Araujo. a construção do livro principios da técnica de editoração
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Curso de Biblioteconomia | Professora: Michelli Costa [email protected]
A construção do livro: o projeto
gráficopor Emanuel Araújo
Universidade de BrasíliaFaculdade de Ciência da InformaçãoProfessora: Michelli Costa ([email protected])
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Editoração eletrônicaa) Original datilografadob) Diagramaçãoc) Marcação de texto para
composiçãod) Digitação e envio para
fotocomposiçãoe) Correção dos erros de
digitaçãof) Arte-finalg) Modificações de texto na
fotocopiaçãoh) Correção da arte-finali) Remessa de artes-finais
para gráfica
a)Texto digitadob)Paginaçãoc)Diagramação
eletrônicad)Prova para
correçãoe)Prova final
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Editoração eletrônica
• Década de 70.• Termo derivado da expressão desktop publishing.
“Um sistema de editoração eletrônica consiste basicamente, num conjunto de computadores ligados em rede, acoplados a leitores de
imagens e impressoras de média e alta definição, com programas processadores de texto, imagens e planilhas, tudo isso alimentando
um programa editor, no qual será preparada a página final a ser impressa” (p. 274).
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Papeis na editoração
Autor(a)
• Elaboração da obra
Editor(a)
• Correções e adequações do texto
Diagramador(a)
• Criação de folha de estilo e inclusão da obra
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Projeto gráfico
1. Escolha do tipo;2. Sistema de composição;3. Escolha do papel;4. Cálculo da quantidade de páginas;5. Conceitos visuais;6. Identidade.
“A linguagem do design envolve reflexão, bom gosto e análise de formatos e suportes: tudo isso leva à adoção de um projeto gráfico adequado e consistente, que transforma cada livro num objeto singular”.
(p. 277)
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Projeto gráfico
função estética
forma tipologia cor
miolo fontes tipos entrelinhamentos
capa agradável coerente
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O estudo do tipo
Tipo: "pequeno bloco de metal fundido onde se encontra, em relevo, determinado sinal” (p. 278).
Fonte: http://tipografos.net/tecnologias/fundicao-tipos.html
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O estudo do tipo
"Na editoração eletrônica, usam-se fontes redimensionáveis, que podem ser amplicadas e reduzidas sem que percam a qualidade” (p. 278).
Tecnologias de fontes
TrueType
Apple e microsoft
Para impressão são convertidas para a
linguagem PostScript
Adobe Linguagem PostScript e PCL
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As letras: formas do traçado
"Na escolha de determinada coleção de tipos com os quais deverá imprimir determinado trabalho, o editor estará optando, na realidade pela
forma do traçado das letras desenvolvidos em um dos desdobramentos daqueles primeiros sistemas de escrita” (p. 279).
Sistema de escrita
Signos hieroglíficos
Signos lineares
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As letras: formas do traçado
Traçado dos
caracteres (forma,
tamanho e espessura)
Combinação interna
(direção, distância entre os signos,
entrelinhamentos)
Harmonia visual do espaço
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Vídeo: A História da Palavra - A Revolução dos Alfabetos
https://www.youtube.com/watch?v=T4VFpLDucBI
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Letras gregas
”Sabe-se que os gregos, entre os séculos X e VIII a.C., adaptaram sua escrita diretamente das semíticas, transformando o desenho de muitos
signos médio-orientais e inventando outros” (p. 280).
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Letras gregas”Os alfabetos gregos convergiram paulatinamente para uma certa uniformização, com
as letras tomando formas geométricas cada vez mais acentuadas” (p. 280) e simétricas.
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Letras gregas"Em 403 a.C. o alfabeto jônico de Mileto foi adotado oficialmente em Atenas e nos
cinquenta anos seguintes estaria reconhecido em toda a Grécia continental” (p. 280).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_grego
Papiros
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Escrita uncial
"…evita ligaduras e não separa as palavras” (p. 281).
"As unciais foram uma evolução tardia das maiúsculas romanas. Apareceram no declínio do Império Romano, persistiram no reino de Bizâncio e durante toda a Idade Média, formando uma das múltiplas ligações entre a cultura gráfica tardo-romana e a prática tipográfica contemporânea” (Heitlinger).Fonte:http://tipografos.net/escrita/uncialis.html
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Escrita cursiva
"Tendência a ligar os caracteres entre si e simplificar o traço" (p. 281).
Maiúsculos e minúsculos
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Escrita de chancelaria
Intermediária entre a uncial e a cursiva.
“Seu traçado é algo estilizado e regular, porém, como a cursiva, certas letras ganhavam espaço para cima ou para baixo em relação às demais, em
virtude do prolongamento das hastes” (p. 281).
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Alfabetos
Alfabeto grego
Povos eslavos
Alfabeto cirílico Alfabeto etrusco
Alfabeto latino (século VII a.C. –
I a.C.)
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Serifas"Na formação das letras tipográficas, ressalta o perfeito emprego, na escrita das
capitulares, daquilo que hoje chamamos de serifas – pequenos traços em forma de barras ou filetes que finalizam as hastes de muitas letras" ( p. 282).
Fonte: http://www.printi.com.br/blog/aprenda-mais-sobre-tipografia
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Capitulares quadradas
Século I e II d.C.Disciplinadas em sua forma (altura e largura).Equilíbrio das proporções (p. 282).
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Capitulares rústicas
Século I e II d.C.Melhoramento no traçado das letras monumentais ou lapidares.“Essa transformação deu-se principalmente em virtude da necessidade de reaproveitar
o espaço de um novo (e caro) suporte de escrita, o pergaminho” (p. 283).
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Unciais
Século IV ao VIII.Forma arredondada.Permitia maior velocidade na escrita."Surgiu o uso da maiúscula capitular com destaque para títulos e letras iniciais de frases” (p. 283).
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Carolinas“O estilo caligráfico que absorveu as características italianas, francesas e irlandesas foi o chamado ‘carolino’ ou ‘carolíngio’, normalizado a partir do editor de 789, de Carlos
Magno…”
“Foi o primeiro estilo que separou as palavras por espaços brancos destacados e mostrou pontuação regular” (p. 285).
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Gótico
Século XV – XX.Letras anguladas e corpo espesso.Elementos artificiais de adorno e que não favorece a ligação entre as
palavras (p. 285).
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Humanística
Século XVBaseava-se na minúscula arredonda (antiga).Tendia a ser delgado e com o corpo redondo.Foi aperfeiçoada no norte da Itália como “letra romana” (p. 285).
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Cancellaresca
Utilizada pelos secretários papaisSemelhança com a cursiva humanística.Inclinação para o lado direito, aumento das hastes e compressão dos caracteres no sentido vertical (p. 286).
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Tipometria
• Estudo das medidas usadas para determinar o tamanho dos caracteres que serão impressos.
• Estilo dos tipos“De acordo com as medidas e os elementos constitutivos do tipo se
estabelecem as famílias e as fontes com as quais trabalham o editor e o diagramador na elaboração do projeto gráfico” (p. 294)
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Família de tipos
"Conjunto ou repertórios completo de caracteres com um mesmo:
– estilo ou desenho – maiúsculas, minúsculas, sinais de pontuação, acentos, numerais
– em todos os corpos (tamanhos)– e gêneros – romano, itálico, estreito, negrito” (p. 294)”.
Nome dos criadores ou inventados por eles.
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Tipos com serifas
• Restringem-se praticamente aos romanos.• Ampla utilização.
Typography - GaramondTypography – Apple Chancery
Typography – EdwardianTypography – Harrington
Typography – Times
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Os tipos sem-serifas (san serif)
• Deriva da escrita egípcia.• As letras tem a mesma espessura.• "Estilos antigos".
Typography - CalibriTypography – DengXian
Typography – Lao SangamTypography – Helvética
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Estilo gótico“… derivou da minúscula carolíngia do século VIII, a partir da posição oblíqua da pena,
o que permitia, pela compressão lateral das letras, maior rapidez e economia de espaços por via da redução da altura dos caracteres…” (p. 314).
• Foi utilizada na bíblia de Gutenberg.
Typography – Lucida BlackletterTypography – Copperplate Gothic
Typography – Franklin
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Tipos fantasia
• Letras com elementos decorativos.
“Dos manuscritos medievais passaram aos incunábulos como letras destinadas a abrir capítulos, mas sobretudo a partir da década de 1830 já compareciam palavras e frases
em veículos publicitários, conhecendo seu apogeu no romantismo” (p. 316).
• Alto-relevo para marcas e logotipos.
Typography – DesdemonaTypography – Zapfino
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Tipos caligráficos
“…destina-se normalmente a impressos comerciais, administrativos, propagandas…” (p. 318)
• Letra cursiva e com tendências ao itálico.
Typography – EdwardianTypography – SavoyeTypography – Xingkai
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Escolha do tipo
• Escolha da fonte ou da família da fonte.Texto – arial 10Destaques – arial 10 itálicoTítulos – arial 11Subtítulos – arial 10 negritoNotas – arial 9
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Escolha das fontes
• As fontes caracterizam-se por meio dos seguintes elementos que individualizam o repertório:
1) inclinação da letra ou signo;2) dimensão do olho;3) extensão das hastes ascendentes e descentes;4) força do tipo.
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Inclinação da letra ou signo
“Refere-se à sua posição quanto ao eixo traçado, que se apresenta na forma ‘redonda’, ou ‘romana’…” (p. 319).
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Dimensão do olho
• Superfície total da letra impressa.• A largura é medida pela extensão do tipo e pela altura das
hastes.
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Extensão das hastes
• Determinará o espaço entre as linhas (entrelinhamentos).
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Força do tipo• Densidade do traçado da letra.• Deve estar relacionada com a escolha dos entrelinhamentos.
Calibri - 24Uma letra é um grafema num sistema alfabético de escrita, como o Alfabeto grego e seus descendentes. Letras compõem fonemas e cada fonema representa um fone (som) na Língua falada.
Freestyle- 24Uma letra é um grafema num sistema alfabético de escrita, como o Alfabeto grego e seus descendentes. Letras compõem fonemas e cada fonema representa um fone (som) na Língua falada.
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Repertório com diferentes forças
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Responda!
1) Quantas folhas A4 serão necessárias para imprimir um livro de 647 páginas A5?
2) Quantos cadernos de oito folhas deverão ser formados?3) Quais serão os intervalos programados para impressão?
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Responda!
1) Quantas folhas A4 serão necessárias para imprimir um livro de 647 páginas (tamanho A5)?
162 folhas2) Quantos cadernos de oito folhas deverão ser formados?
20 completos de oito folhas (640) e um com duas. 3) Quais serão os intervalos programados para impressão?1-32; 33-64; 65-96; 97-128; 129-160; 161-192; 193-224; 225-256; 257-288;
… 609-640; 641-647.
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Projeto gráfico
1. Apresentação da natureza do projeto editorial (nome, escopo, objetivos, abrangência);
2. Escolha do tipo;3. Sistema de composição;4. Escolha do papel (A5);5. Cálculo da quantidade de páginas;6. Conceitos visuais e identidade.
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Obrigada!
Michelli [email protected]
www.michellicosta.com.br