Artigo - Povos Indígenas Do Marajó - Os Anajás

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    BATISTA,Karina Nunes; NOGUEIRA, Antnia Fernanda de Souza. Povos indgenas do Maraj: os Anajs. ANAISdo III Colquio de Letras da FALE/CUMB, Universidade Federal do Par, Breves, 18, 10 e 20 fevereiro 2016. ISSN2358-1131

    POVOS INDGENAS DO MARAJ: OS ANAJS

    Karina Nunes BATISTA (G-UFPA)Antnia Fernanda de Souza NOGUEIRA (UFPA)

    ResumoO artigo tem como objetivo compreender sobre os povos e lnguas indgenas da Amaznia, tendocomo foco principal a Ilha do Maraj. Em busca de informaes sobre o assunto, foi consultadocomo referencial terico Freire (2003), Pacheco (2010) e Nimuendaju (1944). A metodologiaconstituiu-se de pesquisas bibliogrficas e pesquisa de campo. Foram coletados dados que dizemrespeito origem do nome da cidade. Conforme a entrevista realizada com um morador da cidade,Sr. Alfredo Fernandes de Menezes, pode-se observar que, antes do perodo colonial existia umatribo de ndios chamados Anaj que habitava no centro da ilha Grande do Maraj. Segundo ele,naquela regio existiam muitas palmeiras as quais davam um fruto chamado inaj, sendo assim onomeAnajsoriginou-se pela juno do nome da tribo com o fruto. Dado o processo violento de

    proibio e apagamento ao qual foram submetidas as lnguas indgenas marajoaras, como a lnguaAnaj, no h registro de palavras nem classificao da lngua Anaj dentre os troncos lingusticosdo Brasil.Palavras-chave:Povos e lnguas indgenas da Amaznia. Povos do Maraj. Povo Anaj.

    1-INTRODUO

    O presente trabalho tem como finalidade apresentar fatos histricos em relao s lnguas e

    povos indgenas brasileiros e principalmente marajoaras. Inicialmente, apresentarei os principaistroncos e famlias lingusticas do territrio brasileiro. Em seguida apresentaremos informaes

    sobre os povos e lnguas marajoaras do sculo XVI, acentuando a imposio da Lngua Geral

    Amaznica sobre as lnguas indgenas faladas em territrio marajoara. Em seguida, expomos

    informaes sobre memrias indgenas no Maraj, especificamente sobre o povo Anaj, atravs de

    entrevistas oriundas de pesquisas de campo. Concluiremos citando a proposta do professor Edson

    Krenak (2015) de se trabalhar o tema da ancestralidade nas escolas. A entrevista com os mais

    idosos torna-se uma fonte valiosa de fatos histricos no documentados e de reconhecimento daancestralidade indgena Anaj.

    importante ressaltar que o que apresento aqui no , porm, algo acabado ou fechado.

    Apesar disso, em meio aos estudos realizados e atravs das pesquisas foram encontradas

    informaes relevantes e alguns documentos que levam melhoria do entendimento do leitor no

    que diz respeito a esse assunto, que tem pouca visibilidade e quase nenhuma discusso no ambiente

    educacional marajoara.

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    BATISTA,Karina Nunes; NOGUEIRA, Antnia Fernanda de Souza. Povos indgenas do Maraj: os Anajs. ANAISdo III Colquio de Letras da FALE/CUMB, Universidade Federal do Par, Breves, 18, 10 e 20 fevereiro 2016. ISSN2358-1131

    2 - TRONCOS, FAMLIAS E LNGUAS BRASILEIRAS

    Segundo o site ISA (Instituto scioambiental) o conhecimento sobre as lnguas indgenas

    est permanentemente em reviso, pois so poucas as que foram estudadas no brasil.Com base em dados do ISA (2015), os linguistas expressam as semelhanas e as diferenas

    entre as lnguas atravs da ideia de troncos e famlias lingusticas. Alguns dos troncos e famlias

    lingusticas presentes em territrio brasileiro so: Tupi, Karib, Aruak, Pano, Tukano, Macro-J,

    entre outros. Os troncos contm ou englobam famlias lingusticas que, por sua vez, apresentam as

    lnguas indgenas, por exemplo, o tronco Tup inclui a famlia Tupi-Guarani, na qual se localiza a

    lngua a Lngua Geral Amaznica (oriunda do Tupinamb), observe no grfico abaixo.

    Figura 1: Tronco Tup (Fonte: Instituto Socioambiental)

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    Outra referncia usada para identificao das lnguas e famlias lingusticas faladas emterritrio brasileiro o Mapa Etno-histrico de Curt Nimuendaju (1944). Sobre a importncia domapa Etno-histrico do Brasil de Nimuendaju (1944), Berta Ribeiro afirma que trabalhomonumental, rene todo o conhecimento etnolgico disponvel, a respeito da localizao, filiaolingustica e movimentos migratrios de tribos extintas e existentes. Ribeiro (1982, p. 175)

    descreve o mapa Etno-histrico do Brasil de Nimuendaju (1944) da seguinte maneira:contm notaes em cores e convenes grficas para distinguir os 40 troncoslingusticos, trs caracteres tipogrficos distintos pra identificar os etnnimosindicando sedes atuais e sedes abandonadas de tribos existentes e extintas; a datada data da documentao bibliogrfica concernente a cada uma das 1.400 triboslocalizadas; uma seta apontando o rumo da migrao, bem como a explicitao darede hidrogrfica e das unidades polticas onde se situam os grupos.

    Assim, o mapa indica com cores diferentes famlias lingusticas.

    Com relao s lnguas do Maraj, observamos que o mapa Etno-Histrico do Brasil de

    Nimuendaju (1944) classifica a lngua do povo Aru como pertencente famlia Aruak (cor azul,

    ver figura 2). Outros povos localizados no Maraj (e regies prximas) listados no mapa, como

    Anaj, Mapu, Camarapim, no tm suas lnguas classificadas em nenhum agrupamento lingustico.

    Portanto, alm da lngua Aru que pertence famlia Aruak, no temos informaes (dentro desta

    pesquisa) sobre a classificao da lngua Anaj.

    Figura 2: Recorte do mapa Etno-Histrico do Brasil Nimuendaju (1944), destaque o arquiplago doMaraj.

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    3 - POVOS E LNGUAS MARAJOARAS

    A primeira lngua que os portugueses tiveram contato ao chegarem ao Brasil foi a lngua

    Tupinamb. No entanto, de acordo com Loukotka (1968 apud FREIRE, 2003, p. 44), no momento

    do contato com o europeu, aproximadamente 1.500 lnguas eram faladas na Amrica do sul, dasquais cerca de 718, ou seja, quase a metade o era em territrio que constitui a atual Amaznia

    brasileira. Os colonizadores, para sanar os problemas relacionados ao multilinguismo amaznico,

    deram incio constituio da Lngua Geral Amaznica (LGA).

    A denominada LGA comea a constituir-se historicamente quando osprimeiros colonos portugueses, que chegaram ao Par em 1616, sedefrontaram - entre as centenas de lnguas indgenas da Amaznia - com otupinamb, falado na costa do Salgado at a boca do rio Tocantins. [...] Alngua tupinamb acabou, portanto, exercendo a funo inicial de lngua decomunicao entre os portugueses e os diferentes povos tupis da regio,tornando-se ainda, paulatinamente, a lngua materna dos mestios, filhos de

    pais europeus e mes indgenas. No processo histrico de sua constituio eexpanso, essa lngua passou a ser conhecida no perodo colonial como

    Lngua Geral, e foi progressivamente reajustando-se e diferenciando-se dotupinamb falado pelos ndios que sobreviveram at meados do sculoXVIII (Rodrigues: 1996,10). (FREIRE, 2003, p. 51-52).

    No contexto amaznico, mesmo no sculo XIX, o portugus continuava como lngua minoritria

    (RODRIGUES, 1823, p. 50 apud FREIRE, 2003). Segundo o Instituto Socioambiental, A LnguaGeral Amaznica denominada por Couto de Magalhes, no livro O Selvagem (1876), de

    Nheengatu. Pacheco (2010) descreve como o Nheengatu foi usado como lngua de homogeneizao

    e glotocdio. Glotocdio o termo relacionado matana de lnguas, usado por David Crystal (apud

    FREIRE, 2014). Dentre as naes localizadas no territrio marajoara, descritas por Pacheco (2010,

    p. 18), esto: Aruns, Sacacas, Marauans, Cais, Araris, Anajs, Muans, Mapus, Pacajs, entre

    outras.

    Incapazes de entender a multiplicidade de lnguas que as naes indgenas falavam,

    os portugueses negativamente procuraram homogeneizar diferenas entre falas e

    modos de vida de ancestrais habitantes marajoaras. Em defesa desse modo de

    comunicao, apesar de defender o uso da lngua geral, o Nheengatu, o padre Joo

    Daniel escreveu no entender porque se criou aquele sentido de m linguagem,

    pois quem dela teve conhecimento sabia ser uma das lnguas mais perfeitas (Daniel

    2004:370). O prprio padre Vieira distinguia o Nheengatu como lngua boa e o

    Nheengaba como lngua m(PACHECO, 2010, p. 18)

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    O ensino da Lngua Geral Amaznica tornou-se obrigatrio nas primeiras escolas

    implantadas no territrio amaznico. O sofrimento dos povos marajoaras devido imposio do uso

    da Lngua Geral Amaznica relatado em diferentes documentos.

    Vrios relatos do conta da resistncia de algumas ndias que recusavam trocar sualngua materna pela Lngua-Geral sendo espancadas pelo missionrio, responsvelpela escola, com uma palmatria at lhe inchar as mos e arrebentar o sangue.Depois de testemunhar fatos como esse ocorrido na ilha do Maraj, com uma ndiaNheengaba, o padre Joo Daniel concluiu: os ndios homens migravam com maisfacilidade de suas maternas que as mulheres (DANIEL, 1757-1776, p.272 apudFREIRE, 2003, p. 54-55)

    4 - MEMRIAS INDGENAS NO MARAJ: OS ANAJ

    Segundo o site do IBGE (Portal cidades), na regio Oeste da ilha do Maraj, viviam ndios

    que eram chamados de Anajs. Catequizada pelos jesutas, a regio banhada pelo Rio Anajs.

    A fim de descobrir mais informaes sobre o povo Anaj e sua lngua, entrevistamos o

    senhor Alfredo Fernandes de Menezes, grande conhecedor da histria do municpio. Segundo ele,

    antes do perodo colonial existia uma tribo de ndios chamadosAnaj que habitava no centro da ilha

    Grande do Maraj. Naquela regio existiam muitas palmeiras as quais davam um fruto chamado

    inaj,sendo assim o nomeAnajsoriginou-se pela juno do nome da tribo com o fruto.

    Sobre a lngua Anaj, nada foi relatado. Porm, o seguinte relato descreve um aspecto

    importante da cultura Anaj: o ritual funerrio. Segundo os dados coletados da pesquisa de campo

    com a chegada dos Jesutas, veio uma judia com intuito de catequizar os ndios,

    mas infelizmente ela veio a adoecer e acabou morrendo e sendo enterrada com

    todos os seus pertences conforme os costumes daquela poca, no cemitrio Purus,

    que fica localizado no igarap Purus. Nele tambm foram encontradas vrias

    vasilhas de cermicas. (Alfredo Fernandes de Menezes, 2015)

    O ritual funerrio descrito acima empreendido pelos Anaj identificado em diferentes

    grupos indgenas do Brasil. O grupo indgena Yaminaw, localizados na fronteira entre Brasil,

    Bolvia e Peru (ISA, 2016), em seu funeral, um homem adulto preparado com grande requinte,

    pois o ritual funerrio envolve pinturas corporais e corte do cabelo do morto, e o enterro,

    juntamente com seus pertences, feito na casa onde morava (KELLER, 1991 apud RIBEIRO,

    2002, p.46)

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    O entrevistado ainda afirma que, no fundo do rio Mocoes existe um cemitrio no qual se

    encontra uma variedade de ossos de ndios, e existe ainda hoje uma localidade em Anajs chamada

    Barro Pretona qual ainda se encontra ndios, os quais nunca foram at a cidade.

    Atualmente observa-se que, costumes e crenas deixados por esse povo ainda so

    praticados, sendo que, sem dvida, ao decorrer dos tempos sofreram algumas modificaes.Apresentamos, a seguir, os modos de ser e viver indgenas atualmente presentes em Anajs.

    No mbito da religiosidade, ntida a prtica de benzer crianas (benzedeiras) e a presena

    de pajs. Plantas tradicionais servem como remdios caseiros, tais como a quebra pedra, boldo, erva

    cidreira, erva doce, hortel, copaba entre outras.

    No contexto da caa e da pesca, pega-se peixes utilizando um arpo (vara forte com corda e

    um ferro na ponta) e tambm se usa o timb que uma planta da Amaznia a qual tem o poder de

    adormecer os peixes. Quanto caa, pega-se animais com a arapuca que feita de galhos de pauamarrados com cip onde se coloca frutas como isca, deixando uma armadilha para o animal.

    Na alimentao, os alimentos feitos com a mandioca so presentes diariamente, como o

    beiju, o tacac, o tucupi etc. Os trabalhos em roa so muito frequentes, tais como plantio de batata

    doce, de mandioca, de milho e a maneira de fazer a famosa farinha de mandioca.

    5 - CONCLUSO

    A Lei 11.645/2008 obriga as instituies de ensino fundamental e mdio, pblicas eprivadas, a trabalharem a histria e cultura afro-brasileira e indgena. O professor Edson Krenak1

    (informao verbal) prope que uma das maneiras de se tratar a temtica indgena na escola, que

    se discuta o tema da ancestralidade. O autor lana a provocao: Por que no temos de maneira

    fortalecida esse valor da ancestralidade na cultura brasileira? E, se temos, por que valorizamos

    somente a ancestralidade europeia?

    O genocdio dos povos marajoaras, entre eles os Anaj, foi de extrema violncia, no

    deixando, por exemplo, informaes sobre a lngua Anaj (glotocdio). Analisando Freire (2003),

    observamos que a LGA foi imposta aos indgenas marajoaras, ento obrigados a deixar de se

    comunicar nas suas lnguas maternas. Percebeu-se no mapa Nimuendaju (1944) que o povo Anajs,

    localizado na ilha do Maraj, no apresenta documentos que comprovem qual grupo lingustico

    esta etnia pertence. So necessrias novas pesquisas para continuar buscando informaes sobre o

    assunto.

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    Informao verbal fornecida por Edson Krenak em palestra na escola EMEF Desembargador Amorim Lima (SoPaulo), no dia 24/10/2015.

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    A entrevista com os idosos, especialmente parentes, uma maneira muito importante de

    entrar em contato com uma histria no documentada. Apesar de a entrevista concedida no

    mencionar a lngua Anaj, relata um ritual funerrio bastante comum entre os povos indgenas, o

    enterro em conjunto com os pertences, tal como se observa entre os Yaminaw. Alm desta

    evidncia da ancestralidade Anaj, o modo de ser e de viver da gerao atual est intimamenteligada com o modo de ser indgena, na religiosidade, na relao com a natureza dentro dos

    processos de caa e pesca, de trabalho nas roas e na alimentao.

    Trata-se de buscar saber muito mais do que o fato de que na ilha do Maraj cidades e rios

    tm nomes que pertenciam a tribos indgenas destes lugares. Trata-se de buscar saber sobre a

    ancestralidade de cada marajoara, de cada anajaense.

    REFERNCIAS

    FREIRE, J. R. B. Brasil perdeu mais de 1.100 lnguas em 500 anos. Disponvel em:http://noticias.terra.com.br/brasil/blogdaamazonia/blog/2014/11/23/brasil-perdeu-mais-de-11-mil-linguas-indigenas-em-5-seculos/.Acesso em 20/05/16.

    FREIRE, J.R.B. Da Lngua Geral ao Portugus: para uma histria dos usos sociais das lnguas naAmaznia. 239 f. Tese ( Doutorado )Instituto de letras, UERJ, Rio de janeiro, 2003.

    NIMEMUENDAJU, C Mapa Etno-histrico do Brasil e regies adjacentes. Belm: Museu

    paraense Emilio Goldi, 1944. Escola 1: 5.000.000. Disponvel em:http://www.etnolinguistica.org/biblio:nimuendaju-1981-mapa,Acesso em: 20/05/16.

    PACHECO, A. S. A Conquista do ocidente marajoara: ndios, portugueses e religiosos emreinvenes histricas. In; SCHAAN, D; MARTINS, C. (Orgs). Muito Alm dos campos:arqueologia e histria na Amaznica marajoara. Belm: GKONORA, 2010.

    RIBEIRO, L. Limpando ossos e expulsando mortos: estudo comparativo de rituais funerriosem culturas indgenas brasileiras atravs de uma reviso bibliogrfica. Dissertao (Mestrado),Centro de Cincias Humanas, UFSC, Florianpolis, 2002.

    http://noticias.terra.com.br/brasil/blogdaamazonia/blog/2014/11/23/brasil-perdeu-mais-de-11-mil-linguas-indigenas-em-5-seculos/http://noticias.terra.com.br/brasil/blogdaamazonia/blog/2014/11/23/brasil-perdeu-mais-de-11-mil-linguas-indigenas-em-5-seculos/http://noticias.terra.com.br/brasil/blogdaamazonia/blog/2014/11/23/brasil-perdeu-mais-de-11-mil-linguas-indigenas-em-5-seculos/http://www.etnolinguistica.org/biblio:nimuendaju-1981-mapahttp://www.etnolinguistica.org/biblio:nimuendaju-1981-mapahttp://www.etnolinguistica.org/biblio:nimuendaju-1981-mapahttp://noticias.terra.com.br/brasil/blogdaamazonia/blog/2014/11/23/brasil-perdeu-mais-de-11-mil-linguas-indigenas-em-5-seculos/http://noticias.terra.com.br/brasil/blogdaamazonia/blog/2014/11/23/brasil-perdeu-mais-de-11-mil-linguas-indigenas-em-5-seculos/