryptocentruscinctus. A fêmea tem um abdómen muitomais largo que o macho. Os cabozes da es-pécie Stonogobiops, na maior parte das ve-zes, vivem com os camarões vermelhos ebrancos Alpheus randalli.

Com uma rocha viva pequena, colocada nomeio da área arenosa, forma-se o primeiroesconderijo para os cabozes e camarões; depreferência faça com o dedo um buraco pe-queno por baixo da pedra. Introduza os ani-mais, um por um, num recipiente de vidro.Vire lentamente o recipiente com a aberturapara o fundo do aquário, virando a aberturado recipiente para baixo, exactamente àfrente da pedra onde se encontra o pequenoburaco na areia. O camarão entra para láimediatamente e começa a construir.Proceda do mesmo modo com o segundocamarão. Aproximadamente uma hora maistarde, com o recipiente, pode juntar os ca-bozes aos camarões, que assim se encon-trarão muito mais depressa do que quandose introduzem em qualquer lugar no aquário.Assim que o elemento central da simbioseesteja estabelecido, pode introduzir os res-tantes animais.

2.3 Biótopo “Cabozes e camarões pistola”

Sobre a introdução dos habitantes do aquá-rio, por favor leia o capítulo 8. Pode deitar oscamarões e os peixes no recipiente de vidrocom a rede e depois proceder como descritoacima.

1

2

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Recomendação para o biótopo “Cabozes e camarões pistola”

CabozCryptocentrus cinctus ou Stonogobiops spp.1 , 1

Camarão limpadorLysmata amboinensis2 exemplares

Camarão pistolaAlpheus spp.1 , 1

Ouriço-do-marEchinometra spp. ou Colobocentrotus spp.2 exemplares pequenos de aprox. 2 cm

Caulerpa racemosa spp.alguns rebentos

Caulerpa spp.alguns rebentos

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Corais molesCapnella spp., Sinularia spp., Sarcophyton spp.,Lobophyton spp.Coloque várias colónias pequenas de aprox. 5 cm de diâmetro

Anémonas-cogumeloDiscosoma spp.Coloque 2 a 3 grupos de cores diferentes entre os corais moles

Rochas vivas10 a 14 rochas grandes e 6 a 8 rochas pequenas,aprox. 15 kg no total

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Aquário com vidro frontal convexoVidro polidoVolume: aproximadamente 130 litrosDimensões: C 51 cm x A 66,5 cm x L 57 cm

Tampa para aquário, com2 tubos flurorescentes T5, PL 24 WLuz azul actínicaLuz do dia com coloração neutra2 Lâmpadas LED para simular a luz dalua2 Ventiladores para arrefecer o equipa-mento electrónicoTampa incorporada para a alimentaçãoAberturas para a ligação da refrigera-ção e acessórios

Filtro interior de 4 câmaras comSERA marin Protein Skimmer PS 1302 esponjas filtrantes para a filtragemmecânicaSERA aquecedor 100 WSERA siporax, 2.000 ml para a filtra-gem biológica com 540 m2 de área defiltragemSERA bomba de circulação STP 1000SERA clarificador UV 5 W

100 ml do acondicionador de águaSERA aquatan100 ml de SERA marin bio reefclear(culturas de bactérias para a decom-posição biológica imediata de poluen-tes)

3. Equipamento técnico e filtragem

O SERA marin Biotop Cube 130, com o seuequipamento plug-in, está pronto a funcionare biologicamente activo de imediato. Contémtodo o equipamento técnico necessário.

3.1 Aquários compactospara um começo fácil no mundo da água salgada

3

2

2.1

2.2

2.4

3.5

3.6

1

2.3

3.2

3.4

3.3

3.1

2.5

2.5

1

22.1

2.2

2.3

2.42.5

33.13.2

3.33.4

3.53.6

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O SERA marin Biotop Cube 130 está com-pletamente equipado para criar um aquáriode água salgada de 130 litros, com o móvelcorrespondente, se assim o desejar.

Para a montagem de aquários de água sal-gada maiores, oferecemos-lhe os seguintesconselhos:

Os tubos fluorescentes, lâmpadas de iode-tos metálicos (HQI) ou as suas sucessorasHCI ou CDM, ou uma combinação das duas,são as que se utilizam nos aquários de águasalgada.

A altura de água não deve ultrapassar os 50 cm quando utilizamos tubos fluorescentes.O uso dos SERA Combi-Reflectores au-menta a intensidade luminosa quase 100 %.

No caso de tubos fluorescentes, devem-secombinar vários espectros, de modo a obteróptimas condições de luz. Recomendamoso SERA deep sea para a zona da frente doaquário. A sua luz azul actínica marinha, comum espectro situado entre os 380 – 450 nm,garante condições de luz idênticas às do re-cife tropical. O crescimento e a cor dos in-vertebrados são fortemente estimuladospelo espectro de luz azul. Para a zona pos-terior, recomendamos o SERA blue sky parafornecer ao aquário luz do dia tropical.

As lâmpadas para aquário de SERA estãodisponíveis como tubos T8 e tubos T5. NoSERA marin Biotop Cube 130 já estão ins-taladas as lâmpadas T5-PL, de maior inten-sidade.

3.2 A iluminação ideal

O SERA marin Biotop Cube 130 tem, comoequipamento de série, lâmpadas T5-PL decores mistas (2.1), que são óptimas para umapopulação mista de corais moles e peixes.O sistema de filtragem biologicamente activoinicia imediatamente a decomposição de po-luentes. Assim pode poupar semanas no quediz respeito aos “períodos de arranque”. Ospeixes e outros seres vivos podem ser intro-duzidos depois de pouco tempo.

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A maioria dos peixes de aquário está adap-tada a temperaturas de água na ordem dos25 °C. Assim, a água do aquário deve seraquecida. O aquecedor deve ser fixado noaquário de tal maneira que a água possa fluirao seu redor para que o aquecimento doaquário ocorra uniformemente.A potência adequada é fácil de calcular: con-sidere que necessita de cerca de 1,5 Wattspor litro de água, em aquários localizadosem salas ligeiramente aquecidas. Se o aquá-rio estiver numa sala quente, bastará 1 Wattpor litro. O aquecedor poderá, sem proble-mas, ter uma potência superior ao valor mí-nimo calculado; a quantidade de energia queo aquecedor irá consumir para gerar umacerta quantidade de calor será a mesma.

Os SERA aquecedores com termósta-to são totalmente à prova de água e re-sistentes à água salgada. O controlo datemperatura é muito fácil graças ao bo-tão com a escala graduada. Os SERAaquecedores com termóstato estãodisponíveis em várias potências, des-de 25 até 300 Watts, e equipados comum protector.

Como escolher o aquecedor correcto:

3.3 A temperatura correcta da água

O SERA aquecedor com termóstato adequado para cada tamanho de aquário

Conselho

Um aquecedor mais forte tem uma maiorpotência de reserva, p. ex. caso o aqueci-mento da casa não esteja a funcionar.

Tamanho do aquário

Litros

5 °C

10 °C

15 °C

!!

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Comparando com a água doce, as proprie-dades físicas e químicas da água salgadaexigem uma filtração mais amplia. As proteí-nas dissolvidas na água, por exemplo os ex-crementos dos peixes, são removidas daágua pelo ar aspirado. O escumador(Skimmer) encarrega-se desta tarefa.

Tarefas do escumador

Um escumador é o elemento central da fil-tragem no aquário de água salgada. Removeas proteínas que os microorganismos, os in-vertebrados e os peixes libertam constante-mente para a água. O escumador removepartículas e substâncias flutuantes e areja oaquário. Se as proteínas não forem removi-das da água, aumentará a concentração desubstâncias nocivas, como a amónia, o ni-trito e o nitrato (cadeia de decomposiçãobacteriana, partindo das proteínas). A manu-tenção de animais de água salgada em sis-temas fechados seria consideravelmente di-ficultada e, dependendo das necessidadesde cada espécie, até mesmo impossível.

Princípio de funcionamento

A bomba de distribuição do SERA marinProtein Skimmer aspira a água do aquárioou da câmara do filtro (1), misturando-a comar na caixa do rotor (2). Devido à baixa pres-são que aí se originou, o ar é aspirado (3) efragmentado pela roda de agulhas da SERAem pequenas bolhas de ar. As pequenas bo-lhas de ar oferecem uma grande superfície,onde as proteínas se podem acumular.

Esta mistura de água e ar é dirigida para acâmara de reacção interior do escumador deproteínas (4). As saídas laterais (5) colocamesta mistura em rotação. Devido à rotação,as bolhas de ar flutuam durante mais tempo,aumentando assim a acumulação de detri-tos. Nesta câmara acumulam-se proteínas

3

6

5 2

1

7

nas bolhas. As bolhas juntam-se na superfí-cie da água e, flutuando aí, formam uma es-puma firme. A espuma é dirigida pelo tuboelevador cónico do recipiente da espumapara o copo colector, sendo aí recolhida (6).Em baixo, a água limpa corre do escumadorpara o tubo elevador e seguidamente, atra-vés do tubo de saída aí ligado (7), para oaquário ou para a caixa de filtragem (sump).

4

3.4 Purificação da água

3.4.1 Remoção de proteínase outras substâncias orgânicas

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Os escumadores reduzem a poluição daágua causada por proteínas e outras subs-tâncias orgânicas. Ventilam o aquário e for-necem-lhe oxigénio. Os escumadores de-vem-se limpar regularmente, para que osresíduos escumados não voltem para oaquário.

Os SERA marin Protein Skimmers são es-cumadores venturi potentes, de baixo con-sumo e de uso fléxivel. O SERA marinProtein Skimmer 400 HO é adequado paraaquários até 400 litros. Pode-se utilizar comoversão mochila (hang on skimmer) ou para afltragem debaixo do aquário (sump). Porisso, é perfeitamente adequado para todosos aquariófilos que querem mudar dos aquá-rios de água doce para aquários de água salgada. O SERA marin Protein Skimmer600 S utiliza-se como filtro para debaixo do aquário (sump) em aquários até 600 litros.

O SERA marin Biotop Cube 130 inclui oSERA marin Protein Skimmer PS 130, depequeno tamanho mas grande potência.

SERA marin Protein Skimmer 400 HO

SERA marin Protein Skimmer 600 S

SERA marin Protein Skimmer PS 130

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3.4.2 Limpeza mecânica da água

Durante a limpeza mecânica da água, são re-tidas partículas de sujidade grandes e duras(como restos de comida e partes de algas),para que os materiais filtrantes biológicosnão entupam. No SERA marin Biotop Cube130, estas partículas grossas são retidas poresponjas filtrantes. Deste modo aumentaconsideravelmente a eficácia biológica do filtro.

Estes materiais filtrantes têm que ser lavadosregularmente, para evitar uma poluição daágua com resíduos e para garantir um débitoelevado.

As bactérias úteis limpam a água salgadadecompondo biologicamente os poluentes.Destes poluentes fazem parte substânciasque não podem ser removidas pelo escuma-dor, como o amónio, a amónia e o nitrito. Oprocesso de limpeza decorre em materiaisfiltrantes especiais. Dependendo do filtro,existe para isso uma câmara de filtragem,como no SERA marin Biotop Cube 130.

Para a qualidade da limpeza biológica daágua, dois componentes são de importânciadecisiva:1. O material filtrante2. As bactérias depuradoras

Os materiais filtrantes asseguram ópti-mas condições de trabalho

O material filtrante SERA siporax é extraor-dinário no que diz respeito à sua estruturasuperficial. SERA siporax proporciona con-dições óptimas às diferentes espécies debactérias de SERA marin bio reefclear. Nasuperfície grande e áspera, as bactérias têmóptimas condições de fixação e recebemoxigénio suficiente. Estas bactérias transfor-mam amónio em nitrito (processo aeróbio).

Graças à enorme quantidade de estruturasde túnel com poros abertos no SERA sipo-rax, torna-se possível fornecer às bactériasanaeróbias nutrientes e pequenas quantida-des de água fresca. As bactérias são incita-das a dissociar o nitrato para receberem oxi-génio suficiente. Assim o nitrato também éreduzido continuamente. Através das gran-des secções transversais interiores dos tu-bos, os produtos da decomposição sãotransportados rapidamente sem que as bac-térias sejam permanentemente removidas.

Os materiais filtrantes para a fixação debactérias, deveriam ser em forma de tubo.Assim, a água pode correr para o interiordos tubos. Evita entupimentos e incrusta-ções, que impediriam o processo de filtra-gem.

3.4.3 Limpeza biológica da água

Importante:!!

A capacidade

de decomposição

biológica de 1 litro de

SERA siporax equivale

à de 34 litros de

material cerâmico

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Pode medir o amónio/a amónia, o nitrito e onitrato com o SERA teste de NH4/NH3, oSERA teste de NO2 e o SERA teste de NO3.

Mil milhões de bactérias depuradoras nomineral vulcânico, para uma decomposi-ção duradoura de poluentes no aquário

SERA marin bio reefclear contém culturasde bactérias em mineral vulcânico finamentemoído. Assim, ja vêm com a sua própria su-perfície de fixação e podem iniciar imediata-mente a limpeza da água, não só no filtro,mas também em todo o aquário.

Simplesmente se aplicam umas gotas deSERA marin bio reefclear no SERA siporaxe adiciona-se directamente ao aquário. Apósa aplicação no aquário ocorre uma breve tur-vação da água, que desaparece depois depoucas horas, graças ao seu efeito purifica-dor. Durante este tempo, o mineral vulcânicoaglutina as substâncias flutuantes que cau-sam a turvação e, por isso, torna a água maistransparente que nunca. Para que este efeitopositivo se mantenha a longo prazo, deveaplicar regularmente SERA marin bio reef-clear no aquário, uma vez por semana.

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28

Uma unidade de UV-C colocada na passa-gem da corrente de água, como por exemplono SERA marin Biotop Cube 130, propor-ciona uma água de aquário saudável demodo duradouro.

• Reduzem-se os germes da água que po-dem ter efeitos negativos para os animais.Com a radiação UV-C pode-se reduzirprincipalmente o número de formas livresde agentes patogénicos que causam adoença do ponto branco. Os agentes pa-togénicos são danificados, evitando assimque o número destes germes aumente ra-pidamente.

• Eliminam-se eficazmente todas as espé-cies de algas flutuantes, sem recorrer aprodutos químicos.

Os habitantes do aquário e os organismosfiltrantes não são afectados pela utilizaçãodo clarificador UV-C. Para ter efeito, o clari-ficador UV-C deve funcionar durante as 24horas do dia. Deste modo obterá uma águabiologicamente saudável de forma duradou-ra. Só se deve desligar no caso de trabalhosna água.

O complemento ideal para os filtros sem cla-rificador UV-C integrado é o SERA sistemaUV-C 5 W para até 500 litros de água deaquário. É um potente clarificador UV-C debaixo consumo com ligação multifuncionalpara filtros e bombas. O SERA sistema UV-C 5 W pode-se utilizar em combinaçãocom uma bomba de circulação, como aSERA P 1200. O débito da bomba do filtrodeve equivaler aproximadamente ao volumedo aquário por hora. O clarificador UV-C nãose pode utilizar sem bomba.

3.4.4 Redução de germes com esterilização UV

SERA sistema UV-C 5 Wpara completar os filtros sem UV

Page 29: Aquario de Agua Salgada

3.4.5 Materiais filtrantes especiais da SERA

29

O equipamento normal dos filtros interioresda SERA é completamente suficiente paraproporcionar água limpa e cristalina de mododuradouro. No entanto, devido a influênciasexternas, pode ser necessário utilizar mate-riais filtrantes adicionais.

No filtro interior do SERA marin BiotopCube 130 podem-se introduzir sem proble-mas outros materiais filtrantes. É mais fácilintroduzi-los e retirá-los com os SERA sacosde filtragem.

Remoção de substâncias tóxicas

O carvão filtrante SERA super carbon é par-ticularmente puro e tem uma superfície gran-de. Num prazo muito curto, absorve subs-tâncias tóxicas do aquário. Devido à suaenorme superfície, o carvão filtrante SERAsuper carbon mantém-se activo durante 6semanas. Depois a capacidade de absorçãoestá esgotada e, em todo o caso, o carvãofiltrante tem que ser retirado do filtro. Senãoas substâncias absorvidas podem ser nova-mente libertadas para a água. O SERA super carbon não influencia o valor do pH e não contém fosfatos nem nitratos.

Remoção de diatomáceas

O silicato promove o crescimento de diato-máceas no aquário de água salgada.Nalgumas regiões, as companhias de águaadicionam silicato à água da torneira paraevitar a corrosão. Assim as companhias deágua protegem as canalizações, mas indi-rectamente prejudicam todos os aquários deágua salgada. O SERA marin silicate clearaglutina o silicato de modo duradouro, reti-rando assim às diatomáceas, que crescemrapidamente, o componente para a constru-ção do seu esqueleto.

Com o SERA teste de SiO3 pode verificarfacilmente a concentração na água da tor-neira ou no aquário de água salgada.

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Ao escolher o local onde irá colocar o aquá-rio, tenha presente que depois de o montarserá muito difícil mudá-lo de lugar. Um aquá-rio de 100 litros, decorado e cheio, pesa até150 kg (sem contar com o móvel)! Se o seuedifício é antigo, recomendamos-lhe queprocure obter informações acerca da esta-bilidade do seu chão, antes de montar oaquário. Não se esqueça que o peso daspessoas que irão estar a observar o aquáriodeve ser adicionado ao peso do aquário! Portudo isto, o peso global sobe facilmente paramais de 300 kg, aplicados numa pequenaárea do chão.

É preferível instalar o aquário num lugar sos-segado e afastado de janelas. A luz do soldirecta pode favorecer o crescimento de al-gas. Para além disso, os peixes põem-se delado, pois na natureza a luz vem de cima enão de frente.

Se o colocar num canto escuro da sala, oaquário destaca-se melhor e os peixes serãomenos perturbados pela passagem de pes-soas, portas a abrir, etc.

A prateleira

No caso de não querer instalar o aquárionum móvel próprio, irá necessitar de umaprateleira adequada. Esta deve ser estável enivelada relativamente à horizontal. Um nívelde bolhas será muito útil.O SERA marin Biotop Cube 130 tem umamoldura de segurança colada no fundo.Coloque o aquário com a moldura directa-mente em cima de um móvel. Não utilize ba-ses adicionais.Os aquários sem moldura inferior necessitamde uma base de segurança e de isolamentotérmico, para evitar tensões nos vidros. A al-mofada de protecção SERA thermo-safereduz os perigos da quebra de vidros provo-cada por grãos de areia e das rachadelasprovocadas por tensões resultantes de tor-ções do móvel de madeira.

4. A localização correcta

30

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31

A aplicação de água salgada natural não épossível e também não é aconselhável. Aágua salgada para aquários é preparadacom sal marinho sintético, já que os habitan-tes do mar necessitam de condições cons-tantes sem grandes variações.

O SERA marin basic salt é muito homogé-neo e dissolve-se rapidamente, sem deixarresíduos, originando uma água salgada cris-talina. Graças ao efeito tampão natural destesal, o valor do pH fica precisamente dentrodos valores correctos. O SERA marin basicsalt tem os valores naturais de pH e de KH,sem nitratos, silicatos nem fosfatos. A águasalgada obtida com SERA marin basic saltapresenta os níveis correctos de cálcio e demagnésio.

O SERA marin reef salt tem as mesmas ca-racterísticas que o SERA marin basic salt.Além disso, é um sal marinho de alta quali-dade que corresponde à natureza, para re-cifes esplêndidos. Os componentes indivi-

duais, quimicamente puros, são misturadosde tal modo, que são evitadas substânciasnocivas. Podem-se alcançar sempre resul-tados reproduzíveis. Durante a mudança deágua não resultará uma reacção de stress,nem mesmo no caso dos organismos maissensíveis, desde que sejam utilizados estessais de alta qualidade. Satisfaz as necessi-dades dos invertebrados mais exigentes eevita os sintomas de deficiência de modo efi-caz.

5. Sal marinho: A base da vida no aquário de água salgada

A água da torneira contém muitos aditivos esubstâncias naturais, que tornam a água boapara os seres humanos, mas que prejudicamos seres vivos no aquário de água salgada.Em áreas em que a água da torneira contémaltos níveis de nitratos e/ou fosfatos reco-mendamos vivamente a aquisição de umaunidade de desionização ou de osmose in-versa. Ao purificar a água desta forma, cercade 95 % dos poluentes dissolvidos são re-movidos da água.Para a protecção dos habitantes da água epara a aglutinação de metais pesados pre-sentes e cloraminas, acondicione a águacom SERA aquatan. Até mesmo em águade osmose inversa podem estar contidos es-tes poluentes que prejudicarão os animais.

SERA aquatan, com a fórmula Bio-Protect,tem muitas vantagens para os seres vivos noaquário de água salgada:

• Eliminação imediata do cloroagressivo

• Aglutinação imediata dos me-tais pesados

• Cores esplêndidas e vitalidade• Protecção da membrana muco-

sa e das guelras através de co-lóides de protecção dérmica

• Menos stress e apoio do sistemanervoso através de vitamina B

Na água saudável, os peixes e os invertebra-dos sentem-se visivelmente melhor e a ma-nutenção do aquário requer menos esforços.

5.1 Acondicionar a água da torneira

Page 32: Aquario de Agua Salgada

32

De preferência, prepare a água salgada numrecipiente adequado e suficientemente gran-de, por exemplo um barril de plástico (já queé resistente à corrosão). Siga as instruçõesdo respectivo sal marinho.

O nitrato deve ser inferior a 10 mg/l e o fos-fato e o silicato não devem ser detectáveis.Para ter a certeza, verifique os valores daágua com os testes de água (SERA teste defosfatos, SERA teste de silicatos e SERAteste de nitratos). Também pode solicitar osparâmetros à respectiva Companhia deÁgua ou pesquisar na Internet.

Agora o sal adiciona-se à água pouco a pou-co e mexe-se, até alcançar uma salinidadede aproximadamente 35 partes por mil (istoé: 35 gramas por litro de água). A uma tem-peratura de aproximadamente 25 °C, istocorresponde a uma densidade de 1,023.

Dependendo da estrutura, necessita deaproximadamente 130 – 150 litros de águasalgada para um aquário de 130 litros. Paraisso, necessita de aproximadamente 5 kg desal marinho.

Dentro do recipiente, a água salgada deveser bem movimentada e arejada com umabomba, durante aproximadamente 24 horas.Depois a água fica absolutamente cristalina.

5.2 Preparar a água salgada

Coloque o SERA marin densímetro noaquário ou num recipiente grande de vidro,de modo que este flutue na água que pre-tende analisar. O densímetro afunda-se maisna água, quanto menos sal estiver presentena água. Este mostra a densidade da águana escala integrada. Em aquários com inver-tebrados, a densidade deve ser de 1,022 –1,024 g/cm3 a uma temperatura da água deaproximadamente 26 °C.

Caso necessário, adicione mais sal ou adi-cione mais água acondicionada. Agora aindanão deite a água salgada no aquário.

5.3 Medir a salinidade

Densidade Salinidade Salinidade Salinidadea 33 ‰ 34,5 ‰ 36 ‰16 °C 1,025 g/cm3 1,026 g/cm3 1,0265 g/cm3

20 °C 1,0235 g/cm3 1,025 g/cm3 1,0255 g/cm3

25 °C 1,022 g/cm3 1,023 g/cm3 1,024 g/cm3

28 °C 1,0215 g/cm3 1,0225 g/cm3 1,023 g/cm3

30 °C 1,020 g/cm3 1,0215 g/cm3 1,0225 g/cm3

Page 33: Aquario de Agua Salgada

33

Para o aquário de água salgada, a areia decoral grossa é perfeitamente adequada. Édecorativa e, devido à sua concentração decal, contribui para a estabilização do valorde pH.

No entanto, algumas espécies de peixes (porexemplo os cabozes) precisam de uma áreaarenosa onde se possam enterrar durante anoite. Para estes animais, no fundo, devecriar uma zona separada com areia de coralfina.

O resto do fundo do aquário poderá ser co-berto com uma camada de cerca de 3 cm,de areia de coral grossa. Aconselhamos ouso de rochas para dividir as diferentes áreasde areia, de modo a evitar que estas se mis-turem. Pode adquirir areia de coral com grâ-nulos de tamanhos diferentes no seu forne-cedor especializado.

Outra tarefa importante do substrato consis-te em oferecer superfície de fixação adicionalàs bactérias que necessitam de oxigénio(aeróbias) nas camadas superiores e às bac-térias que vivem sem oxigénio (anaeróbias)nas camadas inferiores. Estas bactérias delimpeza presentes em SERA marin bio reef-clear decompõem poluentes como no filtro.

A areia de coral seca primeiro deve ser bemlavada. Deite-a em pequenas quantidadespara um balde limpo e adicione aproximada-mente 4 – 5 litros de água quente da torneira.Mexa a areia com a mão, com movimentosgiratórios e fortes, deite fora o resto da águacom a sujidade. Repita o processo, até quea areia pareça estar limpa. Introduza a areiano aquário que ainda está vazio.

6.1 O substrato

6 Estrutura interna

Page 34: Aquario de Agua Salgada

Agora necessita das rochas vivas, que po-dem ser transportadas húmidas e armaze-nadas durante algumas horas. Quanto maistempo as rochas estiverem expostas ao ar,mais biomassa pode morrer.

No seu comerciante, tenha em conta, que ascoberturas das rochas sejam boas e varia-das e que estas tenham diferentes formas.Quanto mais variadas forem as coberturasdas rochas e quanto menos tempo estas es-tiveram armazenadas no fornecedor, maioré a variedade de animais fixada nas rochas.Encontrará estas espécies de animais maistarde no seu aquário. Nunca lave as pedrascom água doce.

As pedras devem ser sobrepostas de talmodo que se originem pequenas cavernas,nas quais, mais tarde, os animais se possamrecolher. Por outro lado, uma construçãoaberta deste tipo possibilita uma boa circu-lação da água, com poucos obstáculos.Invista tempo para a construção. As rochasnão devem sombrear aquelas que se encon-

6.2 Rochas vivas

34

tram por baixo, porque um lugar à sombranão é adequado para colocar animais quedependem das condições da luz. A constru-ção deve ser firme e nunca pode ser instável,pois as pedras que caem podem danificar ovidro do fundo ou o vidro lateral. Deixe ficaras fendas entre as pedras que servirão depossibilidade de fixação para os invertebra-dos sésseis.

Exemplos de colonização de rochas vivas com invertebrados introduzidos adicionalmente em aquáriosgrandes de água salgada

Page 35: Aquario de Agua Salgada

7. Encher com água salgada

35

Antes de encher o aquário com água salga-da, nos aquários com filtros interiores apli-que SERA marin bio reefclear por cima doSERA siporax colocado na câmara do bio-filtro. Nos filtros exteriores, aplique umas go-tas de SERA marin bio reefclear sobre oSERA siporax antes que o filtro se encha deágua (veja por favor também a página 26).Assim as bactérias depuradoras encontram-se directamente sobre e dentro do materialfiltrante poroso. Aí podem-se multiplicar demodo ideal e iniciar rapidamente as tarefasde limpeza. Isto reduz consideravelmente otempo de arranque do aquário.

Com a água salgada maturada, encha oaquário até à respectiva marca determinada.De preferência, no início deixe correr a águapor um prato para o aquário, senão irá reme-xer o fundo. No caso de ficar um resto nobarril de plástico, pode guardá-lo e aplicá-lopara a próxima mudança de água, desdeque o areje.

Como em qualquer outro aquário, a água co-meça a evoporar. Dependendo da situação,reponha a água evaporada cada 2 – 3 dias:Utilize água da torneira acondicionada comSERA aquatan, já que o sal contido na águasalgada não evapora. Se não repusesse aágua, a salinidade subiria lentamente, o que

só é tolerado pelos animais até certo ponto.Enquanto a salinidade se encontra entre 34 e 36 partes por mil, não observará quais-quer danos. No entanto, quanto mais cons-tante for a salinidade, mantendo-se a 35 par-tes por mil, melhor para os seus animais.

7.2 Repor a água

Após encher o aquário, inicie o equipamentotécnico para a filtragem. Ligue os aparelhosà corrente pela ordem seguinte: bomba decirculação, clarificador UV, escumador eaquecedor (regular a temperatura para 26 °C). Agora pode observar como a água

sai pelo distribuidor encaixado por fora nasaída, fazendo circular a água. No escuma-dor, o ar ambiente é misturado com água as-pirada. A partir de agora, a água é constan-temente purificada.

7.1 Iniciar a filtragem e o equipamento técnico

Page 36: Aquario de Agua Salgada

8.1 Os primeiros dias – “A fase inicial”

Com as rochas vivas chegaram inúmerosanimais pequenos ao aquário e, com certe-za, também algumas espécies de algas bo-nitas. Durante os próximos tempos estes se-rão visíveis. No entanto, não se pode excluira possibilidade de que alguns dos animaisexistentes nas rochas (por exemplo espon-jas) não sobrevivam.

Se um invertebrado não sobreviver, deve serimediatamente removido, para assim ser evi-tada uma poluição forte da água. Em qual-quer caso devem ser introduzidas culturasde bactérias depuradoras de SERA marinbio reefclear.

36

8. A vida começa

Deve ligar a iluminação todos os dias, duran-te 8 – 10 horas. Caso queira que a ilumina-ção se ligue e desligue automaticamente,adquira um temporizador e programe-o paratal fim.

Uma alimentação dos organismos pequenospode-se realizar pela primeira vez depois deaproximadamente 2 semanas, com peque-nas quantidades de SERA marin coraliquid.Durante esta fase inicial, nas primeiras 2 se-manas, não devem ser introduzidos animais.

Durante os primeiros 3 meses, mude sema-nalmente aproximadamente um terço daágua e substitua-a por água salgada matu-rada (considere sempre a salinidade!). Écompletamente normal que nas primeirassemanas se origine um forte crescimento dealgas. Geralmente, primeiro aparece umafina camada de algas vermelhas que pare-cem castanhas e viscosas, mas depois dealgumas semanas desaparecem, e, em vezdestas, forma-se uma camada verde. As al-gas verdes mostram-lhe que agora podem

Page 37: Aquario de Agua Salgada

8.2. A introdução e aclimatação dos animais

37

Alguns animais marinhos não devem nuncaabandonar a água durante o transporte, poisa exposição ao ar por alguns segundos jápode ter consequências. Entre os organis-mos sensíveis ao ar encontram-se os ouri-ços-do-mar, estrelas-do-mar e peixes-balão.Não introduza todos os invertebrados e pei-xes ao mesmo tempo. Comece com os in-vertebrados e depois introduza os peixes.

Ao comprar estes animais assegure-se queeles são colocados debaixo de água nosaco de transporte.

Pergunte ao seu fornecedor como deve pro-ceder para os colocar dentro do seu aquário.A introdução num aquário novo significa umamudança de clima para os peixes e os inver-tebrados. Normalmente, é aconselhável oseguinte processo:Uma vez em casa, os sacos de transportecom os novos peixes e invertebrados devemser abertos e colocados lado a lado dentrode um balde já preparado. Durante a meiahora seguinte deixe gotejar água do aquáriopara dentro dos sacos. Para o efeito podeutilizar um tubo de ar apertado com umaabraçadeira.Ao fazer isto, estará não só a adaptar os ani-mais à “nova” temperatura da água mas

também aos novos parâmetros daágua (teor em sal, valor do pH,etc.).

SERA aquatan acelera o proces-so de cura das mucosas dos ani-mais lesionadas durante o trans-porte.

ser introduzidos os primeiros organismos. Ascamadas de algas podem-se remover me-canicamente e com cuidado, com uma pe-quena escova (por exemplo uma escova dedentes limpa). De seguida, é conveniente fa-zer uma mudança de água e aspirar a águae as algas do aquário com um tubo ou como SERA limpador de areão.

Com a ajuda de uma lupa, descobrirá nos vi-dros crustáceos pequenos, como isópodese copépodes. Estes são importantes e bem-vindos para todos os aquários e as suas va-riadas formas de vida. Entraram para o aquá-rio com as rochas vivas. Pouco a pouco,estabelecem-se novas formas de vida queforam transportadas nas rochas vivas. Estetipo de organismos pequenos e a sua quan-

tidade fazem desta fase inicial, mas tambémdo funcionamento posterior do aquário, umaimpressionante viagem de descobrimentosao mundo dos animais pequenos.

Depois de 2 semanasintroduza os animais.

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9. Manutenção regular

As refeições principais

Se comparados com os peixes de águadoce, os peixes marinhos precisam de muitomais iodo e outros minerais. Os alimentosSERA, com mais de cinquenta ingredientesdiferentes, garantem uma dieta perfeitamen-te equilibrada e natural aos habitantes do

aquário. Isto melhora a resistência às doen-ças e evita deficiências. Todos os alimentosSERA apresentam taxas particularmentebaixas de fosfatos e são de fácil digestão.Por esta razão, a água não é poluída por pro-dutos de degradação não digeridos.

9.1 Alimentação

SERA marin coraliquid, éum alimento líquido energéti-co à base de plâncton, espe-cialmente desenvolvido parainvertebrados filtradores.

SERA marin GVG-mix é umalimento em flocos, com gu-loseimas à mistura, para pei-xes marinhos. Este versátil ali-mento básico contém iodo eoutros minerais das algas ma-rinhas, do krill, do plâncton eoutros ingredientes importan-tes como as larvas vermelhas,as dáfnias e os camarões(Artemia) das salinas.

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Para as variadas necessidades dos crustá-ceos, a SERA desenvolveu os novos alimen-tos para crustáceos SERA crabs natural eSERA shrimps natural. Graças aos seus va-liosos ingredientes e ao cuidadoso proces-samento, estes produtos são o alimentobase ideal para os crustáceos. A extraordi-nária composição de nutrientes é o resultadoda utilização exclusiva de organismos aquá-ticos, por exemplo, peixes marinhos,Gammarus, Spirulina e algas marinhas,como fornecedores de proteínas e gorduras.Deste modo, as proteínas contidas caracte-rizam-se pela sua composição de aminoáci-dos que os crustáceos podem aproveitar deforma óptima.

SERA marin granulat é o ali-mento ideal para peixes quese alimentam entre os ramosdos corais, a meio da colunade água ou perto do fundo.Este alimento afunda-se len-tamente e torna-se rapida-mente macio, sem no entantoperder a sua consistência só-lida. Com isto a poluição da

água é evitada.

SERA marin gourmet nori proporciona aalimentação ideal para a maior parte dos pei-xes de água salgada e crustáceos, mas tam-bém para ouriços-do-mar. No prazo de se-gundos, incha na água, sendo um alimentoque corresponde tanto à natureza comoquase nenhum outro.

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Petiscos saudáveis

SERA Spirulina Tabs pode serfixado ao vidro do aquário.Estas pastilhas completamen-te vegetais de primeira quali-dade, contêm 20 % de algasSpirulina. SERA SpirulinaTabs é um alimento indispen-sável na dieta de peixes come-dores de algas tais como pei-

xes-cirurgiãoou blénios.

SERA FD Artemia Shrimps,elaborado à base de tenroscamarões das salinas é umalambarice saudável para todosos peixes marinhos.

SERA FD Krill é um alimentocomposto por pequenos ca-marões oceânicos, ricos emcarotina, que se alimentam àbase de plâncton. SERA FDKrill é muito rico em proteí-nas e portanto ideal para ofortalecimento dos peixes efavorecer a desova.

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9.2 A mudança de água

Um componente essencial de uma manuten-ção com sucesso é uma mudança semanalde 10 % da água, após terminar o períodode arranque dos primeiros 3 meses.Aproveite a mudança de água para fazer si-multaneamente uma limpeza no areão. Como SERA limpador de areão pode realizaresta tarefa de modo fácil e exacto.

Pode evitar variações da salinidade, comuma marca na parte exterior do aquário.Encha sempre o aquário até à marca, pararepor a água evaporada. Antes deve removersempre os poluentes da água, com o SERAaquatan.

Você necessita de:• Um regador e dois baldes limpos, que só

devem ser utilizados para o aquário e quenunca tenham estado em contacto comquaisquer agentes de limpeza

• Dois metros de mangueira de aquário ou,melhor ainda, o SERA limpador de areão

• Uma toalha ou uma bacia rasa, para evitarque caia alguma água no chão

• Antes das mudanças de água, desligue asfichas da corrente, p. ex. do aquecedor, dofiltro e da iluminação

Primeiro coloque os dois baldes em cima datoalha ou da bacia. Depois despeje a águado aquário para os baldes. Para fazer isso,há vários métodos:

Muitos aquariófilos seguram uma das pontasda mangueira dentro da água do aquário echupam a água na outra ponta. Este métodorequer, porém alguma prática. Ou a água nãocorre ou arrisca-se a engolir a água do aquá-rio.

Uma forma mais moderna de fazer esta ope-ração é utilizar o SERA limpador de areão.Este tem dois propósitos. Por um lado, re-move os detritos do fundo de uma formasimples e exaustiva e por outro lado está aretirar a água do aquário.

Uma vez retirada a quantidadede água pretendida, poderá ain-da fazer alguns pequenos traba-lhos de limpeza.

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Conselho importante

Marque na parte de fora do vidro do aquário, p. ex. com fita cola, até que nível a águadeverá ser retirada.

!!

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Estes têm que ser regularmente repostos,para manter no aquário de água salgadacondições correspondentes àquelas que seencontram na natureza; sobretudo depois damudança de água. Só assim é possível umcrescimento óptimo e saudável dos animais.Sobretudo os corais, mas também os cara-cóis e bivalves, retiram compostos de cálcioe oligoelementos da água. As bactérias nosedimento também podem reduzir estes ele-mentos através de precipitação.

9.3 Abastecimento de oligoelementos,cálcio e macroelementos

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++ Bicarbonato de cálcio

Se a concentração de bicarbonato de cálciodesce demasiado, influências ácidas ou al-calinas podem modificar consideravelmenteo valor de pH do aquário, o que deve sersempre evitado devido à sensibilidade doshabitantes da água salgada.

Com adições regulares de SERA marinCOMPONENT 1 Ca e SERA marin COM-PONENT 2 Ca pH-Buffer, é possível manteruma concentração uniforme sem complica-ções. O sistema tampão de dois componen-tes encontra-se em duas garrafas, porque osdois componentes estão presentes em altasconcentrações e em combinação não se po-deriam conservar. Na natureza a concentra-ção de cálcio é de aproximadamente 450 mg/le a dureza de carbonatos aproximadamente9°dkH. No aquário é aconselhável aumentara dureza de carbonatos para 10°dkH. Com

o SERA teste de Ca e o SERA kH-Test,pode medir a concentração de cálcio e a dureza de carbonatos com segurança.

Por que é que estes valores descem?Sobretudo os corais e os moluscos precipi-tam, com as suas algas endossimbióticas, obicarbonato de cálcio em carbonato de cál-cio, o material de construção dos esqueletosdos corais e conchas do moluscos! Assim,um coral em crescimento retira da água umaparte do seu sistema tampão. Também al-guns moluscos são capazes de o fazer. Porexemplo, as espécies de Tridacnidae, cadavez mais populares, retiram bicarbonato decálcio da água do aquário para aumentar otamanho da sua concha! Também as bacté-rias que se encontram no substrato podemcausar precipitações locais, devido aos pro-dutos do seu metabolismo.

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Muitos processos do metabolismo dos ani-mais e das plantas necessitam de catalisa-dores. Estes iniciam reacções de componen-tes individuais e levam à formação de certassubstâncias necessárias no organismo.Estes catalisadores biológicos chamam-seenzimas. Nalgumas destas enzimas, os iõesde metais raros desempenham um papelcrucial. Provêm da água salgada e são ab-sorvidos pelos animais através da água oucom os alimentos.

Os oligoelementos estão presentes nas so-luções SERA marin COMPONENT 3 traceelements Anionics e SERA marin COMPO-NENT 4 trace elements Kationics. Comoestes oligoelementos são consumidos pelosanimais e pelas plantas, é indispensável umaadição regular.

No entanto, os oligoelementos, para além deterem uma função importante nas enzimas,também estão presentes em determinadospigmentos. Nos corais duros, encontram-seoligoelementos no tecido, sobretudo naspartes das colónias expostas à luz solar di-recta. Possívelmente reduzem assim a in-fluência da forte luz solar. Os aficionados doscorais duros desejam adaptar a coloraçãodos animais do aquário àquela que existe nanatureza e até mesmo aumentá-la. Isso épossível, mesmo com uma iluminação doaquário fraca em comparação directa com aluz solar natural (aprox. 5.000 Watts/m2).Verificou-se que uma concentração mais ele-vada de oligoelementos tem como conse-quência uma coloração mais realçada doscorais duros no aquário. Assim, há coraisAcropora que parecem ser castanhos e noprazo de poucas semanas ganham uma corroxa!

Oligoelementos++

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No que diz respeito à sua concentração na-tural, os chamados macroelementos encon-tram-se entre os iões frequentes e os iõesraros. A estes macroelementos pertencem oestrôncio e o magnésio. Sobre o estrônciosabemos que os iões disponíveis são absor-vidos pelo esqueleto dos corais duros e, porisso, devem ser repostos. O magnésio é ab-sorvido preferentemente pelas algas corali-nas. Estas fixam-se nas rochas vivas, forman-do uma camada roxa. No entanto também hámuitas espécies que, ao crescer, formam ra-mificações. Desde que o teor de magnésioseja natural, com 1.250 – 1.300 mg/l, estãogarantidas as pré-condições para o bomcrescimento destas algas. Os dois iões demetais estão contidos em alta concentraçãono SERA marin COMPONENT 5 strontiume no SERA marin COMPONENT 6 magne-sium, respectivamente. Deve-se evitar umasobredosagem, já que deste modo reduz-se

o valor de cálcio. Muitos donos de aquáriosde água salgada, não estão conscientesdeste facto e, aplicando doses demasiadoelevadas, especialmente de magnésio, redu-zem o teor de cálcio disponível. O cálcio, oestrôncio e o magnésio pertencem aos me-tais alcalino-terrosos. Este grupo caracteri-za-se por semelhanças nas suas particulari-dades físicas o que se reflecte emcaracterísticas físicas e químicas semelhan-tes. Portanto, é indispensável ter uma ideiageral dos valores actuais, utilizando testesde água, e controlar o aumento da concen-tração após a aplicação dos acondicionado-res. Com o SERA teste de Mg, pode medir aconcentração de magnésio com segurança.

Estrôncio e magnésio

O iodo não permanece durante muito tempona água, sendo precipitado pelas concentra-ções elevadas de outros iões. Deste modo,o iodo é retirado da água e já não está à dis-

posição dos habitantes do aquário.Aplicando diariamente SERA marin COM-PONENT 7 iodine, obtém uma concentra-ção constante de iodo.

Iodo

++

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O oceano é o ecossistema mais estável noplaneta. Os habitantes dos oceanos adapta-ram-se por isso à constância dos parâme-tros físicos e químicos do seu habitat, duran-te milhões de anos. Uma vez que estesparâmetros pouco variam na natureza, amaior parte dos seres marinhos tem menorcapacidade de adaptação que os de águadoce. Por este motivo, a água do aquáriodeve apresentar umas condições estáveis,sem fortes oscilações.

Valor de pH

O valor de pH indica se a água é ácida (pHmenor que 7), neutra (pH igual a 7) ou alca-lina (pH maior que 7). O valor de pH da águasalgada natural é ligeiramente alcalino (entrepH 8 e 8,5).

No aquário, o valor de pH é mais baixo de ma-nhã, aumentando até à tarde. Isto deve-se aofacto de que durante o dia muito do dióxidode carbono (CO2) é consumido pelas algas.Como resultado, há menos ácido carbónicona água e por isso o pH sobe durante o dia.

O valor de pH da água do aquário deve serverificado regularmente. O SERA pH-Testpossibilita uma medição fácil do valor de pH.Pode aumentar o valor do pH com SERAKH/pH-plus.

Se existe uma grande quantidade de ma-croalgas (p. ex. Caulerpa, Halimeda, etc.) ovalor de pH pode mesmo subir para mais de8,5, devido ao alto consumo de CO2.

9.4 Verificação e correcção do valor de pH,dureza de carbonatos e dióxido de carbono

pH

ácido neutro alcalino5 6 7 8 9 10 11

7 8 8,5

Cau lerpa

Água doce Água salgada

Page 47: Aquario de Agua Salgada

47

Dureza de carbonatos (KH)

A dureza de carbonatos (KH) da água servecomo um tampão. É capaz de neutralizarácidos e vai garantir assim, dentro de deter-minados limites, uma maior estabilidade dopH. Por forma a assegurar um efeito tampãosuficientemente forte para um aquário deágua salgada, a dureza de carbonatos nãodeve ser inferior a 8°dkH.

A dureza de carbonatos pode ser controladade forma rápida e exacta com o SERA kH-Test. Para aumentar a dureza de carbonatosde modo simples e seguro, utilize SERAKH/pH-plus.

kH

ácido neutro alcalino5 6 7 8 9 10 11

8 8,5

AAuummeennttoo ddee KKHH

Água salgada

Page 48: Aquario de Agua Salgada

48

No aquário de água salgada, oCO2 só se introduz em reactoresde cálcio. Este aparelho coloca-se normalmente na caixa filtrante(sump) e fornece ao aquário bicar-bonato de cálcio. A água que seencontra no interior do reactor decálcio acidifica-se com o CO2 adi-cionado e dissolve o carbonato decálcio introduzido no aparelho.Como produto de reacção, liberta-se bicarbonato de cálcio solúvel. Aquantidade de água recolhida noreactor de cálcio e proveniente dacaixa filtrante (sump) correspondeà quantidade libertada.

A adição de CO2 no reactor de cál-cio realiza-se de preferência de for-ma controlada com um sistema decontrolo do pH, como o seramic pHController. O aparelho interrompe ofornecimento de CO2, logo que o va-lor de pH programado seja alcança-do. Para que o carbonato de cálciose transforme em bicarbonato decálcio, é necessário pelo menos umvalor de pH de 6,5, reduzido atravésda utilização de CO2; para um maiorrendimento, em determinadas cir-cunstâncias, um valor de pH de 6,0.Este valor de pH pode-se manterautomaticamente com o seramicpH Controller, desde que a sondade medição de pH se encontre nointerior do reactor de cálcio.

Page 49: Aquario de Agua Salgada

Amónio/amónia

NitratoNitrito

Bactérias heterotróficas

BactériasNitrobacter

BactériasNitrosomonas

Excrementos dos peixes,restos de comida,

algas mortas

49

Os resíduos orgânicos no aquário têm comoresultado a poluição azotada da água. Entreestes compostos estão os excrementos dospeixes, restos de alimentos não consumidos,algas em decomposição e animais mortos.

O azoto aparece no aquário sob diversas for-mas. Entre estes poluentes, que contêmazoto, encontram-se a proteína em excesso,o amónio/amónia, nitritos e nitratos.

As bactérias úteis do SERA marin bio reef-clear processam restos de plantas mortas,restos de alimentos e excrementos dos pei-xes, desde o amónio, passando pelos nitri-tos, até aos atóxicos nitratos. Em seguida,as macroalgas, como p. ex. Caulerpa redu-zem consideravelmente a concentração denitratos.

Os resíduos orgânicos contêm proteínas, apartir das quais, por um processo de decom-posição biológica, se formam amónio/amó-nia. A relação entre o relativamente poucotóxico amónio e a tóxica amónia é determi-nada pelo valor de pH. Quanto mais alto foro valor de pH, mais amónia existe na água.Uma vez que o valor de pH em água salgadaestá sempre acima de 7, os níveis de amóniodevem ser controlados com muito cuidado.

A concentração total de amónio e amónia é verificada com o SERA teste deamónio/amónia. Se o valor de amónia livrefor superior a 0,2 mg/l, deve efectuar imedia-tamente uma mudança parcial de água e adi-cionar SERA marin bio reefclear.

9.5 Verificação do amónio, nitrito e nitrato

Decomposição imediata depoluentes no filtro com

SERA marin bio reefclear

Decomposição imediata de poluentes

no aquário com SERA marin bio reefclear

Page 50: Aquario de Agua Salgada

A degradação biológica dos nitri-tos, levada a cabo, por exem -plo, por bactérias do géneroNitrobacter, leva à formação de

nitratos. Também para este passo as bacté-rias necessitam de oxigénio. As bactériasdos géneros Nitrosomonas e Nitrobacter vi-vem em todas as zonas do aquário ricas emoxigénio. Entre estas zonas contam-se ascamadas superiores da areia do fundo, o fil-tro e a periferia das rochas vivas. Ter umaágua bem oxigenada é importante, não sópara os peixes e invertebrados.

Processamento biológico de nitrito em nitrato

50

O passo seguinte do ciclo do azo-to consiste na conversão biológi-ca do amónio/amónia em nitritos,pelas bactérias do género

Nitrosomonas. Para levar a cabo o processo,essas bactérias necessitam de oxigénio. Poresta razão, este processo é aeróbio (comoxigénio). Os nitritos são altamente tóxicos,para peixes e invertebrados.

Níveis elevados de amónio, nitritos ou nitra-tos resultam de erros do aquariófilo ou deuma manutenção inadequada do aquário.Uma outra razão pode ser a não existênciade espaço suficiente para a fixação de bac-térias úteis. O teor em nitritos da água doaquário pode ser determinado com o SERAteste de nitritos. Se o valor exceder 0,3 mg/lé necessário efectuar uma mudança daágua.

Os teores em amónio e em nitritos podemser reduzidos com a aplicação de SERA ma-rin bio reefclear. SERA marin bio reefclearcontém bactérias que degradam o amónio eos nitritos e, por conseguinte, têm um efeitocompletamente biológico. O líquido é sim-plesmente adicionado à água do aquário edirectamente no material filtrante (veja a pá-gina 26).

Processamento biológico de amónio/amónia em nitrito

Nitrito

Amónio/amónia

Nitrato

Nitrito

Page 51: Aquario de Agua Salgada

Água do aquário cristalina e biologicamente saudável

5151

Os nitratos são consideravelmentemenos tóxicos que a amónia e osnitritos. Mesmo assim, podem pre-judicar alguns corais mais delica-

dos, a partir de uma concentração de 20 mg/l.Para além disso, promovem o crescimento dealgas filamentosas e viscosas, altamente in-desejáveis. As macroalgas, como por exem-plo, Caulerpa retiram nitrato à água e reduzemconsideravelmente os níves de poluição. Aconcentração de nitrato na água do aquáriopode ser medida com o SERA teste denitratos.

A degradação dos nitratos levada a cabo pe-las bactérias só é possível de efectuar em zo-nas em que o oxigénio é escasso. Aí, as bac-térias obtêm o oxigénio a partir dos nitratos.Este processo é denominado anaeróbio (semar) ou anóxico (sem oxigénio). Como produtofinal, o azoto escapa em forma gasosa para aatmosfera. A degradação biológica dos nitra-tos realiza-se no substrato, mas principalmen-te nos meios filtrantes, como SERA siporax.

Decomposição de nitrato por macroalgas

Nitrato

Page 52: Aquario de Agua Salgada

52

9.6 Controlar a qualidade da água

Valor – Quando medir?

Valores ideais Valor muito alto – baixar ⇓Valor muito baixo – subir ⇑

pHsemanalmente

KHDureza de carbonatossemanalmenteCaCálciosemanalmente

Condutividadesemanalmente

Densidadesemanalmente

NH4/NH3Amónio/amóniasemanalmente

NO2Nitritossemanalmente

8,0 – 8,5

8 – 12°dKH

400 – 450 mg/l

50 – 54 mS/cm

1,022 – 1,024 g/cm3 a 25 °C

ideal: 0,0 mg/lperigoso a partir de 0,02 mg/ldependendo do valor do pH

ideal: 0,0 mg/l0,3 – 0,9 mg/l NO2 (equivale a ní-veis de NO2-N de 0,1 – 0,3 mg/l):água poluídaa partir de 0,9 mg/l NO2 (equivalea um nível de NO2-N de 0,3 mg/l):perigoso para os peixesa partir de 3,3 mg/l NO2 (equivalea um nível de NO2-N de 1 mg/l):grave perigo de vida para os peixes

⇓ • Mudança parcial de água, com águamais ácida

• Adicione CO2

⇑ • SERA KH/pH-plus

⇓ • Mudança parcial de água

⇑ • SERA KH/pH-plus

⇓ • Mudança parcial de água

⇑ • Adicione SERA marin COMPONENT1+2 Calcium

⇓ • Mudança parcial de água com água decondutividade um pouco mais baixa

⇑ • Adicione SERA sal marinho pouco apouco até atingir o valor correcto

⇓ • Mudança parcial de água

⇑ • Adicione SERA sal marinho pouco apouco até atingir o valor correcto

⇓ • Adicione SERA marin bio reefclear• Verifique o filtro• Distribua menos alimento• Certifique-se da falta de algum peixe

ou outro animal• Mudança parcial de água• Elimine a causa

⇓ • Mudança parcial de água• Repita a mudança parcial de água

12 – 24 horas mais tarde

⇓ • Mudança parcial de água (verifique ovalor do pH)

• Evite zonas de água parada, instalan-do uma bomba de circulação

• Adicione SERA marin bio reefclear• Verifique/limpe o filtro• Reduza a quantidade dos peixes• Distribua menos alimento

Page 53: Aquario de Agua Salgada

53

Valor – Quando medir?

Valores ideais Valor muito alto – baixar ⇓Valor muito baixo – subir ⇑

NO3

Nitratos

semanalmente

MgMagnésiosemanalmente

PO4Fosfatossemanalmente

CuCobreÁgua da torneiraOs peixes nãose sentem bem

O2Oxigéniode 2 em 2 semanas

ClCloro

Mudança deágua

Criação doaquário

ideal: máximo de 20 mg/la partir dos 20 mg/l

acima de 100 mg/l

aprox. 1.300 mg/l

máx. 0,1 mg/lideal: abaixo dos 0,05 mg/l

ideal: 0,0 mg/l (qualquer quanti -dade detectável é nociva para osinvertebrados ou até fatal)

acima de 1,0 mg/l: fatal para todoo tipo de seres vivos em aquáriosde água salgada

acima dos 6 mg/l: oxigénio suficiente

abaixo dos 0,02 mg/l

⇓ • Use 1 litro de SERA siporax, no biofiltro, por cada 100 litros de água.Para isso, active o filtro com SERAmarin bio reefclear

• Efectue frequentemente mudançasparciais de água com água pobre em nitratos

• Reduza a quantidade de peixes, senecessário

• Distribua menos alimento• Escumar• Mudança parcial de água

⇓ • Mudança parcial de água

⇑• Adicione SERA marin COMPONENT6 magnesium

⇓ • Mudança parcial de água• Introduza macroalgas• Distribua menos alimento• Reduza a quantidade de peixes

⇓ • Adicione SERA aquatan• Grandes mudanças de água com

água sem cobre, acondicione a águada torneira com uma dose dupla deSERA aquatan

⇑ • Aumento rápido com SERA O2 plus

• Areje a água

• Detecte a causa e elimine-a⇓ • SERA aquatan neutraliza os efeitos

do cloro• Adicione SERA marin bio reefclear• Areje bem a água

Page 54: Aquario de Agua Salgada

Deve substituir os tubosfluorescentes depois deum ano, ao mais tardar.

O olho humano não detecta a gra-dual redução de luz.

9.10 Verificar a iluminação

Deve lavar os materiais filtrantesmecânicos uma vez por semana.Como as partículas de grandes di-mensões são retidas pelos mate-riais filtrantes mecânicos (espon-jas), o material filtrante biológicoSERA siporax só tem que ser lava-do cada 3 a 6 meses. Para isso, uti-lize só água salgada da mudançade água. Os materiais filtrantes la-

vam-se na água salgada retirada doaquário, até que deixem de ser liber-tadas as substâncias que turvam aágua. A água que agora falta é subs-tituída por água salgada preparadade novo e maturada. Uma adição deSERA marin bio reefclear substituia perda de bactérias nitrificantescausada pela mudança de água.

9.7 Limpeza dos materiais filtrantes

54

Se tiver no seu aquário macroal-gas, como as Caulerpa controleatentamente o seu crescimento.O crescimento muito rápido des-ta alga pode chegar a “abafar” osinvertebrados. Ao eliminar estasalgas tenha cuidado, não retiremuitas algas de uma só vez.

As “folhas” das algas são de-nominadas “talos”. São com-postas por uma célula únicaque libertará os seus líquidosinternos, ricos em nitratos,se for removida sem cuida-

do. A melhor forma de as remover éa seguinte:

O rizoma (cordão a partir do qual ostalos crescem) tem pontos mais frá-geis ao lado dos talos. É nestes quedeve ser feito o seccionamento. Aparte da alga que não queremosmanter deve ser imediatamente re-movida do aquário. Tenha cuidadopara não danificar a alga, já que seassim não for, o líquido intracelularirá sair para a água de uma forma in-controlável.

9.8 Remoção das algas em demasia

Se entre as mudanças deágua encontrar no aquá-rio, por exemplo partes dealgas mortas ou demasia-dos alimentos, remova-

os o mais depressa possível, porexemplo com o SERA aspirador deareão. Os depósitos não removidospoluem fortemente a água.

9.9 Remoção dos depósitos

Page 55: Aquario de Agua Salgada

55

A necessidade de alimentar os peixes diaria-mente depende de cada espécie. As espé-cies de peixes pequenos que vivem perto dofundo, como os cabozes, podem resistir vá-rios dias sem alimentação, já que encontramnutrientes suficientes entre as rochas vivasou na sua vegetação. Pelo contrário, os pei-xes de maior tamanho que nadam livrementeconsomem mais energia ao nadar e, por isso,necessitam de uma alimentação regular.

No caso de férias longas, recomendamos aelaboração de um plano de manutenção paraa pessoa que o venha substituir durante esteperíodo. Neste plano deve indicar a adiçãoregular de oligoelementos, cálcio e macroe-lementos (a partir da página 42) para os in-vertebrados e também a reposição da águaevaporada para evitar variações demasiadofortes da densidade.

Para a alimentação, prepare porções diárias.Se tiver a possibilidade de utilizar um alimen-tador automático, com o SERA feed A pluspode, em função do número de peixes, ali-mentá-los automaticamente durante um pe-ríodo de até 30 días. SERA marin granulat éideal para os alimentadores automáticos.Este granulado suave, que mantém a sua for-ma, afunda-se lentamente e flutua na águadurante um espaço de tempo suficiente, paraque os peixes o possam comer por comple-to. Os seus valiosos componentes são opti-

10. Durante as férias

mamente digeridos e, por isso, a água não édesnecessariamente poluída.

Para fortalecer os seus peixes antes das suasférias, dê-lhes uma porção adicional de SERAfishtamin. Deste modo, os seus peixes man-têm-se em forma, saudáveis e cheios de vida.

Page 56: Aquario de Agua Salgada

Invertebrados

Com a manutenção adequada é raro os in-vertebrados ficarem doentes. Mesmo assim,deve ter sempre em conta certos aspectos:

Se a temperatura da água exceder os 30 ºC,a síntese do carbonato de cálcio nos coraisduros é perturbada. Para além disso, as al-gas simbióticas que vivem nos tecidos docoral (zooxantelas) morrem e consequente-mente o coral também morre.

Os crustáceos mudam de casca regularmen-te. A água deve ter 400 – 450 mg/l de cálciopara que possam construir uma nova cara-paça; a dureza de carbonatos deve estar en-tre 8 – 10ºdkH.

Se um invertebrado ficar adoentado, apesarda melhor manutenção possível, deve serexaminado, procurando verificar a existênciade parasitas externos. Esses parasitas po-dem ser muito pequenos e possivelmente sósaem à noite. Os animais devem ser alimen-tados com SERA crabs natural e SERAshrimps natural, para evitar deformaçõesquando mudam de casca.

Planárias são vermes chatos, brancos ouvermelhos, com cerca de 5 mm de tamanho.Podem afectar anémonas, corais, etc., como muco que excretam. Estes vermes podemser aspirados do aquário com um tubo flexí-vel. Por vezes é útil colocar uma lanterna porcima do aquário à noite. Muitas planáriasjuntam-se sob a luz sendo então fáceis deremover. Inspeccione bem os invertebradosantes de os comprar! Pontos ovais peque-nos, vermelho-acastanhados, são geralmen-te planárias.

Vermes-de-fogo (poliquetas) são na reali-dade necrófagos, mas mesmo assim even-tualmente mordiscarão em actinodiscos ecorais duros. Além disso, tiram-lhes as pre-sas e, ao fazê-lo, ferem os animais sésseiscom os seus afiados instrumentos de cap-tura. É possível atraí-los com pedaços depeixe e então é fácil apanhá-los. Uma vezque os poliquetas são especialmente activos

durante a noite, este procedimento deve serlevado a cabo às escuras. Tenha cuidado:não toque nos vermes-de-fogo, as suas cer-das afiadas partem-se e podem causar irri-tações cutâneas!

Os poliquetas mais pequenos escondem-seno substrato durante o dia e podem ser re-movidos se aspirarmos uma grande quanti-dade do substrato (entre 30 a 50 %) e a la-varmos com água doce. Geralmente, ésuficiente reduzir a quantidade de poliquetasde vez em quando, procedendo deste modo.

11. Quando um animal adoece

56

Muitos caracóis mordiscam as anémonas,os corais, etc. Num aquário de recife todosos caracóis devem ser retirados cuidadosa-mente com a ajuda de uma pinça. Alguns ca-racóis e lesmas alimentam-se exclusivamen-te de invertebrados sésseis.

Page 57: Aquario de Agua Salgada

57

Peixes

As doenças que afectam os peixes podemser eficazmente tratadas com os tratamentosSERA. O perigo do aparecimento de umadoença é muito reduzido com uma manuten-ção adequada e por um fornecimento regularde vitaminas com SERA fishtamin.Recomendamos a adição de SERA fishta-min ao alimento, antes de o dar aos seus pei-xes; espere um minuto para que as gotaspossam ser absorvidas.

O Cryptocaryon trata-se de forma eficaz como SERA costapur ou SERA med Pro -fessional Protazol, de acordo com as ins-truções. O SERA costapur é nocivo para al-guns invertebrados (p. ex. corais duros,caracóis, camarões) e, por razões de segu-rança, deverá ser utilizado apenas em aquá-rios de quarentena.

Algumas espécies de camarões rapaces,como por exemplo os camarões marmo-reados (espécies diferentes de camarões dogénero Saron) podem literalmente retalharanémonas. Caso esteja interessado emmanter estes animais nocturnos, deve man-tê-los separadamente.

Doenças parasitárias provocadas por micro -or ganismos (bactérias, parasitas unicelula-res, etc.) na maior parte dos casos só apa-recem depois da ocorrência de danosprovocados por substâncias químicas (p. ex.ozono, peróxido de hidrogénio, fosfatos) esão praticamente inexistentes em aquáriosbem cuidados.

O tratamento dos parasitas atrás menciona-dos só é possível no aquário de quarentena,porque naturalmente os tratamentos não po-dem diferenciar entre invertebrados “dese-jados” e “não desejados”.

As doenças mais importantes dos peixes ma-rinhos, bem como a forma de as tratar, estãodescritas abaixo.

A infecção com Oodinium ocellatum (a doen-ça do veludo) trata-se de forma eficaz com oSERA med Professional Protazol. Por favor,leia atentamente as as instruções para utili-zação.

O ciliado Cryptocaryon irritans parece-secom o parasita de água doce Ichthyophthirius(ponto branco), e daí o seu nome de “Íctio deágua salgada”. Os sintomas são pontosbrancos que podem ir até 1 mm de diâmetroe movimentos bruscos dos peixes que setentam coçar.

Page 58: Aquario de Agua Salgada

Tratamentos SERA med Professional –altamente eficazes e bem tolerados

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Em cooperação com o grupo de trabalho doconhecido parasitólogo, o professor Dr.Heinz Mehlhorn (universidade de Heinrich-Heine, em Düsseldorf/Alemanha), foi possí-vel a SERA colocar no mercado uma gamade tratamentos únicos, altamente eficazes ede venda livre. Os produtos foram sobretudoconcebidos para os utilizadores conhecedo-res e experientes que, se tiverem detectadouma doença especial, irão procurar ajuda rá-pida e específica com tratamentos altamenteeficazes.

SERA med Professional Tremazol contéma substância altamente eficaz Praziquantel,a qual também é aplicada com sucesso namedicina humana e veterinária, contra a con-taminação com vermes. O complexo desubstâncias activas panteteado garante queesta substância, que em si é pouco hidros-solúvel, seja distribuída de modo eficaz naágua. Sendo assim, a substância activa chega muito rapidamente ao agente pato -génico.

O espectro de actividade de SERA medProfessional Tremazol inclui, para além dosvermes das guelras (Dactylogyrus sp.) e dapele (Gyrodactylus sp.), também as ténias (p.ex. Bothriocephalus sp.). Para além da suaeficácia, o produto distingue-se especial-mente pela sua alta tolerância e é adequadopara o tratamento de peixes marinhos noaquário de quarentena.

As doenças bacterianas podem-se manifes-tar de diferentes maneiras. Entre os sintomasmais importantes estão o embaciamento dapele e o apodrecimento das barbatanas. Otratamento de doenças bacterianas é efec-tuado no aquário de quarentena com SERAbaktopur ou SERA baktopur direct, deacordo com as instruções de utilização.

Page 59: Aquario de Agua Salgada

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Como muitos invertebrados não toleram estes produtos,o tratamento deve ser efectuado num aquário de quaren-tena.

Os peixes enfraquecem consideravelmente com as doen-ças. Após um tratamento, é fundamental a realização deuma cura vitamínica com SERA fishtamin por forma afortalecer os peixes. Recomendamos a adição de SERAfishtamin ao alimento, antes de o dar aos seus peixes;espere um minuto para que as gotas possam ser absor-vidas.

O uso de tratamentos pode também afectar as bactériasúteis. Assim, após cada tratamento adicione SERA marinbio reefclear à água do aquário, respeitando as instru-ções para utilização. Depois da cura, o SERA super car-bon eliminará quaisquer resíduos de tratamentos na água.

Os peixes e os camarões limpadores ajudam a prevenir aaparição de ectoparasitas. Da mesma forma, algumas es-pécies de corais urticantes (p. ex. gorgónias) têm efeitospositivos no caso de doenças dos peixes.

Encontrará informações pormenorizadas sobre a identifi-cação e o tratamento das doenças dos peixes no manualSERA “Peixes de aquário saudáveis”.

Entre as medidas mais importantes para prevenir as doen-ças, podemos salientar a manutenção de uma qualidadede água boa e estável, assim como uma uma alimentaçãovariada e um adequado reforço vitamínico.

Tratamento durante e depois da doença

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5PO seu fornecedor SERA

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