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    Instituto de Educação de Ensino Superior de Brasília

    Economia e Política Latino-Americano : Pesquisa deCampo

    Aldo dos Santos Neto

    Matricula: 1221090002

    Abril, 13 de 2016

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    ndice

    !esumo..........................................................................................................P 3

    "ntrodu#$o.....................................................................................................P !

    Marco %e&rico...............................................................................................P "

    Metodolo'ia...................................................................................................P #

    Pesquisa de Campo.......................................................................................P $

    Cru(amento de )ados...............................................................................P 11

    Conclus$o...................................................................................................P 12

    *i+lio'ra,ia..................................................................................................P 13

    Abril,13 de 2016

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    !ESM.: % re&erido artio busca analisar atra'(s dos pensa)entos de *ic+el oucaulte -ess( de Soua a desiualdade social, do ponto de 'ista cultural brasileiro e, sobretudo, a

     partir de &atores /ue busca) leiti)ar o ac)ulo de capital, se) le'ar e) conta o /uão

    danoso tal processo ( para o proresso social, político e econ)ico de naçes e)erentes.

    Partindo do pressuposto e) /ue a pobrea ( leiti)ada por )eio do discurso do opri)ido, oartio transpese a ilustrar co)o o pensa)ento liberal conser'ador e o senso co)u) estãoenraiados na sociedade brasileira 4a ral(5. Por )eio de u) pes/uisa de ca)po, na /ual/uestionrios sobre a desiualdade social são aplicados, o presente artio busca e'idenciar /ue deter)inadas concepçes e lin+as co)porta)entais retr7radas de nossa sociedade são

     base &unda)ental para situação dual a /ual se encontra a a)(rica latina na atualidade.

    8esta )aneira, aponta /ue os pensa)entos dos autores supracitados seue) no ca)in+ocerto para a co)preensão da desiualdade social, buscando então, a partir daí, solucionla.

    A*S%!AC%9 :+e article ai)s to anal;e t+rou+ *ic+el oucaults to leiti)ie t+e accu)ulation o& capital, =it+out ta>in intoaccount +o= +ar)&ul t+is process )i+t be &or t+e social, political and econo)ic proress ine)erin nations.

    %n t+e assu)ption t+at po'ert; is leiti)ied t+rou+ t+e oppressed speec+, t+e articletransposes in order to to illustrate +o= liberal conser'ati'e t+ou+t and t+e co))on sense arerooted in Brailian societ; 4t+e ?al(5. :+rou+ a sur'e; in =+ic+ /uestionnaires on socialine/ualit; are applied, t+is article see>s to s+o= t+at certain concepts and be+a'ioral lines

     bac>=ard in our societ; are &unda)ental basis &or dual situation =+ic+ is t+e latin a)erica&inds itsel& no=ada;s.

    In t+is =a;, it points out t+at t+e t+ou+ts o& t+e a&ore)entioned aut+ors &ollo= t+e ri+t pat+to=ards t+e understandin o& social ine/ualit;, see>in t+en to sol'e it.

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    "ntrodu#$o

    % presente trabal+o trata de co)preender e analisar a desiualdade brasileira seundo

    as teorias de -ess( Sousa 4 A ?al( Brasileira 5 e *ic+ael oucault 4 %rde) de Poder5,aplicando suas perspecti'as na analise de ca)po.

    %s entre'istados são total)ente di&erentes e) ter)os de posição social. A pri)eiraentre'istada te) "# anos, concursada &ederal, reside no )o)ento na Bulria )as ( deorie) nordestina@ o seundo entre'ista ( u) o'e) de 23 anos, reside e) 8istrito ederal eesta concluindo a sua raduação. o)o base nas resposta dos entre'istados, analisa)os paraco)preender a lin+a de pensa)ento de cada u) para entender co)o os entre'ista 'er adesiualdade de classe brasileira.

    A di&erença dos entre'istados &oi escol+ida co) proposito de ilustrar o senti)ento do

     pensa)ento conser'ador liberal, /ue continua presente &orte na sociedade brasileira@ )es)ona di&erença de eração e do ac+is)o /ue pertence a classes sociais di&erentes 4/ue ( de&inido por )(rito poder de a/uisição5 )es)o /uanto pertence ao )es)o barco. E ta)b() &oi pararessalta a pensa)ento de -ess( Sousa 4200$5 do senso co)u)@ Por tanto, le'ando desta)aneira a u)a perspecti'a /ue os proble)as de desiualdades sociais são so)etes causados

     por proble)as econ)icos.

    8esta )aneira utiliando o pensa)ento dos autores )encionados, podese analisar cada resposta e co)pro'ar onde cada le'anta)ento &eito pela entre'istada con'ere e di'ereco) os autores, so)ente assi) realiando e) u) seundo passo u) crua)ento de dadosco) todas as respostadas dadas para de)onstras os pontos coerentes e incoerentes &eitos pela

     pr7pria entre'istada, para dessa &or)a apresentar as soluçes para en&rentar o lado in'isí'elda desiualdade social /ue a sociedade brasileira tanto esconde.

     

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    Marco %e&rico

    A identidade da classe social brasileira ( de&inida e) u) senti)ento co)u), onde

    &ec+a)os os ol+os para ine&iciCncia das instituiçes e seus &racassos, para seuras de u)a&or)a co)pensat7rias as )icro 'irtudes brasileiras@ por eDe)plo os a)ericanos são )ais ricos e de)ocrticos e os brasileiros )ais enerosos e +u)anos . Por entanto -ess( Sousa4200$5 aborda esse te)a na capitulo *itos Brasileiros onde ele trato o assunto natentati'a de co)preender o co)porta)ento da rande parcela da população brasileira 4 a?ale5.

    F7s, brasileiros, so)os o po'o da aleria, do calor +u)ano da +ospitalidade e doseDo. E) resu)o, so)os o po'o da e)ocionalidade e da espontaneidade en/uanto aposição a racionalidade &ria e ao clculo /ue caracteriada suposta)ente asnaçes a'ançados do centro da )odernidade

    ... Processo ( )oral por/ue esse )ito ou esse i)ainrio social (necessaria)ente baseado e) opçes )orais co)o superiorGin&erior, nobreG'ular,

     bo)G)al, e 'irtuosoG'ular etc... Hierar/uia )oral ...

    o) esse senti)ento de in&erioriação de classe, abre a porta para desiualdade social/ue por sua 'e di'isão de classe ( a rande ali)entadora da desiualdade. Essa di'isão podeser de)ostrada no )bito )unicipal , reional e lobal. %nde a tentati'a de escalar a

     pir)ide social acaba)os eDercendo a desiualdade por/ue precisasse de u) ser in&erior paraleiti)ar a nossa superioridade. Seundo oucault 41$$#5, esse &en)eno social 'e) secaracteriar co)o a orde) de poder, no /ual essa orde) de poder 'e) e) discurso de'erdade onde todos adota co)o u)a 'irtude. A)bos autores interliar a essa assunto )ais

    co)o no)es di&erentes@ oucault 'e) c+a)asse co)o orde) de poder 4 a do)inação declasses5 e -ess( Sousa 4200$5 trata co)o Senso o)u).

    % Idealis)o do opri)ido acaba leiti)ando a pobrea, sendo assi) criando u)asentindo co)u) /ue autor 'e) de&inir co)o os 'irtuoso e não 'irtuoso, e) outras

     pala'ras os ricos 4'irtuoso5 e pobres 4não 'irtuoso5. *as o autor supracitado aborda /uestãode u)a no'a classe )edia onde são de&inida de u)a &or)a erronia si)ples)ente por renda. Jcausadora do sentindo /ue a/uisição de ri/uea /ue 'ai di)inuir a disparidade dadesiualdade brasileiro, co) isso tornando )ais iualitrio. Fo entanto esse senti)ento acabaleiti)ando )ais ainda o do)ínio de classe seundo oucault 41$$#5 % discurso não (

    si)ples)ente a/uilo /ue tradu as lutas ou os siste)as de do)inação, )as a/uilo por/ue, pelo /ue se luta, o poder do /ual nos /uere)os apoderar.K

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    Por )ais /ue aparente)ente o discurso sea pouco i)portante, as interdiçes /ue oatine) loo e depressa re'ela) a sua liação co) o deseo e co) o poder. E o /ue+ de surpreendente nisso, /ue o discurso co)o a psicanlise nos de)ostrou não( si)ples)ente o /ue )ani&esta 4ou oculta5 o deseo@ ( ta)b() o /ue ( o obecto do

    deseo@ e /ue a +ist7ria não cessa de nos indicar o discurso não ( si)ples)ente o/ue tradu as lutas ou os siste)as de do)inação, )as a/uilo por /ue, a/uilo pelo /uese luta, o poder do /ual procura)os apoderarnos. 4oucault,1$$6, %rde) do Poder,

     p. 2#5

    A no'a classe )(dia, e) sua tentati'a de distinuirse da c+a)ada parcela pobre dasociedade, ao escalar a pir)ide social, passa a eDercer desiualdade social e acusa deeDercCla, ao sentirse opri)ida pela elite, esta /ue, por sua 'e, ae de )odo danoso e) seuses&orços indiscri)inados de ac)ulo do capital.

    ontudo, para tornar 'isí'el toda essa população precisase solidariedade,

    reciprocidade e principal)ente recon+eci)ento, onde Soua 4200$5 de)onstra /ue ao usar estas &erra)entas poder acabar co) a desiualdade social in'isí'el, prosseuindo desta)aneira para o )aterial, tornando possí'el, assi), ter u)a sociedade iualitria e usta paratodos.

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    PES"SA )E CAMP. E ANAL"SE

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    I.% /ue 'ocC &a para )ini)iar ou di)inuir a desiualdade socialL

    Pri)eira Entre'istada9 " Procuro ajudar as pessoas que estão em más condições,

    tanto financeiramente, como educacionalmente. Com isso dando oportunidade de subir na vida." 

    Seundo Entre'istado9" Não usar o dinheiro de maneira indiscriminada, porque o rande ap da sociedade está justamente na disparidade de capital." 

    o) base na resposta da pri)eira entre'istada pode ser analisa da seuinte &or)a da *eritocracia,onde o indi'iduo esta dando oportunidade de escolaridade co) isso ela 'ai ter )(rito bastante para)udar de classe social. Pensa /ue ní'el de escolaridade ( o )aior &ator entre os di&erentes ní'eissalarias. Por entanto, a resposta do seundo entre'ista entra )ais no pensa)ento conser'ador liberal,onde, a&ir)a /ue proble)a da desiualdade social esta atrelado a econo)ia e por tanto não usando o

    seu recurso de u)a &or)a erronia esta audando a co)bater a desiualdade social. Analisando no pensa)ento de -os( Sousa 4200$5 do senso co)u) /ue culpa disparidades social esta no indi'iduo eno Estado por na o&erece recursos su&iciente /ue per)ite os cidadãos a )udança de status social, co)isso le'ando ao total &racasso do indi'iduo.

    II.8e acordo co) 'ocC, o /ue causa a desiualdade social no BrasilL

    Pri)eira Entre'istada9 " !ão vários fatores, mas o principal motivo a educação # estou falando em termo de escolaridade$ porque atravs dela que uma pessoa conseue melhorar de vida. % com o sistema de educação p&blico precário tornasse o 'rasil mais desiual 

     porque não forma jovens capa(es de competir no mercado de trabalho, forçando esses jovens

    a trabalhar em subempreos." 

    Seundo Entre'istado9 ") busca da sociedade de classe mdia pelo estilo de vida das elites asleva ao uso indiscriminado de seu capital, e*ercendo desiualdade social em n+veismassacrantes entre seus iuais.

     8esta resposta, a /uestão a ser analisada ( o ponto sobre educação e o papel do ensino co)o &or)a de)ini)iar a desiualdade social no país. %bser'ase /ue a entre'istada pe a responsabilidade sobre osiste)a de ensino das escolas do Brasil co)o u) causador deste &en)eno social. E na seundareposta o &oco ( uso do poder capital e papel /ue te) na sociedade, culpando 1M da população brasileira para eDplicar a causa desse &en)eno social. 8essa &or)a analisando a orde) de poder,seundo oucault 41$$#5, onde responsabiliando alo ou alu() )es)o /ue sea o Estado co)o o pri)eira entre'istado ou a busca por estilo de 'ida al)eado, do seundo entre'istado. A)bos estãoeDercendo a separação e eDclusão da sociedade brasileira para leiti)ar o senso /ue culpa ( se)pre dealu() e não das suas pr7prias atitudes. EDercendo assi) a responsabilidade (tica.

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    III.NocC te) preconceitoL

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    Pri)eira Entre'istada9 "Não" 

    Seundo Entre'istado9 "!im, sem d&vida. )o analisarmos a palavra, não restamd&vidas. Pr-conceituoso qualquer individuo que e*erça posicionamentoinorante, sem tomar conhecimento prvio e justo de qualquer matria que seja." 

    Interessante a reposta da /uarta perunta pela pri)eira entre'istada, onde leiti)a o pensa)ento de Sousa 4200$5 pela as pessoas consideradas 'irtuosas. Apontase co)o )ito brasileiro /ue so)os u) pais de solidrio e eneroso, ressaltando )ais ainda o senso co)u)/ue esta)os todos no )es)o barco.8essa &or)a concluise /ue &altando o te)po paraeDerce preconceito esta atrelado as pessoas /ue não tentar escalar a pir)ide social ou

     pertence a classe trabal+adora.

    IN.% &ato de não &aer nada ou pouco pela di)inuição ou )ini)iação da desiualdadesocial, pode seundo 'ocC se classi&icar co)o preconceituosoL

    Pri)eira Entre'istada9 "Não, porque como tento ajudar aqueles quem precisar não posso classificar isso como preconceito." 

    Seundo Entre'istado9" !im. / partir do momento em que fecho os meus olhos para adesiualdade social, inorando-a, e decido assim, viver minha vidadiscricionariamente, estou e*ercendo um preconceito. 0as não apenas isso,contribuindo ainda para um aumento dessa disparidade de classes tão encrustada nanossa sociedade latino-americana. Porque seundo o discurso, pobres são eles, n1sestamos tentando fa(er alo para melhorar de vida aqui." 

    Ouando se analisa o /uarto /uestiona)ento entra)os no ca)po do autor Soua 4200$5 /ueaponta sobre a )eritocracia, onde deter)inada pessoal ( 'irtuoso si)ples)ente por ac+a /uenão pertence a certa classe social, de'ido a sua poder a/uisiti'o. e'ando assi) a u)aanalise )ais a)pla e desconstruindo o pensa)ento co)o oucault 41$$65 &aria, a)eritocracia ( o co)bustí'el do preconceito.

    N. NocC &oi al'o de preconceitoL

    Pri)eira Entre'istada9" Não" 

    Seundo Entre'istado2" !im, mas penso que o senso de preconceito alo pessoal,baseado em e*peri3ncias pr1prias, sendo assim, não se trata de um valor comum,universal. 4rata-se de julamento pessoal e intransfer+vel baseado em valores

     pessoais." 

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    8esta resposta, analisando o discurso da 'erdade de oucault, onde o do)ínio de classe estatão enraiado na sociedade brasileira /ue acaba)os leiti)ando nossa pobrea e senti)entoin&erioriado. Por eDe)plo, a ral( precisa se )ostrar 'aliosa perante a sociedade e 'ai

    leiti)ar o discurso da 'erdade /ue era s7 )ais u) )enino ou )enina. 8ando Cn&ase nosenti)ento udaicocristão.

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    Cru(amento de )ados

    o)parando as resposta dos dois entre'istados, percebese /ue por )ais as di&erençaentre os dois assu)e) a pratica da desiualdade )as ta)b() percebese /ue dois leiti)aesse tipo de co)porta)ento 'isto /ue de alu)a &or)a tenta co)pensar a suas atitudes e)audar indi'íduos co) u) )enor poder de a/uisição.

    % presente crua)ento de dados e'idCncia /ue isto ( o /ue ocorre nas 'idas dos+o)ens, )ul+eres e crianças, pois a&ir)a) /ue so&re) desiualdades e preconceitos por()u)a /uantidade )inoritria /uebra esse senso co)u) e assu)e a (tica da con'icção ede)onstra sua parcela de culpa perante a sociedade e poucos busca) u) ca)in+o para

    solucionar esse proble)a, desta )aneira acaba) assu)indo o ideal liberal conser'ador ecolocando culpa nas pessoas /ue não são 'irtuosas.

    Por tanto, os entre'istados i)pressiono o entre'istador na )edida /ue cada 'e &ica)ais not'el os dois leiti)a'a) a desiualdade social, não co)o responsabilia'a o )(rito

     pessoal para usti&icar o &racasso na escala do pir)ide social. Pois apesar da contradição /ueentre'istador trabal+a co) os pilares /ue Soua 4200$5 aponta co)o sendo u) ca)in+o paraacabar co) a desiualdade social e o preconceito /ue ( a luta pelo recon+eci)ento pelo )eioda solidariedade, da reciprocidade e do recon+eci)ento des)oronando a in'isibilidade destesindi'íduos.

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    Conclus$o

    % ncleo de usti&icati'as KacadC)icoGcientí&icasQ da tese de Sousa 4200$5,instru)ento do presente artio de pes/uisa &ora) co) sucesso indicados nas pes/uisas deca)po, de )odo /ue, constatadas as &alcias na perpetuação da desiualdade brasileira.

    As analises co)pro'ara) a eDistCncia de u) i)ainrio social perpetuado por todaclasse )(dia brasileira, destinada precisa)ente a disse)inar a crítica ao co)porta)entoal+eio, encarreandoo assi), do de)(rito da desiualdade. :ais i)ainrios possibilita) a

     produção de identidades coleti'as e indi'iduais ainda )ais )eritocratas e periosa)enteinorantes &rente R real conse/uCncia de suas açes indi'iduais acerca da criação de u)

    Estado cada 'e )ais desiual e patri)onialista.

    Esperase, por &i), /ue as soluçes apontadas pelos autores, ad'indos de proble)asconstatados co)o produto do presente artio, possa) to)ar &or)a e )oldar o &uturo de nossasociedade, política e econo)ia, alterando assi), nosso conceito de unidade, sea brasileira,sea latinoa)ericana. :raçandonos u) &uturo substancial)ente iualitrio e inclusi'o.

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    !E3E!4NC"AS *"*L".5!A3"CAS

    %A:, *ic+el. Nerdade e poder. In9TTTTTT.A *icor&ísica do Poder. :radução de?oberto *ac+ado. ?io de -aneiro9 Ediçes Uraal, 1$#$, p. !12.

     TTTTTTT. A %rde) do 8iscurso. São Paulo9 o;ola, 1$$6, p. "21.

    S%VA, -ess(. A ral( brasileira9 /ue) ( e co)o 'i'e. Belo Horionte9 Editorial *U,200$.