ARTIGO-SEPRONE-LOGÍSTICA
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VII SEPRONE "A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?"
Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012
UMA ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE AS FERRAMENTAS UTILIZADAS
COMO ESTRATÉGIA LOGÍSTICA NO INTERNATIONAL TRADE
Eufrásio Vieira dos Anjos Júnior (UFPB) - [email protected]
César Emanoel Barbosa de Lima (UFPB) - [email protected]
Wendel Pinto De Oliveira (UFCG) - [email protected]
Resumo: o presente trabalho tem com objetivo apresentar, teoricamente, os impactos das
principais teorias da logística como elemento catalisador das estratégicas para o melhoramento do
desempenho das empresas em nível do negócio, sobretudo, internacional, estruturando as
principais teorias e ferramentas que alimentam a logística empresarial com estratégia de inserção
no international trade, identificando o desempenho das empresas, a luz da literatura e levantando,
teoricamente, o(s) desempenho(s) efetivo(s) da logística após a implantação de novas políticas de
distribuição e captação para as empresas contingencialmente. Logo, pode-se concluir que com a
aplicação das ferramentas SCOR, VCSC, Balanced Scorecard, ERP, E-logistic, dentre outras, as
empresas que operam no Trade International ganham além de benefícios financeiros os benefícios
não-financeiros, pois ficou demonstrado que é através da logística que as empresas conseguem a
formação da sua imagem como uma empresa confiável e ecologicamente correta (como a exemplo
da proposta internacional de operação Green Logistic). Com isso, para cada ampliação de
mercado, a Logística Internacional utiliza-se da Tecnologia da Informação para maximizar seu
desempenho e assim atender aos mais variados clientes, nos mais diferentes pontos do globo, com o
produto certo, na hora certa, no lugar certo. Palavras-chave: Comércio internacional; Estratégias; Integração Logística; Sistema de
Informação.
Abstract: this paper aims at presenting, in theory, the impacts of the main theories of logistic as a
catalyst for the improvement of the performance of companies in business level, specially,
international, structuring the main theories and tools that feed the logistic business with strategy in
International Trade, indentifying companies performance, supported by the literature and leading,
theoretically, the performance(s) effective(s) of logistic after the implementation the new policies of
the distribution and capitation for companies. Therefore, can conclude that with the application of
the tools SCOR, VCSC, Balanced Scorecard, ERP, E-logistic, among others, companies operating
in International Trade as well as gain financial benefits to non-financial benefits, because it was
demonstrated though of the logistic that the companies to manage the formation of its image as a
reliable and environmentally friendly (such as the proposal International Green Logistic). Thus, for
each market expansion, the International Logistic use of information technology to maximize
performance and to respond to a variety of clients in many different parts of the world, with the
right product at the right time, right place.
Keywords: International Trade; Strategies; Logistic Integration; Information System.
1. INTRODUÇÃO O mercado global competitivo exige das organizações relacionamentos estreitos com os
fornecedores, objetivando que o cliente final se sinta amplamente satisfeito na aquisição de bens e
serviços. A chamada cadeia de abastecimento busca exatamente este contato permanente entre
organizações produtoras e fornecedoras.
A logística, que nos dias atuais é chamada de cadeia logística, integra a cadeia de abastecimento,
sendo responsável por toda a movimentação de materiais e também pela distribuição física de
produtos.
No âmbito empresarial, a logística vem sendo cada vez mais praticada, devido aos grandes avanços
tecnológicos encontrados no que se refere à Tecnologia de Informação. Esse considerável
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desenvolvimento da Logística se dar a partir do grande mercado competitivo, da busca pelo
diferencial do mercado, maior oferta de produtos e/ou serviços para atender a expectativa de um
maior número de clientes.
Com o advento da globalização, a internacionalização das empresas tornou-se um dos principais
meios de propagação da logística, que resulta em uma maior importância deste setor, principalmente
quando se refere aos transportes, que detém uma considerável parcela dos custos logísticos de uma
empresa.
Neste presente trabalha buscou-se abordado, teoricamente, os impactos das principais teorias da
logística como catalisadoras estratégicas para o melhoramento do desempenho das empresas em nível
do negócio internacional, como também estruturar as principais teorias e ferramentas que alimentam
a logística empresarial como estratégia de inserção no international trade.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Origem e reflexão da logística empresarial
A logística é uma prática muito antiga, mas utilizada de forma subjetiva, ou seja, sem ser percebida.
Existem indícios das atividades logísticas em vários momentos da história, começando pelo homem
das cavernas que não possuíam um formato desenvolvido de transporte e armazenamento de
alimentos.
Mas a origem da logística está diretamente ligada ao meio militar, dentro das guerras com o principal
objetivo de abastecer as tropas, proporcionando recursos certos na hora certa. Tudo deveria estar
dentro de estratégias extremamente planejadas em uma organização logística.
Após esse momento a Logística passou por um período de evolução. Apenas no início do século
XXI que a Logística passou a ser reconhecida e estudada no meio acadêmico e aplicada
intensivamente nas organizações, sofrendo algumas alterações devido ao caráter multifacetado dos
vários meios de produção e negociações, domésticos e internacionais. No Brasil, a Logística surgiu
logo após o desenvolvimento da tecnologia da informação, na década de 80. Focalizava apenas os
modais de transporte e armazenagem. Na década de 90, foram introduzidos os cálculos, dando um
caráter científico e com o foco na Administração de Materiais, distribuição e movimentação.
Atualmente, a Logística encontra-se com um nível maior de complexidade, englobando todos os
segmentos presentes na empresa como o Financeiro, Marketing, Planejamento, entre outros.
(SANTOS, 2009).
Christopher (1997) afirma que a logística deve ser vista como um elo entre o mercado e a atividade
comercial da empresa. Pode ser entendida, também, como uma ponte de ligação entre os segmentos
existentes na empresa, fazendo uma interação entre essas áreas, resultando no alcance dos objetivos
organizacionais.
Podem-se encontrar vários conceitos, em relação ao termo Logístico. Estudiosos definem nas mais
variadas formas, alguns corroboram das idéias entre si e outros já divergem. Entretanto, segundo a
Council of Logistic Management, Logística:
É a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais
semi-acabadas e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o
ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos
clientes.
Corrobora com essa idéia, a ASLOG - Associação Brasileira de Logística define o termo como sendo uma parte da cadeira de abastecimentos que planeja, implementa e controla com eficácia o fluxo e a armazenagem dos bens, dos serviços e das informações entre o ponto da origem e o ponto
de consumo destes itens, a fim de satisfazer todas as exigências dos consumidores em geral.
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Reafirmando a importância da logística Ballou (1992) acrescenta que: "A Logística estuda como a
administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e
consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de
movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos".
Com vários conceitos podemos observar que a logística vêm em um crescente desenvolvimento,
passando por vários aperfeiçoamentos, que, consequentemente, deposita uma considerável
contribuição para gestão das empresas, conseguindo alcançar os objetivos das partes envolvidas: os
objetivos das empresas, como também a satisfação do cliente.
2.2 Papéis estratégicos da logística
O cenário atual, em que as empresas estão inseridas, exige uma maior atenção para com a logística,
pelo fato de ter se tornado fundamental para a gestão. Esse cenário torna-se um ambiente muito
complexo por causa da competitividade existente, assim resultando em uma busca incessante pela
diferença. Uma das estratégias utilizadas é uma boa gestão dos fluxos de materiais (matérias-primas
e/ou produto acabado), informações referentes a eles, como também, o seu transporte de uma forma
eficaz, ou seja, o uso da logística como uma forma de estabelecer uma vantagem competitiva.
Vários motivos que justificam absorção dessa nova concepção da logística podem ser elencados,
como afirma Neto (2009, p. 01):
A globalização, a mudança no comportamento dos consumidores, a redução do ciclo de vida dos produtos e o enfraquecimento das marcas exigem que as organizações adquiram e
desenvolvam novas competências para conquistar e manter clientes. Ampliam-se as
dimensões da competitividade, a qual deixa de ser regional para ser global. [...] Nesse contexto, as vantagens e diferenciais competitivos são cada vez mais efêmeros. Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um discurso e tornam-se obrigatórias.
Após o entendimento dos novos conceitos que são exigidos em relação à logística, o passo seguinte
é uma correta aplicação da gestão, que como conseqüência tem-se o alcance dos objetivos, com o
planejamento de todos os processos logísticos; a aplicação de sistemas de informação, que possuem
uma influente participação nesse processo; as previsões e percepção de demanda, como também a
utilização de indicadores de desempenho, para controlar os resultados alcançados. (NETO, 2009).
Com essa busca pela aplicação da logística, as empresas competitivas do mercado mundial não se
cansam de apenas utilizar a logística, mas em sempre está pesquisando e desenvolvendo novas
técnicas, novas estratégias, assim possuindo uma maior competência logística fundamental para a
ampliação de mercados e para o desenvolvimento econômico. A competência logística de uma
empresa torna-se o diferencial competitivo, pois com o passar do tempo há uma maior exigência
dos consumidores em relação ao prazo de entrega, a qualidade e ao ciclo de vida dos produtos.
Nesse sentido, as empresas buscam com a gestão logística ampliar sua participação no mercado
desenvolvendo ou aperfeiçoando sua vantagem competitiva. Assim a Logística permite o
desenvolvimento de estratégias de diminuição de custos no ciclo do produto como também o
aumento de serviços por ela oferecidos. Consequentemente impedem a penetração de novas
empresas no mercado.
2.3 Supply Chain Management
O gerenciamento integrado é peculiar da Supply Chain Management - SCM, e segundo Queiroz e
Cruz (1999), pode ser retratada como uma visão ampliada, atualizada e, sobretudo, holística da
administração de materiais tradicional, compreendendo a gestão de toda a cadeia produtiva de uma
forma estratégica e integrada. Ela pressupõe, fundamentalmente, que as empresas devem definir suas
estratégias competitivas e funcionais através de seus posicionamentos dentro das cadeias produtivas
nas quais se inserem.
"O objetivo da SCM é controlar o custo total, melhorar qualidade, maximizar a gama de serviços ao
consumidor e o lucro". (QUEIROZ; CRUZ, 1999, p.28). Portanto, é preponderante a escolha
correta
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consumidor e o lucro". (QUEIROZ; CRUZ, 1999, p.28). Portanto, é preponderante a escolha correta
dos fornecedores e o alinhamento dos objetivos neste processo. Esta idéia é defendida também por
Pires (2004). Isto é obtido através de uma agenda comum de melhorias e capacitação resultando
numa estrutura produtiva com uma competência distinta e muito difícil de ser combatida pela
concorrência.
2.4 Ferramentas logísticas na era do International Trade
Como acelerador da preponderância da Logística, percebe-se desde o final da década de 80 a "Era da
Conveniência", derivada da mudança do comportamento do consumidor. O comportamento de
compra do consumidor varejista sofreu grandes modificações à medida do avanço e
popularização das tecnologias, da estabilidade econômica e do fim da inflação e hoje os hábitos são
voltados para: aquisição de bens de consumo apenas estritamente necessários para a semana e a
efetuação destas compras passa a ser em bancas de jornal, postos de gasolina, farmácias, e nas redes
supermercadista de médio porte; a busca por produtos de vários tipos um só lugar (Shopping
centers, praças de Alimentação, Supermercados menores - gestão por categorias), passa a ser muito
marcante na atualidade; o "E-Commerce" também surge como uma tendência cada vez maior na Era
da Conveniência. Já o consumidor atacado assume a tendência de Atravessador para "Facilitador"
do pequeno comércio.
2.4.1 Tecnologia da Informação (TI)
Um dos pontos que possui uma considerável relevância nessas mudanças de gosto do cliente é a
informação e com o desenvolvimento da logística ela vem a se tornar a força motriz para empresa.
A gestão da informação possibilita a empresa utilizar seus recursos de uma forma mais eficaz e com
isso a redução de custos, como também, buscando as melhores estratégias para atender a seus
clientes. Os aspectos que possuem uma grande relevância na gestão logística são as informações
rápidas e precisas. Assim, a Tecnologia da Informação recebe destaque por se tratar de uma
estratégia de competição baseado na maximização do tempo. Com isso a logística é apresentada
como um sistema estratégico, tático e operacional que buscam soluções completas para a gestão
logística. (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
Segundo Fleury (2000), atualmente, encontra-se três importantes razões para a utilização dessas
informações objetivas e rápidas. Em primeiro lugar, os consumidores percebem que a
disponibilidade dos produtos e o planejamento de entregas e informações sobre o pedido fazem
parte de um conjunto de elementos necessários para eles. Segundo, a utilização das informações
para a diminuição e/ou melhor, aproveitamento do estoque. Por fim, a informação permite uma
flexibilidade na utilização dos recursos para obter maior vantagem estratégica.
2.4.2 Green Logistic
Assim como a Logística, o conceito de Logística Reversa - Green Logistic - passou por
desenvolvimentos. O que antes era apenas um canal de distribuição de produtos do consumidor até o
produtor, atualmente sofreu desenvolvimento como é definido por Rogers e Tibben-Lembke (1999)
como: O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e de baixo custo
de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas,
desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recuperação de valor
ou descarte apropriado para coleta e tratamento de lixo.
Para a Council Supply Chain Managemente Profissionals - CSCMP, o Green Logistic ou logística
reversa é uma parte (especializada) da logística com foco na movimentação e no gerenciamento de
produtos e recursos após a venda e também após entrega ao consumidor, adicionando a isso o
retorno de produtos e reparos. Deixando claro que a logística reversa é a parte especializada da
Logística, no retorno dos produtos.
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Observa-se que as empresas, atualmente, estão buscando sempre atender as novas exigências de
mercado, seja de uma forma espontânea, como uma questão de conscientização ou de forma
obrigada pela legislação vigente. Essa obrigação, que antes era competência do Estado, hoje em dia
cabe ao fabricante o processo de recolher os produtos da pós-venda.
A partir de então se pode concluir que o processo logístico reverso é um ciclo que não se deve
parar. Esse processo possui dois caminhos a serem percorrido, um é o processo já existente e outro é
o desenvolvimento de uma via única para esse segmento (Roggers e Tibben-Lembke, 1999). Partindo
do pressuposto que a logística apresenta uma facilidade para o gerenciamento do fluxo de produtos
de origem até o consumidor final, Ballou (2001) afirma que existe em muitas empresas um canal
logístico reverso que necessita, também de ser gerenciado.
Com o desenvolvimento da logística reversa e com a sua subdivisão fica possível perceber a
preocupação do setor com os custos dos processos como também com os descartes de resíduos
sólidos no meio ambiente. Assim a Logística Reversa exerce uma considerável participação na
redução dos custos da empresa e também na imagem de uma organização ecologicamente correta.
2.4.3 Electronic Data Interchange Technology
A tecnologia EDI - Eletronic Data Interchange - no português Intercâmbio Eletrônico de Dados tem
sido utilizada por muitas empresas que como uma ferramenta de estratégia entre o cliente e o
fornecedor. (BRAZ et al, 2009). O EDI surgiu nos Estados Unidos há aproximadamente quatro
décadas, mas foi apenas na década de 80 que começou o seu desenvolvimento, sendo aplicadas em
vários segmentos das empresas. (PIRES, 2004).
Segundo Bowersox e Closs (2001, p. 191), a Tecnologia EDI -"é um meio de transferência eletrônica
de dados entre empresas, de computador para computador, em formatos padrão". Novaes (2001, p.
79) define EDI como sendo "a transferência eletrônica de dados entre os computadores das
empresas participantes, dados esses estruturados dentro de padrões previamente acordados entre as
partes". Com isso têm-se mais uma estratégia que busca a diminuição de custos e tempo dos
produtos, desejando atender as constantes mudanças dos clientes.
2.4.4 E-commerce
Encontra-se, contingencialmente, através do mercado globalizado, o E-commerce ou comércio
eletrônico, que consiste nas transações comerciais feitas a partir de equipamentos eletrônicos como
telefone, televisão, rede de computadores, entre outros. Nesse comércio, os envolvidos no processo
de compra não precisam estar no mesmo local físico e horário, ou seja, toda negociação é feita
eletronicamente. A entrega pode ser feita através de via correios e/ou transportadoras e também
através de transferência digital. (RATTMANN, 2004)
Lucente et al (1999 apud BRANSKY 2002) define o comércio eletrônico como a partilha de
informações, manutenção de relacionamentos e condução de transações de negócios por meio de
redes de telecomunicações dentro e fora das organizações. Portanto, o comércio eletrônico é a
maneira pela qual são geradas vendas, suas concretizações e a assistência ao comprador na pós-
venda, tudo isso realizado on-line.
Um dos principais contribuintes para a efetivação do comércio eletrônico é a internet, uma vez que
possui domínio público, ou seja, qualquer pessoa possa utilizar e uma tecnologia de fácil acesso e
entendimento. As empresas que desenvolvem suas atividades pela Internet, podem criar um canal
virtual de valor que se assemelhar com as etapas do canal físico de valor, possuindo como diferença
a utilização de recursos de redes no gerenciamento das etapas tradicionais.
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Segundo Lucente (2001 et al apud Albertin (1999) os principais tipos de atividades do comércio
eletrônico podem ser de varias formas: entre as próprias empresas (B2B - Business to Business);
entre empresa e o consumidor (B2C - Business to Consumer), o comércio e-mercado que trata-se de
Transação virtual realizada por meios eletrônicos, atendendo a Era da Conveniência e do modelo
Global Logistic e o m-commerce (Mobile Commerce) Quando o comércio eletrônico é feito através
de aparelhos celulares com acesso à Internet. (CARVALHO, 1999).
Os vários tipos de comércio eletrônicos são uma resposta da flexibilidade do comércio eletrônico,
pois sempre objetiva aos consumidores maiores oportunidade de comércio.
2.4.5 VMI - Vendor Managed Inventory
Pires (2004) define VMI como "uma prática onde o fornecedor tem a responsabilidade de gerenciar
o seu estoque no cliente, incluindo o processo de reposição. O VMI fundamenta-se na
responsabilidade do fornecedor em dispor no momento e na quantidade certa o material quando
necessário, ou seja, o fornecedor torna-se uma extensão do setor de matérias de uma empresa. O
objetivo principal dessa estratégia refere-se à redução dos custos da operação de reabastecimento de
produtos que a partir daí a empresa busca desenvolver uma vantagem competitiva em custos e
diferenciação no que se refere à entrega de produtos.
2.4.6 WMS- Warehouse Management System
O WMS surgiu a partir da necessidade de melhoria dos fluxos de informação dentro de um
armazém, buscando, principalmente, a redução dos custos, desenvolvimento das operações e
aumento do nível dos serviços prestado aos clientes. Esse sistema permite informações mais
precisas em relação ao estoques, sobre a velocidade e qualidade do CD (Centro de Distribuição) e
na produtividade dos equipamentos como também do pessoal. Isso se tornou possível com o
surgimento de novos softwares que auxiliam na gestão de estoque. (MACHADO (2008) apud
SUCUPIRA, 2003).
Já para Guarnieri (2006), o WMS é uma tecnologia utilizada em armazéns que tem como objetivo
principal de integrar e processar informações de localização de material, controle e utilização da
mão de obra, além da emissão de relatórios para os mais diversos tipos de acompanhamento e
gerenciamento.
Com um instrumento desse porte a empresa tem uma estratégia de dinamização da produção, além da
economia de tempos nas operações de carga e descarga, transporte e estocagem e gerenciamento de
todo o armazém.
2.4.7 City Logistic
Analisando a necessidade das instituições que trabalham com a movimentação de transportes de
mercadorias dentro do espaço urbano, surge a City Logistic. Dias et al (2009 apud Taniguchi et al.
2001) definem o City Logistic como sendo "o processo para completa otimização das atividades
logísticas e de transportes pelas companhias privadas em áreas urbanas, considerando o aumento e o
congestionamento do tráfego e o consumo de combustível dentro de uma estrutura de economia de
mercado".
Em estudos feitos a respeito da movimentação de transportes na área urbana, a Comissão Européia
(EUROPEAN COMMISSION, 2000) refere-se à City Logistic como uma metáfora de software e
hardware, onde o hardware seria as operações bem-sucedidas de gerenciamento de transportes
(veículos e deposito, por exemplo), e o software, as cooperações, links entre o mercado e as
estratégias de acondicionamento, pensadas sob diferentes maneiras e coisas.
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A partir disso sabe-se que a City Logistic surgiu com o aumento das transações no espaço urbano
que procurariam estratégias que ao mesmo tempo organizassem o acumulo de transportes, como
também minimizassem os custos. Essa exigência é resultado de uma maior preocupação com as
operações de transporte transformando-as em mais dinâmicas e eficientes.
3 APRESNETAÇÃO DOS DADOS
3.1 Estratégia da International Trade Logistic
O atual cenário econômico internacional está causando profundas transformações na forma em que
as empresas gerenciam seus processos logísticos. A modernização das infra-estruturas das empresas
e dos transportes, intensificação da concorrência e mudanças constantes no mercado são
consequências que levam as empresas a buscarem novos e diferentes mercados.
Como consequência da grande tendência da economia mundial integrada, as empresas são levadas a
projetar seus produtos no mercado internacional e ao mesmo tempo buscar meios para racionalizar
os processos maximizados. Dentre esses processos encontra-se o setor logístico, que possui
considerável importância para essa nova amplitude de mercado.
Em uma economia globalizada, a conquista da vantagem competitiva no âmbito internacional é
um desafio sempre crescente. Para isso se faz necessário o desenvolvimento de estratégias que
auxiliem as empresas a ultrapassarem esse desafio.
No âmbito internacional, a logística possui três dimensões que servem de ferramenta para otimizar e
gerenciar o fluxo de matérias existentes, a dimensão funcional que está relacionada à natureza
interna da empresa, ou seja, busca-se integrar todos os segmentos da empresa; A dimensão setorial,
ou integração entre empresas, refere-se ao gerenciamento do Supply Chain das várias empresas
como uma única entidade, e por fim a dimensão geográfica, na qual deixa exposto a disparidade
entre a logística doméstica e a internacional (DORNIER et al, 2000).
3.2 ERP - Enterprise Resource Planning
No âmbito internacional, a tecnologia também se faz presente como um instrumento de relevante
importância para o Trade Logistic, fornecendo informações precisas que facilitam o gerenciamento
das corporações a nível internacional.
O sistema que tem ganhado destaque, nos últimos anos, foi o sistema de gestão integrado ou ERP
(Planejamento dos Recursos da Empresa), pelo fato de ser uma ferramenta indispensável para a
realização das grandes operações das empresas como também, do gerenciamento das informações.
Crepaldi (2009) define o ERP como sistemas de informação integrado, adquiridos na forma de
pacotes de software comerciais, que visa dar suporte a todas as operações da empresa, ou seja,
consiste em um pacote de software de negócios que permite as empresas interagirem, de forma
integrada, com todos os processos existentes e assim ter posse de todas as informações.
Não sendo diferente dos outros setores, a logística recebeu vários benefícios com a aplicação desse
sistema integrado como maior confiabilidade dos dados que passaram ser gerenciados em tempo
real e assim diminuindo a duplicidade de informações, facilitou a tomada decisões, aumentou a
produtividade, otimização dos processos logísticos como prazo de entrega, maior ganho
financeiro, melhor manipulação dos relatórios, maior competitividade, entre outros.
Em contrapartida, o ERP também possui algumas desvantagens, como a resistências dos
colaboradores envolvidos no processo em manter o sistema atualizado, investimentos em
treinamento para a utilização, a dependência do fornecedor do sistema e a disponibilidade dos
módulos a serem adicionados para melhor gerenciamento.
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3.3 Indicadores de Desempenho - Balanced Scorecard
A gestão por meio da utilização de indicadores de desempenho é um princípio para a obtenção de
melhores performances dentro da empresa e das negociações internacionais. O que não é medido não
pode ser gerenciado e o que não pode ser gerenciado não pode ser melhorado. (NEVES, 2009).
Os indicadores de desempenho permitem a todos os colaboradores das empresas a medirem os níveis
das atividades desenvolvidas para assim desenvolver novas estratégias e objetivos. Tais indicadores
desempenho podem ser divididos em três níveis de decisões: Os indicadores Estratégicos (BI -
Business Intelligence) correspondem à inteligência da empresa que são gerenciados pelos
diretores logísticos. Os KPI (Key Performance Indicators) são monitorados diariamente e/ou
semanalmente pelos gerentes logísticos. Já a Métrica Ordinária corresponde aos indicadores
monitorados dia-a-dia das operações logísticas, e são responsáveis pela integração de toda a equipe
de trabalho assim resultando em um rápido processo de inovação. (NEVES, 2000).
O uso de indicadores de desempenho no interior das empresas como uma ferramenta de estratégia
na logística é uma prática recente no meio corporativo internacional, pois foi através do BSC -
Balanced Scorecard que o tornou mais popularizada.
No âmbito do International Trade Logistic o Balanced Scorecard consiste em uma estratégia que
corresponde a um sistema de comunicação e medição do desempenho logístico, cuja aplicação
permite desenvolver um plano que compartilhada por todos os processos integrando-os na qual, sua
implantação permite a criação de uma vertente partilhada para alcançar todos os objetivos. Assim, a
BSC permite ao International Trade Logistic uma gestão estratégica, que auxilia na maior
integração com todos os processos pelas empresas de excelência de classe mundial que objetivam
manter-se no mercado.
3.4 - Value Chain Scorecard (VCSC)
Para complementar as lacunas deixadas pelo Balanced Scorecard dentro das organizações, como
também amenizar as dificuldades de aplicação e implementação, surgi um novo conceito de
estratégia, o Value Chain Scorecard que busca manter a conexão das estratégias estabelecidas. De
acordo com Bremmer et al, (2009), para construção desse novo conceito de implementação das
estratégias, traça alguns passos para o alcance dos resultados desejados:
a) Definição do valor para a empresa:
A geração de valor é o objetivo de todas as empresas, principalmente após a ampliação do conceito
"valor", extrapolando o conceito limitado de geração de valor para os shareholders (acionistas).
b) Diferenciação Estratégica:
O próximo passo para a formação do modelo de alinhamento é a diferenciação da estratégia. Essa
diferenciação pode ser formulada através da distinção de três estratégias presentes dentro da
organização. São elas: A Eficiência Operacional - munir os clientes com produtos e/ou serviços
com confiabilidade, com preços competitivos e entregues com menor lead time; A segunda
estratégia direciona-se para a customização dos produtos e/ou serviços tornando-os mais parecidos
com os clientes e assim atendendo a demanda de cada nicho do mercado. E por fim, a liderança em
produtos que significa a oferta de uma gama de produtos e serviços inovadores.
c) Definição das Cadeias de Valor:
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Nessa etapa a empresa deve buscar atender aos maios variados gostos da demanda e para isso faz-se
necessário desenvolver toda a sua cadeia de valor, de acordo com a demanda de cada segmento do
nicho de mercado.
d) Balanço dos Trade-offs:
Essa etapa possui alguns atributos relativos ao desempenho de uma cadeia de valor: Os atributos
relativos à proposta de Valor e os atributos relativos à Entrega de Valor. Atributos relativos à
proposta de valor: Confiabilidade - entrega do produto certo, no prazo certo, nas condições corretas
e com a documentação correta; Rapidez - maior velocidade do lead time; Flexibilidade -
capacidade de mudanças e adaptações de cadeia de valor. Atributos relativos à Entrega de Valor:
Custos - relacionados à operação da cadeia; Ativos - eficácia na gestão do capital de giro e dos ativos
fixos para suportar a demanda. Com esse balanço do Trade-off as organizações maximiza sua
capacidade de atender a demanda, como também aproveitar ao máximo a capacidade real dos
processos internos da empresa a nível internacional.
e) Adequação dos Processos Internos:
Nessa etapa, as organizações devem procurar estabelecer normas para a extinção de variabilidades durante os processos da empresa, ou seja, a eliminação das operações em excesso, e assim garantir a
adequação das cadeias de valor assegurando o planejamento e a implantação das estratégias
correspondente aos processos da empresa.
f) Desdobramento da Cultura, Organização e Tecnologia:
Essa etapa também propõe o estabelecimento de diferentes estruturas organizacionais e modelos de
gestão de pessoas e ferramentas de sistemas para cada cadeia desenvolvida, pelo fato de que cada
cadeia possui distintas necessidades sobre planejamento, integração, troca de informação, entre
outros.
g) Definição dos Indicadores de Desempenho:
A última etapa é o desenvolvimento dos indicadores de desempenho para cada nível proposto para
cada cadeia. Para isso é necessário que as empresas desenvolvam metas como: ambicionar ser a
melhor do setor; conseguirá considerável vantagem em relação ao concorrente; e buscar no mínimo
a igualdade frente a outras empresas.
Enfim, o desenvolvimento do Value Chain Scorecard vem como uma importante função para as
empresas fazendo com que seja mais bem observada e muito bem entendida cada cadeia de valor
presente, garantindo o alinhamento dos processos, das pessoas e dos setores. Ferramenta que possui grande importância para o International Trade Logistic, pois a partir de todas as analises dos
indicadores de desempenhos, torna-se mais fácil a gestão de todos os processos no âmbito
internacional.
3.5 - SCOR - Supply Chain Operations Reference Model
O modelo SCOR tem caráter empírico, ou seja, foi resultado de várias práticas com aplicações
reais nas empresas. Esse modelo não concorre com teorias, filosofia e métodos, pois consiste em
uma ferramenta que se agrega ao processo priorizando o Supply Chain para assim obter maiores e
melhores resultados em um curto lead time.
Esse modele é composto por cinco processos: Plan (Planejar), Source (Suprir), Make (Produzir),
Deliver (Entregar), Return (Retornar). Como mostra a Figura 1:
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Plan
Source Make Deliver
Return
Enable
Figura 1: Os cinco principais blocos do SCOR (Plan, Source, Make, Deliver e Return)
Fonte: Fioravanti (2009).
Na Figura acima podem-se observar os processos do SCOR que consistem no planejamento do
alinhamento da demanda com os suprimentos; suprir com os materiais e serviços necessários para
atender a demanda; o processo de produção do produto final; a entrega do produto certo, no local
certo; e por fim suporte a pós-venda.
O diferencial do SCOR é a junção de três técnicas utilizadas para a melhoria do desempenho da
Cadeia de Suprimentos em apenas uma: Reengenharia de processos - desenvolver processos novos
através do já utilizados; Os Indicadores de Desempenho e Benchmarking - analisar os
desempenhos dos processos e comparar com processo de empresas similares; e Melhores Práticas -
caracterizam-se por gerenciar os melhores desempenhos dos processos e aplicá-las.
Após o entendimento do modelo SCOR, a próxima etapa é a implementação que consiste na
localização do patrocinador do projeto; a definição do plano do projeto; a avaliação dos indicadores
atuais e benchmarking; o mapeamento dos processos a serem utilizados; comparar os processos
utilizados com os propostos pelo modelo; e por fim a concretização as oportunidades identificadas.
(FIORAVANTI, 2009).
O modelo SCOR é mais uma ferramenta direcionada para as relevantes mudanças em que o mercado
internacional está submetido. Alguns benefícios podem ser encontrados com o modelo SCOR como,
por exemplo, a redução dos custos do Supply Chain e a redução de estoque. Com essa ferramenta o
International Trade Logistic pode maximizar seu Supply Chain aplicando um modelo compatível com o segmento de mercado, a qual a empresa está incluída que, através da representação, da
analise, configuração e gerenciamento das cadeias de suprimentos aplicando a padronização dos
processos.
3.6 - E-logistic
O mundo dos negócios também acompanha o desenvolvimento da tecnologia inserindo a
virtualização no seu cotidiano e com as funções da logística essa inclusão não seria diferente. A
inserção do mundo virtual na logística vem através de e-logistic que Coelho et al (2009) define
como um mecanismo que autoriza o processo logístico para promover a integração e o cumprimento
dos serviços de gerenciamento da cadeia de suprimentos para todos os envolvidos no processo. A
virtualização da logística pode acontecer nas mais variadas etapas do processo logístico seja nos
armazéns, ou no Supply Chain, no controle de estoque, ou na produção.
Os armazéns virtuais desenvolvem seus processos a partir da idéia de que não é necessária a
concentração de todo o estoque, pois ela pode está dispersa em outras unidades ou ainda nem está
produzida, desde que o sistema de informação disponibilize dados para que quando o produto for
solicitado ele já esteja pronto. Para isso se faz necessário que as empresas possuam uma TI
VII SEPRONE "A Engenharia de Produção frente ao novo contexto de desenvolvimento sustentável do Nordeste: coadjuvante ou protagonista?"
Mossoró-RN, 26 a 29 de junho de 2012
suficientemente apropriada para suportar esse novo tipo de demanda e também passar confiança
para todos. (COELHO et al, 2009).
A partir da implantação do ambiente virtual o estoque de segurança que era guardado para não
perder venda deixa de ser uma prática tão necessária nas empresas, pois com esse novo ambiente
consegue-se a informação exata do produto dentro do processo de fabricação, e ainda é possível
considerar o produto mesmo que ainda não esteja acabado, levando em consideração o lead time. Essa
prática apresenta algumas vantagens como: o ciclo de vida da MP (matéria-prima) maior do que a do
produto acabado; melhor estocagem da MP; menor custo de obsolescência da MP; e o estoque de
MP menor que o de produto acabado, pelo fato de poderem ser mais facilmente reposto. Em contra
partida temos uma desvantagem relacionado ao lead time que é elevado.
Em muitos casos as empresas possuem vários canais de distribuição, vendendo diretamente ao
atacadista ou para o distribuidor. As entregas virtuais funcionam de forma que as empresas se
utilizem desse intermediário para completarem o processo de entrega. Situação pode ser aplicada
quando o atacadista necessita de um pedido de urgência, então a indústria entra em contato com os
distribuidores para fornecerem os produtos desejados. Através desse ambiente virtual, as entregas
podem evitar movimentações desnecessárias e/ou até a eliminação etapas do processo, tornando a
logística mais eficiente.
Já a produção virtual pode ser estabelecida quando as empresas não se limitam apenas a sua estrutura
e as ultrapassam, assim conseguindo benefícios que possibilitam a diminuição dos custos e uma maior
eficácia dos processos logísticos.
Para por em prática todas essas inovações que vem gradativamente tomando posse dos processos
logísticos, se faz necessário que as empresas estejam prontas para a integração, pois além dos
processos estabelecidos, as empresas devem trocar informações a respeito da qualidade dos
produtos, os preços prazos e os custos, os níveis de serviços e principalmente o alinhamento das
estratégias. (COELHO, 2009).
Esse novo conceito logístico facilita a gestão das empresas que buscam mercados em outros países,
pois assim conseguem atender as demandas nos mais variados pontos, sem ter maiores custos com a
grande movimentação de produtos por várias fronteiras. Assim mais um ponto positivo para a
gestão do International Trade.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após esse estudo, verificou-se que no cenário econômico mundial está em constantes mudanças,
onde as informações são trocadas constantemente em tempo real e isso é resultado da grande
mundialização da informação, visto que as empresas buscam permanentemente estar sempre
acompanhando toda modernização, desenvolvendo novas técnicas, filosofias métodos e modelos
com o principal objetivo de atender as reais necessidades dos seus clientes.
Com esse grande fluxo de informações no cenário mundial, as corporações sentem a necessidade
de enviar bens e/ou serviços para esse mundo globalizado, independente de fronteiras reais e
virtuais. Com isso, uma considerável parcela de empresas possui alguma forma de presença global,
seja por meio de exportações, alianças estratégias ou como parte de uma cadeia. Antes o mercado
era dominado por empresas multinacionais que ignoravam as empresas domésticas, mas a partir
desse "boom" da Gestão da Informação, esse paradigma foi derrubado, comprovado pela presença
de pequenas empresas no mercado de exportações.
A partir do momento em que se decide inserir o bem/serviço no cenário internacional, uma gama de
mudanças, transformações e adaptações devem ser elaboradas para esse novo segmento de mercado
que a empresa vai buscar.
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Com o mercado rompendo as fronteiras, a logística vem recebendo grande importância,
principalmente no cenário internacional, como também passando pelo processo de transformação,
adaptação e criação gerado pelo grande desenvolvimento da Tecnologia da Informação que está
diretamente ligado ao setor logístico. A cada dia a Tecnologia da Informação vem sendo
desenvolvida com o principal objetivo de otimizar os fluxos de informação que desencadearão na
maximização dos processos logístico.
Várias ferramentas, modelos, software são desenvolvidos a fim de que possa se ter canais de
importação/exportação mais eficiente. No âmbito do Trade Logistic, podem-se encontrar
ferramentas que se focaliza em cada segmento do Supply Chain, seja na gestão do estoque, ou na
cadeia de valor, nos indicadores de desempenho, na distribuição de mercadorias, na relação para
com os clientes, no planejamento estratégico da logística, na localização de mercadorias, na
facilitação de compra e venda de mercadorias, ou nas questões sociais e ecológicas.
Com isso, para cada ampliação de mercado a Logística Internacional utiliza-se da Tecnologia da
Informação para tornar-se mais desenvolvida e assim atender aos mais variados clientes, nos mais
diferentes lugares com o produto certo, na hora certa, no lugar certo.
Com a aplicação dessas ferramentas as empresas ganham além de benefícios financeiros os
benefícios não-financeiros, pois é através da logística que as empresas conseguem a formação da
sua imagem como uma empresa confiável e ecologicamente correta. Mas na verdade o que as
ferramentas logísticas buscam é a maior integração das estratégias de toda a empresa, para, assim
alcançarem todos os objetivos almejados.
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