ARCA DE OURO - SELEÇÃO II

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Nova Seleção de Excelentes Textos do Arca de Ouro

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ARCA DE OURO SELEO IIRayom Ra

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NDICE REMISSIVOPARTE I TEXTOS DE RAYOM RA PGINAS 03 08 12 20

A SNTESE DA INVERSOA MONTAGEM DA BBLIA (A) A MONTAGEM DA BBLIA (B) A GRANDE LUTA PARTE II RAYOM RA & OUTROS AUTORES

TENHAM CALMA FILHOS! 25 A INSTAURAO DO PARLAMENTO ESP. PLANETRIO 28 O SOL NEGRO 38 VERDADES E MAIS VERDADES 42 RECORDAR REVIVER IV O EGITO SECRETO 50 A SEMENTE DE MOSTARDA 55 RECORDAR REVIVER V 14 LIES DE F. YOGA 61 DISCURSOS DE SAINT GERMAIN I 65 DISCURSOS DE SAINT GERMAIN II 69 OS ESSNIOS-ENSINAMENTOS INICITICOS C/JESUS 74 O PRIMEIRO RAIO 81 EL MORYA 88 ARCANJO MIGUEL E ELOHIM HRCULES 92 O SEGUNDO RAIO 97 MESTRE LANTO 100 ARCANJO JOFIEL E ELOHIM CASSIOPIA 103 O TERCEIRO RAIO 107 MAHA CHOHAN 112 ARCANJO SAMUEL E ELOHIM RION 116 O QUARTO RAIO 121 ARCANJO GABRIEL E ELOHIM CLAIRE 125 O QUINTO RAIO 130 MESTRE HILARION 134 ARCANJO RAFAEL E ELOHIM VISTA 139 O SEXTO RAIO 144 MESTRA NADA E ARCANJO URIEL 149 ELOHIM TRANQUILITAS 154 O STIMO RAIO 157 SAINT GERMAIN 160 ARCANJO EZEQUIEL, AMESTISTA E ELOHIM ARCTURUS 163 OS SETE TEMPLOS DE INICIAO 168

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PARTE I

TEXTOS DE RAYOM RA

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A SNTESE DA INVERSO

30-06-2011

A grande preocupao daqueles que combatem o esprito permanentemente trazer a sabedoria dos antigos iniciados para um patamar de crenas e iluses aonde no possvel uma comprovao pela cincia. Esta incansvel perseguio prende-se a uma inverso do processo natural biolgico e espiritual do qual cticos, atestas e agnsticos se encontram enredados num mecanismo macabro de que no conseguem se libertar.

Foi Aristteles o divulgador maior desta idia, trabalhada na filosofia e na prtica pelas terapias gregas, mas basicamente copiada dos iniciados orientais que tanto influenciaram a filosofia da antiga Grcia, bem como sua gnose e medicina. Tudo est intimamente ligado e Aristteles partiu para a anlise discriminativa dos elementos, aparentemente isolados em seus diversos nveis de ao, separando a psique do soma, ou seja, a psique sendo a mente-alma ou anima e o soma sendo o corpo anatmico, o receptador ltimo da mente com suas mltiplas faces. Hoje sabemos que a mente abrange todos os nveis da personalidade em dimenses inconscientes, subconscientes e conscientes, conformando um quadro muitas vezes dramtico e catico no ntimo do ego, resultante da combinao denominada psicossomtica. Porm, a mente no est somente conectada com o rgo cerebral, pois sabem os hermetistas que ela no representa o elemento automatizador e vazio a determinar todas as aes e os movimentos fsicos, mas se encontra plena e intimamente relacionada com o fortssimo agente emocional da personalidade numa situao viva e consolidada por reaes atvicas. A personalidade, ou ego inferior, diagramada modernamente para os

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estudos da psicologia esotrica detm a viso de trs departamentos principais o fsico, o emocional e o mental. Incontestvel o arrebate do ser emocional nas conquistas e derrotas do ego em suas manifestaes como personalidade. Embora a mente seja responsabilizada pelos efeitos saudveis ou malficos depositados no soma, e por muitos estudiosos esteja acondicionada no organismo cerebral como um produto deste, no nenhum nem outro isoladamente. A mente um substrato, como o emocional. Ambos detm veculos que so tanto receptadores como geradores. No hermetismo, so veculos diferentes com substncias atmicas vibrando em padres distintos, ligados por liames e pontes. Em suas expanses ao longo dos exerccios quantitativos, segundo a integrao do ego com a vida, e com seu arbtrio e consideraes de melhores selees ou qualidade, podem suas matrias ou substncias algo se misturar, e de fato se misturam em nveis limtrofes. Porm, mente e emoo nos egos agem quase instantaneamente, dando coloraes diferentes s projees de cada indivduo. Nos egos mais evoludos e menos estratificados pelas fortes correntes inferiores dos desejos, ou materialidade, o amlgama mente-emoo sumamente benfico, e as emoes sublimadas por vises e estmulos de maiores abstraes elevam o ego para situaes de venturas, leveza e satisfaes ntimas. o exerccio da conscincia para a edificao, alinhamento e integrao da ponte personalidade-alma-esprito. As doenas nem sempre anematizam o presente. Para que houvesse o banimento total e completo delas no planeta, seria necessrio um balizamento sistemtico de pensamentos e atitudes ao longo de um padro perfeito e adequado, tico, moral e educacional, a fim de que, pela abrangncia espiritual, fossem geradas sempre harmonia, equilbrio e consequentemente boa sade. Se isso fosse possvel para 7 bilhes de criaturas humanas nestes tempos atuais, o meio ambiente, por mais deteriorado que fosse, como hoje encontrado nas comunidades carentes e desprezadas pelos governos mundiais, no infectaria a sade dos corpos da maneira como infecta. Pois os padres vibratrios dos tomos mentais em consonncia saudvel com os tomos emocionais e fsicos, no permitiriam a invaso virulenta ou microbiana danosa aos organismos biolgicos da maneira sucessiva como acontece. Haveria doenas se os ambientes no estivessem sanados, o que seria praticamente impossvel existir caso a massa humana evolusse para padres vibratrios mais altos, para uma realidade racial e natural inegosta. Mas nesta hiptese, ainda que eventuais e raras doenas acontecessem, seriam mais fceis de serem curadas, pois as contaminaes somente encontram caminhos mais livres em corpos e almas desarmnicos e apropriados para as invases. Supondo que as doenas sejam todas resultantes das desarmonias mentais e emocionais das populaes mundiais, isso de forma alguma pode ser atribudo ou mensurado pela decorrncia de uma s vida de tantos bilhes de encarnados. E a grande maioria dos psiclogos e psiquiatras no entende ou no admite esse fator auto-explicativo, pois o fator recai na filosofia oriental da causa e efeito do carma. Da que Aristteles estabeleceu as diferenas de soma e psique para demonstrar no somente a realidade intrnseca do ego, embora no detalhada como os esotricos hoje conhecem, mas tambm com a

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viso de que o indivduo no tem funes biolgicas, emocionais e mentais isoladas que venham gerar harmonias ou desarmonias. Isso remete a uma sucesso de vidas, de encarnaes, em que todas as estruturas atmicas do ego detm resultados parciais em suas memrias, que mais tarde em outras sucessivas vidas as energias retidas so inevitavelmente lanadas ao corpo biolgico, mostrando efeitos visveis. Em casos de energias destrutivas que se apresentam em males ou doenas, so comumente tratadas como causas fsicas que se buscam curar com medicamentos cada vez mais fortes ou por inevitveis cirurgias extirpadoras. No supomos, no obstante, que uma humanidade mentalmente saudvel no devesse prescindir de alimentao liberta dos condimentos deliciosos, mas arrasadores com a sade e de outras fontes de prazer alimentar perniciosos, e nem prescindisse de hbitos fsicos higinicos extremamente importantes, e cuidasse de no externar violentas exploses emocionais. Caso isto no tivesse um melhor controle consciente num planejamento integrador para aperfeioar o ego, as doenas fatalmente ressurgiriam ou jamais deixariam de ser geradas. E se isso no for seguido em futuro prximo, nem daremos a partida para a sua erradicao, nem para a eliminao das deformaes cerebrais e corpreas e das ms funes de rgos que nos afligem. Mas que tem isso a ver com a conotao atia, de um pragmatismo revelado pelo amargor e o dio ctico indisfarveis, persecutrios para com as religies, o espiritismo e o esoterismo? A razo que o ceticismo se insere na incapacidade de o crtico aperceber-se da realidade invisvel aos seus olhos. Torna-se intil tentar demonstrar ao ctico que a curva evolucionria humana no se deu a partir da acelerao dos inventos cientficos e da derrocada da escolstica religiosa. A cincia veio ocupar o lugar vazio na alma ctica e atia, que passou a conviver com essa idia e com os postulados cientficos, como se fora a nica realidade palpvel. Os ateus mais capacitados intelectualmente nos campos das experienciaes cientficas so egos que sempre conviveram com idias materialistas, que nesse perodo planetrio, nesse sistema solar, ou provindos de um sistema solar anterior, se projetaram para a Terra em prosseguimento de suas caminhadas encarnacionistas. O ceticismo frreo e irrebatvel impregnado em seus egos traz como signo o inabalvel selo forjado nas foras terrenas e negativas manobradas pela inteligncia superior dos Senhores da Face Negra. O ateu, o ctico experiente e sagaz encontrado em todos os ramos das profisses, principalmente nas reas da pesquisa ou prospeco cientfica, de um organismo a parte do momento evolucionrio da Terra onde egos mais obedientes buscam avanar pela translucidez da alma e libertao da matria. O ctico, ao contrrio, busca sempre aperfeioar-se na matria e nela internarse cada vez mais. A sabedoria do passado detm dos cticos o total desprezo. A cincia, antes praticada por alquimistas, iniciados na magia, no esoterismo dos smbolos vivos da alma, nas foras ritualsticas, na astrologia e em outras atividades incompreendidas das massas, levaram a Fraternidade Branca Universal a calcar essa sabedoria nas formas diversas das religies, porque o momento evolucionrio da humanidade assim o exigia. Esse fato ao mesmo

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tempo ridicularizado e odiado pelos doutos da cincia materialista. Entretanto, toda a potencialidade mental e sensibilidade espiritual que bilhes hoje desfrutam, independentemente da moderna tecnologia na qual se lanam e dela se beneficiam, vieram sedimentadas, justamente, pelos estmulos levados a efeito por um trabalho interno, paulatino e coordenado em imensas populaes onde as religies, as mitologias, as filosofias espiritualistas e iniciaes no mbito sacerdotal e ocultista foram as ferramentas principais e vlidas.. Os tempos mudaram; eras luminares foram suplantadas por eras negras nos destinos da Terra. Isso foi impossvel evitar-se, porque os egos j formados ou ainda em formao e a natureza inteira, tiveram de responder sempre aos influxos das energias csmicas que assim se sucediam, como ainda se sucedem. A astronomia j foi sagrada e manobrada por mestres das cincias ocultas, onde esses fatores cclicos, negativos e positivos, eram previstos com antecipao e adeptos da Fraternidade Branca abrissem ou fechassem as eras que influenciaram egos e reinos da Terra. Assim, o processo evolucionrio controlado ampararia egos avanados e aqueles cujos carmas se moldavam em diversas escalas, mantendo-os nas aes dirigidas da f, devoo e ensinamentos espirituais. Negativo x Positivo sempre em balanos, em dualidades, em oposies e compensaes. Matria x Esprito em profundos choques de identidades com as foras negativas e positivas. O ceticismo, porm, permaneceu sempre alheio a esses confrontos ntimos e foras que moviam. Sob os negros vus de seus Senhores milhes ignoravam a sutilizao da alma, tratando os seus tomos mentais orientados unicamente para a objetividade. Esse vu foi sempre real, exarado das mentes dos Senhores da Face Negra, impregnando corpos e almas dos que com eles se identificassem. Uns avanaram nos caminhos do conhecimento oculto das foras negativas, ativaram e alimentaram seus chackras com os poderes da magia negra, tornando-se tambm adeptos negros. Outros permaneceram em escales menores unicamente em seus labores da matria, ligados, no entanto, com os Senhores da Face Negra pelas radiaes de suas luzes escuras. Essas aes em favor da matria, no permitiram aos seus possudos adentrar por vontade prpria nos redutos mais profundos de seus egos, a fim de trabalhar e sutilizar os canais que comunicam com a verdadeira alma, o Ego Superior. Permanecem os materialistas fechados para esta realidade interna na qual, sozinhos, no conseguem internar-se, pois a liberdade mais aberta implicaria na aceitao dos processos evolucionrios, na quebra das barreiras materiais construdas h eons, solidificadas nas estruturas de seus egos-personalidades pela polaridade negativa. E, principalmente, implicaria na aceitao da alma como impulsionante das experincias vlidas levadas a termo pelas reencarnaes depurativas e a aceitao do sofrimento para os necessrios avanos na luz. Esta situao, no entanto, no pode ser mantida ad-infinitum. At certo estgio das encarnaes, embora decorram milhes ou bilhes de anos solares, a opo em no avanar pela depurao e sutilizao do ego e reconhecimento diretor da alma, respeitada pelas leis da natureza. Depois, a

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opo entra num processo ajustador de perda de identidade com a prpria matria e esprito. Deste modo, a massa de egos comuns, refratrios e rebeldes senda evolucionria - mesmo avanados intelectualmente - aps incontveis eras de priso na matria em mundos diversos, v-se diante de uma via compulsria em dois segmentos distintos. -lhes dada pela ltima vez a oportunidade de adentrar os caminhos da luz ditados pelo esprito ou mnada. Os que aceitarem tero o auxlio de missionrios. Os que se negarem sero atrados para um processador dissolutrio de parte ou totalidade de seus egos em sucessivas encarnaes invertidas. Assim a lei. Rayom Ra

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A MONTAGEM DA BBLIA - A

23-08-2011

Historiadores e boa gama de religiosos concordam que a Bblia no foi escrita unicamente nas pocas em que seus autores teriam vivido. Este um dos poucos pontos convergentes destas duas correntes que no mais divergem, s vezes, diametralmente. A tradio religiosa aponta um tempo de mais de 1500 anos para que a Bblia fosse escrita na sua totalidade, ou seja, teria comeado com Moiss no deserto ou Monte Sinai e terminado com Joo na Ilha de Patmos. O Velho Testamento nos seus prdromos fora constitudo por manuscritos originais que teriam sido armazenados na Arca da Aliana e aceitos como ditados por IHVH ou por Ele inspirados. Assim assevera a tradio sacerdotal. Muito mais tarde, em 90 d.C., foi proposto ao Conselho Judaico de Jamnia que sete outros livros e quatro acrscimos pudessem fazer parte da Bblia, o que foi negado. Somente em 8 de abril de 1546, o Conclio de Trento admitiria incorporar Bblia aqueles sete outros livros e os quatro acrscimos, chamados apcrifos, formando-se assim a atual Bblia catlica com os trinta e nove livros originais e os adicionais. Moiss teria escrito os cinco primeiros livros chamados o Pentateuco. Constituir-se-ia ento de o Gnesis, que narraria os atos da criao; o xodo, que trataria dos acontecimentos da sada ou fuga dos judeus do cativeiro egpcio; o Levtico, que estabeleceria as leis para a regulamentao da vida judaica e todo um ritualismo sacerdotal; o Nmeros, relativo ao acercamento ou censo do povo sado do Egito, e o Deuteronmio, um tipo de reedio do Levtico onde Deus traria novas leis para os judeus. Josu daria continuidade ao trabalho realizado por Moiss, entrando com o povo judeu definitivamente na terra de Cana, depois de 40 anos de peregrinao pelo deserto. Os relatos dessa incrvel viagem punitiva do Deus IHVH aos homens, e todas as suas vicissitudes, terminariam nos livros de Moiss. O Livro de Josu descreveria, principalmente, as dificuldades encontradas em Cana, o cumprimento das novas ordens de Deus para o povo judeu, as guerras que precisariam empreender para l definitivamente instalar-se e as manobras de reparties das regies que as doze tribos iriam ocupar. Portanto, do Pentateuco at Malaquias, se constituiria o antigo formato do Velho Testamento. Os sete livros adicionais denominados deuterocannicos so: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomo, Eclesistico, Baruque, Macabeus I e Macabeus II e os quatro acrscimos, Ester (Ester), Cntico dos Trs Santos Filhos (Daniel), Histria de Suzana (Daniel) e Bel e o Drago (Daniel), aprovados pelo Conclio de Trento, passariam a formar com os trinta e nove livros anteriores a nova Bblia. Esse ato oficial eclesistico da Igreja Catlica viria de encontro aos protestos dos reformistas protestantes, ecoando pelo mundo religioso como represlia ou autntica vingana clerical. Os livros do Velho Testamento catlico passaram ento a somar 46, contra os mesmos 39 do Velho Testamento protestante. Assim, somando-se os 27 livros do Novo Testamento, a Bblia catlica passou a ter 73 livros contra 66 da Bblia protestante.

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Os sete livros adicionais denominados deuterocannicos so: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomo, Eclesistico, Baruque, Macabeus I e Macabeus II e os quatro acrscimos, Ester (Ester), Cntico dos Trs Santos Filhos (Daniel), Histria de Suzana (Daniel) e Bel e o Drago (Daniel), aprovados pelo Conclio de Trento, passariam a formar com os trinta e nove livros anteriores a nova Bblia. Esse ato oficial eclesistico da Igreja Catlica viria de encontro aos protestos dos reformistas protestantes, ecoando pelo mundo religioso como represlia ou autntica vingana clerical. Os livros do Velho Testamento catlico passaram ento a somar 46, contra os mesmos 39 do Velho Testamento protestante. Assim, somando-se os 27 livros do Novo Testamento, a Bblia catlica passou a ter 73 livros contra 66 da Bblia protestante.

A Torah: fragmento arqueolgico

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A cronologia religiosa levanta sempre dvidas que conduzem a discusses com os historiadores no que tange s datas dos manuscritos mais antigos. Na realidade, a criao e organizao da Bblia, alm de comportar um perodo bastante longo, possuem episdios esparsos. O Pentateuco, segundo a tradio, ou um segmento dela, comearia a ser escrito pelo libertador hebreu cerca de 1490 a.C., data essa em absoluto consensual, pois existe quase uma dezena de datas acerca da sada de Moiss do Egito. No se sabe ao certo qual idioma Moiss teria adotado originalmente. O Egito, na poca em que supostamente Moiss l teria vivido, absorvia grande influncia cultural grega. Supe-se que os gregos j existiam no sculo XV a.C. como grande nao, embora o perodo histrico de seu florescimento cultural e expanso de suas conquistas militares se registrasse entre 1000 a.C. e 30 a.C. Muitas palavras da linguagem egpcia poca provinham de etimologia grega. Fara, designao do rei egpcio; a cidade de Heraclepolis; Philae ou File uma ilha do Alto Nilo; o prprio nome Moiss, originado de Mosh ou Ms (para uns derivado de Tutmoses) so algumas dessas reminiscncias, dentre tantas outras, que influenciariam semntica egpcia. Diz-se que Moiss falava tico, idioma ou dialeto literrio da antiga Grcia. Sob este prisma, podemos admitir que a influncia hebraica possa tambm ter chegado a Moiss no Egito nessa mesma poca, por fora da presena nmade canania e de outros povos semitas ou dos africanos, visto o hebreu ser idioma antiqssimo originrio da frica. Alm do mais, a traduo do vocbulo hebreu significa aquele que vem de fora, formando assim prova aparente de uma assimilao externa. O hebraico de Moiss, se nesse idioma ele se expressava, difereria provavelmente do atual em relao formao voclica escrita, pois as vogais s foram introduzidas de forma massortica h mais ou menos 1000 anos. tambm provvel Moiss ter falado e escrito em aramaico devido grande semelhana existente entre esses dois idiomas praticados contemporaneamente. A formao da Bblia, sem dvida, incorporaria um tempo bastante longo para vir representar uma entidade histrico-religiosa. O termo Testamento provm do hebraico Barith, significando aliana, pacto ou contrato e se vincula s origens dos manuscritos revelados. O Velho Testamento, organizado num certo espao-tempo sob os eventos principais dos semitas judeus, com narrativas especialmente direcionadas e exemplos propositalmente conduzidos, traduziria a vontade superior do Deus IHVH para uma linguagem artificialmente humana. Atravs da presena moral e devotada f dos patriarcas No, Abrao, Jacob e Moiss, anexadas obedincia do continuador Josu, a aliana do divino com o humano aconteceria entre relativos limites geogrficos do mundo afro-asitico - testemunha de tantas revelaes e intermediaes cclicas de deuses e mensageiros celestiais - e outras latitudes mundiais. A aliana, no obstante, tantas vezes evocada para as tribos israelitas, no seguiria simplesmente o seu caminho em tempo integral, mas tomaria diversas e tumultuadas direes ou novas e inesperadas vertentes, segundo as necessidades dos momentos e os elementos fsicos habilmente engendrados.

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Os eventos maiores, quase sempre fsicos, representativos das diferentes etapas da aliana de Deus com os patriarcas semitas, ressaltariam em No com a construo da arca do dilvio e o subseqente repovoamento da espcie humana sobre a Terra. Em Abrao, com a promessa de uma descendncia to ampla que se rivalizaria em nmero com as estrelas no cu, suplementada pela instituio da circunciso nos fiis. Em Jacob, com a reunio de seus doze filhos formadores das cabeas das doze grandes tribos de Israel, consumando-se neles a promessa a Abrao, iniciada em Isaque, e respeitante expanso do povo de Deus em Cana. Finalmente em Moiss, com a consolidao das doze tribos durante o xodo do Egito, o estabelecimento dos Dez Mandamentos, a construo da Arca da Aliana anelada s imolaes e preceitos ritualsticos, e a conquista de Cana. O Pentateuco, elemento memorizador dos quatro maiores eventos formulados por Deus para as tribos de Israel, com suas importantes e posteriores decorrncias, se constituiria, com o passar dos sculos, no sagrado e fundamental cnon substanciador do credo religioso judaico rabnico. As importantes decorrncias que seguiriam justapostas aos eventos maiores institudos pela vontade de Deus sedimentariam ao longo dos 40 anos de peregrinao pelo deserto, novos e destacados elementos na estrutura emocional-mental dos israelitas, ou viriam se amalgamar a algumas de suas anteriores tradies. Os decretos divinos regulamentariam tambm, de vrias maneiras, o monotesmo judeu, modelando a alma de IHVH alma israelita. A Bblia, em constante elaborao desde o xodo em1300 a.C, seria ainda por cerca de 2754 anos para o mundo ocidental, o ltimo tradicional e sobrevivente elo material a testemunhar a aliana espiritual de Deus com um povo. Pelo menos assim pensariam por todo esse tempo os eruditos operrios judeus, tradutores e recopiadores dos textos bblicos, at 1000 d.C., responsveis atravs daquelas escrituraes pela conservao de suas longussimas tradies histrico-religiosas com as fontes originais. Isso estaria considerado pelo fato de a Arca da Aliana, as Tbuas dos Dez Mandamentos e os pergaminhos escritos por Moiss nunca terem sido encontrados. E foi somente em 1454 d.C. que Gutenberg imprimiu a Bblia pela primeira vez dando fim ao percurso dos manuscritos e iniciando a era da tipografia.

[ Segue ]

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A MONTAGEM DA BBLIA B

23-08-2011

Mesmo o Novo Testamento, pelas palavras de Jesus Cristo, viria confirmar o Velho. Mas as palavras no convenceriam os rabinos seguidores da Torah e nem os convenceriam a presena fsica do prprio Cristo ou os milagres por ele concebidos. Eles aguardavam por outro libertador, que chegaria com glria e esplendor para reunificar as tribos de Israel e recolocar a nao judaica sua antiga condio de povo eleito. E nesse ponto residiria o problema at hoje no resolvido, responsvel pela ruptura do processo histrico-religioso judeu.

A conciliao entre os dois perodos histricos jamais ocorreria, muito menos a conciliao religiosa. A tradio mosaica reafirmaria seu ortodoxismo, enquanto Cristo espalharia a nova mensagem. A Bblia, em breve futuro, estaria montada de duas histrias: a do Velho Testamento, cujos escritos representariam os pilares fundamentais institudos por IHVH e construdos pelo esforo humano, e a do Novo Testamento, que assentaria o arcabouo da f judaica em Cristo, aps o palco das lutas em Cana, a desobedincia a IHVH e os posteriores flagelos suportados. Porm, os judeus no se afastariam de suas milenares tradies religiosas. Tanto os sacerdotes propagadores da Torah quanto aqueles do povo a quem a mensagem crstica se destinaria, no a acolheriam da maneira desejada. Tendo contribudo para a condenao de Jesus e vociferado por sua

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crucificao, inmeros, a despeito da infmia, teriam obtido curas milagrosas e extraordinrios benefcios pela f dos apstolos. Mas em seguida destruio de Jerusalm e segunda dispora israelita, milhares esqueceriam Cristo, voltando aos antigos hbitos scio-religiosos mantidos pela tradio oral patriarcal. E nisso, uma vez mais, se consumariam as palavras do nazareno ao predizer que nenhum profeta reconhecido em sua prpria terra. Os verdadeiros cristos seguidores de Jesus, pregadores na Palestina e nas cidades longnquas, partiriam mais tarde para terras estrangeiras onde, por eles, a universalidade de Cristo conheceria outra acolhida, mas onde palmilhariam tambm um calvrio sob constantes sombras, sacrifcios e mortes. Apesar de todas as dificuldades os missionrios ensinariam que o enviado de Deus era Cristo e quem com ele vivesse, viveria em Deus. Esse elo, uma vez formado, seria inquebrantvel, uma novssima e mais perfeita aliana, por que dispensaria sacrifcios de animais, altares de holocaustos, templos suntuosos erigidos por mos humanas, ou hericas conquistas terrenas, pois o seu reino no seria deste mundo. Voltando organizao da Bblia, os manuscritos originais do Pentateuco de Moiss, os de Josu, os demais pertencentes ao sagrado cnon religioso hebreu e mesmo os apcrifos - esses ltimos selecionados entre quase cem relativos aos dois Testamentos - teriam a linha existencial plena de situaes atpicas. Os manuscritos do Pentateuco, e provavelmente tambm os de Josu, estariam inicialmente guardados e condicionados Arca da Aliana, juntamente com as Tbuas (Pedras) dos Dez Mandamentos. Todos os demais manuscritos em pergaminhos, aps certo tempo, necessitariam ser recopiados a fim de que seus contedos no se perdessem com a degradao dos materiais utilizados. Mas aps o desaparecimento da Arca da Aliana e durante os tumultuosos sculos de guerras, destruies de cidades e escravides, aqueles documentos e outras provas materiais sob cuidados sacerdotais, seriam transferidos a lugares seguros e ocultados. As ocultaes poderiam ocorrer em tneis, grutas, cavernas e poos abandonados, em subsolos de edifcios, ou no interior de tumbas e mausolus. Alguns documentos teriam viajado emergencialmente s cidades vizinhas ou a pases distantes. Mesmo guardando a tradio desde o aparecimento dos patriarcas, por cujos milnios passados se confundiriam mentes e anotaes escribas, os mais antigos manuscritos cuidadosamente recopiados, apcrifos ou no, ou compondo o sagrado cnon bblico, remontam to somente aos sculos III ou IV a.C. O tempo muitas vezes aliado das lendas e epopias de heris semitas, se tornaria, por um lado, a contramo de sua verdadeira histria. Sendo a Bblia testemunha de duas verses tradicionais, a religiosa e a histrica, no haveria mesmo como conservar tangvel a originalidade manuscrita que pudesse fazer os cticos hodiernos dobrar-se ante o sacramentado e o indiscutvel. Por outro lado, essa possvel originalidade se dissolvida e devorada pelas longnquas e nebulosas cortinas das intempries humanas, vem no obstante servir de pano de fundo para a reafirmao de uma viva e inquestionvel tradio, que sendo forte e desafiadora sobreviveu aos laos sufocadores do tempo e se provou por si prpria de uma extraordinria e

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perene longa vida na alma hebraica, independentemente de qualquer outro elemento concreto de discusso. Contam os historiadores que em 622 a.C., durante o reinado de Josias e na ocasio da reforma do Templo de Jerusalm, os operrios encontraram um livro antigo. Esse livro corresponderia ao Deuteronmio que faz parte do atual cnon bblico. O interessante nessa histria a profecia constante no livro sobre um rei escolhido por Deus que seria o ungido para realizar reformas na sociedade e salvar o povo hebreu. Desnecessrio dizer-se que esse rei seria o prprio Josias, cujo nome estava ali consignado. A profecia acabaria por realizar-se e Josias reunificaria temporariamente os reinos de Jud e Israel, mas no viveria para essa glria, pois morreria em campo de guerra.

Muitos acontecimentos levantariam discusses quanto ao valor dos manuscritos formadores da Bblia. Ao decorrer de sculos e milnios, como

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dissemos, os escribas teriam realizado o minucioso trabalho de recopiar os manuscritos e os eruditos de proceder s tradues. Neste longo processo intelectual, no se sabe quantas interferncias acidentais ou propositais teriam acontecido modificando a pureza original dos textos. Mas se por um lado existissem possibilidades de erros dos copistas ou de conscientes inferncias, por outro lado existiam os especialistas que examinavam e comparavam os documentos. O trabalho era conhecido como Crtica Textual. Ao trmino, chegavam aos Textos-Padro. Havia uma importante categoria escriba de origem judaica. Era a famlia Massoreta, de membros profundamente conhecedores do hebraico, grego, aramaico e de outros idiomas, que faziam correes ortogrficas e gramaticais entre os anos 500 d.C. e 1000 d.C. Foi deles o trabalho de introduzir os sinais massorticos no idioma escrito hebraico. Os sinais introduzidos foram as vogais no existentes at ento nos textos.

Querubins guardies da Arca no Templo de Salomo (Don Punchatz)

Jud e Israel, por oportuno, formariam os dois reinos. A origem desses dois reinos aconteceria, principalmente, por disputas da hegemonia sobre todo o Israel. Jud representaria a mais numerosa das tribos que havia partido do Egito. Segundo o censo, reuniria 74600 pessoas entre descendentes diretos

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de Jacob e agregados. Caberia a Jud a regio sul de Cana, compreendida desde o deserto de Negueve ao Sefel, e cujas cidades como Hebrom, Arade, Belm, Berseba, Bete-Somes e Laquim, fariam parte de seus domnios. A separao de Jud e Israel se daria aps a morte do rei Salomo em 931 a.C. e por ocasio da disputa do trono. Jud e Benjamim permaneceriam aliados tendo como capital Jerusalm sob o reinado de Roboo, filho de Salomo. Israel se constituiria ao norte com as dez outras tribos, tendo como capital Samaria. Da diviso das tribos judaicas surgiriam as quatro principais tradies fundamentadas na interpretao do Pentateuco: a javista, do sul, adotando as tradies do Deus Jav (IEVE ou IHVH); a eloista, do norte, seguindo as tradies do Deus Eloi (Elohim ou Elhim); a deuteronomista, permanecendo obediente ao livro do Deuteronmio, que como antes dissemos teria sido encontrado nas reviraes das obras que operrios realizavam no Templo de Jerusalm, em 622 a.C., e a quarta tradio, associada ainda ao Pentateuco, que se consolidaria por volta de 587 a.C.,fora dos reinos de Jud e Israel, no exlio dos judeus na Babilnia, que se chamaria sacerdotal. Esta ltima tradio emergiria espontaneamente do seio do povo de Jud, por ele ter sido despojado de muitos dos elementos materiais que davam base espiritual ao seu credo monotesta, reiniciando a transmisso oral. Dessa maneira, os prisioneiros judeus garantiriam a memria de suas principais e importantes tradies scio-religiosas. De acordo com relatos histricos, Nabucodonosor II teria sitiado Jerusalm em 598 a.C. e o jovem rei Joaquim se renderia sem resistncia. O prprio rei, o aparato da nobreza hebraica, oficiais militares e artesos seriam levados prisioneiros para a Babilnia, num total de mais ou menos dez mil pessoas. O Templo de Jerusalm seria saqueado e todos os objetos sagrados de ouro, prata, adornos e pedras preciosas tomariam o destino da Mesopotmia. Em lugar do rei Joaquim permaneceria Zedequias, nomeado por Nabucodonosor II. Mas em 587 a.C. uma nova onda de prisioneiros judeus sofreria o exlio para a mesma Babilnia, em decorrncia de uma segunda revolta contra seus dominadores, e o Templo de Jerusalm seria destrudo. Gedalias, o novo rei nomeado por Nabucodonosor II, governando um nmero pequeno de judeus pobres, seria assassinado dois meses depois, e o fato acarretaria a fuga da populao para o Egito pelo temor da vingana babilnica, ficando Jerusalm abandonada. O perodo do cativeiro da Babilnia abrange e coincide com o surgimento de trs dos principais profetas citados no Velho Testamento, cujos respectivos livros lhes atribuem autoria. So eles Jeremias, Ezequiel e Daniel. A cidade da Babilnia cairia em mos do persa Ciro em 539 a.C., e durante seu primeiro ano de mandato, entre 538-537 a.C., ele libertaria os judeus para

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retornar a Jud a fim de reconstruir a cidade de Jerusalm e o Templo de Salomo. Jerusalm, entretanto, abandonada por cinqenta anos, fora tomada de samaritanos, praticantes de uma tradio religiosa que diferia em alguns princpios da praticada pelos judeus de Jud. Houve conflitos e divises que ainda hoje permanecem.

Templo de Salomo

Da maior importncia para a confeco e montagem da Bblia seriam as aes de Esdras, descendente de Aaro que nos tempos de Moiss teria sido designado por Deus a ser o sumo sacerdote de Israel. Esdras, em hebraico, Ezra, significando aquele que ajuda, lideraria em 457 a.C., o segundo xodo judeu dos cativos da Babilnia. Esdras seria mandado pelo rei Artaxerxes a seguir para Jerusalm devido dissoluo dos hbitos religiosos monotestas judeus, pela adeso ao politesmo pago de outros povos. Faria pregaes dirias sobre os princpios sociais, religiosos e morais estabelecidos pelas leis mosaicas. O Livro de Esdras trata, principalmente, do retorno dos judeus da Babilnia, do recambiamento dos objetos levados do Templo de Salomo por Nabucodonosor II, da reconstruo do Templo em Jerusalm e da reimplantao dos hbitos mosaicos. Nessa poca, registra-se a primeira dispora de judeus pelo mundo, daqueles que saindo da Babilnia no desejaram retornar para Jerusalm. Neste ponto a crtica dos historiadores dissidentes incisivamente enftica ao no concordar com a biografia religiosa de Esdras. Alm do fato, argumentam que o Livro de Josu teria sido escrito durante o exlio na Babilnia, em 566 a.C., e o Pentateuco de Moiss, em Jud, em mais ou menos 600 a.C. Baseiam essas asseres nos alinhamentos dos achados arqueolgicos.

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A Bblia em si mesma foi transplantada de uma traduo da Torah hebraica. A Torah constitui-se dos cinco livros chamados Tanakh. De acordo com a tradio judaica a Torah escrita e a Torah oral foram reveladas simultaneamente por Deus a Moiss no Monte Sinai. A Torah oral seria propriamente a maneira de ensinar o cumprimento dos mandamentos da Torah escrita. Algumas revelaes sobre as tradies da Torah no coincidem. H uma verso de que Moiss seria o seu autor mesmo antes do xodo, portanto ainda em solo egpcio. Moiss teria tido a viso futura dos acontecimentos e da sua prpria morte, transferindo todos os fatos dessa vidncia para a Torah. Uma terceira verso confirma a existncia da Torah antes mesmo da criao do mundo, formulada pelo Criador para a evoluo humana. E ainda, a tradio judaica afirma ter Moiss revelado os fatos na sua essncia, mas a compilao final da Torah se desenvolveria e tomaria forma posteriormente, atravs de outras pessoas. Por outro lado, a tradio tambm d conta de que a Torah viria somente ser revelada e difundida a partir de Esdras, portanto aps o cativeiro da Babilnia, e por essa afirmativa histrico-religiosa no teria existido antes de Josias. Tanakh ou Tanach, do hebraico, uma sigla chamada acrnimo, construda a partir de outras palavras, designando um conjunto de livros sagrados reconhecidos como a Bblia judaica. A sigla veio a ser formada das palavras: Torah ou Pentateuco, Nevim ou Livro dos Profetas e Kethuuim ou escritos. O Tanakh tambm conhecido como Medra. J o Mishn trata da compilao da Torah oral, redigida detalhadamente por volta de 200 d.C., orientada por Jud Hanasi.

So Jernimo

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O Talmude uma coleo de leis e tradies judaicas, datado de 499 d.C., que agrega a Torah oral em sessenta e trs captulos, onde esto transcritos valores religiosos, morais e ticos dos costumes hebraicos. O Talmude a base ou referncia material da ortodoxia judaica, pois estabelece comentrios detalhados da Torah de Moiss includa na Mishn. Vemos, assim, que a escriturao do Velho Testamento foi sempre a constante preocupao dos rabinos judeus das trs grandes correntes do judasmo, a saber: a reformista, a conservadora e a ortodoxa. No sculo III a.C., entre os anos 287 e 247, surgiria a Septuaginta que foi a traduo da Torah do hebraico para o grego, encomendada por Ptolomeu II, rei do Egito. Desejava o monarca descendente do general Ptolomeu, de Alexandre Magno, enriquecer a biblioteca de Alexandria recm-inaugurada, com o Velho Testamento hebreu. O trabalho de traduo da Torah seria realizado em setenta e dois dias, por setenta e dois rabinos. A Septuaginta estabeleceria um marco na histria judaica, tornando-se a base ou referncia de futuras tradues do Velho Testamento. Mais tarde, no sculo IV d.C., seria a vez da Vulgata, que foi a traduo da Bblia do hebreu para o latim, feita por So Jernimo, atendendo solicitao do papa Dmaso I. A Vulgata se transformaria num exemplar mais fcil para a compreenso dos textos, em comparao com todas as tradues anteriores. A Vulgata seria somente revista por ordem do Conclio Vaticano II no tempo de Paulo VI, terminando sua reviso em 1995 com o nome de Nova Vulgata. De tudo o que se diga ou possa ainda dizer-se da Bblia, inegvel reconhec-la como o livro portador das mais polmicas pginas que o mundo ocidental jamais viu. Entre verdades histricas, simbolismos, mitos e tradies a Bblia rene material que obriga pesquisadores, religiosos, e at mesmo ateus, a insistentemente mant-la guardada na memria e objeto freqente de conversas. [Texto extrado de (clique no ttulo) O MONOTESMO BBLICO E OS DEUSES DA por Rayom Ra)]

CRIAO

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A GRANDE LUTA

23-08-2011

A pequena nave o deixou ao porto do Jardim Ardente, no alto da montanha. As guardis - duas gigantescas guias - pularam de sobre as rvores, pelo lado de dentro, soltando guinchos a festejar. Abriam e fechavam as enormes asas e saltitavam. - Saudaes, amigas, j estava saudoso. Em resposta, elas soltaram novos, porm estridentes guinchos; no demorou surgiu um homem louro, de jaqueta e calas verdes, em rpida carreira, trazendo mo uma grande chave, presa imensa e desproporcional argola. - Senhor Bruno! disse surpreso. - Sim, Hernandes - ele abriu o porto de ferro. - J faz algum tempo! falou sorrindo enquanto fechava o porto, aps Bruno adentrar. - Minhas amigas! Bruno aproximou-se levantando um brao acima da cabea, acariciando-lhes o peito. Elas emitiram chilreios, abrindo e fechando novamente as asas. Eram magnificamente grandes, de propores pr-histricas. Possuam penas em diversas cores, como se desenhadas ou pintadas mo. Na maior parte, detinham nas bordas a cor gnea, como chamas, e o interior azul. Por todo o corpo, entre as carreiras de penas, envolviam-nas finos e bem modelados anis na cor branca ou dourada. Os bicos eram perfeitamente dourados - quase brilhavam - bem como as patas e pernas; essa mesma cor ornava-lhes uma coroa de penas salientes bem no topo da cabea. Tambm a cor gnea, total e completamente, vinha ser encontrada no lado interno de suas asas, e quando as abriam, davam a impresso de acender duas grandes fogueiras. - Quase trs anos, irmo - Bruno voltava-se definitivamente para Hernandes. - Naquela ocasio, obtive a inspirao para rescrever nossa ltima centria. Indescritvel aroma espalhava-se no ar. A alameda diante deles, embora larga, inserida numa densa vegetao, no permitia, dali, a nada discernir. Comearam a andar. As gigantescas guias voaram novamente para as altssimas rvores com ruidosidade. Logo, ante a grama roxa, ambos se depararam com muitas folhas de majestosos antrios e grandes samambaias. Eles pisavam sobre largas pedras em trilhas paralelas e elas pareciam possuir grande vitalidade. Milhares de minsculos pontos vermelhos rebrilhavam sob uma capa azulada na transparente superfcie. Bruno, vez por outra, baixava a cabea a fim de desviar-se das folhas ou de compridssimos caules. Hernandes, nem tanto: tinha baixa estatura; era ligeiramente rolio e de bochechas coradas. Possua traos hispnicos, os cabelos eram louros, com pequenos cachos volta da farta cabeleira e sobre a testa, parecendo desejar desmentir ou confirmar a evidncia racial. - H algum mais aqui? perguntou o visitante a certa altura. - No, senhor. Os chineses se foram faz dois dias. - Quem? - Mestres Tong e Huang.

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- Ora, teria imenso prazer em rev-los. Eles, afinal, conseguiram o que buscavam? - Somente Mestre Tong. O outro foi embora muito triste.

Chegaram aps subir uma leve e prolongada inclinao e os degraus de acesso varanda do chal. Um calor diferente permeava a atmosfera, provocando sensao de leveza e bem estar. A meio caminho, Bruno parou e encostou-se na cerca, apoiando as mos no corrimo, olhando l fora a magnificente claridade. Era imensa; abria-se para cima suntuosamente como inimaginvel flor. Seus olhos brilharam sob um misto de respeito e apreenso, e suspirou. Hernandes, a seu lado, observou-lhe aquele tipo de emoo e ansiedade espiritual. Bruno voltou-se para adiante reiniciando os passos. Pouco depois no quarto sentava-se na cama. * * * - Posso preparar o banho ablutor? perguntou Hernandes, mais tarde. Bruno elevou o olhar para a porta assentindo com gesto de cabea. Poucos minutos depois, traspassava de permeio as longas e verticais lminas da cortina, adentrando a sala de banhos. Suave nvoa se elevava do interior da pequena e circular piscina sob o assoalho. Folhas e ptalas de flores, em variados matizes, navegavam ao quase imperceptvel movimento da gua azulada. Sutil odor pairava pelo ar, resultante da soma das vrias misturas dos ingredientes ali utilizados. A luz proveniente da janela aberta projetava-se sobre a piscina, e era suficiente. Somente umas poucas e inexpressivas penumbras resistiam nos cantos. Hernandes, de joelhos, arqueado, tendo s mos pequena nfora de puro e reluzente ouro, vertia na gua um tipo de essncia amarelada. Enquanto realizava isso murmurava uma inaudvel orao. Tendo procedido a adio, trouxe a nfora a sua volta e a tampou, tomando de sobre um pano ao cho a diminuta p de igual ouro, comeando a revolver a gua com movimentos circulares. Novo aroma evolou-se, vindo juntar-se ao odor j espalhado. Ao

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trmino, enxugou rapidamente a p, enrolando-a no mesmo pano, e somente ento cessou de murmurar. Levantando-se olhou pela primeira vez para Bruno desde que aqui ele entrara. - Est tudo pronto, senhor Bruno! informou satisfeito. Bruno esboou tmido sorriso, despiu-se e se acercou da piscina, agachando-se e sentando-se beira. Em ato contnuo, apoiou-se com ambas as mos, impulsionando o corpo para adiante, tocando o fundo, andando at o meio da piscina. A morna gua alcanava-lhe o alto das coxas; ele fechou os olhos fazendo uma orao. Depois se ajoelhou: a gua subiu-lhe ao corao; ele prendeu a respirao, dobrando-se, e mergulhou completamente a cabea, permanecendo assim por um punhado de segundos. Quando emergiu, trouxe duas ptalas nos cabelos. Levantou-se e deixou a piscina. Hernandes estendeu-lhe o roupo branco; ele se enfiou em suas mangas, enlaando-o frouxamente. Tomou a toalha, a seguir ofertada, e com rpidos toques - sem esfregar - procurou enxugar o rosto e a cabea, abandonando o lugar. Minutos depois Hernandes novamente se anunciava porta do quarto, obtendo permisso para entrar. Portava sobre um brao a roupa e segurava um par de sandlias, deixando-os sobre a cama, prximo dele. To logo Hernandes se retirou Bruno despiu-se e vestiu a roupa: era uma jaqueta e calas azuis, e calou o par de sandlias na mesma cor. A jaqueta abria-se at o meio do peito; dali desciam at a barra sete botes forrados. Sobre a gola e junto carreira dos botes, bem como barra tocando s coxas, margeavam dois delgados e paralelos filetes de ouro. Filetes como esses vinham tambm adornar s bordas dos ombros, das longas mangas e dos largos punhos. Da mesma forma, filetes apareciam de cima abaixo nos frisos laterais externos das calas, e, todos - desde a jaqueta - lanavam rpidos rebrilhos a exemplo de diminutas fascas, sempre que a luz diretamente neles incidia. Bruno assomou varanda. Nesse momento tudo nele ganhara especial realce: o alto porte, a fortaleza fsica, a pele negra especialmente lisa, o semblante espelhando austeridade, a bela veste! Impressionaria qualquer pblico. Haveria nesse homem uma rara essncia, um propsito superior. Bruno teria tudo isso e desceu ao solo pisando a relva arroxeada, caminhando em direo ao Jardim. Mas a despeito dessa incomum aura, seu ntimo revelava apreenso. Talvez devesse a um sentimento guardado de infantil respeito ou temor claridade, ou prpria realidade. Isso o incomodava. Evidenciava-se no ter sido capaz de buscar em si mesmo a soluo de um problema, e o vergonhoso pensamento acompanhou-o no decurso de seus passos. A claridade crescia medida de seu avano. Seria fato comum, natural, fsico ou mesmo tico; entretanto, a dimenso da claridade era algo sobrejacente, superior, vindo-lhe percepo imaginativa e intuitiva por fugidios relances, escapando-lhe ao controle. E por instantes o confundiram, pois entre um e outro desses relances o ego voltara a submergir em seu prprio e pessoal contedo, naquilo a que seus pensamentos aportara. Haveria, assim, duas formas e uma s representao - j sabia disso - mas existiria uma substancial diferena em relao sua ltima visita ao Jardim, caracterizada pelo mvel dessa nova solicitao.

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Em cumprimento ao ritual, uma das gigantescas guias pousou a poucos metros do Portal, ruflando as imensas asas, deixando-as abertas, impedindo sua progresso. Bruno juntou as mos estendidas diante do rosto em suave gesto, dobrou-se em vnia, e voltou posio original. Ento pronunciou firmemente: - Minha vontade fora, meu propsito Deus, minha inteno o mundo. Deixai que mais eu me aproxime do Portal, onde alm arde a Chama do Saber! A guia, mantendo as asas aberta, soltou um guincho dando trs pulos para trs; Bruno deu trs largos passos adiante; parou e novamente pronunciou as mesmas palavras. Ela soltou um mesmo guincho e de novo lanou-se para trs em trs pulos. Bruno adiantou-se como antes e pela terceira vez pronunciou as mesmas palavras. A guia deu mais trs pulos para trs, e a um metro do Portal soltou um novo guincho, porm desta vez muito mais estridente e horripilante. Ento bateu as asas, provocando vento que mexeu com galhos e folhas do arvoredo mais prximo, e alou vo em direo oposta ao Jardim. Seus passos seguintes foram lentos e trouxe os olhos pousados no cho. Relembrava o objeto da visita como a reafirmao de uma senha que lhe permitiria adentrar. A um metro do Portal, no exato lugar onde a guia por ltimo permanecera, ele parou e elevou a cabea. O Portal era magnfico! Duas largas e frisadas colunas resplandeciam uma luz no totalmente branca, porm translcida. Essa luz vinha irradiar-se para frente e pelas laterais externas. Acima tinha o arco, constitudo de sete cores num pequeno arco-ris que pousava as extremidades sobre capitis. Nada naquele portal teria a solidez da matria: havia supina suavidade em todas as suas formas. Nada depreendia seno magnitude e admirao, e rebrilhava sem ferir ou ofuscar a viso. No obstante, transmitia a exata idia de ali existir uma intransponvel fortaleza para quem no viesse incorporado de um real motivo, com a mente purificada. O corao poderia estar pesaroso ou entristecido por que, afinal, ele vinha pedir, mas o cerne do pensamento precisaria estar anelado a uma nobre razo e impessoal objetivo. O Portal do Jardim Ardente era de todas as maneiras luz concentrada, formalizada em poder - isto se tornava evidente! Mas havia uma cortina completamente negra como um pedao da noite, separando o Jardim do mundo exterior. A claridade anunciada detrs das imensas folhagens das gigantescas rvores era impossvel ser contida ou ignorada, e deveria mesmo ser observada por qualquer um. O caminho, entretanto, a via nica de entrada e o que mais ao derredor pudesse existir, achavam-se encobertos. Ao Portal muitos chegariam, mas ao seu umbral nem todos ultrapassariam. E dentre os que ultrapassassem, nem todos obteriam aquilo que tinham vindo buscar. Este era o grande dilema e a prova subterfugia! [Extrato de (clique no ttulo) A FACE NEGRA DA TERRA - PARTE II ] Rayom Ra

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PARTE II RAYOM RA & OUTROS AUTORES

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TENHAM CALMA FILHOS!

14-05-2011

Salve os filhos da Terra, essa bolinha azulzinha que a gente pe na palma de nossa mo... Pai Tom vem falar com os filhos atormentados hoje, j que muita gente lembrou de ns... e velho deseja agradecer falando um pouco sobre a f e sobre a importncia de se ter calma e controle das emoes. Tem hora que os filhos parecem no suportar mais algumas dificuldades do dia a dia da vida de todo esse povo da Terra. Fica uma mistura de medo com cansao , de dvida com desespero, de vazio no peito e dores no corpo e na alma. s vezes parece que o dinheiro no vai mais chegar, que a sade no vai mais voltar e que a alegria nunca mais vai brotar no corao. Todos vocs so iguais, filhos... Essas emoes todos porque esto no mesmo barco...o barco da evoluo. passam por

duro estar a... difcil vencer desafios por vezes gigantescos... difcil se sentir falta de amparo, de alento, de amor, de amizade..Mas vai valer a pena, filhos ! O trabalho dirio tambm consome a fora de todos e a lgrima tem cado fcil nos vosso rosto dos filhos...Sentem falta de compreenso e de sintonia de quem no reza na mesma cartilha...e isso aborrece os filhos...isso cala a alma e os filhos ficam iguaiszinho a uns robozinhos que se liga e desliga na

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hora que preciso...Sentem falta de afeto...aquele afeto de ficar horas conversando a mesma lngua e sobre os mesmos ideais... Tem dias que os filhos do risada sem parar e como se isso tivesse que ser a vida inteira...porque aqueles momentos do sensao de bem estar e alegria...e os filhos nem queriam mais voltar pra casa e para as suas realidades... Tem as traies dos falsos amigos, ou da esposa ou do marido, do namorado com outro homem ou com sua melhor amiga...Pai e me brigam sem parar, se machucam....irmos se agridem...professores ficam irritados e estressados...Nas ruas tem muito bandido e tiro a qualquer momento... A vida parece um caos absoluto, muitas vezes...e vocs ficam atordoados pensando : Quando tudo isso vai acabar ? Animais sofrem a selvageria dos homens....e as drogas faz os meninos virarem marginais to cedo...Violncia, horror nas noites, o tal do bullying...que pra ns humilhao dos mais sensveis e covardia dos mais toscos e indiferentes... Gente de poder tirando a comida das creches.... ( tststs... ) Vai ter o preo pra todos esses, filhos...e os justos, os mansos e pacficos possuiro a Terra ! E os puros de corao iro at os anjos e vero a face de Oxal ! Muita dor, no , filhos ? Terremotos, tempestades, furaces, ondas avassaladoras...Pensam no que pode acontecer daqui para frente com suas vidas, seus parentes, suas casas, suas vidas...Tomam calmantes...choram...Nem os filmes ou msicas tem suprido a necessidade de paz e de realizao. raro vermos filhos totalmente bem... raro.. Sempre h algum problema...uma dor fsica, uma dor moral, uma expectativa, ansiedades, iluses, frustraes...Esse velho veio hoje para dizer para os filhos que tenham calma dentro do corao... Fiquem calmos ! Podem atravessar tudo isso com equilbrio, f e serenidade. Sei que s vezes no d, n, filhos? Mas vocs tem que chorar um pouco e logo mais dizer: - Pronto ! Agora chega ! J chorei muito e agora vou l fora respirar, caminhar, olhar o cu ou ligar para algum que est pior do que eu...Vou colocar uma msica e vou danar um pouco ou dar uma espiadinha na revista de moda, pras mulheres, ou de futebol pros homens... Mas isso sem deixar a indiferena tomar conta de seus coraes, filhos...Isso s pra refrescar a cabea e o lombo cansado...Mas, logo que mais calmos e retemperados, pensem e faam somente uma coisinha bem simples:

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Amem mais todas as pessoas que esto passando pelas mesmas coisinhas ou pelas mesmas coisas grandes que vocs. Assim como voc precisa de um ombro, de uma palavra, de uma trgua, de uma abrao, de um auxlio material, de um perdo, de uma luz no fim do tnel, toda a humanidade tambm, filhos... Se a maioria est assustada, perdida, confusa e com medo, junte- se a mais pessoas e faam coisas boas...Faam preces em conjunto...faam confidncias sobre seus vcios e defeitos e procurem solues...Faam reunies alegres, de amor pelas pessoas, sem bebidas e sem drogas...Inventem formas de transporem os obstculos e ajudem os outros a conseguirem isso tambm... Tudo vai passando devagar...Todos os milnios foram assim e muito piores...Todas as eras passaram...Esse suspense, esse medo, essa dor, essa solido, essa frustrao, filhos...tudo o mais que vocs sentem, vai passar tambm... s usar a tcnica da calma.Tenham calma.... Com calma tudo vai acontecendo ...os filhos vo observando e aprendendo...e todos vo chegando no seu patamar de paz e de tranquilidade, e de alvio e recompensa, na hora certinha de Deus ! Deus no vai abandonar nenhum de seus filhos... Ele sabe que tudo isso necessrio e que no fim todo mundo vai ficar alumiando igual s estrelinhas do cu ! Ele sabe que a dor ensina, corrige, redime e fortalece ! Mas ele manda seus exrcitos a todo minuto pra ajudar todos vocs,...Ele no fica distrado no... Ns estamos aqui na Terra tambm por esse motivo, filhos: - Pra os filhos saberem que tem muitos velhos e velhas, antiiiigosssss, muito antigos, que viemos pra c ajudar os filhos a passarem esse momentos difceis da vida humana. Chamem por ns...tem muito Pai Velho na Terra s pra dar colo pra todos vocs... ( hehehe... Ns que viemos l da Aruanda, um osis de paz e de luz . Esse velho deixa um forte escudo de defesa de Pai Tom em cada um que ler essas palavrinhas simplesinhas que meu corao de pai e de v sentiu vontade de ditar nesse dia de ns aqui no Brasil: O dia dos pretos velhos ! Esse escudo eu fiz com o amor que esse velho tem no peito por todos os meus filhos sofridos desse ventre da Me Gaia... Que Oxal abenoe a todos vocs, filhos . No se esqueam , meus flhos: Respirem, confiem e mantenham a calma...muita calma...e muita f no nosso Pai. Vai dar tudo certo, meus filhos, tudo certo, muito certo mesmo ! At um dia... Sarav, meus filhos! Salve nosso Pai Oxal! Pai Tom das Almas. http://rosane-avozdoraiorubi.blogspot.com/ (Rayom Ra)

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A INSTAURAO DO PARLAMENTO ESPIRITUAL PLANETRIO

03-07-2011

Prezados leitores: O texto aqui apresentado seguramente um dos mais importantes at hoje divulgados nestes prembulos de uma Nova e Redentora Era para a humanidade. Desde os meados do sculo passado, intensificam-se as mensagens de seres luminares que se aproximam da humanidade atravs de mdiuns, videntes, telepatas, inspirados, iniciados e intuitivos, com o objetivo de nos conscientizar sobre os novos tempos j chegados. Em suas seguidas mensagens, esses Irmos Maiores - legtimos representantes da Fraternidade Branca Universal, regente da Terra desde h mais ou menos 20 milhes de anos - a par de tambm enfatizar sobre a validade das verdadeiras profecias, vm confirmar grande soma da sabedoria antiga, adicionando novos e fundamentais ensinamentos compatveis com o momento mental e conscencional dos povos.

Sabedores de que o novo ciclo planetrio que se inaugurava, traria as naturais dificuldades e perigos imensos para todas as naes, buscaram esses Grandes Seres de Luz, atravs de todos os mecanismos possveis, e pelas aes dos muitos fiis e corajosos seguidores, abrir selos, cadeados e

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portas, onde nos interiores dos pores e submundos terrenos, os maquiavlicos conspiram h milnios contra a humanidade num diablico planejamento de tomada da direo planetria. E isto incluiu sempre monarquias, imprios, castas, descendncias elitistas, governos gerais e religies. Esse execrvel planejamento, eivado de crimes, manipulaes de foras humanas e inverses de valores, contou e conta, principal e efetivamente, com o poderio mental e tecnolgico de seres extra-planetrios que desde os longnquos tempos lemurianos e atlantes solapam as bases do processo evolucionrio terreno, provocando situaes destrutivas contrrias ao que edifica a Grande Fraternidade Branca Universal. Como conseqncia destas manipulaes, e a par de um processo crmico natural, desencadeiam-se guerras fratricidas, epidemias, desastres ecolgicos, divises entre naes, dios raciais e religiosos, exploraes, misrias, fome, desamparos, prostituies, tragdias, etc., que poderiam ser evitados ou minimizados. Autoridades polticas e governamentais em todo o planeta, em assustadores ndices, encontram-se enredados e dominados por tais mentes malignas que operam sob os vus das sombras atravs desses fantoches encarnados. Em situaes especiais, para suas finalidades de maior interesse, esses invasores planetrios e seus asseclas terrenos agem diretamente na matria por seu conhecimento das leis ocultas, ou materializam-se atravs de meios horrendos onde humanos dominados mental e emocionalmente, fornecem-lhes de modo compulsrio, em rituais negros ou em processos estimulados, os elementos energticos de que necessitam atravs, principalmente, do plasma sanguneo derramado, do smen da sexualidade aberrativa das orgias sem limites, e das energias repulsivas de baixa freqncia que os desregramentos humanos podem produzir. Enquanto os Mestres da Luz vieram trazer os esclarecimentos, a proteo, a confiana e o apoio a fim de que um nmero cada vez maior de pessoas possa transpor definitivamente os portais que se abrem para novos e redentores horizontes, onde matria e esprito, como cincias complementares, finalmente convivero com laos de verdade e clareza, os inimigos do planeta, opostamente, continuam a conspirar, aliciando e dominando com seus poderes hipnticos e magias mentais e astrais, a tantos irmos terrenos distrados e desavisados, a cticos blindados e rebeldes e a tantos quantos por suas tibiezas morais possam ser manietados. A inclinao natural humana de um convvio fraterno mundial com todas as raas e povos, no interessaria aos opositores, sendo na verdade o maior obstculo para seus negros planos de domnio da Terra. Por isso, cada vez mais buscaram dividir e iludir as mentes vagantes e desatentas, com filosofias supostamente racionais e cincia concreta, onde a possibilidade da f e sensibilidade mental em direo a todas as correntes religiosas, filosficas e esotricas que caminham sempre para o Deus Criador, pudessem ser descartadas em prol de um pensamento opositor fortalecido pelo completo vazio atesta e estmulos aos erros antifraternais e desumanos. Mesmo espiritualistas foram e ainda so atrados por envernizados sofismas ditos racionais, que lhes afrouxam a fidelidade e a certeza do conhecimento oferecido em milnios pelas correntes verdadeiras e saudveis da

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espiritualidade e princpios que conduzem exatido das aspiraes religiosas. E ao escapar-lhes os elementos maiores e mais bem sedimentados para as reflexes procedentes, confundem-se, desacreditam e aderem ao falso, virando para aquilo que os inteligentes mestres da face negra induzem e trabalham com seus nefandos e milenares planos. No entanto, nos informam os poderosos Seres de Luz de Shamballa e da Grande Fraternidade Branca Universal, da destruio de valores sofismadores do esprito, propositalmente sedimentados em celeiros de enganos e perverses religiosas e filosficas, consubstanciados em cristalizadas egrgoras de um passado longnquo, e para nosso inteiro bem, da salvaguarda da verdadeira sabedoria religiosa, espiritual e filosfica que vem orientando o esprito humano essencialmente para a liberdade. Modernos e mais valorosos conceitos sero a partir deste evento congregacional estabelecidos, a fim de que se faam compatveis e condizentes com as aspiraes de mentes mais avanadas que j superaram as vises distorcidas de um passado nebuloso e vencido. A Terra passa a no ser mais um lugar de expurgos e purificaes compulsrias. Cumprem-se, assim, pelas palavras dos Mestres, as promessas de que a Era de Aqurio ser a Era Mental da redeno humana, da verdadeira cincia e do reconhecimento universal do esprito cientfico. A partir de agora, ao longo dos anos vindouros, veremos com nossos prprios olhos humanos essa realidade desenrolar-se pouco a pouco. Isso no significa que as dificuldades e as oposies das sombras se tenham repentinamente se esvado, cadas definitivamente por terra, mas com certeza perdero muito de suas foras mediante esta derrota imposta pela grande cincia dos luminares Filhos de Deus. FIAT LUX! Rayom Ra.

A INSTAURAO DO PARLAMENTO ESPIRITUAL PLANETRIO MENSAGEM DE MESTRA NADA

Meus amados: Que o amor do Pai Criador de todos ns batize, nos seus mananciais de cura e libertao dos estreitos parmetros da viso humana, tudo o que no seja vinculado sua Inteireza e sua amplssima cobertura criadora, como seiva primordial deste orbe em ascenso! Nesta data de hoje j podemos fazer serem conhecidas de vs as aes primeiras do conselho especial de Mestre Lanto, nesta semana de reprogramaes do pensamento humano. com alegria indizvel e com o corao abarrotado de esperanas renovadas que venho at vs para discorrer sobre a maravilhosa promessa de

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bnos que jorraro, a partir de agora, de nossos novos mananciais de amor ao planeta, aglutinados em forma de uma encantadora modalidade de gerenciamento do novo mundo onde ora habitais: o Parlamento Espiritual Planetrio, hierarquia do governo espiritual da Terra, redirecionada por todos os sagrados seres que vm participando de nossas solenes reunies do templo dourado de Mestre Lanto, o Royal Teton, nesta semana. Neste quase completo ciclo de interveno celestial na Terra, cuja conclamao vossa participao magntica humana foi feita por este grande ser dispensador da chama dourada da sabedoria universal, especialmente s almas despertadas para a universalidade dos ensinamentos sagrados de todos os seres devotados evoluo da Terra, houve a ruptura definitiva dos amlgamas resistentes de pensamento segmentado, em forma de doutrinas e religies terrenas, nas plataformas espirituais etricas, o que resultar em paulatinas modificaes das teorias e fundamentos de vossa cultura planetria, por todos os prismas possveis. Aqueles especiais seres humanos, realmente sintonizados com a fraternidade ecumnica, despidos de vaidades e egolatrias, estiveram presentes nesta importante empreitada de renovao das egrgoras de sabedoria planetria. A veracidade de nossos propsitos evolutivos fez deste conclave mundial entre seres espirituais e seres encarnados um recurso excepcional de sustentao espiritual vibratria aos seres terrqueos, na forma de respaldo slido, consistente e consciente de aes para a Unificao Espiritual entre as correntes verdicas de pensamento humano, incluindo os enfoques cientficos e metacientficos de toda a realidade espiritual que permeia as vidas no plano terrestre. Nestas reunies convosco, nesse templo de vvido dourado, dentre os milhares de seres presentes, tanto de vossos reinos materiais, ainda em corpo fsico, como de ns, dos planos da liberdade eterna, maravilhosas decises foram o resultado, embora ainda parcial, desta decisiva fase de substituio das egrgoras de sabedoria planetria. Aps extensas jornadas diuturnas de destruio das camadas atmicas de fortes plasmaes humanas de pensamentos religiosos e filosficos, como de todas as que tm regido padres morais, ticos e valorativos de muitas instituies terrenas, foram todas elas, at a data de ontem noite, para o ocidente, desabilitadas pelas equipes de especialistas na dissociao de molculas densificadas das correntes de pensamento humano. Enquanto se processavam estas exploses gerenciadas pelos seres especialistas do espao, nesta rea, acontecia, ao mesmo tempo, num movimento incessante de ida e vinda de novos mensageiros humanos, trazidos nas horas de seu repouso fsico, um cadenciado movimento de adestramento de seus seres, para providenciarem, de forma vivel, as estruturas conceituais em forma de blocos monolticos de escritas revolucionrias, para a conscientizao da humanidade sobre esta virada conceitual deste sculo: a Unificao das Verdades Espirituais e a

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administrao dos planejamentos terrqueos das naes, em todos os seus mbitos, pelo "Parlamento Espiritual Planetrio", habilitado para ingerir em todas as reas da vida material e espiritual em vossa moradia csmica, pela transdiciplinariedade de seus representantes. Quando exalavam, para o xito de nossas tarefas, a sua substncia prpria de fluido animal, em forma de abundante ectoplasma, outras equipes de seres humanos se empenhavam em irem construindo, aps planejamento criterioso e cuidadoso, por parte dos grandes mestres responsveis pelos raios do conhecimento universal, uma enorme teia, como uma nova tela bdica do planeta, totalmente adequada ao nvel frequencial atual da Terra. A forte, vigorosa, vibrante e elstica teia, tal qual um novo ninho de amor, como os construdos pelos vossos pssaros, para receberem seus rebentos nascidos, ser para onde iremos concentrar, daqui para diante, as plasmaes mentais de todos os novos seres que desabrocharo na Terra, como intermediadores de verdades universais. De vossos prprios coraes e mentes transmutados em chamas de maior discernimento, como os dos que chegam como crianas nova Terra, com novas disposies mentais, para ampliarem o espectro de matizes de idias e conceitos espirituais renovadores para o vosso mundo, nascero as novas bibliotecas de sabedoria humana, num novo contexto energtico do vosso globo, ento. Ressurgir a nossa amada Terra, como organismo estelar redivivo, para encarnaes de magistrais seres intergalcticos, que faro evolver, ainda mais, o vosso orbe azul, s esferas correspondentes aos nveis frequenciais do planeta Vnus, tutor sideral das eras de renascimento da vossa amorosa Gaia, contida em seu mpeto de ascenso, durante todos esses milnios, pela ignorncia dos seus seres de evoluo embrionria. A destruio das egrgoras antigas da vossa segmentada sabedoria planetria teve o xito esperado, e logo que desvanecidas as brumas destas sombrias nuvens criadas a partir das referidas exploses, tais quais as de vossas bombas atmicas, o ar de vosso planeta j comear a proporcionar uma nova realidade atmosfrica, pela nova disposio molecular das linhas etricas dessas teias egregricas, que iro capturar e fazer retornar para a Terra, num rebombeamento gradativo e amplificado, o sangue energtico novo, do novo corpo de Gaia, na forma do alimento intelectual atualizado. Este manancial equivalente s necessidades j de muitos de vs, e que redimensiona todas as aes da engrenagem social na Terra, faz se tornarem, ento, as vossas novas metodologias de ao condutora dos procedimentos de ordem pragmtica, solidrias, altrustas e evolutivas, como consequncia paulatina dos novos padres mentais humanos, embasados totalmente, a partir de ento, nos princpios de ordem espiritual. A cada novo ciclo terreno, advindo dos novos pensamentos humanos, desarraigados de apegos doutrinrios e unificados na dimenso fsica prtica

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de vossas vidas, e interagindo com os eventos ascensionais das dimenses espirituais, a Terra se torna prxima de sua Era Dourada. Soubemos, pelos aparelhos de comunicao astral-espiritual, com suas telas gigantes, da proporo da revolta dos planos inferiores da Terra, quando souberam desta modificao absoluta do quadro ultrapassado das correntes de pensamento humano, que j, h muitos sculos, enraizavam-se nas colunas e alicerces de seus laboratrios escuros, onde suas mancomunaes atingiam, ento, a partir dessas razes profundas acorrentadas aos seus antros trevosos, as mentes humanas, para que, engessados nas suas vises antiquadas de pensamento religioso e valorativo, fossem postergando as mudanas imprescindveis de abertura da mentalidade humana, rumo s suas novas elucubraes universalistas e aes humanistas para o bem geral das populaes terrqueas. No existe poder nas resolues dos planos sombrios da Terra! O nosso Pai e todos ns, os seres responsveis pela conduo espiritual da Terra, apenas temos aguardado os ciclos e as eras para podermos, juntos, na hora aprazada pelo relgio divino, executarmos as aes de dissoluo de suas pertinazes artimanhas milenares. O processo dos infernos astrais tem se amparado nas vossas prprias disposies mentais, emocionais e valorativas. Tudo quanto tomou propores inconcebveis, nos mundos sombrios, deu-se pela prpria condio humana de realimentao constante desses vnculos de codependncias e simbioses espirituais entre seres encarnados e seres desencarnados. O exrcito de sombras na Terra s tem existido e s vem agindo nas vidas dos seres humanos e na prpria topografia terrestre, atravs de suas investidas s camadas tectnicas subterrneas, pela capacidade dos seres humanos de realiment-lo, permanentemente, com a sua condio vibratria de egocentrismo e nsia pelos poderes efmeros da Terra. No entanto, quando mudam, agora, por deciso divina, os padres energticos evolutivos de vossa estncia planetria, at ento voltados para o ciclo de rodas crmicas, provaes e expiaes, advindas de processos egicos de seus habitantes, e esta estncia ascende, pela lei universal, a uma nova rbita gravitacional, de um novo plano dimensional equivalente s suas mudanas de pensamento de sua sociedade, aquele exrcito sombrio chega, igualmente, ao seu tempo de extino. Recebero daqui para frente, esses algozes da Terra, as oportunidades para seus espritos aguilhoados s praticas do mal e s tentativa insanas de promoverem e enraizarem pensamentos retrgrados nas suas bases astrais de influenciao nas vidas humanas, que no mais, no entanto, lograro permanecer, condicionando a humanidade na estagnao de seus modos de pensar e agir. Justamente agora, neste momento cclico exato de vossas vidas

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terrestres, comea a acontecer de forma decisiva e espiritualmente cientfica, a derrocada de milhares de ns energticos que obstruam a tela antiga da egrgora de sabedoria planetria, que reabastecia, continuamente, as mentes humanas, para a revivescncia constante de modalidades de interpretao equivocada da realidade humana e espiritual, que causavam a discrdia entre os setores todos de vossa sociedade. O novo arcabouo reservatrio do futuro intelectivo humano, construdo nestes dias de unio de esforos nossos e vossos, como um grande ventre branco-dourado, de fiaes em forma de rede intransponvel pelas trevas, passa a comportar as matrizes palpveis, nos planos etricos, das novas idias j reinantes em vrios segmentos de vossa sociedade, embora ainda em confronto com as arcaicas manifestaes discriminatrias de instituies solidificadas como detentoras da verdade religiosa absoluta. A partir desta resoluo de Mestre Lanto, com aquiescncia divina, como a de Maytra, Sananda, Saint Germain e de Sanat Kumara, e com a colaborao de milhares de seres envolvidos nesta tarefa, e pela sua autoridade perante a humanidade, como ser confederado em patamares diretores da evoluo dos mundos, de galxia superior vossa, demovendo estas teias sinistras que perpetuavam as idias retrgradas e oportunistas em vosso planeta, passa, ento, a vigorar na Terra, o novo padro de governo espiritual de vosso orbe: O PARLAMENTO ESPIRITUAL PLANETRIO, aps a recriao da teia referida. Ainda permaneceremos ns, at a consolidao da implantao definitiva da Cruz Sagrada nas plagas astrais telricas da Terra, e especialmente no solo astral do Brasil, em conexo com os procedimentos espirituais que esto acontecendo no interior deste templo dourado de mestre Lanto, em reunio de esclarecimentos estatutrios de ordem espiritual governamental do vosso planeta. Descer novamente Terra, em corpo espiritual densificado, na data de 06 de agosto, e na passagem para o dia 07 de agosto, adentrando o dia 8 de agosto de 2010, quando j estiverem devidamente assentadas, de forma slida e irremovvel, as pilastras novas do Universalismo Espiritual em padres espirituais e scio-poltico-filosficos embasados na Cosmotica e na "Unificao" linear dos conhecimentos, o nosso amado Sanat Kumara, selando, com a sua presena iluminada, todos os laudos dos novos organogramas de direo espiritual das novas egrgoras de sabedoria da Terra, que esto ainda sendo delineados em suas particularidades at a data prevista para o seu trmino, por Mestre Lanto. Ficam j estabelecidas, ento, como j afirmamos, a partir da vitoriosa intercesso divina pela derrocada dessas plataformas de idias empoeiradas na antifraternidade, as novas redes eletrnicas, tecidas engenhosamente pelos especialistas siderais em construo de artefatos planetrios de captao e retroalimentao de pensamentos de suas populaes. Resta-nos, conforme a pauta estipulada por El Morya e Hilarion, ao lado de Lanto e tantos outros majestosos seres, a partir de hoje, aps todo o

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maravilhoso trabalho de todos ns e vs conjuntamente, ampliarmos o leque de decises de cada departamento deste novo Parlamento Espiritual institudo, cada qual com os seus representantes do nosso plano, responsveis por critrios das mltiplas estruturas e organizaes planetrias. Regendo o planeta a partir de seus nobres valores, e atravs das suas idias, manifestadas por palavras, passam, os novos parlamentares deste ciclo planetrio, a assinar decises espirituais e a interagir de forma absoluta com as vossas mentes encarnadas em seus mltiplos ofcios de ordem material e espiritual. Essa a importncia de se ter uma nova egrgora de sabedoria planetria: a de a humanidade reger-se por crenas novas, de ampla abertura sobre as particularidades de cada coisa, pessoa, situao, ou pensamento especfico sobre a vida na Terra, mudando, de forma visvel, o cenrio dos projetos e aspiraes humanos. Muitos seres, representantes de idias, que trafegaram na vossa casa planetria e que, at ento, fizeram acontecer, atravs de seus valores, que geraram aes, uma infinidade de calamitosas ocorrncias maquiavlicas, amparavam-se nas estruturas milenares de vossas egrgoras destitudas do Fator Amor, hoje a vibrao mais poderosa desta nova teia gigante de plasmaes mentais, construda pelos mais amorveis seres universais atrelados s funes de direo equnime de vosso planeta. Oportunamente, daremos cincia de todos os nomes e funes de cada representante de idias na Terra, de acordo com tantas veias distintas das ocorrncias planetrias. No entanto, para uma iniciao a estas novas disposies parlamentares de ordem espiritual em vosso planeta, de forma sucinta, informamos a todos vs, amados, que passam o vestir a tnica azul ndigo, indumentria de administradores do pensamento humano, duas criaturas de exemplar estatura espiritual, eleitas pelas supremas autoridades do planeta e das hierarquias celestes. So elas duas luzes de irradiao esplendorosa, no Oriente e no Ocidente: Alziro Zarur e Krishnamurti. Nosso querido Alziro Zarur, bandeirante da luz, vanguardeiro espiritual, na sua clara concepo de mundo e de espiritualidade, sendo alma devotada expanso da conscincia humana por ser um mensageiro divino, originrio de Vnus, aps a destruio de Erg, j havia trazido ao mundo a sua cooperao brilhante, na forma de um desforo incomum de reunir o rebanho divino nos braos de um s pastor. J falava ele do parlamento espiritual, do ecumenismo e do ecletismo, quando encarnado em vosso orbe, pois tinha o horizonte sobre a vida humana bem decifrado sua viso de amplo alcance.

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Krishnamurti, por sua vez, sempre se negou a pretender ser um guru espiritual e falava do comportamento humano, numa linguagem aprimorada, humilde e sbia, na vertente de que a verdadeira necessidade de cada criatura humana est em descobrir os seus caminhos prprios, baseados na suas vivncias pessoais e no nas religies. Sabedoria essa conquistada em suas milhares de romagens pelos esquemas evolutivos de outros planos de vida, tendo, inclusive, compartilhado existncia fsica, ao lado de Buda, como um dos seus conselheiros especiais. Ambos estes seres de luz arrebatadora estiveram conosco, nestes quatro primeiros dias de discusses e provises de alimento espiritual novo Terra. Seus pontos de vista primam pela unificao de enfoques espiritualizantes, tal como os de Mestre Lanto, de Mestre El Morya e muitos de ns e muitos de vs, que tm estado conosco, em horrios distintos de nao para nao, neste conclave que no ficou registrado para muitas de vossas naes como cometimento srio estipulado pelas hierarquias divinas, mas que contempla a vossa adeso paulatina s novas abordagens explicativas de todos os mestres reais comunicantes em vosso planeta. Foram estes seres, provindos do oriente e do ocidente em suas ltimas vidas de ascenso do esquema de vidas materiais nesta galxia, que nos propusemos a apresentar a vs, nesta mensagem, como expoentes de luz em vosso planeta, embora no conhecidos por todos os vossos povos. O motivo desta exposio de seus nomes, particularmente, prende-se ao fato de terem sido destacados como insignes vultos da humanidade em nosso conclave ainda em fase de arremates de ordem prtica. Tendo sido designados pelo Pai para expandirem a conscincia da Unidade em vrios pontos do planeta, j h algum tempo, sem mesmo que a mentalidade humana os tivesse aceitado em seus inovadores ensinamentos, situam-se eles, (ambos provindos do planeta Erg, e logo aps, Vnus, hoje aquele primeiro pulverizado como o cinturo de ftons que conheceis), no andar de referncia au concour, diante de todos ns e vs, pelas suas obras espirituais primorosas e portentosas, em centenas de orbes materiais de vrias galxias. o o o Algumas das discusses deste conclave a serem esclarecidas na sua ntegra em prximas mensagens: - Ficando criado e estabelecido o "PARLAMENTO ESPIRITUAL DO PLANETA TERRA", composto de todas as hierarquias regentes deste globo, como modalidade diretora das aes espirituais no planeta Terra, a Unificao de muitos segmentos doutrinrios sobre verdades planetrias e universais, passa a ser o enfoque de todas as correntes espiritualistas, atravs de seus representantes encarnados, presentes em corpo espiritual ao conclave especial de "Transmutao das Egrgoras de Sabedoria Planetria."

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- Sedimenta-se a linha kardecista como aliceradora e gerenciadora da renovao mental, emocional e conectiva espiritual dos seres humanos com as regies espirituais e os resgates astrais. - Revitalizam, as hostes da Grande Fraternidade Branca Universal, o panorama histrico dos regentes primeiros do planeta, governando o orbe terrqueo, no intuito principal de ancoragem das mnadas venusianas na Terra, alm da conduo de roteiros de conexo com seres e eventos de ordens celestes. - Aos amorveis seres de Aruanda, com a sua sabedoria mpar a respeito da AUM BHAN DAN, cdigos de magia ancestral universal, vinculados s virtudes da coroa divina, designou-se o titulo-funo de Sustentadores Vibratrios do Planeta Terra, pela estruturao das origens dos seus elementos naturais ancestrais primevos. - Outras igrejas e doutrinas foram contextuadas neste evento solene, sendo que sero expostos aos poucos todos os pronunciamentos sobre as mudanas previstas para cada uma delas. - Sereis todos vs informados de todas as outras resolues deste importante conclave mundial espiritual de Mestre Lanto e demais mestres e vultos venerveis presentes, em prximas mensagens nossas e de nossos amigos galcticos incumbidos de esclarecer-vos sobre nossos novos projetos espirituais, em modalidade diretora de parlamentarismo planetrio para decises sobre todas as instncias administrativas humanas e espirituais de vosso orbe renovado em suas constituies egregricas. Com meu amor grandioso, rubi dourado e eterno, por todos, MESTRA NADA http://vozesdograncor.blogspot.com/ Rayom Ra

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O SOL NEGRO

04-07-2011

Os adeptos do culto solar sempre tiveram em vista um segundo Sol, este mstico, que os magos e os alquimistas tornaram conhecido sob o nome do Sol Negro. Para os filhos do Sol, na verdade, estava reservado aos planetas uma evoluo posterior. A Terra, como outros planetas, se transformaria em Sol quando o seu desenvolvimento terminasse. Esse novo Sol explodiria, por sua vez, quando atingisse o mximo de intensidade, e assim continuaria sempre. Ao termo desta anlise, perceberemos como poderia nascer um novo zodaco, uma nova matriz para nosso sistema solar. Mas no plano humano, os seres insuficientemente evoludos ficariam prisioneiros do Sol e no se beneficiariam dessa nova transferncia. Podemos assim ressaltar a profunda discriminao estabelecida por essa grandiosa cosmognese. O Sol visvel, para os antigos, no era o centro e o pai dos outros planetas: era apenas uma emanao do Sol Central, o famoso Sol Negro. Somente este ltimo era a fonte invisvel e espiritual da mecnica celeste: uma verdadeira central de energia, de espiritualidade condensada, de onde emanavam as almas e para onde finalmente retornavam. Este disco luminoso, espcie de negativo de nosso Sol visvel, foi recuperado pelos magos e alquimistas que o fizeram emanao do Logos Divino, queimando nossa alma para a eternidade. Seu aparecimento suportvel somente para os iniciados; os conquistadores, como Cambise, rei da Prsia, que o desejaram ver face a face, tornaram-se loucos e perderam-se nas areias do deserto. Somente concebvel uma iluminao semelhante, a que um Zoroastro, um Akhenaton ou um Juliano receberam.

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Frederico II de Hohenstaufen, na qualidade de adepto da alquimia e da astrologia, invocou tambm o Sol Negro, como Hitler o faria mais tarde para sua maior desgraa e a dos povos conservados na ignorncia dessa diligncia. A arte real ou alquimia ensina efetivamente a transmutao do chumbo em prata e em ouro, mas essa transformao que modifica a estrutura atmica da matria, no se pode fazer como uma vulgar receita de cozinha. O alquimista, que no deve ser confundido com seu imitador, o fazedor de ouro ou soprador, ao mesmo tempo em que purifica a matria no seu forno ou athanor, deve passar tambm pelo mesmo estado, o que significa que sua alma, imagem da criao deve levar-se na direo de um princpio superior que se confunde com a essncia divina. Somente a esse preo ele chegar grande obra, isto , iluminao pelo conhecimento. Todo o simbolismo alqumico assim penetrado pela cosmogonia solar: o Athanor ou formo mgico figurado como o ovo filosofal, verdadeira matriz em miniatura da imagem gigante do Cosmos.

A pequena obra que tambm tem o nome de Ergon, termina na fabricao da prata, e o seu smbolo planetrio a Lua. A grande obra, ou a obteno de ouro, o Parergon, ou a obra perfeita, que se identifica com o Sol. Quanto pedra filosofal que d o p de projeo, cujo contato transforma os metais em ouro, tradicionalmente vermelha e sua alegoria o Leo, signo do Zodaco situado no Znite, e cuja morada se encontra no Sol. A posse do Parergon implica o conhecimento do Sol Negro, que o princpio oculto da energia do Logos. Todos os que pretendem ser adeptos e que no puderam atingir esse estado de sublimao do corpo so vulgares impostores. Existe um meio de atingir diretamente o Sol Negro, mas esta uma via terrivelmente perigosa, pois h o risco de fulminar quem, apesar de tudo, a utilizar. S os adeptos ou Irmos de Helipolis, detentores dos segredos

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legados Rosa+Cruz pelo fara Akhenaton, seriam segundo a tradio alqumica, capazes de se servirem dessa via perigosa. Isso coloca o grave problema da iniciao de Hitler. Se o Fhrer tomou por smbolo de reunio o estandarte com a Cruz Gamada negra sobre um crculo branco cerrado de vermelho, pensaremos que foi por acaso, quando justamente estas trs cores simblicas so as trs fases da preparao da grande obra? A obra em negro corresponde putrefao da matria que se deve decompor antes de renascer; a obra em branco a obteno da prata, enquanto que a obra em vermelho a etapa suprema que permite obter a pedra dos filsofos. J sublinhamos num trabalho precedente os laos que ligam Hitler corrente esotrica pela filiao Gnose-Catarismo-Templarismo. Novas perspectivas abrem-se desde ento ao pesquisador. A esmeralda verde, o Graal, cado da fronte de Lcifer, foi ocultada por Hitler cujo nome decomposto em nmero corresponde ao Nmero do arcanjo portador de luz (Lcifer), derrubado por Deus e condenado s trevas? a ento que comea a magia negra. Voltemo-nos, pois, do lado da luz resplandescente que no nos pode enganar, pois foi dito: Enfim, ela (a pedra filosofal) purifica e ilumina tanto o corpo e a alma que aquele que a possui v como num espelho todos os movimentos celestes das constelaes e as influncias dos astros, sem olhar sequer para o firmamento, com as janelas fechadas, no seu quarto... Por mais longe que busquemos em ns mesmos que se encontra o Sol do esprito. Este livro tem outra finalidade que a de fazer compreender esta verdade. Cada homem , em si mesmo, um sol que busca desesperadamente encontrar a Grande Luz da vida e da morte. [Os Filhos Msticos do Sol Jean-Michel Angebert] o o o

Excelente o texto. Muito embora os estudantes do ocultismo busquem despistar sobre as alegorias e simbolismos incorporados nas lendas da alquimia, mais do que verdade, seno a realidade inequvoca, de que certo nmero deles conseguiu converter em ouro outra matria ou metal grosseiro, embora usando do prprio ouro. A qumica deve o princpio de seu conhecimento aos alquimistas, por suas pesquisas da matria e dos elementos naturais, e a astrologia deteve da mesma alquimia algum lastro de seu conhecimento oculto acerca do que representam ou veiculam os planetas em relao aos elementos e metais. Para se chegar ao desiderato da fabricao do ouro era necessria a sublimao de alguns obstculos da prpria personalidade em favor do

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esprito, o que Hitler no conseguiu, pois mergulhara nas artes negras. O alquimista verdadeiro era um iniciado branco, e como tal reconhecia a legitimidade de outro alquimista. Um iniciado reconhece outro iniciado, como percebe estar diante de um farsante, pseudo ou praticante da magia negra. Pois os grandes iniciados do passado estabeleceram suas filosofias partindo de experienciaes prticas em suas prprias vidas, tendo antes recebido as iniciaes das mos de hierofantes e sacerdotes credenciados pela sabedoria oculta de que eram legtimos representantes. E essa norma ainda a verdadeira, uma vez que somente os prticos do ocultismo e da espiritualidade alcanam o cerne dos ensinamentos. Esses, com almas vibrantes de obreiros, com mos calejadas pelas obras realizadas e mentes fechadas ao que pregam os descrentes ou ineficazes diletantes, por reais mritos penetram os templos internos da sabedoria e recebem revelaes que por si mesmas se bastam. A alquimia veio de mais distante ainda do que supem os arquivos comuns de historiadores. Foi igual verdade que Akhenaton j a conhecia, como sabia do Sol Fsico, do Sol Negro Central, e do Sol Espiritual, pois era um iniciado. O Sol na sua expresso trplice o pai de todos os elementos, como a natureza a Me. Sabe-se que os egpcios, ao tempo do Rei-Sol, possuam laboratrios ocultos onde realizavam suas experincias e desenvolviam cada vez mais o conhecimento do cosmos. E como aponta a nova arqueologia pelas provas encontradas nas escavaes e inscries murais do antigo Egito, muito da sabedoria oculta da terra dos Faras veio trazida pelos visitantes das estrelas. Rayom Ra

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VERDADES E MAIS VERDADES

17-08-2011

Quando comecei a freqentar a Rosa Cruz, sonhava com a iniciao. Os mais antigos davam pequenas dicas de como era maravilhoso o ritual iniciatrio. Havia um zodaco, diziam eles, que acende a luz do signo sobre a cabea do iniciando. O ritual dos iniciados algo fantstico, disse-me outro amigo j calejado na iniciao, h tanta fora que estremece o ambiente, voc parece que vai ser arrancado do cho! H irmos com vidncias e clariaudincias extraordinrias, prosseguiu ele, mas no podem se manifestar nas reunies, proibido. Quando dizem respeito s a voc, so mandados pelos mestres para contarlhe em segredo, particularmente. Essas e tantas outras coisas contadas me encantavam, me seduziam e me faziam sonhar com o dia em que seria convidado a iniciar-me. Praticava meus exerccios dirios com extraordinrio zelo, acordava meia hora antes de meu horrio habitual para no falhar um dia sequer. No pude iniciar-me depois de mais de ano com aulas, estudos e prticas. Problemas pessoais e particulares afastaram-me daquele momento mgico; com imensa tristeza tive de dar adeus s minhas aspiraes, esperando em futuro de novo voltar. Vida que segue, pensei, e segui. (1)(1) A Fraternidade Rosa Cruz altamente recomendada para quem deseja conhecimentos ocultistas e avanos na vida inicitica. No entanto, a escola no pode fazer pelo adepto ou afiliado, se ele no faz por si mesmo. No meu caso, disseram-me mais tarde os Mestres, que no devesse novamente afiliar-me a ela, pois j era afiliado de outras vidas, como j fora da Maonaria em sua histria milenar. Nesta vida, deveria cumprir a etapa fora das Fraternidades naquilo com que me comprometera antes de reencarnar (Rayom Ra).

Dois anos depois fui conduzido presena de N, monge tibetano vivente em corpo de uma senhora. Ela escreveu meu nome num pequeno papel, o colocou debaixo de um copo com gua e comeou a dissecar minha vida sem rodeios, a nada perguntando-me. Senti-me nu, desnudo de meus mais ocultos segredos diante daqueles olhos percucientes que a tudo viam com nitidez e preciso incrveis. N, era dessas pessoas de poderes psquicos raros no planeta, que se amoldam a diversas situaes. Tanto oficializava rituais de magia, fazia desmanches em trabalhos de Umbanda dos mais intrincados, como entrava em contatos com extraterrestres aqui em sua casa terrena, ou viajava em corpo mental at naves estacionadas nos diversos planos superiores. Viajara tambm para outros orbes. Contou-nos que, quando ningum ainda falava de reptilianos, seu mestre a levara s cavernas subcrostrais, onde lhe mostrou o que eles faziam com humanos seqestrados. Ficam presos em gaiolas; fazem experincias genticas com eles e as vtimas no voltam mais. Morrem l mesmo! H jovens, velhos e crianas;

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