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QUESTES - CESPEARQUIVOLOGIA

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ELABORADO POR LUIZ CLAUDIO DEZEMBRO DE 2007

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ARQUIVOLOGIA1 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) Para a arquivologia, como para toda rea do conhecimento humano, um princpio uma lei aplicvel para tudo, por todos e em todas as situaes. Acerca dos princpios arquivsticos, julgue os seguintes itens. 51 O conceito de fundo de arquivo resultado da aplicao do princpio da provenincia. 52 O princpio da unicidade est ligado qualidade pela qual os documentos de arquivo conservam carter nico em funo de seu contexto de origem, a despeito de forma, espcie ou tipo. 53 O princpio da provenincia pode ser definido como aquele segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a pertinncia e a classificao original. 54 A relao natural entre documentos de um arquivo em decorrncia das atividades da unidade produtora chamada de organicidade. 55 Os arquivos, a partir do surgimento do princpio de respeito aos fundos, passaram a ser organizados por sries de assuntos. 56 Fundo de arquivo uma coleo de registros do mesmo gnero documental. 57 A concepo de fundo de arquivo est vinculada diretamente existncia jurdica, administrativa e estrutural de uma organizao. GABARITO: 51-C // 52-C // 53-E // 54-C // 55-E // 56-E // 57-C 2 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) A situao arquivstica brasileira tem melhorado significativamente nos ltimos dez anos. As organizaes pblicas e privadas tm dado, cada vez mais, um tratamento tcnico-cientfico aos seus arquivos. Mas comum encontrar ainda arquivos organizados pelo ato de expedio e recebimento, por uma classificao aleatria e por espcies documentais; o excesso de formulrios tratando dos mesmos assuntos; a no considerao de documentos tcnicos e cientficos como de arquivo; eliminaes sem critrios ou critrios equivocados; a digitalizao de acervos que no foram tratados; a inexistncia de preocupaes bsicas de preservao fsica dos documentos etc. Sabe-se que a gesto de documentos um dos principais instrumentos para o tratamento dos arquivos. Julgue os itens subseqentes, relativos gesto de documentos. 58 A principal limitao da gesto de documentos no prever uma interveno na fase de produo dos documentos. 59 A gesto de documentos ignorada pela legislao arquivstica brasileira. 60 Distribuio, classificao, recuperao, armazenamento, acondicionamento, transferncia e recolhimento so atividades desenvolvidas em um programa de gesto de documentos. 61 A complexidade e a abrangncia dos governos nacionais so aspectos inibidores que dificultariam a adoo das funes de gesto de documentos pelas instituies arquivsticas. 62 As instituies arquivsticas pblicas estaduais e municipais tm desenvolvido programas de gesto de documentos nas suas respectivas reas de atuao. 63 A gesto de documentos impe, pelas suas prprias caractersticas, a avaliao dos documentos na fase permanente. 64 Os mecanismos de gesto da correspondncia, de formulrios, de relatrios e de diretivas no so adotados pelo programa de gesto de documentos, mas por um plano de destinao. GABARITO: 58-E // 59-E // 60-C // 61-C // 62-E // 63-E // 64-E

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3 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) O levantamento da situao dos arquivos do conjunto de organismos que forma um governo federal, estadual ou municipal mais ou menos comum. Nos grandes manuais de arquivstica de pases europeus e da Amrica do Norte, encontram-se referncias s situaes de seus acervos documentais. Esses levantamentos so conhecidos como diagnsticos. Acerca dos diagnsticos da situao arquivstica, julgue os itens a seguir. 65 O principal dado a ser coletado nas organizaes a descrio de suas atividades e da relao das mesmas com o fluxo das informaes contidas nos documentos. 66 Identificar quantidades, estado fsico, espcies e tipologias documentais uma tarefa realizada durante a fase de elaborao de instrumentos de preservao, fora, portanto, da fase de diagnstico. 67 O diagnstico, em uma viso minimalista, o estudo de famlias de organizaes similares na busca de problemas e de solues paradigmticas. 68 A unidade de medida utilizada para mensurar documentos textuais em suporte papel o metro linear. GABARITO: 65-C // 66-E // 67-E // 68-C 4 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) Acerca da teoria das trs idades, julgue os itens subseqentes. 69 A grande freqncia e possibilidade de uso do documento caracterstica da fase intermediria. 70 Os documentos, encerrada a fase corrente, devem ser recolhidos ao arquivo permanente. 71 Encerrada a fase intermediria, o universo de documentos dessa fase deve ser microfilmado antes de ser eliminado. 72 O valor primrio pode ser encontrado nos documentos nas fases corrente e intermediria. 73 A fase intermediria justificada pela necessidade de se armazenar os documentos acumulados pela atividade-fim da organizao. 74 O arquivo corrente deve ficar prximo aos usurios diretos. GABARITO: 69-E // 70-E // 71-E // 72-C // 73-E // 74-C 5 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) Pode-se afirmar que o protocolo a principal porta de entrada e sada de documentos; isso o transforma em um setor/atividade importante do programa de gesto documental. Acerca do protocolo, julgue os itens que se seguem. 75 O protocolo uma das atividades do arquivo corrente. 76 O registro, entendido como a reproduo dos dados do documento destinada a controlar a movimentao e fornecer dados de suas caractersticas fundamentais, uma das principais atribuies do protocolo. 77 A distribuio, atividade tpica do protocolo, o curso do documento desde sua produo ou recepo at o cumprimento de sua funo administrativa. 78 As correspondncias (cartas, memorandos, ofcios) e os processos devem ser registrados no protocolo antes de serem distribudos aos destinatrios. 79 O nmero do documento, a sua origem e a data so elementos importantes para o registro no sistema de protocolo. GABARITO: 75-C // 76-C // 77-E // 78-C // 79-C

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6 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) Os norte-americanos estimam que 300 milhes de documentos esto em uso em seu territrio, que toda vez que um documento acessado isso custa cerca de US$ 0,25, que as transmisses de fax geram mais de 85 milhes de pginas por ano e que um funcionrio de escritrio gasta 40% de seu tempo gerenciando documentos. No Brasil, um autor estimou em cinco mil quilmetros a massa documental acumulada somente pela administrao pblica federal. Observa-se que impossvel guardar tudo. Acerca da avaliao de documentos, julgue os prximos itens. 80 Os documentos que no possuem valor primrio, mesmo que tenham valor secundrio, podem ser eliminados. 81 A eliminao de documentos produzidos por instituies pblicas e de carter pblico ser realizada, de acordo com a legislao em vigor, mediante autorizao da instituio arquivstica pblica, na sua especfica esfera de competncia. 82 A preservao de documentos sobre fatos de importncia para a existncia do rgo, seu modo de ao, sua poltica, seus mtodos e seu conjunto de atividades indica que eles tm valor probatrio. 83 So objetivos da avaliao de documentos: agilidade na recuperao dos documentos e das informaes, preservao dos documentos considerados permanentes, eficincia administrativa, racionalizao da produo e do fluxo de documentos. 84 O instrumento aprovado por autoridade competente que regula a destinao final dos documentos o quadro de arranjo. 85 A destinao final a destruio fsica daqueles documentos que no apresentam interesse histricocultural para a administrao ou para a sociedade. GABARITO: 80-E // 81-C // 82-C // 83-C // 84-E // 85-E

7 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) Acerca das tipologias documentais e suportes fsicos, julgue os itens subseqentes. 86 Iconogrfico, textual, sonoro, informtico e microgrfico so tipos documentais. 87 A espcie torna-se tipo quando sua gnese se agrega a atividade/funo/razo funcional que lhe gera a aplicao de uma actio em uma conscriptio (a espcie). 88 O emprego da tipologia documental mostra-se vantajoso em vrios segmentos do processamento documental, tais como na avaliao, na classificao/arranjo, no servio aos usurios e na descrio. 89 Os documentos de arquivo devem ser acondicionados e armazenados da mesma forma, independentemente do suporte fsico. GABARITO: 86-E // 87-C // 88-C // 89-E

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8 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) A funo social do arquivista tornar os documentos de arquivo acessveis aos usurios, o que faz da organizao dos fundos uma das principais tarefas. Acerca do arranjo em arquivos permanentes, julgue os seguintes itens. 90 Arranjo o processo de agrupamento dos documentos singulares em unidades significativas, e o agrupamento, em relao significativa, de tais unidades entre si. 91 Classificao e arranjo so operaes distintas e tm princpios norteadores diferentes. 92 A teoria das trs idades o embasamento metodolgico do arranjo nos arquivos permanentes. 93 A operao do arranjo resume-se ordenao dos conjuntos documentais remanescentes das eliminaes, obedecendo a critrios que respeitem o carter orgnico dos conjuntos, interna e externamente. 94 O processo de arranjo propriamente dito iniciado a partir do recolhimento dos documentos ao arquivo permanente. 95 As atividades preliminares para o processamento tcnico dos documentos de um fundo de arquivo podem prescindir do levantamento da evoluo institucional da entidade produtora dos documentos. GABARITO: 90-C // 91-E // 92-E // 93-C // 94-C // 95-E 9 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) A preparao de instrumentos de pesquisa um dos grandes momentos do profissional de arquivo. o instante que ele tem para proporcionar ao usurio/pesquisador dados no s do objeto do trabalho em si, mas do que ele cria a partir das informaes contidas nos arquivos. a maneira de se comunicar com os potenciais usurios de seu trabalho. A elaborao do instrumento de pesquisa a ponte que liga de um lado o usurio/pesquisador e de outro os elementos necessrios para o desenvolvimento da pesquisa, a comprovao ou no de teses, ou mesmo o surgimento de novas teses que s so possveis no mergulho em um conjunto de documentos. Em relao descrio de documentos de arquivo, julgue os itens que se seguem. 96 A Norma Internacional de Descrio Arquivstica estabelece como regras para a descrio multinvel: a descrio do geral para o particular, a informao relevante para o nvel de descrio, a relao entre descries, a no repetio de informao. 97 Produo, manuteno e destinao so reas de descrio definidas na Norma Internacional de Descrio Arquivstica. 98 A elaborao de instrumento de pesquisa independe da organizao dos documentos. Isso permite que os acervos documentais sejam rapidamente colocados disposio dos usurios. 99 O inventrio o instrumento de pesquisa mais abrangente e voltado para o grande pblico. 100 Repertrio o instrumento de pesquisa que descreve pormenorizadamente documentos previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos, segundo um critrio temtico, cronolgico, onomstico ou geogrfico. 101 A poltica de descrio documental deve ser elaborada a partir do estudo sobre os recursos humanos e financeiros, a preparao tcnica e cientfica do pessoal, a qualidade dos recolhimentos, o perfil do usurio e sua demanda de dados, as tendncias da historiografia e o estado fsico da documentao. GABARITO: 96-C // 97-E // 98-E // 99-E // 100-C // 101-C

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10 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) Acerca da legislao arquivstica brasileira, julgue os prximos itens. 102 So considerados documentos pblicos aqueles produzidos e recebidos por instituies de carter pblico, e por entidades privadas encarregadas da gesto de servios pblicos no exerccio de suas atividades. 103 Os arquivos municipais so aqueles conjuntos documentais produzidos e recebidos pelos rgos pblicos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo. 104 A administrao da documentao pblica ou de carter pblico no mbito municipal de competncia da instituio arquivstica estadual. 105 Os critrios de organizao dos arquivos municipais, bem como a gesto e o acesso aos documentos, so definidos por legislao estadual. 106 O Conselho Nacional de Arquivos, criado pela Lei n. 8.159/1991, tem por finalidade definir a poltica nacional de arquivos pblicos e privados, bem como exercer orientao normativa visando gesto documental e proteo especial aos documentos de arquivo. 107 Por falha da legislao arquivstica brasileira, no h previso de responsabilidade penal, civil ou administrativa para aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerados como de interesse pblico e social. GABARITO: 102-C // 103-C // 104-E // 105-E // 106-C // 107-E

108 A microfilmagem autorizada para os documentos oficiais ou pblicos, de qualquer espcie e em qualquer suporte, produzidos e recebidos pelos rgos dos Poderes Executivo, Judicirio e Legislativo, inclusive da administrao indireta da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios. 109 Uma das vantagens da microfilmagem o acesso mltiplo e simultneo. 110 Na microfilmagem, deve-se ter a preocupao de manter os filmes originais guardados juntamente com as cpias, por questo de segurana. 111 Os documentos podem ser eliminados aps a microfilmagem, mesmo aqueles considerados de valor permanente. 112 Uma das desvantagens da digitalizao a obsolescncia dos equipamentos e software. 113 A preocupao maior hoje, com a introduo das novas tecnologias, a necessidade de preservao da informao e no do suporte. 114 As questes jurdicas sobre a aceitabilidade judicial de documentos eletrnicos podem ser dividas em duas linhas de discusso: documentos digitalizados; documentos em meio eletrnico. GABARITO: 108-C // 109-E // 110-E // 111-E // 112-C // 113-C // 114-C

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11 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) A microfilmagem e a digitalizao so tcnicas relacionadas diretamente aos documentos de arquivo. Elas tm sido utilizadas como instrumentos para substituio de suportes e para a potencializao do acesso aos documentos. Acerca desse tema, julgue os seguintes itens.

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12 (CESPE Arquivista 2007 Pref. Rio Branco_AC Superior) Quanto preservao e conservao de documentos de arquivo, julgue os itens em seguida. 115 Temperatura, umidade relativa, radiao da luz e qualidade do ar so fatores de deteriorao de documentos de arquivo. 116 A conservao difere da restaurao por ser um conjunto de aes que visa desacelerar o processo de degradao de documentos, j a restaurao busca a reverso de danos fsicos ou qumicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso. 117 O uso de fungicidas recomendado para controlar a infestao de fungos. 118 Deve-se evitar a limpeza do piso, das estantes e dos mveis do arquivo para preservar os documentos. 119 O acondicionamento dos documentos que no se encontram em boas condies ou daqueles j tratados deve ser feito com papis e cartes neutros ou alcalinos, fita adesiva comum e filmes de polister. 120 A higienizao um dos procedimentos mais significativos do processo de conservao de documentos e deve ser feita em perodos regulares. GABARITO: 115-C // 116-C // 117-E // 118-E // 119-E // 120-C 13 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Acerca dos princpios arquivsticos, julgue os itens subseqentes. 51 A composio do fundo de arquivo independe da observncia ao princpio da provenincia. 52 O princpio da provenincia se aplica em todas as fases do ciclo vital dos documentos. 53 Os documentos devem permanecer no local em que foram produzidos, em obedincia ao princpio da territorialidade.

55 O princpio da integridade arquivstica determina a preservao dos fundos de arquivo em sua totalidade, sem que haja mutilao e tampouco destruies indevidas e no autorizadas. GABARITO: 51-E // 52-C // 53-C // 54-E // 55-C 14 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Considerando o universo de normas, conceitos, prticas e finalidades das atividades desenvolvidas no mbito da Arquivologia, julgue os itens subseqentes. 56 Quanto ao gnero, na categoria de documentos iconogrficos, inserem-se os desenhos, os negativos, os diapositivos, as fotografias e as gravuras. 57 Analisados diplomaticamente, os documentos de arquivo possuem caracteres internos e externos que os distinguem dos demais documentos produzidos cotidianamente. Os caracteres internos incluem o elaborador do documento, a data de encaminhamento e as origens funcionais do documento e o grau de concentrao da informao. 58 Segundo Michel Duchein, diversos fatores inibidores provocam verdadeiros entraves para uma ampla poltica de acesso em diversos pases. Dessa maneira, so excludas de acesso amplo e imediato categorias de documentos referentes a segurana nacional, ordem pblica, vida privada dos cidados, poltica externa e segredos protegidos por lei. GABARITO: 56-C // 57-C // 58-C

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54 O princpio da unicidade refere-se, sobretudo, ao quantitativo de cpias do documento produzido.

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15 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Considerando que um arquivista tenha de coordenar as etapas do processo de organizao do arquivo intermedirio do STJ, em consonncia com as normas e os procedimentos propostos por Rousseau e Couture, julgue os itens a seguir. 59 Todos os documentos recebidos por transferncia tero seu prazo de guarda estabelecido, incluindo a identificao da destinao final. 60 Os documentos recebidos por transferncia permanecem como propriedade exclusiva do rgo produtor. 61 O acesso aos documentos por outro setor facultado mediante autorizao do rgo produtor. 62 Cabe ao rgo produtor expedir autorizao para o descarte de seus documentos. 63 A organizao interna das unidades de acondicionamento pode ser efetuada sem o consentimento do rgo produtor. GABARITO: 59-C // 60-C // 61-C // 62-C // 63-E

16 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Com relao poltica de avaliao a ser adotada no STJ para os documentos de cunho arquivstico, julgue os seguintes itens. 64 O valor legal atribudo aos documentos que reflitam os direitos e deveres da instituio. 65 Os valores primrio e secundrio esto presentes no processo de gnese documental. 66 A aplicao do critrio de amostragem seletiva nos conjuntos documentais consiste em identificar qualquer elemento como representativo. 67 Compete s comisses setoriais de avaliao de documentos a aprovao das amostragens. 68 Indica-se a guarda temporria para os documentos recapitulativos e para aqueles cujas informaes estejam reproduzidas em outros documentos. GABARITO: 64-C // 65-E // 66-E // 67-E // 68-C

17 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Acerca dos programas de difuso dos arquivos, julgue os itens que se seguem. 69 O marco da funo educativa dos arquivos na Frana ocorreu em 1950. 70 Nos projetos de ao educativa, as fontes primrias utilizadas devem ser apresentadas em sua forma original. 71 Constitui atribuio do arquivista a identificao dos documentos de valor pedaggico e contedo histrico a serem disponibilizados nos programas de difuso dos arquivos. 72 As instituies arquivsticas pblicas brasileiras vm ampliando as aes culturais e educativas e adotando programas de difuso de seus acervos, como uma de suas atribuies bsicas. GABARITO: 69-C // 70-E // 71-C // 72-E

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18 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) No Brasil, a poltica de acesso aos documentos est imbuda de novos dispositivos legais, oriundos da promulgao do Decreto n. 4.553, de 27 de dezembro de 2002. Por meio desse decreto, esto inseridos, na categoria de secretos, os dados ou informaes referentes a 73 assuntos diplomticos e de inteligncia. 74 planos ou operaes de interesse da defesa nacional. 75 soberania e integridade do territrio nacional. 76 projetos de pesquisa e desenvolvimento cientfico e tecnolgico de interesse da defesa nacional. 77 sistemas, instalaes, programas, projetos, planos ou operaes de interesse da defesa nacional. GABARITO: 73-C // 74-C // 75-E // 76-E // 77-C

19 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Com relao aos documentos sigilosos, julgue os seguintes itens. 78 Compete ao arquivista atribuir o grau de secreto aos documentos classificados como reservados, secretos e confidenciais e que venham a compor um conjunto no STJ. 79 A marca ou indicao do grau de sigilo dever constar somente na primeira pgina do documento classificado como sigiloso. 80 A expedio de documentos classificados como sigilosos requer envelopamento duplo. 81 Para mais segurana e controle, no envelope externo, dever estar registrado o grau de sigilo do documento. 82 indicada a guarda armada para os documentos ultra-secretos, em caso de impedimento do uso de cofre forte. GABARITO: 78-E // 79-E // 80-C // 81-E // 82-C 20 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) documentos, julgue os itens subseqentes. Acerca do recolhimento de

83 Somente sero recolhidos fase permanente os documentos com valor secundrio. 84 aconselhvel que os documentos que demandem consultas freqentes permaneam na fase intermediria. 85 indicada a migrao de suporte para os conjuntos documentais recolhidos fase permanente. 86 Os documentos classificados como sigilosos obedecero aos prazos previstos na tabela de temporalidade e aguardaro a desclassificao na fase permanente. 87 Os usurios tero acesso somente s reprodues dos documentos, garantindo-se, dessa maneira, a preservao do suporte original. GABARITO: 83-C // 84-C // 85-E // 86-E // 87-E

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21 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Ao tratar o acervo de carter histrico de uma instituio, o arquivista dever elaborar o quadro de arranjo que nortear esse tratamento. Com relao ao arranjo dos documentos de arquivo, julgue os itens que se seguem. 88 No arranjo de um conjunto documental, deve ser estabelecida, tanto quanto possvel, a ordem originria. 89 No arranjo do conjunto documental, os interesses das pesquisas histricas so considerados prioritrios. 90 A sistemtica do arranjo inicia-se, materialmente, com a transferncia, que deve ser uma ao planejada e criteriosa. 91 Conjuntos encadernados devero ser desmembrados e reunidos aos demais documentos. 92 Os documentos que contm as normas da organizao a que pertenceram constituem o arcabouo do conjunto documental. GABARITO: 88-C // 89-E // 90-E // 91-E // 92-C 22 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) A concepo de um arranjo para acervos arquivsticos pressupe atividades intelectuais e fsicas. No que se refere sistemtica do arranjo, julgue os seguintes itens. 93 O princpio das trs idades norteia a sistemtica do arranjo. 94 Como visa atender ao pesquisador, o arranjo deve seguir uma ordenao temtica, cronolgica ou geogrfica. 95 O processo de arranjo deve ser precedido do levantamento da evoluo institucional da entidade produtora. 96 O princpio do respeito aos fundos permite que se mantenham os valores de prova inerentes aos papis que so produtos de atividade orgnica. 97 As atividades intelectuais do arranjo consistem na anlise do tipo, da provenincia, das origens funcionais e do contedo dos documentos. GABARITO: 93-E // 94-E // 95-C // 96-C // 97-C 23 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Com base na Norma Geral Internacional de Descrio Arquivstica, julgue os itens seguintes. 98 Provenincia a relao entre os documentos e a entidade que os produziu, acumulou e(ou) manteve no decurso de suas atividades. 99 Ponto de acesso o espao fsico destinado pesquisa, identificao e localizao de um acervo arquivstico. 100 Unidade de descrio a menor unidade arquivstica intelectualmente indivisvel. 101 Incorporao o acrscimo de documentos a uma unidade de descrio j custodiada por um arquivo. 102 Deve-se evitar a redundncia de informao em descries hierarquicamente relacionadas. 103 O campo mbito e o contedo tm como objetivo capacitar os usurios a avaliarem a potencial relevncia da unidade de descrio. GABARITO: 98-C // 99-E // 100-E // 101-C // 102-C // 103-C

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24 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Na atividade de descrio arquivstica, o STJ deve considerar a prtica de pesquisa de seus usurios. Com relao aos instrumentos de pesquisa resultantes da atividade de descrio, julgue os itens a seguir. 106 Pela necessidade de se fornecer uma viso geral dos fundos do arquivo, o primeiro instrumento a ser elaborado deve ser o guia. 107 O inventrio um instrumento do tipo parcial, ocupando-se de partes do acervo. 108 O guia de fontes identifica grupos ou sries de um determinado fundo de arquivo, relativos a determinado tema. 109 No catlogo, a descrio exaustiva ou parcial de um fundo baseia-se na pea documental. 110 Na elaborao dos instrumentos de pesquisa, o tratamento sumrio implica a descrio pormenorizada das sries. GABARITO: 106-C // 107-C // 108-E // 109-C // 110-E 25 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Julgue os seguintes itens, referentes microfilmagem de documentos, de acordo com a legislao vigente. 111 Os documentos em tramitao ou em estudo no podero ser microfilmados. 112 As empresas e os cartrios que se dedicarem microfilmagem de documentos de terceiros devem fornecer um documento de garantia declarando que se responsabilizam pelo padro de qualidade do servio executado. 113 Os microfilmes e filmes-cpia produzidos no exterior somente tero valor legal, em juzo ou fora dele, quando, entre outras exigncias, forem acompanhados de traduo oficial.

115 Os documentos oficiais ou pblicos no podero ser eliminados aps a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo pblico de sua esfera de atuao ou preservados pelo prprio rgo detentor. GABARITO: 111-E // 112-C // 113-C // 114-E // 115-E 26 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Tendo em vista a legislao que regula a microfilmagem de documentos oficiais, julgue os itens a seguir. 116 A microfilmagem ser feita em equipamentos que garantam a fiel reproduo das informaes, sendo permitida a utilizao de microfichas. 117 vedada a utilizao de filmes atualizveis de qualquer tipo, tanto para a confeco do original como para a extrao de cpias. 118 Na microfilmagem de documentos, cada srie ser sempre precedida de imagem de abertura, contendo a identificao 119 No final da microfilmagem de cada srie, ser sempre reproduzida a imagem de encerramento, contendo o registro no Ministrio da Justia, imediatamente aps o ltimo documento. 120 Na microfilmagem, poder ser utilizado qualquer grau de reduo, desde que sejam garantidas a legibilidade e a qualidade de reproduo. GABARITO: 116-C // 117-C // 118-C // 119-E // 120-C

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114 Todas as organizaes que se utilizam do sistema de microfilmagem, independentemente de sua natureza jurdica, devem estar registradas na Casa Civil da Presidncia da Repblica.

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27 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Tendo em vista a construo de websites de instituies arquivsticas, julgue os seguintes itens. 121 O website deve ser a reproduo de um flder institucional, contendo informaes bsicas relativas ao funcionamento da entidade. 122 Deve-se verificar, previamente, a existncia de normas para concepo e gesto de websites, emitidas por rgo autorizado na esfera governamental da instituio. 123 Deve-se considerar as possveis restries de acesso aos documentos, tais como, questes legais, preservao, privacidade e organizao dos conjuntos documentais. 124 O contedo deve contemplar informaes gerais sobre o acervo, os instrumentos de pesquisa e os servios prestados pela instituio. 125 O website deve contar com instrumentos de controle e avaliao de desempenho. GABARITO: 121-E // 122-C // 123-C // 124-C // 125-C 28 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Com referncia aos procedimentos de conservao e de preservao dos documentos eletrnicos, julgue os itens a seguir. 126 O manuseio dos documentos deve ser feito usando-se luvas e assegurando-se que as mos estejam limpas e secas. 127 As etiquetas devero ser preenchidas com lpis, depois de fixadas no disquete ou na fita. 128 Fitas de rolo devem ser seguradas pelo meio do eixo centra durante o manuseio e transporte. 129 A remoo de poeira em um disco ptico deve ser feita com tecido no-abrasivo ou com escova macia. 130 Os disquetes no devem ser tocados na fenda oval de suas embalagens ou no furo central do disco. GABARITO: 126-C // 127-E // 128-C // 129-C // 130-C 29 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) Com relao preservao de documentos, julgue os itens subseqentes. 131 A limpeza das capas de livros confeccionadas em tecido deve ser feita com pano mido ou flanela. 132 Os documentos de terceira idade que, porventura, apresentem um estado de conservao precrio devem ser objeto de avaliao para posterior eliminao. 133 A laminao corresponde utilizao de agentes qumicos para a eliminao de insetos e microrganismos que causam danos aos documentos. 134 A umidificao um procedimento em que documentos ressecados so colocados em uma atmosfera mida, para readquirirem flexibilidade pela absoro de vapor dgua. 135 A encapsulao um processo de preservao no qual o documento colocado entre duas superfcies de plstico transparente, cujas bordas so seladas. GABARITO: 131-E // 132-E // 133-E // 134-C // 135-C

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30 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) As discusses em torno da produo e preservao dos documentos eletrnicos tm sido uma constante nos eventos realizados pelos organismos internacionais de arquivstica em todo o mundo. Acerca dos documentos eletrnicos, julgue os itens a seguir. 136 A formatao do documento eletrnico est intimamente relacionada sua estrutura de apresentao. 137 Na conservao desses documentos, aconselhvel a transferncia peridica dos dados para outros suportes. 138 O documento eletrnico uma entidade material resultante de um ato ou fato administrativo. 139 O documento eletrnico pode apresentar perdas da integridade do contedo. 140 As partes bsicas que compem o documento eletrnico so: estrutura de apresentao, estrutura de caracterizao e estrutura lgica. 141 O conceito atribudo mundialmente pela arquivstica para documento eletrnico integra, nica e exclusivamente, suporte informao. 142 Um dos fatores a ser considerado no processo de avaliao dos documentos eletrnicos a legibilidade dos registros documentais. 143 Na preservao dos documentos eletrnicos, a migrao a alternativa de mais baixo custo, sendo, portanto, adotada em detrimento da emulao. 144 Visando atender ao problema da obsolescncia, a constituio de um museu tecnolgico uma das solues adotadas pelas instituies para garantir a preservao dos documentos eletrnicos. 145 atribudo o prazo de um ms para a guarda dos documentos transmitidos por meio de correio eletrnico. GABARITO: 136-C//137-C//138-E//139-C//140-E//141-E//142-C//143-E//144-C//145-E 31 (CESPE Analista Judicirio (Arquivologista) 2005 STJ Superior) referentes legislao brasileira acerca dos documentos eletrnicos. Julgue os itens seguintes,

146 A legislao brasileira no reconhece o documento eletrnico como documento original. 147 A Autoridade Certificadora Raiz (AC Raiz) e da Infra-Estrutura de Chaves Pblicas Brasileira (ICPBrasil) a Casa Civil da Presidncia da Repblica. 148 O estabelecimento da poltica de certificao e das regras operacionais da AC Raiz de competncia do Comit Gestor da ICP-Brasil. 149 O Cdigo de Trnsito Brasileiro vigente reconhece o valor legal dos documentos produzidos em meio magntico ou ptico que armazenem as informaes acerca de licenciamento de veculos e de habilitaes, atribuindo-lhes um prazo de 5 anos de preservao. 150 O Estado, mediante as alteraes do Cdigo Penal, estabelece uma penalidade de deteno de 3 meses a 2 anos, alm de multa, ao funcionrio que adulterar os dados nos sistemas de informaes ou nos programas de informtica, sem que tenha recebido autorizao da autoridade competente GABARITO: 146-E // 147-E // 148-C // 149-C // 150-C

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32 (CESPE Analista Judicirio (administrativa) 2003 TRE_RS Superior) Julgue os itens a seguir, referentes composio de acervos arquivsticos. 91 O tipo de suporte predominante nos arquivos pblicos o papel. 92 Os mapas e as plantas de arquitetura e de engenharia integram o acervo arquivstico. 93 Excluem-se do acervo arquivstico os documentos em suporte especial. 94 Os objetos tridimensionais integram os acervos arquivsticos e recebem classificao numrica. 95 Os microfilmes so, exclusivamente, documentos de arquivo. GABARITO: 91-C // 92-C // 93-E // 94-E // 95-E

33 (CESPE Analista Judicirio (administrativa) 2004 TRE_AL Superior) Acerca dos procedimentos tcnicos (funcionalidades) executados no setor de arquivos, julgue os itens subseqentes. 91 A fim de instruir os usurios sobre os documentos existentes no acervo arquivstico, diferentes instrumentos de pesquisa so elaborados, incluindo o guia do arquivo. 92 A tabela de temporalidade um instrumento utilizado em todas as fases do ciclo vital dos documentos. 93 Os documentos de cunho arquivstico auxiliam os profissionais da instituio no processo decisrio. 94 De acordo com a legislao arquivstica em vigor, os documentos microfilmados possuem respaldo legal, o que permite, em alguns casos, o descarte do documento original. 95 A implantao de uma poltica de gesto documental nos arquivos favorece a racionalizao da produo e do trmite documental. 96 Nos arquivos de carter permanente, o emprstimo de documentos facultado a todos os usurios. 97 Por suas caractersticas de produo, os autos de todos os processos com origem no TRE/AL sero de guarda permanente. 98 No Brasil, a poltica de acesso aos documentos arquivsticos obedece aos graus de sigilo atribudos pelo Decreto n. 4.553/2002, segundo os quais um documento pode ser classificado como ultra-secreto, secreto, confidencial ou reservado. 99 Incluem-se como atos normativos os tratados, os convnios e os termos. 100 A funo essencial dos arquivos avaliar os documentos, a fim de garantir o controle do volume documental produzido no mbito da instituio. GABARITO: 91-C // 92-E // 93-C // 94-C // 95-C // 96-E // 97-E // 98-C // 99-E // 100-E

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34 (CESPE Analista Judicirio (administrativa) 2006 TJ_PA Superior) Considerando os princpios bsicos da Arquivologia, conforme a legislao brasileira, sobretudo aqueles relativos aos arquivos e gesto de documentos pblicos e de carter pblico, julgue os itens a seguir. I So considerados arquivos pblicos apenas os conjuntos de documentos oficiais, dotados de importncia histrica, selecionados e colecionados por rgos pblicos ou instituies de carter pblico, ao longo de sua existncia, visando contribuir com a educao, a cultura e a memria nacional. II Gesto de documentos, ou gesto documental, o conjunto dos procedimentos e operaes tcnicas que envolvem os documentos desde a sua produo, passando por seu uso e tramitao, at sua avaliao e arquivamento. A gesto lida com os documentos correntes, ou seja, aqueles que esto em curso ou que, mesmo sem movimentao, so consultados freqentemente; e com os documentos intermedirios, isto , que j no so de uso corrente nos rgos produtores, mas precisam ser guardados devido a razes administrativas ou jurdicas. III A legislao define que a gesto documental e a proteo aos documentos de arquivo so deveres do poder pblico, pois os documentos, quando organizados, so considerados, por um lado, fundamentais instrumentos de apoio eficcia administrativa no gerenciamento de informaes e, por outro, importantes para o desenvolvimento da cultura e das cincias. IV Todos os documentos ou informaes produzidos nos rgos pblicos, ou instituies de carter pblico, somente podero ser disponibilizados aos cidados quando houver autorizao por parte do Poder Judicirio, e apenas nos casos em que tal informao for indispensvel defesa de direito prprio. V Nos arquivos estaduais do Poder Judicirio, como nos demais integrantes do Sistema Nacional de Arquivos, os documentos correntes devem ser organizados segundo o modelo estabelecido pelo Cdigo de Classificao de Documentos de Arquivo para a Administrao Pblica: Atividades-Meio, publicado pelo Arquivo Nacional. Cada rgo deve complementar o cdigo com classes relativas s suas atividades especficas, ou atividades-fim. C II, III e V. D II, IV e V.

35 (CESPE Analista Judicirio (administrativa) 2006 TJ_PA Superior) A questo da avaliao de documentos uma das mais importantes no contexto da teoria arquivstica. Considerando a legislao vigente, assinale a opo correta acerca da eliminao de documentos de arquivo de valor permanente oriundos do Poder Judicirio. A A eliminao prevista em lei e autorizada para todos os processos cujo arquivamento tenha ocorrido h mais de trinta anos. B Nunca poder ocorrer eliminao, devendo tais documentos ser preservados indefinidamente. C Quando ocorrer eliminao de documentos, dever ser utilizada a fragmentao mecnica, por questes de segurana das informaes e a fim de possibilitar a reciclagem dos papis. D A eliminao permitida apenas quando prevista em tabela de temporalidade, devendo ocorrer no processo de transferncia para o arquivo intermedirio. GABARITO: B

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Esto certos apenas os itens A I, II e V B I, III e IV.