Armarinho

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Como começar um armarinho de miudezas.

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  • Expediente

    Presidente do Conselho DeliberativoRoberto Simes

    Diretor-PresidenteLuiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor TcnicoCarlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e FinanasJos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao EmpresarialMirela Malvestiti

    CoordenaoNdia Santana Caldas

    Equipe TcnicaCarolina Salles de Oliveira

    AutorLauri Tadeu Corra Martins

    Projeto GrficoStaff Art Marketing e Comunicao Ltda.http://www.staffart.com.br

    http://www.staffart.com.br

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    Apresentao do NegcioAviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar

    que os tpicos a seguir no fazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como um negcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo de negcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar as informaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?Os armarinhos esto incrustados em pontos estratgicos de alguns bairros e nos centros das cidades, vendendo miudezas diversas tais como linhas, botes, pedrarias, ornamentos, enfeites, tecidos, fios, artigos de papelaria, material para pintura e trabalhos manuais, bordados, tric e croch, at os mais diversos artigos para presentes e lembranas. Os armarinhos permanecem vivos oferecendo para os clientes mimos coloridos que depois figuram como coadjuvantes em roupas, fantasias, adereos e tudo aquilo que a criatividade permitir. De acordo com o Sebrae MG, o armarinho um ramo de atividade basicamente simples, contudo detm uma grande variedade de produtos, uma grande parte miudezas, necessitando assim de muita organizao, ateno e principalmente experincia do proprietrio no ramo. O candidato a empresrio deste ramo dever buscar experincia junto a outras lojas, cursos e revistas que possam lhe passar o maior nmero de informaes possvel. Assim mais fcil definir a linha que se ir seguir e o pblico que se ir atingir tornando as chances de sucesso muito maior. Com a manufatura em massa de roupas prontas o armarinho diminuiu a sua importncia, mas ainda um negcio que resiste ao tempo, pela sua tradio e por ser uma espcie de loja quebra-galho, encontrada tanto nos bairros quanto em centros

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    comerciais. Nesta "Idia de Negcio" sero apresentadasinformaes importantes para o empreendedor que teminteno de abrir um armarinho. Entretanto, este documentono substitui o Plano de Negcios, que imprescindvel parainiciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso.Para a elaborao do Plano de Negcio, deve ser consultado oSEBRAE mais prximo.

    MercadoSegundo a revista Pequenas Empresas Grandes

    Negcios, 60% (sessenta por cento) dos clientes gastam at R$ 2,00 (dois reais) em cada compra. No inverno as vendas aumentam, chegando a 70% (setenta por cento) de acrscimo, pois o perodo em que as pessoas ficam mais em casa e fazem trabalhos como tric e bordados. A sazonalidade uma caractersica marcante dos armarinhos, que tm por hbito comercializar artigos direcionados para determinadas datas festivas. Ento, possvel v-los repletos de mscaras no Carnaval, fitas coloridas no So Joo e guirlandas no Natal. So nessas festividades que os comerciantes conseguem incrementar o faturamento. As mercadorias oferecidas nos armarinhos tm pblico certo em todo o pas, porm existem oportunidades em determinadas localidades ou regies que s so detectadas por bons empreendedores, que percebem a oportunidade e no a deixam escapar. Conhecer e caracterizar quem so seus futuros clientes, o que eles compram e por que eles compram, como so feitas as compras, quando eles compram e as tendncias de compra deles, essencial ao sucesso de seu negcio. A maioria das empresas bem sucedidas est constantemente em mudanas, oferecendo oportunidades e apresentando ameaas. Conhecer e analisar os consumidores, concorrentes, fornecedores, e o ambiente macroeconmico, muito importante para revisar e se adaptar

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    aos novos desafios e oportunidades do mercado. Uma viso defora para dentro em seu futuro negcio e uma analise doprprio mercado em que voc vai entrar, um instrumentoestratgico para seus objetivos.Sua empresa precisa identificaros segmentos de mercado especficos que voc desejaconquistar. Analisar o potencial do mercado onde ser iniciadoseu negcio muito importante, nessa anlise pode-se verificara renda, idade, classe social dos futuros consumidores. importante lembrar que os armarinhos enfrentam aconcorrncia dos grandes supermercados, das papelarias e daindstria de confeces, alm dos camels e comrcios de rua.Os principais clientes so as costureiras, os artesos,pequenas confeces, e o pblico em geral.

    LocalizaoA escolha do local e do espao fsico necessrio para

    instalar seu negcio uma deciso muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer infra-estrutura adequada e condies que propiciem o seu desenvolvimento. fundamental avaliar a facilidade do acesso a partir do perfil de sua clientela. A localizao do armarinho fator muito importante para o negcio. A loja deve estar localizada em ruas de grande fluxo de pessoas e veculos, como grandes avenidas e cruzamentos, para onde fluem pessoas de diversas regies da cidade. necessrio identificar os "plos geradores de pblico", geralmente formados porsupermercados, hipermercados, agncias bancrias, instituies de servio pblico municipal, estadual e federal, terminais de nibus e/ou metr, parques, clubes, hospitais, maternidades e outros que podem ser identificados na regio. Convenincia e acesso fcil so fatores fundamentais para que o consumidor escolha uma loja. A proximidade com pool de lojas que atraem grande fluxo de clientes, indstrias de

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    confeces e profissionais da rea de costura, tric e croch,poder ser um forte fator para o sucesso do empreendimento.Outro aspecto fundamental a visibilidade, ou seja, os clientesao se movimentarem em uma avenida devem identificarfacilmente a loja.

    Exigncias legais especficasPara dar incio ao processo de abertura da empresa

    necessrio que se cumpra os seguintes procedimentos: 1)Consulta Comercial Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar uma consulta prvia na prefeitura ou administrao local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado o endereo. Em algumas cidades, o endereo registrado na prefeitura diferente do endereo que todos conhecem. Neste caso, necessrio o endereo correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refaz-lo. rgo responsvel: Prefeitura Municipal; Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca de nome e marca Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que ser utilizada. rgo responsvel: Junta Comercial ou Cartrio (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). 3) Arquivamento do contrato social/Declarao de Empresa Individual Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se tambm, os antecedentes dos scios ou empresrios junto a Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF. rgo responsvel: Junta Comercial ou Cartrio (no caso de Sociedade Simples. 4) Solicitao do CNPJrgo responsvel: Receita Federal. 5) Solicitao da Inscrio Estadual rgo responsvel: Receita Estadual 6) Alvar

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    de licena e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda OAlvar de licena o documento que fornece o consentimentopara empresa desenvolver as atividades no local pretendido.Para conceder o alvar de funcionamento a prefeitura ouadministrao municipal solicitar que a vigilncia sanitria faainspeo no local para averiguar se est em conformidade coma Resoluo RDC n 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004. rgoresponsvel: Prefeitura ou Administrao Municipal; Secretaria Municipal da Fazenda. 7) Matrcula no INSSrgo responsvel: Instituto Nacional de Seguridade Social;Diviso de Matrculas INSSAlm de todos essesprocedimentos, muito importante lembrar que essa atividadeexige o conhecimento do Cdigo de Defesa do Consumidor- Lein. 8.078/1990. As empresas que fornecem servios e produtosno mercado de consumo devem observar as regras deproteo ao consumidor, estabelecidas pelo Cdigo de Defesado Consumidor (CDC). O CDC foi institudo pela Lei n. 8.078,em 11 de setembro de 1990, com o objetivo de regular arelao de consumo em todo o territrio brasileiro, na busca doreequilbrio na relao entre consumidor e fornecedor, sejareforando a posio do primeiro, seja limitando certas prticasabusivas impostas pelo segundo. importante que oempreendedor saiba que o CDC somente se aplica soperaes comerciais em que estiver presente a relao deconsumo, isto , nos casos em que uma pessoa (fsica oujurdica) adquire produtos ou servios como destinatrio final. Afim de cumprir as metas definidas pelo CDC, o empreendedordever conhecer bem algumas regras que sua empresa deveratender, tais como: forma adequada de oferta e exposio dosprodutos destinados venda, fornecimento de oramentoprvio dos servios a serem prestados, clusulas contratuaisconsideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos ou vciosdos produtos e servios, os prazos mnimos de garantia,cautelas ao fazer cobranas de dvidas.

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    EstruturaA estrutura de uma loja de armarinho bastante

    simples, composta basicamente por um balco para atendimento dos pedidos, servio de caixa, rea para acesso e circulao de clientes, espao para exposio dos itens a serem comercializados, onde os produtos devem ser bem expostos e em harmonia com o ambiente, alm de um pequeno escritrio para administrao.Entretanto, importante tambm considerar o perfil do cliente que ser alvo do negcio e a linha de produtos que ser colocada venda para definir o tamanho da loja e as instalaes. O empreendedor poder agregar o servio de pequenos consertos, instalando-o juntamente com a loja ou fazendo parceria com costureiros j estabelecidos. aconselhvel dispor de estacionamento. Se no houverdisponibilidade permanente de vagas pblicas nas proximidades ser necessrio realizar convnio com estacionamento prximo. Nessa perspectiva, o empreendedor pode comear com uma pequena loja de 40m, mas reas maiores facilitam a organizao e permitem planos de expanso. A rea pode ser dividida em dois ambientes, a entrada - onde interessante que sejam colocadas vitrines nas laterais, e o interior - onde deve ficar os balces, na frente das prateleiras. Tanto nos balces como nas prateleiras os artigos devem ficar expostos para serem muito bem vistos pelos clientes. O arranjo fsico da loja (prateleiras e vitrines) deve ser feito levando em considerao o fluxo de clientes inseridos no processo de vendas. Mas como em qualquer outro empreendimento, os departamentos devero ser separados da melhor forma para que seja possvel conseguir a maior produtividade possvel de cada colaborador. Alm disso, a loja dever causar uma boa impresso a todos que a visitam. Para que tudo funcione adequadamente necessrio um layout

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    despojado, atraente e funcional.

    PessoalSelecionar as pessoas que iro trabalhar na sua

    empresa, exige que considere cuidadosamente as habilidades especficas exigidas para cada tipo de atividade que desenvolvero. Na linha de vendas, por exemplo, fundamental empregar mo-de-obra qualificada. Alm do mais, apesar da facilidade em encontrar bons vendedores, nunca demais fazer uma reciclagem usando as diversas opes de treinamento. Um campeo de vendas, saber ouvir, tem boa vontade, persistente e flexvel, criativo, gil, prestativo e que tem iniciativa. Essas caractersticas podem ser desenvolvidas atravs de treinamentos peridicos, lembrando que no s os funcionrios e gerentes devem ser treinados, mas tambm, o dono do empreendimento deve sempre se atualizar para se manter competitivo no mercado. O quadro de funcionrios de um armarinho ir variar de acordo com o tamanho do empreendimento. Para um empreendimento de pequeno porte, pode-se comear com trs empregados para o atendimento e manuteno dos estoques. O negcio de armarinho altamente influenciado pela variao climtica, pelas datas comemorativas como carnaval, dia das mes, dia dos pais, dia das crianas e natal. Essas datas proporcionam um fluxo maior de clientes e exigem a contratao temporria de novos atendentes. A atividade de caixa pode ser executada pelo empresrio ou por um dos atendentes. Caso o empresrio faa a opo por oferecer servios de pequenos consertos em vesturio dever contratar uma costureira, ou terceirizar esta atividade para profissionais contratados por produo. O empresrio deve contratar pessoas com experincia comprovada e com boas referncias de empregos anteriores. Caso prefira capacitar novos colaboradores, dever procurar

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    cursos especficos existentes no mercado, que preparem aspessoas para lidar com bordados, linhas, purpurinas, ls,agulhas, tric, croch, ponto de linha, etc. O atendimentopersonalizado e qualificado um item que merece a maiorpreocupao do empresrio, visando manter e fidelizar aclientela. O empreendedor deve estar atento para a ConvenoColetiva do Sindicato dos Trabalhadores no Comrcio,utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora dasrelaes trabalhistas, evitando, assim, conseqnciasdesagradveis. O Sebrae da localidade poder ser consultadopara aprofundar as orientaes sobre o perfil do pessoal etreinamentos adequados.

    EquipamentosPara montar um armarinho so necessrios os

    seguintes mveis e equipamentos: - um microcomputadorcompleto;- uma impressora;- linha telefnica;- uma impressorade cupom fiscal;- mesas, cadeiras, armrios, de acordo com odimensionamento das instalaes;- gaveteiro para guardardinheiro, cheques e tickets de cartes de dbito e crdito;-equipamento para recebimento atravs de cartes de dbito ecrdito;- estantes, prateleiras e vitrines para exposio dosprodutos;- balco;- mvel grande com gavetas para miudezasem geral;- itens para escritrio.

    Matria Prima / Mercadoria

    Organizao do processo produtivoComo todo comrcio o processo produtivo envolve

    compras de produtos selecionados de boa qualidade, vendas por meio de atendimento especializado, dimensionamento do

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    estoque e controles financeiros. A seleo de bons fornecedores de matrias-primas fundamental para o sucesso do empreendimento. necessria a criao e manuteno de um cadastro. A atividade comercial necessita de profissionais de venda que apresentem e orientem a compra dos clientes, buscando dentre as alternativas existentes no estoque aquele que atender s necessidades de um pblico cada vez mais exigente. A partir da venda surgem outros controles (contas a receber, vendas, estoque, etc.) que possibilitam ao empreendedor tomar decises acertadas na gesto do negcio. O empreendedor deve ter em mente que a reposio ou diversificao nos produtos ofertados garantem o retorno do cliente. certo que preos competitivos e ambiente propcio so fatores de atrao e somados ao atendimento diferenciado e variedade de produtos podem transformar o seu negcio em sucesso empresarial. Desta forma, de uma maneira geral, os processos de uma loja de armarinhos so divididos em: Exposio dos produtos Representado por prateleiras e vitrines. Deve ter boa visibilidade. Para lojas de maior porte pode ser adotada a prtica de Self Service, atravs de gndolas e prateleiras externas ao balco, porm, esse modelo deve considerar que uma loja dessa natureza trabalha com miudezas, facilitando o furto de mercadorias. Balco de Atendimento Local onde os clientes faro seus pedidos e sero atendidos. A entrega dos produtos adquiridos poder ocorrer em rea destinada para esse fim, nas proximidades do Caixa. Caixa Espao destinado ao recebimento do valor das vendas. Servios de pequenos consertos o servio de pequenos consertos realizado em rea separada do atendimento ao cliente, atravs de costureiras. Pode ser terceirizado, o que evita o investimento em instalaes e equipamentos. Em contrapartida ir exigir um controle mais efetivo para que o atendimento ao cliente se d nos prazos contratados. Administrao pequeno espao destinado s

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    atividades de compra e relacionamento com fornecedores,controle de estoques, controles de contas a pagar, atividadesde recursos humanos, controles financeiros e de contasbancrias, acompanhamento do desempenho do negcio eoutras que o empreendedor julgar necessrias para o bomandamento do empreendimento.

    AutomaoUma tendncia cada vez mais presente nas empresas

    que buscam o sucesso automatizar as diversas atividades desenvolvidas. A automao melhora o dinamismo dos servios oferecidos, reduzindo filas, tempo de espera, agilizando a emisso de notas fiscais, entre outros. Existem muitas opes que possibilitam essa facilidade: caixas eletrnicas isoladas ou integradas, impressoras para preenchimento automtico de cheques, impressoras de notas fiscais nos caixas, cdigo de barras nos produtos, banco de dados sobre cada produto ou servio e cadastro de clientes (Sebrae Mato Grosso do Sul: idia de negcios- loja de calados). Para uma pequena loja deve-se procurar softwares de custo acessvel e compatvel com o porte do negcio. muito difcil administrar esse tipo de loja sem controle de estoque, uma vez que o nmero de itens enorme. Atualmente, existem diversos sistemas informatizados que podem auxiliar o empreendedor na gesto de uma pequena empresa (vide http://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas opes:Automatiza Financeiro.Sistema CRGNET.Financeiro.Oramento Empresarial.SIC Sistema Integrado Comercial.PDV Empresarial Professional.Sintec-pro.InstantCashBook.Direct Control Standard.Desktop Sales Manager.SGCON Sistema Gerencial Contbil.Advanced Accounting Powered by CAS.Contact your

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    Client Professional.JFinanas Empresa.GPI GerenciadorPessoal Integrado.SGI Sistema GerencialIntegrado.MaxControl.Apexico VAT-Books.Yosemite BackupStandard.ERP Lite Free.II Worklog.Business ReportsFortuna6.0Terrasoft CRM.Plano de Contas Gerencial.SpkBusiness.Controle de estoques.Magic Cash.

    Canais de distribuioOs canais de distribuio so os meios utilizados pelas

    empresas para escoar sua produo e ofertar seus servios. Aimportncia dos canais de distribuio fundamental e seucusto pode representar uma parcela considervel do preo finaldo produto vendido ao consumidor; os canais no ssatisfazem a demanda atravs de produtos e servios no local,em quantidade, qualidade e preo corretos, mas, tambm, tmpapel fundamental no estmulo demanda, atravs dasatividades promocionais dos componentes ou equipamentosatacadistas, varejistas, representantes ou outros.O canal dedistribuio do armarinho a prpria loja. Uma alternativa queest sendo bastante utilizada a venda pela internet, trazendocomodidade para o cliente e a possibilidade de alteraoconstante dos produtos em exposio e o desenvolvimento deestratgias personalizadas. Nesses casos, o empreendedordever definir uma estratgia que possibilite o equilbrio dasmargens de lucratividade, estabelecendo valores mnimos depedidos que podero ser entregues em domiclio.

    InvestimentosInvestimento consiste na aplicao de algum tipo de

    recurso esperando, um retorno superior aquele investido, em um determinado perodo de tempo. O investimento que deve ser feito em um empreendimento varia muito de acordo com

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    seu porte.Considerando uma loja de pequeno porte, voltadapara venda no varejo, montada numa rea de 40m, sernecessrio um investimento de R$ 25.380,00 mil,aproximadamente, que dever girar em torno dos seguintesitens abaixo: Microcomputador completo: R$1.300,00Impressora: R$ 600,00Mquina de calcular porttil : R$30,00Mesa : R$ 250,00Cadeira : R$ 150,00Fax : R$450,00Telefone : R$ 100,00Mveis, estantes, balces,prateleiras, vitrines: R$ 2.500,00Matria-prima para revenda:R$ 20.000 Os valores acima relacionados so apenas umareferncia para constituio de um empreendimento dessanatureza. Para dados mais detalhados necessrio saberexatamente quais produtos sero oferecidos pela loja e qual oseu porte. Nesse sentido, aconselhamos ao empreendedorinteressado em constituir esse negcio, a realizao delevantamento mais detalhado sobre os potenciais investimentosdepois de elaborado seu plano de negcio (para elaborao doplano de negcio procure o Sebrae do seu estado). Alm disso,os valores acima iro variar conforme a regio geogrfica que aloja ir se instalar, da necessidade de reforma do imvel, dotipo de mobilirio escolhido, etc.

    Capital de giro

    CustosSo todos os gastos realizados na produo de um

    bem ou servio e que sero incorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como: aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo.O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra, produo e venda de produtos ou

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    servios que compem o negcio, indica que o empreendedorpoder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encararcomo ponto fundamental reduo de desperdcios, a comprapelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas.Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar noresultado final do negcio. Os custos fixos abrangem despesasde funcionamento da empresa: salrios e encargos deadministrao, pr-labore, aluguis, tarifas de gua, luz,telefones, equipamentos e prestadores de servio (contador,advogados, assessorias etc.). Os custos variveis referem-se a:custo de materiais e suprimentos, dentre outros. Os custos nooperacionais esto relacionados s despesas e/ouinvestimentos de ordem comercial, como publicidade epropaganda. A lista a seguir procura apresentar de formasimplificada os principais itens de custo mensal que devem sercontabilizados para um armarinho: Aluguel R$ 1000,00 Luz,telefone, gua e internet R$ 300,00 Contador R$ 600,00Salrios diretos (para 3 funcionrios sem os encargos) R$1.500,00 Despesas correntes R$ 200,00 Outras despesasmensais com insumos e matrias-primas R$ 4.500,00Pr-labore R$ 1.500,00 Custo total mensal mdio para umarmarinho de pequeno porte: R$ 9.600,00Lembramos queestes custos so baseados em estimativas para umaempresa de pequeno porte. Aconselhamos ao empresrio quequeira abrir um negcio dessa natureza a elaborao de umplano de negcio com a ajuda do Sebrae do seu estado nosentido de estimar os custos exatos do seu empreendimentoconforme o porte e os servios oferecidos.

    Diversificao / Agregao de valorAgregar valor dar um salto de qualidade em uma ou

    mais caractersticas do produto ou servio, que de fato so relevantes para a escolha do consumidor. No basta possuir

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    algo que os produtos concorrentes no oferecem. necessrio que esse algo a mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nvel de satisfao com o produto ou servio prestado. Alm disso, para agregar valor, no basta reduzir custos, preciso conhecer bem o mercado no qual a empresa atua, bem como as preferncias dos clientes. Linhas, agulhas, alfinetes e outros acessrios fazem parte do universo dos proprietrios de armarinhos. Mas sobreviver com o tradicional em tempos modernos exige boa dose de criatividade dos empreendedores. Os prprios donos so unnimes em dizer que, para garantir lucratividade, preciso agregar servios ao negcio, seja ministrando cursos, disponibilizando produtos de outros setores e at mesmo promovendo vendas online. Os armarinhos passaram a oferecer servios diferenciados como conserto de roupas e aulas de artesanato.A diversificao se d tambm pela grande variedade de itens do estoque com o objetivo de atender as mais diversas expectativas do cliente. A linha de produtos dever ser planejada de acordo com as caractersticas da clientela e os seus hbitos de consumo. O atendimento pessoal qualificado um fator que agrega valor de alto significado para o cliente. fundamental, na construo de relacionamento duradouro, conhecer quem so os clientes e entender suas reais expectativas e necessidades importante acompanhar os principais eventos de moda do pas e oferecer, na loja, os acessrios de vesturio que esto sendo usados no momento. importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os servios que esto sendo adicionados e desenvolver opes especficas com o objetivo de proporcionar ao cliente um produto diferenciado. Alm disso, conversar com os clientes atuais para identificar suas expectativas muito importante para o desenvolvimento de novos servios ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar os atuais clientes, alm de cativar novos. Nas bancas

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    de jornais e revistas so encontradas vrias publicaesrelacionadas a esse setor, que do timas dicas para oatendimento a este mercado, alm de permitir ao empresrioestar informado sobre as novidades que estaro sendoprocuradas pela clientela. Ex: Revista Agulha de Ouro.Nestetpico foram apresentadas apenas algumas opes dediversificao/agregao de valor para um armarinho. Valeressaltar que sempre possvel propor melhorias e novidades,para isso indicado observar hbitos, ouvir as pessoas e criarnovos produtos e novos servios, com o objetivo de ampliar osnveis de satisfao dos clientes.

    DivulgaoA propaganda um importante instrumento para tornar

    a empresa e seus servios conhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da propaganda construir uma imagem positiva frente aos clientes e tornar conhecidos os servios oferecidos pela empresa. A propaganda pode ser feita utilizando os mais variados meios de comunicao como: Mala Direta e e-mail informando sobre promoes e novidades; Mdia especializada: Rdio, TV, Jornais e Revistas, Placas e Outdoors, Panfletos, Guias de Turismo, etc.A mdia mais adequada aquela que tem linguagem adequada ao pblico-alvo, se enquadra no oramento do empresrio e tem maior penetrao e credibilidade junto ao cliente. Os meios de divulgao para um armarinho variam de acordo com o porte e o pblico-alvo escolhido. Para um empreendimento de pequeno porte pode ser usada a distribuio de panfletos nas proximidades da loja. Outras alternativas so os anncios em jornais de bairro e propaganda em rdio. A maioria dos clientes de armarinho tem entre 35 e 60 anos de idade, por ser essa uma fase em que as pessoas valorizam mais a manuteno e conserto de roupas de maior qualidade e dispe-se a produzir

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    peas de bordados, tric, croch e outros trabalhosmanuais. Para se aproximar do consumidor uma boa opo fazer parcerias com pessoas que mantm blogs na Internet,para a divulgao dos produtos que sero comercializados. Adivulgao atravs de site na internet deve ser considerada,pois o acesso de pessoas rede cresce permanentemente eem larga escala. Na medida do interesse e das possibilidades,podero ser utilizados anncios em jornais de grandecirculao, revistas e outdoor. Se for de interesse doempreendedor, um profissional de marketing e comunicaopoder ser contratado para desenvolver campanha especfica.

    Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de ARMARINHO, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 4755-5/02 como a atividade de comrcio varejista de artigos de armarinho, linhas botes, zperes e outros aviamentos para costura, poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei. Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies, por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/Simpl...):

    http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/

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    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal). Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida pelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmero de meses de atividade no perodo. Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poder ocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS. Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poder optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legisl...). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

    http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm

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    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuioprevidenciria do empreendedor; R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao deMercadorias; II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado,desde que o salrio seja de um salrio mnimo ou piso dacategoria) O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valoresacima, os seguintes percentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao doempregado. Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% oMEI ter seu empreendimento includo no sistema SIMPLESNACIONAL. Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo peloSIMPLES Nacional sempre ser muito vantajosa sob o aspectotributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaesacessrias. Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com asalteraes das Leis Complementares ns 127/2007, 128/2008 e139/2011) e Resoluo CGSN - Comit Gestor do SimplesNacional n 94/2011.

    Eventos

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    Feira Internacional do ArtesanatoEventoanualhttp://www.finnar.com.br/ Feira Internacional de Artigose Decorao de NatalRealizada pelaFRANCALhttp://www.feiranatalshow.com.br/2010/codigo/home.asp FeiraBrasileira para a Indstria TxtilEvento anual.Local: VilaGermnica - Blumenau Santa Catarina-SC(51)3338-0800www.febratex.com.br Feira Internacional do SetorInfanto-Juvenil e BebEvento anualLocal: Expo Center Norte -So Paulo-SP(11) 3966-3022www.fit016.com.br

    Entidades em GeralRelao de entidades para eventuais

    consultas: Associao Brasileira do Vesturio - ABRAVESTRua Chico Pontes 1500, Mart Center, Vila Guilherme So PauloSPCEP: 02067-002(11) 6901-4333www.abravest.org.br Procurar na localidade:Sindicato do comrcio varejista de artigos de vesturio Alguns Fornecedores/FabricantesCirculo S/ARua Dr. Nereu Ramos, Coloninha Gaspar-SCCEP: [email protected](47) 333-19500 /0800-6482955www.circulo.com.br Michigan Botes LtdaRua Francisco Stinghen, sn Barra do Rio Cerro Jaragu do Sul-SCCEP: 89260-010(47) 3370-7447 /www.michigan.ind.br Fios UnioRua Rio de Janeiro, 773 Belo Horizonte-MG(31) 3273-6855www.fiosuniao.com.br Cia dos BotesRua da Graa, 510, Bom Retiro So Paulo-SP.Cep: 01125-000(11) 3361-7774www.ciadosbotoes.com.br Tudo em Armarinhos0800-34-0100www.tudoemarmarinhos.com.br Obs: Uma pesquisa utilizando a internet indicar outros fornecedores de produtos para armarinhos, que podero estar localizados mais prximos ao local de instalao do negcio. CursosServio Nacional de Aprendizagem Comercial

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    (Senac)http://www.senac.br/

    Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grau timo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2). Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa fsica). Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas. 1. Normas especficas para um Armarinho: No existem normas especficas para este negcio. 2. Normas aplicveis na execuo de um Armarinho: ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitos gerais. Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e servios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.

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    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio. Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao de extintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, para combate a princpio de incndio. ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso. Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricas de baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalao e a conservao dos bens. ABNT NBR 5413:1992 Verso Corrigida:1992 - Iluminncia de interiores. Esta Norma estabelece os valores de iluminncias mdias mnimas em servio para iluminao artificial em interiores, onde se realizem atividades de comrcio, indstria, ensino, esporte e outras. ABNT NBR 5419:2005 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas. Esta Norma fixa as condies de projeto, instalao e manuteno de sistemas de proteo contra descargas atmosfricas (SPDA), para proteger as edificaes e estruturas definidas em 1.2 contra a incidncia direta dos raios. A proteo se aplica tambm contra a incidncia direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se encontrem no interior

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    destas edificaes e estruturas ou no interior da proteoimpostas pelo SPDA instalado. ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria. Esta Norma estabelece exigncias e recomendaes relativasao projeto, execuo e manuteno da instalao predial degua fria. As exigncias e recomendaes aqui estabelecidasemanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bomdesempenho da instalao e da garantia de potabilidade dagua no caso de instalao de gua potvel. ABNT NBR 9050:2004 Verso Corrigida: 2005 - Acessibilidadea edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos. Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a seremobservados quando do projeto, construo, instalao eadaptao de edificaes, mobilirio, espaos e equipamentosurbanos s condies de acessibilidade. ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte1: Requisitos gerais - Seo 1: Geral. Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto,instalao, comissionamento (controle aps instalao),operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo depessoas, de propriedade e do ambiente.

    GlossrioOs termos desse glossrio foram extrados so site:

    http://www.sobre.com.pt/glossario-de-artesanato - Acabamento

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    - a ultima camada de tinta, verniz ou cera aplicada em um trabalho, ou seja a finalizao do trabalho.- Adeso - Propriedade de uma tinta, ou qq matria prima de se fixar base onde so aplicados.- Aguada - Uma camada de pintura feita com a tinta diluda, que matiza a pintura anterior, sem mudar ou esconder sua cor.- Aguarrs - Solvente geralmente utilizado na lavagem dos pincis. Tambm pode ser usada para diluir uma tinta na execuo de determinadas tcnicas.- Aquarela - Tinta base de gua, pronta para o uso. Tambm o nome da tcnica e do trabalho desenvolvido com essa tinta.- Base - a demo que prepara a superfcie a ser trabalhada. Geralmente se usa a base para artesanato, pois foi especialmente formulada para essa finalidade.- Betume da Judia - Lquido escuro e viscoso derivado do petrleo que usado para tcnicas de envelhecimento da pea. Pode ser aplicado diludo, ou ser misturado cera. Diluente - Aguarrs.- Biscuit - Biscuit so esculturas modeladas a partir de uma massa feita com amido de milho, cola, vaselina lquida, etc Com essa massa os artistas preparam adornos ou esculturas de todo tipo.- Camada - Cada demo de tinta, verniz, ou massa.- Carregar - Colocar muita tinta no pincel.- Ceras - Utilizadas para proteger a superfcie pintada da madeira, quando no se quer utilizar um verniz . Podem ser usadas as ceras caseiras, ceras para carros ou cera de carnaba, desde que sejam em pasta e incolor..- Crculo Cromtico - essencial conhecer as cores no que se refere s misturas e combinaes. Sabendo utilizar o crculo cromtico, o artista consegue que um trabalho seja mais harmonizado nas cores, transmitindo suavidade, ou no; dependendo do objetivo que se quer atingir no artesanato.- Cobertura - Capacidade de uma tinta em cobrir a camada anterior.- Corantes - Servem para dar cor tintas e vernizes. Podem ser lquidos ou em p.- Customizao - Customizar transformar, modificar, dar a nossa personalidade a uma pea de roupa ou acessrio. Em todos os seguimentos

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    pelo mundo afora , esto costumizando suas criaes, rebordando, rasgando, esgarando, bordando e reinventando.- Demo - Cada camada de tinta ou verniz.- Diluentes - Solventes lquidos usados para diluir tintas e vernizes.- Diluio - Tornar a tinta mais lquida, usando o diluente (produto) adequado cada tipo. Os rtulos trazem essa informao. Aguarraz ou essncia de terebintina para tintas leo. Thinner para tinta esmalte. Agua para tintas acrlicas, aquarelas, guaches, ltex, tinta para tecido, etc.- Envelhecimento - Tcnicas que produzem efeitos de envelhecimento ou de muito uso em um trabalho artesanal.- Envernizar - Aplicar verniz.- Escovas - De ao, para escovar a madeira obtendo assim pequenas fendas e relevos na mesma. Escova dental, para "espirrar" a tinta e conseguir aspecto envelhecido em um trabalho.- Esfumado - A mistura duas cores diretamente na superfcie do trabalho para produzir um efeito esfumaado.- Esponjas - Podem ser vegetal ou aquelas de uso domstico. Dependendo da textura da esponja o efeito final diferenciado, mais leve ou mais forte.- Esptulas - Ferramentas em formatos de ps , em metal ou em plstico, que so utilizadas para aplicar tintas ou massas.- Essncia de Terebintina - Solvente tradicional das tintas leo.- Estncil - So modelos feitos em acetato ou plstico com desenhos vasados e so usados para aplicar tinta em uma pea artesanal.- Falso Acabamento -Nome dado s pinturas que imitam materiais presentes na natureza mrmores, madeira,etc.- Gesso Acrlico - uma pasta usada para obteno de relevo em peas de madeira, tambm serve para produzir efeito de relevo em telas destinadas pintura acrlica ou leo.- Gouache -Nome tcnico dado s aquarelas opacas.- Jateado - Pea de vidro ou metal que recebe jatos de areia e para se tornarem foscas e porosas.- Lixas - So usadas em madeira para tirar imperfeies e farpas. As mais comuns so encontradas em folhas com numerao (ou grana) que indica o

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    poder de abraso. As de menor numero, so mais grossas e geralmente usadas para desgastar ou para retirar camadas velhas de tinta.. As de numero maior, so mais finas e indicadas para confeco de ptinas ou acabamento final. Existem categorias diferenciadas quanto ao uso: Lixas para madeira. Lixa para ferro. Lixa para argamassa. Lixa d'gua (usada com gua, querosene ou outros solventes lquidos, que vo lavando as impurezas retiradas pela lixa).- Massas para Textura - So massas prprias para execuo de texturas em diferentes superfcies, como madeira, cermica, telas, etc. (Massa de modelar, massa acrlica, massa corrida, etc.)- Medium Acrlico - Diluente utilizado para retardar a secagem da tinta acrlica.- MDF - Medium Density Fibreboard - So fibras de madeira resinadas e prensadas em formato de pranchas que apresentam densidade mdia usadas para confeco de caixas, ou outro tipo de artesanato que necessite de madeira.- Monocromtico - um trabalho feito com vrios tons degrads de uma cor.- Marchetaria - Palavra oriunda do francs, marqueter, embutir.Arte de enfeitar as superfcies planas de mveis, painis, pisos, tetos, atravs da aplicao de madeiras diversos, tais com principal suporte a madeira.- Risco ou Desenho - Desenho que ser passado para a madeira, tecido, vidro, ou metal, para ser pintado. Pode-se transferir com papel quimico ou passando um lpis preto no verso do papel vegetal ou do papel de seda.- Paleta - Placa onde so colocadas as tintas- Pigmento - como so chamados os ingredientes que do cor s tintas.- Pirgrafo - Ferramenta eltrica que possui um pequeno basto ao qual so acopladas pontas de metal que podem ser trocadas, possuindo diferentes formatos. Essas pontas se aquecem e quando pressionadas superfcies de madeira, queima a madeira produzindo sulcos e desenhos.- Pirogravura - A pirogravura a arte de desenhar ou gravar com ferro incandescente os mais diversos motivos, podendo

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    exercer-se sobre um grande leque de materiais.Os mais usados: madeira e couro.- Patchwork - Patchwork um trabalho manual feitos de pedaos de tecidos emendados. O patchwork a emenda dos retalhos costurados de forma a formar desenhos. Voc pode fazer colchas, mantas de sof, paineis de parede, roupas e pequenas utilidades para o lar.- Policromtico -Trabalho desenvolvido baseado em vrias cores. A utilizao de cores diversas resultar em um trabalho vibrante e intenso. Para um projeto que transmita paz e tranquilidade, deve-se trabalhar com cores harmnicas e tons pastis.- Preenchimento - o preenchimento dos espaos no risco, com as cores indicadas.- Primeira Veladura - Primeira passada de tinta.- Produtos Auxiliares - Vernizes, diluentes, mdiuns, seladores, massas, ps, paletas, riscos, papel vegetal, e qualquer tipo de produto dos quais se faz uso para auxiliar a pintura.- Queima - o ato de levar uma pea ao forno para cozinhar (cermicas) ou para a fixao da tinta.- Quilling - A tcnica de quilling resume -se em dar formas em relevo ao papel, criando imagens como flores, animais e paisagens, em cartes, capas de livros ou cadernos, etc.- Origami - Origami uma arte milenar de origem japonesa, que tem como base a criao de formas atravs da dobradura de papis, sem o uso de cortes. A prtica do Origami favorece a concentrao, destreza manual e pacincia.- Respingado - o processo de espirrar uma tinta magra sobre uma superfcie, com o auxilio de uma escova velha de dentes ou outra ferramenta.- Reciclagem - Reciclar significa = Re (repetir) + Cycle (ciclo). A reciclagem um processo que converte o lixo descartado em produto semelhante ao inicial .Reciclar economiza energia, e poupa recursos naturais. Em meados da dcada de 80, quando foi constatado que as fontes de petrleo e outras matrias-primas no renovveis estavam e esto se esgotando comearam ento a prestar mais ateno na "reciclagem".-

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    Risco - Motivo ou desenho.- Riscar - Desenhar um motivo sobre uma superfcie com o objetivo de pint-lo. - Saturao - a propriedade de quo intensa pode ser uma cor.- Scrapbooks - Passatempo que relaciona-se a colar recortes de jornal,artigos de revistas, fotos, em lbuns decorados, ou seja,scrapbooks. o antigo "dirio" das jovens que gostavam de escrever suas experincias do dia-a-dia.- Secante de Cobalto - Lquido que quando adicionado tinta leo, possibilita que a mesma seque mais rapidamente. A cor violeta desse acelerador no altera a cor da tinta.- Solvente - Lquido para diluio e limpeza. Existem dois tipos de solventes, sendo que um deles inodoro (sem cheiro).- Sombrear - Criar reas de sombra em uma pintura ou desenho.- Tcnicas de Pintura - como so chamadas as vrias formas de pinturas.- Termolina Leitosa - Verniz acrlico de mltiplos usos. Como adesivo em trabalhos de decoupag, ou como impermeabilizante para tecidos (impermeabilizando e possibilitando que se corte sem desfiar), ou usando como verniz sem brilho em qualquer superfcie.- Texturas - So tcnicas atravs das quais pode se obter relevos variados em diversas superfcies (madeira, parede, cermica, gesso, etc.), utilizando-se massas especiais ,ou materiais diversos, como ps, linhas, etc- Thiner - Solvente utilizado para limpar pincis e utenslios dos resduos de tinta.- Tinta Magra - uma tinta mais aguada ou diluda em gua.- Tons ou Tonalidades - So as nuances de uma mesma cor.- Transferir o Risco - Transferir um determinado desenho para a superfcie a ser pintada. Pode-se fazer uso de papel qumico (carbono), que pode ser comprado em papelarias, ou se vc tiver em casa pode usar o papel carbono usado em computador.- Verniz - um lquido que possue viscosidade e aplicado para proteger uma superficie, formando aps a sua aplicao uma pelcula transparente. Os vernizes podem ser em spray ou serem aplicados com pincel. Encontrado em fosco, acetinado, semi-brilho, brilhante ou com

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    alto brilho. Existem vernizes que possibilitam exposio da pea ao sol , ea escolha deve levar em conta o uso e o local onde a peaenvernizada vai ficar.

    Dicas do NegcioSe voc est interessado em montar uma loja de

    armarinho e aviamentos, aproveite algumas destas dicas! Escolha uma rea especficaUma dica se especializar em uma nica rea, e s depois expandir o negcio.Por exemplo, s a rea de costura, l e linha, dispe de um enorme arsenal em mercadoria.So rolos de tecido, rendas,viz, vrios tipos de agulhas em tamanhos variados e seus materiais componentes necesrios para a realizao de um bom trabalho.A partir da rea de costura o negcio poder se estender e suprir os artesos de arte e pintura, dispondo de tintas, tecidos , pincis, caixas em MDF, verniz e assim consequentemente.Aproveite para visitar feiras de artesanato, se inteirar sobre as novidades, e fazer cursos preparatrios. FornecedoresPara quem novo no ramo de armarinhos a dica comprar de atacadistas, inicialmente.O estoque dever ser formulado cuidadosamente para que no se acumule erros.Melhor poca para o ramoO ramo de comrcio de armarinhos no sazonal, ou seja, no depende uma estao do ano para fazer dinheiro, mas se aquece no Natal, Pscoa, dia Das Mes, e Carnaval. preciso estar atento aos produtos acessveis essas datas comemorativas, oferecer cursos, e vender revistas de passo a passo.LocalizaoA loja render mais se estiver em local de fcil acesso pedestres, e prxima costureiras e artesos.Vender pela internetPara alcanar mais compradores, uma loja virtual vale a pena e garante lucro certo.Se voc j tem a loja de armarinhos, poder disponibilizar seus produtos tambm pela internet, ou ento abrir uma loja

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    virtual para comear um negcio. Para executar esse trabalhovoc poder contratar os servios de um construtor de sites,otimizar o site na internet e negociar por email ou telefone.Algumas lojas comerciais do ramo apontam que 17% de suasvendas correspondem loja virtual. Outras dicas importantespara o empreendedor que deseja investir em um armarinho: Criar a fidelidade dos clientesPode ser feito atravs da criaode uma carta fidelidade que poder ser revertida em reduese descontos depois de utilizada um certo nmero de vezes. Oferecer um ambiente aconchegante, mas sem exageros paraque os clientes sintam-se vontade, acolhidos; Oferecer umservio cordial e hospitaleiro; Ter um responsvel ou estarpresente diariamente no empreendimento; Relacionar-sebem com a vizinhana; Para o empreendedor que estcomeando uma dica para diminuir os custos investir emalguns mveis e equipamentos usados. Outra estratgiainteressante, neste caso para divulgao do negcio, aparticipao nas mais diversas feiras e eventos sobre o setorque trazem novidades sobre as tecnologias/serviosempregados e permitem conhecer melhor o prprio mercado eos concorrentes.

    Caractersticas especficas do empreendedor importante que o empreendedor tenha aptido para o

    negcio e vontade de aprender buscando informaes em centros tecnolgicos, cursos, livros e revistas especializadas ou junto a pessoas que atuam na rea.Outras caractersticas importantes, relacionadas ao risco do negcio, podem ajudar no sucesso do empreendimento: Busca constante de informaes e oportunidades.Iniciativa e persistncia.Comprometimento.Qualidade e eficincia.Capacidade de estabelecer metas e assumir riscos.Planejamento e monitoramento

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    sistemticos.Independncia e autoconfiana.Senso deoportunidade.Conhecimento do ramo.Liderana.Espritocooperativo. Alm dessas caractersticas bsicas muitoimportante que os profissionais que atuam diretamente com opblico, como o caso do setor comrcio, saibam lidar bemcom os clientes sendo simpticos e agradveis para garantir asua fidelidade e ganhar sua confiana. Pesquisando eobservando seus concorrentes, conhecendo bem o gosto deseus clientes, o empreendedor conseguir desenvolverdiferenciaes em sua loja de bolsas e calados para maioratrao de clientes. necessrio estudar bem o assuntoestratgia de mercado para poder desenvolver sensibilidade eflexibilidade para rpida adaptao s necessidades eencantamento de clientes. Faa cursos, inclusive, procure oSebrae, onde encontrar orientao segura, detalhada egratuita sempre que precisar.

    Bibliografia ComplementarAIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios:

    Servios. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae, 2000. BARBOSA, Mnica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do Ponto Comercial: Como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negcio. So Paulo: Clio Editora, 2004. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor. So Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar e manter um negcio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultados com a prestao de Servios. So Paulo: Artmed Editora, 2006. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. So Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: a edio do novo milnio. 10. ed. So Paulo:

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    Prentice Hall, 2000. SEBRAE-DF. Armarinho Srie Ponto dePartida Para Inicio de Negcio . Belo Horizonte:SEBRAE-MG. SILVA, Jos Pereira. Anlise Financeira dasEmpresas. 4. ed. So Paulo: Atlas,2006. Sites http://www.sobre.com.pt/glossario-de-artesanatoacesso em julho de2010 http://www.ubrafe.org.br/pt/resultado.php?m=0&c=0&a=2010&p=0&s=6&rg_mes=undefinedacesso em julho de 2010