Artigo Do Wikpédia Harold Godfrey Lowe

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Harold Godfrey Lowe (Llanrhos, 21 de novembro de 1882  – Deganwy, 12 de

maio de 1944) foi um marinheiro britânico, conhecido por ter servido como o quinto

oficial do RMS Titanic  em 1912. Nascido no País de Gales, seu pai desejava que ele

seguisse uma carreira nos negócios, porém Lowe fugiu de casa aos catorze anos e entrou

para amarinha mercante. Ele serviu na costa africana durante alguns anos até ser

contratado pela White Star Line em 1911.

Ele foi designado para a viagem inaugural do Titanic  em abril de 1912, mostrando iniciativa

e coragem quando o navio bateu em um iceberg e começou a afundar, sendo colocado no

comando do bote salva-vidas nº 14. Depois do naufrágio ele passou passageiros de seu

bote para outros e voltou à procura de sobreviventes. Ele foi muito elogiado por suas

ações depois de ser resgatado. Lowe continuou a servir na marinha após o Titanic , porém

nunca recebeu seu próprio navio para comandar. Entretanto, foi promovido

a comandante na Primeira Guerra Mundial e colocado na Reserva da Marinha. Ele seaposentou em 1931 e passou o resto de sua vida vivendo no País de Gales, onde morreu

de hipertensão aos 61 anos.

Índice

[esconder ] 

  1Início de vida   2Titanic  

o  2.1Viagem o  2.2Naufrágio 

  3Vida posterior    4Legado   5Referências   6Bibliografia   7Ligações externas 

Início de vida[editar  | editar código-fonte] 

Harold Godfrey Lowe nasceu em Llanrhos, Caernarfonshire, País de Gales, em 21 de

novembro de 1882. Era o terceiro filho de um total de oito de George e Harriet Lowe. Ele

estudou em uma escola de Barmouth até que seu pai decidiu mandá-lo para Liverpool a

fim de começar seus estudos para se tornar um homem de negócios.[1] Lowe não desejava

seguir a carreira de "trabalhar para qualquer pessoa sem contrapartida" e desejava "ser

pago por [seu] trabalho".[2] 

Ele fugiu de casa aos catorze anos de idade e entrou na marinha mercante, começando

como camaroteiro. Lowe rapidamente subiu na hierarquia, obtendo seu certificado de

oficial depois de passar cinco anos servindo na costa da  África Ocidental. Isso permitiu

que tentasse entrar em alguma empresa de maior prestígio, eventualmente sendo

contratado em 1911 pela White Star Line.[3] 

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Lowe primeiramente serviu como terceiro oficial a bordo do SS Tropic  e do SS Belgic ; os

dois navios não eram usados na linha transatlântica da White Star e consequentemente

ele nunca teve nenhuma experiência no  Atlântico Norte antes de ser transferido em 1912

para o RMS Titanic .[2] Lowe ganhou a reputação durante toda sua carreira de ter uma

personalidade forte e bem-humorada.[4] 

Titanic[editar  | editar código-fonte] 

Viagem[editar  | editar código-fonte] 

O Titanic  deixando Southampton em 10 de abril de 1912.

Lowe foi transferido em março de 1912 para o Titanic  como seu quinto oficial. O navio era

a mais recente adição à frota da White Star Line e era considerado uma honra ser

escolhido para fazer parte da tripulação de uma embarcação em sua viagem

inaugural.[5] Ele foi convocado aos escritórios da companhia em Liverpool no dia 26 de

março junto com os outros oficiais "júniors" (terceiro oficial Herbert Pitman, quartooficial Joseph Boxhall e sexto oficial James Moody), viajando em seguida para os

estaleiros da Harland and Wolff  em Belfast onde o Titanic  estava atracado. Todos os

oficiais deveriam estar no navio para participar dos testes marítimos no dia 1 de abril.[6] Os

testes foram encurtados e adiados para o dia 2 por causa do mau tempo.[7] 

O navio em seguida deixou a Irlanda para Southampton, Inglaterra, chegando em 4 de

abril. A partida foi marcada para às 12h de 10 de abril. Naquele mesmo dia, o inspetor

Maurice Clarke da Board of Trade pediu para testar dois dos botes salva vidas do Titanic .

Lowe e Moody foram colocados na frente do barco, auxiliados por alguns marinheiros. Amanobra era de pouco interesse para todos já que ninguém esperava ter de reproduzir as

circunstâncias de uma evacuação em alto mar. Além disso, os botes não foram testados

com capacidade total.[8] 

Lowe estava na ponte de comando junto com Boxhall, o capitão Edward Smith e o

timoneiro George Bowyer quando o Titanic  deixou o porto. Ele era responsável pelos

telefonemas que faziam a ligação entre os vários postos do navio.[9] Lowe se sentia

relativamente excluído por ser o único oficial sem experiência transatlântica; todos os

outros sete se conheciam bem e já tinham trabalhado juntos.[2] Enquanto os oficiais

"seniores" (oficial chefe Henry Wilde, primeiro oficialWilliam Murdoch e segundooficial Charles Lightoller ) trabalhavam durante um período de quatro horas e depois tinham

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passageiros para as outras embarcações a fim de ter espaço para poder voltar e procurar

por sobreviventes. O oficial ficou um pouco impaciente pela lentidão dos passageiros; foi

nesse momento que ele descobriu que um homem italiano havia conseguido embarcar no

seu bote vestido de mulher. Irritado, ele apenas empurrou o homem para outro bote sem

fazer comentários.[18] 

Lowe em seguida iniciou uma busca por sobreviventes no local do naufrágio. Entretanto,

antes de chegar ele pediu para que esperassem um pouco até que o número de

sobreviventes fosse menor, temendo que eles pudessem virar o bote. No caminho

resgatou três pessoas, porém um acabou morrendo pouco depois. Em seguida os

tripulantes do bote avistaram um asiático em cima de uma porta, porém ele parecia estar

morto já que não se movia e nem respondia aos chamados. Lowe hesitou tentar salvá-lo,

dizendo "Do que adianta? Ele provavelmente está morto e se não está há outros que mais

merecem ser salvos do que um japa!".[2] 

O bote seguiu adiante e encontrou um mar de cadáveres. Lowe continuou procurando

sobreviventes, encontrando um mordomo que havia se refugiado em cima de um pedaço

de madeira.[19] Nesse momento o oficial mudou de ideia e decidiu voltar para pegar o

asiático; o homem foi trazido a bordo e abriu os olhos depois de alguns segundos,

parecendo estar todo recuperado dentro de apenas alguns minutos. Quando um dos

marinheiros do bote ficou exausto de tanto remar, o asiático o empurrou para o lado e

assumiu o remo, fazendo com que Lowe sorrisse e comentasse: "Estou envergonhado do

que disse sobre o pequenino. Eu salvaria gente como ele seis vezes se eu pudesse". O

quinto oficial foi o único a voltar tentando encontrar sobreviventes.[2] 

Lowe mandou instalar o mastro e hastear a vela de seu bote depois de encerrarem as

buscas por sobreviventes. Ele estava com uma velocidade de quatro ou cinco nós quando

avistou o RMS Carpathia no amanhecer do dia 15. No caminho ele encontrou o

desmontável D e o rebocou em direção ao navio de resgate.[2]Lowe também passou pelo

bote nº 1, que estava parcialmente inundado, conseguindo embarcar vinte passageiros em

seu próprio bote, deixando três corpos para trás.[20] O oficial depois comentou o motivo de

ter deixado os mortos onde estavam: "Não estou aqui para me preocupar com corpos,

estou aqui ... pela vida". Ele conseguiu alcançar o Carpathia, onde deixou todos os seus

passageiros. Na viagem para Nova Iorque ele avistou aproximadamente vinte icebergs, os

primeiros que via em sua vida.[2]