Arcadismo
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LITERATURAArcadismo
Arcadismo
Arcadismo
ANTROPOCENTRISMO XTEOCENTRISMO
HOMEM NÃO SABE SE APROVEITA A VIDA OU SE SEGUE DEUS.
AMBIENTE SOMBRIO
EXESSO, EXAEIRO
SONETO
VIDA CAMPESTRE
RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
ILUMINISMO
USO DA RAZÃO
APROVEITAR A VIDA
SENTIMENTOS UNIVERSAIS
LÍRA
Arcadismo
PERSONAGENS MITOLÓGICOS
BULCOLISMO E PASTORISMO (VIDA NO CAMPO)
LOCUS AMOENIS (LUGAR AMENO)- IDEALIZAÇÃO DA NATUREZA
PRINCIPAIS CONVENÇÕES DA POESIA ARCÁDICA
FUGERE URBEM (FUGIR DA CIDADE)
AUREA MEDIOCRITAS EQUILÍBRIO
CARPIE DIEM APROVEITAR O MOMENTO
Arcadismo
TOMAS ANTÔNIO GONZAGA, o Dirceu
PRINCIPAIS POETAS
MARÍLIA
DIRCEU
foi um jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu" (versos notadamente árcades feitos para sua amada).
DIZEM AS MÁS LINGUAS...TOMÁS ERA UM INCONFIDENTE E ISSO NÃO ERA ACEITO PELA FAMILIA DA MOÇA (MARÍLIA) POR QUEM ELE AMAVA. ELE TINHA QUARENTA ANOS ENQUANTO ELA QUINZE. E NAS LIRAS ELE PEDE PARA QUE ELA DECIDA LOGO SE VAI FICAR COM ELE JÁ QUE SUA VIDA JÁ NÃO ESTAVA MUITO NO INICIO.
Arcadismo
CLAUDIO MANUEL, Glauceste Satúrnio
PRINCIPAIS POETAS
Glauceste/alceste
NISE
foi um jurista e poeta do Brasil Colônia. inspirava em sua musa Nise. Destacou-se pela sua obra poética e pelo seu envolvimento na Inconfidência Mineira. Foi também advogado de prestígio, fazendeiro abastado, cidadão ilustre, pensador de mente aberta e mecenas do Aleijadinho.
ArcadismoLÍRAS
Enquanto pasta alegre o manso gado,Minha bela Marília, nos sentemosÀ sombra deste cedro levantado.Um pouco meditemosNa regular beleza,Que em tudo quanto vive, nos descobreA sábia natureza.
Atende, como aquela vaca pretaO novilhinho seu dos mais separa,E o lambe, enquanto chupa a lisa teta.Atende mais, ó cara,Como a ruiva cadelaSuporta que lhe morda o filho o corpo,E salte em cima dela.
Repara, como cheia de ternuraEntre as asas ao filho essa ave aquenta,Como aquela esgravata a terra dura,E os seus assim sustenta;Como se encoleriza,E salta sem receio a todo o vulto,Que junto deles pisa.
Que gosto não terá a esposa amante,Quando der ao filhinho o peito brando,E refletir então no seu semblante!Quando, Marília, quandoDisser consigo: "É esta"De teu querido pai a mesma barba,"A mesma boca, e testa."
ArcadismoLÍRAS (análise)
Linguagem simples, menos rebuscada
O eu lírico convida marília a aproveitar a natureza
“Enquanto pasta alegre o manso gado” cenário campeste
“Na regular beleza” equilíbrio
“A sábia natureza” natureza sábia
Segunda e terceira estrofe descreve a vida de uma mãe e o filho da natureza (vaca e novilhinho) demonstrando a paciência dela por sua cria
Na última estrofe, o eu-lírico mostra que quando marília pegar o filho sentirá nele as mesmas características do pai (dirceu)
Líra (Enquanto pasta alegre o manso gado)
Arcadismosoneto
Olha, Marília, as flautas dos pastoresQue bem que soam, como estão cadentes!Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentesOs Zéfiros brincar por entre flores?
Vê como ali beijando-se os AmoresIncitam nossos ósculos ardentes!Ei-las de planta em planta as inocentes,As vagas borboletas de mil cores.
Naquele arbusto o rouxinol suspira,Ora nas folgas a abelhinha pára,Ora nos ares sussurando gira:
Que alegre campo! Que amanhã tão clara!Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,Mais tristeza que a morte me causara.
Cenário campestre
Eu lírico convida marília a observar a natureza como o rio tejo.
Antiguidade clássica“Os Zéfiros”
Demontra como é a natureza
Na última estrofe há uma característica pré românticaAonde, caso o eu lirico não visse essa beleza da natureza sua morte seria mais triste.
Arcadismo
CLAUDIO MANUEL, Glauceste Satúrnio
Características pré-românticas
O cenário continua sendo o campo mais de outra forma. Sempre é cobrado em questão qual a caracteristica pré romântica presente no texto e na maioria das vezes é sempre a mesma resposta de acordo com o texto.É necessário falar que o cenário é o campo, mas agora diferente dos textos árcades. O campo é retratado mostrando o seu lado feio sendo o eu lírico demonstrando a sua amada como é feia a natureza sem o amor dela, é uma forma mais centralizada nele do que universal.
Arcadismosoneto
Este é o rio, a montanha é esta,Estes os troncos, estes os rochedos;São estes inda os mesmos arvoredos;Esta é a mesma rústica floresta.
Tudo cheio de horror se manifesta,Rio, montanha, troncos, e penedos;Que de amor nos suavíssimos enredosFoi cena alegre, e urna é já funesta.
Oh quão lembrado estou de haver subidoAquele monte, e as vezes, que baixandoDeixei do pranto o vale umedecido!
Tudo me está a memória retratando;Que da mesma saudade o infame ruídoVem as mortas espécies despertando.
Cenário campestre
Uso de pronomes demonstrativos
Toda a natureza horrorosa
Lembrande de quando esta (a natureza) era bela
Sentimento de saudade
Arcadismosoneto
Grato silêncio, trémulo arvoredo,Sombra propícia aos crimes e aos amores,Hoje serei feliz! --- Longe, temores,Longe, fantasmas, ilusões do medo.
Sabei, amigos Zéfiros, que cedoEntre os braços de Nise, entre estas flores,Furtivas glórias, tácitos favores,Hei-de enfim possuir: porém segredo!
Nas asas frouxos ais, brandos queixumesNão leveis, não façais isto patente,Quem nem quero que o saiba o pai dos numes:
Cale-se o caso a Jove omnipotente,Porque, se ele o souber, terá ciúmes,Vibrará contra mim seu raio ardente.
“Grato silêncio, trémulo arvoredo”Cenário campestre
“Longe, temores,Longe, fantasmas, ilusões do medo.”Longe da vida na cidade
Arcadismo
VIDA CAMPESTRE
RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
ILUMINISMO
USO DA RAZÃO
APROVEITAR A VIDA
SENTIMENTOS UNIVERSAIS
LÍRA
ARCADISMO X ROMANTISMOTEXTOS SIMPLES
REVOLUÃO BURGUESA
CARACTERISTICAS SUBJETIVAS
RUPTURA COM O MODELO CLÁSSICO
USO DA EMOÇÃO