ARCOWEB - Una Arquitetos
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Pátio central propõe relação mediada entre interior e exterior Um volume branco e ortogonal abriga a casa curitibana criada pela equipe do escritório Una Arquitetos. A edificação define duas áreas externas laterais, que são o espaço de lazer e convívio e o jardim das araucárias, interligadas transversalmente por um pátio com pé-direito duplo. É, assim, através do terraço interno que o projeto realiza aquilo que a arquiteta Fernanda Barbara denomina “relação mediada com o exterior”. Boa parte das aberturas de portas e janelas não está direcionada diretamente às áreas externas: é pelo pátio que ocorrem a iluminação e a ventilação naturais dos ambientes centrais da casa. Para ele se volta também a varanda do andar superior, o que coloca em contato os ambientes sociais e íntimos dos dois pavimentos. Através de portas envidraçadas de correr, posicionadas em forma de U, o pátio pode ser incorporado ora ao interior (prolongando as salas de estar e de refeições, no térreo), ora aos jardins que cercam a edificação, o que configura a relação amistosa da casa com o lugar. “Procuramos tirar partido da presença de araucárias na lateral esquerda do lote”, explica Fernanda, sobretudo porque elas se estendem ao terreno vizinho, diluindo os limites entre as propriedades - característica pouco usual, embora desejável, em edificações urbanas. “São árvores altas e, portanto, a verticalidade era necessária ao projeto”, completa a arquiteta. Pode-se dizer que o projeto procura condensar em trecho aproximadamente central a setorização do ARCOWEB - Una Arquitetos http://www.arcoweb.com.br/index2.php?option=com_content&task=v... 1 de 3 25/02/2010 17:15
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Pátio central propõe relaçãomediada entre interior e exterior
Um volume branco e ortogonal abriga a casacuritibana criada pela equipe do escritório UnaArquitetos. A edificação define duas áreas externaslaterais, que são o espaço de lazer e convívio e ojardim das araucárias, interligadas transversalmentepor um pátio com pé-direito duplo. É, assim, atravésdo terraço interno que o projeto realiza aquilo que aarquiteta Fernanda Barbara denomina “relaçãomediada com o exterior”.
Boa parte das aberturas de portas e janelas não estádirecionada diretamente às áreas externas: é pelopátio que ocorrem a iluminação e a ventilaçãonaturais dos ambientes centrais da casa. Para ele sevolta também a varanda do andar superior, o quecoloca em contato os ambientes sociais e íntimos dosdois pavimentos.
Através de portas envidraçadas de correr, posicionadasem forma de U, o pátio pode ser incorporado ora aointerior (prolongando as salas de estar e de refeições,no térreo), ora aos jardins que cercam a edificação, oque configura a relação amistosa da casa com o lugar.“Procuramos tirar partido da presença de araucárias nalateral esquerda do lote”, explica Fernanda, sobretudoporque elas se estendem ao terreno vizinho, diluindoos limites entre as propriedades - característica poucousual, embora desejável, em edificações urbanas. “Sãoárvores altas e, portanto, a verticalidade eranecessária ao projeto”, completa a arquiteta.
Pode-se dizer que o projeto procura condensar emtrecho aproximadamente central a setorização do
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programa, liberando generosa área livre e aberta. E aprópria volumetria, concisa e ortogonal, érepresentativa desse conceito.
Sob certas perspectivas, por exemplo, principalmentenaquelas que incluem o pátio, a edificação parece selimitar a uma simples área sombreada. Isso ocorretanto pela generosa proporção do pé-direito duplocentral - em síntese, um espaço externo que invade ointerno -, quanto pelo próprio desenho dos caixilhos.
Nas fachadas, estes assumem contornos e proporçõespouco usuais, como a janela baixa e rasteira da salade estar, o rasgo comprido do escritório na elevaçãofrontal e os grandes vãos que, na lateral direita,interligam as aberturas dos quartos, banheiros ecozinha. Suas grandes dimensões levaram à inserçãode painéis cegos e pintados na cor vermelha, o que,uma vez mais, contribui para tornar indefinida, decerta forma, a percepção das aberturas em meio àsextensas paredes brancas.
Destaca-se também a parede azul que veda apassarela de ligação entre os quartos, no andarsuperior. Sem a interferência de qualquer abertura, elaparece flutuar sobre a faixa transversal do terraço,marcada pelo piso de ladrilho hidráulico que atravessaa casa, ao mesmo tempo em que dá escala e sombraao pátio central.
Os arquitetos implantaram a edificação na cota maiselevada do terreno, que tem configuração em aclive.Assim, no nível da rua, estão localizadas a garagem eum quarto de hóspedes, servido também por pátioaberto.
Texto resumido a partir de reportagem
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de Evelise GrunowPublicada originalmente em PROJETODESIGNEdição 319 Setembro de 2006
Criado em 1995, o escritório paulistano UnaArquitetos é constituído por Cristiane Muniz, FábioValentim, Fernanda Barbara e Fernando Viégas,todos formados pela FAU/USP, entre 1993 e 1994.
Recebeu diversos prêmios, como o segundo lugarnas categorias Cônego Eugênio Leite e ConjuntoAssembléia no concurso Habitasampa (IAB/SP), em2004
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