Aquecimento Global

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE CIDADE TIRADENTES CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO AQUECIMENTO GLOBAL Alex Alves Lopes Andrea Sakowicz Antonio Weslley Fabiano Andrade Maria Angélica Ribeiro Mancini Ricardo Lopes Wellington Braga São Paulo-2014

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Trabalho apresentado sobre aquecimento global.

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE CIDADE TIRADENTES

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

AQUECIMENTO GLOBAL

Alex Alves Lopes

Andrea Sakowicz

Antonio Weslley

Fabiano Andrade

Maria Angélica Ribeiro Mancini

Ricardo Lopes

Wellington Braga

São Paulo-2014

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE CIDADE TIRADENTES

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

AQUECIMENTO GLOBAL

Alex Alves Lopes

Andrea Sakowicz

Antonio Weslley

Fabiano Andrade

Maria Angélica Ribeiro Mancini

Ricardo Lopes

Wellington Braga

Trabalho apresentado à disciplina Meio Ambiente na Segurança do Trabalho, ministrada pela professora Viviane da Silva para obtenção de nota no curso técnico em Saúde e Segurança do Trabalho.

São Paulo-2014

Epígrafe

“Não é o mais forte que sobrevive. Nem o mais inteligente. Mas o que melhor se adapta às mudanças”.

Charles Darwin

AGRADECIMENTOS

À Deus, que nos concedeu a vida.

À nossa família, aos amigos pelo carinho e compreensão nos momentos

mais difíceis.

A todos os professores que contribuíram para nossa formação

acadêmica.

A todos que direta ou indiretamente ajudaram para que a realização deste

trabalho se concretizasse.

São Paulo-2014

RESUMO

Até pouco tempo atrás restrito a círculos científicos, o termo aquecimento global passou a ser

usado por muita gente - mesmo por quem não entende plenamente o que ele significa. O

inverno foi quente? Culpa do aquecimento global. Caiu uma tempestade? É o aquecimento

global. O calor está de rachar? Aquecimento global. Mas o que é o aquecimento global? É um

aumento significativo da temperatura média da Terra em período relativamente curto, em

razão da atividade humana. Uma elevação da temperatura do planeta de 1° Celsius ou mais ao

longo de 100 ou 200 anos caracteriza o aquecimento global. Aumento de 0,4° C num século já

é algo considerável - e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas avalia que ao

longo do século passado a temperatura média da superfície da Terra tenha subido de 0,4° C a

0,8° C. Neste trabalho, apresentaremos uma breve pesquisa sobre o que é o aquecimento

global, falaremos também sobre a influência do crescimento populacional e o maneira de

prevenir o aquecimento global através da sustentabilidade.

Palavras- Chave: Aquecimento Global, Crescimento Populacional, Sustentabilidade, Solução.

Sumário5

Epígrafe..................................................................................................................................................3

RESUMO.................................................................................................................................................5

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................7

1. Tempo e Clima....................................................................................................................................9

2. O Efeito Estufa..................................................................................................................................10

3. Aquecimento Global: O que está havendo?.....................................................................................11

3.1. Dióxido de Carbono (CO2).......................................................................................................12

3.2.Óxido Nitroso (N2O)..................................................................................................................13

3.3. Metano.......................................................................................................................................13

4. Efeitos do Aquecimento Global: Nível do Mar.................................................................................14

5. Efeitos do Aquecimento Global: Estações e Ecossistema.................................................................15

6. O Aquecimento Global é um Problema Real?...................................................................................16

6.1. Aquecimento Global: realidade ou um simples exagero da mídia?............................................17

7. Podemos evitar o Aquecimento Global?..........................................................................................19

7.1. O Protocolo de Kyoto................................................................................................................20

7.1.1. Objetivos e Informações................................................................................................20

8. A Terra em alerta: O Planeta esquenta e a catástrofe é iminente. Mas existe solução....................21

9. Crescimento Demográfico x Impactos Ambientais...........................................................................23

9.1. Nasce nas Filipinas habitante mundial de número 7 bilhões......................................................25

9.2. Infográfico: Você entre os sete bilhões de habitantes da Terra..................................................26

10. Crescimento Populacional: desafio para combater o aquecimento global.....................................27

11. ONU alerta sobre aumento populacional e aquecimento global....................................................27

12. O futuro da comida: O crescimento da população e o aquecimento global forçam a ciência a criar soluções para garantir o suprimento de alimentos..............................................................................30

13. Ambiente: O planeta tem pressa....................................................................................................34

14. Sustentabilidade uma solução emergente para salvar o planeta...................................................35

14.1. Mas afinal de contas... O que é Sustentabilidade?...................................................................35

14.2. Conceito de Sustentabilidade na Sociedade.............................................................................36

15. Aquecimento Global: Como a sustentabilidade pode ajudar.........................................................37

16. Caso – Empresa Alcoa Uma Empresa Sustentável..........................................................................39

Conclusão.............................................................................................................................................40

Referências Bibliográficas.....................................................................................................................42

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INTRODUÇÃO

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes

climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu

mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones

atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada

dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas

polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades

litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso?

Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a

todos estes acontecimentos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo

em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima

de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de

carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes,

de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases

absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão

do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para este

processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de

poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global.

Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas

consequências em nível global.

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A emissão descontrolada de gases poluentes tem provocado em nosso planeta um

significativo aumento da temperatura global nas últimas décadas. Caso o homem não tome

nenhuma medida para evitar estas mudanças climáticas, o meio ambiente pode apresentar uma

série de problemas com consequências desastrosas para a vida em nosso planeta.

Figura 1. Aquecimento Global.

Fonte:http://empreendedorsustentavel.blogspot.com.br/2011/09/preocupacao-com-o-

aquecimento-global.html

1. Tempo e Clima.

Tempo é local e acontece em curto prazo. Se chover na sua cidade na próxima quinta-

feira, isto é o tempo. Clima acontece em longo prazo e não tem relação com uma localidade

pequena. O clima de uma área é a média das condições de tempo em uma região ao longo de

um grande período. Se onde você vive há ventos frios e garoa, isso faz parte do clima desta

região. Os invernos têm sido frios desde quando se começou há registrar o tempo, então

geralmente sabe o que esperar dele.

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Figura 2. Temperatura no período de 1971-2000, indicando o clima.

Fonte: Imagem NOAA http://www.greenoptimistic.com/2013/04/15/noaa-study-

demonstrates-global-warming-over-land-is-real/#.VGNhaPnF9Rw

O longo prazo, em referência ao clima, é um período realmente longo. Centenas de

anos são um prazo curto quando se trata de clima.

De fato, as mudanças no clima às vezes levam milhares de anos. Isto quer dizer que se

por acaso houver um inverno não tão rigoroso quanto o de costume, ou mesmo dois ou três

invernos deste tipo em seguida, isto não indica mudança de clima. Isto é apenas uma

anomalia, um evento que foge do costumeiro alcance estatístico, mas que não representa

nenhuma mudança permanente em longo prazo.

Também é importante entender que mesmo pequenas alterações no clima podem ter

efeitos maiores. Quando os cientistas falam sobre "a era glacial", é provável que se visualize o

mundo congelado, coberto de neve e sofrendo com temperaturas baixíssimas.

Na verdade, durante a era glacial (eras glaciais acontecem aproximadamente a cada 50

mil ou 100 mil anos), a temperatura média da Terra era apenas 5° C mais baixa do que as

médias atuais de temperatura.

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2. O Efeito Estufa.

. O aquecimento global é causado pelo aumento do chamado efeito estufa. Ele sozinho

não é ruim, já que permite que a Terra fique aquecida o suficiente para que a vida continue. É

possível imaginar a Terra como um carro estacionado sob o Sol. O carro fica sempre muito

mais quente por dentro do que por fora se permanecer exposto ao Sol por um tempo. Os raios

do Sol entram pelas janelas do carro, e uma parte de seu calor é absorvida pelos assentos,

painel, carpete e tapetes. Quando esses objetos liberam o calor, ele não sai pelas janelas por

completo. Uma parte é refletida de volta para o interior do carro. O calor irradiado pelos

assentos é de um comprimento de onda diferente da luz do Sol que entrou pelas janelas.

Então, certa quantidade de energia entra, e menos quantidade de energia sai. O resultado é um

aumento gradual na temperatura interna do carro.

Figura 3. O Efeito Estufa.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/efeito-estufa.htm

Quando os raios de Sol chegam à atmosfera e à superfície da Terra, aproximadamente

70% da energia ficam no planeta, absorvida pelo solo, pelos oceanos, pelas plantas e outros.

Os 30% restantes são refletidos no espaço pelas nuvens e outras superfícies refletivas. Mas

mesmo os 70% que passam não ficam na Terra para sempre (se isso acontecesse se tornaria

uma bola de fogo). As coisas em torno do planeta que absorvem o calor do Sol eventualmente

irradiam este calor. Um pouco vai para o espaço, e o resto acaba sendo refletido para a Terra

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ao atingir certas coisas que ficam na atmosfera, tais como dióxido de carbono, gás metano e

vapor de água. O calor que não sai pela atmosfera terrestre mantém o planeta mais quente do

que o espaço sideral, porque mais energia está entrando pela atmosfera do que saindo. Isso

tudo faz parte do efeito estufa que mantém a Terra quente.

3. Aquecimento Global: O que está havendo?

O aquecimento global está diretamente relacionado ao chamado efeito estufa, que é

provocado por alguns gases - os mais importantes são descritos a seguir.

Figura 4. Usinas de energia, gado e automóveis estão entre os elementos que mais

liberam gases do efeito estufa, tais como dióxido de carbono e metano.

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/emissoes-mundiais-de-co2-subiram-2-5-

em-2011-diz-instituto-alemao

3.1. Dióxido de Carbono (CO2).

É um gás incolor, subproduto da combustão de matéria orgânica. Ele representa menos

de 0,04% da atmosfera da Terra - a maior parte foi liberada muito cedo na vida do planeta

pela atividade vulcânica. Hoje, a atividade humana bombeia enormes quantidades de CO2 na

atmosfera, resultando em aumento total na sua concentração. O aumento de sua concentração

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é considerado o fator primário no aquecimento global, porque o CO2 absorve radiação

infravermelha. Como a maior parte da energia que escapa da atmosfera da Terra sai na forma

de radiação infravermelha, o CO2 extra significa maior absorção de energia e um aumento

total na temperatura do planeta.

Figura 5. Concentração de CO2 em Mauna Loa, Havaí

Fonte: Imagem da NOAA, Dave Keeling e Tim Whorf (Schipps Institution of

Oceanography) http://meteoropole.com.br/2012/02/esquecer-o-aquecimento-global/

O Worldwatch Institute relata que as emissões de CO2 em todo o mundo aumentaram

de cerca de um bilhão de toneladas em 1900 para cerca de sete bilhões de toneladas em 1995.

O Instituto também aponta que a temperatura média da superfície da Terra subiu de 14,5° C,

em 1860, para 15,3° C em 1980.

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3.2.Óxido Nitroso (N2O).

É outro importante gás estufa. Embora as quantidades liberadas pela atividade humana

não sejam tão grandes quanto às de CO2, o óxido nitroso absorve muito mais energia do que

CO2 (cerca de duzentas e setenta vezes mais). Por esse motivo, os esforços para que sejam

reduzidas as emissões de gás estufa têm sido direcionados para o NO2 também. O uso de

muito fertilizante de nitrogênio nas colheitas libera grandes quantidades de N2O, e ele

também é um subproduto da combustão.

3.3. Metano.

É um gás combustível e o principal componente do gás natural. O metano ocorre

naturalmente, oriundo da decomposição de material orgânico. Frequentemente é encontrado

na forma de "gás de pântano". Atividades desenvolvidas pelo homem produzem o metano de

várias formas: Com sua extração do carvão; A partir de grandes rebanhos de gado (por

exemplo, gases digestivos); A partir da bactéria nas cascas do arroz; Com a decomposição do

lixo em aterros. O metano age de forma semelhante à do CO2 na atmosfera, absorvendo

energia infravermelha e mantendo a energia do calor na Terra. Alguns cientistas até

especulam que a emissão do metano em larga escala para a atmosfera (como a liberação de

grandes pedaços de metano congelado presos no fundo dos oceanos) poderia ter criado curtos

períodos de intenso aquecimento global que levaram a algumas das extinções em massa no

passado distante do planeta (revista Discover, dezembro de 2003).

4. Efeitos do Aquecimento Global: Nível do Mar.

Vimos que uma queda média de apenas 5° C ao longo de milhares de anos pode causar

uma era glacial; então o que irá acontecer se a temperatura média da Terra aumentar alguns

graus em apenas umas centenas de anos? Não há uma resposta clara. Nem mesmo as

previsões do tempo em curto prazo são perfeitas porque o tempo é um fenômeno complexo.

Quando se trata de previsões climáticas em longo prazo, tudo o que podemos conseguir são

13

adivinhações baseadas em nosso conhecimento dos padrões climáticos ao longo da história.

Geleiras e placas de gelo ao redor do mundo podem começar a derreter. De fato, isto já está

acontecendo. A perda de grandes áreas de gelo na superfície pode acelerar o aquecimento

global, porque menos energia solar será refletida para longe da Terra.

Figura 6. Uns dos efeitos possíveis do aquecimento global é a inundação de ilhas

baixas devido ao aumento do nível do mar, maior frequência de fortes tempestades e o

derretimento das geleiras e calotas polares.

Fonte:http://pt.wikinoticia.com/cultura%20cient%C3%ADfica/ecologia%20e

%20ambiente/4570-o-aquecimento-global-em-espanha

O resultado imediato do derretimento das geleiras seria o aumento do nível do mar.

Inicialmente, seriam apenas 2,5 ou 5 cm - no entanto, se a placa de gelo da Antártida

Ocidental derretesse e caísse sobre o mar, ela elevaria o seu nível em mais de 10 metros e

muitas áreas costeiras iriam desaparecer completamente sob o oceano. O nível do mar

também se elevaria porque as águas do oceano ficariam mais quentes, causando a expansão da

água. Mesmo um modesto aumento no nível do mar provocaria enchentes em áreas costeiras

baixas. O IPCC estima que o nível do mar tenha subido 17 centímetros durante o século 20.

Projeções feitas por cientistas mostram que até 2100 o nível do mar vai subir mais 18 a 55 cm.

O Brasil não está entre os 50 países mais ameaçados pela elevação do nível do mar.

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Com o aumento da temperatura global das águas, seriam mais numerosas e fortes as

tempestades formadas no oceano - tais como tempestades tropicais e furacões, que extraem

sua energia feroz e destrutiva das águas mornas pelas quais passam.

5. Efeitos do Aquecimento Global: Estações e Ecossistema.

Em áreas temperadas com quatro estações, a estação de plantio e germinação seria

mais longa e com maior incidência de chuvas. Isto seria benéfico de muitas formas para estas

áreas.

No entanto, partes menos temperada do mundo provavelmente veriam um aumento de

temperatura e uma diminuição brutal no índice de chuvas, causando longos períodos de seca e

o surgimento de desertos. Os efeitos mais devastadores - e também os mais difíceis de ser

previstos seriam os efeitos na biodiversidade. Muitos ecossistemas são delicados, e a mais

sutil mudança pode matar várias espécies, assim como quaisquer outras que delas dependam.

A maioria dos ecossistemas é interconectada, então a reação em cadeia dos efeitos seria

imensurável. Os resultados poderiam ser como uma floresta morrendo gradualmente e se

transformando em áreas de pasto ou recifes de corais morrendo. Muitas espécies de plantas e

de animais se adaptariam ou mudariam com a alteração do clima, mas muitas se extinguiriam.

A Amazônia pode perder, por culpa do aquecimento global, de 10% a 25% de sua área

florestal, substituída por uma espécie de savana.

O custo humano do aquecimento global é difícil de ser calculado. Milhares de vidas

seriam perdidas anualmente, já que os idosos ou doentes sofreriam com o excesso de calor e

outros traumas relacionados a ele.

As pessoas de baixa renda e as nações subdesenvolvidas sofreriam os piores efeitos, já

que não teriam recursos financeiros para lidar com os problemas que viriam com o aumento

da temperatura. Uma quantidade enorme de pessoas morreria de fome se a diminuição das

chuvas limitasse o crescimento das colheitas. Elas morreriam também pelo aumento de

doenças, se as enchentes costeiras trouxessem as que são originadas na água e se difundem

rapidamente.

15

Figura 8. Aquecimento Global

Fonte:http://www.brasilblogado.com/causas-e-consequencias-do-aquecimento-global/

6. O Aquecimento global é um problema real?

Algumas pessoas acham que o aquecimento global não está acontecendo. Há vários

motivos para isso: As pessoas não acham que os dados mostrem uma tendência ascendente

mensurável nas temperaturas globais, mesmo porque não temos dados históricos sobre o

clima a prazos longos suficientes ou porque os dados que temos não são suficientemente

claros; Alguns cientistas acham que os dados estão sendo interpretados erroneamente por

pessoas preocupadas com o aquecimento global. Isso acontece porque estas pessoas estão

buscando evidências do aquecimento global nas estatísticas, em vez de olharem as evidências

com objetividade, tentando descobrir seu significado; Qualquer aumento nas temperaturas

globais que estivermos vendo poderia ser uma mudança natural de clima ou poderia ocorrer

devido a outros fatores além dos gases estufa. Alguns cientistas reconhecem que o

aquecimento global parece estar acontecendo, mas discordam que devemos nos preocupar.

Estes cientistas dizem que a Terra é mais resistente às mudanças climáticas nesta escala do

que podemos imaginar.

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Plantas e animais vão se adaptar às mudanças sutis nos padrões do tempo e é

improvável que algo catastrófico aconteça como resultado do aquecimento global. Estações

de plantio mais longas, mudanças nos níveis de chuva e tempo mais severo, na opinião dos

cientistas não costumam ser desastrosos. Também argumentam que o prejuízo econômico

causado pelo corte de emissão de gases estufa será mais prejudicial aos humanos do que

qualquer um dos efeitos do aquecimento global. Qual a resposta correta? Pode ser difícil de

achá-la. A maioria dos cientistas diz que o aquecimento global é real e que é provável que

cause algum dano, mas a extensão do problema e o perigo apresentado pelos efeitos estão

abertos ao debate.

6.1. Aquecimento Global: realidade ou um simples exagero da mídia?

A temperatura do planeta está alterando em uma velocidade jamais vista nos últimos

150 anos. Acreditamos que muitas pessoas já sabem e sentem isso na pele há muito tempo!

Nunca é demais falar sobre este importante assunto.

Já está comprovado pela mídia que o maior responsável pelo Aquecimento Global é o

próprio ser humano, no entanto, o que importa realmente no momento é que todos sejam

responsáveis por uma melhor qualidade de vida.

Se cada um trabalhasse a favor do bem-estar, ainda o nosso planeta poderá ser salvo.

Para isso, veja algumas dicas simples e rápidas: no chuveiro, evite banhos demorados; ao

lavar as roupas, tente acumular um volume de peças, economizando assim a água; evite "o

horário de pico" para passar as roupas, assim você economiza energia; troque as lâmpadas por

fluorescentes; utilize transporte coletivo e bicicleta; informe-se sobre as habitações

ambientalmente corretas, enfim, trabalho consciente e crítico em todas as atividades diárias.

Esses são os pequenos detalhes que todos deveriam executar em seu dia a dia e isso,

certamente, fará toda a diferença nos hábitos da população, por exemplo, a diminuição do

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dióxido de carbono na atmosfera, o famoso CO2, um componente maléfico para a nossa

respiração e, inclusive, para a saúde do organismo sem contar a diminuição das enchentes em

geral etc.

Em vista disso, quem assistiu ao filme "O dia depois de amanhã" percebe sim uma

mudança climática em escala catastrófica, assustadora mesmo, com boa parte do hemisfério

Norte congelado. Prevalece a dúvida se isso poderia acontecer fora das telas. Dessa forma,

resta-nos a pergunta: realidade ou exagero da mídia?

Em suma, exagero ou não, a nação está pensando no futuro do planeta, no aconchego

para as próximas gerações?

O país necessita urgente de uma política ambiental mais séria e severa sobre o assunto

em questão ou a sociedade e futuras gerações sofrerão consequências nos aspectos da saúde,

lazer e bem-estar.

Figura 9. Consequências do Aquecimento global.

Fonte: http://www.virada180.com.br/site/

18

7. Podemos evitar o Aquecimento Global?

Há muitas coisas que podemos fazer para tentar deter o aquecimento global.

Basicamente, todas sugerem a redução na emissão de gases estufa. Podemos ajudar gastando

menos energia.

Figura 10. Imagem de Carros movidos a hidrogênio, o aumento do uso de energia

solar e hidrelétrico. São formas possíveis de se reduzir a emissão dos gases estufa.

Fonte: BMW AG http://carros.hsw.uol.com.br/motor-hidrogenio-gasolina.htm

Estas são algumas formas de diminuir emissões de gases estufa:

Certifique-se de que seu carro está com o motor regulado - isto permitirá que ele

funcione com maior eficiência e gere menos gases nocivos; Caminhe ou ande de bicicleta

quando puder - dirigir o carro gera mais gases estufa do que praticamente qualquer outra coisa

que se faça;

Recicle - o lixo que não é reciclado acaba em um aterro, gerando metano; além disso,

produtos reciclados requerem menos energia para ser produzidos do que produtos feitos do

zero; Plante árvores e outras plantas onde puder – as plantas tiram o CO2 do ar e liberam

oxigênio; Não queime o lixo - isto lança CO2 e hidrocarbonetos para a atmosfera. Os carros

queimam combustível fóssil, mas os carros com combustível mais eficiente emitem menos

CO2, especialmente os carros híbridos. Caminhe ou use sua bicicleta se possível ou dê

caronas a caminho do trabalho. Para deter a emissão dos gases estufa é necessário que se

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desenvolvam fontes de energia combustível não fóssil. Energia hidrelétrica, energia solar,

motores de hidrogênio, biodiesel e células de combustível poderiam criar grandes cortes nos

gases estufa se fossem mais comuns. O Protocolo de Kyoto foi criado para reduzir a emissão

de CO2 e de outros gases estufa em todo o mundo. Trinta e cinco nações industrializadas se

comprometeram a reduzir a emissão destes gases em graus variados. Infelizmente, os Estados

Unidos, principais produtores mundiais de gases estufa, não assinaram o protocolo.

7.1. O Protocolo de Kyoto.

O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado em 15 de março de

1998, que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes, são responsáveis pelo efeito

estufa e o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16

de fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto

(Japão).

7.1.1. Objetivos e Informações.

No documento, há um cronograma em que os países são obrigados a reduzir, em 5,2%,

a emissão de gases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012 (primeira fase do acordo). Os

gases citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos

fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são

eliminados principalmente por indústrias.

A emissão destes poluentes deve ocorrer em vários setores econômicos e ambientais.

Os países devem colaborar entre si para atingirem as metas. O protocolo sugere ações comuns

como, por exemplo:

-aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica,

biomassa e solar);

-proteção de florestas e outras áreas verdes;

-otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional;

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-diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo

orgânico.

-definição de regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos

quando há a redução da emissão de gases poluentes).

8. A Terra em alerta: O Planeta esquenta e a catástrofe é iminente. Mas existe solução.

Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia

água em abundância. Enchentes devastadoras. Extinção de milhares de espécies de animais e

plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos polos. E toda a sorte de desastres naturais que

fogem ao controle humano. Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no

futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já

não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram

realidades presentes em todos os continentes do mundo. Os desafios passaram a ser dois: se

adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para

amenizar o impacto do fenômeno.

Figura 11. Efeitos do Aquecimento Global.

Fonte: http://historiosidades.blogspot.com.br/2014/04/aquecimento-global.html

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Em tempos de aquecimento planetário, uma nova entidade internacional tomou as

páginas de jornal e revistas de toda a Terra – o Painel Intergovernamental sobre Mudança

Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar consenso internacional sobre o assunto. Seus

aguardados relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e

apontar para possíveis caminhos que podem reverter alguns pontos do quadro. Em 2007, o

painel escreveu e divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a

atividade humana pelo aquecimento global – algo que sempre se soube, mas nunca tinha sido

confirmado por uma organização deste porte. Advertiu também que, mantido o crescimento

atual dos níveis de poluição da atmosfera, a temperatura média do planeta subirá 4 graus até o

fim do século. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial catastrófico do

fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação dos oceanos e

devastação em áreas costeiras. A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em

maio. Em linhas gerais, ele diz o seguinte: se o homem causou o problema, pode também

resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do produto interno

bruto mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs verdes, o

número merece atenção.

O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para financiar o

desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que precisariam mudar

alguns de seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que

impede a dissipação do calor e esquenta a atmosfera. O aquecimento global não será contido

apenas com a publicação dos relatórios do IPCC.

Nem com sua conclusão de que não sai tão caro reduzir as emissões de gases. Apesar

de serem bons pontos de partida para balizar as ações, os documentos não têm o poder de

obrigar uma ou outra nação a tomar providências.

Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa

ser global. O fracasso do Tratado de Kyoto, ao quais os Estados Unidos, os maiores emissores

de CO2 do mundo, não aderiram, ilustra os problemas colocados diante das tentativas de

conter o aquecimento global.

Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/contexto.html

22

9. Crescimento Demográfico x Impactos Ambientais.

Figura 12. Crescimento populacional.

Fonte:http://noseahistoria.wordpress.com/2011/04/18/a-explosao-populacional-do-

seculo-xix/

São 7 bilhões de pessoas no mundo atualmente e, segundo previsões, ultrapassaremos

a marca se estabilizando por volta dos 10 bilhões, dizem alguns demógrafos.

Alguns números quando apresentados sempre são surpreendentes, especialmente pelo

intervalo de tempo para cada fenômeno acontecer. Vamos a eles: até o início da era Cristã, a

população no mundo era de 250 milhões; em 1750 ela tinha dobrado alcançando 550 milhões

– agora os números que mais causam surpresa. Em 1850 esse número alcançou 1,1 bilhão de

pessoas (dobrou em apenas 1 século) e alcançou os 3 bilhões em 1965 (triplicou em um pouco

mais de 1 século) e, hoje, após 5 décadas dobrou novamente, alcançando os mais de 6 bilhões.

Mas qual ligação entre crescimento populacional e esse blog que trata sobre questões

ambientais, conscientização acerca dos problemas atuais e outras coisas? Pensei em tratar

primeiramente desse tema para tentar contribuir na relação crescimento demográfico X

impactos ambientais, um tema bastante polêmico na atualidade e que, a meu ver, vem sendo

tratado com uma carregada carga. Esse surpreendente crescimento no período moderno é

23

apontado como um dos principais causadores da pobreza e dos impactos ambientais, já que

cada ser humano consome e destrói cada vez mais a natureza de forma “irracional”. Aí está o

problema. O desenvolvimento capitalista é desigual e contraditório em sua essência, assim,

não se pode homogeneizar (como é feito) esse crescimento demográfico. O ritmo dele é

bastante diferenciado entre os países centrais, periféricos e semiperiféricos (como o Brasil,

Argentina, China, África do Sul, etc.), este ritmo é muito mais acelerado nos dois últimos, e

são lá que se concentram o maior número de pessoas. A grande maioria delas que moram lá

não tem mínima capacidade de consumo se comparados a dos países centrais, consumindo,

assim, muito menos, tanto em termos de quantidade e em qualidade. O conceito de Pegada

Ecológica, desenvolvido pelo WWF, mede o impacto que cada indivíduo traz para o planeta e

é uma importante ferramenta para identificar isto. Esse estudo mostra que o consumo de um

americano de classe média é cerca de 10 vezes maior que de um africano ou asiático, então

não podemos de forma nenhuma culpar o crescimento demográfico, que hoje ocorre nos

países pobres, como uma das principais causas dos impactos ambientais negativos. O

problema é, sim, o nível de consumo e a forma como se consome nesses países centrais e a

parte mais rica da população dos países pobres, que causam danos muito maiores do que a

grande parte da população mundial que mal tem condições de reprodução da sua própria vida.

9.1. Nasce nas Filipinas habitante mundial de número 7 bilhões.

Menina Danica May Camacho carregará o título simbólico das Organizações das

Nações Unidas.

Figura 13. Menina Danica .

Fonte: http://veja.abril.com.br/infograficos/7-bilhoes/

24

Foi no continente asiático que nasceu, 30/11/2011, o ser humano de número 7 bilhão

do mundo: a recém-nascida Danica May Camacho. Ela nasceu em Manila, nas Filipinas,

trouxe consigo o simbólico título e ilustra o crescimento demográfico mundial.

9.2. Infográfico: Você entre os sete bilhões de habitantes da Terra.

A garota veio ao mundo com 2,5 quilos, dois minutos antes da meia-noite, no hospital

e maternidade José Fabella Memorial, centro público da capital filipina. Seus pais, Florante

Camacho e Camille Dalura, foram parabenizados por representantes das Nações Unidas, que

levaram um bolo ao local. "É muito linda. Não consigo acreditar que é a habitante 7 bilhões

do planeta", comenta emocionada a mãe na sala de parto, invadida pela imprensa.

Danica receberá uma bolsa de estudos e seus pais uma quantia em dinheiro para abrir

uma loja. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Pobreza, as Filipinas são o 12º

país mais populoso do mundo, com 94,9 milhões de pessoas, 54% deles menores de 25 anos.

É impossível saber quem foi (ou quem será), de fato, o bebê de número 7 bilhões no planeta.

Mas a ONU escolheu essa garotinha para simbolizar esse número: Danica May Camacho

nascida dois minutos antes da meia-noite de 30 de outubro, em Manila, a capital das Filipinas.

O dia 31 de outubro também foi nomeado como o “dia dos sete bilhões” (Seven Billion Day)

pela organização.

A China é o país mais populoso, com 1,35 bilhão de habitantes, seguido da Índia, com

1,24 bilhão. Segundo a ONU, a população mundial continuará crescendo e chegará a 9,3

bilhões em 2050, e superará os 10 bilhões até o final do século.

10. Crescimento Populacional: desafio para combater o aquecimento global.

O crescimento populacional desenfreado pode afetar os esforços para combater o

aquecimento global. Para saber como isso pode acontecer, temos que entender as emissões de

CO2 per capita. Em 2010, já somos 6,8 bilhões de pessoas no planeta, com emissões de CO2

per capita de 4,2 toneladas. Na China – maior população do mundo com 1,3 bilhão de pessoas

25

– as emissões per capita de CO2 são de 4,18 toneladas, e nos EUA, com um pouco mais de

300 milhões de habitantes, é de 19,84 toneladas, ou seja, quase 5 vezes maior do que a da

China. Contudo, em termos de emissões totais de CO2, a China já ultrapassou os EUA e é a

primeira do ranking, mas ainda está longe do padrão de desenvolvimento dos EUA. Com um

cenário para 10 bilhões de habitantes em 2050 e mantendo a média global per capita de

emissões de CO2 atual, teríamos um aumento considerável das emissões de CO2 para a

atmosfera.

Além disso, temos que considerar que a média global de emissões de CO2 per capita

tenderá a ser maior, com o crescimento econômico, principalmente da China e da Índia (esse

atualmente com 800 milhões de habitantes).

Portanto, a economia do futuro tem que mudar para baixo carbono e o crescimento

populacional tem que estabilizar, para garantir que a concentração de CO2 na atmosfera fique

abaixo de 450 PPM para evitar catástrofes climáticas com o aquecimento global.

11. ONU alerta sobre aumento populacional e aquecimento global.

Fornecer acesso a contraceptivos a 215 milhões de mulheres, principalmente em países

em desenvolvimento, ajudaria a estabilizar o crescimento populacional e reduzir

significativamente os efeitos da mudança climática, afirma o Fundo de População das Nações

Unidas (UNFPA) em um relatório lançado hoje.

O Relatório sobre a Situação da População Mundial 2009 afirma que os níveis

populacionais afetarão a capacidade dos países de se adaptar aos efeitos imediatos da

mudança climática, embora a influência de longo prazo do crescimento populacional sobre a

mudança climática dependa das futuras tendências econômicas, tecnológicas e de consumo.

“ONU: relata marca de 7 bilhões de habitantes não deve ser comemorada”

26

Figura 14. Imagem do número de habitantes na terra: 7 bilhões.

Fonte:http://benoit-et-moi.fr/2011-III/0455009f700cc020c/0455009

f900766802.html

O estudo afirma que, se a população mundial crescer dos atuais 6,8 bilhões para nove

bilhões até 2050 (o cenário de "crescimento mediano" da Organização das Nações Unidas -

ONU), um adicional de um a dois bilhões de toneladas de dióxido de carbono será emitido a

cada ano em comparação ao cenário de "crescimento baixo", que prevê oito bilhões de

pessoas em 2050. Em comparação, a queima de combustíveis fósseis produziu cerca de 8,7

bilhões de toneladas de dióxido de carbono no mundo ano passado. Apesar da influência da

população sobre o clima, a relação quase não aparece nos debates científicos e diplomáticos,

segundo o relatório. Thoraya Ahmed Obaid, diretora-executiva da UNFPA, afirma que

provavelmente exista um esquivamento entre os países de abordar essa relação, por temerem

que o discurso se volte para o controle populacional. "Entendemos esses temores", afirma ela,

"mas se a contracepção e o planejamento familiar estivessem disponíveis a todos que

desejassem isso desaceleraria o crescimento populacional e causaria um impacto imenso na

mudança climática". O crescimento econômico é geralmente considerado um dos principais

motores da desaceleração das taxas de fertilidade, mas Obaid argumenta que a educação e o

acesso a serviços de planejamento familiar têm maior influência nos níveis populacionais.

Paul van Gardingen, professor de desenvolvimento internacional da Universidade de

Edimburgo, Reino Unido, concorda que o papel da educação e da contracepção "é mais forte

do que a relação entre PIB (produto interno bruto) e fertilidade. Isso não quer dizer que o PIB

27

não seja importante, mas afirmar que ele vai reduzir a fertilidade total e estabilizar a

população global é um pouco frágil", diz ele. "Até termos a dinâmica populacional integrada à

nossa compreensão da mudança climática e desenvolvermos respostas nesse sentido, às

medidas não serão efetivas", afirma ele. O relatório também pede maior atenção aos

diferentes impactos da mudança climática sobre homens e mulheres. Ele sustenta que

mulheres são mais vulneráveis que homens porque tendem a ganhar menos e a ter menos

educação e menos recursos para se proteger dos efeitos do aquecimento global. O documento

também cita uma falta de pesquisas e dados confiáveis na área. "As mulheres sofrem mais",

afirma Obaid. "Elas precisam ser incluídas nas discussões dos programas de adaptação para

que eles tenham sucesso." Obaid espera que o relatório influencie as negociações do encontro

de cúpula sobre o clima em Copenhague, no início de dezembro.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4134229-

EI238,00ONU+alerta+sobre+aumento+populacional+e+aquecimento+global.html

12. O futuro da comida: O crescimento da população e o aquecimento global forçam a ciência a criar soluções para garantir o suprimento de alimentos.

Figura 15. Imagem da Fome no Mundo.

Fonte: http://al.godsdirectcontact.org/your_food/Portuguese.htm

28

Para uma pessoa que adquire todos os alimentos de que precisa no supermercado, é

difícil imaginar que a grande variedade de cereais, legumes, frutas e carnes disposta nas

prateleiras corre o risco de desaparecer.

Mas, num planeta com sete bilhões de habitantes– e deve chegar a nove bilhões até

2050 –, a abundância de comida é meramente ilusória.

No mundo todo, diariamente são extintas inúmeras espécies vegetais, os mares

possuem cada vez menos peixes, e a criação extensiva de gado é um dos grandes motores do

aquecimento global.

Enquanto uma população maior gera demanda por mais comida, o aquecimento do

planeta exige novas variedades de plantas comestíveis, resistentes a novas pestes e condições

climáticas. O mesmo ocorre com as raças de animais de que dependemos para obter proteínas

– principalmente bois, cabras e porcos.

Além disso, só recentemente o homem começou a domesticar nossa última fonte

alimentar selvagem: os peixes.

Algo urgente, considerando as estimativas de que, mantido o ritmo atual da pesca, em

50 anos não haverá mais o que tirar do mar. Especialistas acreditam que, para garantir

nutrientes a uma população 28,5% maior daqui a 40 anos, seria preciso dobrar a produção

atual de alimentos.

Quanto aos vegetais, o desafio é armazenar amostras do maior número possível de

variedades alimentícias, a fim de fazer cruzamentos que garantam plantas mais produtivas e

resistentes.

Foi exatamente a combinação entre seleção e cruzamento que permitiu que

alcançássemos as grandes produções atuais. Ao mesmo tempo, essa prática fez com que

muitos tipos tenham se perdido.

Na China, por exemplo, 90% das espécies de trigo que existiam há um século

simplesmente sumiram. “A variabilidade genética é fundamental para garantir o futuro da

humanidade”, disse à ISTOÉ Cary Fowler, diretor-executivo da Fundação Global para a

Diversidade de Safras.

Fonte: Revista Istoé.

29

Figura 16. VISIONÁRIO “A variabilidade da comida é o futuro da humanidade”, diz

Cary Fowler.

Fonte:http://hub.aa.com/en/aw/cary-fowler-seed-bank-bank-vault

Em 2008, ele inaugurou o Banco Global de Sementes, em Svalbard, na Noruega.

Nessa estrutura estão guardadas cópias de segurança dos germoplasmas (sementes, mudas e

outras partes de vegetais que podem ser plantadas) dos 1,4 mil bancos desse tipo espalhados

pelo mundo. Esses repositórios da diversidade vegetal possuem pelo menos 6,5 milhões de

amostras de diferentes plantas comestíveis, que, no futuro, podem servir para fazer

cruzamentos de acordo com as características desejadas.

O projeto mais ousado de Fowler, porém, é a busca global pelas últimas espécies

selvagens dos alimentos que consumimos hoje, missão que devem durar dez anos. “Elas são a

maior, a melhor e a última fonte de diversidade”, diz.

A versão brasileira da arca da comida de Fowler é a Rede de Recursos Genéticos

Vegetais, uma ramificação da Plataforma Nacional de Recursos Genéticos, formada por

universidades e institutos de pesquisa e encabeçada pela Embrapa. A rede possui 214 mil

amostras de 600 espécies agrícolas importantes. “Graças a ela, temos a chance de ter uma

variedade muito maior de alimentos no prato no futuro”, diz Patrícia Bustamante, líder do

programa.

Fonte: Revista Isto é.

30

Figura 17. GARANTIA DNA de animais é congelado para conservar espécies

brasileiras.

http://purgly.blogspot.com.br/2012/09/ingleses-criam-arca-de-noe-moderna-para.html

Já a Rede de Recursos Genéticos Animais conta com 50 mil amostras de sêmen de

diversas espécies, sobretudo de bovinos, caprinos e ovinos, além de 300 embriões, mantidos

em botijões de nitrogênio líquido a 196 graus negativos. A rede conta ainda com uma fazenda,

a cerca de 30 quilômetros de Brasília, onde tipos diferentes de bois, porcos, ovelhas e cabras

garantem um estoque vivo de material genético para as próximas décadas. “O Brasil possui

raças que se adaptaram aos diferentes ecossistemas”, explica Artur Mariante, líder da

Plataforma Nacional de Recursos Genéticos. “Embora menos produtivas que as comerciais, as

raças naturalizadas (trazidas pelos colonizadores) têm um enorme potencial, tanto para

cruzamentos quanto como raças puras”, diz. Soluções mais radicais, porém, estão em curso.

Cientistas das universidades de Oxford (Inglaterra) e Amsterdã (Holanda) trabalham no

desenvolvimento de carne artificial.

Estudos apontam que a técnica reduziria em 96% a emissão de gases do efeito estufa

em comparação com a criação de gado. Além disso, exigiria de 7% a 45% menos energia e

apenas 1% da terra e 4% da água necessárias para obter o mesmo volume do alimento

produzido convencionalmente. “Se mais recursos forem investidos, a fabricação comercial

poderia começar em cinco anos”, diz Hanna Tuomisto, uma das autoras do estudo. Para obter

a aparência de bife, outros cinco anos seriam necessários. Poucas quantidades foram feitas até

agora e a textura ainda é parecida com a de carne moída. Fonte: Revista Isto é.

31

A obtenção de carne de peixe, porém, ainda está numa fase anterior. Só nos últimos 50

anos a piscicultura (ou aquicultura) se tornou uma indústria de verdade. A produção mundial

passou de menos de um milhão de toneladas em 1950 para 52,5 milhões em 2008. Hoje,

metade dos frutos do mar consumidos no mundo vem de criações. A maior parte do salmão,

por exemplo, sai de fazendas de países como o Chile, que, embora não tenha esse animal entre

as espécies nativas, possui condições climáticas ideais para a sua criação. A carne deles,

porém, tem menos nutrientes do que a dos animais selvagens e um aspecto acinzentado.

Frequentemente, os criadores adicionam um produto químico à ração dada aos peixes para dar

a coloração alaranjada semelhante à natural. Outra tendência para os próximos anos, a criação

de espécies vegetarianas e de água doce, como a tilápia e a perca-gigante, deve predominar

em relação à de carnívoros como o atum e o salmão, que exigem espécies retiradas do mar

para compor sua dieta. “A criação de áreas de proteção marinha poderia ainda trazer de volta

30% das populações, o que aumentaria consideravelmente o número desses predadores”,disse

à ISTOÉ Paul Greenberg, autor do livro “Four Fish” (sem tradução no Brasil), um dos

trabalhos mais abrangentes sobre a questão pesqueira. Fonte: Revista Isto é.

Figura 18. A maioria do salmão consumido no mundo é de cativeiro.

Fonte:http://revistadinheirorural.terra.com.br/secao/agronegocios/soy-de-chile

Pelo que se vê a comida do futuro não será tão diferente, mas virá de outras espécies

animais e vegetais. Mas carne de laboratório, peixe de cativeiro e novas variedades de grãos

são as únicas soluções? “Gostaria de afirmar que tudo vai ficar bem, mas realmente não

32

sabemos”, diz Fowler, do Banco Mundial de Sementes. Temos os meios para garantir o

alimento do amanhã. Precisamos, agora, de criatividade para inventá-lo. Fonte: Revista Isto É

- André Julião.

13. Ambiente: O planeta tem pressa.

Até mesmo os mais incrédulos já concordam: a temperatura da Terra está subindo e a

maior parte do problema é provocada por ações do homem, como a queima de combustíveis

fósseis. Ainda persistem divergências acerca do tamanho do impacto sobre a vida humana. As

soluções também são controversas. O conjunto demonstra que é preciso agir agora.

Figura 19. A ERA do degelo - Gigantescos blocos de gelo se desprendem da

plataforma Wilkins, na Antártica: o efeito mais visível do aquecimento global.

Fonte:http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PeritoMoreno007.jpg

14. Sustentabilidade uma solução emergente para salvar o planeta.

Durante muito tempo, palavras como sustentabilidade, ecologia, emissão de poluentes

e tratamento de resíduos eram quase que exclusivamente reservadas para os iniciados em

ações de defesa do meio ambiente ou pessoas que trabalhassem diretamente em áreas que

33

atuassem nesse nicho. Para muitas empresas, falar em sustentabilidade e em preservação

ambiental era, automaticamente, ser tachado como “eco chato” e ser relegado ao ostracismo.

Mas, de alguns anos para cá; com a ocorrência cada vez mais frequente de graves problemas

ligados ao clima e provocados, sem qualquer sombra de dúvidas, pela atuação nefasta do ser

humano sobre o planeta em que vive.

14.1. Mas afinal de contas... O que é Sustentabilidade?

Uma das definições diz que Sustentabilidade é quando uma sociedade é capaz de

autossustentar, mantendo uma autonomia sem quebrar o equilíbrio com a natureza. O conceito

foi introduzido no início da década de 1980, por Lester Brown, fundador do Wordwatch

Institute, que definiu comunidade sustentável como a que é capaz de satisfazer às próprias

necessidades sem reduzir as oportunidades das gerações futuras. Não se deve entender

desenvolvimento sustentável como um modelo baseado exclusivamente na proteção do meio

ambiente. Também se deve levar em conta a viabilidade econômica e justiça social na tomada

de decisões. O Relatório da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento –

Brundtland em 1987 definiu sustentabilidade:

“Satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras

gerações satisfazerem suas próprias necessidades”

Parece simples, mas é justamente os grandes desafios das empresas nos dias de hoje e

nos próximos: ser sustentável e com isso permitir a sustentabilidade das próximas gerações.

14.2. Conceito de Sustentabilidade na Sociedade.

Assim, no Brasil e no mundo, o conceito de sustentabilidade tomou força e passou a

ser debatido com muito mais seriedade e foi adotado, inclusive, por grandes corporações

como uma forma de sobressaírem-se num mercado cada vez mais competitivo e ávido por

34

diferenciais que provoquem um “q” a mais capaz de despertar a atenção e a simpatia do

consumidor. Da mesma forma, a constatação pela comunidade científica de que o ritmo de

consumo dos recursos naturais existentes no planeta está demasiadamente acelerado e que, a

continuar assim, haverá graves repercussões para a continuidade da raça humana; revelou a

urgência e a importância de adotarmos práticas e políticas que garantam a sustentabilidade e

uma maneira muito mais racional de lidar com o meio ambiente e de usufruir os recursos

naturais disponíveis.

Desta forma, pode-se dizer que um empreendimento sustentável, ele devolve ao meio

ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as

populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto.

Garantindo assim, uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região durante gerações.

Muito além das definições, o ideal de Sustentabilidade total, onde toda a influência

provocada, por um agrupamento humano ou em empreendimentos; é anulado através dos

procedimentos adotados ainda é muito difícil.

Mesmo assim, é importante ter em mente que adotar as práticas que transformem

nossa presença em determinado lugar o mais sustentável possível é a única saída para

determos a degradação ambiental que estamos experimentando nos últimos anos e as graves

alterações climáticas que vemos causar grandes desastres em diversas partes do planeta. É

necessário entender o que é Sustentabilidade é muito mais conhecer seu significado bonito e

orientado para empresas e organizações ligadas ao meio ambiente.

É muito importante entender e saber que a adoção de práticas sustentáveis na vida de

cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a

continuidade da disponibilidade dos recursos naturais. Ao atuarmos de forma irresponsável e

queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se

recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e

dificultando a vida de milhões de pessoas.

Um exemplo clássico disso é a falta de água potável que muitas comunidades vêm

enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar,

acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes. Se

35

todos entendessem a importância da adoção de práticas de Sustentabilidade desde muito cedo;

todas essas alterações climáticas poderiam ser evitadas ou retardadas ao máximo e os recursos

naturais estariam disponíveis e fartos por muito mais tempo.

O que daria tempo para a humanidade buscar formas mais eficientes para resolver

esses problemas em longo prazo. Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando

tomadas por um grande número de pessoas, tornará a Sustentabilidade uma realidade palpável

e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa

espécie por muito mais tempo.

15. Aquecimento Global: Como a sustentabilidade pode ajudar.

Aquecimento global e sustentabilidade são assuntos cada vez mais presentes tanto nos

debates políticos, quanto no dia a dia das pessoas comuns. Sobre esse assunto, os conceitos da

sustentabilidade pretendem reduzir a emissão dos gases do efeito estufa (GEE), com diversas

medidas ambientais, políticas, econômicas e sociais. A primeira medida aplicável da

sustentabilidade consiste em ações políticas que sejam vantajosas para as empresas, que

almejam o título de empresas sustentáveis, e para a sociedade e ao mesmo tempo éticas

ambientalmente.

Podem-se citar os seguintes pontos: investimento em projetos que pretendam

desenvolver filtros mais potentes para as emissões de CO2 e gás metano industriais; outra

medida que ajuda muito a reduzir esses gases são as leis: tanto as que limitam a emissão,

quanto as que recompensam as indústrias sustentáveis; não se pode deixar de citar que os

incentivos aos projetos e pesquisas científicas colaboram diretamente com a descoberta de

tecnologias sustentáveis. Isto, consequentemente, aumenta a qualidade de vida de toda a

população. Além do plano político, outras áreas participam do sistema chamado

desenvolvimento sustentável: a economia, a ecologia e a sociedade.

A contribuição da primeira é básica para a sustentabilidade, no que se refere ao

aquecimento global. Os usos inadequados de energias fósseis e de fontes não renováveis

contribuíram e ainda colabora com a emissão de gases prejudiciais a atmosfera. Uma das

soluções mais urgentes desse setor é o investimento em energias limpas e renováveis. Do

mesmo modo é necessário um controle dos resíduos que as indústrias produzem.

36

No campo ecológico, destaca-se a importância da restauração de áreas degradadas, da

preservação do ecossistema de cada lugar (ou seja, nenhuma extração deve degradar o

equilíbrio ambiental). O nível social também necessita de diversas atitudes e iniciativas no

referente a aquecimento global e sustentabilidade.

O primeiro ponto fundamental é a conscientização e a reeducação do pensamento

consumista, desperdiça demasiadamente. A segunda questão que pode ser aplicada é a

educação, principalmente nas primeiras séries, onde se influencia toda a ética e a moral do

indivíduo. Apesar das ações socioambientais ainda serem muito pequenas, se comparadas à

extração e à produção desenfreadas, cada vez mais planos e medidas propiciam um

desenvolvimento sustentável, como o crédito de carbono, por exemplo. Somente com a

mobilização de todos os grupos sociais e econômicos, pode-se mudar ou amenizar os efeitos

do aquecimento global.

16. Caso – Empresa Alcoa Uma Empresa Sustentável.

Figura 20. Empresa Alcoa. Empresa Sucesso em Sustentabilidade.

Fonte: http://www.alcoa.com/brazil/pt/custom_page/sustentabilidade/modelo.asp

37

A empresa Alcoa preza muito pela sustentabilidade. Na Alcoa, a sustentabilidade é

definida como a aplicação de nossos valores para alcançar o sucesso financeiro, a

excelência ambiental e a responsabilidade social, em parceria com todos os públicos de

interesse, a fim de apresentar benefícios concretos de longo prazo aos nossos acionistas,

colaboradores, clientes, fornecedores e às comunidades onde atuam.

A Alcoa integra pela nona vez consecutiva o Índice Dow Jones de

Sustentabilidade. Foi eleita por cinco vezes consecutivas uma das empresas mais

sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça e é uma das

fundadoras da Parceria Americana pela Ação Climática (United States Climate Action

Partnership - USCAP), uma associação composta por importantes companhias e ONGs

ambientais norte-americanas que lutam pela redução significativa das emissões de gases

causadores do efeito estufa.

Em 2010, no Brasil, a Alcoa foi incluída pela terceira vez consecutiva na lista das

50 Empresas do Bem, da revista Dinheiro e eleita pela quinta vez uma das 20 empresas-

modelo pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

38

Conclusão.

É de conhecimento de todos que os problemas que nosso planeta vem enfrentando

frente às ameaças dos atos que a humanidade continua a ser a principal contribuinte da

degradação ambiental. E devido aos efeitos desses atos, o ambiente em que vivemos em breve

poderá ser incapaz de sustentar importantes organismos que fazem nosso ecossistema e

sustentar a vida humana. Um mundo sustentável começa com pequenas mudanças conscientes

em nosso dia a dia, mas que produzem um grande efeito em favor do nosso planeta. Todos

nós podemos contribuir, a partir da nossa rotina em casa. Reduzir, reciclar e reutilizar são as

palavras de ordem para um mundo melhor.

Figura 21. Modelo de Sustentabilidade.

Fonte:http://www.implantandomarketing.com/sustentabilidade-empresarial-uma-

visao-de-longo-prazo/

Por estas razões devemos praticar em nosso meio ambiente a sustentabilidade, que

nada mais é do que praticar atos para que o nosso meio ambiente possa permanecer em boas

condições e assim atender as necessidades das gerações futuras.

Ainda é tempo de evitar a tragédia do aquecimento global!

39

O cientista continua dizendo que os seres humanos não estão sendo alertados. As

pessoas estão sendo bombardeadas pela imprensa todos os dias em relação a dois fenômenos

ambientais sério se letais: a escassez de água doce e o aquecimento global. Mudando o

comportamento cotidiano, automaticamente se começa a ter preocupação com os vizinhos.

Passa-se a cobrar dos vizinhos o mesmo tipo de responsabilidade, por exemplo, com o

desperdício de água. As pessoas começarão a se preocupar com empresas, forçando-as a

serem sustentáveis. Vão pressionar os governantes, aqueles que ocupam cargos públicos,

cargos eletivos, a terem posições consistentes, para que incluam na agenda política as

questões ambientais. Atualmente, os objetivos das indústrias e grandes empresas no âmbito de

sustentabilidade ambiental é a necessidade do equilíbrio entre o lucro e o objetivo moral, que

busca a produção de ativos adequados a gestão de resíduos e seu descarte de forma que não

venha poluir o meio ambiente. Colaborando assim para a sustentabilidade do mesmo. Prestem

atenção a essa frase de James Lovelock:

“Não sei se ainda é tempo de ficar buscando desenvolvimento sustentável ou se só nos

cabe tentar encontrar uma “saída sustentável” para essa imensa encrenca em que nos

metemos”.

Para finalizar, uma frase de Leonardo Boff:

“Desta vez não haverá uma Arca de Noé que salvará alguns e deixará os demais

morrerem. Ou nos salvamos todos ou ninguém sobreviverá”.

É importante que as pessoas se lembrem de que a Bíblia diz que, na primeira vez, foi

com água e, na segunda, será com fogo. Então, não tem jeito. Mais cedo ou mais tarde vai

acabar tudo. Mas a Bíblia também diz: “virá o tempo em que os humanos não farão dano e

nem causarão ruína a Terra”. Depende de cada um, da responsabilidade, do respeito

intergerações, da solidariedade com pessoas que ainda nem nasceram. São filhos dos netos

que dependem do comportamento atual para terem condições de usufruir de um lugar para

viver como se tem hoje. Conseguir um planeta que volte a suportar o consumo de suas

riquezas e processar nossos resíduos de forma mais harmônica se transformou numa condição

essencial para que a vida humana consiga se estender por mais gerações sobre a face da terra.

E essa busca por um modo de vida mais sustentável é a mola propulsora de uma nova

humanidade que acordou para os enormes problemas que ela mesma criou para si.

40

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