Arcadismo
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ArcadismoAutores:
Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
Orientadora:Laura Hahn Nonnenmacher
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O que é o Arcadismo?
O Arcadismo foi compreendido num período conhecido como Era Clássica, estendendo-se entre 1756 e 1825. O principal objetivo dos autores árcades era cortar os exageros e rebuscamentos característicos do Barroco. Essa escola literária propunha um estilo literário mais simples, com o prevalecimento do realismo burguês.
Os árcades cultivavam o ideal de voltar-se para a natureza em busca de uma vida simples, bucólica e pastoril, embora vivessem em centros urbanos.
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
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Linguagem Árcade
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
A linguagem árcade é a expressão das ideias e dos sentimentos do artista do século XVIII. Seus temas e sua construção procuram adequar-se à nova realidade social vivida pela classe que a produzia e a consumia: a burguesia. Ao contrário do Barroco, o poeta árcade pode usar o verso branco (sem rima), numa atitude que simboliza liberdade na criação.
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Locus Amoenus
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
Expressão latina que designa a paisagem ideal, sempre presente na poesia amorosa em geral e, com maior incidência, na poesia bucólica.
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Carpe Diem
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
Significa " colha o dia " ou " aproveitar o momento ".
É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis.
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Poema de filosofia de vida
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
“Uns, com os olhos postos no passado, Veem o que não veem; outros, fitos os mesmos olhos no futuro, veem O que não pode ver-se.
Por que tão longe ir pôr o que está perto- A segurança nossa? Este é o dia, Esta é a hora, este é o momento, isto É quem somos, e é tudo.
Perene flui a interminável hora Que nos confessa nulos. No mesmo hausto Em que vivemos, morreremos. Colhe O dia, porque és ele.”
Fernando Pessoa
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Fugere Urbem
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
Equivalente a bucolismo, o fugere urbem (fuga da cidade) traduz uma vida simples e natural, no campo, longe dos centros urbanos.
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Linha do tempo
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
DOMINGOS CALDAS
BARBOSA.
Poemas Famosos:Bárbara Heliodora
Estela e Nize.
Portugues
FILINTO ELÍSIOpseudônimo de
PADRE FRANCISCO MANUEL DO
NASCIMENTO
Portugues
1756
BOCAGEObras:
A Morte de D. Ignez de Castro
A Pavorosa Ilusão
A Virtude Laureada
Portugues
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Linha do tempo
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
CLÁUDIO MANUEL DA
COSTA
Poema Épico: "Vila
Rica" Poesia :"Obras
Poéticas".Brasileiro
TOMÁS ANTONIO GONZAGAPoemas
Satíricos: "Cartas Chilenas“
Poesia Lírico-Amorosa: "Maríli
a de Dirceu"Brasileiro
1825
BASÍLIO DA GAMA
Poema Épico: "O Uraguai"Brasileiro
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Características
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
Pastoralismo: Aspecto mais artifical do período árcade, é o fato dos poetas e de suas musas, serem indentificados como pastoras e pastores.
Bucolismo: Designa uma espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza, característica do arcadismo.
Fim da Idade Média, ideias iluministas e as pessoas passam a deixar de se preocupar somente com a religião passam a valorizar o mundo em que vivem.
A principal característica desta escola é a exaltação da natureza e de tudo que lhe diz respeito.
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Poema Árcade
Arcadismo – Arthur Marques de Oliveira, Bianca Andres, César Henrique Lauxen, Débora Neis.
Onde estou? Este sítio desconheço:Quem fez tão diferente aquele prado?Tudo outra natureza tem tomado,E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma ponte aqui houve; eu não me esqueçoDe estar a ela um dia reclinado!Ali em vale um monte está mudadoQuanto pode aos anos o progresso!
Árvores que vi tão florescentes,Que faziam perpétua a primavera:Nem troncos vejo agora decadentes.
Eu me engano: a região esta não eraMas venho a estranhar, se estão presentesMeus males, com que tudo degenera!
Cláudio Manuel da Costa