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ALIMENTAÇÃO COMO ELEMENTO DETERMINTE DA QUALIDADE DE VIDA

Autora: Ivonete Ines Lazzarin1

Orientadora: Ana Carla Marques da Silva2

RESUMO

Este artigo trata do tema alimentação como elemento determinante da qualidade de vida como uma opção para o ensino de ciências. Esta proposta de trabalho ocorreu objetivando refletir sobre a importância de uma alimentação saudável interferindo na qualidade de vida. Realizou-se uma intervenção pedagógica com os alunos da 7ª série durante as aulas de ciências, onde se propôs o estudo sobre alimentação e qualidade de vida. O trabalho proposto foi desenvolvido por meio de atividades diversificadas como questionário diagnóstico, pesquisas, jogos, vídeos. Para avaliar o resultado desta pesquisa, optou-se por fazer um questionário antes e após a aplicação da proposta pedagógica, questões relacionadas com a alimentação dos educandos. Os resultados mostram que ao relacionar o conteúdo curricular com o dia a dia, as aulas tornaram-se mais interessantes e desafiadoras, contribuindo para uma aprendizagem mais efetiva. De acordo com o que se observou pode se dizer que o trabalho proposto apresentou bons resultados.

Palavras- chave: Alimentação – Vida - Saúde

________________________

1 Professora PDE pós- graduada na área do Magistério da Educação Básica, com concentração em Educação de Jovens e Adultos, pelo IBPEX – instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão Formada em Ciências Habilitação Matemática pela FACEPAL de Palmas, Professora de Ciências no Colégio Estadual Profª Leonor Castellano – EFM de Barracão - PR

2 Professora da UNIOESTE, Mestre em Biologia Celular pela Universidade Estadual de Maringá.

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ALIMENTAÇÃO COMO ELEMENTO DETERMINANTE DA QUALIDADE DE VIDA

1 – INTRODUÇAO

A alimentação é um dos direitos fundamentais é constitucional do ser

humano. Ter uma alimentação saudável desde os primeiros anos de vida é

importante, pois além de prevenir várias doenças, reflete na qualidade de vida e na

longevidade. Pensando assim, após ter observado ao longo dos anos que nossos

alunos não dão a devida importância no que se refere a Educação Alimentar e, por

outro lado, são bastante influenciados pela mídia com propagandas e informações

contraditórias interferindo na saúde, é que nosso trabalho tem como temática o

ensino e a abordagem destes conteúdos.

A disciplina de Ciências pode proporcionar ao educando conhecimentos

para que ele desenvolva atitudes e hábitos saudáveis de alimentação através da

educação nutricional. Este estudo teve como objetivo proporcionar uma reflexão

sobre a importância de uma alimentação equilibrada para a promoção da saúde. Em

vista disso realizou-se uma investigação sobre a Alimentação dos educandos da 7ª

série do Ensino Fundamental.

Sabe-se que a alimentação e saúde estão intimamente ligadas. O alimento

está relacionado com o nosso bem estar físico, social e mental. Os alimentos não

são apenas fontes de nutrientes, mas também, de gratificações emocionais e prazer.

Para tal fim foram selecionadas várias atividades, as quais alertavam para

as necessidades alimentares especiais; os maus hábitos alimentares; substâncias

que fazem mal a saúde e ainda sobre transtornos alimentares entre outros;

buscando desta forma, proporcionar a toda a comunidade escolar importantes

informações com vistas a resgatar as práticas e valores alimentares.

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Em uma sociedade cujo os conhecimentos e as demandas formativas

mudam com tanta rapidez, é essencial que os futuros cidadãos sejam aprendizes

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eficazes e flexíveis, com procedimentos e capacidades de aprendizagem que lhes

permitam adaptar-se a essas novas demandas. Sob esta ótica, pode se dizer que

variar a maneira de ensinar, utilizando-se de encaminhamentos metodológicos que

aos olhos do aluno são mais significativos, poderá constituir-se em um dos

caminhos para informar, alertar, esclarecer que uma alimentação de qualidade é

indispensável para a preservação da saúde, e por conseqüência da vida.

Vivemos em um país de desigualdades. As pessoas que possuem baixa

renda e não tem condições de alimentar-se adequadamente por problemas

financeiros, gastam o pouco dinheiro que dispõem em uma alimentação inadequada.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, (2008) “A

sociedade capitalista e suas regras de mercado influenciam as escolhas das

pessoas e as subordinam aos apelos publicitários e idolatria do consumo. As regras

do mercado também impedem, muitas vezes, que se tenham argumentos para

posicionar-se e tomar decisões próprias de forma consciente. Assim, a escola e, por

efeito, o processo de ensino e de aprendizagem de Ciências exercem um papel

social fundamental.

A história da alimentação ocorre paralelamente à história do homem na face

da Terra. Para CHAVES (1985), “na pré-história e história, o homem sempre

procurou localizar-se onde havia suplência de alimentos, de água e onde as

condições climáticas eram mais favoráveis à sua sobrevivência”.

O conhecimento popular é o que garantiu a sobrevivência humana por

muitos séculos e interferiu nos hábitos alimentares fazendo parte da história da

humanidade. Também percebemos que diferentes culturas acabam influenciando

nossos hábitos alimentares e hoje o acesso às informações auxilia na escolha dos

alimentos adequados.

“Você é aquilo que come”, diz o ditado popular. Doença, vida e saúde são

resultados do que você come diariamente. A preocupação com a alimentação é de

fundamental importância quando se pensa em educação para a vida, pois, contribui

para melhorar a qualidade de vida, e a manter o equilíbrio entre o homem e a

natureza, respeitando a conscientização da população sobre os cuidados com a

qualidade dos produtos que vão para a mesa.

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Uma boa alimentação é primordial para manter as funções do organismo.

Sabemos que para nos mantermos vivos precisamos comer. Todos os alimentos

possuem nutrientes e cada um tem uma função. Assim, a ausência de qualquer um

deles será prejudicial e pode até mesmo causar danos a saúde.

De acordo com VASCONCELLOS (2008), ter uma alimentação saudável

desde os primeiros anos de vida é essencial para nossa saúde e seus efeitos se

refletem na qualidade de vida e na longevidade. Além de proteger a saúde e

prevenir doenças, alimentar-se é também um ato social e cultural. Os alimentos não

são apenas fontes de nutrientes, mas, também, fonte de gratificações emocionais e

de prazer, além de ser um meio de expressar valores sociais, culturais e de

identidade de um povo. Frutas, legumes, verduras, grãos integrais, leguminosas,

sementes e castanhas, de preferência da própria região, devem fazer parte da

refeição diária. Leite de castanha-do-Brasil no Norte; Umbuzada no Nordeste,

iogurte de araticum no Centro-oeste; frango com guandu no Sudeste e macarrão

com rúcula e pinhão na região Sul são algumas das deliciosas composições da

culinária brasileira.

Podemos ter como guia a pirâmide alimentar que serve para informar e

orientar as pessoas sobre hábitos alimentares saudáveis. Ela representa

graficamente os grupos de alimentos, facilitando a escolha das refeições diárias.

Mas é importante saber que a quantidade e o tipo de alimento que cada pessoa

necessita devem levar em conta certos fatores, como idade, peso, altura, atividade

física e condição de saúde. Uma dieta equilibrada deve conter alimentos variados

que forneçam ao organismo todos os nutrientes necessários.

FISBERG LAL (2000) salienta que algumas doenças que antes só se

manifestavam em adultos e idosos, vêm sendo encontradas em crianças e

adolescentes, como diabetes do tipo II, doenças cardiovasculares, osteoporose e

outros. Isso acontece por causa dos hábitos alimentares inadequados

Muitos pesquisadores afirmam que a criança e o adolescente obesos

tendem a ser também adultos obesos. Para mudar este comportamento que gera a

obesidade, devemos conhecer um pouco mais sobre nutrição e melhorar o ambiente

em que vivemos de forma que possamos consumir uma alimentação mais saudável,

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sem tantas frituras, doces, salgadinhos e refrigerantes. É necessário incluir frutas,

legumes, verduras no cardápio, como também praticar atividades físicas.

Para SHINYA (2005), a alimentação e o estilo de vida contribuem para uma

expectativa de vida maior. Como o ser humano quer viver mais, o primeiro passo

seria uma proposta de mudança no estilo de vida que lhe permitirá viver o tempo

que tiver que viver com qualidade. SHINYA sugere que, em vez de “Coma, beba e

seja feliz, pois a vida é curta”. “Coma e beba com sabedoria, e tenha uma vida longa

e feliz”.

Pode-se perceber que as crianças e adolescentes têm pouco conhecimento

do que é bom para sua saúde, necessitando de orientações e acompanhamento nas

escolhas alimentares. Acredita-se que nessas fases da vida seja o momento ideal

para estimular o consumo de uma alimentação equilibrada.

Segundo Gambardella (1999) a família é a primeira instituição que tem

influência sobre a alimentação do indivíduo, pois é ela que compra e prepara os

alimentos.

Já MEZOMO (1985), salienta que regimes alimentares inadequados são

caracterizados por carências, excessos ou desequilíbrio múltiplos, sem que nenhum

desses fatores apresente sintomas predominantes. Um organismo pode viver e até

desenvolver-se, de modo aparentemente normal, apesar de uma alimentação

carente e desequilibrada. O individuo pensa estar bem nutrido, mas na realidade

está cheio de gordura, o que não é saudável, compromete a saúde é muitas vezes

leva a morte.

Estudos mostram que os adolescentes preferem uma alimentação rápida e

monótona (“fast food”), por serem alimentos bem difundidos entre eles e por serem

da moda (AVANCINI, S.R.P. et.al. 2001). Na adolescência, muitas vezes as

questões afetivas, os conflitos são transferidos para a alimentação e isso impede

que os mesmos alcancem o bem-estar e o desenvolvimento completo de seu

potencial.

Atualmente, a supervalorização da imagem corporal e a preferência da

nossa sociedade por corpos esbeltos e magros podem resultar em padrões

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alimentares restritivos e ingestão inadequada de nutrientes e energia. A busca

frenética por padrões de beleza e imagens idealizadas reforçada pela mídia pode

desencadear transtornos alimentares como anorexia, bulimia, e obesidade.

Segundo SAIKAL (2004): A anorexia nervosa e a bulimia nervosa são

transtornos alimentares caracterizados por um padrão de comportamento alimentar

gravemente perturbado, um controle patológico do peso corporal e por distúrbios da

percepção do formato corporal. Está presente, na anorexia nervosa, um inexplicável

medo de ganhar peso ou de tornar-se obeso, mesmo estando abaixo do peso, ou

mais intensamente, uma supervalorização da forma corporal como um todo ou de

suas partes, classicamente descrito como distorção da imagem corporal.

Ainda (RUSSEL apud SAIKALI, 2004) podemos descrever a bulimia como:

uma urgência poderosa e irresistível de comer demais, comportamentos

compensatórios consequentes, tais como vômitos, uso inadequado de laxantes e

diuréticos e práticas de exercícios físicos abusivos acompanhados de um medo

mórbido de tornar-se obeso.

Hoje a obesidade deixa de ser um problema só de estética passando a ser

considerada um problema de saúde pública, representando uma grande ameaça

para a vida das pessoas. Aumentando dia após dia, contribui diretamente para o

aumento de várias doenças. Muitos adolescentes preocupados com o corpo fazem

dietas sem o necessário acompanhamento de um nutricionista, que proporcione

reeducação alimentar com estímulo de práticas alimentares adequadas e mais

saudáveis.

Por isso podemos aos poucos difundir os conhecimentos práticos sobre a

alimentação para todos independente da classe social. Instruir para melhor

aproveitar os alimentos visto que, boa parte dos nutrientes encontrados neles vão

para o lixo, quando, poderia se aproveitar, fazendo pratos deliciosos e com baixo

custo.

Portanto, com a industrialização dos alimentos que aconteceu nas últimas

décadas, mudou-se vários conceitos sobre o que é alimentação saudável. Contudo

todos os conceitos têm o intuito de difundir os conhecimentos sobre nutrição,

visando capacitar as pessoas para conhecer o valor nutricional dos alimentos e

como prepará-los para não perder o valor nutricional.

Segundo SHINYA (2005), atualmente vivemos rodeados por uma ampla

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variedade de alimentos, mas sua escolha não pode ser feito apenas com base em

seu sabor agradável. Consideram “bons” os alimentos ricos em enzimas e “ruins” os

alimentos pobres ou desprovidos de enzimas. Por essa razão, os melhores

alimentos são os cultivados em solo fértil, rico em minerais, sem o uso de

agrotóxicos ou fertilizantes químicos e consumidos imediatamente após a colheita.

Quanto mais frescos os legumes, as verduras, as frutas, as carnes e os peixes,

maior o seu conteúdo nutricional.

Para COSTA (2003), apesar de grande aumento de produtividade, o

alimento ainda é raro ou insuficiente na mesa de grande parte da população do

planeta. Com o propósito de suprir essa insuficiência, a biotecnologia vem ganhando

espaço, embora ainda cause certo receio em parte da comunidade desenvolvida de

alguns países com alimentos geneticamente modificados.

Sabemos que a modificação genética aumenta a produção de alimentos,

que veio para ficar, pois desde a antiguidade a alimentação é uma preocupação

constante entre os povos, e, com o aumento da população é preciso produzir mais

alimentos para atender às necessidades da humanidade no futuro.

MEZOMO (1985), argumenta que a evolução das ciências e da tecnologia,

ao longo dos anos, nos permite tomar consciência das novas e originais

características da alimentação moderna, apreciando-lhes as vantagens e os

inconvenientes da mesma. Vantagens que através de processos técnicos permitem

que, em qualquer época do ano, uma alimentação seja mais variada e abundante;

em contrapartida nossos alimentos provêm em grande parte da transformação

industrial da matéria-prima fornecida pela natureza. Na alimentação moderna

também há diminuição da utilização das folhas. É preciso reconhecer que a

transformação das técnicas de produção e dos costumes alimentares pode ter

consequências positivas ou negativas para a saúde.

Sabemos que uma dieta saudável é constituída de um cardápio variado; mas

que nem todas as pessoas tem consciência disso, algumas por falta de recursos,

outras por ignorância, e ainda outras por desviarem seu orçamento alimentar para

aquisição de alimentos com aditivos químicos, de alto custo, induzidos pelos meios

de comunicação em massa, onde recebem informações erradas sobre nutrição

através de propagandas. Essas informações podem levar a mudança indesejável,

comprometendo a saúde das pessoas. Existem ainda aquelas que optam por

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refeições rápidas devido à correria do dia a dia e pela falta de tempo em preparar

refeições mais saudáveis.

KRAUSE (2005) argumenta que os hábitos alimentares variam conforme o

poder aquisitivo de um povo e estão ligados a alguns aspectos, como problema

físico-psíquico social. Uma alimentação saudável depende da qualidade do alimento,

como ele é preparado, e também como é consumido. O hábito alimentar faz parte da

cultura de um povo, então para modificar ou melhorar, deve-se trabalhar lentamente.

Uma das alternativas para mudar esse quadro, é através de atividades

diversificadas, pois, é grande a dificuldade das crianças e adolescentes em resistir

às tentações proporcionadas pela mídia e informações contraditórias sobre nutrição.

Os hábitos alimentares são influenciados pelas tradições, pela disponibilidade de

alimentos e pelo local onde as pessoas vivem. Cada hábito deve ser respeitado,

desde que ofereça os nutrientes necessários ao crescimento, desenvolvimento e

manutenção da saúde. (KRAUSE, 2005).

“A complexidade dos problemas alimentares e nutricionais que convivemos

atualmente tem provocado reformulações no setor saúde, a fim de responder às

novas demandas alimentares. Neste sentido, a promoção da alimentação saudável

constitui-se numa das estratégias de saúde de vital importância para o

enfrentamento desses problemas alimentares nutricionais do contexto atual, pois,

consiste em uma abordagem integral, capaz de prevenir ao mesmo tempo, as

doenças causadas por deficiências nutricionais (desnutrição, carências de ferro, de

vitamina A e outras), reforçando também a resistência orgânica para as doenças

infecciosas, redução de incidência do excesso de peso e das outras doenças

crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, hipertensão e câncer

(BRASIL, 2006 pg.5)

A alimentação e nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e

proteção da saúde, visando qualidade de vida a que todo o cidadão tem direito.

Considerando que depois da família, vem a escola; espaço onde há produção de

conhecimento, promoção da auto-estima, influenciando no comportamento da vida

de seus alunos, funcionários e comunidade, a escola e o espaço propício à

formação de hábitos alimentares saudáveis.

CAROBA ( 2002 ) argumenta que a educação nutricional a longo prazo,

pode ampliar a conscientização dos escolares sobre a tomada de decisões quanto

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ao consumo de alimentos, a sua relação com a saúde e o bem-estar, sendo

importante valorizar o recurso da educação nutricional como conteúdo do ensino de

ciências.

“Quanto mais velhos ficamos, maior a dificuldade de mudar nossos hábitos. Além dessa

dificuldade imposta pela idade, os hábitos gravados em nossa mente quando éramos jovens

costumam perdurar pela vida toda. Por isso, é importante incutir bons hábitos na mente das

crianças desde muito cedo”. (DR. SHINYA HIROMI, 2010 p.80)

3 – MATERIAL E METODOLOGIA

A implementação desta pesquisa aconteceu no período de agosto a

novembro de 2011, com 30 alunos da 7ª série do Colégio Estadual Professora

Leonor Castellano - Ensino Fundamental e Médio, do Município de Barracão, Estado

do Paraná.

O assunto “Alimentação”, abordado com os alunos da 7ª Série, foi

contemplado numa Unidade Didática e desenvolvidas através de metodologia

diversificadas.

A Unidade Didática foi composta de uma sequência de atividades

selecionadas, possibilitando que as mesmas, fossem acrescidas de uma reflexão

sobre o assunto abordado, proporcionando a reconstrução do conhecimento.

As atividades selecionadas foram organizadas individualmente e em grupos

através de: Questionário, sondagem, feira das vitaminas, palestra com nutricionista,

construção da pirâmide alimentar, cálculo do índice de massa corporal, entre outros,

utilizando-se vários recursos. Cada atividade foi prevista para ser desenvolvida em

um determinado tempo.

A construção da Unidade Didática contou com a análise de um grupo de

professores de Ciências que participaram do GTR – Grupo de Trabalho em Rede,

realizado durante o período de outubro e novembro de 2011. Os participantes do

GTR tiveram acesso ao Projeto de Intervenção Pedagógica e da Unidade Didática

que teve por finalidade implementar o projeto na escola.

Os cursistas do GTR analisaram a Proposta e deram algumas sugestões de

como abordar o tema “Alimentação”. Ressaltaram também, a importância de usar

10

metodologias diversificadas, proporcionando momentos em que os alunos tenham

oportunidade de interação e construção do conhecimento.

Durante a intervenção pedagógica realizada com os alunos, seguiu-se o

seguinte roteiro: 1º) Uma reflexão sobre a importância de uma alimentação

balanceada em nossa vida. 2º) Entrega de um questionário individual com várias

questões para saber como andava a alimentação de nossos educandos. 3º)

Pesquisa sobre os nutrientes e feira das vitaminas. 4º) Palestra com a nutricionista.

5º) O lúdico – jogo dos alimentos.

4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

A intervenção pedagógica na Escola partiu de um questionário com

questões relacionadas à alimentação. O mesmo questionário foi aplicado aos alunos

após um período de oito semanas onde o conteúdo Alimentação foi trabalho, sempre

voltado para alimentação saudável de forma que o conteúdo programático fosse

desenvolvido durante a discussão e a resolução do questionário.

Os resultados das questões mais relevantes do questionário, antes e depois

da discussão estão apresentados nos gráficos abaixo.

1. (QUESTÕES E GRÁFICOS)

1 – Arroz, batata, feijão, pão são alguns dos alimentos que contém carboidratos e

são importantes na nossa alimentação. Você consome com que frequência?

Para gewandznajder

de cereais: arroz, pão ou macarr

Melhor se os cereais forem integrais (sem processamento industrial).

2 – As proteínas são construtoras do nosso organismo, estão presentes em

alimentos como carne, leite

costuma consumir?

3 – Precisamos de gorduras com moderação para manter a temperatura do corpo,

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Para gewandznajder (2007), devemos comer por dia cinco ou mais porções

de cereais: arroz, pão ou macarrão (feitos de trigo, um cereal), soja, feijão, ervilha.


As proteínas são construtoras do nosso organismo, estão presentes em

alimentos como carne, leite - derivados (iogurte, queijo), ovos, e outros. Você

Precisamos de gorduras com moderação para manter a temperatura do corpo,

2 a 3 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

2 a 3 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

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(2007), devemos comer por dia cinco ou mais porções

ão (feitos de trigo, um cereal), soja, feijão, ervilha.


As proteínas são construtoras do nosso organismo, estão presentes em

derivados (iogurte, queijo), ovos, e outros. Você

Precisamos de gorduras com moderação para manter a temperatura do corpo,

Antes

Depois

Colunas3

Colunas4

proteger ossos e nervos e ainda auxiliar na absorção de vitaminas. São os lipídios

que podemos encontrar na banha, manteiga, margarina, toucinho, carnes gordas,

pele de frango, nata, requeijão, óleo e bacon. Você consome esses alimentos

4 – Vitaminas – São

protegendo contra infecções e doenças, ao mesmo tempo em que regulam o

funcionamento do organismo. Podemos encontrar em todas as hortaliças, frutas,

cereais, grãos, leite e seus derivados, carnes, peixes

consumindo?

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1 vez por dia

ger ossos e nervos e ainda auxiliar na absorção de vitaminas. São os lipídios


pele de frango, nata, requeijão, óleo e bacon. Você consome esses alimentos

São substâncias reguladoras e protetoras do nosso corpo,



cereais, grãos, leite e seus derivados, carnes, peixes, óleos e amêndoas. Você está

2 a 3 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

2 a 3 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

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ger ossos e nervos e ainda auxiliar na absorção de vitaminas. São os lipídios


pele de frango, nata, requeijão, óleo e bacon. Você consome esses alimentos?

substâncias reguladoras e protetoras do nosso corpo,



, óleos e amêndoas. Você está

Antes

Depois

Antes

Depois

5 – Encontramos sais minerais nas frutas, sementes, sal de cozinha, nozes, frutos

do mar, castanha, óleos e ovos, frango, carnes, peixes, leite e derivados. São

elementos importantes que regulam o funcionamento

ingerir todos os dias. Você faz isso

Segundo SHINYA (2010), os minerais desempenham um papel tão

importante quanto o das vitaminas na prevenção de doenças, como hipertensão,

osteoporose e câncer. Os minerais reforçam a

além de apoiar o fator enzimático do organismo.

6 – Você deve ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia. Água é o principal

componente do corpo. Sua função mais importante é de transportar os nutrientes

para dentro e para fora das células. Age na digestão, na absorção e na excreção,

auxilia na regulação da temperatura do corpo, mantém o funcionamento do sistema

circulatório e elimina as toxinas pelas vias urinárias. Você ingere

frequência?

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1 vez por dia

Encontramos sais minerais nas frutas, sementes, sal de cozinha, nozes, frutos


elementos importantes que regulam o funcionamento do corpo,

ocê faz isso?



osteoporose e câncer. Os minerais reforçam a imunidade e a capacidade de cura,

além de apoiar o fator enzimático do organismo.

Você deve ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia. Água é o principal


ara fora das células. Age na digestão, na absorção e na excreção,


circulatório e elimina as toxinas pelas vias urinárias. Você ingere

2 a 3 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

13

Encontramos sais minerais nas frutas, sementes, sal de cozinha, nozes, frutos


do corpo, por isso precisamos



imunidade e a capacidade de cura,

Você deve ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia. Água é o principal


ara fora das células. Age na digestão, na absorção e na excreção,


circulatório e elimina as toxinas pelas vias urinárias. Você ingere água com que

Antes

Depois

Segundo SHINYA (2010), a água exerce muitas funções no organismo

humano, mas a principal delas é a melhora do fluxo sanguíneo e do metabolismo.

Ela também ativa as enzimas e a flora bacteriana do intestino, além de excretar os

resíduos e as toxinas. A águ

poluentes, os aditivos alimentares e os carcinógenos do organismo.

7 – Com que frequência você consome produtos embutidos e defumados, tais como:

linguiças, salsichas, presunto, salame, e

Segundo BARROS (2008), os nitritos e nitratos, empregados para fixar a cor

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resíduos e as toxinas. A água de boa qualidade também elimina as dioxinas, os


Com que frequência você consome produtos embutidos e defumados, tais como:

linguiças, salsichas, presunto, salame, entre outros?

undo BARROS (2008), os nitritos e nitratos, empregados para fixar a cor

2 a 3 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

2 a 4 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

14




a de boa qualidade também elimina as dioxinas, os


Com que frequência você consome produtos embutidos e defumados, tais como:

undo BARROS (2008), os nitritos e nitratos, empregados para fixar a cor

Antes

Depois

Antes

Depois

vermelha dos frios (presunto, salame, mortadela, etc.) podem formar no estômago

humano a temida nitrosamina, substância que provoca câncer. De acordo com a

opinião de muitos médicos, a

provocar lesões renais e cardíacas.

8 – Você tem o hábito de consumir gulose

pirulitos ou doce em geral?

9 – Você tem o hábito de comer carnes vermelhas e / ou

freqüência.

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1 vez por dia



opinião de muitos médicos, a ingestão contínua de nitritos e nitratos pode ainda

provocar lesões renais e cardíacas.

Você tem o hábito de consumir guloseimas como: balas, salgadinhos,

pirulitos ou doce em geral?

Você tem o hábito de comer carnes vermelhas e / ou de porco? Com que

2 a 4 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

2 a 4 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

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ingestão contínua de nitritos e nitratos pode ainda

imas como: balas, salgadinhos, chicletes,

de porco? Com que

Antes

Depois

Antes

Depois

Segundo SHINYA (2010), a ingestão de carne vermelha realmente acelera o

crescimento, e a rapidez do crescimento e do amadurecimento das crianças nas

últimas décadas pode ser atribuída ao aumento da ingestão de proteína anim

entanto, existe uma perigosa armadilha na ingestão de carne vermelha. Depois de

atingir determinada idade, o crescimento do corpo transforma

chamado envelhecimento. A ingestão de carne pode acelerar o crescimento, mas

acelera também o processo de envelhecimento

10 – Atividade física (academia, bicicleta, caminhada, esporte, etc.)

que freqüência?

Segundo SHINYA (2010), a moderação é um fator importante, a moderação

é diferente para cada pessoa e o excesso pode s

articulações e isso não vai trazer benefícios a saúde.

Analisando os resultados do questionário,

uma alimentação equilibrada, não tem o hábito de consumir frutas e verduras, e

consomem alimentos calóricos. Através de diálogo e de observações em sala de

aula, constatou-se que a maioria

importante e tem vontade de mudar, porém alegam que é difícil não comer

guloseimas.

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1 vez por dia



últimas décadas pode ser atribuída ao aumento da ingestão de proteína anim


atingir determinada idade, o crescimento do corpo transforma-se em um fenômeno


mbém o processo de envelhecimento

Atividade física (academia, bicicleta, caminhada, esporte, etc.)


é diferente para cada pessoa e o excesso pode sobrecarregar os músculos e

articulações e isso não vai trazer benefícios a saúde.

Analisando os resultados do questionário, percebe-se que os alunos não tê



se que a maioria deles entende que uma alimentação saudável é

ntade de mudar, porém alegam que é difícil não comer

2 a 4 vezes por

dia

2 a 4 vezes por

semana

nunca

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últimas décadas pode ser atribuída ao aumento da ingestão de proteína animal. No


se em um fenômeno


Atividade física (academia, bicicleta, caminhada, esporte, etc.) é praticada com


obrecarregar os músculos e

se que os alunos não têm



entende que uma alimentação saudável é

ntade de mudar, porém alegam que é difícil não comer

Antes

Depois

17

Percebe-se que houve um sensível aumento na preferência dos alunos pelo

tema abordado; 30% dos alunos responderam inicialmente que consomem frutas e

verduras raramente, 10% não consumiam nunca e 60% consomem com mais

freqüência.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, (2008), o

aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola. Por isso,

aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de

vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história

anterior.

Após a implementação da temática abordada, percebe-se que houveram

mudanças nesse quadro, porém não atingiu todos os alunos. Diante desse

resultado, pode-se afirmar que o tema trabalhado proporcionou um momento

diferente, onde o aluno se apropriou do conhecimento. Observou-se que mesmo

sendo difícil mudar os hábitos alimentares os alunos perceberam a importância do

desafio de mudar.

Segundo o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2008), incentivar a práticas

alimentares saudáveis está baseado no pressuposto de que a educação nutricional

na escola pode ampliar e fomentar a autonomia decisória de grupos de indivíduos

com relação ao seu comportamento alimentar.

2. Cálculo do índice de massa corpórea e uso da pirâmide alimentar

Nessa atividade os alunos aprenderam a calcular o IMC, e também, a

importância da utilização da pirâmide alimentar como instrumento da educação,

possibilitando o entendimento dos diferentes tipos e quantidades de alimentos

necessários recomendados para uma dieta equilibrada e, portanto promotora de

saúde, alertando sobre os maus hábitos alimentares, as substâncias que fazem mal

à saúde, os transtornos alimentares e a análise dos rótulos dos alimentos.

Todos participaram da atividade, contudo era visível a preocupação das

meninas com relação ao peso.

18

FISBERG et. al. (2000) ressaltam o fato das adolescentes do sexo feminino

frequentemente fazer dietas com restrição energética, seguindo padrões de beleza

idealizada e reforçadas pela mídia que supervaloriza a imagem corporal de mulheres

magras.

3. Pesquisa em grupos

Priorizou-se o trabalho em pequenos grupos, compostos em média por 04

integrantes, onde cada um pesquisou a classificação e a função dos alimentos.

Após a pesquisa cada grupo apresentou o trabalho para os demais colegas da

turma, mostrando a importância do nutriente pesquisado.

Todos os alunos participaram. Cada grupo expôs o trabalho dos nutrientes

pesquisado, utilizando cartazes, explicação oral, e também expuseram o alimento

na feira das vitaminas.

Embora o resultado tenha sido altamente favorável, pois todos os alunos da

turma participaram, há de se observar que a quantidade de alunos envolvidos é

pequena e, por isso, estatisticamente não se pode tirar conclusões sobre a

população, contudo se cada aluno levar para suas casas o que aprendeu, o trabalho

com certeza surtirá efeito.

4. Atividades diversificadas

Para introduzir as atividades iniciei com um vídeo sobre as vitaminas, logo

após discussões sobre o mesmo e um crucigrama baseado no vídeo, seguido de

textos com conteúdo sobre, nutrição, saúde, propaganda e consumo, peso saudável

e transtorno alimentar.

Este momento foi descontraído. Os alunos pediram para repetir o vídeo,

onde perceberam que o conteúdo abordado ficou mais claro. O crucigrama também

contribuiu, pois houve competição entre eles para ver quem conseguia terminar

primeiro e responder todas as questões. Após a leitura, as situações, as falas com

relatos dos alunos foram aproveitados como subsídios para explanar o conteúdo,

dando ênfase as atividades referente aos textos.

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5. Palestra educativa

Nesse momento os alunos participaram de uma palestra, tendo como tema

principal Dieta para adolescentes e Conservação dos alimentos, ministrada pela

nutricionista Natalina Dias Godinho.

Houve a participação de todos. Após a palestra onde a nutricionista abordou

o tema alimentação balanceada e posteriormente conservação dos alimentos; os

alunos realizaram várias interações entre eles e também fizeram várias perguntas

para a palestrante, demonstrando interesse ao assunto abordado. Em grupo de no

máximo três alunos, elaboraram dicas de como obter uma melhor qualidade de vida,

utilizando informações da palestra e também das outras atividades já desenvolvidas.

6. O jogo dos alimentos

Atividade lúdica, os alunos organizados em grupos de três alunos, seguiram

as regras do jogo, brincaram e ao mesmo tempo assimilaram o conteúdo.

Todos participaram e seguiram as regras do jogo, gostaram da atividade,

houve descontração e ao mesmo tempo aprendizagem.

5. CONCLUSÕES

Os resultados desta pesquisa reforçam a necessidade de implementação de

estratégias para levar nossos adolescentes a uma reeducação alimentar, ao

incentivo da prática de atividade física relacionados a promoção da saúde.

Nesta pesquisa, optou-se por trabalhar alimentação como elemento

determinante para a qualidade de vida. A introdução ao estudo sobre alimentação

parte de um questionamento de como anda a alimentação de nossos educandos,

constituindo-se de uma estratégia para propor alternativas de como melhorar a

alimentação e não apenas repassar o conteúdo. Observou-se uma preocupação

com a auto-imagem pelas meninas que querem atingir um corpo perfeito por meio

de hábitos alimentares não recomendáveis, e também que a alimentação de toda a

turma é inadequada.

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Uma das dificuldades que ocorreu foi o tempo necessário para o

desenvolvimento do tema, pois, temos um planejamento a seguir, e o mesmo teve

que ser modificado o que gerou preocupação em relação aos outros conteúdos.

Contudo, como as atividades eram diversificadas, (pesquisa, vídeos, jogos), todos

se envolveram em tempo integral.

Constatou-se que, utilizando vários mecanismos para trabalhar nas aulas de

ciências, as mesmas tornaram-se mais instigante e o conteúdo ganhou significado.

Os alunos apresentaram um interesse maior pela aprendizagem e mais disposição

para envolver-se na construção do conhecimento.

6. REFERENCIAS:

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1:55-59, PUC Campinas, 1999.

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SHINYA, Hiromi. A Dieta do Futuro, tradução - São Paulo: Cultrix, 20l0

artigo 3 corrigido - Operação de migração para o novo ... · Para SHINYA (2005), a...

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