Arco-íris da Lacerda · 2019. 4. 12. · 45 99921-0456 45 3333-9999 Arco-íris da Lacerda R$ 40...

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45 99921-0456 45 3333-9999 www.hyundaivetor.com.br Arco-íris da Lacerda R$ 40 milhões injetados no mercado imobiliário de um dia para outro; R$ 2,5 milhões em comissões para corretores; Mais de R$ 120 milhões na economia ao final do ciclo dam a entender. Carlesso diz ter notado uma tendência de gente querendo descer das mansões suspensas da Minas Gerais para o solo firme dos condomínios hori- zontais. “Tem terreno à venda por R$ 120 mil na periferia Norte de Cascavel. Nada contra, mas o Firenze está há cinco minutos do cen- tro e no padrão de segurança e sofisticação que o mercado pede”, acrescenta o veterano. GANHA-GANHA - A construção civil é essencialmente difusora de riquezas. O evento do fim de semana distribuiu R$ 2,5 milhões em comissões para corretores. Choveu na horta de gente que chegou a ficar meio ano sem vender um imóvel. O potencial financeiro total, com o ciclo completo do Vila Firenze – incluindo aqui a construção das moradas de padrão médio para alto – é de mais de R$ 120 milhões. Tempo bom que vai do auxiliar de pedreiro ao renomado arquiteto, passando pelos co- merciantes do ramo. Se como antecipou o Pitoco, 30 dias atrás, o Firenze seria o termômetro da reto- mada, resta imaginar que há outros potes de ouro enterrados por aí. Mãos à obra, empre- endedores destemidos de Cascavel! O tempo andava nublado para o mer- cado imobiliário. Quando ameaçava abrir, surgiam as cumulus nimbus, temidas nu- vens negras que trazem calafrios até aos mais experientes pilotos de aeronaves. Em meio a raios e trovoadas emanadas dos pessimistas, o empreendedor Jorge Tasaki caminhava inquieto, na manhã do último sábado, no Vila Firenzi, condomínio que seria ofertado no último fim de semana - na margem esquerda da Lacerda, sentido Toledo. O tempo se armava para mais uma pre- cipitação pluviométrica. Seria precipitado lançar aquele empreendimento? Dali a pou- co formou-se um arco-íris no sentido centro, exatamente onde está a turma da grana. Jorge sacou seu iPhone do bolso e regis- trou: “Diz a lenda que no final do arco íris tem um pote de ouro. Será o Vila Firenze?”, perguntou a si próprio. Pouco mais de 30 horas depois, todas as unidades ofertadas estavam vendidas. Foram 196 contratos firmados entre 8 da manhã de sábado e o final da manhã de domingo, um recorde absoluto. A um ticket médio pouco acima de R$ 200 mil, a conta fica fácil: R$ 40 milhões saíram debaixo do Cascavel, sexta-feira, 12 de abril de 2019 - Ano XXIII - Nº 2192 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo colchão ou da especulação financeira em direção ao fim do arco íris. Poesia a parte, a explicação do fenômeno não passa por São Pedro. “Condomínio hori- zontal fechado, com imóveis a partir de R$ 179 mil, arranjo inteligente de marketing com mais de 50 corretores afiados, nicho de mercado a descoberto, sem lançamentos a anos... era o produto certo no momento certo”, afirma o especialista Paulo Roberto Carlesso. Preço e ocasião. Juntas, as palavras aju- Não fosse o insondável animal que habita o espírito empreendedor, a insular face esquerda da Lacerda permaneceria apenas mais uma área gramada, abrigando ninhadas de quero-queros às margens do Antas, riozinho que põe águas para rodar turbinas em Itaipu. Os comandantes Valdinei, Jorge, Rosani, Gilberto, Toni e outros abnegados do Firenze viram as nuvens negras no céu, mas autorizaram a decolagem assim mesmo... Falou & Disse “Porcos e pássaros não se sentam à mesma mesa. Se eu visse o Gilmar Mendes, sairia voando” (Jorge Kajuru, senador por Goiás, prospec- tando mais um processo por calúnia e difa- mação para incluir em seu vasto currículo) “Os mais pobres, quando consomem, finan- ciam as contribuições sociais que cobrem o déficit da Previdência. É o verdadeiro “imposto sobre as grandes pobrezas”. (Pedro Fernando Nery, autor do livro “Reforma da Previdência – por que o Brasil não pode esperar?) A imagem capturada pelo iPhone do Jorge, na rua Jorge: colorida premonição SICREDI.COM.BR/VANGUARDA Vanguarda PR/SP/RJ DE RESULTADOS 41% DISTRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS JUNTOS CONQUISTAMOS JUNTOS COMPARTILHAMOS

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45 99921-045645 3333-9999

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Arco-íris da LacerdaR$ 40 milhões injetados no mercado imobiliário de um dia para outro; R$ 2,5 milhões em comissões

para corretores; Mais de R$ 120 milhões na economia ao final do ciclo

dam a entender. Carlesso diz ter notado uma tendência de gente querendo descer das mansões suspensas da Minas Gerais para o solo firme dos condomínios hori-zontais.

“Tem terreno à venda por R$ 120 mil na periferia Norte de Cascavel. Nada contra, mas o Firenze está há cinco minutos do cen-tro e no padrão de segurança e sofisticação que o mercado pede”, acrescenta o veterano.

GANHA-GANHA - A construção civil é essencialmente difusora de riquezas. O evento do fim de semana distribuiu R$ 2,5 milhões em comissões para corretores. Choveu na horta de gente que chegou a ficar

meio ano sem vender um imóvel.O potencial financeiro total, com o ciclo

completo do Vila Firenze – incluindo aqui a construção das moradas de padrão médio para alto – é de mais de R$ 120 milhões. Tempo bom que vai do auxiliar de pedreiro ao renomado arquiteto, passando pelos co-merciantes do ramo.

Se como antecipou o Pitoco, 30 dias atrás, o Firenze seria o termômetro da reto-mada, resta imaginar que há outros potes de ouro enterrados por aí. Mãos à obra, empre-endedores destemidos de Cascavel!

O tempo andava nublado para o mer-cado imobiliário. Quando ameaçava abrir, surgiam as cumulus nimbus, temidas nu-vens negras que trazem calafrios até aos mais experientes pilotos de aeronaves.

Em meio a raios e trovoadas emanadas dos pessimistas, o empreendedor Jorge Tasaki caminhava inquieto, na manhã do último sábado, no Vila Firenzi, condomínio que seria ofertado no último fim de semana - na margem esquerda da Lacerda, sentido Toledo.

O tempo se armava para mais uma pre-cipitação pluviométrica. Seria precipitado lançar aquele empreendimento? Dali a pou-co formou-se um arco-íris no sentido centro, exatamente onde está a turma da grana.

Jorge sacou seu iPhone do bolso e regis-trou: “Diz a lenda que no final do arco íris tem um pote de ouro. Será o Vila Firenze?”, perguntou a si próprio. Pouco mais de 30 horas depois, todas as unidades ofertadas estavam vendidas.

Foram 196 contratos firmados entre 8 da manhã de sábado e o final da manhã de domingo, um recorde absoluto. A um ticket médio pouco acima de R$ 200 mil, a conta fica fácil: R$ 40 milhões saíram debaixo do

Cascavel, sexta-feira, 12 de abril de 2019 - Ano XXIII - Nº 2192 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo

colchão ou da especulação financeira em direção ao fim do arco íris.

Poesia a parte, a explicação do fenômeno não passa por São Pedro. “Condomínio hori-zontal fechado, com imóveis a partir de R$ 179 mil, arranjo inteligente de marketing com mais de 50 corretores afiados, nicho de mercado a descoberto, sem lançamentos a anos... era o produto certo no momento certo”, afirma o especialista Paulo Roberto Carlesso.

Preço e ocasião. Juntas, as palavras aju-

Não fosse o insondável animal que habita o espírito empreendedor, a insular face esquerda da Lacerda

permaneceria apenas mais uma área gramada, abrigando ninhadas de

quero-queros às margens do Antas, riozinho que põe águas para rodar

turbinas em Itaipu. Os comandantes Valdinei, Jorge, Rosani, Gilberto,

Toni e outros abnegados do Firenze viram as nuvens negras no céu, mas

autorizaram a decolagem assim mesmo...

Falou & Disse“Porcos e pássaros não se sentam à mesma mesa. Se eu visse o Gilmar Mendes, sairia

voando”

(Jorge Kajuru, senador por Goiás, prospec-tando mais um processo por calúnia e difa-mação para incluir em seu vasto currículo)

“Os mais pobres, quando consomem, finan-ciam as contribuições sociais que cobrem o déficit da Previdência. É o verdadeiro “imposto sobre as grandes pobrezas”.

(Pedro Fernando Nery, autor do livro “Reforma da Previdência –

por que o Brasil não pode esperar?)

A imagem capturada pelo iPhone do Jorge, na rua Jorge: colorida premonição

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novas estruturasg i g a n t e e m r e c o n h e c i m e n t o

3 0 3 6 3 6 3 6 | w w w . u n i v e l . b r

S I G A @ U N I V E L O F I C I A L

Em cerimônia testemunhada por 400 convidados, o pastor Valdir Venâncio casou a filha acumulando funções no ato: juiz de paz, pastor e pai. Na foto, Valdir e os noivos, Ana Caroli-na e Thiago Felipe

MídiaPor algum tempo, Assis Gurgacz andou convencido que

deveria ter um jornal diário em Cascavel.Tratativas neste sentido até avançaram, em determinado

período, com o jornal “O Paraná”, agora novamente ofertado entre os ativos a serem vendidos na recuperação judicial da Diplomata.

Dono de um diário na vasta Amazônia, Gurgacz tá vacina-do. Questionado pelo Pitoco, ele descartou novas aquisições no ramo.

- “Jornal não dá dinheiro”, resumiu o empresário, colocan-do ponto final na lauda.

ChurrascoAppolinário, o gaúcho

de Uruguaiana, considerado o maior mestre churrasquei-ro ao Sul de Guarapuava, está de volta a Cascavel.

Ele ministra o curso “Téc-nicas de Preparo de Chur-rasco”, entre 15 e 17 de abril, no Hotel Raizer. Informe-se no zap 99109.3366.

The EndO general queixo duro, Silva

e Luna, diretor geral brasileiro de Itaipu, fez comunicar a eco-nomia de R$ 1 milhão em pas-sagens aéreas, com apenas 90 dias de gestão austera.

“Justo agora que consegui chegar a Itaipu vão querer moralizar isso aqui”, teria dito Marun, homem forte do Temer, homem “indemitível” pelo mito.

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LIGUE

AgendaO lançamento da “12ª Festa

da Polenta” será no próximo dia 20, no salão paroquial, em San-ta Tereza do Oeste. Os convivas vão saborear um jantar a base de frango caipira, porco no ta-cho e polenta brustolada, entre outras atrações gastronômicas.

Trata-se apenas do “esquen-ta”. A festa mesmo será entre 17 e 19 de maio.

Até o fechamento desta edi-ção, ontem, já havia quase 2 mil ingressos vendidos para o show de Eduardo Costa no Cowboy Saloon.

O “fandango” será na noi-te desta sexta-feira. E tem que vender mesmo. O cachê do ho-mem é monstruoso: R$ 200 mil, sem choro, nem lágrima.

Eleitos os novos dirigentes do Clube Comercial, no último sábado. A dupla Pedro Paet-zold, o Chico, e o professor Luiz Carlos Eckstein (magnífico diretor do IFPR), serão, respec-tivamente, presidente e vice.

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12 de abril de 2019 | 03

Imobiliária Cascavel

Fruta no péConfirmado o nome do cas-

cavelense Eder Bublitz para a presidência do Ceasa PR. Tradu-zindo a notícia: crescem as pos-sibilidades da estrutura obsoleta implantada há três décadas re-ceber uma nova área, em pro-cesso de indicação do Paço, com a revitalização das operações.

Aquele abraçoPara os assinantes Ser-

gio Vulpini, Paulo Porsch, Nei Haveroth, Jo Ferrarini, Donizete Botelho, Atair Gomes da Silva, Carlos Al-berto Tanuri Mendes, Celso Padovani, Odair Marchiot-ti, Cezar Dondoni, Alceu Magrin e Jair Crestani.

45 3038-2255nutricard.com.brO seu cartão de benefícios.

Se a Prefeitura de Cascavel fosse uma imobiliária, teria ido à falência. É o que se deduz da forma perdulária que ao longo de décadas o município admi-nistra (!) seus ativos.

Leandro Lima (foto) atuou muitos anos em cartório de registro de imóveis, e é tido hoje como o maior especialista em transitar no cipoal burocrá-tico que circunda transações imobiliárias.

Ele fala sem medo de errar: o município de Cascavel é dono de entre 300 e 500 lotes, muitos deles bem localizados em áreas centrais, sem que o ativo esteja incorporado ao patrimônio pú-blico.

“Toda vez que subdivide-se uma chácara no perímetro ur-bano, designa-se uma fração de 15% para utilidade pública. Entre os anos 60 e pelo menos até 2010, a Prefeitura não agia para transferir esses lotes para seus domínios”.

Assim sendo, os lotes per-manecem em nome de particu-lares. Alguns estão baldios, até

mal cuidados, outros, possivel-mente, podem ter sido apro-priados por espertos, vendidos ilegalmente ou invadidos.

Leandro, a propósito, é vi-zinho de um destes terrenos, no centro de Cascavel, há cinco quadras da avenida Brasil. “Tra-ta-se de um ativo valioso, que poderia ser leiloado ou mesmo calcionado em financiamentos”, sugere o especialista.

Ele disse que já informou os

Gol azulExecutivos da Gol Linhas

Aéreas estiveram em Casca-vel, ontem. Vieram anunciar pousos e decolagens no ae-roporto local para o meio do ano.

Antes, porém, dois fatos sucederam a visita:

1) a Azul, em reação à concorrência, anunciou a troca dos bimotores (lentos) ATR por jatos.

2) a Gol tirou a tempera-tura do mercado, e ofertou bilhetes para quatro novos destinos, incluindo Casca-vel. Fontes extra-oficiais informaram que o melhor desempenho de vendas foi aqui.

Em tempo: os bilhetes do voo Cascavel-Guarulhos foram ofertados pela Gol a R$ 242,35 (ida).

Só rindoPara rir em espanhol:

“Solo los cobardes se suici-dan, los hombres valientes nos casamos y teniemos una muerte lenta y dolorosa”

Caso bizarro dos “lotes fantasmas” demonstram como o município geriu mal seus ativos ao longo de décadas de incompetência e má gestão

gestores municipais em mais de uma administração, sem que a questão fosse equacionada. Le-andro enfatiza que novos casos não surgiram, pois o problema foi corrigido. Agora, o municí-pio transfere em cartório seus ativos.

Mas reafirma: tudo que ha-via para trás continua abando-nado, ao largo do departamen-to de patrimônio do município. “Se for solicitar agora uma listagem nos três cartórios de registro de imóveis, eles vão pe-dir umas quatro semanas para entregar, tantos são os casos”, aponta o especialista

Em tempo: mesmo reve-lando-se notória “lotefundiária urbana”, a Prefeitura de Cas-cavel paga mais de R$ 300 mil mensais de aluguéis. São pelo menos R$ 3,6 milhões por ano desperdiçados, já que imóveis próprios há, de sobra...

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INFRAESTRUTURA

Injeção de recursosacelera obras na 163

Considerado o ministro mais dinâmico do governo Bolsona-ro, Tarcisio Gomes de Frei-tas (Infraestrutura), foi coloca-do a par das obras de duplicação da rodovia 163, entre Rondon e Toledo, e entre Cascavel e Capi-tão Leônidas Marques. E auto-rizou a liberação de R$ 190 mi-lhões para continuidade.

Uma parte dos recursos, cer-ca de R$ 20 milhões, virá para indenizar agricultores que terão suas áreas ocupadas pelo novo traçado, notadamente no mu-nicípio de Lindoeste. O aporte não deixa de ser um alívio para os empresários Assis Gurgacz e Paulo Tripoloni.

Ambos, em célebre reunião realizada no Hotel Copas Ver-des, antes do início das obras, em gesto inusitado, se propu-seram a dar aval aos temerários recursos da União. Havia um impasse paralisante naquele momento. Os agricultores não queriam liberar suas áreas en-quanto não fossem indenizados.

Foi quando Assis e Tripolo-ni, o dono da construtora licita-da para a duplicação, garanti-ram a indenização as expensas de seus próprios bolsos, “caso a união não pagasse os agricul-tores em um período de cinco anos”, como enfatizou Gurgacz.

GARANTIASEm tratativas com o minis-

tro, Assis Gurgacz sugeriu su-prir a antiga pista da 163 – hoje em uso – com a mesma técnica adotada na ‘perna’ duplicada. Ou seja, a pavimentação com uso de concreto. A mudança onera a obra em cerca de R$ 80 milhões, cálculo da Tripoloni.

“Pavimentação com asfalto tem garantia de apenas cinco anos. O concreto eleva a ga-rantia para perto de 30 anos”, argumenta Gurgacz, sempre rá-pido nas contas de cabeça.

Segundo ele, R$ 25 milhões anuais são designados para re-paros na 163. “Em pouco mais de três anos, recupera-se o in-vestimento aplicando o pavi-mento em concreto”, diz.

CONCESSÕES A rodovia 163 está entre as

mais cotadas para ingressar no programa de concessões de rodovias do ministro Tarcisio, ele próprio, um entusiasta de repassar a infraestrutura rodo-viária para a iniciativa privada.

O governador Ratinho Ju-nior está em entendimentos para ampliar a política de con-cessões, incluindo mais de mil quilômetros de rodovias esta-duais aos trechos já concedidos

do Anel de Integração.A referência de tarifa, tra-

balhada pelo Palácio Iguaçu, é equivalente a 50% dos preços praticados hoje. Na licitação da BR 277, em 2021, o governador quer incluir o anel rodoviário de Cascavel, parcialmente edi-ficado, no chamado Contorno Oeste.

MÃO NA MASSAO ministro da Infraestrutu-

ra ganhou visibilidade nacional quando, no segundo mês à fren-te do Ministério, percorreu mil quilômetros de estrada de chão esburacada na boleia de um ca-minhão para conhecer as con-dições da rodovia 163, da Serra do Cachimbo até Santarém, no Pará.

Semanas depois os telejor-nais já mostravam o início da pavimentação da via. A partir dali, Tarcisio virou uma espé-cie de queridinho do presidente Bolsonaro. E a lição que ele dei-xou aos demais ministros e ao

próprio presidente foi muito bá-sica: menos discurso ideológico, mais ação.

Em tempo: Assis Gurgacz sofreu dois acidentes de carro, em toda sua história de con-dutor na cidade de Cascavel. E ambos – sem gravidade - foram no mesmo local, entre março do ano passado e igual período deste ano, na rua JK, esquina com Cuiabá.

Assis é conhecido pelo pé di-reito pesado. Ele foi motorista dos primeiros ônibus da frota da Eucatur. Em certa ocasião, no Mato Grosso, uma passagei-ra aproveitou uma parada do ônibus para se queixar ao mo-torista:

- Vou comunicar ao seu pa-trão que você corre demais, dis-se a mulher. O motorista apenas baixou a cabeça e silenciou.

Mal sabia a passageira que estava conversando com o pró-prio. Era Assis Gurgacz ao vo-lante, suprindo a falta inespera-da de um motorista da linha.