Arquitetura Barroca
-
Upload
ana-carolina-lino -
Category
Documents
-
view
159 -
download
15
Transcript of Arquitetura Barroca
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• No século XVII, floresceu na Europa um estilo arquitetônico mais complexo que os outros, denominado Barroco. Ele surge em
uma época em que havia uma sensação de que o avanço cientifico representado pelo Renascimento não mais oferecia
respostas a todas as duvidas do homem. Com isso, a contra-reforma tentava, com toda teatralidade, exuberância e expressão
do Barroco, trazer as pessoas de volta para aquela espiritualidade „perdida‟. Por essa razão ficou conhecida como arquitetura da
Contra-Reforma. O absolutismo monárquico também encontrou no Barroco o que necessitava para suas demonstrações de
grandeza.
• Esta nova forma de expressão artística começou a aparecer na Itália e logo se expandiu para toda a Europa e América Latina. O
Barroco foi considerado uma forma de arte emocional, ao mesmo tempo caracterizado pela monumentalidade das dimensões,
extravagância, exuberância, dinamismo das formas, teatralidade e excesso de ornamentações.
• O Barroco compreende todas as manifestações de arte e cultura produzidas entre os séculos XVII e XVIII na Europa e também
na América Latina; caracterizou-se pela integração das artes: arquitetura, pintura, escultura, música, literatura, moda etc;
• Teve como marcos iniciais a Igreja de Gesù (obra de Giacomo Vignola, em Roma) e o Baldaquino da Basílica de São Pedro
(obra de Bernini, no Vaticano); desse modo, essa forma de expressão artística surgiu em Roma e se expandiu pela Europa:
Inglaterra, França, Espanha, Portugal, Áustria, Bélgica, Alemanha etc. atingindo suas colônias na América Latina;
Arquitetura Barroca
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Na arquitetura e no traçado urbano barrocos destacaram-se as edificações religiosas (igrejas, mosteiros, conventos etc), os
palácios da nobreza, monumentos (fontes, obeliscos etc.) e algumas experiências paisagísticas (parques e praças);
• Como reação à simetria e às formas rígidas do Renascimento, utilizam o dinamismo plástico, a suntuosidade e a imponência,
reforçados por intensa emotividade conseguida através de sinuosidades, elementos contorcidos e espirais, produzindo
diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho das plantas e dos interiores das edificações;
• As plantas assumem formas curvas e elípticas (côncavas e convexas) e geralmente possuem uma única nave com capelas
laterais em lugar das outras naves, as colunas são retorcidas (salomônicas), os frontões são compostos ou interrompidos, as
fachadas ganham movimento e jogos de luz e sombra e as volutas convertem-se em elementos característicos do estilo;
• Os tetos das edificações sacras são geralmente abobadados, elevados e elaborados com elementos de pintura e escultura,
dando uma dimensão „ilusionista‟ do infinito; acima dos capitéis apresentava-se um céu glorioso com anjos, arcanjos, santos etc;
as janelas permitiam a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitiam uma impressão de
poder e de movimento;
• A implantação dessas edificações sacras em áreas adensadas das cidades ou nas imediações de conventos e mosteiros
determinou a ênfase na fachada principal que era recuada através de grandes adros; as fachadas laterais e posteriores
recebiam tratamento mais simples.
Arquitetura Barroca
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
ARQUITETURA BARROCA
RENASCIMENTO
Equilíbrio
Medida
Sobriedade
Racionalismo
Lógica
Sereno
Comedido
BARROCO
Movimento
Ânsia de Vontade
Amor pelo infinito
Pelos contrastes
Integração das artes
Dramática
Exuberante, Teatral
Cúpula de San Carlo alle Quatro Fontane. Borromini,
iniciada em 1633.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
BARROCO ITALIANO
ARQUITETURA BARROCA
• ITÁLIA - Foi onde surgiu o barroco, mais especificamente em Roma. A cidade agora, no período da contra-reforma, deveria refletir
o anseio de poder espiritual da Igreja. Deviam, então, afirmar a grandeza da igreja católica mediante a produção de monumentos
esplendidos. Destacam-se artistas como:
• Gian Lorenzo Bernini
• Baldaquino de São Pedro, Vaticano;
• Fontana del Fiumi, del Moro, del Tritone, delle Api, Roma;
• Praça e colunata de São Pedro, Vaticano,1656;
• Igreja de Santa Maria de Montesanto, Roma;
• Igreja de San Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78;
• Pietro da Cortona
• Igreja de San Carlo ao Corso, Roma, 1665;
• Igreja de Santa Maria della Pace, Roma, 1656;
• Francesco Borromini
• fachada da Igreja de S. Agnese na Piazza Navona, Roma, 1652;
• Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, 1633;
• Baldassare Longhena
• Igreja de Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-1687;
• Guarin Guarini
• Palácio Carignano, Turim, 1679
• Igreja São Lourenço, Turim.
• Salvi e Panini
• Fontana de Trevi, Roma, 1730;
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
O PLANO CENTRAL BARROCO
ARQUITETURA BARROCA
S. Anna dei Palafrenieri, Roma. Vignola (1570)
S. Agnese da Piazza Navona, Roma, iniciada por Rainaldi,
fachada de Borromini (1652).
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
O PLANO CENTRAL BARROCO
ARQUITETURA BARROCA
S. Andrea al Quirinale,
Roma. Bernini (1657-78) S. Carlo alle Quattro Fontane,
Roma, Borromini (1633)
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
EVOLUÇÃO DA FACHADA BARROCA
ARQUITETURA BARROCA
Ig. S. Gesù. Vignola (1568) Ig. S. Susanna. Maderna
(1596-1603)
Ig. S.S. Vicenzo ed Anastasio.
Martino Lunghi (1650).
Ig. San Carlo, Roma,
Borrimini (1667).
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
MADERNA (1377-1446) Barroco italiano
Palazzo Barberini, Roma, iniciado por Maderna em 1628. terminado por Bernini (fachadas) e Borromini (detalhes).
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano
Baldaquino de São Pedro, Vaticano, foi construído entre
1624 e 1633, possui quase 30 metros de altura e é feito de
bronze dourado e sustentado por colunas retorcidas.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano
Praça e Colunata de São Pedro, Vaticano, 1656.
Propósito urbanístico.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano
Fontana dei Fiume (Fonte dos Rios), Vaticano, 1656.
Propósito urbanístico.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano
S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano
S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano
S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano
Santa Maria de Montesanto,
Roma, 1662-65, iniciada por
Carlo Rainaldi. Plantas
revisadas por Bernini e obra
concluída por Carlo Fontana.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
PIETRO DA CORTONA (1596-1669) Barroco italiano
Igreja de Santa Maria della Pace, Roma, 1656.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
PIETRO DA CORTONA (1596-1669) Barroco italiano
Igreja de San Carlo al Corso, Roma, 1665.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
BALDASSARE LONGHENA (1596-1669) Barroco italiano
Igreja Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-87.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
BALDASSARE LONGHENA (1596-1669) Barroco italiano
Igreja Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-87.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano
Igreja de S. Agnese na Piazza Navona, Roma, 1952.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano
Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, 1633.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano
Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano
Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano
Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GUARIN GUARINI Barroco italiano
Palácio Carignano, Turim, 1679.
Guarini retoma os métodos de
Borromini e os aplica uma
componente matemática e
técnica, importantíssima tanto em
si mesma quanto pela importância
que veio a ter sobre os
construtores barrocos fora da
Itália, sobretudo os alemães.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GUARIN GUARINI Barroco italiano
Palácio Carignano, Turim, 1679.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GUARIN GUARINI Barroco italiano
Palácio Carignano, Turim, 1679.
O palácio apresenta formas côncavas e convexas em
sua fachada e a parte central envolve as grandes
esquadrias; é uma segunda alternativa usada pelo
barroco para proporcionar movimento pois, se fosse
como de costume, utilizaria nesta parte central um
elemento técnico como escadas.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GUARIN GUARINI Barroco italiano
Igreja São Lourenzo, Turim, 1666.
A procura das formas complicadas.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
GUARIN GUARINI Barroco italiano
Igreja São Lourenzo, Turim, 1666.
A importância da luz.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
SALVI E PANINI Barroco italiano
Fontana de Trevi, Roma, 1732.
Em 1730, foi organizado um concurso para o redesenho
da fonte, originalmente feita por Alberti, que ficava no
final do aqueduto Acqua Vergine; em 1732 começou a
ser construída a nova fonte desenhada por Nicola Salvi;
a escultura de Netuno, de Pietro Bracci, foi afixada no
nicho central da fonte; a fonte foi concluída por
Giuseppe Pannini.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
BARROCO FRANCÊS
ARQUITETURA BARROCA
• FRANCÊS - no século XVII foi o país mais poderoso da Europa, com uma população numerosa e firmemente centrada em torno do
rei. Durante o reinado de Luís XIV as principais obras de arte francesas se concentraram na corte, na construção principalmente de
palácios e castelos. Na França, o barroco é mais refinado, menos pesado e com atributos próprios.
• Claude Perrault
• Palácio do Louvre, fachada oriental, 1613.
• Le Vau
• Palácio de Versalhes.
• Jules Mansart
• Galeria dos espelhos e Capela do Palácio de Versalhes
• Fachada do jardim do Palácio de Versalhes.
• Igreja dos Inválidos
• François Mansart
• Igreja val de Grace
O barroco assume na França características mais sóbrias que na Itália. Ao contrário dos deste país, os arquitetos franceses
lançaram as bases para um estilo autônomo mais comedido, quase clássico, que se impôs pouco a pouco como o estilo
dominante na Europa.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
CLAUDE PERRAULT Barroco francês
Palácio do Louvre, Paris, 1665.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
NICOLAS FOUQUET Barroco francês
Vaux-le-Vicomte – Maincy, Construído no século XVII (1658-1661) por Nicolas Fouquet, este castelo inspirou o Rei Louis XIV na
construção do castelo de Versailles que usou os mesmos artistas para a construção de seu palácio. Consiste em vários pavilhões
reunidos ao redor de um domo que recobre um vasto salão oval.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
LOUIS LE VAU Barroco francês
Palácio de Versalhes, Paris, 1623.
Considerada a maior realização do reinado de Luis XIV, o palácio de
Versailles teve sua construção iniciada em 1661. Suas formas clássicas,
jardins vastos e complexos e interiores suntuosos glorificam o poder da
monarquia. A arquitetura deste palácio, construído em varias fases, com
ampliações e mudanças, foi concebida por uma equipe formada por Le
Vau, Le Nostre (jardins) e Le Brun.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
LOUIS LE VAU Barroco francês
Palácio de Versalhes, Paris, 1623.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
LOUIS LE VAU Barroco francês
Palácio de Versalhes, Paris, 1623.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
JULES MANSART Barroco francês
Palácio de Versalhes, fachada oriental, Paris, 1613.
Após a morte de Le Vau, Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o
arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do
palácio. Foi quem construiu, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do
Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
JULES MANSART Barroco francês
Palácio de Versalhes, Galeria de Espelhos, Paris.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
JULES MANSART Barroco francês
Palácio de Versalhes, Grande Trianon, Paris.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
JULES MANSART Barroco francês
Hotel des Invalides – Paris
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FRANÇOIS MANSART Barroco francês
Igreja Val de Grace - Paris
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FRANÇOIS MANSART Barroco francês
Castelo de Blois - Paris
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
BARROCO ESPANHOL
ARQUITETURA BARROCA
• ESPANHA - Com a decadência política do absolutismo da Espanha no final do século XVI, a Igreja Católica domina a arte de
construir fazendo com que a arquitetura palaciana se torne escassa. A passagem do maneirismo para o barroco neste país se deu
de forma lenta. A “barroquização” das fachadas surgiu na forma de imitação em pedra da decoração em madeira nos interiores das
igrejas, entre 1640 e 1670.
• Frei Francisco Bautista
• Igreja de San Isidro - Madrid
• José Churriguera
• Retábulo do Convento de San Esteban - Salamanca
• Fernando de Casas y Novoa
• Catedral de Santiago de Compostela – Santiago de Compostela
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FREI FRANCISCO BAUTISTA Barroco espanhol
Igreja de San Isidro – Madrid.
Construída no século XVII pelo Frei Francisco Bautista,
possui sua planta em formato de cruz latina; há duas
torres com campanário (com cúpulas sobre eles) além
de esculturas de santos sobre a porta principal.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
JOSÉ CHURRIGUERA Barroco espanhol
Retábulo do Convento de San Esteban – Salamanca.
Foi a primeira obra em grande escala feita por José
Churriguera em 1693; possui mais de 30m de altura; é
feito em talha dourada com colunas retorcidas; há volutas
nas colunas, anjos e flores como adorno.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
FERNANDO DE CASAS Y NOVOA Barroco espanhol
Catedral de Santiago de Compostela – Santiago de Compostela.
Construída de 1075 a 1128 é originalmente uma catedral em estilo românico com planta em cruz latina, mas sofreu reformas ao
longo dos anos; no fim do século XVII, sua fachada foi reformada no estilo barroco; entre 1738 e 1750 a fachada, com duas torres,
foi construída por Fernando de Casas y Novoa; sua fachada foi ornamentada com colunas, esculturas de santos, torres com
pináculos e volutas.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
BARROCO PORTUGUÊS
ARQUITETURA BARROCA
• PORTUGAL - O barroco desenvolveu-se, em Portugal, entre o fim do século XVI ate meados do século XVIII. Tinha como obra-
prima as riquezas trazidas do Brasil, onde também o barroco se desenvolve, assim como nas outras colônias. No exterior, os
primeiros edifícios ainda sofrem muita influencia do maneirismo. Porem a exuberância cenográfica das novas formas se faz notar
sobretudo em seus interiores.
• Nicola Nazzoni
• Igreja de São Pedro dos Clérigos - Porto
• Mateus Vicente
• Palácio Real de Queluz - Queluz
• Ludovice
• Palacio Nacional de Mafra - Mafra
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
NICOLA NAZZONI Barroco português
Igreja de São Pedro dos Clérigos – Porto.
Exemplo típico do barroco português, esta obra de Nicola Nazzoni, possui uma
fachada simples e um interior bem ornamentado.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo
MATEUS VICENTE Barroco português
Palácio Real de Queluz – Queluz.
Em Portugal não houve muitas construções importantes da corte. O mais notável deles é o Palácio de Queluz, construído em
1755 por Mateus Vicente, a iniciativa da construção se deve a Dom Pedro II. As decorações do interior e dos jardins são do
francês Jean-Baptiste Robillion.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
LUDOVICE Barroco português
Palácio Nacional de Mafra – Mafra, 1717.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves
BARROCO ALEMÃO
ARQUITETURA BARROCA
• ALEMANHA - A arquitetura religiosa da Alemanha sofreu forte influencia do rococó. Os artistas mesclavam seus talentos em
construções com iluminação melodramática e espaços ilusórios. A Alemanha assimilou o estilo aristocrático do rococó francês e o
uniu com o barroco, dando a ele um aspecto complexo e misterioso.
• Agostino Berelli
• Palácio Nymphenburg, Munique, 1664
• Enrico Zucalli
• Theatinerkirche (Igreja dos Teatinos), Munique, 1663-90.
• Balthazar Neumann
• Santuários dos Catorze Santos, 1743-1772
• Igreja Vierzehnheiligen, Kronach, 1743
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
AGOSTINO BERELLI Barroco alemão
Palácio Nymphenburg, Munique, 1664.
Este palácio foi construído pelo príncipe Fernando Maria em 1664, para oferecer à sua esposa Henriqueta Adelaide de Saboia
pelo nascimento do filho Max Emanuel. O projeto foi do arquitecto Agostino Berelli. Feito para ser sua residência de verão o
palacio é decorado internamente em estilo rococó pelos artistas Johann Baptist Zimmermann e François Cuvilliés.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
AGOSTINO BERELLI Barroco alemão
Palácio Nymphenburg, Munique, 1664.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo
AGOSTINO BERELLI Barroco alemão
Palácio Nymphenburg, Munique, 1664.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
ENRICO ZUCALLI Barroco alemão
Theatinerkirche (Igreja dos Teatinos), Munique, 1663-90.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA
BALTHASAR NEUMANN (1687-1753) Barroco alemão
Igreja Vierzehnheiligen – Kronach.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo
BALTHASAR NEUMANN (1687-1753) Barroco alemão
Igreja Vierzehnheiligen – Kronach.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Pintura barroca
CARAVAGGIO, INVOCAÇÃO DE SÃO MATEUS,
1599-1600.
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA BARROCA
• COMPOSIÇÃO ASSIMÉTRICA, EM DIAGONAL
- QUE SE REVELA NUM ESTILO GRANDIOSO,
MONUMENTAL, RETORCIDO, SUBSTITUINDO
A UNIDADE GEOMÉTRICA E O EQUILÍBRIO DA
ARTE RENASCENTISTA.
• ACENTUADO CONTRASTE DE CLARO-
ESCURO (EXPRESSÃO DOS SENTIMENTOS) -
ERA UM RECURSO QUE VISAVA A
INTENSIFICAR A SENSAÇÃO DE
PROFUNDIDADE.
• REALISTA, ABRANGENDO TODAS AS
CAMADAS SOCIAIS.
• ESCOLHA DE CENAS NO SEU MOMENTO DE
MAIOR INTENSIDADE DRAMÁTICA.
• A LUZ NÃO APARECE POR UM MEIO
NATURAL, MAS SIM PROJETADA PARA GUIAR
O OLHAR DO OBSERVADOR ATÉ O
ACONTECIMENTO PRINCIPAL DA OBRA,
COMO ACONTECE NA OBRA “INVOCAÇÃO DE
SÃO MATEUS", DE CARAVAGGIO.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Pintura barroca
CARAVAGGIO, A CEIA DE
EMAÚS, 1602.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Pintura barroca
A COROAÇÃO DE CRISTO, VAN DYCK, 1620,
FLANDRES, EXPOSTO EM MADRID.
• A PINTURA BARROCA É UMA PINTURA
REALISTA.
• TEMAS: RETRATOS NO INTERIOR DAS CASAS,
NAS PAISAGENS NAS NATUREZAS MORTAS E
NAS CENAS POPULARES (BARROCO
HOLANDÊS).
• NO NORTE DA EUROPA, REMBRANDT E
VERMEER AMPLIARAM OS LIMITES DO
REALISMO.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Pintura barroca
REMBRANT, GRAVURA DE C.1647-1649.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Pintura barroca
REMBRANT, A RONDA NOTURNA.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Pintura Rococo
JEAN-HONORÉ FRAGONARD: O BALANÇO, 1766
• DOCUMENTO VISUAL INTIMISTA E
DESPREOCUPADO DO MODO DE VIDA E DA
CONCEPÇÃO DE MUNDO DAS ELITES
EUROPEIAS DO SÉCULO XVIII;
• SERVIU COMO MEIO DE GLORIFICAÇÃO DA FÉ
E DO PODER CIVIL ADAPTANDO ELEMENTOS
CONSTITUINTES DO ESTILO À DECORAÇÃO
MONUMENTAL DE IGREJAS E PALÁCIOS.
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Pintura Rococo
JEAN-HONORÉ FRAGONARD: O AMOROSO
COROADO, OU O CONCURSO MUSICAL
Estética e História das Artes
Carolina Chaves Escultura Rococo
OS ESCULTORES DO ROCOCÓ ABANDONAM TOTALMENTE AS
LINHAS DO BARROCO. AS SUAS ESCULTURAS SÃO DE TAMANHO
MENOR. EMBORA USEM O MÁRMORE, PREFEREM O GESSO E A
MADEIRA, QUE ACEITAM CORES MAIS SUAVES. OS MOTIVOS SÃO
ESCOLHIDOS EM FUNÇÃO DA DECORAÇÃO.
EM FUNÇÃO DE LEMBRANÇA, DO SOUVENIR, OS PEQUENOS
GRUPOS REPRESENTAM CENAS DE GÊNERO E NARRAM, COM
LINGUAGEM ESPONTÂNEA E CORES LUMINOSAS, EPISÓDIOS
GALANTES, BRINCADEIRAS E JOGOS INFANTIS.