Artigo QVT Luis Honório

Diapositiva 1

Mudando a Gesto da Qualidade de Vida no Trabalho

jul-dez 2009 Autores: Jos Vieira Leite / Mrio Csar Ferreira / Ana Magalhes Mendes

ApresentaoIntroduoReferencial TericoMetodologiaResultadosAnlise de ResultadoConclusoRefernciaConcluso do Grupo

IntroduoQVT encontra-se hoje incorporado em todos os quadrantes da vida social;QVT assume papel importante como instrumento de gesto de pessoas;Ferreira (2006) aponta a evoluo histrica de QVT;Ferreira, Alves e Tostes (2009): motivao interna, o enriquecimento do cargo, satisfao e o comprometimento;

IntroduoBergamaschi (2009), QVT requer a construo de um espao organizacional;Dcada de 1990 sofre forte influncia da polticas e programas de qualidade total;Certificao ISSO 9000;Outros mtodos de satisfao do cliente;No final da dcada de 90, associados a esse programas surge programas de QVT;Relacionada e Escola Humanista que est fundamentada na Psicologia Organizacional;

IntroduoEste artigo, objetivou-se analisar uma experincia sobre QVT, ocorrida no mbito da Empresa X.O enfoque utilizado para QVT busca integrao entre pesquisa e a interveno nas organizaes;Ele um resultado de um dilogo interdisciplinar entre as abordagens tericas.

Referencial Terico

AutoresTemas abordados Grandjean (1998) Ergonomia da Atividade Mendes (2007) Psicodinmica do Trabalho Ferreira, Mendes (2004) QVT Weil et al. Leite (2004) Opresso do TrabalhoReferencial TericoErgonomia da Atividade

Palavra originalmente grega: ergon (trabalho) + nomos (legislao);

Ergonomics Society define em meados do sculo XX como: estudo do relacionamento do homem e seu trabalho;

Relao entre indivduo e o contexto de produo, sendo seu objetivo principal a compreenso dos indicadores crticos neste contexto.

Referencial TericoPsicodinmica do Trabalho o estudo da dinmica relacionada a organizao do trabalho e o processo de subjetivao;Essa dinmica requer a mobilizao da inteligncia prtica, da subjetividade e da cooperao para enfrentar a loucura do trabalho. Pois o trabalhador desenvolve patologias como perverso, violncia e servido que comprometem a QVT;Nessas bases, para a psicodinmica do trabalho, a QVT implica espao de fala e escuta do sofrimento dos trabalhadores;

Referencial TericoPsicodinmica do Trabalho O sofrimento deve ser compreendido, interpretado, elaborado num espao pblico de discusso;

ser sofrente parte do ser humano e do trabalho, no sendo um mal em si;

O mal a negao do prprio sofrimento e do sofrimento do outro;

Desvelar o sofrimento pela fala permite resgatar a capacidade de pensar sobre o trabalho;

Referencial TericoQualidade de Vida no Trabalho

QVT resultante do conjunto de aes individuais e grupais levadas a efeito nas organizaes com vista ao alcance de um contexto de produo de bens e servios no qual as condies, a organizao e as relaes sociais do trabalho contribuem para a prevalncia do bem estar de quem trabalha.


QVT resultante do conjunto de aes individuais e grupais levadas a efeito nas organizaes com vista ao alcance de um contexto de produo de bens e servios no qual as condies, a organizao e as relaes sociais do trabalho contribuem para a prevalncia do bem estar de quem trabalha.


As condies do trabalho:Ambiente fsico: sinalizao, luz, espao, som, mquinas



A organizao do trabalho:- Contempla a diviso hierrquica, tcnica e social, metas, regras formais, misso, prazos, superviso, presso.



A organizao do trabalho:- Contempla a diviso hierrquica, tcnica e social, metas, regras formais, misso, prazos, superviso, presso.

As relaes sociais de trabalho: - Englobam as interaes hierrquicas, coletivas, externas com clientes, usurios, representantes, fornecedores

Referencial TericoQualidade de Vida no TrabalhoAlguns pressupostos devem orientar o planejamento, execuo e a avaliao de uma poltica de QTV:

1- Agir e pensar diferentemente;2- Produtividade um componente inseparvel do bem estar3- necessrio uma sinergia organizacional; 4- As aes devem ser de mdio e longo prazo;5- Construo de um espao organizacional de valorizao;6- influncia importante da Cultura Organizacional;

Referencial TericoOpresso do TrabalhoQuando ocorre a opresso?

Referencial TericoOpresso do TrabalhoQuando ocorre a opresso?Ocorre quando a organizao da produo, por certo impotente para eliminar as necessidades naturais, avanando para esmagar o esprito e os corpos dos trabalhadores.

Referencial TericoOpresso do TrabalhoQuando ocorre a opresso?Ocorre quando a organizao da produo, por certo impotente para eliminar as necessidades naturais, avanando para esmagar o esprito e os corpos dos trabalhadores.Quando deriva a opresso?

Referencial TericoOpresso do TrabalhoQuando ocorre a opresso?Ocorre quando a organizao da produo, por certo impotente para eliminar as necessidades naturais, avanando para esmagar o esprito e os corpos dos trabalhadores.Quando deriva a opresso?A opresso derivada da ausncia de um juzo prvio sobre o fim a que os trabalhadores se propem e do no- encadeamento dos meios prprios que levam a esse fim.

Referencial TericoOpresso do Trabalho

Este artigo procura alguns aspectos da opresso do trabalho presentes no dia a dia da empresa estuda.

Tal opresso derivada da ausncia de um juzo prvio sobre o fim a que os trabalhadores se propem, ou seja o grau de participao dos trabalhadores na gesto de seu trabalho.

MetodologiaTcnica: Anlise de discurso

Coleta de dados:Foram compulsados dois papers:Poltica de QVT da Empresa XFrum de QVT da Empresa X

Foram acompanhados, pari passu:O processo de realizao do Frum e a implantao da Poltica e as Doze Aes Imediatas em QVT da Empresa X

Resultados Empresa X no contava com QVT em suas filiais;

Aes assistencialistas: ginsticas, yoga, etc;

No havia comunicao: pulverizado pelos servidores;

Depto Gesto de Pessoas promove: Frum de Qualidade de Vida mai/2004;

Dez/2004 implantado: Poltica de QVT da Empresa X;

12 aes imediatas em QVT da Empresa X



















ResultadosAspectos relevantes do frum: Debate com os participantes sobre QVT em outras empresas pblicas;

Permanente acompanhamento por consultores;

Contar com participao ativa de mais de 120 pessoas;

Adeso de personalidades e entidades ligadas a empresa;

Incluso de outros segmentos desprovidos de reconhecimento.

Resultados Diretrizes para planejamento, execuo e avaliao:Aes de QVT se fundamentam em vrios aspectos;Disseminao do bem estar coletivo;Primar por um ambiente de trabalho digno;Valorizar as competncias dos servidores;Planejamento de tarefas e avaliao de desempenho;Desenvolver uma comunicao interna para o QVT;Contemplar pessoas com necessidades especiais;Monitoramento da incidncia de doenas e acidentes;Aes para combate da fadiga e atenuaes de desgastesPoltica de educao corporativa.











Anlise de Resultados Frum de QVT da Empresa XErgonomia: compreenso e construes de condies para uma melhora positiva.


Psicodinmica: momentos significantes de investigao sobre o sofrimento, porm sem a construo do espao para a fala.



QVT: foi possvel aferir conjunto de aes que contribuam para o bem estar.



QVT: foi possvel aferir conjunto de aes que contribuam para o bem estar.

Opresso: constatou-se a existncia da mesma na empresa.

Anlise de Resultados Poltica de QVT da Empresa XErgonomia: adequabilidade a todos os servidores e terceirizados e tambm os aposentados.


Psicodinmica: a sade do trabalhador importante, incluso de uma assistncia psicossocial.



QVT: superao de indivduo X coletivo; produtividade X prazer; organizao X sociedade.



QVT: superao de indivduo X coletivo; produtividade X prazer; organizao X sociedade.

Opresso: efetiva participao do trabalhador na gesto do seu trabalho.

Anlise de Resultados Doze aes imediatas em QVT da Empresa X

Trs nichos de classificao de trabalho:

Condies de trabalho

Organizao do trabalho

Relaes Sociais do trabalho

Anlise de Resultados Doze aes imediatas em QVT da Empresa XCONDIES DE TRABALHO

1 - Revitalizao de prdios;2 - Construes de instalaes adequadas para alimentao;3 - Melhoria na acessibilidade.

ORGANIZAO DO TRABALHO

4 - Flexibilizao do horrio de trabalho.

Anlise de Resultados Doze aes imediatas em QVT da Empresa XRELAES SOCIAIS DE TRABALHO- Criao de Comit de Gesto da Poltica de QVT;- Criao de uma ouvidoria interna; - Frum de QVT no Depto de Meio Circulante;- Realizao de pesquisa Trabalho e risco para QVT- Promoo de concurso Desenvolvimento de Gestores em QVT;- Divulgao efetiva da Poltica de QVT;- Administraes especficas e particulares das filiais;- Criar um canal permanente de acompanhamento.

Anlise de Resultados Observando-se as 12 aes imediatas tem-se:A) Do ponto de vista Quantitativo: 3 aes (condio) = realidade razovel 1 ao (organizao) = claramente definida 8 aes (relaes) = amplamente questionadas

B) Do ponto de vista Qualitativo: Condies: tranquilas na implantao Organizao e Relaes: Postergadas no tempo e na sua implantao.

Anlise de Resultados Observando-se as 12 aes imediatas tem-se:A) Do ponto de vista Quantitativo: 3 aes (condio) = realidade razovel 1 ao (organizao) = claramente definida 8 aes (relaes) = amplamente questionadas

B) Do ponto de vista Qualitativo: Condies: tranquilas na implantao Organizao e Relaes: Postergadas no tempo e na sua implantao.

Concluso A anlise do frum de QVT da Empresa X permite afirmar o relevante significado de tal evento para a mudana da gesto da QVT at ento vigente naquela destacada.

Pode-se sugerir, em relao s aes imediatas adotadas pela empresa aps o frum, a existncia de:

Concluso Uma estrutura material satisfatria, diante dos servios pblicos quanto s condies de trabalho com implantao tranquila.Uma organizao de trabalho solidamente estabelecida, onde quase tudo que realizado;Uma organizao de trabalho solidamente estabelecida, onde quase tudo que realizado (relacionadas a cultura organizacional);

Concluso No decorrer do processo de implantao das aes imediatas foi exatamente o oposto do que havia sido proposto pela diretriz, ou seja, a poltica de comunicao interna proporcionou no somente a no alavancagem das aes de QVT como tambm, sua desalavancagem, principalmente.

No limite do processo, o que aconteceu foi a ausncia de qualquer manifestao por parte da administrao da Empresa X quanto QVT.

Concluso H por certo para a Empresa X uma luz no fim do tnel:

Induo de mudanas, catalisao de anseios, propulso de uma cultura de participao, cooperao, integrao, horizontalizao, aproximao de pessoas, construo coletiva do futuro pessoal e organizacional.

RefernciasGrandjean, E. (1998). Manual de Ergonomia: adaptando o Trabalho ao Homem. Porto Alegre: ArtmedFerreira, M.C. & Mendes, A. M. (2004). Gesto de Pessoas Focada na Qualidade de Vida no Trabalho: Bem-Estar, uma Tarefa de Todos.Empresa X (Org.). Frum Qualidade de Vida -Trabalhando e Vivendo com Qualidade (pp.1-7). Braslia: Empresa X.Mendes, A. M. (Org.). (2007). Psicodinmica do Trabalho: Teoria, Mtodo e Pesquisas. So Paulo: Casa do PsiclogoLeite, J.V. (2004). Contemplativo na Ao Notas Sobre a Questo do Sentido no Trabalho Contemporneo. Rio de Janeiro: PUC.

Concluso do Grupo Trata-se de um artigo elaborado por autores especialista na rea de estudos relacionados a Qualidade de Vida no Trabalho, portanto os mesmos no abordaram com nfase a questo sobre QVT no referencial terico, preocupando-se em explanar os resultados das pesquisas realizadas nos papers da Empresa. Em relao a temtica para a disciplina Sade e Envolvimento com o Trabalho, proporcionou uma breve introduo sobre QVT o que trouxe ao grupo uma viso dos estudos a serem aprofundados ainda nesta disciplina. A QVT sem dvida o maior desafio organizacional quando se fala em ganhos de produtividade, pois o fator humano primordial para atingir os objetivos esperados pelas organizaes, ou seja maximizar os lucros e gerar valores aos acionistas.

Concluso do Grupo Perguntas: O que voc julgaria primordial para implantao do QVT?

Em que grau de importncia voc classificaria as Condies, as Organizaes e as Relaes Sociais do Trabalho?

Grupos Informais formam uma dualidade com a Cultura Organizacional nas organizaes?

Grupo Aparecido Servadio 7 perodo Ronaldo Xavier 6 perodo Victor Henrique 6 perodo

Seminrio para a disciplina Optativa II Professor Luiz Honrio

09/maro/2015

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