Artigo de Arua 2

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O TERROR NAZISTA: UMA TAREFA PARA HOMENS?

Resumo:

Palavras- chave

Introduo

Recentemente a historiografia vem mudando o olhar sobre a mulher, para esta nova historiografia que poderamos chamar de contempornea, o que interessa no so mais as questes de identidade, de sexo, de gnero; na verdade estes enquadramentos empricos perderam sua problemtica, seu campo esttico. Com a intromisso da antropologia Levy Straussiana, a psique- histria americana, o poder de identificar as pessoas vem si diluindo, como j afirmaria Judith Burter as pessoas so personativas, vivem em seu cotidiano vrias identidade. Recentemente a estetista historiografia tratam agora todos como humanos, sem sexo. Claro que isto no se resume ao mundo do trabalho, como j salientava Bataile, o mundo do trabalho mundo dos interditos, as pessoas deixam de ser elas mesmas, seres erticos, para serem corpos uniformizados, sexual. O exemplo claro do que Bataile esta falando e com certa razo, por exemplo o que a carteira de trabalho, nada mais que um dispositivo de identificao. Podemos afirmar que lsbicas, homosexxuais, trasn, pansexuais dentro do espao pblico empregatios, eles mesmos no assumem cargos em empresas, no so contratados, o que as empresas catlicas, querem um ado e uma Eva, papeis definidos. No so apenas funcionrios, so um funcionrio homem e outro mulher. Para eles neste espao empresa, territrio de privao, eles devem assumir seu binimo sexo. O masculino e outro feminino. Claro que os ramos das profisses esto tambm colocadas neste mesmo termos, numa aparenta inverso. Virilidade versus fragilidade, ainda hoje na contemporeneidade os cargos so definidos assim. O que homem feminino? E a mulher masculina? No senso- comum interpretam como jeito, um jeito de homem e um jeito de mulher. Mas o que este jeito? No dicionrio determina como: vindo do latim jactus-us,lanamento, Modoparticular;maneiradeeroudeagir.=FEIOGestohabitual.Levemovimento.=GESTOInformal]Lesoemmsculooutendocausadapordeterminadomovimento.=TORO,TORCEDURAHabilidadeparadeterminada.atividadeoutarefa.=APTIDO,INCLINAO,PROPENSODisposio,arrumao,ordem.Soluo,remdio(ex.:achoqueesseproblemajnotemjeito). Os conceitos indicam que tudo menos natural, algo mecnico, cultural, de aproximao e semelhante com algo j realizado. Assim podemos dizer no ponto de vista historiogrfica principalmente at meados do sculo XX, a mulher no tinha jeito para matar, e por ai prossegue nas afirmaes dos esteretipos para se revolucionar, para lidar com virilidade que ocupa o mercado de trabalho. A imagagem da bolsa de valores nos de 1929, um exemplo do que estou dizendo, um espao de homens, mas ao contrrio a mulher tinha um jeito natural para o pecado, para os atos sexuais, como j dizia Niestch em os crepsculos dos dolos a mulher torna os homens pervertinos. Esto questes recolocadas para o mundo do trabalho que at ento no sculo XX era um espao pblico, no sculo XXI ao contrrio se presencia o mudana drstica de espacialidade e territorialedade, um trabalho veio para o espao privado , para dentro das cassas, de certa forma libertou a mulher, tanto sexualmente, como politicamente, mais no devemos enterder esta liberdade em sua generalidade, impera ainda uma lgica de mercado capitalista que impoem valores e modos de comportamentos. Mais o que atentamos a falar que a historiografia inventou a feminilidade da mulher, sua inocncia sua fragilidade, como sere vitimizados incapaz de cometer um burlesco, a violncia a trasnsgresso da moral criminal. Juridicamente No se preocuparam com o ego violento da mulher, estas questes era redirecionado para as igrejas, e seus padres confessores, que desde o sculo XVI pediam a confersso completa de suas ideias mais sdicas, de seus sonhos mais sexuais, a psicanlise ajudado pela filosofia fez de sua inocencia uma causa cientfica, biogicamente como mes, doadoras estavam condenadas a amar, a serem mais sentimentais, meigas, e quando isto fugiu a regra como o problema da histery, era diagnosticada como uma doena patolgica, Freud ao analisar o caso de () mudoiu a direo desta natureza, para ele era o desejo incosciente, provocado por um trauma, poderia ser uma interdio. Deste modo a historiografia principalemte com os requcios tericos do movimento feminista, interditou, por esconder o desejo violento da mulher, sua completa humanidade. As feministas tambm foram resposveis por esconder a completa humanidade da mulher, usaram dos mesmos estetipos historicamente construdo pela cultura do patriarcada como propaganda de luta poltica, como no poderia ser diferente, a a mulher como vtima histrica. Elas no esto totalmente enganadas, a mulher foi esmagada pela a sociedades de homens, e nesta casose inserem mulheres que reproduzem esta sociedade de homens. Mas, muitas por interresses ideolgicos, desnarram sua interveno na criminalidade, nos atos dos processos criminais, jurdicos, nas listas das casas de doaes, ou melhor sua ao no espao pblico, de certo modo o feminismo idealizou a participao da mulher no espao pblico, este que foi conquistada palatinamente, e sua intromisso sempre foi de contragosto, seja grego, ou americano, um nico espao historicamente falando que a mulher poderia ocupar eram os templos religiosos, sejam eles pags, ou templos Monotestas. Com os dordis ou as casas. Sua identidade era condicionada pela extenso do seu corpo de territoriedade mtica. Corpo privado. Historicamente construndo entre o casamento e os bordis, mas existiram outros estes espaos onde estas mulheres atuaram, diferente da imagem burgeusa, vitoriana meiga e loura, h uma inagem mais rude desta mulher que a historiografia , principalemnte a histria da mulheres vem reagatando, uma imagem das senzalas, das favelas, das ruas de prostituio, diferentes dos bordeis, ou dos hoteis teatros do rio so- paulo, mais uma realidade de bairro, dos campos inundados e secos, da explorao infantil algo novo, que at ento no passadp remorto uma obiragao, o grande medo da viuvez, da vovo, da velhice pura e impura, do mesma maneira assim como uma realidade criminal.

Diante disto este trabalho pretende apresentar um outro espao pblico, e nosso territrio de investigao a metade do sculo XX, dividido entre as duas grandes guerras, entre duas grandes foras ideolgicas, o partido dos trabalhadores nazistas, e o partido comunista. Abordaremos participao de mulheres programa nazista de Willteihn contribuintes importanhtes, onde cometeram mesma violncia dos homens, pois em evidencia sua humanidade, sua natureza biolgica e cultural alm mulher, alm feminino. A partir do livro de mulheres nazistas de , pretendemos fazer uma anlise que ainda atribuda ao campo da pesquisa de genero, a humanidade desta mulheres, sua atuao pblica, neste ambiente de terror, de violncia de assassinatos, de pedagogia social. Treinadas para o crime.