Arqueação de Navios

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 LLX Logística S.A., Controladas e Coligadas  Procedimento Operacional PO.LL.TX1.002 Denominação :  Ar qu eação de Navios. Emissão: 18/06/13 Atualizado: 18/06 /13  Versão 00 Elaborad o por: Colaborador Cargo Revisado por: Colaborador  Cargo  Aprovado por: Colaborador Cargo Página 1 de 7 ÍNDICE PÁGINA 1.0 Objetivo 1.1 Objet iv o da Ati vi dade -------- --------- ---------------- -------- --------- --- 2 2.0 Condições Iniciais Obrigatórias -----------------------------------------------  2 3.0 Referências 3.1 Normas e Referências Técnic as --------- ------------------------- ----- 2 3.2 Manuais e Lite rat ur as ------------------ -------- -------- -------- --------- -- 4. 0 Re sponsabili dades, Aplicação e uso deste procedimento 4.1 Cam po de apl icaç ão -------- ------------------------------------------ ---- 2 4.2 Responsabilida de s -------- --------- -------- -------- -------- --------- ------ 2 5.0 De finiç ões e Abreviaturas -------------------------------------------------------  2 6.0 Freqüência de Uso do Procedimento --------------------------------------- 3 7.0 Segurança e Meio Amb iente 7.1 P rincipais Riscos da At ividade -------- --------- ---------------- -------- 3 7.2 EP I’s e EP Cs Obrigatórios --------- -------- --------- -------- ------------ 4 8.0 Recursos Necessários para a Atividade -----------------------------------  4 9.0 De senvolvim ento da Ativ idade (pa sso a passo) ------------------------- 4 a 7 10.0 Padrões de Qualidade do Procedimento -----------------------------------  7 11.0 Tratamentos dos Principais Desvios ---------------------------------------- 7 12.0  An exos ------------------ ----------------------- ---------------------- ------------------ 7

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 LLX Logística S.A., Controladas e Coligadas 

Procedimento Operacional PO.LL.TX1.002

Denominação:

 Arqueação de Navios.

Emissão: 18/06/13

Atualizado: 18/06/13 

Versão 00

Elaborado por:

Colaborador Cargo

Revisado por:

Colaborador  Cargo 

Aprovado por:

Colaborador Cargo

Página 1 de 7

ÍNDICE PÁGINA1.0 Objetivo

1.1 Objetivo da Atividade ----------------------------------------------------- 2

2.0 Condições Iniciais Obrigatórias -----------------------------------------------  2

3.0 Referências3.1 Normas e Referências Técnicas --------------------------------------- 2

3.2 Manuais e Literaturas -----------------------------------------------------

4.0 Responsabilidades, Aplicação e uso deste procedimento4.1 Campo de aplicação ------------------------------------------------------ 2

4.2 Responsabilidades -------------------------------------------------------- 2

5.0 Definições e Abreviaturas -------------------------------------------------------  2

6.0 Freqüência de Uso do Procedimento --------------------------------------- 3

7.0 Segurança e Meio Ambiente7.1 Principais Riscos da Atividade ----------------------------------------- 3

7.2 EPI’s e EPC’s Obrigatórios ---------------------------------------------- 4

8.0 Recursos Necessários para a Atividade -----------------------------------  4

9.0 Desenvolvimento da Ativ idade (passo a passo) ------------------------- 4 a 7

10.0 Padrões de Qualidade do Procedimento -----------------------------------  7

11.0 Tratamentos dos Principais Desvios ---------------------------------------- 7

12.0  Anexos --------------------------------------------------------------------------------- 7

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1.1 Objetivo da Atividade:Calcular a capacidade de carga do navio, determinada em toneladas de arqueação bruta /

líquida de registro, para conhecer a capacidade de carga em estivagem nos porões.

2.0 Condições Iniciais Obrigatórias:O navio deve estar liberado pelas autoridades portuárias de alfândega, receita federal eANVISA.A praticagem deve estar liberada e com o navio atracado no local determinado para ocarregamento e com todas as amarras lançadas.O navio deve ser vistoriado quanto a falhas de operação, defeitos visíveis no casco e presençade vazamentos de óleo combustível.O navio deve estar liberado pelo controle operacional do porto, após a operação de atracação.Não deve haver nenhum impedimento ambiental para a atracação segura do navio(vazamentos de óleo ou contaminantes ambientais). 

3.1 Normas e Referências Técnicas:NR 29 - Segurança e Saúde trabalho portuário.

Cálculo da Arqueação bruta – É feita para determinação da tonelagem bruta do navio, paraefeito de taxas. Não tem relação com o cálculo de carga a granel.

4.1 Campo de Apl icação:Operação Portuária - Atracação de navios no píer para o carregamento de minério.

4.2 Responsabilidades:Inspetor de Embarque:

Acompanhar a operação de atracação, amarração e embarque de minério.Fazer o cálculo estimativo da arqueação do navio para informar e confirmar ao controleoperacional as condições de carregamento previsto do navio.Garantir à operação de embarque a disponibilidade volumétrica integral dos porões para aestivagem completa da carga programada para o navio.

Supervisor de Operação:Apoiar, acompanhar e providenciar todos os recursos necessários para as operações préestivagem do navio.Apoiar, acompanhar e providenciar todos os recursos necessários durante o carregamento deminério nos porões e solucionar todos os desvios durante as operações do porto. 

5.0 Defin ições e Abreviaturas:Bombordo - Lado esquerdo do navio, tomando como referência a proa vista da casa decomando.

Boreste - Lado direito do navio, tomando como referência a proa vista da casa de comando.

 Adernação - Inclinação lateral do navio em relação ao espelho d' água.

 ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Statments of facts - Documento da empresa contratada para as operações auxiliares deestivagem (carregamento) do navio, onde há pessoas trabalhando a bordo, assinado pelo

comando do navio definindo todas as ocorrências relevantes a bordo.

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6.0 Freqüência de Uso do Procedimento:

Este procedimento é usado antes da autorização do embarque de minério e após a operaçãode atracação no píer (amarração do navio).

7.1 Principais Riscos da Atividade (descrição, conseqüências e bloqueios):Este procedimento não especifica todas as condições e situações que podem oferecerriscos pessoais, materiais e ambientais.Antes de qualquer ação ou situação é obrigatória uma análise prévia de qualquer riscopotencial que possa estar presente em função das variações operacionais, de tempo,clima ou condições ambientais.Para as operações embarcadas, é obrigatório que as pessoas envolvidas nasatividades tenham o curso de salvatagem. Antes de iniciar uma atividade de arqueação, devem ser verificados todos os aspectosde riscos pessoais e ambientais e anotar na análise preliminar de riscos todas assituações e condições encontradas. 

Queda de pessoas no mar.Impactos, pancadas e afogamento.Usar colete salva vida, tipo marinho com refletor.Manter distância segura das bordas do píer e da ponte de acesso.Respeitar a faixa de segurança do píer.Manter os pisos do píer e da ponte de acesso livre de óleo, graxa, objetos ou sujeiras.Não deixar nenhum cabo de aço, mangueira ou cabo elétrico exposto nos pisos do píer e daponte de acesso.

Embarcações marítimas.Quedas na água, lesões leves, afogamento.

Usar colete salva vidas. Evitar permanecer em pé em bordas de embarcações em movimento.Evitar correntezas e locais apertados (entre o navio e as colunas do píer ou próximo das áreasdas defensas).Não deslocar com a lancha ou rebocador em condições de mar agitado e ventos de altavelocidade (acima de 60 km/h).Em operações noturnas, sinalizar com segurança a embarcação de apoio e manter todos osenvolvidos nas tarefas dentro do mar cientes da posição da embarcação.

Degraus e diferença de níveisEscorregões, pancadas, quebras de órgãos.Manter postura correta em degraus e escadas, principalmente da escada de marinheiro donavio.Não subir no navio sem autorização e durante mar encapelado (navio parado na preamar).

Não subir em qualquer escada com as mãos ocupadas, degraus ou cordame de escadasmolhadas ou sujas de óleo.Usar os protetores e corrimãos das escadas do píer.Manter o piso seco e limpo e usar botas anti-derrapante. Manter a sinalização perfeita. 

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7.2 EPI’s e EPC’s Obrigatórios:- Luvas de algodão tricotado com pigmento (uso genérico).- Óculos de alto impacto transparente, tipo ampla visão.

- Capacete com jugular.- Bota de couro fechada, com solado anti derrapante.- Camisa de manga comprida com faixa refletiva.- Colete salva vidas, tipo marinho com refletor (para as leituras dos calados). 

8.0 Recursos necessários para a atividade:Plano de carga do navio.Lancha para deslocamento para leitura dos calados do navio.Planejamento da manobra de atracação no píer e embarque de minério.Rádio comunicação em operação normal, para comunicação com a operação do porto.Rádio VHF para acompanhamento das manobras de atracação, ancoragem e carregamento donavio. Tabela de arqueação do navio, determinação da temperatura e densidade da água e altura docalado do navioCertificado de peso do navio.Statments of facts. 

9.1 Preparação para a leitura dos calados do navio. Solicitar a lancha de serviço, para conduzir as pessoasresponsáveis pelas leituras das escalas do casco.Fazer a primeira leitura das linhas d’água, naatracação, antes de iniciar qualquer procedimento decarregamento.Em conjunto com o oficial de bordo ou imediato, anotarno relatório de arqueação do navio, as leituras

efetuadas antes da estivagem. 

9.2 Leitura dos calados do navio. Com o navio amarrado, fazer a leitura em ambos os lados do navio, nas escalas da linha deágua do casco, nos seguintes pontos:Leitura de proa. (02 pontos, um em cada lado do navio).Leitura de meia nau (02 pontos, um em cada lado do navio).Leitura de popa (02 pontos, um em cada lado do navio).Para a leitura, solicitar a presença do primeiro oficial, para fazer a leitura em conjunto.Anotar os valores lidos nas escalas métricas, nos pontos sinalados a bombordo e a borestepara o cálculo de arqueação.

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9.3 Determinação dos dados volumétricos para o cálculo da arqueação. Conferir com o oficial de bordo ou imediato a certificação de arqueação da origem do navio eas seguintes informações para os cálculos da arqueação bruta e líquida: 

O volume e densidade da carga de lastro do navio.O volume (peso nominal) de combustíveis (óleo pesado, diesel, lubrificantes, graxas)

transportado.A densidade medida da água do mar.

9.4 Cálculo da arqueação. Anotar todos os parâmetros para o cálculo final da arqueação bruta.Revisar o cálculo da arqueação e encaminhar a planilha de cálculo para o controle operacionaldo porto, liberando para os preparativos de carregamento.Após a anotação dos valores na planilha de arqueação, o navio é liberado para osprocedimentos de estivagem (carregamento de minério). 

Se houver alguma dúvida no resultado da arqueação, conferir novamente os cálculos.Persistindo a dúvida, solicitar a presença do supervisor de turno para tomar asprovidências necessárias de inspeção no navio.

Calcular a arqueação bruta (GT) e a arqueação líquida (NT), para determinar os pesos e atonelagem embarcada no término da estivagem (carregamento de minério).Emitir o relatório de arqueação, de acordo com as Instruções de Programação de Embarque.Conferir os campos do relatório de arqueação, com os dados constantes da arqueação bruta,arqueação líquida, local e data da arqueação, assinaturas dos responsáveis pelo embarque edo navio. 

9.5 Leitura final dos calados do navio: Após o término das operações de estivagem voltar aconferir as leituras das escalas do casco.Aproveitar as leituras feitas após o carregamento deminério para conferir as condições de estabilidade daembarcação (adernação ou deslocamento do plano

horizontal longitudinal - navio abicado ou trimado).Conferir se a carga estivada se encontra dentro dolimite de segurança de carga do navio. 

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9.6 Encerramento do relatório de arqueação: Após o término do processo de carregamento de minério, encaminhar o relatório de arqueaçãoao Controle de Operações do porto, para as providências administrativas.

9.7 Cálculos da Arqueação Bruta e Arqueação Líquida. Arqueação Bruta:  A arqueação bruta de um navio (AB) se calcula aplicando a seguinte fórmula:

 AB = K1V

V = Volume total de todos os espaços fechados do navio, expressos em m3.

K1 =  0,2 + 0,02 x log10 V (ou o valor mostrado na tabela abaixo) 

 Arqueação Líquida: A arqueação líquida (AL) de um navio se calcula aplicando a seguinte fórmula:

 AL = K2Vc 4d2 + K3 (N1 + N2)

Vc =  Volume total dos espaços com carga, em m3. 

K2 =  0,2 + 0,02 log10 Vc (ou o valor mostrado na tabela abaixo). 

H =  Calado moldado do navio, em metros.

P =  Pontal moldado do navio, em metros. 

K3 =  1,25 (AB + 10.000) / 10.000 

N1 =  Número de pessoas em camarotes. 

N2 =  Número de demais pessoas. 

Os valores adotados devem ser arredondados para baixo, sem decimais (para obternúmeros inteiros).O fator (4H / 3P)2 não deve ter valores superiores a 1.O termo K 2Vc (4H / 3P)2 não deve ter valores inferiores a 25% da arqueação bruta.A arqueação líquida não deve ser inferior a 30 % da arqueação bruta.

O total de pessoas a bordo não deve ser inferior a 13 (N1 + N2), em caso contrário,considerar o valor com 0.Quando o cálculo da arqueação líquida for um valor maior que a arqueação bruta, deveser adotado o critério: AL = AB. 

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