Articulação entre a escola, A social e A Garantia de … das relações – facilidade de...
Transcript of Articulação entre a escola, A social e A Garantia de … das relações – facilidade de...
Articulação entre a escola, A rede de proteção social e A Garantia de direitos
Formas da articulação do
Sistema
Articulação no Sistema de Garantias/
eixos institucionais
Articulação em face dos direitos
Articulação em relação aos sujeitos
Articulação Sistema de Garantias em
relação aos eixos institucionais
Os eixos institucionais:
Defesa
Atendimento
Responsabilização (distinto da simples punição)
Controle (políticas públicas e orçamento)
Articulação em relação
aos direitos - fluxos
Estabelecer fluxos específicos para defesa
dos direitos em jogo;
Importância dos parceiros terem clareza quanto
aos papéis próprios e aos dos demais;
Evitar que haja sobreposição ou falha nos
atendimentos, definindo os fluxos de
atendimento;
Definir “quem faz o que” e “em que momento
atua”.
Articulação em relação aos
direitos - responsáveis
Definir responsáveis e serviços para ações
necessárias (defesa, proteção,
responsabilização e controle)
Estabelecer com clareza quem é responsável
por cada eixo
Cobrar políticas e ações específicas de cada
responsável
Exigir que gestores e executores participem
da qualificações e interações em rede
Articulação em relação
aos direitos - falhas
Mecanismos para superação/ falhas de
articulação
Reuniões de rede para definição de
momentos de intervenção
Facilitação de encontros
Horizontalidade das relações – facilidade de
reconhecimento de equívocos e sua correção
Flexibilidade para adaptação e correção de
rumos
Articulação em relação
aos sujeitos
Avaliar a articulação em relação aos destinatários
Clareza de quais direitos dos destinatários estão em jogo
Verificar se os serviços estão atendendo de forma eficiente aos destinatários
Avaliar demanda real – focar no caso
Pensar formas de utilização dos serviços (potencializar)
Articulação em relação aos
sujeitos - responsabilidade
Avaliar os direitos dos envolvidos e a
responsabilidade dos serviços
Verificar demandas não atendidas
Exigir atendimento por meio de instrumentos
eficientes – articulação/ auxílio/ judicial
Avaliar investimentos - se são suficientes para
atendimento da demanda/ previsão
orçamentária
Responsabilizar o gestor pela falta ou não
atendimento
Articulação em relação aos
sujeitos – papel das redes
Promover as redes secundárias e
primárias
Articular serviços ( rede secundária) de
acordo com as necessidades da família
e comunidade (redes primárias)
Trabalhar na comunidade e na
localidade – facilidade de articulações
reais e significativas para as famílias
Articulação/ Garantia -
resumo
Como :
Estabelecer fluxos
Definir responsáveis
Identificar/ superar falhas
Evitar sobreposições
Avaliar/ qualificar articulações
Definir direitos e respectivas
responsabilidades
Promover as redes de suporte/
articulação rede atendimento
A necessidade de
reavaliar formas de
atuação e a mudança
de paradigma
Alterar formas de articulação entre
sistema escolar/ rede de atendimento
Modelo de racionalidade dogmática e lógico-formal não atende à demanda - esvaziamento
Conflitos não admitem simplificação – sentido individual
Sociedade/comunidade superam a perspectiva de que regras rígidas podem abarcar a realidade
Realidade não se sustenta numa dimensão técnico-formal
Reavaliar automatismo – Sistema
Justiça/ Educação/ Atendimento
Falta de profundidade e coordenação entre avaliação e intervenção
Decisões incoerentes quanto à responsabilidade familiar/ poder público
Serviços de suporte à família não se conversam
Incoerências quanto a responsabilidades/ obrigações
Ênfase na responsabilização – família, criança, adolescente
Alteração quanto aos paradigmas para repensar e/ou interpretar as circunstâncias
Efetiva gestão de conflitos/
problemas escolares
Conflito – mudança de paradigma
Conflito com oportunidade mudança
Avaliado com perspectiva de futuro
Alteração de postura interindividual e
unidimensional
Adotar postura de ação propositiva que agregue
pessoas e serviços
Participação ativa da rede atendimento, da
comunidade: articulação em rede
Efetiva participação da Educação na realização de
direitos para garantia de efetividade
Perspectiva de futuro – articulação
da rede para construção coletiva
Estabelecimento de regras que envolvam corresponsabilização
Educação, serviços e comunidade se envolvem diretamente na busca de soluções, gerando: valorização do conhecimento e dos recursos
locais, acolhimento;
reintegração dos envolvidos (partes e comunidade)
Estimula “encontro” de Educação, serviços, Justiça, sociedade civil e comunidade
Complementaridade de abordagens e articulação – viés resolutivo
Papel da comunidade/ partes –
integração e envolvimento
Valorização da pessoa a partir de sua potencialidade
Reintegração social - evitar estigma e preconceito
Apropriação e afirmação de regras de convivência
Intervenções fundadas no respeito mútuo, compromisso com o outro e com a vida comunitária
Mudança de paradigma -
postura
Alteração de forma de agir dos agentes governamentais (educação, serviços, justiça):
de expert/ encarregado da solução/ prestador de serviços
PARA
facilitador do fortalecimento de um papel ativo e responsável da comunidade
Mudança de paradigma -
conflitos
Modifica a perspectiva em relação aos conflitos escolares:
da oposição à valorização - oportunidade de aprendizado
reconexão de pessoas e relacionamentos
construção de respeito através da corresponsabilização
Desafios
Alterar sistema de Educação (como o de Justiça) hierárquico e excludente
Equilibrar distensão: como garantir disciplina e preservar o direito à educação (exclusão x inclusão)
Evitar punições estigmatizantes/ ineficientes
Sobrepujar resistência em relação aos adolescentes envolvidos com a Justiça
Superar baixa integração entre Escola, Conselho Tutelar, Serviços e Justiça (conflitos individuais/ questões coletivas)
Como definir a intervenção
Avaliar resultados da intervenção: traz cuidado / reforça fatores desencadeadores
Definir papel dos agentes: sistema atendimento/ Educ./Just./CT
Necessidade de alterar forma de agir para integração operacional
Necessidade absoluta do trabalho em rede
Importância de rotina para espaço de diálogo/ discussão de casos
Propostas – resolutividade
e potencialização
Garantia de direitos de forma sistêmica
Responsabilização pelas medidas de proteção
(conexão fina entre educação, serviços de
atendimento, sistema de justiça e CT)
conhecimento e encaminhamento implicado
Intervir de forma resolutiva/ integrada no
enfrentamento às formas de exclusão (freqüência
irregular, comportamento, evasão, rendimento,
violência, drogas)
Articulação de família, serviços e comunidade
Articulação integrada permite construção de
sentido para a vida
Propostas – Educação
como eixo articulador
Serviços e comunidade com responsabilidade
pela educação e cuidado das pessoas
Educação como eixo estruturador
Potencial identificação de problemas mais
amplos
Trabalho pela plena inclusão social
Educação como ponto de partida e chegada
da inclusão
Escola como espaço de acolhimento e
reflexão
Atuação em Rede
Definir primazia de intervenção: cuida/
protege/ responsabiliza
Estabelecer fluxos a partir de uma
estratégia de intervenção
Construção coletiva para todas as
etapas da intervenção
Permitir compreensão de sentido e
objetivos comuns na atuação
Facilitar a complementaridade de
intervenções
Riscos da intervenção
equivocada
Risco pela falta de políticas
estruturadas
Risco pela punição:
- vitimização secundária/repetição de
intervenções insuficientes/
desempoderamento
Risco pela desarticulação:
- não intervenção, ineficiência, evasão,
doenças, morte, exclusão, criminalidade
Novos paradigmas de atuação
– da violação à superação
De fragilidades ou faltas/ Para interesse na solução e conflito visto pela superação
De intervenção pelo técnico (plano imposto)/ Para construção coletiva (técnicos e família) – concretude e pertencimento
De visão da família nuclear/ Para família extensa – valorizar movimentos internos e locais da rede familiar e comunitária
Novos Paradigmas II
De plano de ação por demandas individuais/ para exigências coletivas – potencialização e referências reais
De avaliação do descumprimento como problema da família/ para necessidade de reavaliação do plano
De postura resistente e estandardizada/ para flexibilização e inovação
De intervenção por meio de programas / para trabalho no local de intervenção (família e comunidade)
Desafios - Plano integral/ flexível/
fortalecimento (foco jurídico-social)
Qualificação/ integração do sistema de
garantias (educação, serviços, justiça, CT)
Apoio às referências da família/avaliação
e reforço às potências da família
Planos formatados na concorrência das
diversas áreas (educacional, médica,
social, psicológica, jurídica)
Planos focados em intervenção e
atendimento/ não tratamentos
Sugestões para integração
e articulação
Regulamentação e espaços de encontros
regulares
Regras de eleição de casos prioritários
Facilidade de deslocamento do técnico,
responsável
Compromisso dos gestores com o
resultado
Responsabilidade e atendimento por
protocolos formais
Atenção às especificidades locais – micro
grupos
Sugestões para integração
e articulação
Acesso privilegiado nos serviços
para casos previamente acordados
Estratégia de intervenção
multiprofissional que envolva a
família e comunidade
Criação de comissão de discussão
de casos interinstitucional/
intersecretarial
Plano para crises/ gerente do caso
OBRIGADO
Lélio Ferraz de Siqueira Neto
7º Promotor de Justiça de Cível de
Santo Amaro – Infância e
Juventude