Aquíferos Guarani, Jandaíra e Alter-do-chão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MARCOS VINÍCIUS GOMES JACINTO STEPHANNIE NIDIA SANTOS BRAGA VÍTOR DE SOUZA ARAÚJO PALÁCIO DA CÂMARA AQUÍFEROS GUARANI, JANDAÍRA E ALTER-DO-CHÃO NATAL 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

MARCOS VINÍCIUS GOMES JACINTO

STEPHANNIE NIDIA SANTOS BRAGA

VÍTOR DE SOUZA ARAÚJO PALÁCIO DA CÂMARA

AQUÍFEROS GUARANI, JANDAÍRA E ALTER-DO-CHÃO

NATAL

2014

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Marcos Vinícius Gomes Jacinto

StephannieNidia Santos Braga

Vítor de Souza Araújo Palácio da Câmara

AQUÍFEROS GUARANI, JANDAÍRA E ALTER-DO-CHÃO

Trabalho realizado para a disciplina Ecologia Geral I do curso de graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Professor: Rossine Cabral da Fonseca

NATAL

2014

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RESUMO

O trabalho tem como intuito tratar dos Aquíferos Guarani, Jandaíra e Alter do Chão,

descrevendo suas principais características e políticas públicas de gestão desses

aquíferos. Percebeu-se, por conseguinte, a importância dos mesmos e sua

contribuição para a sociedade, além de ter havido um desenvolvimento no

pensamento ecológico com relação à preservação dessas importantes fontes de

água subterrânea para a comunidade humana.

Palavras-chave: Aquíferos. Guarani. Jandaíra. Alter do Chão.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5

2 AQUÍFERO GUARANI ............................................................................................. 6

3 AQUÍFERO JANDAÍRA ............................................................................................ 9

4 AQUÍFERO ALTER DO CHÃO .............................................................................. 12

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 15

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 16

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho procura descrever os aquíferos Guarani, Jandaíra e Alter

do Chão, tratando de suas características principais como extensão, áreas que o

mesmo abarca, em que formações o mesmo ocorre e suas respectivas descrições.

Além disso, procura-se comentar um pouco da gestão desses aquíferos, se há

políticas públicas, por exemplo, e que as realiza.

Dessa maneira, tem-se a finalidade de conhecer mais sobre os aquíferos

Guarani, Jandaíra e Alter do Chão, e, por conseguinte, procurar respeitar sua

importância social e ecológica.

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2 AQUÍFERO GUARANI

O Sistema Aquífero Guarani é considerado um dos maiores reservatórios de

águas subterrâneas do mundo, estendendo-se por uma área de aproximadamente

1.087.879 km². É um aquífero de dimensões continentais, visto que está presente na

Argentina, Paraguai e Uruguai, mas a maior parte encontra-se no Brasil,

aproximadamente 77% (OEA, 2009).

Ainda, conforme OEA (2009), o Guarani apresenta uma área total de 735.917

km², abrangendo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas

Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Góias.

Geologicamente, o Aquífero Guarani está inserido nas Formações Botucatu

(topo) e Pirambóia (porção basal), as quais datam de 130 milhões de anos. A

primeira é constituida por arenitos de granulação fina a média, avermelhados, com

grãos de alta esfericidade e bem selecionados, consequentes de dunas eólicas com

estratificações cruzadas de grande porte. Já a segunda formação (Figura 1)é

constituída por arenitos de granulação fina a média, localmente grossos e

conglomeráticos, com fácies sedimentares que apresentam silte e argila depositados

em ambiente flúvio-lacustrino e eólico, ocorrendo estratificação cruzada planar e

acanalada e plano-paralela (IPT, 2011)

Figura 1 - Afloramento da Formação Piramboia.

Fonte: IPT (2011, p. 17).

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Devido às características dessas formações, um grande quantidade de poros

interconectados, o Guarani possui uma grande capacidade de armazenar e fornecer

água, acarretando em uma ótima produtividade.

Ademais, o Sistema Aquífero Guarani é, em sua maior parte, do tipo

confinado, devido a presença de camadas constituídas por basalto e rochas

sedimentares com baixa permeabilidade, que ocorrem sobre as formações citadas

anteriormente. Apenas uma pequena parte é de aquífero livre ou freático, ou seja

sua zona de recarga é restrita (Figura 2).

Figura 2 - Esquema da situação do Aquífero Guarani.

Fonte: IPT (2011, p. 18)

Visto que o Guarani apresenta uma área restrita de recarga e abarca uma

área consideravelmente grande, sua proteção é fundamental. As regiões mais

vulneráveis são, dessa maneira, as porções em que o aquífero é livre, pois são mais

vulneráveis à contaminação; enquanto a porção confinada está mais protegida pelas

camadas de rocha sobrejacentes. Desse modo, é de vital importância proteger a

porção aflorante de possíveis contaminantes, caso contrário as consequências, para

o meio ambiente e para aquelas pessoas que contam com o abastecimento dessas

águas, seriam catastróficas.

A gestão do Aquífero Guarani se dá através da cooperação entre Brasil,

Argentina, Paraguai e Uruguai, guiados pelo Projeto de Proteção Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani.

Este projeto tem como finalidade a expansão e consolidação da base atual do

conhecimento científico e técnico sobre o SAG; desenvolvimento e instrumentação

conjunta de um marco de gestão para o SAG baseado em um programa estratégico

de ação ajustado pelas partes; promoção da participação pública e dos agentes

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interessados, da comunicação social e da educação ambiental; avaliação e

acompanhamento do projeto e divulgação dos resultados; tomada de previdências

para a gestão das águas subterrâneas e para a mitigação de prejuízos, conforme as

características da região, em áreas críticas; consideração do potencial para a

utilização da energia geotérmica "limpa" do SAG; e coordenação e gestão do

projeto, visando, assim, manter a qualidade das águas do Aquífero Guarani.

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3 AQUÍFERO JANDAÍRA

O Aquífero Jandaíralocaliza-se na borda noroeste da Bacia Potiguar (Figura

3) na porção superior da sequência carbonática da Formação

Jandaíra(correspondente à unidade mais recente da sequência cretácia).

Figura 3 - Modelo conceitual da Bacia Potiguar, que ocupa 25.000 Km2e se

estende do RN ao CE.

Fonte: Sousa, 2005

Os estratos da Formação Jandaíra são compostos por mudstones a

grainstonesbioclásticos, intraclásticos e calcários litográficos (Figura 4), com

eventuais intercalações de arenitos, folhelhos, margas e evaporitos (Córdoba, 2001).

A predominância de calcário no reservatório dá a natureza cástica do aquífero.

Os parâmetros hidrodinâmicos médios do aquífero são:

Transmissividade - T = 2,4. 10-2 m2/s

Permeabilidade - K = 1,1. 10-4 m/s

Porosidade eficaz - = 5,0. 10-2

No Extremo Oeste da Bacia Potiguar, RN, na área conhecida geologicamente

como Plataforma de Aracati, ocorre o calcário da Formação Jandaíra, o qual tem se

revelado como um bom condutor hidráulico, graças o elevado nível de carstificação

que o mesmo apresenta o que lhes atribui o caráter de um aqüífero com elevado

potencial e água de qualidade adequada ao desenvolvimento da fruticultura irrigada.

(Feitosa, E.C.) E é nessa localização que encontra-se o Aquífero Jandaíra.

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Figura 4 - Fácies de planície de maré. Borda sudoeste da Bacia Potiguar (AÇ-01).

Calcários da Formação Jandaíra com intercalados com margas.

Fonte: CPRM.

O aquífero desenvolvido nesses depósitos é do tipo cárstico-fissural livre

(Manoel Filho et al., 2003). De acordo com a Agência Nacional de Águas – ANA – a

disponibilidade hídrica estimada para este aqüífero é de 6,1 m³/s.

Geograficamente localizado na margem costeira norte do Estado do Rio

Grande do Norte e nordeste do Estado do Ceará (Figura 5)sendo que 80% do

aquífero encontra-se em subsolo potiguar.

Figura 5 - Mapa dos Aquíferos do RN. Enfatizando o Aquífero Jandaíra (área em

azul) entre o RN e CE.

Disponível do site do Serviço Geológico do Brasil – CPRM.

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De grande importância nos estados, abastece, através de poços, as

comunidades rurais de Mossoro, Baraúna eGovernadorDix-sept Rosado no Rio

Grande do NorteeLimoeiro do Norte, Russas e Quixerê no Ceará. É intensamente

utilizado para a irrigação e fruticultura na região da chapada do Apodi – RN e nas

cidades citadas.

A Agência Nacional de Águas – ANA – em pesquisa das reservas de água do

Aquífero Jandaíra concluiu que deve haver mais racionalidade no seu uso. Em

detrimento das conclusões da ANA, um Marco Regulatório foi estabelecido em 2012

entre os estados situadas no aquífero (Rio Grande do Norte e Ceará) para o uso

sustentável que busca preservar a disponibilidade hídrica do aquífero. Já que a água

do manancial é usada principalmente na fruticultura irrigada. O Marco Regulatório

entre os dois estados foi pioneiro no Brasil.

A ideia do Marco Regulatório veio após o nível do aquífero ter abaixado muito

comprometendo a economia e a região. Como ação de rápido impacto aSemarh

interveio e tomou medidas preventivas evitando, por exemplo, a perfuração

desordenada de poços e em 2011 com o Marco Regulatório.

Tabela 1 - Tabela comparativa da importância hidrogeológica do aquífero

Jandaíra quanto às reservas permanentes

Aquífero Volume de formação Volume do aquífero (m3) Reserva (m3)

Jandaíra 127,4 x 109 121,0 x 109 20,57 x 109

Açu 420,4 x 109 397,0 x109

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4 AQUÍFERO ALTER DO CHÃO

O aquífero Alter do Chão compreende um sistema hidrogeológico com

propriedades de aquífero livre e confinado e está inserido na Região Hidrográfica

Dominante do Amazonas (ANA, 2005) na Província Amazonas.

Localiza-se inteiramente no Brasil, na Região Norte (Figura 6),

especificadamente nos estados do Amazonas, Pará, Amapá.O sistema

hidrogeológico da Formação Alter do Chão estende-se por toda a área, com

espessura em torno de 600 m. Os aquíferos atingem espessuras totais de 480 m e

são constituídos por uma sucessão de camadas arenosas, com permeabilidade e

espessura variáveis, intercaladas com aquicludes e aquítardes de pequena

espessura. Entretanto, os aquíferos representam cerca de 80% do sistema

hidrogeológico (JUNIOR, M.I.; JUNIOR, H.R. de M.).

Figura 6 – Mapa dos aquíferos brasileiros. Em azul escuro o aquífero alter do

chão

Aquífero Alter do Chão

Fonte: CPRM

Dados do CPRM e da ANA revelam que:

O aquífero possui 437,5 mil km² com espessura de 545 metros.

Volume estimado em 86 mil Km3, ou seja, água doce suficiente para

abastecer 100 vezes a população mundial.

O aquífero Alter do Chão possui o maior volume de água potável do mundo

superando até mesmo o Aquífero Guarani.

Abastece a totalidade de Santarém e quase a totalidade de Manaus através

de poços profundos.

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O motivo dessa vantagem do Aquífero Alter do Chão sobre o Guaraní é a

Geologia no qual os aquíferos estão inseridos. Enquanto o Aquífero Alter está numa

área mais arenosa (sedimentar) enquanto o Guarani está numa área cristalina.

Consequentemente a porosidade é maior e assim o volume de água também.

Assim a capacidade de infiltração, percolação e absorção em um reservatório

arenoso é muito maior do que um cristalino.Estudos apontam também que devido a

geologia do reservatório a rocha sedimentar atua como um elemento filtrante

garantindo a água o carácter potável e própria ao consumo humano.

Figura 6 – Mapa do aquífero Alter do Chão.

Fonte: CEDOC – Agência Nacional de Águas – ANA.

Em se tratando da escassez de água doce no planeta, o pesquisador da

UFPA André Montenegro Duarte, com base nas pesquisas realizadas acerca do

aquífero Alter do Chão, propõe um conceito que visa a preservação das águas

mundiais denominado valor do “não uso”. Esse conceito surgiu há, mais ou menos,

60 anos, mas ainda é muito pouco difundido, tanto no meio econômico como na

sociedade em geral. A definição parte do princípio de que os recursos naturais têm

um valor de uso, direto ou indireto, como é o caso da água e, o de “não uso”, que é

o valor de existência desse bem.

Uma abordagem integrada para a preservação do aquífero pressupõe a

utilização e gestão coordenada da água, solo e recursos relacionados, a fim de

maximizar o bem estar econômico e social resultante, de maneira equitativa sem

comprometer a sustentabilidade de ecossistemas vitais, incluindo o desenvolvimento

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coordenado e o gerenciamento das águas superficiais e subterrâneas e bacias

hidrográficas.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos dados que foram apresentados, constatamos que o Brasil possui

grandes reservas subterrâneas de água,devido principalmente a propícia geologia

nacional,assim como é de qualidade propícia ao consumo humano. Hoje, é um

grande aliado da atividade agrícolanacional(e a principal atividade contaminadora

dos aquíferos) estabelecendo uma estreita relação com a economia. Portanto,

políticas públicas de conservação e uso racional desse bem devem ser levadas mais

a sério a fim de proporcionar um maior tempo de uso humano.

Por conseguinte, devemos preservar e manter o controle de qualidade dos

aquíferos, visto que a disponibilidade hídrica doce no planeta é muito baixa, apenas

3%, distribuídos em superficiais, subterrâneas e congeladas. Em detrimento disso e

visto que os aquíferos Guarani e Alter do Chão são os maioresdo mundo em

volume, deve-se destacar a importância de políticas públicas na gestão desses

aquíferos.

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO

PAULO, CPLA - COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL. Subsídios

ao Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental da área de afloramento do

Sistema Aquífero Guarani no Estado de São Paulo. São Paulo: Publicações IPT,

2011.

OEA - ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Aquífero Guarani:

programa estratégico de ação = Acúifero Guarani: programa esratégico de acción.

Edição bilíngue. OEA: Brasil; Argentina, Paraguai; Uruguai. 2009. 424 p.

MODIFICAÇÕES HIDROGEOQUÍMICAS E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS DO

AQUÍFERO JANDAIRA PARA IRRIGAÇÃO NA REGIÃO DE BARAÚNA, RN.

MELO, J.G. de; MEDEIROS, A.B. de; VASCONCELOS, M. B.; CASTRO, V. L.L. de.

Feitosa, E.C. O aquífero Jandaíra no município de Baraúna/ RN – Atualização

dos conhecimentos. Secretaria de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte

(SERHID) / Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE (FADE), Natal, RN,

1994.

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PRÓS GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA, UFRJ, 2003. PALEONTOLOGIA DA

FORMAÇÃO JANDAÍRA, CRETÁCEO SUPERIOR DA BACIA POTIGUAR, COM

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AQUIFERO ALTER DO CHÃO: ANÁLISES QUÍMICAS IN LOCO DOS POÇOS

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