Arquitetura Vernácula - Weebly
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Introdução
Na História da Arquitetura, a maioria do que se construiu não foi feita por profissionais, mas por pessoas comuns que, guiadas pela TRADIÇÃO
POPULAR, tiveram o mesmo impulso estético que os especialistas que realizaram a arquitetura oficial.
Todos esses ambientes foram concebidos e executados de modo que atendessem as decisões e as escolhas humanas à sua maneira específica de
fazer as coisas, conforme circunstâncias e recursos disponíveis em determinado tempo e espaço.
Tal arquitetura que é exercida
por pessoas que constroem
ARQUITETURA
pelos cânones ditos
“civilizados” ou acadêmicos.
Etimologicamente, o termo
a tudo que se relacionava aos servos
nascidos em casa ou dos escravos
que se faziam nas guerras.
Com o tempo, a palavra passou a
ser usada para designar tudo aquilo
que é próprio de um povo ou uma
nação, puro e sem estrangeirismos.
Também se denomina VERNÁCULA a língua
vulgar que se contrapõe à culta ou poética. Assim, por
vernacular entende-se uma arquitetura prática e
caseira, não heroica e tachada de arcaica, geralmente
excluída do universo de atuação presente.
Aldeia perto de Tahoa (Níger, África)
Interior vernáculo
Entretanto, a arquitetura vernácula
corresponde à representação factual de uma técnica construtiva e ideologia geral de uma
cultura específica.
sabedoria popular; ligando-se, de certo
modo, ao FOLCLORE (folk + lore).
Vernáculo versus Erudito
Considera-se como o
contraposto do vernáculo
estabelecidos nas Academias
construção.
Vernáculo
Erudito
o erudito e o vernacular – são antagônicos, mas não
são excludentes: eles se complementam mutuamente.
Hoje em dia, percebe-se que não há uma arquitetura
vernácula ou oficial puras, mas casos em que o
distanciamento é tal que um modo de produção
arquitetônica predomina sobre o outro, em graus
distintos, mas sem excluir por completo o outro.
Classificação do Vernáculo
seu significado todas as proposições que existem
referentes a essa produção, que variam conforme a
relação popular/erudito e também quanto à grande
complexidade dos fenômenos a ela vinculados.
Yurt
Tongkonans
distintos contextos bioclimáticos, históricos, políticos,
econômicos e culturais –, é possível fazer uma
classificação que evite uma definição generalista do
VERNÁCULO, independente de local e tempo.
Casas em
enxaimelBlumenau SC
classifica-se a ARQUITETURA VERNÁCULA em:
Arquitetura Primitiva
Arquitetura Regional,
quem constrói sua casa.
somatória de conhecimentos
disponíveis, transmitidos por
que o próprio meio oferece
(gelo, terra, palha, pele animal,
ossos e galhos de árvores).
Dogons
TUAREG: Habitação em forma de tenda dos árabes
nômades do deserto (tuaregues ou bérgeres), que vivem em regiões do Saara,
(Argélia, Mali ou Níger).
DOGON: Moradia primitiva de forma prismática e aberta dos
habitantes de Mali , na África (dogons), feita em taipa e palha.
A
A
B
C
6-7 m
MUSGU: Habitação em forma cônica, feita de argila misturada com palha,
típica do povo Musgum (Mulwi), que vive em regiões da Nigéria, Chad e Camarões
(África central).
TUBALI: Habitação prismática com um ou mais andares, feita de adobe (lama seca) e
decorada com baixos- relevos ou estuques
coloridos do povo Hausa (Haoussa), que vive
principalmente no sul do Níger e norte da Nigéria.
MIN Povo Rendille (Quênia)
INDLU – Povo Zulu (Kwazulu-Natal, África do Sul)
(Togo e Benin) Povo Batammaliba
TAMBERMA ÁFRICA
YURT: Casa cilíndrica dos povos mongóis da Ásia central, feita de feltro (pano que não é fiado, mas fabricado com lã de carneiro e
pêlo de camelo amassado com os pés), fixado em treliçado de
madeira e preso por correias de couro ou crina de cavalo.
HABITAÇÕES TROGLODITAS: Casas escavadas em rochas basálticas da região da Capadócia (Turquia), as quais formam
cidades subterrâneas – Derinkuyu, Kaymakli, Özkonak e Mazi –, de até 9 níveis, com dutos e poços e abrigando até 20.000 pessoas
YAODONGs Habitações escava- das na rocha das
províncias chinesas de Henan,Shanxi, Shaanxi e Gansu.
TULOU Província de Fujian (China)
TODA Montes Nilgiri (Sudoeste da Índia)
(Filipinas)
KALINGA
ÁSIA
GOATHI ou GAMMA: Casa cônica, de planta circular ou quadrangular, feita de galhos de árvores e coberta de musgo de
turfa, madeira ou tecido; típica dos lapões (Povo Sami) que vivem no norte da
Escandinávia.
IGLU: Do esquimó idglo (casa), habitação polar em
forma de cúpula, simples ou composta, construída com blocos de neve compacta,
encaixados em espiral, e com interior forrado de pele.
TIPI ou TEEPEE: Tenda cônica dos índios das grandes planícies
norte-americanas, feita de galhos e recoberta com pele de bisão,
hoje substituída madeira ou lona.
PALAFITAS: Habitações elevadas, geralmente
encontradas em regiões quentes e úmidas da África, Oceania e
América Latina (Sul e Central).
GANVIE (Sul de Benin, África)
CASA AMAZÔNICA (Amazonas, Brasil)
(Samoa) “Casa grande” nativa
OCEANIA
OCA: Do tupi oka (casa), choça de índios brasileiros, da etnia tupi-guarani, feita geralmente de palha presa
em trama de galhos, podendo ou não ser comunitária. Há variantes conforme a tribo.
MALOCA: Oca grande
TABA: Aldeia indígena
TAPERA: Aldeia extinta
Na Época do Descobrimento, estima-se que se falavam no Brasil cerca de 1.000 línguas.
Hoje, fala-se 180 idiomas, sendo a maioria indígena, com apenas 160.000 falantes.
SHABANO (Habitação Yanomami)
São Paulo: Nobel, 1983.
próprio lugar (sítio),
sendo produto natural
das necessidades e
conveniências do meio
físico-social de uma
determinada região ou
Barajil (Torre de ventos)
usuários, mas apresenta uma maior complexidade de
agenciamentos que a primitiva, sendo sua transmissão
igualmente feita, de modo informal, entre gerações.
Habitação tradicional japonesa
MINKA (Casa rural)
MACHIYA (Casa urbana)
sendo assim uma expressão
tecnologia.
Casa Ndebele
típicas das diversas regiões
Habitação antiga egípcia
1 Sala de recepção e estar
2 Lugar do guardião
4 Segundo dormit´roio (c/quarto de vestir e banho)
1
2
3
3
3
444 pátio
Construção em COB (Material com- posto por terra, areia e palha, muito semelhante ao adobe, mas que não é executado em blocos e sim em paredes espessas e únicas, bastante utilizado em algumas regiões da Europa (Inglaterra), África, Austrália e Nova Zelândia).
PUEBLO (Sistema
construtivo em adobe e madei- ra, oriundo do povo Anasaki,
que viveu na região do Novo
México (EUA) e que ainda hoje é
empregado)
meados do século XIX, caracterizavam-se por blocos de argila cozida,
feitos à mão, que diferiam na cor e formato conforme a
região mediterrânea em que eram produzidos (Norte
africano e Penínsulas Ibérica, Itálica e Balcânica).
1
1
2
2
3
3
3 Pórtico coberto 8 Antessala 12 Despensa
4 Salas de estar 9 Sala de jantar 13 Escritório
5 Cozinha 10 Sala de serviços
CASAS DE PEDRA: Habitações medievais e renascentistas
realizadas em cantaria até a era industrial (Século XIX), feitas
por artesãos em calcário, granito, arenito ou ardósia, em partes
da Europa central e do norte, entre outras regiões.
COTTAGE: Habitação de pequenas dimensões, geralmente realizada em
pedra ou mesmo cob, com cobertura em palha, madeira e pedra, típica da Irlanda e Reino
Unido, embora também seja encontrada em regiões europeias.
TRULLO: Casa cilíndrica, com tetos em cúpulas cônicas, feitas de calcário
local e sem argamassa, típicas de Alberobello (Puglia, Itália).
Os trulli evoluíram a partir das habitações caiadas prismáticas,
típicas das ilhas Cíclades (Grécia).
Habitações Cicládicas
CABANAS: Moradias simples, que evoluíram no uso de toras (blocause) e tramados até tábuas de madeira dura (carvalho,
cerejeira e peroba) ou macia (pinho, cedro e bambu), em diversos sistemas construtivos
espalhados pelo mundo.
tradicional
russa)
SISTEMA ENXAIMEL (Casas em trama de madeira preenchida por tijolos revestidos ou não, típicas de algumas regiões germânicas)
SISTEMA CRUCK ou CROOK FRAME (Casas em trama de madeira encurvada,
fechada por barro das regiões britânicas, França e Escandinávia)
EUROPA
HALENHAUS Grandes casas de fazenda (Holanda e Noroeste da Alemanha)
HIZBA Pequena casa
tradicional russa (Rússia)
BOJKO, LEMKO e HUTSUL (Ucrânia)
Casas para depósito de feno (Eslovênia) KOSOLEK
CHALÉS: Habitações mais
varanda e teto de duas águas,
típicas de regiões alpinas
(Suíça, França e Alemanha).
TAPIRI: Casas dos seringueiros
tratada e bem seca.
Sulawesi, Indonésia), que tem forma elevada de barco (madeira,
bambu e palha), destinadas às classes altas, já que os mais pobres
vivem em casas menores chamadas BANUA.
Leitura Complementar APOSTILA – Capítulo 06.
LEMOS, C. A . C. Arquitetura brasileira. São Paulo:
Melhoramentos, 1979.
Paulo: Martins Fontes, 1998.
ROHDE, G. M. Arquitetura espontânea no Rio Grande do
Sul. In: BERTUSSI, P. I. et alii. A arquitetura no Rio
Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983.
STROETER, J. R. Arquitetura & teorias. São Paulo: Nobel,
1986.
Na História da Arquitetura, a maioria do que se construiu não foi feita por profissionais, mas por pessoas comuns que, guiadas pela TRADIÇÃO
POPULAR, tiveram o mesmo impulso estético que os especialistas que realizaram a arquitetura oficial.
Todos esses ambientes foram concebidos e executados de modo que atendessem as decisões e as escolhas humanas à sua maneira específica de
fazer as coisas, conforme circunstâncias e recursos disponíveis em determinado tempo e espaço.
Tal arquitetura que é exercida
por pessoas que constroem
ARQUITETURA
pelos cânones ditos
“civilizados” ou acadêmicos.
Etimologicamente, o termo
a tudo que se relacionava aos servos
nascidos em casa ou dos escravos
que se faziam nas guerras.
Com o tempo, a palavra passou a
ser usada para designar tudo aquilo
que é próprio de um povo ou uma
nação, puro e sem estrangeirismos.
Também se denomina VERNÁCULA a língua
vulgar que se contrapõe à culta ou poética. Assim, por
vernacular entende-se uma arquitetura prática e
caseira, não heroica e tachada de arcaica, geralmente
excluída do universo de atuação presente.
Aldeia perto de Tahoa (Níger, África)
Interior vernáculo
Entretanto, a arquitetura vernácula
corresponde à representação factual de uma técnica construtiva e ideologia geral de uma
cultura específica.
sabedoria popular; ligando-se, de certo
modo, ao FOLCLORE (folk + lore).
Vernáculo versus Erudito
Considera-se como o
contraposto do vernáculo
estabelecidos nas Academias
construção.
Vernáculo
Erudito
o erudito e o vernacular – são antagônicos, mas não
são excludentes: eles se complementam mutuamente.
Hoje em dia, percebe-se que não há uma arquitetura
vernácula ou oficial puras, mas casos em que o
distanciamento é tal que um modo de produção
arquitetônica predomina sobre o outro, em graus
distintos, mas sem excluir por completo o outro.
Classificação do Vernáculo
seu significado todas as proposições que existem
referentes a essa produção, que variam conforme a
relação popular/erudito e também quanto à grande
complexidade dos fenômenos a ela vinculados.
Yurt
Tongkonans
distintos contextos bioclimáticos, históricos, políticos,
econômicos e culturais –, é possível fazer uma
classificação que evite uma definição generalista do
VERNÁCULO, independente de local e tempo.
Casas em
enxaimelBlumenau SC
classifica-se a ARQUITETURA VERNÁCULA em:
Arquitetura Primitiva
Arquitetura Regional,
quem constrói sua casa.
somatória de conhecimentos
disponíveis, transmitidos por
que o próprio meio oferece
(gelo, terra, palha, pele animal,
ossos e galhos de árvores).
Dogons
TUAREG: Habitação em forma de tenda dos árabes
nômades do deserto (tuaregues ou bérgeres), que vivem em regiões do Saara,
(Argélia, Mali ou Níger).
DOGON: Moradia primitiva de forma prismática e aberta dos
habitantes de Mali , na África (dogons), feita em taipa e palha.
A
A
B
C
6-7 m
MUSGU: Habitação em forma cônica, feita de argila misturada com palha,
típica do povo Musgum (Mulwi), que vive em regiões da Nigéria, Chad e Camarões
(África central).
TUBALI: Habitação prismática com um ou mais andares, feita de adobe (lama seca) e
decorada com baixos- relevos ou estuques
coloridos do povo Hausa (Haoussa), que vive
principalmente no sul do Níger e norte da Nigéria.
MIN Povo Rendille (Quênia)
INDLU – Povo Zulu (Kwazulu-Natal, África do Sul)
(Togo e Benin) Povo Batammaliba
TAMBERMA ÁFRICA
YURT: Casa cilíndrica dos povos mongóis da Ásia central, feita de feltro (pano que não é fiado, mas fabricado com lã de carneiro e
pêlo de camelo amassado com os pés), fixado em treliçado de
madeira e preso por correias de couro ou crina de cavalo.
HABITAÇÕES TROGLODITAS: Casas escavadas em rochas basálticas da região da Capadócia (Turquia), as quais formam
cidades subterrâneas – Derinkuyu, Kaymakli, Özkonak e Mazi –, de até 9 níveis, com dutos e poços e abrigando até 20.000 pessoas
YAODONGs Habitações escava- das na rocha das
províncias chinesas de Henan,Shanxi, Shaanxi e Gansu.
TULOU Província de Fujian (China)
TODA Montes Nilgiri (Sudoeste da Índia)
(Filipinas)
KALINGA
ÁSIA
GOATHI ou GAMMA: Casa cônica, de planta circular ou quadrangular, feita de galhos de árvores e coberta de musgo de
turfa, madeira ou tecido; típica dos lapões (Povo Sami) que vivem no norte da
Escandinávia.
IGLU: Do esquimó idglo (casa), habitação polar em
forma de cúpula, simples ou composta, construída com blocos de neve compacta,
encaixados em espiral, e com interior forrado de pele.
TIPI ou TEEPEE: Tenda cônica dos índios das grandes planícies
norte-americanas, feita de galhos e recoberta com pele de bisão,
hoje substituída madeira ou lona.
PALAFITAS: Habitações elevadas, geralmente
encontradas em regiões quentes e úmidas da África, Oceania e
América Latina (Sul e Central).
GANVIE (Sul de Benin, África)
CASA AMAZÔNICA (Amazonas, Brasil)
(Samoa) “Casa grande” nativa
OCEANIA
OCA: Do tupi oka (casa), choça de índios brasileiros, da etnia tupi-guarani, feita geralmente de palha presa
em trama de galhos, podendo ou não ser comunitária. Há variantes conforme a tribo.
MALOCA: Oca grande
TABA: Aldeia indígena
TAPERA: Aldeia extinta
Na Época do Descobrimento, estima-se que se falavam no Brasil cerca de 1.000 línguas.
Hoje, fala-se 180 idiomas, sendo a maioria indígena, com apenas 160.000 falantes.
SHABANO (Habitação Yanomami)
São Paulo: Nobel, 1983.
próprio lugar (sítio),
sendo produto natural
das necessidades e
conveniências do meio
físico-social de uma
determinada região ou
Barajil (Torre de ventos)
usuários, mas apresenta uma maior complexidade de
agenciamentos que a primitiva, sendo sua transmissão
igualmente feita, de modo informal, entre gerações.
Habitação tradicional japonesa
MINKA (Casa rural)
MACHIYA (Casa urbana)
sendo assim uma expressão
tecnologia.
Casa Ndebele
típicas das diversas regiões
Habitação antiga egípcia
1 Sala de recepção e estar
2 Lugar do guardião
4 Segundo dormit´roio (c/quarto de vestir e banho)
1
2
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444 pátio
Construção em COB (Material com- posto por terra, areia e palha, muito semelhante ao adobe, mas que não é executado em blocos e sim em paredes espessas e únicas, bastante utilizado em algumas regiões da Europa (Inglaterra), África, Austrália e Nova Zelândia).
PUEBLO (Sistema
construtivo em adobe e madei- ra, oriundo do povo Anasaki,
que viveu na região do Novo
México (EUA) e que ainda hoje é
empregado)
meados do século XIX, caracterizavam-se por blocos de argila cozida,
feitos à mão, que diferiam na cor e formato conforme a
região mediterrânea em que eram produzidos (Norte
africano e Penínsulas Ibérica, Itálica e Balcânica).
1
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3
3
3 Pórtico coberto 8 Antessala 12 Despensa
4 Salas de estar 9 Sala de jantar 13 Escritório
5 Cozinha 10 Sala de serviços
CASAS DE PEDRA: Habitações medievais e renascentistas
realizadas em cantaria até a era industrial (Século XIX), feitas
por artesãos em calcário, granito, arenito ou ardósia, em partes
da Europa central e do norte, entre outras regiões.
COTTAGE: Habitação de pequenas dimensões, geralmente realizada em
pedra ou mesmo cob, com cobertura em palha, madeira e pedra, típica da Irlanda e Reino
Unido, embora também seja encontrada em regiões europeias.
TRULLO: Casa cilíndrica, com tetos em cúpulas cônicas, feitas de calcário
local e sem argamassa, típicas de Alberobello (Puglia, Itália).
Os trulli evoluíram a partir das habitações caiadas prismáticas,
típicas das ilhas Cíclades (Grécia).
Habitações Cicládicas
CABANAS: Moradias simples, que evoluíram no uso de toras (blocause) e tramados até tábuas de madeira dura (carvalho,
cerejeira e peroba) ou macia (pinho, cedro e bambu), em diversos sistemas construtivos
espalhados pelo mundo.
tradicional
russa)
SISTEMA ENXAIMEL (Casas em trama de madeira preenchida por tijolos revestidos ou não, típicas de algumas regiões germânicas)
SISTEMA CRUCK ou CROOK FRAME (Casas em trama de madeira encurvada,
fechada por barro das regiões britânicas, França e Escandinávia)
EUROPA
HALENHAUS Grandes casas de fazenda (Holanda e Noroeste da Alemanha)
HIZBA Pequena casa
tradicional russa (Rússia)
BOJKO, LEMKO e HUTSUL (Ucrânia)
Casas para depósito de feno (Eslovênia) KOSOLEK
CHALÉS: Habitações mais
varanda e teto de duas águas,
típicas de regiões alpinas
(Suíça, França e Alemanha).
TAPIRI: Casas dos seringueiros
tratada e bem seca.
Sulawesi, Indonésia), que tem forma elevada de barco (madeira,
bambu e palha), destinadas às classes altas, já que os mais pobres
vivem em casas menores chamadas BANUA.
Leitura Complementar APOSTILA – Capítulo 06.
LEMOS, C. A . C. Arquitetura brasileira. São Paulo:
Melhoramentos, 1979.
Paulo: Martins Fontes, 1998.
ROHDE, G. M. Arquitetura espontânea no Rio Grande do
Sul. In: BERTUSSI, P. I. et alii. A arquitetura no Rio
Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983.
STROETER, J. R. Arquitetura & teorias. São Paulo: Nobel,
1986.