Articulação ………..2 A SEMANA CULTURAL NO ESPAÇO DA...
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Junho ‘10 16 Destaque
Peça de teatro do excerto de D. Quixote, Cervantes
Oficina de Escrita Criativa
Sevilhanas
Momentos
de
Poesia
A SEMANA CULTURAL NO ESPAÇO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA-SEDE
Sessão de Arqueologia
Número: 11 | Mês: Junho | ano: 2010 | Jornal Trimestral | Tiragem: 200 exemplares | Agrupamento de Escolas de Arraiolos e Agrupamento Monte - ACE
Redacção: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues, Paula Gaspar e
Agrupamento Monte –ACE: Inácia Rebocho (Iná[email protected])
Impressão: Câmara Municipal de Arraiolos
Patrocínios:
Índice: Articulação …….......…..2 Baile intergeracional.....3 Boletim Cultus .…...…...7 Cursos Efa …. ..………..8 CNO …………...…….…10 Olimp. Amb. ..………...11 O 25 de Abril ……....….12 Bib. na escola ...…..….14
Textos de alunos do 9º B Dedicado à comissão de festas do Divino Espírito Santo
2010 Brincadeiras como estas Merecem de mim um louvor E toda a minha atenção. Aos organizadores das festas Vou pedir-lhes um favor! Que mantenham a tradição. Falo pela própria experiência E porque sempre houve sarilhos Ultrapassados pela boa vontade. Tenham pois muita paciência, E vejam nos vossos filhos A força da continuidade. Já não pertenço, mas vejo o crer Que só pertence aos audazes. Essa amizade saudável É bonita de se ver. Que a vontade desses rapazes É de veras admirável. Há também festivais taurinos Onde há as vacas e os touros Com que a programação encerra. Comissão de meninas e meninos Que sem olharem aos louros Deram brilho à nossa terra.
Gonçalo Pateiro, trabalho colaborativo com o avô
EDITORIAL A evolução da língua
A Língua é um organismo vivo. Haverá sempre palavras
que suscitam confusão e que provocam ruído na comuni-
cação. Em todas as épocas houve necessidade de clarifi-
car alguns vocábulos menos conhecidos, mais antigos e
de uso limitado. Agora mesmo, na nossa própria contem-
poraneidade, convivem formas diversas de retratar a
diversidade linguística. A linguística obriga-nos a clarificar
que uma língua não nasce num momento exacto e num
lugar determinado. Uma língua falada experimenta modi-
ficações que se difundem e são admitidas pelos falantes
com lentidão (E. Coseriu, 1988; E. Alarcos, 1982; F.
Lázaro, 1980); por isso, é necessária uma exposição rigo-
rosa na hora de abordar o que concerne o nascimento da
nossa língua seria o que se encontra nas palavras justas
e expressivas de Dámaso Alonso (1972) “o latim chega a
ser o português ao longo de uma evolução lentíssima e
constante, e nunca podemos cortar por um ponto e dizer:
" Aqui está o português recém-nascido." Assim contestou
a ciência. Mas no espectro há um instante em que já
estamos seguros de ver a cor amarela, e não verde. Tra-
ta-se, pois, de saber qual é o primeiro testemunho con-
servado que fique já do lado do português, e não do
latim”.
A língua como elemento dinâmico vai sendo lentamente
alterada a nível oral e só quando o seu uso já está consa-
grado pelo falante, os gramáticos/linguísticos sentem
então a necessidade de passar essa alteração para a
língua escrita.
Contudo, vivemos uma época em que somos colocados
perante alterações provocadas por decreto.
A equipa do ARrrivar
Palavras feitas É fácil falar. Dizer o que se sente, dizer o que se pensa, dizer o que queremos. Agir é difícil. Agir frente ao que sentimos, principalmente. Se ninguém falasse quando necessitamos de ouvir, o mundo iria ser como o céu sem sol durante um ano inteiro. Se ninguém agisse? Estaríamos como era antes do 25 de Abril. Não haveria Liberdade. Não poderíamos dizer o que sentimos ao certo, dizer o que pensamos e fazer o que quere-mos. Não haveria tanto amor. O mundo sem amor não seria o mesmo mundo. O mundo sem palavras também não.
Andreia Sofia P. Alves
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Junho ‘10 2 Destaque
Olá a todos,
S omos alunos do 2º C da escola de Arraiolos e queremos contar uma coisa boa, que nos aconteceu. No dia Internacional do Livro e do autor fomos à Biblioteca. A Professora Graça deu-nos um avião de papel e, disse que com ele tínhamos de inventar uma história começada por: “ Uma viagem com Carlota Barbosa a bruxa medrosa.” Deu-nos ainda alguns aviões para entregarmos a pessoa que encontrássemos. A essas pessoas iríamos pedir para inventarem uma história com o título: “Uma Viagem…” Ficámos sem saber o que fazer aos aviões. Resolvemos ir à EB2,3. Encontrámos o senhor director e entregámos-lhe um avião. Depois fomos à sala da professora Margarida que estava a fazer pipocas com os alunos. Demos-lhe também um avião e ela prometeu inventar a sua viagem. Entretanto distribuímos os outros aviões por outras pessoas que fomos encontrando. Na semana seguinte chegou de surpresa à nossa sala a professora Margarida com um projector, um computador, plasti-cina, tinas de experiências uma jarra grande e um grande ramo de margaridas. O que iria acontecer? A professora Margarida inventou uma linda história em Power Point: “ Uma viagem da Margarida”. Margarida era uma linda flor do campo que tinha o desgosto de não poder conhecer o mundo como os seus amigos ani-mais. Então o pardal de telhado prometeu que a levava no bico, para conhecer as maravilhas do Mundo e o lado mau, provocado pelo homem. Assim foi. Quando chegou ao oceano o pardal largou-a e ela ficou a flutuar. Só via os golfinhos e algumas tartarugas que vinham falar com ela. Então o amigo pardal lembrou-se que se lhe desse uma pedra e ela se agarrasse, talvez descesse para ver os peixinhos dos corais. Ela assim fez. (na jarra fizemos a experiência com a mar-garida a ir ao fundo, com uma bola de plasticina no pé).Lá em baixo era lindo mas o que ela queria, era poder ir ao fundo e vir ao cimo, como o seu amigo golfinho. O que se poderia fazer? Aí a professora Margarida distribuiu-nos por grupos e deu a cada dois uma tina com água, uma margarida e uma bola de plasticina. Tínhamos que descobrir a forma dela ir ao fundo e quando quisesse poder flutuar. A primeira a descobrir foi a Patrícia. Moldou a plasticina e fez como se fosse um barco. A Margarida flutuava. Depois todos nós descobrimos conclusões. A plasticina era a mesma, mas mudou de forma e passou a flutuar. De seguida fomos descobrir outros materiais que flutuam ou não flutuam. São leves ou pesados. São transparentes ou opacos, ocupam volume… e muitas coisas mais que percebemos porque experimentámos. Agora a professora Margarida prometeu que em Junho vai inventar mais histórias para nós experimentarmos mais maté-rias e tirarmos mais conclusões. Obrigada professora Margarida Índias.
Os alunos e a professora do 2ºC
Maria José Serôdio
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Junho ‘10 15 Destaque
FAZ A SEPARAÇÃO DO LIXO?
N o âmbito do curso de vendas, realizei um inquérito à população de
Arraiolos, na sua maioria à população das Ilhas, sobre os hábitos da sepa-
ração do lixo. Num total de 50 inquiridos, 36 são do sexo feminino e 14 do
sexo masculino. A idade da maioria dos inquiridos está compreendida
entre os 73 e os 83 anos. A maior parte dos inquiridos são domésticas
(32%), destes grande parte só têm o 1º ciclo ou são mesmo analfabetos.
No entanto 96% concor-
dam com a separação do
lixo e 62% fazem a separação com frequência usando todos, com as
mesma regularidade, os três ecopontos principais, verde, amarelo,
azul. Apenas o pilhão e o oleão são os mais ignorados pelos inquiri-
dos. O pilhão é apenas utilizado por 7% dos inquiridos, enquanto o
oleão é ainda desconhecido para a maior parte da população, sendo
utilizado por apenas 1% dos inquiridos, pois é ainda muito recente e
não está ainda distribuído em todos os pontos do concelho.
Os poucos que não fazem a separação afirmam como principal motivo o ecoponto estar longe de casa.
O povo da minha aldeia Dos sacos faz a reutilização
É povo com opinião Para poupar o ambiente
Não deixa crédito em mão alheia Para evitar a poluição
Faz sempre a separação É um povo consciente
Bem haja o povo da Ilha O ar é de todos nós
Arraiolos e afim De quantos o respiramos
O mundo era uma maravilha Ele nos deixa a sós
Se todos fossem assim Se nós o conspurcamos
António Saragoça, EFA - Vendas,
Professora Sofia Delgadinho
HIP HOP EM FRANCÊS
M eses depois de ter cantado os parabéns ao Astérix e ao Obélix, o Francês continua a marcar presença, desta vez na Semana Cultural da nossa escola. Os alu-
nos Mariana Martins (6ºB), Alexandre Agoga, Ricardo Domingos (8ºC), Catarina Mar-
tins (10ºA) e Núbia Lopes (10ºE) aderiram prontamente à ideia de percorrer as tur-
mas do 6ºano e, partindo da recente versão de «Si tu n’existais pas», divulgarem um
pouco da língua e da cultura francesas. Para além de dançarem a famosa canção
numa batida hip hop, bem na moda, os alunos ainda levaram o «público» a dar um pezinho de dança. A aluna Letícia
Vieira (7ºD), entretanto, distribuiu aos presentes postais de promoção da língua francesa, enquanto a sua colega Renate
Heida (7ºD) assegurou a tão esperada reportagem fotográfica.
Por ter tido um sucesso imediato tão grande, o grupo disponibilizou-se para, mesmo de improviso, rumar até à
sala de Convívio e partilhar com todos aquele momento de festa dedicado à francofonia.
Vive la langue française! Professora Isabel Madeira
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Junho ‘10 14 Destaque
O docente Pedro Simões, membro da equipa da Biblioteca da escola-sede orga-nizou e participou numa sessão sobre Arqueologia, onde foram referidos dados de achados arqueoló-gicos feitos em Arraiolos e/ou no con-celho.
SEMANA CULTURAL
E ste ano, durante a semana cultural a Biblioteca da esco-la--sede organizou com o docente Luís Silva uma exposição de pintura com a representação das obras mais emblemáti-cas de cada época denominada “Correntes que nos Unem”.
A BILIOTECA DA ESCOLA-SEDE E A SEMANA CULTURAL
O DIA DO LIVRO E DO AUTOR
P ara comemorar o dia do Livro e dos direitos do Autor, esteve presente, na biblioteca da escola-sede do Agrupamento de Escolas de Arraiolos, Bruno Lopes para divulgar o seu livro História dos Tapetes de Arraiolos.
Biblioteca Municipal de Arraiolos
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Junho ‘10 3 Destaque
UM PIQUENIQUE NO CAMPO
BAILE INTERGERACIONAL- DOS 3 AOS 83 ANOS
N o passado dia 24 de Março realizou-se em S. Pedro da Gafanhoeira um baile intergeracional que envolveu pares dos 3 aos 83 anos. Este projecto partiu de uma iniciativa da Biblioteca da EB1 / JI de Arraiolos, tendo como principal objectivo dar a conhecer aos mais novos o baile de antigamente. Para isso, foram realizadas pesquisas, recolhidas algumas imagens e proporcionados encontros com dois idosos: o senhor Amadeu Fal-cão de S. Pedro da Gafanhoeira e o senhor Cláudio de Arraiolos para nos falarem das suas experiências de vida, uma vez que o pri-meiro era mestre de contra-dança e o segundo era baterista. Este projecto culminou então com a realização de um baile na fre-guesia de S. Pedro da Gafanhoeira, em virtude de ser esta a terra onde reside o senhor Amadeu Falcão. O Jardim-de-Infância local e a escola aderiram ao projecto. A educadora e as professoras mobiliza-ram a restante comunidade educativa. Desta forma, o projecto estendeu-se a toda a comunidade local. Avós, tios, vizinhos, amigos e conhecidos das crianças aderiram a esta iniciativa. Uma vez que o senhor Amadeu Falcão faz parte de um grupo coral sénior que conta com vários músicos, estes foram também convidados para aderir a esta actividade. O professor António Luís, músico responsável pelo grupo, apoiou a iniciativa, ensaiando com os idosos várias músicas dos bailes de antigamente. Os alunos das escolas de Ilhas e Santa-na foram convidados a assistir. Foi um baile à moda de outros tempos com podem apreciar nestas fotos. Todos se empenharam… Reparem na decoração do espaço e nos trajes! Foi obra da população local! Contou-se ainda com um pequeno lanche oferecido pela Junta de Freguesia Local e pela população. Para animar a festa esteve ainda presente o grupo coral sénior que cantou algumas canções. A C.M.A também apoiou a iniciativa com os transportes, a cedência do espaço e o almoço dos músicos. Apreciem algumas fotos registadas pelo repórter local o senhor Feliciano.
O campo estava muito bonito e
brincámos felizes no meio das
flores.
A seguir ao almoço a Catarina subiu
connosco a uma azinheira.
F omos fazer um piquenique no campo.
O senhor Celestino levou-nos a comida, as mantas,
as toalhas e a água no dumper.
A Ricardina assou a carne
para nós almoçarmos.
Esticámos as alcatifas e a toalha e
depois comemos umas saborosas
sandes de carne assada.
Quando chegámos ao campo arran-
jámos pedras e lenha para fazermos
uma fogueira.
Jardim de Infância de S. Pedro da Gafanhoeira
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DIARIO DE DÍA
S ol Solange: Buenos días mundo,
hoy estoy pronta para calentar con mis
brazos los corazones de toda las perso-
nas del mundo.
Nube Nubal: Por todo el azul reflejado
en el cielo! Tú solo hablas sin parar, es
la única cosa que haces bien. ¿Llegas
todos los días adelantado para intentar
confundirme? Yo tengo que ganar dine-
ro. ¿Cómo quieres que alimente mis
gotitas?
Junho ‘10 4 Destaque
Sol Solange: Tú solamente sabes
refunfuñar y estropear el día de las
personas, mi papel es demasiado
importante, la responsabilidad que
se resbala en mis rayos de sol no
llega ni cerca de tus contornos de
nube.
Nube Nubal: Estamos en el siglo 21,
hoy el mundo necesita mucho mis
gotitas para sobrevivir.
Sol Solange: ¡Tienes razón! Somos
ambos indispensables para la vida
en la Tierra…
Nube Nubal: Juntos somos la vida…
Por la noche…
Luna Lona: ¡Qué bella visión! ¿Hay
algún paisaje más bonito que la ciu-
dad por la noche?
Estrella Estrellada: Yo creo que sí.
Nuestro brillo encima de la ciudad
por la noche…
Luna Lona: ¡Tienes razón! Nosotras
somos inseparables. No hay ninguna
lámpara que se compare con el brillo
de nuestra amistad.
Estrella Estrellada: Nosotras somos
los policías que mismo sin las perso-
nas darse cuenta, vigilamos todo el
mundo y traemos la calma y la ale-
gría de nuestra madre… la noche.
Luna Lona: Yo tengo de acostarme,
pero yo vigilo la ciudad mismo con
los ojos cerrados…en mi pensa-
miento.
Estrella Estrellada: Yo me voy a que-
dar despertada más un poco…Mi
brillo no tiene sueño… ¡Buenas no-
ches mi amiga!
Ana Batalha,
Angelina Pisco, Marina Soeiro, Raquel Grilo,
8ºC Docente Mafalda Andrade
UMA IDA AO ZOO
N o dia 19 de Maio as turmas CEF T2 e 9ºD acompanhadas pelas professoras Ana Paula Delgado, Teresa Risso, Ângela Rodrigues e Sandra Quaresma, deslocaram-se a Lisboa para visitar o jardim zoológico. Era uma visita muito desejada por nós, alunos; finalmente esse dia tinha chegado. A viagem até Lisboa decorreu com muita ansiedade. Quando chegamos, começamos imediatamente a visita. Tigres, leões, elefantes, macacos esta-vam todos lá à nossa espera. Depois de um agradável almoço, estava na hora do espectáculo dos golfinhos. Foi muito interessante e divertido. Os mais afortunados até tiveram direito a um beijo de um leão marinho. Os golfinhos mostraram as suas habili-dades e deixaram o público boquiaberto. Estava na hora do regresso, voltamos cansados mas felizes por realizar mais um sonho.
A turma do CEF T2
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Junho ‘10 13 Destaque
Biblioteca da EB1/ Jardim-de-Infância de Arraiolos
Março de 2010
Conhece este escritor? Já leu algum dos seus livros? A informação que a seguir lhe disponibilizamos é retirada, na íntegra, da
seguinte página http://www.pedepagina.pt, que vos aconselhamos a consultar
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Junho ‘10 12 Destaque
O 25 DE ABRIL DE 1974
N o dia 28 de Abril de 2010, no Cineteatro de Arraiolos, decorreu um debate alusivo ao tema: “O 25 de Abril
de 1974”. Esta actividade foi organizada pelos alunos do 9º A, no âmbito da disciplina de história.
Assistiram a este debate alunos do 6º ano (3 turmas), do 9º ano (4 turmas), 12º ano (1 turma) e uma turma do CEF T2,
devidamente acompanhados por docentes.
Foram convidados para a mesa o presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, Sr. Jerónimo Lóios, o presidente da
Assembleia Municipal, Sr. Joaquim Páscoa, o Director do Agrupamento de Escolas de Arraiolos, professor Joaquim Mira
e o Sr. Tenente-coronel Matos Serra.
Num primeiro momento, teve lugar uma comunicação oral do aluno Duarte
Galhardo, na qual foram abordados os antecedentes da revolução de
Abril, a revolução propriamente dita e a situação política, social e económi-
ca de Portugal pós-25 de Abril.
Num segundo momento, deu-se a palavra aos convidados: o presidente
da Câmara Municipal de
Arraiolos realçou as alte-
rações ocorridas no poder
local, nomeadamente a
eleição directa em vez da nomeação directa do poder central e as
melhorias evidentes no saneamento básico do concelho (quase inexis-
tente no Estado Novo); o presidente da Assembleia Municipal, entre
outros assuntos, referiu a importância dos jovens participarem activa,
critica e responsavelmente em associações de vária índole, como uma
forma de exercerem o seu direito à cidadania; o presidente do Agrupa-
mento de Escolas de Arraiolos reforçou na sua intervenção a importância
da escola em divulgar e reavivar a memória de factos da História de Portugal em geral e da revolução do 25 de Abril em
particular; por fim o Sr Tenente-coronel Matos Serra relatou a sua experiên-
cia, enquanto militar, na guerra colonial e no Movimento de capitães. Este
último surpreendeu os presentes com a recitação dos seus próprios poe-
mas sobre a guerra colonial e a situação político-económica actual do nos-
so país.
Após estas intervenções um dos alunos presentes colocou uma questão ao
militar, após a resposta à mesma deu-se por terminada a sessão devido ao
adiantado da hora. De seguida, para complementar o debate, os presentes
visitaram a exposição organizada pelos alunos do 9ºA a partir de uma reco-
lha de primeiras páginas de jornal do dia 25 de Abril de 1974 e seguintes,
caricaturas e biografias de alguns militares e políticos da época.
A docente Ângela Rodrigues
Comunicação oral do Duarte Galhardo
EXPOSIÇÃO
DEBATE
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Junho ‘10 5 Destaque
ASA – ALA
ÁGUA – SOM - ARTE / ÁGUA – LUZ - ARTE
V ivemos numa sociedade exigente e em permanente mudança em que o papel de auto-avaliação, auto-
crítica e resolução criativa de problemas são competências cada vez mais importantes e determinantes na vida de
todos. A escola tem que ter para com os seus alunos um papel determinante no desenvolvimento de capacidades
como a criatividade, inovação e espírito crítico, tornando-se indispensável que a educação prepare as pessoas para
as novas mudanças.
Tendo em conta o artigo 7º da Lei de Bases do Sistema Educativo “ assegurar uma formação geral comum a
todos os portugueses que lhes garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade
de raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade estética (…)”, e o “Perfil Desejável
do Aluno” à saída 3º Ciclo “revela criatividade, autonomia e sentido de responsabilidade na concretização das suas
tarefas e iniciativas (…)”, acreditamos que desenvolver projectos como ASA/ALA possam ser contributo para se atin-
gir os objectivos referidos.
Dentro do quadro atrás referenciado a planificação da Disciplina de Ciências Físico-
Químicas do 8º ano a desenvolver ao longo deste ano lectivo, foi elaborada de forma a que
os alunos sejam confrontados com situações em que possam desenvolver a sua criatividade
e inovação e ainda reflictam sobre problemas ambientais referentes à água, a sua importân-
cia para os seres vivos, poluição e escassez de água potável. Todo o programa da disciplina
está a ser desenvolvido com o tema central “Água”. Este tema foi escolhido porque foi pro-
posto para ser desenvolvido nas actividades do Projecto Eco-escolas do Agrupamento de
Escolas de Arraiolos.
O projecto ASA/ALA está a ser aplicado na parte da Física do 8º ano que tem como conteúdos o Som e a Luz
foi seleccionado a nível nacional para o Prémio da Fundação Ilídio Pinho, no concurso “ Arte em Física”.
Foram realizadas variadíssimas activida-
des que vão culminar numa Exposição
“Espelho de Água”, aberta ao público de
3 a 13 de Junho de 2010, na Rua dos
Bombeiros Voluntários, nº11, no âmbito do
“Tapete está na Rua”.
O som da exposição é uma composição realizada a partir dos sons gravados dos instrumentos de som inventados
pelos alunos. Foram realizadas experiências de luz e em cada experiência explorou-se a forma de construir materiais
esteticamente interessantes para apresentar na exposição, mas sempre envolvendo a água.
Docente Margarida Índias
SALA DA EXPOSIÇÃO: preparação do espaço
Água e luz
O DIA DA POESIA
P ara comemorar o dia da Poesia, o professor Luís Silva escreveu numas faixas em pano algumas poesias que foram penduradas nas saca-das da Biblioteca municipal.
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Junho ‘10 6 Destaque
Periodicidade: Mensal Nº1
EB 2,3/ES Cunha Rivara
Site: http://aearraiolos.drealentejo.pt/anexos/pagina06/biblioteca.html E-mail:[email protected] Catálogo on-line: www.rbe.min-edu.pt/np4/77.html Blog: bibcunharivara.blogspot.com
Catalogação:Catalogação:
Comentário:Comentário:
Escritos entre 1947 e 1955, os treze contos deste volume ates-tam o talento do colombiano. Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura de 1982. Consagrado primeiro como romancista, García Márquez só lança-ria este Olhos de Cão Azul em 1974. Inclui um dos seus contos mais célebres Monólogo de Isabel ven-do chover em Macondo. Este relato, hoje incluído em todas as antologias do conto latino-americano, foi a primeira pedra do gigantesco edifício que culmi-naria numa das obras literárias mais poderosas do nosso tempo, Cem Anos de Solidão.
Síntese:Síntese:
5710] 821.E-34 MAR MÁRQUEZ, Gabriel García, 1928- Olhos de cao azul / Gabriel García Márquez ; trad. Maria da Piedade Ferreira. - 2ª ed. - Lisboa : Dom Quixote, 2007. - 201, [7] p. ; 24 cm. - (Ficção Uni-versal). - Tít. orig. : Ojos de perro azul ISBN 978-972-20-3159-2 Literatura / Contos / Ficção CDU 821.134.2(861)-34"19"
Publicada pela primeira vez em 1974, Olhos de Cão Azul, é uma colectânea de treze contos escritos entre 1947 e 1955 pelo colombiano Gabriel Garcia Marquez, quando este era ainda apenas um repórter em início de carreira, e que revelam já muito bem o talento daquele que viria a ser Prémio Nobel da Literatura em 1982. Entre estes contos encontramos aquele que é mais famoso "Monólogo de Isabel vendo chover em Macondo", hoje incluído em todas as antologias do conto latino-americano e que foi a pedra basilar daquela que seria uma das obras contemporâneas mais impor-tantes da literatura "Cem Anos de Solidão". Todos estes contos têm um tema em comum, a morte. Ela é tratada sob várias formas, dando voz a todos os problemas existencialistas e aos sonhos do homem contemporâneo. E neles encontramos uma realidade condicionada à intromissão do fantás-tico sempre tão presente na obra deste grande escritor.
Obra: Obra: Olhos de Cão AzulOlhos de Cão Azul
Out 2009
BOLETIM BIBLIOGRÁFICO
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Junho ‘10 Destaque 11
Q uerida Maria Vitória, Espero que esteja tudo bem contigo e com os
teus, mas não é por isso que te estou a escrever. Tenho uma história magnífica para te contar, prepara-te que vais ficar boquiaberta!
Lembras-te daquela mulher que toda a gente achava muito santa e muito sensível? A Maria da Pie-dade, aquela que casou com o velho Coutinho sem o amar e que só queria saber dos seus “doentes” e dos medicamentos? Acho que já percebeste quem era. Bem, agora vou contar-te a parte interessante.
Um primo do velho Coutinho, um tal de Adrião, da cidade, um homem todo bem formado, que até escreve livros, veio até à vila visitar o primo e vender uns terrenos, pelo que percebi. Então, quando chegou a casa dos Coutinho, (vê lá tu!) arrancou a mulher do velho de casa para supostamente (sim, supostamente) ir ver dos terrenos que ía vender, mas o que realmen-te aconteceu foi que aquela a que todos chamavam de “santa” e de mãe exemplo traiu o marido com o primo dele! Sim, traiu mesmo… Pelo que ouvi dizer, foram até ao moinho e, enquanto estavam a falar, foram-se aproximando cada vez mais, afectiva e fisicamente, e diz que o Adrião (primo do velho) num impulso a bei-jou! Não sei se a coisa se ficou por ali ou não, mas também vindo daquela nada me espanta! Sim, porque eu sempre soube que ela de “santa” não tinha nada. O que é certo é que a partir desse dia a mulher mudou por completo, deixou de querer saber da família de casa e agora namora com um homem bêbedo e mal formado.
Enfim, como se costuma dizer “as que se fazem de santas são as piores”. Hoje acredito nisso mais do que nunca.
Até um dia. Com muitos beijinhos, Catarina Ps: Vê se cá vens um dia destes para meter-
mos a conversa em dia. Ana Catalão, nº 4, 9ºC
DIA DO FITNESS
F oi com muita alegria e num grande espírito de convívio e ambiente saudável que perto de 200 alunos, desde o 1º ciclo até ao secundário, em conjunto com vários professores do nosso Agrupa-mento participaram no passado dia 22 de Abril no Dia do Fitness. Esta actividade foi organizada pelo núcleo de estágio de Educação Física, com o propósito de sensibilizar toda a comunidade escolar para a importância da prática da actividade física ao longo da vida. O Dia do Fitness proporcionando a realização de modalidades de gru-po como o Hip-Hop, Body Combat e Body Heart.
A todos os que não participaram fica a deixa – para o ano temos de ser mais!!!!!!
O grupo de Educação Física
ESCOLA CUNHA RIVARA
MODALIDADE "AMBIENTE À PROVA" Final Nacional
T emos dois alunos apurados para a Final Nacional!
Categoria Júnior: - Joana Filipa Borreicho Calhau - 9ºA Categoria Sénior: - Alberto Rafael Apolónio dos Santos -12ºB A Final Nacional realizar-se-á na ilha do Faial nos dias 6 a 9 de Maio de 2010. O programa da Final Nacional incluirá: - provas (escrita e oral) - experiências - percursos interpretativos - trabalho voluntário por uma causa ambiental - debates e atribuição de prémios. O anfitrião da Final Nacional é a Secretaria Regio-nal do Ambiente e do Mar do Governo dos Açores. PARABÉNS aos alunos finalistas e…BOA SORTE!
Professora Aurora Sá
O TAPETE ESTÁ NA RUA
O Tapete de Arraiolos estende-se nas ruas da Vila, com as suas figuras geométricas, folhas, plantas e animais, que ganharam alegria à passagem da agu-lha, que deixou entrelaçada no tecido a cor da lã que lhe dá vida, matizado de mil cores, como a natureza que o rodeia. De 3 a 13 de Junho 2010 o Centro Histórico de Arraio-los transforma-se em centro de exposição, por exce-lência, para o "Tapete de Arraiolos".
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Destaque 10 Junho ‘10
Urbanismo e Mobilidade
Êxodo Rural
C ada vez mais, as pessoas se mudam para a cidade deixando para trás o campo. Esta mudança ocorre por
vários motivos, como por exemplo, em busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga
de desastres naturais (secas, enchentes, etc.), qualidade de ensino e necessidade de infra-estruturas e serviços
(hospitais, transportes, educação, etc.).
O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de
migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenómeno.
Os empregos não são suficientes e muitas pessoas partem para o mercado de trabalho informal e passam a
residir em habitações sem boas condições.
Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes
cidades. Este aumenta em grandes proporções a população nos bairros de lata e bairros clandesti-
nos das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes
locais acabam por sofrer com o atendimento destes serviços. Escolas com excessos de alunos por
sala de aula e hospitais superlotados são as consequências deste facto.
Os municípios rurais também acabam sendo afectados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local,
diminui a produção agrícola e muitos municípios acabam entrando em crise, há casos de municípios que deixam de exis-
tir quando todos os habitantes deixam a região. Ocorre também um envelhecimento da população e uma diminuição da
taxa de natalidade.
Durante o Império Romano, a mão-de-obra escrava foi substituindo o trabalho livre na zona rural. Estes campo-
neses começaram a migrar em grande quantidade para as cidades romanas, principalmente, a capital do império, Roma.
Entre os séculos XIII e XV o comércio voltou a ser praticado, impulsionando o aparecimento e desenvolvimento
de cidades. Muitos camponeses deixavam a zona rural em busca de melhores condições de vida nestas cidades, tam-
bém o surgimento das indústrias no século XVIII, as grandes cidades europeias passaram a atrair grandes quantidades
de camponeses para poderem ter melhores salários.
Antigamente, como não havia transportes, as pessoas para se dirigirem ao trabalho tinham de procurar residên-
cia no seu local de trabalho, agora com o desenvolvimento da tecnologia já existem inúmeros transportes como (carro
próprio, autocarro, e até mesmo à boleia com algum vizinho, familiar ou amigo) e poderão deslocar-se para o seu
local de trabalho através dele e depois voltar para sua casa.
Nem todas as pessoas têm essa sorte, pois algumas têm mesmo de se mudar para outro lugar, mais para a
cidade, devido à distância entre o local de trabalho e a sua habitação.
Para termos uma vida melhor, por vezes, temos de nos sujeitar a várias mudanças no que diz respeito à vida
profissional e mesmo familiar. Na maioria das vezes não é como nós queremos mas sim como Deus quer!
Adulta em Processo de RVCC/Nível Secundário
CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES
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Junho ‘10 7 Destaque
Consulte o Plano Mensal de Actividades, divulgado no iní-cio de cada mês.
Encontros com autores
No dia 19 de Abril, tivemos uma sessão de promoção do livro e de leitura com Bruno Lopes ( antigo aluno desta esco-la ) , numa sessão de apresentação do seu livro sobre Tapetes de Arraiolos.
Actualização de documentos da
RBE
A Equipa da Biblioteca já iniciou e tem até final de Junho, que actualizar o inquéritoinquéritoinquéritoinquérito ( anual ) on-line sobre as Bibliotecas do Agrupamento. De igual forma, está a levar a cabo pela primeira vez a implementação do Modelo de Modelo de Modelo de Modelo de AutoAutoAutoAuto----Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação das BE ’ s preconizado pela própria RBE.
SEMANA CULTURAL
Diversas actividades tiveram lugar na Biblioteca aquando da semana cultural, entre as quais:
Atelier de escrita criati-
va
Poesia em Acção
NOTA INFORMATIVA
Para o ano lectivo seguinte, como é do conhecimento geral, a escola vai “ e ntrar em obras ” , pelo que está previsto, quando estas se iniciarem, que a Biblioteca funcione num monobloco. Assim, o funcionamento desta em 2010/11, poderá sofrer algumas restrições ao nível de docu-docu-docu-docu-mentos disponíveismentos disponíveismentos disponíveismentos disponíveis, equipamento equipamento equipamento equipamento informáticoinformáticoinformáticoinformático, e mesmo no próprio próprio próprio próprio acesso à Bibliotecaacesso à Bibliotecaacesso à Bibliotecaacesso à Biblioteca. Desta forma, foi assim solicitado a todos os professores, que até final do ano lectivo presente enviasse à Equipa da Biblioteca, uma listagem
Maio 2009
B O L E T I M C U L T U S
Agenda Agenda
Actividades desenvolvidas...Actividades desenvolvidas...
Periodicidade: Trimestral Nº4
Agrupamento de Escolas de Arraiolos
“Sobre as páginas de um livro pode-se chorar, mas não sobre o ecrã de um computador”, José Saramago
Site: http://aearraiolos.drealentejo.pt/anexos/pagina06/biblioteca.html E-mail:[email protected] Catálogo On-line:www.rbe.min-edu.pt/
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Junho ‘10 8 Destaque
Sondagem ABERTURA DE AGÊNCIA DE VIAGENS EM
ARRAIOLOS
N o âmbito do módulo de Informática do curso EFA Técnicas de Vendas, surgiu a ideia da elaboração de um trabalho a fim de aplicarmos a matéria dada ao longo das sessões, cada aluno escolheu um tema, elaborou questionários a diversas pessoas, entre elas alunos da escola do ensino nocturno. Tomei a iniciativa de fazer um trabalho em relação à abertura de uma agência de viagens na vila de Arraiolos. Inquiri 50 pessoas da vila, entre elas alunos da escola.
Segundo uma apreciação geral pode-se concluir que: 64% dos inquiridos recorrem a uma agência de viagens para fazer a sua marcação de férias, e despendem nor-malmente cerca de 500 a 1000€ por pessoa numa via-gem. Foi ainda apurado que 36% reservam em agências on-line as suas férias. Ainda é um valor demasiado baixo, mas de facto é um mercado que se encontra em franca expansão, uma vez que os indivíduos utilizam cada vez mais a Internet.
75% dos inquiridos acham vantajoso a abertura de uma agência de viagens na vila de Arraiolos. De notar que não se encontra actualmente nenhuma estabelecida na vila. Caso venha a existir uma agência de viagens em Arraiolos, 79% dos inquiridos afirmam que procurariam a agência para obter informações das ofertas disponíveis e também para a marcação das suas viagens. Nota: As idades da maioria dos inquiridos variam entre os 25 e os 34 anos e têm como habilitações literárias o 12ºano ou mais.
Isa Mantinhas, EFA – Vendas Professora Sofia Delgadinho
GOSTARIA QUE ABRISSE UM GINÁSIO EM ARRAIOLOS?
N o âmbito da área de Informática do curso Técnico de Vendas, rea-lizei um questio-nário onde inquiri 50 pes-soas da população de Arraiolos, para saber qual a opinião sobre a possível abertura de um ginásio em Arraiolos. Das respostas dadas, pude verificar que a maioria dos inquiri-dos: eram do sexo feminino; tinham idades compreendidas entre os 31 e os 50 anos; são trabalhadores do estado. Apenas 20% dos inquiri-dos frequentam giná-sios e pagam por mês entre 10 a 30€. Destes, 60% vão duas vezes por semana a estes estabelecimentos. Em relação aos inquiridos que não frequentam qualquer ginásio, 80% afirmam que a razão pela qual não o fazem é a falta de tempo e o facto de não terem nenhum ginásio por perto. Ainda há a salientar que 94% dos inquiri-dos gostariam que abrisse um ginásio em Arraiolos, de preferência no centro da vila.
Clarisse Amaro Curso EFA: Técnico de Vendas
Professora Sofia Delgadinho
Prova ORIAlentejo
D ia 21 de Março disputou-se a IV prova do Orialentejo, onde a Cunha Rivara se insere ao nivel do desporto escolar, no novo mapa da Pastaneira. Deixo em anexo os resultados A 4ª etapa do IV Troféu Ori-Alentejo e a Estafeta da Prima-vera foram a 2ª prova que o Gafanhori organizou neste ano de 2010, no dia 21 de Março. A primeira foi o I Meeting de Arraiolos a 9 e 10 de Janeiro. Desta vez o local escolhido para a prova da manhã, pontuável para o Ori-Alentejo foi o Monte da Pastaneira Sul e Bolelas de Baixo. Desse local é possível avistar Arraiolos e o seu castelo já que se situa a cerca de 2 Km do centro da vila. Numa área muito agradável para a prática da Orientação, cerca de 200 participantes percorreram os seus percursos que variavam entre os 1,6 km para a Iniciação e os 6,6 Km para o escalão Difícil. O mapa era novo e constitui mais uma ferramenta importante para os treinos do Desporto Escolar, por ser bastante próxi-mo da Escola Cunha Rivara em Arraiolos. A estafeta da Pri-mavera realizou-se no Monte do Zambujo, a cerca de 2 Km de São Pedro da Gafanhoeira.
O grupo de Educação Física
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9 Destaque Junho ‘10
R ecorrendo ao INE (Instituto Nacional de Estatística), é possível obter alguns dados estatísticos sobre a popula-ção residente portuguesa:
Com os dados do INE, representados no gráfico e segundo a tabela pode concluir-se que a população, desde 1801 até 1960, aumentou. No censo do ano de 1970 a população diminui de 8.293 milhões (população do censo anterior, no ano de 1960), para 8.075 milhões. Esta diminuição deve-se ao começo da Guerra Colonial Portuguesa, onde muitas pessoas emigraram para a França, Alemanha, Suíça e Inglaterra e algumas para a própria guerra. Até ao censo de 2001 foi a única vez que a população portuguesa diminuiu. Nos últimos censos em 1981, 1991 e 2001 a população volta novamente a aumentar, até chegar a uma altura que estabiliza. Com os dados do INE, representados no gráfico e segundo a tabela pode concluir-se que a população, desde 1801 até 1960, aumentou. No censo do ano de 1970 a população diminui de 8.293 milhões (população do censo ante-rior, no ano de 1960), para 8.075 milhões. Esta diminuição deve-se ao começo da Guerra Colonial Portuguesa, onde muitas pessoas emigraram para a França, Alemanha, Suíça e Inglaterra e algumas para a própria guerra. Até ao censo de 2001 foi a única vez que a população portuguesa diminuiu. Nos últimos censos em 1981, 1991 e 2001 a população volta novamente a aumentar, até chegar a uma altura que estabiliza. Os “matemáticos” para descrever a evolução da população utilizam o Modelo Logístico dado pela seguinte fórmula: Com o Modelo Logístico podem-se fazer inúmeras previsões, uma das quais prever qual será a população portu-guesa em 2012 (t=211):
Previsão no ano de 2050 (249):
Segundo o gráfico podemos concluir que o ano em que a população portuguesa foi de 6 milhões (Y=6) foi no ano de 1918 (equivale no gráfico a x=117).
Fábio Faúlha, José Santana, Jorge Figueira -11ºB - Matemática Aplicada Às Ciências Sociais