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AlgumasReferncias:ARTE: o guia visual definitivo. So Paulo: Publifolha, 2011. ARGAN, G. C.. Arte moderna. So Paulo: Companhia das Letras, 1992, pp. 175-183. CARDOSO, Rafael. Design e Reformismo social. In: ___. Uma introduo histria do design. So Paulo: Edgard Blcher,2004, pp. 66-75. GOMBRICH, E. H. A Histria da Arte. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999, pp. 535-549. GORDINHO, Margarida Cintra (org). Liceu de Artes e Ofcios de So Paulo - Misso excelncia. So Paulo: Editora Marca d'gua, 2000. JANSON, H. W. Histria Geral da Arte. So Paulo: Martins Fontes, 2001. MACKINTOSH. Alastair. Symbolism and Art Nouveau. Londres: Thames and hudson, 1974. PEVSNER, Nikolaus. De 1851 a Morris e ao Movimento Artes e Ofcios. In: ___. Os pioneiros do desenho moderno. So Paulo: Martins Fontes, 1995. pp. 27-54. Vila Penteado: 100 anos / Universidade de So Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. So Paulo: FAUUSP, 2002.www.obraprima.net/materias/html17/html17.html www.itaucultural.org.br/AplicExternas/Enciclopedia/artesvisuais2003 www.wga.hu http://commons.wikimedia.org http://www.bluffton.edu http://pt.wikipedia.org 1

Arteedesignnomundoocidental. Finalsc.XIX Inciosc.XX oArt Nouveau.

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VITRALDOHTELSAINTENOY,BRUXELAS

O Art Nouveau uma corrente artstica que surgiu na ltima dcada do sculo XIX como resposta s consequncias da industrializao, revalorizando a arte e sua forma de realizao manual. O nome deste movimento deve-se loja que o alemo Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau. No resto da Europa difundiram-se diferentes tradues: Modernismo, na Espanha; Jugendstil, na Alemanha; Secesso, na ustria; e Modern Style, na Inglaterra e Esccia. A arquitetura foi a disciplina integral qual se subordinaram as outras artes grficas e figurativas. Reafirmou-se o aspecto decorativo dos objetos de uso cotidiano, mediante uma linguagem artstica repleta de curvas e arabescos. Era relacionado com o movimento arts & crafts*, ou Movimento das Artes e Ofcios britnico.

* Defendia o artesanato criativo como alternativa mecanizao e produo em massa e pregava ofim da distino entre o arteso e o artista. Fez frente aos avanos da indstria e pretendia imprimir em mveis e objetos o trao do arteso-artista, que mais tarde seria conhecido como designer. Foi influenciado pelas ideias do John Ruskin e liderado pelo e William Morris.

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Relaciona-se especialmente com a 2 Revoluo Industrial em curso na Europa, com a explorao de novos materiais (como o ferro e o vidro, e os avanos tecnolgicos na rea grfica, como a tcnica da litografia colorida que teve grande influncia nos cartazes. O Art Nouveau conseguiu a adeso da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova esttica de materiais exticos e formas delicadas, meramente decorativos. O Art Nouveau no teria sido possvel sem a subveno de seus ricos mecenas. Corrente associada ao movimento modernista, teve entre seus precursores William Morris. Seus desenhos, elaborados com esprito artesanal, se contrapunham produo industrial. Nos escritrios da empresa criada por ele, a Morris & Co., eram determinadas as formas elegantes e sinuosas, tpicas do modernismo, bem como definidos os materiais nobres usados na criao de objetos de uso cotidiano.

Pintura de um erotismo e uma naturalidade surpreendentes. A idealizao da mulher manifestou-se em figuras meio ninfas e meio anjos; corpos etreos e pele translcida. A natureza assumiu a forma de bosques aquticos, com plantas de ramos ondulados e longos, mimetizados com os arabescos dourados e os frisos decorativos. Entre os representantes mais significativos da pintura destacou-se Gustav Klimt.

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A escultura, ligada arquitetura, teve, antes de tudo, uma funo decorativa. A criao tridimensional foi representada pelos objetos de uso dirio, produzidos com materiais nobres, com um desenho que os elevava categoria de obras de arte. O modernismo implicou uma revalorizao do arteso e, por conseguinte, dos produtos feitos mo, em oposio aos industrializados. Formaram-se atelis de artesos, como a Arts & Crafts, de Londres, na qual se fabricavam mveis caros e raros, ou a Escola de Nancy, onde se produzia o mobilirio do desenhista Gall e a j ento prestigiada cristaleria e joalheria de Ren Lalique. Em Viena, destacaram-se as criaes de baixelas de ouro e prata da Wiener Werksttte, de Hoffmann, e na Espanha a refinada joalheria dos Masriera. Na Amrica alcanaram sucesso os desenhos em cristal da Comfort Tiffany.

Outra das grandes criaes da corrente modernista foi a arte grfica publicitria, que se iniciou com os cartazes. Coloridos e artsticos, cobriam os muros das cidades, tentando convencer os cidados da qualidade de determinados produtos ou da grandeza de certos espetculos - de exposies a apresentaes de teatro e circo. O primeiro grande artista a se dedicar ao desenho de cartazes foi ToulouseLautrec, seguido dos mais importantes pintores da poca. Muito em breve seriam criados os escritrios de publicidade, semelhantes s atuais agncias. Usava-se um grafismo simples mas elegante, sendo ao mesmo tempo atraente, de acordo com os padres estticos da poca. O cartaz modernista guardava, no desenho, certas semelhanas com os quadros de Klimt ou com a ornamentao arquitetnica de Gaud. Entre os cartazistas mais importantes, Casas, na Espanha, Von Stuck, na Alemanha, Auchentaler, em Viena, e Mucha, na Frana.

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A arquitetura se caracterizou pela estrita coerncia entre as formas sinuosas das fachadas e a ondulante decorao dos interiores. Adotou-se a chamada construo honesta, que permitia vislumbrar vigas e estruturas de ferro combinadas com cristal. Existiram duas tendncias: as formas sinuosas e orgnicas, de um lado, e as geomtricas e abstratas, precursoras da futura arquitetura racionalista, de outro. Em Barcelona, o arquiteto Gaud revolucionou a arquitetura com uma obra totalmente simbolista e natural, constituindo por si s um estilo. Na Frana e na Blgica, os elegantes edifcios de ferro, cristal e mosaicos de Guimard e Horta criavam espaos de uma fora ldica irresistvel, embora mais prosaicos que os catales.

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RetratodeMorris

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MorrisWilliam Honeysuckle [c1875 1925]

MorrisWilliam Vine&Pomegranatecarpet [c1877]

Azulejo FabricaMinton Hollins &co [fimsec 19inic sec 20]

MorrisWilliam BlocodeImpresso PapeldeParedeDetalhe

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Eugne Samuel Grasset Capa da revista La Plume Litografia. 1894

Grasset, Eugne Samuel Morphineuse, 1897 Litografia de Lalbum destampes originales de la Galerie Vollard

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Dragonfly Lamp Glass, 1910 mille Gall (1864-1904).

Woman with opium poppies pendant and chain, 1898 Ren Lalique (1860-1945).

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produz cartazes sobre os artistas de casas noturnas parisienses.

Henri de Toulouse-Lautrec Au Moulin Rouge, La Goulue. Cartaz (litografia), 1892.

Gaud.CasaMil,Barcelona

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Gaud.EntradaprincipalparaFincaGuell

Hector Guimard. Castel Beranger, Paris 1894-1898

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Hector Guimard. Estao Abesse - Paris

Guimard EstaoMetroDauphine Paris

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Hotel Tassel Bruxelas, 1893 Victor Horta

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Interior

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MaisonHorta 18981902

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Casa do pintor e decorador Paul Cauchie 1905

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Preocupados em tornar mais agradvel os objetos industrializados, os artistas criam elementos decorativos estilizando formas animais e vegetais. Exemplos disso so os desenhos florais aplicados nos ps de ferro das mquinas de costura, em papis de parede, em grades de ferro fundido e em ilustraes de livros. Tambm as peas artesanais nicas exibem os mesmos padres. o perodo dos vitrais, vasos, luminrias, jias e mveis excntricos e requintados.

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Lucien Gaillard (1861-1942) 1900

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VandeVelde Adelta PoltronaNostitz [190405]

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VandeVelde Adelta PoltronaVillaEsche [1903]

VandeVelde Escrivaninha[1898]

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VandeVelde Mvelparadormitrio

VandeVelde Adelta MesaDirektor Stern[1898]

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VandeVelde CartazparaosalodosCem[1895]

VandeVelde CartazparaosalodosCem[1894]

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VandeVelde Jia Broche

ALPHONSE MUCHA (1860 1939): Ilustrador e designer grfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau.

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Prof.CELSOLEDOMARTINS

Prof.CELSOLEDOMARTINS

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No Brasil, teve fundamental participao na divulgao e realizao da art nouveau o Liceu de Artes e Ofcios de So Paulo.

Instituio criada em 1873 por um grupo de aristocratas pertencentes elite cafeeira nacional que pretendiaformar modeobra especializada para uma futura possvel industrializao do pas, de acordo com os ideais positivistas que pregavam a "dignificao do homem atravs do trabalho". Passados sete anos, o Conselho Superior decidiu pela total reformulao da instituio e sua efetiva transformao em uma escola, e os modelos adotados para a nova instiuio seriam as experincias europias dos Liceus de Artes e Ofcios (as Arts & Crafts Schools idealizadas por William Morris, que pregava a valorizao do trabalho manual do arteso na indstria capitalista).

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Confeitaria Colombo Rio de Janeiro

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Ocaftrouxeoimigrante,eoimigrantetrouxeotijolo.Atravsdessaconstataopodemos afirmarquemudanasdehbitos,ondeoprocessodeaculturaohavidoemSoPaulo,no segundoreinado,ograndeestimuladordatransformaopelaqualpassounossa arquitetura.

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Lemos, Carlos. Vila Penteado, p. 102.

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Projeto da Vila Penteado Aquarela original com data de 1902.

Piso Trreo

Piso Superior

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Glorificao da indstria Carlo De Servi Vila Penteado, 1903

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A indstria no sculo XV Oscar Pereira da Silva Vila Penteado, 1903

A indstria do sculo XVI ao XVIII Oscar Pereira da Silva Vila Penteado, 1903

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Forro

Detalhe

Detalhes dos ornamentos das paredes

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