Artigo de Aids - Dips
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDECOORDENADORIA DO CURSO DE ENFERMAGEM
CURSO DE ENFERMAGEM
CLEONILSON CAMILO DE SOUZA SILVA
JAQUELINE LIMA FEITOSA
KAROLINE COSTA
JULIANE DANIELLY SANTOS CUNHA
LAYONES SANTOS SOUSA
ROSANA MORAES
AIDS: EVOLUÇÃO HISTÓRICA E TRATAMENTO ATUAL
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2
Novembro
2010
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃOCOORDENADORIA DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE
COORDENADORIA DO CURSO DE ENFERMAGEM
CURSO DE ENFERMAGEM
CLEONILSON CAMILO DE SOUZA SILVA
JAQUELINE LIMA FEITOSA
KAROLINE COSTA
JULIANE DANIELLY SANTOS CUNHA
LAYONES SANTOS SOUSA
ROSANA MORAES
AIDS: EVOLUÇÃO HISTÓRICA ATÉ O TRATAMENTO ATUAL
Artigo referente a disciplina de enfermagem na Atenção
da doenças infecciosas parasitarias, como parte dos
requisitos para obtenção de nota do 2º bimestre.
Orientador(a): Profª. Maria Libía
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Outubro
2010
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................03
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................04
2.1 TRANSMISSÃO...........................................................................................04
2.2 SINAIS E SINTOMAS....................................................................................05
2.3 DIAGNÓSTICO ............................................................................................06
2.4 TRATAMENTO..............................................................................................06
2.5 PREVENÇÃO ...............................................................................................08
3. METODOLOGIA.................................................................................................08
4. CONCLUSÃO.....................................................................................................09
REFERÊNCIAS.........................................................................................................10
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AIDS: EVOLUÇÃO HISTÓRICA ATÉ O TRATAMENTO ATUAL
Cleonilson Camilo de Souza Silva*Jaqueline Lima Feitosa*
Karoline Costa*Juliane Danielly Santos Cunha*
Rosana Ribeiro Moraes*
1 INTRODUÇÃO
No início da década de oitenta do século passado, começaram a ser
identificados os primeiros casos de AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) e,
após mais de duas décadas de descoberta do HIV (vírus da imunodeficiência humana),
ainda nos deparamos com desafios para a compreensão dos vários aspectossuscitados por essa epidemia.
Durante os últimos anos, a disponibilidade dos medicamentos antirretrovirais
levou a um declínio relevante da morbidade e da mortalidade relacionadas ao
HIV/AIDS. O advento de recursos disponíveis de tratamento traz novos desafios para a
compreensão e enfrentamento da enfermidade. No espaço de uma década, os regimes
terapêuticos, com maior leque de combinações possíveis, transformaram a infecção
pelo HIV, de doença devastadora que quase invariavelmente conduzia a pessoainfectada à morte, a uma doença crônica com possibilidades de controle.
No Brasil, entre as estratégias para combater a epidemia, destaca-se a
política de distribuição universal e gratuita dos medicamentos antirretrovirais aos
portadores do HIV e doentes de AIDS que necessitem de tratamento.
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2 DESENVOLVIMENTO
A AIDS é a sigla em inglês da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é
causado pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo. Com o sistema
imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, um
simples resfriado ou infecções mais graves como tuberculose e câncer. O próprio
tratamento dessas doenças, chamadas oportunistas, fica prejudicado.
Os primeiros sinais do surgimento da AIDS se deram por volta de 1978,quando alguns homossexuais dos Estados Unidos e da Suécia começaram a
apresentar uma doença, até então desconhecida, que passaria a ser chamada de
AIDS.
Em meados de junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças – CDC - de
Atlanta (sul dos Estados Unidos) revela, em seu boletim semanal, o diagnóstico em
cinco homossexuais de uma forma rara de pneumonia que normalmente afeta
pacientes imunodeprimidos. Dois desses pacientes haviam falecido deste mal. Esta
nova doença recebe, em 1982, o nome de AIDS - sigla em inglês para Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida. Em dezembro do mesmo ano, morre um bebê de 20 meses
por conta de uma infecção relacionada à AIDS, depois de uma transfusão de sangue.
Mostrando que a doença pode ser transmitida por outros meios que não relações
homossexuais.
2.1 TRANSMISSÃO
A transmissão se dá por sangue e líquidos grosseiramente contaminados por
sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. O período de incubação se dá
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entre 3 à 10 anos entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas sugestivos de
AIDS. O vírus HIV vive por pouco tempo fora do organismo, o que torna sua
transmissão mais difícil do que a de doenças cujos vírus ou bactérias se propagam pelo
ar. Ele é transmitido por meio de alguns fluidos do corpo humano. É por isso que amaior parte das pessoas que têm a AIDS recebeu o vírus por meio de relações sexuais
ou transfusões de sangue. Crianças que nasceram de mães contaminadas também
correm grande risco de desenvolver a doença.
2.2 SINAIS E SINTOMAS
A AIDS não tem sintomas próprios. O que o vírus HIV faz é enfraquecer o
organismo infectado. Por isso o doente vai manifestar sintomas que na verdade são de
outras doenças, causadas por vírus ou bactérias que se aproveitam da situação para
atacar o organismo. As doenças mais comuns são pneumonia e sarcomas de Kaposi
um tipo de câncer na pele que aparece mais freqüentemente entre os jovens.
A contaminação acontece através de relações sexuais, do uso de drogas
injetáveis onde se dividem seringas e com sangue contaminado, transfusões de
sangue, durante a gravidez, ou pelo leite materno, da doação de órgãos ou sêmen
infectado alem da exposição de material contaminado entre trabalhadores da área da
saúde.
Sobre a sua evolução sabe-se que dá em três fases. A Infecção aguda surge
algumas semanas após a contaminação, com febre, calafrios, dor de cabeça, dor de
garganta, dores musculares pelo corpo, ínguas e manchas na pele que desaparecem
após alguns dias. A Infecção assintomática tem duração variável, de meses a anos
A Doença sintomática tem uma manifestação mais grave da doença, aonde a pessoa
vai perdendo sua imunidade e vão surgindo doenças oportunistas, tumores raros e
formas graves de doenças tropicais no Brasil.
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2.3 DIAGNÓSTICO
São feitos exames de sangue específicos para a detecção do vírus ou de seus
anticorpos. O aparecimento de anticorpos detectáveis por exames de sangue ocorre
num período de seis a 12 semanas da infecção inicial. No mercado brasileiro
encontram-se disponíveis os testes ELISA e WESTERN BLOT. O exame ELISA é o
teste mais comumente utilizado por se tratar de um exame de menor custo, com
sensibilidade e especificidades altas. O WESTERN BLOT é, geralmente usado como
exame confirmatório ( em caso de ELISA positivo ) por ser um exame mais caro. No
entanto, é recomendado que qualquer resultado seja repetido e confirmado após um
período mínimo de quatro meses, recomendado pelo seu atendente.
O teste anti-HIV deve ser realizado em postos de serviço público de saúde
capacitada para isso, onde o interessado receberá orientação psicológica e
esclarecimentos sobre a necessidade real de fazer o exame. Nesses locais o
interessado terá atendimento gratuito, anônimo e confidencial, tendo preservado o sigilosobre o resultado do seu exame. O cuidado especial tomado na realização e
interpretação do exame deve ser estendido à manipulação do resultado. A
comunicação do resultado deverá ser feita por profissional de saúde preparado para
oferecer suporte psicológico e aconselhamento.
2.4 TRATAMENTO
Nos últimos anos foram obtidos grandes avanços no conhecimento da infecção
pelo HIV, várias drogas foram desenvolvidas e se mostraram eficazes para o controle
da doença, diminuindo sua progressão e levando a uma diminuição das doenças
oportunistas, a uma melhora na qualidade de vida e, principalmente, numa maior
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sobrevida. Cabe ressaltar que ainda nenhuma droga pode erradicar a doença, mas sim,
controlá-la e isso só é possível se o paciente estiver tomando todas as medicações. O
abandono de tratamento e o uso incorreto das medicações são os maiores causadores
do elevado número de óbitos.
A Terapia Anti-Retroviral altamente ativa (TARV) foi introduzida no sistema
brasileiro de saúde em novembro 1996, como parte da política brasileira de acesso
universal e gratuito aos serviços de saúde e aos medicamentos. Entre os fatores que
comprometem o sucesso do programa de distribuição universal e gratuita dos
medicamentos está à adesão dos pacientes à Terapia Anti-Retroviral.
Os medicamentos antiretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir amultiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV, vírus causador da AIDS,
mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, seu uso é
fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem AIDS.
A partir de 1996, com a distribuição gratuita dos medicamentos antiretrovirais
a todos os indivíduos que necessitam do tratamento de AIDS, houve aumento na
sobrevida e melhora na qualidade de vida das pessoas soropositivas. Segundo dados
recentes, cerca de 180 mil pessoas têm recebido tratamento de AIDS fornecido peloMinistério da Saúde e distribuído na rede pública.
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos
que necessitam do tratamento. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200
mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente,
existem 18 medicamentos divididos em cinco tipos. Para combater o HIV é necessário
utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de
classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido.
O tratamento é complexo, necessitam de acompanhamento médico para
avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as
possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja,
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aderir ao tratamento. Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de
saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.
A indicação clínica para utilizar o produto é feita a partir da históriaterapêutica do paciente e do teste de genotipagem, que avalia a resistência aos
antirretrovirais e é realizado nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN). O
fluxo é o mesmo que já existe para receber o raltegravir ou a enfuvertida, isto é, a
solicitação deverá ser analisada por um comitê técnico estadual formado por
infectologistas.
2.5 PREVENÇÃO
O mais importante é a informação e educação visando a prática de sexo seguro através
do uso de preservativos, diminuindo o número de parceiros e incentivando o uso de
preservativos. Todo o sangue para ser transfundido deve ser obrigatoriamente testado
e a exclusão de doadores de risco aumenta a segurança da transfusão. Quem usa
droga injetável deve lavar a seringa com água sanitária e água corrente após outra
pessoa ter usado. A transmissão de gestantes para seus filhos é muito diminuída com o
uso de medicação anti-retroviral.
3 METODOLOGIA
A metodologia empregada foi baseada em pesquisas bibliográficas, a fim de
obter conhecimento especifico e consistente sobre o assunto, através de livros e
periódicos e outros documentos. Foi feito a leitura, análise, discussão e interpretação
de todo um tema adquirido, nos quais foram selecionados os principais pontos para
melhorar compreensão dos dados.
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4 CONCLUSÃO
Contudo desde a sua descoberta ate os dias de hoje a AIDS tem sido um
grande desafio vivido com a sociedade a assistência a pacientes com HIV/AIDS no
Brasil tem sido tratada como um direito do cidadão, com o respaldo de uma articulação
efetiva entre as esferas de governo e a sociedade civil.
Desde 1996 então modo inovador e pioneiro, do governo brasileiro
sancionou uma lei dispondo sobre a obrigação do Estado de distribuir, de formauniversal e gratuita, os medicamentos para o tratamento dos portadores do HIV/AIDS.
Além de salientar a principal fonte de prevenção que é através do uso de
preservativos durante os atos sexuais, a prevenção e detecção do vírus durante pré-
natal e um rigoroso sistema de vigilância e testes nas transfusões sanguíneas.
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REFERÊNCIAS
COPELAND, Larry J, Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
Disponível em http://www.aids.gov.br acessado em 20/10/2010 as 17:30h.
Disponível em http://www2.aids.gov.br acesso em 20/10/20010 as 17:00h.
LOMBA, Marcos, Clinica Medica. Rio de Janeiro: Saúde Total, 2006.
MEIRA, Luís, Sexos - aquilo que os pais não falam para os filhos, Ed Universitária,
2002.
Revista de saúde publica, em 2006.