Artigo - CLPs e Sensores
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PRODUTOS/ Instrumentao
30/05/2011 15:56:52
CLPs e Sensores
Caractersticas bs icas do CLP e dicas de montagem, calibragem e distribuio de aparelhagem
em automatismos de pequena complexidade.
Eng. Filipe Pereira
Automao no mbito industrial
Existem duas formas bsicas de realizar o Controle de Processos Industriais: o Controle em Malha
Aberta e em Malha Fechada
Atravs dos sensores , o s is tema de controle recebe a confirmao das aes desenvolvidas sobre
o processo pelos atuadores.
Processos industriais
Os tipos de processos indutriais so:
Contnuos: as matrias primas entram permanentemente no processo (incio do processo) e
saem de forma contnua no outro extremo, com o as pecto de produto acabado;
Descontnuos: recebe na entrada uma determinada quantidade de peas, sobre as quais se
realizam as operaes neccessrias para se produzir um produto final.
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Discretos: o processo pode ser decomposto numa srie de operaes realizadas
sequencialmente de forma que para se realizar uma determinada operao seja necesrio que s e
tenham realizado corretamente as anteriores. Exemplo: Fabricao de uma pea. A partir de uma
barra, corte uma pea com as dimenses estipuladas; transporte a pea para a base da mquina
de furar; realize o 1 furo; realize o 2 furo; evacue a pea.
Controladores Sequenciais
Os controladores sequenciais podem ser:
Assncronos:A transio entre estados verifica-se no mesmo momento em que se produz uma
variao nas variveis de entrada;
Sncronos: A transio para um determinado estado s se verifica em funo das variveis de
entrada e da varivel interna (associada ao estado anterior) sincronizadas por um sinal de relgio
(clock) de frequncia fixa.
Controlador Lgico Programvel
Autmato programvel ou controlador lgico programvel (CLP) todo o equipamento eletrnico
capaz de controlar em tempo real, processos sequenciais em meios industriais.
Vantagens do CLP:
Reduzidas dimenses;
Grande fiabilidade;
Facilidade de montagem;
Possibilidade de se introduzirem modificaes sem se mudar o cablado ou juntar outros
aparelhos.
Desvantagens do CLP:
O seu cus to inicial;
Necessidade de um tcnico programador.
Estrutura externa
A estrutura externa pode ser:
Compacta:O CLP apresenta num s bloco todos os seus elementos (fonte de alimentao, CPU,
memrias, entradas/sadas, etc);
Modular: O CLP divide-se em mdulos que realizam funes especficas (fonte de alimentao,
CPU, memrias, entradas/sadas, etc).
Estrutura interna
Com relao s entradas do CLP:
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Isentas de tenso (interruptores, fins de curso, contatos de rel);
A corrente contnua ou a corrente alternada (detectores de proximidade, clulas fotoeltricas);
Sinais digitais e analgico.
Com relao s sadas do CLP:
Rel AC/DC para comutaes no muito rpidas;
Triac AC/DC para comutaes muito rpidas;
Transistor DC para cargas de baixo consumo, comutao rpida e elevado numero de operaes);
Sinais digitais e analgico.
Dispositivos de E/S
Dispos itivos de entradas do CLP (captadores/sensores):
Interruptores;
Fins de curso;
Clulas fotoeltricas;
Detectores de proximidade.
Dispositivos de sada do CLP (atuadores):
Contatores;
Eletrovlvulas;
Motores;
Lmpadas.
Montagem e Cablagem de CLPs
Os CLPs, esto preparados para trabalharem em ambientes severos. Contudo, quando
corretamente montados e instalados em locais favorveis, otimiza-se a sua fiabilidade e vida til.
A montagem do CLP na vertical, figura 1 no entanto, tambm so possveis, em algumas
marcas/modelos, outras posies de montagem. Para informao detalhada, consultar os
respectivos manuais.
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A fixao do CLP pode ser efetuada atravs de:
Platina ou painel com fixao por parafusos; Calha DIN com perfil simtrico (figura 1) sendo, neste caso, necessrios dois batentes de
bloqueio (figura 2) nas faces laterais do CLP (figura 3).
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Distribuio da Aparelhagem
Em automatismos de pequena complexidade opta-se normalmente pela distribuio da
aparelhagem, na base de fixao (platina), de acordo com a ordem dos aparelhos no circuito de
potncia (figura 4).
Exemplo:
L1 - L2 - L3 - N - PE
(Alimentao)
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U1 - V1 - W1 - U2 - V2 - W2
(Ligao ao motor)
1-2-3
(Bornes do circuito de comando)
Cores dos Condutores
Alimentao 24 VDC
Linha + : vermelho
Linha : preto
Alimentao 230 VAC*
Fase (L1): marron
Neutro (N): azul
Proteo (PE): verde/amarelo
Entradas do CLP (Inputs)
Ligao de sensores pass ivos:
Linha + : vermelho
Linha : preto
Ligao de detectores com trs fios:
Linha + : marron vermelho
Linha : azul ou preto
Sada: preto branco
Sadas do CLP (Outputs)
24 VDC
Linha + : vermelho
Linha : preto
230 VAC1
Fase (L1): marron
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Neutro (N): azul
Circuitos trifsicos (400 VAC)*
Fases (L1, L2 e L3): marron, preto e cinzento
Neutro (N): azul
Proteo (PE): verde/amarelo
Ensaio da Montagem
Para o caso de automatismos de pequena complexidade, que se destinem a serem colocados
num armrio com todos os elementos a cablados, o ensaio, tendo em ateno as normas de
segurana aplicveis, deve ser efetuado do seguinte modo:
1. Desligar os aparelhos que alimentam os vrios circuitos:
Circuito de potncia: abrir seccionadores, desligar disjuntores-motor, fechar as alimentaes
pneumticas e/ou hidrulicas, etc.
Circuito das sadas: desligar o circuito de alimentao dos pr-atuadores;
CLP: desl igar o seu circuito de alimentao.
2. Verificar as regulaes e as protees dos aparelhos;
3. Ligar o cabo de alimentao do automatismo rede eltrica e, aps, estabelecer o fornecimento
de energia;
4. Ligar o disjuntor da alimentao do CPL e verificar o seu funcionamento, atuando sobre os
sensores. Proceder afinao e regulao do programa;
5. Manter o circuito de potncia desligado, ligar o circuito de alimentao das sadas do CLP e
verificar o funcionamento dos pr-atuadores;
6. Ligar a alimentao do circuito de potncia e proceder ao ensaio em carga do automatismo.
Para o caso de automatismos complexos, o ens aio deve ser feito recorrendo a s imuladores que
permitam verificar todas as situaes de funcionamento.
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