Arte Indígena - Texto Didático Moderna

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Hildegard Feist Formada em Letras pela Universidade de São Paulo, é professora de português, francês e espanhol. Escritora e tradutora, cursou Sociologia de Comunicações na American University em Washington, DC. EUA. SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Eliana Pougy Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP, professora universitária e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, é autora de livros didáticos e paradidáticos de Arte. Foi professora de Arte na rede particular de ensino fundamental. Professor Neste suplemento você encontrará uma sugestão de projeto pedagógico para desenvolver com alunos do 5 o ao 9 o anos do Ensino Fundamental. O projeto tem como base o conteúdo do livro estudado. Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos, adaptando-as ao perfil de sua turma. A Editora Arte indígena

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• Antesdaleitura,pormeiodaparticipaçãodoestudodomeioaumacomunidadeindígenaepormeiodaelaboraçãodojornal.

• Durantealeitura,pormeiodaspesquisas,apresentaçõeseapreciaçõesdeimagensrealizadaspelosestudantes.

• Depoisdaleitura,pormeiodaproduçãodaspeçasdecerâmicaepormeiodaparticipaçãonaexposi-çãodearte.

estética indígena brasileira

Paraosindígenasbrasileiros,abelezaéumatri-butodivino.Porisso,elapodesemanifestaremcadaartefato,emcadagesto,emcadaritual,produzindoassim uma conexão com omundo espiritual. Alémdisso,paraeles,abelezanãoprecisapermanecer:ela serve apenas para dar sentido ao ato criativode transformarobarro emcerâmica,aspenas emarteplumária,ospigmentosempinturacorporal.Porisso,osindígenastêmumexcessivocuidadocomobomacabamentodecadapeça,gestoouritualqueproduzem.Nessesentido,todaaculturamaterialdosindígenasbrasileirosestácarregadadeprincípioseobjetivos,devaloresestéticosesociais.

Alémdisso,otalentodosartistasestáaserviçodamanutençãoda tradiçãodopovo,dacontinuidadedesuaidentidade.Paraosindígenasbrasileiros,asproduções artísticas materializam um determinadotipodeconhecimentoedesabedoria.Paraserartista,oindígenaouaindígenaprecisaconhecer:• Oslocaisdeorigemdasmatérias-primasequala

forma correta de recolhê-las e processá-las paraquepossamsertrabalhadas.

• Asgomascolantes,tinturasevernizes(mineraisouvegetais).

• Aconfecçãoeousodeinstrumentosutilizadosnaconfecçãodaspeças.

• Astécnicasdemanufaturadosobjetos.• Oslocaisemomentosfavoráveisparaaatividade

artística que, em conjunto, contribuem para umresultadoexcelente.

• Aorigemmíticadospadrõesqueserãopintadosouentretecidos.

• Ousoeoarmazenamentodosadornosedemaisartefatos.Todosessesconhecimentosvêmsendotransmitidos

oralmente de geração a geração há centenas deanoseconferemàsartesindígenasumarepresenta-tividadeúnica.

Hildegard FeistFormadaemLetraspelaUniversidadedeSãoPaulo,

éprofessoradeportuguês,francêseespanhol.Escritoraetradutora,cursouSociologiadeComunicaçõesnaAmericanUniversityemWashington,DC.EUA.

sUPleMentO didÁticO

elaborado por

eliana PougyMestreemEducaçãopelaFaculdadedeEducaçãodaUSP,

professorauniversitáriaeassessoradaSecretariaMunicipaldeEducaçãodeSãoPaulo,éautoradelivrosdidáticoseparadidáticosdeArte.FoiprofessoradeArtenaredeparticulardeensinofundamental.

ProfessorNestesuplementovocêencontraráumasugestãodeprojeto

pedagógicoparadesenvolvercomalunosdo5oao9oanosdoEnsinoFundamental.Oprojetotemcomobaseoconteúdodolivroestudado.Ficaaseucritérioaproveitar

asatividadesparaoutrosprojetos,adaptando-asaoperfildesuaturma.AEditora

Arte indígena

bibliOgraFia

Arte-educação

ARGAN,G.C.Arte moderna.SãoPaulo:CompanhiadasLetras,1998.

ARTENO BRASIL. São Paulo: Abril Cultural, 1979.(2volumes)

BARBOSA,A.M.Arte-educação:conflitos/acertos.SãoPaulo:AteliêEditorial,1997.

_____.A imagem do ensino da arte:anosoitentaenovostempos.SãoPaulo/PortoAlegre:Perspectiva/Funda-çãoIochpe,1981.

_____.Arte-educação no Brasil:dasorigensaomodernis-mo.SãoPaulo:Perspectiva,1997.

BARDI,P.M.Arte da cerâmica no Brasil.SãoPaulo.Ban-coSudamerisBrasilS.A.,1980.

GOMBRICH,E.H.Arte e ilusão.SãoPaulo:Edusp,1992.

IAVELBERG,Rosa.Para gostar de aprender arte:saladeaulaeformaçãodeprofessores.PortoAlegre:Artmed,2002.

JANSON,H.W.Iniciação à História da Arte.SãoPaulo:MartinsFontes,1996.

LAVAQUERIE-KLEIN,Christiane;PAIX-RUSTERHOLTZ, Lau-rence.Huaca. Tesouros dos povos sul-americanos.TraduçãodeHildegardFeist.SãoPaulo:CompanhiadasLetrinhas,2009.

LÉVY-STRAUSS,Claude.Tristes trópicos.TraduçãodeJor-geConstantePereira.Lisboa:Edições70.s/d.

MARTINS,M.C.etalii.Didática do ensino da arte:alínguadomundo–Poetizar,fruireconhecerarte.SãoPaulo:FTD,1998.

PARSONS,M.J.Compreender a arte.Lisboa:Presença,1992.

ROSSI,M.H.W.Acompreensãodasimagensdaarte.Arte & Educação em Revista.PortoAlegre:UFRGS/Iochpe,I:27-35,out.1995.

SAGA–A grandeHistória do Brasil (6 volumes). SãoPaulo:AbrilCultural,1981.

SCHAAN,DenisePahl.De tesos e igaçabas, de índios e portugueses: arqueologia e história da ilha deMarajó. www.marajoara.com/arqueologia_historia_da_ilha_marajo

SÃO PAULO (SP). SECRETARIAMUNICIPAL DE EDU-CAÇÃO.DIRETORIA DEORIENTAÇÃO TÉCNICA.Orientações curriculares e proposição de expectativas

de aprendizagem para o Ensino Fundamental: ciclo II: Artes.SecretariaMunicipaldeEducação–SãoPaulo:SME/DOT,2007.

TIRAPELI, Percival.Arte indígena. Do pré-colonial à contemporaneidade.SãoPaulo:CompanhiaEditoraNacional,2006.

Dicionários

DICIONÁRIO DA PINTURAMODERNA. São Paulo:Hemus,1981.

DICIONÁRIOOXFORD DE ARTE. São Paulo:MartinsFontes,1996.

MARCONDES,LuisFernando(org.).Dicionário de termos artísticos.RiodeJaneiro:Pinakotheke,1988.

READ,Herbert (org.).Dicionário da arte e dos artistas.Lisboa:Edições70,1989.

Enciclopédia

ENCICLOPÉDIADOSMUSEUS.MuseudeArtedeSãoPaulo.SãoPaulo:Melhoramentos,1978.

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POr QUe trabalHar cOM a cOleÇÃO ARTISTAS ANÔNIMOS?

Estacoleçãosedistinguepordiscutirostemaspropos-tospormeiodaanálisedaproduçãoartísticadeculturasdonossooudeoutrostemposquenãovalorizamaautoriaouquenãodeixaramregistrossobreaautoriadesuasobrasdearte.

Nãovalorizaraautoriapodeparecerestranhoparanós,frutosdeumacivilizaçãoquecriouodireitoautoraleanotoriedadedoartista.Entretanto,existirameaindaexistemculturasemqueoartistaévistocomomaisumintegrantedeumapráticacoletivaecomum,geralmenteligadaàreligiãoeàvidacotidiana.

Emgeral,umaculturaquenãovalorizaaautoriaéumacultura tradicional, cuja produção artística segue regrasestéticasepadrõesformaisrígidosquepassamdegeraçãoageraçãoequepodemdurarséculosoumilênios.Nessesentido,aindividualidadeeamarcapessoaldoartistanãosãoimportantesnemsãoadequadasaessaprodução.

Porisso,aoleroslivrosdacoleçãoArtistas Anônimos,oalunoélevadoarefletirsobreosdiversossignificadosqueaarte,osartistaseasobrasdeartepodemter.Alémdisso,élevadoacompreenderqueessessignificadosserelacionamaocontextocultural,socialeeconômicoemqueoartistaestáinserido.

No livroArte indígena, os textos eas imagens estãoconcatenadosdemodoqueoleitorconheçamaisprofun-damenteo significadoqueasdiferentes etnias indígenasbrasileirasdãoàsartes,ampliandoseurepertórioculturaldeformasignificativa.Comosabemos,aampliaçãodoreper-tórioculturaldosestudanteséomaiorobjetivodoensinodeArte.Éelaquepermiteaaberturaparaooutroeparaodi-ferente,ressignificando-oseincorporando-osàsuacultura.

sUgestÃO de PrOjetO PedagÓgicO Para tUrMas de

5o a 9o anOs dO ensinO FUndaMental: cerÂMicas indígenas brasileiras

ObjetivOs

• Fruirobjetosculturaispormeiodainteraçãocomessesobjetosedacriaçãodesentidoparaeles,parasairdosensocomumedosestereótiposatéchegaraumaelaboraçãodopensamentoartístico.

• Pesquisar e saber organizar informações sobre aarte em contato com documentos, reconhecendo e

Você pode começar os trabalhos promovendo umestudo do meio emalgumacomunidadeindígenaqueexistanasuacidadeounasproximidadesparapromo-ver uma contextualização sócio-histórica.O principalobjetivodeumestudodomeioédemonstraraosalunosaestreitarelaçãoqueexisteentreaquiloqueseaprendenaescolaeoqueocorreforadela.

Essaatividadepodeserinterdisciplinar,feitaemcon-juntocomosprofessoresdeHistória,GeografiaeLínguaPortuguesa.

Lembre-se de que é recomendável que vocês já te-nhamvisitadoolocalequetenhamverificadoseexistealgum representante da comunidade indígenaque faleportuguês e que possa ser entrevistado pelos alunos.Pode-severificar, também,se jáexistealgumroteirodevisitapreestabelecidopelacomunidade.

Além disso, é recomendável definir junto à coorde-nação da escola a possibilidade de se ter monitoresauxiliandonavisita.

sugestãO de materiais a serem levadOs na visita:

•Máquinafotográfica• Caderno• Lápis• Prancheta• Boné• Protetorsolar• Repelente• Capadechuva• Sapatosconfortáveis

exemplO de rOteirO de estudO dO meiO em uma cOmunidade indígena:

• Antesdavisita:Aulaexpositiva/dialogadaDivisãodegruposdetrabalhoElaboraçãodeperguntasaseremfeitasparaosindíge-nas(sugerimosquecadagrupofiquecomumassunto:história da etnia, organização social, organizaçãopolítica,economia,saúde,educação,religião,alimen-tação,vestuárioetc.)

• Duranteavisita:Sensibilizaçãocomalgumadinâmica(porexemplo:can-tarumacançãoquetenhaavercomotemadavisita)

compreendendo a variedade dos objetos culturais edas concepções estéticaspresentes namemóriadasdiferentesculturas.

• Participarativamentedevisitasaespaçosdeproduçãoemanifestaçãocultural.

• Elaborarregistrosobreasuaparticipaçãoemespaçosdeproduçãoemanifestaçãocultural.

• Criar objetos culturais a partir da ludicidade, daimaginação cultivada, dopensamento artístico e daconsciênciadevaloresestéticos,culturaiseéticos.

• Produzirobjetosculturaisselecionandolinguagens,tec-nologiasetécnicasadequadasadiferentessituaçõesexpressivasecontextosculturais.

• Exporobjetosculturaispreocupando-secomoacessoecomainteraçãocomopúblico.

cOnteúdOs gerais (cOm referência nOs pcns de arte)

• Diversidadedasformasdearteeconcepçõesestéticasda cultura regional, nacional e internacional: produ-ções,reproduçõesesuashistórias.

• Aartenasociedade,considerandoosprodutoresdearte,asproduçõesesuas formasdedocumentação,preservaçãoedivulgaçãoemdiferentesculturasemo-mentoshistóricos.

• Criaçãoeconstruçãodeformasplásticasemespaçobidimensional.

• Convivênciacomproduçõesvisuais(emoriginaisere-produzidas)esuasconcepçõesestéticasnasvariadasculturas(regional,nacionaleinternacional).

cOnteúdO específicO

• Históriadaarteindígenabrasileira

Tema transversal: Pluralidadecultural.

Trabalho interdisciplinar:História,Geografia e LínguaPortuguesa.

atividades Para antes da leitUra

cOnversa inicial

Antesda leitura, converse com seusalunos sobreoprincipalassuntodolivro:aimportânciadeseconhecerahistóriadaarteindígenabrasileira.

Casosejapossível,explanaçãodoconteúdoempon-tosdeterminadosdaviagemOrganizaçãoecoordenaçãodasentrevistasaseremrealizadaspelosgrupos(nessecaso,aajudadosmo-nitoreséessencial)

• Depoisdavisita:Elaboraçãodejornal(emgrupo)Socializaçãodojornal

Nofinaldaatividade,lanceaseguintequestãoparaos alunos: será que a arte produzida pelos indígenasbrasileiroséigualoudiferentedaartefeitapornós,nãoindígenas?Esseéomomentoadequadoparaconvidá-losalerolivroArte indígena.

atividades Para dUrante a leitUra

Durante a leitura, com seus alunos, organize umquadro com as diversas manifestações artísticas queaparecemnolivro:

• Cerâmica:UrnafuneráriaouigaçabaTangaritualEstatuetasVasosMuiraquitãBonecos(figurashumanasedeanimais)

• Instrumentosmusicais:Sopro(flauta,apitoebuzina)Percussão(chocalho,tambor,bastãoderitmoezunidor)

• Canto• Dança• Máscaras• Pinturacorporal• Arteplumária

Depois,organizeaturmaemgruposepeçaquecadaum deles escolha umamanifestação da arte indígenabrasileiraepesquisesobreelanolivroeemoutrasfontes.Depois,peçaquepreparemumapequenaapresentaçãosobreoassuntopesquisado.

Para tanto, eles podem fazer cartazes ou utilizar osoftwarePowerPoint.Podem,também,buscarvídeosquemostremmaissobreamanifestaçãoescolhida.SugerimosoBanco de objetos educacionais, doMEC (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/).Nesseendereço,é

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possívelbaixarvídeosmuitointeressantesquevãoenrique-cerapesquisadeseusalunos.

Além disso, peça aos grupos que escolham umaimagemdamanifestaçãoescolhidaporelesnolivro Arte indígenaequerespondamàsseguintesquestões:• Descrevamoquevocêsveemnaobra.• Quaissãoascoresusadas?• Quaissãoasformas?• Existemformasgeométricas?Quais?Onde?• Eformasorgânicas?• Asobrasapresentamtextura?Comosãoessastexturas:

lisas,ásperas,macias?Qual texturaparecesermaissuaveaotoque?

• Qualéatécnicautilizadanaobra?• Qualéotemadaobra?• Paraqueserveaobra?• Dequetipoderituaisaobraparticipa?• Quesensações/sentimentosessasimagensprovocam

emvocês?

Depoisdasapresentaçõesdosalunos,enfatizequeoquetodasessasproduçõestêmemcomuméofatodeaidentidadedoartistanãoservalorizada.Expliqueaelesque,diferentementedomodocomoanossaculturaenca-raafunçãodoartista,ouseja,alguémqueprecisaserúnicoeoriginalparaservalorizado,paraamaioriadasculturas indígenasbrasileirasquemfazartenãobuscaseroriginalouúnico.Pelocontrário,precisamanterumatradiçãotransmitidadegeraçãoageraçãohácentenasdeanoseéporissoquepodemosafirmarqueelesse-guemumaestéticaprópria(verboxenapágina5).

atividades Para dePOis da leitUra

Édepoisdaleituraquevocêpodeproporumaativi-dadedefazerartístico.

Comonos informao livroArte indígena,umamani-festaçãoartísticacomumatodasasetniaséacerâmica.Relembreaseusalunososdiferentes tiposdecerâmicamostrados no livro (urna funerária ou igaçaba, tangaritual,estatuetas,vasos,muiraquitãebonecos–figurashumanasedeanimais).Alémdisso,relembreaelesosrituaisdosquaisessesobjetosfazemoufaziamparte.

Depois,convide-osaproduzirobjetosdecerâmica.Elespodemtercomomodelosasobrasreproduzidasnolivro.

Paraproduzirobjetosdecerâmica,osalunosprecisamaprender a trabalhar com argila, ummaterial de fácilmodelagem,quesesolidificasobaaçãodocalor.Suacom-

posiçãovariadeacordocomoslocaisdeondefoiextraída,poiselesdeterminamoselementosmineraisquelhefornecemcor,porosidadeedureza,bemcomoatemperaturaaquepodesersubmetidasemquesofradeformações.

Aargilacomeçaaendurecerassimqueéretiradadaembalagemplástica.Porisso,paramantê-la,éimprescin-dívelguardá-laemsacosplásticossemfuros.

Dicasparamodelaremargila:• Antes de tudo, estique um pedaço de tecido na su-

perfíciedolocalemqueosseusalunosvãotrabalhar.Otecidoabsorveaumidadedaargilaeevitaqueelafiquegrudadanasuperfície.

• Antesdecomeçar,peçaqueosalunosjoguemaargilaváriasvezessobreamesadetrabalho,“sovando-a”.Dessaforma,eliminarãoaspossíveisbolhasdeareapeçanãoracharáquandoestiverpronta.

• Paramodelaraargila,elespodemusarasmãosouasestecas,instrumentosdemadeiraoumetalusadosnamodelagem.Existegrandevariedadedeestecas,dediversasformasetamanhos.

• Quandoforprecisoacrescentarumpoucodeargilaàfiguramodelada,épossívelcolarcombarbotina,umpreparadodeumapartedeargilamisturadacomumapartedeágua.

• Casosejaprecisointerromperamodelagem,orienteosalunosaguardaroblocodeargilaemumlugarfresco,envolvendo-ocomumtecidoumedecidoeumplástico.

• Depois de terminadas, oriente os alunos a cobriremas peças com sacos plásticos para que a secagemsejalenta,pelomenosnosprimeirosdias,paraevitarrachadurasedeformações.Comopassardosdias,peça-lhesqueabramosplásticospoucoapouco,parapermitiracirculaçãodoar.

• Casovocêtenhaacessoaumfornodecerâmica,quei-measpeçascruasesecasmaisoumenosa700°C.

• Caso não tenha acesso a um forno, deixe-as secaràsombraporpelomenos7dias.Dessa forma,nãoapresentarãorachaduras.

Depoisdascerâmicasprontas,organizeumaexposi-çãoeconvideasoutrasturmasdaescolaparaapreciarasobrasrealizadaspelaclasse!Vocêpodeacrescentaràexposiçãoasapresentaçõesrealizadaspelaturma.

Boaexposição!

avaliaçãO

Aavaliaçãodessetrabalhopodeserfeitadurantetodooprocesso:

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POr QUe trabalHar cOM a cOleÇÃO ARTISTAS ANÔNIMOS?

Estacoleçãosedistinguepordiscutirostemaspropos-tospormeiodaanálisedaproduçãoartísticadeculturasdonossooudeoutrostemposquenãovalorizamaautoriaouquenãodeixaramregistrossobreaautoriadesuasobrasdearte.

Nãovalorizaraautoriapodeparecerestranhoparanós,frutosdeumacivilizaçãoquecriouodireitoautoraleanotoriedadedoartista.Entretanto,existirameaindaexistemculturasemqueoartistaévistocomomaisumintegrantedeumapráticacoletivaecomum,geralmenteligadaàreligiãoeàvidacotidiana.

Emgeral,umaculturaquenãovalorizaaautoriaéumacultura tradicional, cuja produção artística segue regrasestéticasepadrõesformaisrígidosquepassamdegeraçãoageraçãoequepodemdurarséculosoumilênios.Nessesentido,aindividualidadeeamarcapessoaldoartistanãosãoimportantesnemsãoadequadasaessaprodução.

Porisso,aoleroslivrosdacoleçãoArtistas Anônimos,oalunoélevadoarefletirsobreosdiversossignificadosqueaarte,osartistaseasobrasdeartepodemter.Alémdisso,élevadoacompreenderqueessessignificadosserelacionamaocontextocultural,socialeeconômicoemqueoartistaestáinserido.

No livroArte indígena, os textos eas imagens estãoconcatenadosdemodoqueoleitorconheçamaisprofun-damenteo significadoqueasdiferentes etnias indígenasbrasileirasdãoàsartes,ampliandoseurepertórioculturaldeformasignificativa.Comosabemos,aampliaçãodoreper-tórioculturaldosestudanteséomaiorobjetivodoensinodeArte.Éelaquepermiteaaberturaparaooutroeparaodi-ferente,ressignificando-oseincorporando-osàsuacultura.

sUgestÃO de PrOjetO PedagÓgicO Para tUrMas de

5o a 9o anOs dO ensinO FUndaMental: cerÂMicas indígenas brasileiras

ObjetivOs

• Fruirobjetosculturaispormeiodainteraçãocomessesobjetosedacriaçãodesentidoparaeles,parasairdosensocomumedosestereótiposatéchegaraumaelaboraçãodopensamentoartístico.

• Pesquisar e saber organizar informações sobre aarte em contato com documentos, reconhecendo e

Você pode começar os trabalhos promovendo umestudo do meio emalgumacomunidadeindígenaqueexistanasuacidadeounasproximidadesparapromo-ver uma contextualização sócio-histórica.O principalobjetivodeumestudodomeioédemonstraraosalunosaestreitarelaçãoqueexisteentreaquiloqueseaprendenaescolaeoqueocorreforadela.

Essaatividadepodeserinterdisciplinar,feitaemcon-juntocomosprofessoresdeHistória,GeografiaeLínguaPortuguesa.

Lembre-se de que é recomendável que vocês já te-nhamvisitadoolocalequetenhamverificadoseexistealgum representante da comunidade indígenaque faleportuguês e que possa ser entrevistado pelos alunos.Pode-severificar, também,se jáexistealgumroteirodevisitapreestabelecidopelacomunidade.

Além disso, é recomendável definir junto à coorde-nação da escola a possibilidade de se ter monitoresauxiliandonavisita.

sugestãO de materiais a serem levadOs na visita:

•Máquinafotográfica• Caderno• Lápis• Prancheta• Boné• Protetorsolar• Repelente• Capadechuva• Sapatosconfortáveis

exemplO de rOteirO de estudO dO meiO em uma cOmunidade indígena:

• Antesdavisita:Aulaexpositiva/dialogadaDivisãodegruposdetrabalhoElaboraçãodeperguntasaseremfeitasparaosindíge-nas(sugerimosquecadagrupofiquecomumassunto:história da etnia, organização social, organizaçãopolítica,economia,saúde,educação,religião,alimen-tação,vestuárioetc.)

• Duranteavisita:Sensibilizaçãocomalgumadinâmica(porexemplo:can-tarumacançãoquetenhaavercomotemadavisita)

compreendendo a variedade dos objetos culturais edas concepções estéticaspresentes namemóriadasdiferentesculturas.

• Participarativamentedevisitasaespaçosdeproduçãoemanifestaçãocultural.

• Elaborarregistrosobreasuaparticipaçãoemespaçosdeproduçãoemanifestaçãocultural.

• Criar objetos culturais a partir da ludicidade, daimaginação cultivada, dopensamento artístico e daconsciênciadevaloresestéticos,culturaiseéticos.

• Produzirobjetosculturaisselecionandolinguagens,tec-nologiasetécnicasadequadasadiferentessituaçõesexpressivasecontextosculturais.

• Exporobjetosculturaispreocupando-secomoacessoecomainteraçãocomopúblico.

cOnteúdOs gerais (cOm referência nOs pcns de arte)

• Diversidadedasformasdearteeconcepçõesestéticasda cultura regional, nacional e internacional: produ-ções,reproduçõesesuashistórias.

• Aartenasociedade,considerandoosprodutoresdearte,asproduçõesesuas formasdedocumentação,preservaçãoedivulgaçãoemdiferentesculturasemo-mentoshistóricos.

• Criaçãoeconstruçãodeformasplásticasemespaçobidimensional.

• Convivênciacomproduçõesvisuais(emoriginaisere-produzidas)esuasconcepçõesestéticasnasvariadasculturas(regional,nacionaleinternacional).

cOnteúdO específicO

• Históriadaarteindígenabrasileira

Tema transversal: Pluralidadecultural.

Trabalho interdisciplinar:História,Geografia e LínguaPortuguesa.

atividades Para antes da leitUra

cOnversa inicial

Antesda leitura, converse com seusalunos sobreoprincipalassuntodolivro:aimportânciadeseconhecerahistóriadaarteindígenabrasileira.

Casosejapossível,explanaçãodoconteúdoempon-tosdeterminadosdaviagemOrganizaçãoecoordenaçãodasentrevistasaseremrealizadaspelosgrupos(nessecaso,aajudadosmo-nitoreséessencial)

• Depoisdavisita:Elaboraçãodejornal(emgrupo)Socializaçãodojornal

Nofinaldaatividade,lanceaseguintequestãoparaos alunos: será que a arte produzida pelos indígenasbrasileiroséigualoudiferentedaartefeitapornós,nãoindígenas?Esseéomomentoadequadoparaconvidá-losalerolivroArte indígena.

atividades Para dUrante a leitUra

Durante a leitura, com seus alunos, organize umquadro com as diversas manifestações artísticas queaparecemnolivro:

• Cerâmica:UrnafuneráriaouigaçabaTangaritualEstatuetasVasosMuiraquitãBonecos(figurashumanasedeanimais)

• Instrumentosmusicais:Sopro(flauta,apitoebuzina)Percussão(chocalho,tambor,bastãoderitmoezunidor)

• Canto• Dança• Máscaras• Pinturacorporal• Arteplumária

Depois,organizeaturmaemgruposepeçaquecadaum deles escolha umamanifestação da arte indígenabrasileiraepesquisesobreelanolivroeemoutrasfontes.Depois,peçaquepreparemumapequenaapresentaçãosobreoassuntopesquisado.

Para tanto, eles podem fazer cartazes ou utilizar osoftwarePowerPoint.Podem,também,buscarvídeosquemostremmaissobreamanifestaçãoescolhida.SugerimosoBanco de objetos educacionais, doMEC (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/).Nesseendereço,é

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possívelbaixarvídeosmuitointeressantesquevãoenrique-cerapesquisadeseusalunos.

Além disso, peça aos grupos que escolham umaimagemdamanifestaçãoescolhidaporelesnolivro Arte indígenaequerespondamàsseguintesquestões:• Descrevamoquevocêsveemnaobra.• Quaissãoascoresusadas?• Quaissãoasformas?• Existemformasgeométricas?Quais?Onde?• Eformasorgânicas?• Asobrasapresentamtextura?Comosãoessastexturas:

lisas,ásperas,macias?Qual texturaparecesermaissuaveaotoque?

• Qualéatécnicautilizadanaobra?• Qualéotemadaobra?• Paraqueserveaobra?• Dequetipoderituaisaobraparticipa?• Quesensações/sentimentosessasimagensprovocam

emvocês?

Depoisdasapresentaçõesdosalunos,enfatizequeoquetodasessasproduçõestêmemcomuméofatodeaidentidadedoartistanãoservalorizada.Expliqueaelesque,diferentementedomodocomoanossaculturaenca-raafunçãodoartista,ouseja,alguémqueprecisaserúnicoeoriginalparaservalorizado,paraamaioriadasculturas indígenasbrasileirasquemfazartenãobuscaseroriginalouúnico.Pelocontrário,precisamanterumatradiçãotransmitidadegeraçãoageraçãohácentenasdeanoseéporissoquepodemosafirmarqueelesse-guemumaestéticaprópria(verboxenapágina5).

atividades Para dePOis da leitUra

Édepoisdaleituraquevocêpodeproporumaativi-dadedefazerartístico.

Comonos informao livroArte indígena,umamani-festaçãoartísticacomumatodasasetniaséacerâmica.Relembreaseusalunososdiferentes tiposdecerâmicamostrados no livro (urna funerária ou igaçaba, tangaritual,estatuetas,vasos,muiraquitãebonecos–figurashumanasedeanimais).Alémdisso,relembreaelesosrituaisdosquaisessesobjetosfazemoufaziamparte.

Depois,convide-osaproduzirobjetosdecerâmica.Elespodemtercomomodelosasobrasreproduzidasnolivro.

Paraproduzirobjetosdecerâmica,osalunosprecisamaprender a trabalhar com argila, ummaterial de fácilmodelagem,quesesolidificasobaaçãodocalor.Suacom-

posiçãovariadeacordocomoslocaisdeondefoiextraída,poiselesdeterminamoselementosmineraisquelhefornecemcor,porosidadeedureza,bemcomoatemperaturaaquepodesersubmetidasemquesofradeformações.

Aargilacomeçaaendurecerassimqueéretiradadaembalagemplástica.Porisso,paramantê-la,éimprescin-dívelguardá-laemsacosplásticossemfuros.

Dicasparamodelaremargila:• Antes de tudo, estique um pedaço de tecido na su-

perfíciedolocalemqueosseusalunosvãotrabalhar.Otecidoabsorveaumidadedaargilaeevitaqueelafiquegrudadanasuperfície.

• Antesdecomeçar,peçaqueosalunosjoguemaargilaváriasvezessobreamesadetrabalho,“sovando-a”.Dessaforma,eliminarãoaspossíveisbolhasdeareapeçanãoracharáquandoestiverpronta.

• Paramodelaraargila,elespodemusarasmãosouasestecas,instrumentosdemadeiraoumetalusadosnamodelagem.Existegrandevariedadedeestecas,dediversasformasetamanhos.

• Quandoforprecisoacrescentarumpoucodeargilaàfiguramodelada,épossívelcolarcombarbotina,umpreparadodeumapartedeargilamisturadacomumapartedeágua.

• Casosejaprecisointerromperamodelagem,orienteosalunosaguardaroblocodeargilaemumlugarfresco,envolvendo-ocomumtecidoumedecidoeumplástico.

• Depois de terminadas, oriente os alunos a cobriremas peças com sacos plásticos para que a secagemsejalenta,pelomenosnosprimeirosdias,paraevitarrachadurasedeformações.Comopassardosdias,peça-lhesqueabramosplásticospoucoapouco,parapermitiracirculaçãodoar.

• Casovocêtenhaacessoaumfornodecerâmica,quei-measpeçascruasesecasmaisoumenosa700°C.

• Caso não tenha acesso a um forno, deixe-as secaràsombraporpelomenos7dias.Dessa forma,nãoapresentarãorachaduras.

Depoisdascerâmicasprontas,organizeumaexposi-çãoeconvideasoutrasturmasdaescolaparaapreciarasobrasrealizadaspelaclasse!Vocêpodeacrescentaràexposiçãoasapresentaçõesrealizadaspelaturma.

Boaexposição!

avaliaçãO

Aavaliaçãodessetrabalhopodeserfeitadurantetodooprocesso:

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POr QUe trabalHar cOM a cOleÇÃO ARTISTAS ANÔNIMOS?

Estacoleçãosedistinguepordiscutirostemaspropos-tospormeiodaanálisedaproduçãoartísticadeculturasdonossooudeoutrostemposquenãovalorizamaautoriaouquenãodeixaramregistrossobreaautoriadesuasobrasdearte.

Nãovalorizaraautoriapodeparecerestranhoparanós,frutosdeumacivilizaçãoquecriouodireitoautoraleanotoriedadedoartista.Entretanto,existirameaindaexistemculturasemqueoartistaévistocomomaisumintegrantedeumapráticacoletivaecomum,geralmenteligadaàreligiãoeàvidacotidiana.

Emgeral,umaculturaquenãovalorizaaautoriaéumacultura tradicional, cuja produção artística segue regrasestéticasepadrõesformaisrígidosquepassamdegeraçãoageraçãoequepodemdurarséculosoumilênios.Nessesentido,aindividualidadeeamarcapessoaldoartistanãosãoimportantesnemsãoadequadasaessaprodução.

Porisso,aoleroslivrosdacoleçãoArtistas Anônimos,oalunoélevadoarefletirsobreosdiversossignificadosqueaarte,osartistaseasobrasdeartepodemter.Alémdisso,élevadoacompreenderqueessessignificadosserelacionamaocontextocultural,socialeeconômicoemqueoartistaestáinserido.

No livroArte indígena, os textos eas imagens estãoconcatenadosdemodoqueoleitorconheçamaisprofun-damenteo significadoqueasdiferentes etnias indígenasbrasileirasdãoàsartes,ampliandoseurepertórioculturaldeformasignificativa.Comosabemos,aampliaçãodoreper-tórioculturaldosestudanteséomaiorobjetivodoensinodeArte.Éelaquepermiteaaberturaparaooutroeparaodi-ferente,ressignificando-oseincorporando-osàsuacultura.

sUgestÃO de PrOjetO PedagÓgicO Para tUrMas de

5o a 9o anOs dO ensinO FUndaMental: cerÂMicas indígenas brasileiras

ObjetivOs

• Fruirobjetosculturaispormeiodainteraçãocomessesobjetosedacriaçãodesentidoparaeles,parasairdosensocomumedosestereótiposatéchegaraumaelaboraçãodopensamentoartístico.

• Pesquisar e saber organizar informações sobre aarte em contato com documentos, reconhecendo e

Você pode começar os trabalhos promovendo umestudo do meio emalgumacomunidadeindígenaqueexistanasuacidadeounasproximidadesparapromo-ver uma contextualização sócio-histórica.O principalobjetivodeumestudodomeioédemonstraraosalunosaestreitarelaçãoqueexisteentreaquiloqueseaprendenaescolaeoqueocorreforadela.

Essaatividadepodeserinterdisciplinar,feitaemcon-juntocomosprofessoresdeHistória,GeografiaeLínguaPortuguesa.

Lembre-se de que é recomendável que vocês já te-nhamvisitadoolocalequetenhamverificadoseexistealgum representante da comunidade indígenaque faleportuguês e que possa ser entrevistado pelos alunos.Pode-severificar, também,se jáexistealgumroteirodevisitapreestabelecidopelacomunidade.

Além disso, é recomendável definir junto à coorde-nação da escola a possibilidade de se ter monitoresauxiliandonavisita.

sugestãO de materiais a serem levadOs na visita:

•Máquinafotográfica• Caderno• Lápis• Prancheta• Boné• Protetorsolar• Repelente• Capadechuva• Sapatosconfortáveis

exemplO de rOteirO de estudO dO meiO em uma cOmunidade indígena:

• Antesdavisita:Aulaexpositiva/dialogadaDivisãodegruposdetrabalhoElaboraçãodeperguntasaseremfeitasparaosindíge-nas(sugerimosquecadagrupofiquecomumassunto:história da etnia, organização social, organizaçãopolítica,economia,saúde,educação,religião,alimen-tação,vestuárioetc.)

• Duranteavisita:Sensibilizaçãocomalgumadinâmica(porexemplo:can-tarumacançãoquetenhaavercomotemadavisita)

compreendendo a variedade dos objetos culturais edas concepções estéticaspresentes namemóriadasdiferentesculturas.

• Participarativamentedevisitasaespaçosdeproduçãoemanifestaçãocultural.

• Elaborarregistrosobreasuaparticipaçãoemespaçosdeproduçãoemanifestaçãocultural.

• Criar objetos culturais a partir da ludicidade, daimaginação cultivada, dopensamento artístico e daconsciênciadevaloresestéticos,culturaiseéticos.

• Produzirobjetosculturaisselecionandolinguagens,tec-nologiasetécnicasadequadasadiferentessituaçõesexpressivasecontextosculturais.

• Exporobjetosculturaispreocupando-secomoacessoecomainteraçãocomopúblico.

cOnteúdOs gerais (cOm referência nOs pcns de arte)

• Diversidadedasformasdearteeconcepçõesestéticasda cultura regional, nacional e internacional: produ-ções,reproduçõesesuashistórias.

• Aartenasociedade,considerandoosprodutoresdearte,asproduçõesesuas formasdedocumentação,preservaçãoedivulgaçãoemdiferentesculturasemo-mentoshistóricos.

• Criaçãoeconstruçãodeformasplásticasemespaçobidimensional.

• Convivênciacomproduçõesvisuais(emoriginaisere-produzidas)esuasconcepçõesestéticasnasvariadasculturas(regional,nacionaleinternacional).

cOnteúdO específicO

• Históriadaarteindígenabrasileira

Tema transversal: Pluralidadecultural.

Trabalho interdisciplinar:História,Geografia e LínguaPortuguesa.

atividades Para antes da leitUra

cOnversa inicial

Antesda leitura, converse com seusalunos sobreoprincipalassuntodolivro:aimportânciadeseconhecerahistóriadaarteindígenabrasileira.

Casosejapossível,explanaçãodoconteúdoempon-tosdeterminadosdaviagemOrganizaçãoecoordenaçãodasentrevistasaseremrealizadaspelosgrupos(nessecaso,aajudadosmo-nitoreséessencial)

• Depoisdavisita:Elaboraçãodejornal(emgrupo)Socializaçãodojornal

Nofinaldaatividade,lanceaseguintequestãoparaos alunos: será que a arte produzida pelos indígenasbrasileiroséigualoudiferentedaartefeitapornós,nãoindígenas?Esseéomomentoadequadoparaconvidá-losalerolivroArte indígena.

atividades Para dUrante a leitUra

Durante a leitura, com seus alunos, organize umquadro com as diversas manifestações artísticas queaparecemnolivro:

• Cerâmica:UrnafuneráriaouigaçabaTangaritualEstatuetasVasosMuiraquitãBonecos(figurashumanasedeanimais)

• Instrumentosmusicais:Sopro(flauta,apitoebuzina)Percussão(chocalho,tambor,bastãoderitmoezunidor)

• Canto• Dança• Máscaras• Pinturacorporal• Arteplumária

Depois,organizeaturmaemgruposepeçaquecadaum deles escolha umamanifestação da arte indígenabrasileiraepesquisesobreelanolivroeemoutrasfontes.Depois,peçaquepreparemumapequenaapresentaçãosobreoassuntopesquisado.

Para tanto, eles podem fazer cartazes ou utilizar osoftwarePowerPoint.Podem,também,buscarvídeosquemostremmaissobreamanifestaçãoescolhida.SugerimosoBanco de objetos educacionais, doMEC (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/).Nesseendereço,é

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possívelbaixarvídeosmuitointeressantesquevãoenrique-cerapesquisadeseusalunos.

Além disso, peça aos grupos que escolham umaimagemdamanifestaçãoescolhidaporelesnolivro Arte indígenaequerespondamàsseguintesquestões:• Descrevamoquevocêsveemnaobra.• Quaissãoascoresusadas?• Quaissãoasformas?• Existemformasgeométricas?Quais?Onde?• Eformasorgânicas?• Asobrasapresentamtextura?Comosãoessastexturas:

lisas,ásperas,macias?Qual texturaparecesermaissuaveaotoque?

• Qualéatécnicautilizadanaobra?• Qualéotemadaobra?• Paraqueserveaobra?• Dequetipoderituaisaobraparticipa?• Quesensações/sentimentosessasimagensprovocam

emvocês?

Depoisdasapresentaçõesdosalunos,enfatizequeoquetodasessasproduçõestêmemcomuméofatodeaidentidadedoartistanãoservalorizada.Expliqueaelesque,diferentementedomodocomoanossaculturaenca-raafunçãodoartista,ouseja,alguémqueprecisaserúnicoeoriginalparaservalorizado,paraamaioriadasculturas indígenasbrasileirasquemfazartenãobuscaseroriginalouúnico.Pelocontrário,precisamanterumatradiçãotransmitidadegeraçãoageraçãohácentenasdeanoseéporissoquepodemosafirmarqueelesse-guemumaestéticaprópria(verboxenapágina5).

atividades Para dePOis da leitUra

Édepoisdaleituraquevocêpodeproporumaativi-dadedefazerartístico.

Comonos informao livroArte indígena,umamani-festaçãoartísticacomumatodasasetniaséacerâmica.Relembreaseusalunososdiferentes tiposdecerâmicamostrados no livro (urna funerária ou igaçaba, tangaritual,estatuetas,vasos,muiraquitãebonecos–figurashumanasedeanimais).Alémdisso,relembreaelesosrituaisdosquaisessesobjetosfazemoufaziamparte.

Depois,convide-osaproduzirobjetosdecerâmica.Elespodemtercomomodelosasobrasreproduzidasnolivro.

Paraproduzirobjetosdecerâmica,osalunosprecisamaprender a trabalhar com argila, ummaterial de fácilmodelagem,quesesolidificasobaaçãodocalor.Suacom-

posiçãovariadeacordocomoslocaisdeondefoiextraída,poiselesdeterminamoselementosmineraisquelhefornecemcor,porosidadeedureza,bemcomoatemperaturaaquepodesersubmetidasemquesofradeformações.

Aargilacomeçaaendurecerassimqueéretiradadaembalagemplástica.Porisso,paramantê-la,éimprescin-dívelguardá-laemsacosplásticossemfuros.

Dicasparamodelaremargila:• Antes de tudo, estique um pedaço de tecido na su-

perfíciedolocalemqueosseusalunosvãotrabalhar.Otecidoabsorveaumidadedaargilaeevitaqueelafiquegrudadanasuperfície.

• Antesdecomeçar,peçaqueosalunosjoguemaargilaváriasvezessobreamesadetrabalho,“sovando-a”.Dessaforma,eliminarãoaspossíveisbolhasdeareapeçanãoracharáquandoestiverpronta.

• Paramodelaraargila,elespodemusarasmãosouasestecas,instrumentosdemadeiraoumetalusadosnamodelagem.Existegrandevariedadedeestecas,dediversasformasetamanhos.

• Quandoforprecisoacrescentarumpoucodeargilaàfiguramodelada,épossívelcolarcombarbotina,umpreparadodeumapartedeargilamisturadacomumapartedeágua.

• Casosejaprecisointerromperamodelagem,orienteosalunosaguardaroblocodeargilaemumlugarfresco,envolvendo-ocomumtecidoumedecidoeumplástico.

• Depois de terminadas, oriente os alunos a cobriremas peças com sacos plásticos para que a secagemsejalenta,pelomenosnosprimeirosdias,paraevitarrachadurasedeformações.Comopassardosdias,peça-lhesqueabramosplásticospoucoapouco,parapermitiracirculaçãodoar.

• Casovocêtenhaacessoaumfornodecerâmica,quei-measpeçascruasesecasmaisoumenosa700°C.

• Caso não tenha acesso a um forno, deixe-as secaràsombraporpelomenos7dias.Dessa forma,nãoapresentarãorachaduras.

Depoisdascerâmicasprontas,organizeumaexposi-çãoeconvideasoutrasturmasdaescolaparaapreciarasobrasrealizadaspelaclasse!Vocêpodeacrescentaràexposiçãoasapresentaçõesrealizadaspelaturma.

Boaexposição!

avaliaçãO

Aavaliaçãodessetrabalhopodeserfeitadurantetodooprocesso:

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Page 5: Arte Indígena - Texto Didático Moderna

• Antesdaleitura,pormeiodaparticipaçãodoestudodomeioaumacomunidadeindígenaepormeiodaelaboraçãodojornal.

• Durantealeitura,pormeiodaspesquisas,apresentaçõeseapreciaçõesdeimagensrealizadaspelosestudantes.

• Depoisdaleitura,pormeiodaproduçãodaspeçasdecerâmicaepormeiodaparticipaçãonaexposi-çãodearte.

estética indígena brasileira

Paraosindígenasbrasileiros,abelezaéumatri-butodivino.Porisso,elapodesemanifestaremcadaartefato,emcadagesto,emcadaritual,produzindoassim uma conexão com omundo espiritual. Alémdisso,paraeles,abelezanãoprecisapermanecer:ela serve apenas para dar sentido ao ato criativode transformarobarro emcerâmica,aspenas emarteplumária,ospigmentosempinturacorporal.Porisso,osindígenastêmumexcessivocuidadocomobomacabamentodecadapeça,gestoouritualqueproduzem.Nessesentido,todaaculturamaterialdosindígenasbrasileirosestácarregadadeprincípioseobjetivos,devaloresestéticosesociais.

Alémdisso,otalentodosartistasestáaserviçodamanutençãoda tradiçãodopovo,dacontinuidadedesuaidentidade.Paraosindígenasbrasileiros,asproduções artísticas materializam um determinadotipodeconhecimentoedesabedoria.Paraserartista,oindígenaouaindígenaprecisaconhecer:• Oslocaisdeorigemdasmatérias-primasequala

forma correta de recolhê-las e processá-las paraquepossamsertrabalhadas.

• Asgomascolantes,tinturasevernizes(mineraisouvegetais).

• Aconfecçãoeousodeinstrumentosutilizadosnaconfecçãodaspeças.

• Astécnicasdemanufaturadosobjetos.• Oslocaisemomentosfavoráveisparaaatividade

artística que, em conjunto, contribuem para umresultadoexcelente.

• Aorigemmíticadospadrõesqueserãopintadosouentretecidos.

• Ousoeoarmazenamentodosadornosedemaisartefatos.Todosessesconhecimentosvêmsendotransmitidos

oralmente de geração a geração há centenas deanoseconferemàsartesindígenasumarepresenta-tividadeúnica.

Hildegard FeistFormadaemLetraspelaUniversidadedeSãoPaulo,

éprofessoradeportuguês,francêseespanhol.Escritoraetradutora,cursouSociologiadeComunicaçõesnaAmericanUniversityemWashington,DC.EUA.

sUPleMentO didÁticO

elaborado por

eliana PougyMestreemEducaçãopelaFaculdadedeEducaçãodaUSP,

professorauniversitáriaeassessoradaSecretariaMunicipaldeEducaçãodeSãoPaulo,éautoradelivrosdidáticoseparadidáticosdeArte.FoiprofessoradeArtenaredeparticulardeensinofundamental.

ProfessorNestesuplementovocêencontraráumasugestãodeprojeto

pedagógicoparadesenvolvercomalunosdo5oao9oanosdoEnsinoFundamental.Oprojetotemcomobaseoconteúdodolivroestudado.Ficaaseucritérioaproveitar

asatividadesparaoutrosprojetos,adaptando-asaoperfildesuaturma.AEditora

Arte indígena

bibliOgraFia

Arte-educação

ARGAN,G.C.Arte moderna.SãoPaulo:CompanhiadasLetras,1998.

ARTENO BRASIL. São Paulo: Abril Cultural, 1979.(2volumes)

BARBOSA,A.M.Arte-educação:conflitos/acertos.SãoPaulo:AteliêEditorial,1997.

_____.A imagem do ensino da arte:anosoitentaenovostempos.SãoPaulo/PortoAlegre:Perspectiva/Funda-çãoIochpe,1981.

_____.Arte-educação no Brasil:dasorigensaomodernis-mo.SãoPaulo:Perspectiva,1997.

BARDI,P.M.Arte da cerâmica no Brasil.SãoPaulo.Ban-coSudamerisBrasilS.A.,1980.

GOMBRICH,E.H.Arte e ilusão.SãoPaulo:Edusp,1992.

IAVELBERG,Rosa.Para gostar de aprender arte:saladeaulaeformaçãodeprofessores.PortoAlegre:Artmed,2002.

JANSON,H.W.Iniciação à História da Arte.SãoPaulo:MartinsFontes,1996.

LAVAQUERIE-KLEIN,Christiane;PAIX-RUSTERHOLTZ, Lau-rence.Huaca. Tesouros dos povos sul-americanos.TraduçãodeHildegardFeist.SãoPaulo:CompanhiadasLetrinhas,2009.

LÉVY-STRAUSS,Claude.Tristes trópicos.TraduçãodeJor-geConstantePereira.Lisboa:Edições70.s/d.

MARTINS,M.C.etalii.Didática do ensino da arte:alínguadomundo–Poetizar,fruireconhecerarte.SãoPaulo:FTD,1998.

PARSONS,M.J.Compreender a arte.Lisboa:Presença,1992.

ROSSI,M.H.W.Acompreensãodasimagensdaarte.Arte & Educação em Revista.PortoAlegre:UFRGS/Iochpe,I:27-35,out.1995.

SAGA–A grandeHistória do Brasil (6 volumes). SãoPaulo:AbrilCultural,1981.

SCHAAN,DenisePahl.De tesos e igaçabas, de índios e portugueses: arqueologia e história da ilha deMarajó. www.marajoara.com/arqueologia_historia_da_ilha_marajo

SÃO PAULO (SP). SECRETARIAMUNICIPAL DE EDU-CAÇÃO.DIRETORIA DEORIENTAÇÃO TÉCNICA.Orientações curriculares e proposição de expectativas

de aprendizagem para o Ensino Fundamental: ciclo II: Artes.SecretariaMunicipaldeEducação–SãoPaulo:SME/DOT,2007.

TIRAPELI, Percival.Arte indígena. Do pré-colonial à contemporaneidade.SãoPaulo:CompanhiaEditoraNacional,2006.

Dicionários

DICIONÁRIO DA PINTURAMODERNA. São Paulo:Hemus,1981.

DICIONÁRIOOXFORD DE ARTE. São Paulo:MartinsFontes,1996.

MARCONDES,LuisFernando(org.).Dicionário de termos artísticos.RiodeJaneiro:Pinakotheke,1988.

READ,Herbert (org.).Dicionário da arte e dos artistas.Lisboa:Edições70,1989.

Enciclopédia

ENCICLOPÉDIADOSMUSEUS.MuseudeArtedeSãoPaulo.SãoPaulo:Melhoramentos,1978.

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Enc Arte Indi�gena.indd 1 7/28/10 9:59:36 AM

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• Antesdaleitura,pormeiodaparticipaçãodoestudodomeioaumacomunidadeindígenaepormeiodaelaboraçãodojornal.

• Durantealeitura,pormeiodaspesquisas,apresentaçõeseapreciaçõesdeimagensrealizadaspelosestudantes.

• Depoisdaleitura,pormeiodaproduçãodaspeçasdecerâmicaepormeiodaparticipaçãonaexposi-çãodearte.

estética indígena brasileira

Paraosindígenasbrasileiros,abelezaéumatri-butodivino.Porisso,elapodesemanifestaremcadaartefato,emcadagesto,emcadaritual,produzindoassim uma conexão com omundo espiritual. Alémdisso,paraeles,abelezanãoprecisapermanecer:ela serve apenas para dar sentido ao ato criativode transformarobarro emcerâmica,aspenas emarteplumária,ospigmentosempinturacorporal.Porisso,osindígenastêmumexcessivocuidadocomobomacabamentodecadapeça,gestoouritualqueproduzem.Nessesentido,todaaculturamaterialdosindígenasbrasileirosestácarregadadeprincípioseobjetivos,devaloresestéticosesociais.

Alémdisso,otalentodosartistasestáaserviçodamanutençãoda tradiçãodopovo,dacontinuidadedesuaidentidade.Paraosindígenasbrasileiros,asproduções artísticas materializam um determinadotipodeconhecimentoedesabedoria.Paraserartista,oindígenaouaindígenaprecisaconhecer:• Oslocaisdeorigemdasmatérias-primasequala

forma correta de recolhê-las e processá-las paraquepossamsertrabalhadas.

• Asgomascolantes,tinturasevernizes(mineraisouvegetais).

• Aconfecçãoeousodeinstrumentosutilizadosnaconfecçãodaspeças.

• Astécnicasdemanufaturadosobjetos.• Oslocaisemomentosfavoráveisparaaatividade

artística que, em conjunto, contribuem para umresultadoexcelente.

• Aorigemmíticadospadrõesqueserãopintadosouentretecidos.

• Ousoeoarmazenamentodosadornosedemaisartefatos.Todosessesconhecimentosvêmsendotransmitidos

oralmente de geração a geração há centenas deanoseconferemàsartesindígenasumarepresenta-tividadeúnica.

Hildegard FeistFormadaemLetraspelaUniversidadedeSãoPaulo,

éprofessoradeportuguês,francêseespanhol.Escritoraetradutora,cursouSociologiadeComunicaçõesnaAmericanUniversityemWashington,DC.EUA.

sUPleMentO didÁticO

elaborado por

eliana PougyMestreemEducaçãopelaFaculdadedeEducaçãodaUSP,

professorauniversitáriaeassessoradaSecretariaMunicipaldeEducaçãodeSãoPaulo,éautoradelivrosdidáticoseparadidáticosdeArte.FoiprofessoradeArtenaredeparticulardeensinofundamental.

ProfessorNestesuplementovocêencontraráumasugestãodeprojeto

pedagógicoparadesenvolvercomalunosdo5oao9oanosdoEnsinoFundamental.Oprojetotemcomobaseoconteúdodolivroestudado.Ficaaseucritérioaproveitar

asatividadesparaoutrosprojetos,adaptando-asaoperfildesuaturma.AEditora

Arte indígena

bibliOgraFia

Arte-educação

ARGAN,G.C.Arte moderna.SãoPaulo:CompanhiadasLetras,1998.

ARTENO BRASIL. São Paulo: Abril Cultural, 1979.(2volumes)

BARBOSA,A.M.Arte-educação:conflitos/acertos.SãoPaulo:AteliêEditorial,1997.

_____.A imagem do ensino da arte:anosoitentaenovostempos.SãoPaulo/PortoAlegre:Perspectiva/Funda-çãoIochpe,1981.

_____.Arte-educação no Brasil:dasorigensaomodernis-mo.SãoPaulo:Perspectiva,1997.

BARDI,P.M.Arte da cerâmica no Brasil.SãoPaulo.Ban-coSudamerisBrasilS.A.,1980.

GOMBRICH,E.H.Arte e ilusão.SãoPaulo:Edusp,1992.

IAVELBERG,Rosa.Para gostar de aprender arte:saladeaulaeformaçãodeprofessores.PortoAlegre:Artmed,2002.

JANSON,H.W.Iniciação à História da Arte.SãoPaulo:MartinsFontes,1996.

LAVAQUERIE-KLEIN,Christiane;PAIX-RUSTERHOLTZ, Lau-rence.Huaca. Tesouros dos povos sul-americanos.TraduçãodeHildegardFeist.SãoPaulo:CompanhiadasLetrinhas,2009.

LÉVY-STRAUSS,Claude.Tristes trópicos.TraduçãodeJor-geConstantePereira.Lisboa:Edições70.s/d.

MARTINS,M.C.etalii.Didática do ensino da arte:alínguadomundo–Poetizar,fruireconhecerarte.SãoPaulo:FTD,1998.

PARSONS,M.J.Compreender a arte.Lisboa:Presença,1992.

ROSSI,M.H.W.Acompreensãodasimagensdaarte.Arte & Educação em Revista.PortoAlegre:UFRGS/Iochpe,I:27-35,out.1995.

SAGA–A grandeHistória do Brasil (6 volumes). SãoPaulo:AbrilCultural,1981.

SCHAAN,DenisePahl.De tesos e igaçabas, de índios e portugueses: arqueologia e história da ilha deMarajó. www.marajoara.com/arqueologia_historia_da_ilha_marajo

SÃO PAULO (SP). SECRETARIAMUNICIPAL DE EDU-CAÇÃO.DIRETORIA DEORIENTAÇÃO TÉCNICA.Orientações curriculares e proposição de expectativas

de aprendizagem para o Ensino Fundamental: ciclo II: Artes.SecretariaMunicipaldeEducação–SãoPaulo:SME/DOT,2007.

TIRAPELI, Percival.Arte indígena. Do pré-colonial à contemporaneidade.SãoPaulo:CompanhiaEditoraNacional,2006.

Dicionários

DICIONÁRIO DA PINTURAMODERNA. São Paulo:Hemus,1981.

DICIONÁRIOOXFORD DE ARTE. São Paulo:MartinsFontes,1996.

MARCONDES,LuisFernando(org.).Dicionário de termos artísticos.RiodeJaneiro:Pinakotheke,1988.

READ,Herbert (org.).Dicionário da arte e dos artistas.Lisboa:Edições70,1989.

Enciclopédia

ENCICLOPÉDIADOSMUSEUS.MuseudeArtedeSãoPaulo.SãoPaulo:Melhoramentos,1978.

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