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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL ANO XIV Nº 153 JANEIRO 2016 Porta da Misericórdia na Matriz de Campinas É necessário escolher outro caminho” PÁGINA 2 E m 8 de dezembro de 2015, o Papa Francisco abriu, na Basílica de São Pedro, a Porta Santa que marcou o iní- cio do Ano Santo da Misericórdia, que só termina em novembro de 2016. O mesmo gesto foi repetido em cente- nas de dioceses pelo mundo afora. Em Goiânia, a cerimônia ocorreu no San- tuário Arquidiocesano de Nossa Se- Vencer a indiferença Basílica do Pai Eterno Diác. Aragonês O diácono Aragonês de Jesus Parreira faz parte da equipe redentorista do Setor Maysa III e exerce sua pastoral na Paróquia Nossa Senhora da Guia. A ordenação presbiteral será em Torixoréu-MT, sua terra natal, no dia 30 de janeiro. Nas vésperas de ser padre, ele conta um pouco de sua vida e de sua preparação para o sacerdócio. PÁGINA 2 Santuário celebrou o Natal com novena e Cantata. PÁGINA 5 TA NA REDE: Saúde pública: eterna crise PÁGINA 3 EDITORIAL PROPÓSITOS DESTE ANO NOVO. Página 12 Prêmio Nobel da Paz em 1979, ela fundou as Missioná- rias da Caridade que trabalham em mais de 130 países para servir “aos mais pobres dos pobres”. Papa Francisco assinou o decreto que autoriza a canonização da Madre Teresa de Calcutá. PÁGINA 9 Site da Arquidiocese de Goiânia Divulgação Teresa de Calcutá será declarada Santa no mês de setembro nhora do Perpétuo Socorro – Matriz de Campinas, em 20 de dezembro (foto). A solenidade foi presidida pelo Ar- cebispo Dom Washington Cruz, com a participação do bispo auxiliar Dom Levi Bonatto, dezenas de padres, reli- giosas e grande assembleia que super- lotou o tradicional templo. Segundo o próprio Papa Francisco, este Jubileu do Ano Santo é um momento privilegiado para descobrir que “o que mais agrada a Deus é perdoar os seus filhos, usar de misericórdia para com eles, a fim de que possam, por sua vez, usar de mise- ricórdia e perdoar os seus irmãos”. Daí o lema do Ano Santo: “Sejam miseri- cordiosos como o Pai de vocês é mise- ricordioso”. PÁGINA 11 PÁGINA 7 Arquivo

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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERALANO XIV Nº 153JANEIRO 2016

Porta da Misericórdia na Matriz de Campinas

É necessárioescolher outro caminho”

PÁGINA 2 Em 8 de dezembro de 2015, o Papa Francisco abriu, na Basílica de São

Pedro, a Porta Santa que marcou o iní-cio do Ano Santo da Misericórdia, que só termina em novembro de 2016. O mesmo gesto foi repetido em cente-nas de dioceses pelo mundo afora. Em Goiânia, a cerimônia ocorreu no San-tuário Arquidiocesano de Nossa Se-

Vencer aindiferença

Basílica doPai Eterno

Diác. AragonêsO diácono Aragonês de Jesus Parreira faz parte da equipe redentorista do Setor Maysa III e exerce sua pastoral na Paróquia Nossa Senhora da Guia. A ordenação presbiteral será em Torixoréu-MT, sua terra natal, no dia 30 de janeiro. Nas vésperas de ser padre, ele conta um pouco de sua vida e de sua preparação para o sacerdócio.

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Santuário celebrou o Natal com novena e Cantata.

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TA NA REDE:Saúde pública: eterna crise

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EDITORIAL

PROPÓSITOS DESTE ANO NOVO. Página 12

Prêmio Nobel da Paz em 1979, ela fundou as Missioná-rias da Caridade que trabalham em mais de 130 países para servir “aos mais pobres dos pobres”. Papa Francisco assinou o decreto que autoriza a canonização da Madre Teresa de Calcutá. PÁGINA 9

Site da Arquidiocese de G

oiânia

Div

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ção

Teresa de Calcutá será declarada Santa no mês de setembro

nhora do Perpétuo Socorro – Matriz de Campinas, em 20 de dezembro (foto). A solenidade foi presidida pelo Ar-cebispo Dom Washington Cruz, com a participação do bispo auxiliar Dom Levi Bonatto, dezenas de padres, reli-giosas e grande assembleia que super-lotou o tradicional templo. Segundo o próprio Papa Francisco, este Jubileu do

Ano Santo é um momento privilegiado para descobrir que “o que mais agrada a Deus é perdoar os seus fi lhos, usar de misericórdia para com eles, a fi m de que possam, por sua vez, usar de mise-ricórdia e perdoar os seus irmãos”. Daí o lema do Ano Santo: “Sejam miseri-cordiosos como o Pai de vocês é mise-ricordioso”. PÁGINA 11

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2 Goiâniajaneiro 2016

Vencer a indiferença

Terminamos um ano que apre-sentou um balanço doloroso

para a paz. Terrorismo e confl itos parecem confi rmar a teoria da “ter-ceira guerra mundial em pedaços”. Ainda assim, há razões de esperança e o Papa Francisco na sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz (1º de ja-neiro) as identifi ca precisamente em alguns recentes eventos internacio-nais, como o Acordo de Paris sobre o clima ou a Agenda ONU 2030 para o desenvolvimento sustentável. São situações que levam a acreditar na capacidade da humanidade de agir em conjunto em um espírito de so-lidariedade. Uma atitude, observa o Papa, que se une ao da Igreja dos úl-timos 50 anos, orientada ao diálogo, à solidariedade e à misericórdia.

As ameaças à paz, no entanto, são concretas e derivam, principalmen-te, da indiferença para com o próxi-mo e do não respeito à Criação. Um comportamento de isolamento tão generalizado que o Papa Francisco indica com a terminologia, “globali-zação da indiferença”. Um mal que é gerado, principalmente, pela indife-rença que o homem tem em relação a Deus. É da ruptura desta relação preferencial que nascem os males da sociedade e que o Papa Francisco denuncia frequentemente: a corrup-ção, a destruição do ambiente, a falta de compaixão pelos outros.

O caminho indicado por Fran-cisco para combater a globalização da indiferença passa por uma pro-funda conversão do coração do ho-mem, uma conversão que permita através da graça de Deus voltar a ser capaz de se abrir aos outros com autêntica solidariedade.

E os primeiros atores a serem chamados em causa como promoto-res de valores de liberdade, respei-to recíproco e solidariedade são as famílias, os educadores, os comuni-cadores. E precisamente neste con-texto o Papa cita o exemplo negativo daqueles comunicadores que dão mais importância ao modo como conseguem e difundem as informa-ções.

Mas o mundo de hoje está cheio de exemplos positivos, solidários e misericordiosos: o Papa recorda as organizações que se ocupam dos di-reitos humanos e as associações de caridade, em particular aquelas que

trabalham ajudando os migrantes em difi culdades.

O Jubileu da Misericórdia re-presenta, então, uma oportunidade para refl etir sobre o grau de indife-rença que reside no coração de cada um de nós, de como derrotá-la e de como se comprometer para melho-rar a realidade que nos circunda.

O convite do Papa na sua Mensa-gem para o Dia Mundial da Paz 2016 é “vencer a indiferença” que anestesia o nosso coração e adormece a nossa consciência. Em árabe ‘misericórdia’ signifi ca ‘ventre’. Isto signifi ca, disse o jesuíta Pe Oliver Borg, que quando o homem está em sua miséria e fragi-lidade maior, Deus o pega e o leva ao seu ventre materno e com o seu calor e afeto lhe dá novamente vida. Nós, cancelando a indiferença com o nos-so afeto pelo outro, atentos aos mais pobres e necessitados, poderemos dar novamente vida a todos aqueles que encontramos no nosso caminho.

É necessário escolheroutro caminho

EDITORIAL

Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.

A Bíblia conta que os Magos vieram do Oriente para presentear o Menino Jesus

e depois que o encontraram, avisados por Deus, escolheram outro caminho para voltar para sua pátria (cf. Mt 2, 12).

Terminadas as festas natalinas e de fi m de ano, com suas luzes, abraços, votos de paz, saúde e prosperidade, a humanidade precisa encontrar outro caminho. O Papa Francis-co, nesses poucos anos de pontifi cado, tem alertado continuamente sobre o rumo erra-do em que caminha a humanidade. Segundo o pontífi ce, está em pleno desenvolvimento uma “terceira guerra mundial em pedaços”.Terrorismo, tráfi co de armas, massacres no Quênia, milhões de refugiados da Síria e do Iraque, o caos na Líbia ou na Somália, a guerra civil na África Central, os ataques anticristãos em países como o Paquistão, a repressão contra eles na China e Coreia do Norte são algumas das histórias recordadas por Francisco.

O clima deste tempo de Natal e de frater-nidade universal de Ano Novo nos revive a esperança e nos recorda que Deus é bondade e misericórdia. Ele se fez homem nascendo na pobreza. “Maria deu à luz seu fi lho, en-volveu-o em panos e o deitou numa man-jedoura, pois não havia lugar para ele nem mesmo na hospedaria (Lc 2,7). O Senhor do Universo nasceu entre os últimos, entre os pobres.

Eis aí um novo caminho. A ganância pelo dinheiro e pelo consumismo não pode es-cravizar a humanidade. O dinheiro busca-do nas armas, nas guerras e no narcotráfi co não pode valer mais do que a vida humana. O Senhor do Universo, nascido pobre, não buscou a riqueza, o poder, a fama, o luxo e o prazer.

Os Magos “escolheram outro caminho para voltar para sua pátria”... Urge também nos dias de hoje escolher outro caminho abo-minando a indiferença, o preconceito (racial, religioso, político, social), o ódio, a vingança, a hipocrisia, a violência... Novamente a luz brilhou para a humanidade. O caminho é a fraternidade, a justiça, a misericórdia... É necessário cultivar fraternalmente “a cultura do encontro” que constrói a paz e que não dá lugar ao terrorismo físico, psíquico e es-piritual.

ANO SANTO n MISERICÓRDIA

Alegrem-se comigo!Jesus contou uma história:

“Faz de conta que um homem tem cem ovelhas. Se ele perder só uma ovelha que seja, ele não vai deixar no pasto as noventa e nove para poder procurar a ove-

lha perdida até encontrá-la? E quando a encontra fi ca todo fe-liz. Carrega nos ombros a ovelha que tinha perdido e volta para casa. Ao chegar, diz aos amigos e vizinhos: Alegrem-se comigo!

Minha ovelha estava perdida e eu a encontrei”. E Jesus tirou esta conclusão: “Assim acontece com o Pai que está no céu. Ele se alegra com cada pecador que muda de vida” (cf. Lc 15, 1-7).

Jesus contou esta história para os fariseus e os douto-res da lei que criticavam Jesus porque ele se dava bem com os pecadores e até tomava refei-ção com eles. Jesus agia igual a Deus que é todo misericordioso e dizia: “Sejam misericordiosos como o Pai do céu é misericor-dioso” (Lc 6, 36).

SILVONEI JOSÉ Rádio Vaticano

Divulgação

Reproducão

Não é de hoje que o aces-so ao serviço público

de saúde no Brasil está em crise. Apesar de estar garan-tido na Constituição, e de ser uma das maiores partes do orçamento dos governos, a situação dos postos e hospi-tais públicos é uma calami-dade, de norte a sul do país.

Esta crise generalizada tem sua origem exatamente no montante de recursos en-volvidos no serviço público de saúde. Sabemos o quanto custa caro, e o quanto este monte de dinheiro deve fa-zer brilhar os olhos de quem está disposto a tirar proveito pessoal daquilo que é de to-dos.

Mas independentemente deste aspecto que compro-mete também outros servi-ços públicos brasileiros, a crise na área da saúde tem

Ir. Diego Joaquim, C.Ss.R. Jornalista da Rede Pai Eterno

3Goiâniajaneiro 2016

O caminho legal do impeachmentPelo menos o primeiro semestre de 2016 será marcado pelo andamento do processo de impeachment. Em fevereiro, a Câmara dos Deputados terá de refazer a votação que elegeu a comissão especial do impeachment. Agora, terá que ser voto aberto. Depois de criada esta comissão, que poderá aprovar ou não a abertura do processo, a votação vai ao ple-nário. E se aprovado ali, o assunto chegará ao Senado. E lá, os senadores poderão rejeitar a instauração do processo de impeachment. Mas, se o Senado aceitar, a presidente Dilma Roussef será afastada por 180 dias. Considere, em tudo isso, a demora dos debates políticos, engrossado pelas manifestações que devem começar após o carnaval. Até lá, nada muda no cenário de crise econômica no Brasil.

Menos celular, mais whatsapp2015 foi o ano em que o número de linhas de celulares caiu no país pela primeira vez. A mesma queda ocorreu com TV por assinatura e telefonia fixa. E o serviço que mais cresceu ano passado foi a adesão aos serviços de internet fixa e móvel, es-pecialmente na tecnologia 4G. Os especialistas esperavam que a queda na telefonia celular ocorresse somente daqui a dois ou três anos, mas começou a ocorrer em junho deste ano. Parte da queda é atribuída à diminuição do número de celulares com chips pré-pagos, segmento que teve redução de 4,5%. O per-centual corresponde a uma queda de 10 milhões de chips. No mesmo período, os celulares pós-pagos apresentaram leve au-mento de 0,3%. Mas é preciso considerar também uma mudan-

CONECTADO

POLÍTICA

A resposta do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ri-cardo Lewandowisk, à dúvi-da do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sobre o pro-cesso de impeachment. A reu-nião aberta à imprensa foi uma forma do STF mostrar que não vai ceder às pressões político--partidárias que surgem neste momento crítico. A sua missão é garantir o cumprimento da Constituição Brasileira.

eu curti

não curti

A dificuldade de se conseguir vaga em creches e centros mu-nicipais de educação infantil. Esqueceu-se de priorizar a uni-versalização das vagas nestes locais nos planos municipais de educação, aprovados ano passado. O resultado se sente agora em vários municípios.

AS CAUSAS DA TRISTE REALIDADE DOS POSTOS E HOSPITAIS PÚBLICOS NECESSITAM DE UMA RESPOSTA URGENTE DE GESTORES COMPETENTES

Saúde pública: eterna crise

ainda outros aspectos im-portantes: a deficiência na estrutura física, a falta de disponibilidade de material--equipamento-medicamen-tos e a carência de recursos humanos.

Reprodução AM

B

Além destes, infelizmen-te é preciso acrescentar mais um aspecto: o descaso. E esta é uma falha de gestão que agrava ainda mais os problemas estruturais da saúde pública. Estou falan-

Reprodução WEB

do daquela cena em que as pessoas chegam passando mal, com dores, aos postos de saúde, e não encontram atendimento. Ou quando uma família clama por uma vaga na UTI, e autoridades

preferem dizer que o caso não está no perfil das vagas disponíveis.

São expressões técnicas que só pioram momentos de dor e agonia, e que são ditas por gestores que não des-cem às recepções dos postos de saúde e hospitais públi-cos. Como não são usuários destes sistemas, acabam não compreendendo o que é esperar por horas para um atendimento de emergência, ou por semanas e meses por uma consulta, um exame ou uma cirurgia.

Toda nossa reverência e agradecimento aos profis-sionais que se desdobram nas precárias instalações da saúde pública brasileira, mas os políticos e gestores tratam como números frios as vidas que doem à espera de atendimento e cura.

ça de comportamento dos brasileiros. Em vez de ter dois ou três chips para usar os serviços de voz, os clientes estão optando por trocar mensagens de texto e de voz por meio de aplicativos como o WhatsApp, que utilizam apenas dados de internet.

4 Goiâniajaneiro 2016

VILA RICA/MT: Nos dias 12 e 13 de dezembro de 2015, aconteceu em Vila Rica, no Mato Grosso, a edição 2015 do encontro de formação REDENÇÃO da Paróquia São Pedro Apóstolo com a participação de 67 jovens, que já haviam participado das edições anteriores do COM-PROMISSO VILA. Jovens do CENÁCULO de Trindade assessoraram o encontro. Na ocasião foi eleita a nova coordenação do Projeto COMPROMISSO VILA: Darlan, Luana, Thaysa e Tiago, que assumem a missão à frente do Projeto nessa cidade por um ano.

RIO VERDE/GO: Nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2015, aconte-ceu na cidade de Rio Verde, a segunda edição do Projeto COMPRO-MISSO da Paróquia Santo Antônio de Pádua, que tem como pároco Pe. Carlos José. Participaram desse encontro 56 jovens como cursis-tas e mais de 140 pessoas como equipes de trabalho, entre jovens e adultos, sem falar nas famílias desses jovens, que de uma forma ou de outra se envolvem também no encontro.

Nos dias 18, 19 e 20 de dezembro de 2015, na Chácara Imaculada Con-

ceição em Brazabrantes-GO, realizou-se o Retiro das Coordenações do Projeto COMPROMISSO da JUMIRE (Juventude Missionária Redentorista) GO-MT-TO-DF.O retiro contou com vários momentos:n Avaliação da caminhada do Projeto em

todas as paróquias já implantadas;n Estudo e refl exão sobre o papel dos

coordenadores com palestra a partir do livro: "A grande Conexão – os 10 man-damentos dos líderes da nova geração", assessorada pelo Emerson Tokarski, autor do mesmo;

n Apresentação de sonhos, esperanças e novidades para os próximos anos;

n Escolha da música tema para ser traba-lhado em comum em todo o projeto no ano de 2016;

n Atualização das diretrizes e orienta-ções para todo o Projeto;

n Indicação de futuros trabalhos, ramifi -cações e outros projetos de evangeliza-ção ligados ao COMPROMISSO.

Participaram 38 coordenadores repre-sentando todas as paróquias onde o Pro-jeto está implantado, 5 jovens do Núcleo da JUMIRE, equipe de apoio e o Diretor Espiritual Geral. O retiro foi encerrado no Santuário Mãe do Perpétuo Socorro, em Campinas-Goiânia, na solenidade da Abertura da Porta Santa.Como tema a ser trabalhado em 2016 pelo Projeto, fi cou defi nido o mesmo do Ano da Misericórdia: Sede Misericordio-sos como o Pai!(informou: Pe. Fábio M. Pascoal, C.Ss.R.)

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5Goiâniajaneiro 2016

Novena e Cantata de Natal na Basílica

Arquivo

As Comunidades Santíssimo Redentor (Igreja Pe. Pelágio) e Santo Afonso do Setor Cristina II, em Trindade, prepararam-se para visitar as famílias dos seus setores, inclusive para realizar o levantamento sócio-religioso da região. No domingo, dia 13 de dezembro, logo de manhã, tiveram uma celebração eucarística presidida pelo Pe. Wenderson e foram enviadas para esta missão.

Arquivo

Missão Interprovincial

“QUE ESTA SEMENTE LANÇADA AO SOLO DE CORAÇÕES HUMANOS NASÇA COM FORÇA E CRESÇA COM VIGOR”, DISSE O REITOR PE. EDINISIO.

O Santuário Basílica do Divino Pai Eterno pro-

moveu a primeira Novena do Natal em Família, inclusive en-cerrando com uma Cantata de Natal. “Foi uma semente plan-tada”, assim definiu o reitor Pe. Edinísio, satisfeito com a parti-cipação dos trindadenses e pe-regrinos tanto nas rezas como na generosidade da oferta dos alimentos. O jovem trindaden-se Rubimar Filho se expressou: “Sinto-me grato ao Divino Pai Eterno por ter participado, pois isso me trouxe a oportunidade de rever que o amor de Deus se manifestou na singeleza de uma família, a Família de Nazaré, e que Ele ainda quer e necessita que nós sejamos a família que acolhe e leva esse amor expressado na imagem do Menino Jesus”.

Ao participar do encerra-mento da Novena e da Cantata de Natal, a romeira do Pai Eter-no da cidade do Rio de Janei-ro, Tereza Guimarães, também deixou seu recado em sua pági-na de Facebook: “Pe. Edinisio! Escrevo esta mensagem ainda bastante emocionada pela lin-da apresentação da ‘Cantata de Natal’. Padre, sério mesmo: eu amo teatro e sou especta-dora assídua de espetáculos teatrais!!! Por isso posso teste-munhar que o texto de vocês estava divertido, singelo, en-graçado e muito coerente com o tema proposto. Claro que os diletos (e talentosos) Rodolfo e Carolina abrilhantaram ainda mais o espetáculo. Parabéns pelo empenho e esforço que

o senhor dedicou a esse lindo projeto”.

Pe. Edinisio ficou contente com a experiência realizada, pois “os objetivos traçados fo-ram alcançados e até supera-dos. O Presépio, a decoração, as novenas, o gesto concreto, a Cantata, a Missa da Vigília, as Celebrações Eucarísticas em novos horários para o dia de Natal, a participação dos fiéis, tanto de Trindade quan-

to de romeiros de várias par-tes do país, a dedicação dos missionários redentoristas, o empenho dos funcionários e colaboradores leigos, fizeram toda diferença para a vivência

e acolhida do mistério de Deus que vem ao nosso encontro no nascimento de seu Filho Jesus na manjedoura de Belém. Que esta semente lançada ao solo de corações humanos nasça

com força. Cresça com vigor. E, como árvore adulta, dê bons, ricos, variados e saborosos frutos para o Reino de Deus!”, concluiu o reitor Pe. Edinisio Pereira.

Novena do Natal em Família no Santuário Basílica com o reitor Pe. Edinisio Pereira.

Balanço positivo das Obras Sociais RedentoristasPe. Reinaldo Martins, diretor

das Obras Sociais Redento-ristas, fez um balanço positivo do ano que terminou: “2015, realmente, foi um ano em que pudemos experimentar novas conquistas. Realizamos, com muito êxito e sucesso, todas as atividades programadas. Tive-mos um público grande para as

oficinas, como por exemplo, na hidroginástica, natação, as tur-mas chegaram até 30 pessoas, por causa da grande procura”, disse. Para este novo ano, a ex-pectativa das Obras Sociais é de aumentar a quantidade de tur-mas e aulas das oficinas com no-vos horários. E destacou a oferta aos jovens: “Para 2016, temos

a expectativa de oferecer mais oficinas na área de esporte para os jovens. Queremos focar um pouco mais nos jovens. Quere-mos abrir novas turmas, novos horários, inclusive à noite, com informática e música”, afirmou Pe. Reinaldo Martins.

Como diretor do trabalho so-cial, Pe. Reinaldo falou ainda de como é bom ver a diferença na vida de tantas pessoas: “Estou à frente deste trabalho social da Congregação há quatro anos, e, a cada ano é um ano especial, pois vemos mais pessoas sendo atendidas e experimentando o amor de Deus por meio do tra-balho social. Eu costumo dizer que o trabalho social redento-rista é a expressão da nossa fé. Contamos para isso com nossos funcionários, colaboradores e voluntários. A Associação Fi-lhos do Pai Eterno (AFIPE) é a mantenedora de toda esta obra”, finalizou o Pe. Reinaldo.

Irmão José Alves evangelizando crianças dos Centros So-ciais Redentoristas

Arquivo

6 Goiâniajaneiro 2016

MARIA JOANA ANDRADECIDADE LIVRE – AP. DE GOIÂNIAFormei um grupo de novena para este Natal com os vizi-nhos e minha vontade é que continuemos com este grupo, rezando o terço pelo menos uma vez por semana nas casas. Se der certo esta ideia, podemos rezar a novena só em casa ou devemos ir tam-bém à igreja?É uma ótima ideia essa de dar continuidade à Novena de Natal, formando um grupo de refl exão e oração. O objetivo da Novena de Natal é justamente este, criar grupos de refl exão nas famílias. Continuem se encontrando para rezar e refl etir a Palavra de Deus, como também incentive a parti-cipação na Igreja, pois uma coisa não substitui a outra.

BERENICE RODRIGUESPARQUE ISABEL – ABADIA DE GOIÁSPor que a oração da comuni-dade é feita pela equipe de li-turgia e não pela assembleia?Em comunidade pequenas pode ser feita pela assembleia, mas em igrejas grandes, onde precisa usar o sistema de som, fi ca mais difícil, mas tudo depende da equipe de preparação litúrgica e também do padre local.

NÃO QUIS IDENTIFICARO que devemos fazer quando somos humilhados por pessoas que nos dizem querer bem?Devemos perdoar, mas antes con-versar com a pessoa, ver o porquê ela tomou esta atitude tão desumana. Ninguém deve humilhar o outro, pois todos somos iguais. Nesta con-versa não se deve fazer cobranças, mas um diálogo amoroso e miseri-cordioso. O perdão deve ser dado sempre, como nos ensinou Jesus.

ITAMAR SOUZACIDADE JARDIM - GOIÂNIAComo o senhor orienta os fotógrafos e outras pessoas

criaturas de Deus, por Ele amados. As almas dos bebês que morrem antes do nascimento estão em Deus, pois não experimentaram o pecado. Não fiquemos preocupados com este assunto, apenas confi emos na infi nita misericórdia de Deus.

SOLANGE ARAÚJOJD. ITAIPU - GOIÂNIAA infecundidade matrimo-nial às vezes frustra os casais, em muitos casos são fontes de desavenças e incompreen-sões. Na sua opinião, que sen-tido deve dar ao casamento os esposos cristãos que não têm descendência?Os fi lhos são muito importantes na vida de um casal e, quando não pode gerar, deveria adotar, pois além de oferecer um lar a uma criança, estaria se realizando na paternidade/maternidade. Filhos não são só os de sangue.

DORIVAL MACIEL MENDESSETOR CRIMÉIA LESTE – GOIÂNIAPor que devemos rezar pelos nossos antepassados para quebrar maldições? Fazendo isto estamos concordando com os espíritas?E quem disse que devemos fazer isso? Eu nunca ensinei esse tipo de coisa para ninguém e nunca vi nenhum documento da Igreja falando desse assunto de quebra

de maldições de antepassados. Al-guns padres falam em seu próprio nome sobre este assunto. Eu não creio nisso e incentivo as pessoas a não crer numa coisa desta.

ROSIMEIRE QUEIROZJD. GOIÁS - GOIÂNIAComo surgiu a ideia das pes-soas montarem presépios?Quem pensou pela primeira vez em retratar o nascimento de Jesus foi São Francisco de Assis, que montou um presépio vivo. Daí em diante se começou o costume de montar o presépio.

EURIDES CUNHACIDADE NOVA - GUAPÓNo momento da leitura, de-vemos fazer reverência ao sacrário ou ao altar?Você deve estar se referindo à proclamação da Palavra dentro da celebração da missa. Se a pessoa que vai proclamar a Palavra pas-sar diante do altar, ela deve fazer reverência ao mesmo, mas se não passar diante do altar ou diante do Santíssimo presente no Sacrário, não precisa fazer reverência. Às vezes vejo certos exageros nessas reverências, a Igreja nos ensina a ter discrição e respeito, sem exageros.

ROSA PEREIRAVILA FRÓES - GOIÂNIAO que foi a Estrela do Orien-te?Também chamada de Estrela de Belém, é um fenômeno registrado na tradição bíblica-cristã que teria marcado o nascimento de Jesus, indicando aos três Magos o local exato onde estaria o prome-tido Messias (Mt 2, 1-2). É uma tradição bíblica que não tem uma explicação plausível pela ciência dos astros. Vários estudiosos ten-taram chegar a alguma conclusão, sem um consenso do que seria realmente esta estrela que supos-tamente teria aparecido na época do nascimento de Jesus.

PE. WALMIR GARCIAMissionário Redentorista, Paróquia N. Sra. da Guia, Trindade II

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que fazem registros nas cele-brações, para não tumultuar as mesmas? Eu sempre oriento para que cada um faça o seu trabalho sem tumultuar o outro. Quando se trata bem os profi ssionais e conversa com tran-quilidade as coisas fl uem bem. Tem que saber conversar com as pessoas, mas não é o que vemos em nosso meio, falta diálogo e compreensão.

MARÍLIA SANTOSBAIRRO AEROVIÁRIO - GOIÂNIAO que a Bíblia fala sobre as almas dos bebês que morrem antes do nascimento?A Bíblia não é um livro que se ocu-pa com todos os nossos problemas e nem existe para resolver certas dúvidas que nos acompanham. A Bíblia não trata deste assunto, mas a Igreja nos ensina que todos somos

7Goiâniajaneiro 2016

Catequese e Liturgia. Tendo termina-do o curso de Filosofia, fiz o Noviciado no ano de 2011 na Comunidade Mãe do Perpétuo Socorro, próximo a Aba-dia de Goiás/GO. Fiz a primeira Pro-fissão Religiosa no dia 14 de janeiro de 2012, na Igreja Santíssimo Redentor (Igreja do Padre Pelágio), em Trinda-de. Depois do Noviciado, em 2012, vol-tei a ajudar e dar suporte à pastoral na Paróquia Santíssimo Redentor da Vila Aurora. Neste mesmo ano, também, comecei a contribuir com a Espiritua-lidade nas Obras Sociais Redentoris-tas dando destaque na preparação de duas edições da Revista ‘Ação Social Redentorista’, ocorridas nos anos de 2013 e 2014. Durante os anos de 2012 até o mês de junho de 2015, fiz o curso de Teologia no IFITEG.

Votos perpétuos e ordenação

No dia 02 de fevereiro de 2015 fiz os votos perpétuos na Congregação

do Santíssimo Redentor. Desde agos-to de 2015 continuo minha prepara-ção para o sacerdócio residindo na Comunidade Redentorista do Maysa III (Região Trindade II), onde exerço meu ministério pastoral atendendo as Comunidades da Paróquia Nos-sa Senhora da Guia. Fui ordenado diácono por Dom Washington Cruz, na Paróquia Santíssimo Redentor, na Vila Aurora, em Goiânia, no dia 26 de setembro de 2015. E neste mês receberei, com ansiedade e alegria, pela oração da Igreja e imposição das mãos de sua Excelência Reve-rendíssima Dom Levi Bonatto, Bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia, o Sacramento da Ordem no Grau de Presbiterato. Isso vai ocorrer no dia 30 de janeiro, às 19h30 (horário lo-cal), na Paróquia São João Bosco, em Torixoréu/MT, minha cidade natal. No dia seguinte vou presidir minha Primeira Missa, na mesma paróquia, às 08 horas.

...e na Paróquia Nossa Senhora da Guia em um Encontro de Formação

A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensalmente o Nosso Guia relatando a Ação Pastoral dos Re-dentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos as colaborações que chegam para ajudar no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Maria das Dores - St. Bueno,Dr. Salomão e Mª Augusta Calado - Setor Sul, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Eurípedes e Desnaides - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP, Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Cantinho MirimCarlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Quieregati S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Quieregati S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de Castro Nunes - St. Campinas

Gratidão

DepósitosBanco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X / Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)03/11 – Transferência online ............R$ 50,0003/11 – Transferência online ............R$ 120,0003/11 – Crédito em conta .................R$ 40,0006/11 – Transferência periódica ......R$ 10,0001/12 – Transferência online ...........R$ 50,0001/12 – Transferência agendada .....R$ 120,0003/12 – Crédito em conta .................R$ 40,0003/12 – Crédito em conta .................R$ 300,0007/12 – Transferência periódica ......R$ 10,0015/12 – Transferência online ...........R$ 300,00

Vou ser padre...Diácono Aragonês com seus pais: Luziano Parreira e Leni Maria de Jesus Parreira...

O diácono redentorista Aragonês de Jesus Parreira faz parte da equipe

redentorista do Setor Maysa III e exerce sua pastoral na Paróquia Nossa Senho-ra da Guia. Nas vésperas de ser padre, ele conta um pouco de sua vida e de sua preparação para o sacerdócio.

Família e vocação

“Nasci no dia 10 de junho de 1990 na cidade de Torixoréu/MT. Meus pais: Luziano Parreira e Leni Maria de Jesus Parreira. Tenho uma irmã: Arítalla Par-reira. Nessa cidade tive minhas primei-ras experiências pastorais na Comuni-dade/Igreja. Foi neste contexto que conheci as Irmãs da Copiosa Redenção, cujo Fundador é o missionário reden-torista Pe. Wilton Lopes. E foi na con-vivência com estas Irmãs que conheci um pouco do carisma Redentorista, principalmente por meio da Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Comecei a fazer encontros vocacionais no ano de 2004 e ingressei no Seminá-rio Pe. Pelágio em Trindade/GO no dia 19 de janeiro de 2006.

Estudos e pastorais

Em Trindade completei o ensino médio e nessa ocasião exerci minha pastoral como catequista na Paróquia Divino Pai Eterno. Comecei o curso de Filosofia no ano de 2008 no Insti-tuto de Filosofia e Teologia de Goiás (IFITEG) e fui morar no Seminário São José, na Vila Aurora, em Goiânia. Neste período trabalhei pastoralmen-te na Paróquia Santíssimo Redentor ajudando de modo mais específico na

A ordenação presbiteral será em Torixoréu-MT, sua terra natalArquivo

8 Goiâniajaneiro 2016

PE. LUIZ CARLOSMissionário Redentorista, SP

Reprodução

Carteira de identidade Santa Maria, Mãe de Deus (01.01.16)Lucas 2,16-21

Iniciamos o ano junto com Maria que nos apresenta o Menino Jesus.

Ele é a bênção que nos é dada para vivermos bem esse ano. Se pergun-tarmos a identidade do Menino tere-mos a resposta: Ele é o Filho de Deus, nascido de uma mulher, sujeito à lei como todo judeu, destinado a resga-tar todos que estavam sujeitos à lei, para que todos recebessem a adoção fi lial.

Nossa identidade deveria dizer o dia em que fomos adotados por Deus como fi lhos. Podemos até acrescen-tar que somos os fi lhinhos de papai, o Papai do Céu. Ninguém é escravo. Somos fi lhos e herdeiros de tudo o que Jesus tem direito, pois somos ir-mãos dele. Não é pouco.

No primeiro dia do ano recebemos uma bênção que penetra em todos os nossos poros. Essa bênção é ter Deus com o rosto sempre voltado par a nós. Não precisamos mais nada.

Somos como os pastores que vão a Belém para ver o que aconteceu. Todos fi caram maravilhados com as narrati-vas sobre o Menino. Maria nos dá um modo de viver esse novo ano: contem-plando as maravilhas de Deus.

Hoje celebramos também a cir-cuncisão de Jesus. Por este rito passa a fazer parte do povo. Nada do povo de Deus foi indiferente a Jesus. Ele acreditou que esse povo seria o me-lhor para levar adiante sua missão. E foi. Os apóstolos o fi zeram.

Velhinhos do barulho Epifania do Senhor (03.01.16)

Imaginemos a cena: uma caravana de camelos com um povo diferente,

com uns homens diferentes que po-deriam ser até mais velhos, pedindo o endereço de um rei que tinha aca-bado de nascer. Não havia GPS. Só ti-nha SPG (Só Perguntado a Gente). Foi um fogo que se espalhou rápido que chegou até Herodes.

Os bons homens foram ter com o rei que os recebeu e conversou lon-gamente sobre o assunto e pediu que voltassem. Foram até Belém, que era o lugar indicado para nascer o Mes-sias. Ali adoraram o Menino, deram presentes e voltaram a seus países por outro caminho para não voltar a Herodes.

Eles eram gente de bom coração, sejam velhos, sejam mais novos, mas espertos e não fi zeram o jogo do rei.

Essa festa não quer somente contar uma história bonita. Como Paulo nos explica, é a manifestação do mistério de Deus que se destina a todos os po-

vos, não somente aos judeus. Assim Jesus nasceu para os pobres pastores humildes, mas nasceu também para todos os povos, onde se encontrar um coração humilde. Esses homens lembram a maravilha da salvação da qual ninguém está excluído.

Carteira de identidadeBatismo do Senhor (10.01.16)Lucas 3,15-16.21-22

João estava batizando no rio Jordão. Esse batismo não é o mesmo que o

nosso. Esse é um batismo de purifi ca-ção. Por isso João disse que o Messias iria batizar com o Espírito e o fogo. O fogo purifi ca, o Espírito vivifi ca, dá vida nova.

O batismo de Jesus é importante para nós. Não imitamos seu batismo como fazem por aí, mas somos bati-zados Nele que é a Água Viva. E com o Espírito passamos pela purifi cação que tira o mal e dá vida.

Pedro, nos Atos dos Apóstolos, nos dá o resultado do batismo de Jesus que vai ser o mesmo que deverá acontecer conosco: “Ele passou entre nós fazendo o bem”. Não basta passar pelas águas é preciso fazer o bem, e bem feito. É preciso ser luz das nações, para abrir os olhos aos cegos, tirar os cativos da prisão e livrar do cárcere os que vivem nas trevas. Batismo é também compro-misso com a missão de Jesus.

O batismo deve fazer parte de nossa identidade, se não for escrito no cartão de identidade, que seja na vida. Não basta batizar, é preciso fa-zer como Jesus fazia.

O bêbado levou vantagem 2º Domingo do Tempo Comum (17.01.16)

Depois do Natal temos três fes-tas para o mesmo ensinamento:

Reis Magos, Batismo de Jesus e as Bo-das de Caná. São três momentos para acolher a Manifestação do Senhor. Deus se manifestou a todos os povos na pessoa dos pastores e dos Magos, aos judeus no batismo e aos discípu-los nas bodas de Caná. No Presépio se manifestou aos simples e humil-des, os queridos de Deus.

Hoje temos o casamento em Caná. Esse fi cou famoso porque nele Jesus iniciou sua missão. Quem O aceita é como mudar a água em vinho bom. Ensina também que a fé em Jesus e em sua palavra é unir-se a Deus como num casamento. O Profeta Isaías diz que o amor de Deus pela cidade de Jerusalém é como o amor de um ca-sal jovem. Chama a cidade de esposa bem amada de Deus.

Quem tem a fé, recebe os dons do Espírito Santo para o bem. Deus nos dá os dons e o Espírito Santo os de-senvolve em nós.

O Mistério da Epifania, isto é, Ma-nifestação do Senhor, se torna para nós uma missão. Participamos da Epifania e somos mensageiros como o foram os Magos e os discípulos.

No Evangelho das bodas de Caná além de Jesus, estava também sua Mãe. Não diz Maria. Esta lhe diz que o vinho acabou. Jesus dá uma resposta difícil. Chama de Mulher, em hebrai-co diz o nome nobre de Senhora. Per-gunta: Mulher, por que dizes isso? Na raiz hebraica está dizendo: “A gente sempre se entende”. Minha hora ain-da não chegou. A hora é a da cruz. Por isso o milagre pode ser feito. Diante do milagre, os discípulos creram nele. Depois do vinho, levaram vantagem.

Hoje que não será ontem 3º Domingo do Tempo Comum (24.01.16)Lucas 1,1-4;4,14-21

Formamos um só corpo com Cris-to e somos membros uns dos ou-

tros, batizados num mesmo Espírito. Esdras abriu o livro da Lei diante de todo povo reunido. A lei do Senhor é perfeita; seus preceitos são alegria do coração canta o Salmo.

No Antigo Testamento o povo se reuniu em assembleia para ouvir a Palavra de Deus.

Em Nazaré, quando Jesus inau-gura seu ministério dando seu pro-grama, o povo estava reunido na sinagoga. Esta palavra signifi ca re-união. O evangelista Lucas narra esse momento com grandiosidade, usando os mesmos termos: Jesus se levantou, abriu o livro e leu: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque me consagrou com a unção para anunciar a boa nova aos pobres; enviou-me para proclamar a liberta-ção dos cativos e aos cegos a recupe-ração da vista; para libertar os opri-midos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18). É importante também o que diz: “Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura que aca-bastes de ouvir” (21).

Só há verdadeiro anúncio do Evangelho se partimos da Escrituras e colocamos em prática o programa de Jesus. Então, quando o realizamos podemos dizer que “hoje” se realiza para nós essa passagem que é funda-mento da missão de Jesus. Nós a con-tinuamos.

Torneiras bem fechadas 4º Domingo do Tempo Comum (31.01.16)Lucas 4,21-30

Como o Reino de Deus é dado tão gratuitamente, podemos fechar

a porta para sua entrada. A porta do coração se abre por dentro. Depende de nossa aceitação. Deus não força.

Jesus em Nazaré que foi admira-do por suas palavras no anúncio do Evangelho, foi recusados por seus compatriotas, com quem vivera tan-tos anos. Diziam: Como pode um que nós conhecemos e viveu aqui, falar desse modo e fazer milagres? O ciúme é uma víbora que mata. Le-varam-no para fora da sinagoga para acabar com ele, jogando no precipí-cio.

O profeta Jeremias também passa por essa situação. Foi um escolhido de Deus, consagrado como profeta. Teve medo porque era frágil como uma criança. Deus lhe diz: “Eu es-tarei contigo para defender-te” (Jr 1,19). A missão não termina com nos-sa fragilidade nem com a recusa dos homens. Eles querem acabar com o projeto de Jesus de renovação, pois esse ataca seus interesses e egoísmo.

O fundamento de tudo é o amor que é a chave para a abertura para o anúncio do Evangelho. O amor afas-ta toda fraqueza.

9Goiâniajaneiro 2016

Teresa de Calcutá será declarada Santa

IGREJA n VIM PARA SERVIR

Papa Francisco assinou, em meados de dezem-

bro, o decreto que autoriza a canonização da Madre Teresa de Calcutá, o que deverá ocorrer em setem-bro de 2016, no contexto do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Esta mu-lher é um dos maiores sím-bolos de bondade do século XX. A canonização ocorre depois de a Igreja Católica ter aprovado por unanimi-dade a “cura extraordiná-ria” de um brasileiro em 2008, que se encontrava em fase terminal por graves problemas cerebrais.

O milagren O homem a quem acon-

teceu o milagre tinha na época 35 anos de idade e estava em lua-de-mel quando teve de ser hos-pitalizado às pressas. No hospital, em Santos, ele foi diagnosticado com hi-drocefalia e oito abscessos espalhados pelo cérebro.

n Durante a internação, sua esposa foi buscar ajuda espiritual com o padre

Divulgação

forma instantânea, com-pleta, duradoura e cienti-ficamente inexplicável.

n No caso do milagre atri-buído à Madre Teresa, o exame por parte da Or-dem dos Médicos, rea-lizado meses depois do fato, levou ao reconhe-cimento unânime por parte de um colegiado de sete médicos de que a cura não tinha nenhuma explicação científica.

n O Tribunal Diocesano, em seguida, ouviu 15 testemu-nhas e reuniu toda a docu-mentação de comprovação do milagre, com cerca de 400 páginas remetidas de-pois ao Vaticano.

n Depois de examinar todo o processo, o Vaticano confirmou no dia 18 de dezembro que vai cano-nizar a Madre Teresa de Calcutá em setembro de 2016.

A Madre Teresan A Madre Teresa de Cal-

cutá nasceu na Macedô-nia em 1910, filha de pais albaneses.

Elmiran Ferreira, da pa-róquia de Nossa Senhora Aparecida, na cidade vi-zinha de São Vicente.

n O padre lhe deu a meda-lhinha da Madre Teresa de Calcutá, que a mulher colocou no travesseiro do marido no hospital, além de rezar pedindo a sua intercessão pela cura.

n Com o esposo inconscien-te no Centro Cirúrgico, um dos médicos saiu para buscar um dreno. Nesse ínterim, o homem acor-dou, recuperou plena-mente os sentidos e tomou café sozinho. A cirurgia, marcada para o dia se-guinte, foi cancelada.

A confirmaçãon A Congregação para as

Causas dos Santos recorre à assessoria de uma equi-pe de 70 médicos e vários outros especialistas que avaliam todos os estudos clínicos aos quais o indi-víduo curado foi subme-tido. Para que a cura seja considerada milagrosa, ela deve ter acontecido de

PRÊMIO NOBEL DA PAZ EM 1979, ELA FUNDOU AS MISSIONÁRIAS DA CARIDADE QUE TRABALHAM EM MAIS DE 130 PAÍSES PARA SERVIR “AOS MAIS POBRES DOS POBRES”.

Frases de Madre Teresa de Calcutá

n Fundou em 1950 as Mis-sionárias da Caridade e dedicou mais de 40 anos aos pobres e doentes, em especial na cidade indiana de Calcutá.

n Recebeu o Prê-mio Nobel da Paz de 1979.

n Faleceu em 1997 e seu funeral em Calcutá mobilizou toda a Índia, com a presença de chefes de Estado e governan-tes do mundo inteiro e milhões de pessoas acompanhando o cortejo pelas ruas da megalópo-le.

n João Paulo II a beatificou em 19 de outubro de 2003, em cerimônia com pre-sença de 300 mil fiéis no Vaticano.

n As Missionárias da Cari-dade são hoje uma rede com mais de 4.500 re-ligiosas que trabalham em 700 casas de mais de 130 países para ser-vir “aos mais pobres dos pobres”.

Se você julga as pessoas, você não tem tempo para amá-las.

Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado.

Seja fiel nas pequenas coisas porque é nelas que mora a sua força.

Por vezes sentimos que aquilo que fa-zemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

O senhor não daria banho a um lepro-so nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.

As palavras de amizade e conforto po-dem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável.

A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.

O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.

Um coração feliz é o resultado inevitá-vel de um coração ardente de amor.

O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.

Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.

Temos de ir à procura das pessoas, por-que podem ter fome de pão ou de ami-zade.

Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.

Frei Marcos Sassatelli, OP

Nos capítulos do opúsculo – sem pretender

ser exaustivo – faço algumas re� exões teo-

lógico-pastorais sobre quatro elementos ou tra-

ços característicos das Comunidades Eclesiais

de Base (CEBs), que constituem sua espinha dor-

sal, na Eclesiologia (visão de Igreja) de Medellín:

o jeito de ser Igreja das CEBs, o lugar das CEBs

na estrutura eclesial, a inserção das CEBs no

mundo e a espiritualidade das CEBs.

O autor

Marcos Sassatelli, OP é Frade dominicano, doutor em Fi-loso� a (USP) e em Teologia Moral (Assunção-SP), professor aposentado de Filoso� a da UFG. Tem longa experiência pas-toral – como Coordenador da Pastoral, Vigário-Geral, Vigário--Episcopal, Pároco – e atualmente trabalha na Paróquia Nossa Senhora da Terra (5 Comunidades da periferia de Goiânia). Assessora e participa de CEBs, Pastorais Sociais e Ambientais, e Movimentos Populares. Blog: http://freimarcos.blogspot.com.br/. E-mail: [email protected]

9 788562 763564

ISBN 856276356-X

9 788562 763564

ISBN 978856276356-4

As CEBs na Eclesiologia

de Medellín

Conhecendo nossos escritores

MÍDIA REDENTORA10 Goiâniajaneiro 2016

scalaeditora.com.brscala.editora

ScalaEditora

IRMÃ ELIZABETH SILVA DOS SANTOS, FdM é formada em Teologia pelo Instituto de Filosofi a e Teologia de Goiás. Ela pertence a Congregação Filhas da Divina Misericórdia e contribui com a Scala Editora desde 2013 escrevendo os livros: Jovens conectados pela fé e Natal com os Jovens.

Sede Misericordiosos como vosso Pai éEncontros Refl exivos sobre a Bula Papal

Com seis encontros e uma celebração, este subsídio quer ajudar as comunidades a refl etir e rezar o rosto misericordioso de Deus a partir da Bula do Papa Francisco, Misericordiae Vultus.Formato: 13,5 x 20,5 cm | Páginas: 32

R$ 2,00

AScala Editora e a Associação de Fiéis do Centro de Formação Permanente- CEFOPE apresentam o Itinerário de Catequese com gestantes.

É algo de novo na catequese de hoje e no hoje da Igreja Católica no Brasil. Da maneira como foi abordado é uma riqueza posta nas mãos de mães e pais, catequistas, bispos, párocos e estudantes de teologia e pastoral! (Pe. Zezinho,scj)

Na dimensão formativa catequética, falamos muito da “psicopedagogia catequética”, que leva em conta as fases de idade das pessoas. Cada fase exige atenção pedagógica própria e uma mística que consiga canalizar o catequizando para um verdadeiro encontro com o mistério, para o encontro com a pessoa de Jesus Cristo.

Neste livro priorizamos a dimensão celebrativa do encontro com gestantes. Nosso objeti-vo é ajudar a família a começar um itinerário de educação da fé a partir do ventre materno. Por isso, propomos nos encontros a prática da oração de petição e de gratidão, cantar com o bebê agradecendo a Deus pelo dom da vida; o conhecimento e a vivência da fé cristã; o fortalecimento de laços de relacionamento entre as famílias e a comunidade; rea-nimar e intensificar a fé de pais e padrinhos; e preparar, sem deixar de olhar a realidade, as famílias para o sacramento do Batismo. Tudo isto também é evangelização e missio-nariedade. O livro é acompanhado por um CD de canções de ninar.

Celebrando a Vida

com o VENTRE MATERNO

Pe. Eduardo CalandroPe. Jordélio Siles Ledo, css

Com canções interpretadas por Ghislaine Cantini

9 788562 763618

ISBN 978856276361-6

ITINERÁRIO COM GESTANTESCO

LEÇ

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Itinerário catequético de acordo com a idade

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S PARABÉNS PELA INICIATIVADesejo cumprimentar todos os res-ponsáveis pela publicação desse oportuno subsídio (CFE em Família 2016).Tendo-o recebido, desejo agradecer a cordial atenção de seu envio e pa-rabenizar os esforços envidados para a sua elaboração, considerando a im-portância de uma Campanha da Fra-ternidade tão oportuna como esta. Estão de parabéns por terem escolhi-do fazer sua impressão em papel re-ciclado. Isto não pode passar desper-cebido! Deus os abençoe e permita que, através da celebração da CF em Família, seja copiosa a redenção em cada coração.DOM FERNANDO SABURIDO, OSBArcebispo Metropolitano de Olinda e Recife

Conhecendo nossos escritores

Nossa Páscoa naPáscoa de Jesus 2016Subsídio de oração contendo sete encontros (um para cada semana do Tempo Pascal) para iluminar as famílias no Tempo Pascal. Unindo oração e refl exão o mesmo ajudará as comunidades a celebrar, junto à Ressurreição de Jesus, o Deus da Vida presente na criação.Formato: 13,5 x 20,5 | Páginas: 32

R$ 1,50

Formato: 13,5 x 20,5 | Páginas: 32 R

$ 1,10

As CEBs na Eclesiologiade MedellínO livro traz algumas refl exões teológico-pastorais sobre quatro traços característicos das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que constituem sua espinha dorsal, na Eclesiologia (visão da Igreja) de Medellín: o jeito de ser Igreja das CEBs, o lugar das CEBs na estrutura eclesial, a inserção das CEBs no mundo e a espiritualidade das CEBs.Formato: 13,5 x 20,5 cm | Páginas: 56

R$ 4,00

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Porta Santa da Arquidiocese de Goiânia na Matriz de Campinas

11Goiâniajaneiro 2016

Porta Santa é sinalda Misericórdia

Em 8 de dezembro de 2015, o Papa Francisco abriu, na

Basílica de São Pedro, a Porta Santa que marcou o início do Ano Santo da Misericórdia, que só termina em novembro de 2016. O mesmo gesto foi re-petido em centenas de dioceses pelo mundo afora. Em Goiânia, a cerimônia ocorreu no Santuá-rio Arquidiocesano de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Matriz de Campinas, em 20 de dezembro.

Segundo o próprio Papa, esta é uma ocasião para a Igreja “ofe-recer a sua contribuição peculiar, tornando visíveis os sinais da presença e da proximidade de Deus”. E diante de tanta violên-cia, injustiça e intolerância, os cristãos são convocados a con-templar a Misericórdia Divina, mistério que ultrapassa a com-preensão humana. “Se nós, cris-tãos, conseguirmos cumprir esta experiência, seremos testemu-nhas mais convictas e efi cazes do Evangelho de Jesus”, explica o reitor do Santuário, padre João Otávio.

A pedido do arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, a Porta Santa foi construída no Santuário do Perpétuo Socorro, considerando o fato de ser uma igreja que atende grande núme-ro de confi ssões na cidade, além de sua localização privilegiada. Em tempo recorde, os operários trabalharam na instalação, proje-tada pelo arquiteto padre Fábio Pascoal e o artista plástico Silvio Morais.

Fez-se questão de abrir uma nova porta para atender o dese-jo de recordar o tempo extraor-dinário que vive a Igreja. Mas é preciso compreender o Ano San-to para além dos símbolos e das práticas sacramentais. “Estes são meios, sinais exteriores de uma caminhada interior de conver-são e proximidade com o cora-ção de Deus”, explica o missio-nário redentorista Irmão Diego

São João Neumann

PAPA FRANCISCO DESAFIA OS CRISTÃOS AO REALIZAR O ANO SANTO, CUJO SÍMBOLO ESTÁ PRESENTE EM TODAS AS DIOCESES DO MUNDO

Divulgação

Joaquim. “O lema do Ano Santo é: ‘Sede misericordiosos, como vosso Pai é’, ou seja, somos cha-mados não apenas a receber a indulgência da Igreja, o perdão de Deus, mas também a levar a misericórdia divina a todas as pessoas com quem convivemos, ou que são alcançadas por nos-sas ações”, completa.

O Papa Francisco explicou que este Jubileu é um momen-to privilegiado para descobrir o que mais agrada a Deus. “O que

mais agrada a Deus é perdoar os seus fi lhos, usar de misericór-dia para com eles, a fi m de que possam, por sua vez, usar de misericórdia e perdoar os seus irmãos”. Neste sentido, coloca--se um desafi o para cada cristão: permitir que o amor e a graça de Deus façam com que cada pes-soa seja mais tolerante, serena, pacífi ca. Esta é uma forma de vi-ver efetivamente a misericórdia divina, e não guardar esta graça somente para si.

Este discípulo e missionário de Jesus Cristo exerceu sua pastoral nos Estados Unidos,

mas nasceu na Europa, na Boêmia a 28 de mar-ço de 1811. Quando tinha 22 anos começou a estudar teologia. Esperava ser ordenado padre em 1835, quando o bispo decidiu que não have-ria mais ordenações. É difícil para nós imaginar isso agora, mas a Boêmia de então tinha padres demais. João estava certo do seu chamado ao sacerdócio e por isso não desanimou. Apren-deu inglês, trabalhando numa fábrica junto com operários de língua inglesa, depois escreveu a bispos da América do Norte. Finalmente, o bis-po de Nova York consentiu em ordená-lo. Para seguir a vocação divina ao sacerdócio, João teria de deixar sua terra para sempre e viajar através do oceano para um país novo e primitivo.

Desde o princípio, destacou-se por sua pie-dade, santidade e por seu zelo e amabilidade. O seu conhecimento de seis idiomas modernos o tornou particularmente apto para o trabalho na sociedade americana, com grande diversidade de línguas, no século XIX.

Como missionário, João visitava um povoa-do atrás de outro para visitar as pessoas doentes e celebrar missas. Sua atenção maior era para as pessoas enfermas. Por causa do isolamento da sua paróquia, João sonhava com uma vida em comunidade e assim entrou, em 1842, para os Redentoristas, Congregação de padres e irmãos dedicados a ajudar os pobres e os mais abando-nados.

Em 1847 foi nomeado Superior Maior dos Re-dentoristas nos Estados Unidos. Dele foi dito: “É um grande homem, que combina a piedade com uma personalidade forte e prudente”.

Em 1852 Pe. João Neumann foi nomeado bis-po de Filadélfi a. A sua diocese era muita grande e passava por um período de desenvolvimento considerável. Como bispo, foi o primeiro a orga-nizar um sistema diocesano de escolas católicas. Assim construiu uma centena de escolas para a formação humana e cristã. Além disso construiu mais de oitenta igrejas durante o seu episcopado.

De saúde sempre fraca, no curto espaço da sua vida realizou muita coisa. Encontrou tempo até para uma considerável atividade literária, além dos seus deveres pastorais. Escreveu nu-merosos artigos em revistas e jornais católicos e também publicou dois livros de catequese e uma história da Bíblia para as escolas.

No dia 5 de janeiro de 1860 (aos 48 anos) so-freu um colapso numa rua da sua cidade episco-pal e veio a falecer.

Foi canonizado pelo Papa Paulo VI dia 19 de junho de 1977.

CSSR n GENTE QUERIDA

Divulgação

CSSR n GENTE QUERIDA

12 Goiâniajaneiro 2016

PE. RAFAELVIEIRA, C.SS.R.

[email protected]

PS 1: Não posso me esquecer que pertenço a equipe de editores do site da Província dos Redentoris-tas de Goiás (www.redentorista.com.br) e lá se fazem atualizações semanais.*******PS 2: Desejo que o Ano da Misericórdia seja meu propósito constante e para tudo neste ano que começa: na oração, no trabalho, na amizade, no cuidado comigo e com os outros.*******PS 3: Outra coisa muito importante para mim e que você pode nem ligar, mas quero ter uma atitude mais positiva em 2016 para ajudar o Goiás Esporte Clube voltar à série A do futebol brasileiro.

Caro leitor (a)

A intenção de escrever no formato de carta como ar-tigo do mês aqui no “Nosso Guia” é meu grito de de-núncia, minha bandeira, minha saída para rua, meu mais profundo e sincero desabafo: a nossa comunica-ção está apática, nossos textos estão tão insossos que já não compensa mais gastar tempo para ler uma vez que podem ser fruto de uma infame sucessão de “cópia” e “cola”. Acho que está faltando alma, cheiro, compro-metimento.

Nesta primeira carta de 2016, abro o balaio dos meus propósitos pessoais, comunitários e sociais. Primeiro aqueles que se arrastam por décadas: vou emagrecer, cortar o cabelo todos os meses e as unhas todas as se-manas. Você pode se escandalizar, mas não tenho feito isso direito. Em segundo lugar, os propósitos culturais que também já são repetidos: vou ler um livro por se-mana, alimentar meu blog com a mesma regularidade e nunca dormir sem ter lido e escrito ao menos algu-mas linhas. Vou ao cinema e ao teatro ao menos uma vez por mês. Você pode achar pouco, mas não tenho conseguido nada disso. Na minha casa: vou lavar lou-ça suja umas três noites por semana, lavar meu banhei-ro todas as sextas e as cuecas e meias aos sábados. Você acha um absurdo que eu já não venha fazendo isso? Pois é. Não tenho feito.

Os propósitos sociais merecem um parágrafo exclusi-vo. Vou diminuir o gasto de água na minha pia enquan-

to escovo os dentes e tomo banho. No meu trabalho, vou usar pouco papel. Vou avaliar e decidir por menos viagens de carro. Se você acha que eu já era pratican-te dessas pequenas coisas, lamento decepcionar você. Além de me nutrir diariamente das notícias de políti-ca e economia, passarei a anotar o nome do político e a corrupção em que ele se envolveu numa caderneta. Em outubro, quero ver que relação essas pessoas têm com as candidaturas para a Prefeitura e a Câmara da cidade onde eu voto. Quem estiver ligado ao roubo, à mentira e à corrupção não vai entrar na minha lista nem que seja amigo dos meus maiores amigos.

Propósito de ano novo é costume em todo canto do mundo. Eu tenho outros, mas não quero ultrapassar o tamanho da carta que me proponho a escrever a você durante este ano. Carta longa, ninguém lê. Esses pro-pósitos, já confessados, simbolizam o resto. Se você quiser compartilhar um propósito seu, envie-me um e-mail, por favor. Meu e-mail estará sempre debaixo do meu nome aqui na coluna. Vou gostar muito de saber. E não nos esqueçamos o que ensina o psicana-lista Contardo Calligaris: “Em regra, o que queremos não sai de graça. Num momento de propósitos como o começo do ano, é bom lembrar o seguinte: há várias razões de não conseguirmos realizar nossos desejos; talvez a principal delas seja que, frequentemente, não estamos dispostos a pagar o preço que esses desejos exigem de nós”.

Um abraço para quem é de abraço e um beijo para quem é de beijo.