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Este artigo, um pouco diferente no seu formato, tem como objetivoprincipal ajudar os criadores de caprinos e ovinos do Semiárido que
não fizeram reservas de forragem no enfrentamento de uma longa es-tiagem, a encontrar, dentre as poucas alternativas, o caminho maisapropriado para atravessar este período difícil com um mínimo deperdas em seus rebanhos, assegurando assim, após o retorno daschuvas, a possibilidade de um processo de recuperação da atividade,
Clovis Guimarães Filho'Cândido Roberto de Araújo"José Hugo Félix Borqes-
~ DICAS IMPORTANTES:
1- Médico Veterináro, M.Sc. em Animal Science, ex--pesquisador da Embrapa Semiárido, coordenador deATER da Projetec - Projetos Técnicos Ltda no ProjetoPontal Sequeiro, Petrolina-PE;e-mail: [email protected]
2- Engenheiro Agrônomo da Projetec - ProjetosTécnicos Ltda no Projeto Pontal Sequeiro e caprino--ovinocuitor no Semiárido piauiense
3-Engenheiro Agrônomo da Empresa Baiana deDesenvolvimento Agricola SA - EBDA e caprino--ovinocultor no Semiárido baiano;e-mail: [email protected]
• O mais importante numa seca não étentar manter todo o rebanho, mas, sim,garantir a sobrevivência do maior númeropossível de cabras ou ovelhas, que sejamjovens, boas parideiras e prontas a entra-~rem em cio e a emprenharem rapidamente,com a volta das chuvas.
• Avalie cuidadosamente cada alternati-va apresentada a seguir e procure utilizaraquelas que melhor se ajustam às condi-ções de sua exploração e aos recursos dis-poníveis na sua propriedade,
MEDIDAS PARA O ENFRENTAMENTO DA SECA
~MEDIDA 1Diminua o tamanho deseu rebanho
É a primeira coisa que o produtordevefazer.
Assim:
:·jA~~ii·~··~·~~~~~i·d·~·d·~··d~·~~~>to disponível que você tem e deforragem que você armazenoue compare com a quantidade ~de animais para alimentar -'faça então uma estimativa dequantos animais será possívelmanter e de quantos terá que
.se desfazer;................................................
Outra opção é transferir partedo rebanho para outra proprie-dade, própria ou de terceiros(aluguel de pasto ou parceriapara sobrevivência), onde hajapastodisponível;
Vendendo alguns animais vocêpode, com o dinheiro e até certolimite, comprar forragem ou raçãopara alimentar melhor os animaisque ficarem na roça;...............................................
(./ Selecione os animais par~":. .~venda à medida que for preci- ~:..~ando, seguindo essa ordem .'
..............................................
1°) venda os machos jovens, jáprontos, aqueles que já estejamcom idade e peso bom para oabate e as fêmeas, nessas mes-mas condições, que não apresen-tem boa qualidade para seremaproveitadas como matrizes; 2°)venda as cabras e ovelhas maisvelhas, começando por aquelasque demoram muito a parir ouque tenham algum problema e,também, os bodes e carneirosque podem ser descartados poridade avançada ou por baixaqualidade do serviço; 3°) depois,venda os machos restantes des-mamados, destinados a acaba-
mento e abate; 4°) se a situaçãopiorar, você então deve pensarem vender as fêmeas mais novasapartadas, procurando manter asmelhores marrãs que já estejamem condições de entrar em cio ede emprenhar pela primeira vez;5°) se ainda precisar vender mais,tente vender as crias mais velhas,de ambos os sexos, que ainda es-tejam mamando. Faça tudo paranão vender as melhores marrãsdesmamadas e as melhores emais jovens matrizes parideiras.
Ao decidir sobre a ven-da dos animais tenha emmente que, de uma ma-neira geral, os caprinosresistem mais que os ovi-nos aos efeitos de umaestiagem severa - isto signi-fica que, em condições ex-tensivas ou semi-extensivas,os custos de manter umacabra serão menores que osde manter uma OVELHA.
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~ MEDIDA 2Procure apartar ascrias das mães
Sem ter que produzir leite e dar demamar à cria, a cabra ou a ovelhaparida pode aguentar melhor aseca e emprenhar mais cedo, de-pois da volta das chuvas. Para oscabritos ou borregos mais no-vos, faça uma "meia apartação"- deixe-os separados das mães,de modo que mamem apenasuma ou duas vezes ao dia.
~ MEDIDA 3Separe os animais"mais fracos" pararação suplementar
Divida o rebanho em três grupos,separando, com base na con-dição corporal, ("não magros","magros" e "muito magros"), parapermitir tratamento diferenciado euso mais racional da alimentaçãosuplementar. Utilizar ração ouforragem suplementar somentepara aqueles mais fracos, pou-par ração e dinheiro para maisadiante, se a situação piorar.
~ MEDIDA 4Use todos os pastos deuma maneira igual
Divida os pastos, mesmo comcercas bem precárias.
Somente mude os animais depasto depois que tiverem comi-
do todo o tipo de planta de umamaneira igual, por toda a área decada pasto. Dessa forma, o pas-to rende muito mais.
Coloque os pontos de sal (ou deração) longe da água. O posicio-namento estratégico do sal, dospontos d'água e da ração, podepropiciar uma máxima e unifor-me utilização da forragem dis-ponível nos pastos.
~ MEDIDA 5Previna as doenças noseu rebanho nesseperíodo crítico
Vermifugue seus caprinos e ovi-nos antes' e, outra vez, duranteo período; banhe ou pulverizeos animais com produtos contraparasitas externos como os car-rapatos e os piolhos; uma boalimpeza nos chiqueiros é funda-mental. Assim, os animais nãoadoecerão facilmente e estarãomais fortes para resistir a umaalimentação escassa.
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~ MEDIDA 6Proteja os animais contraataques de predadores
Normalmente, nas épocas deseca mais intensa, aumentam osataques de animais selvagenscontra cabritos e borregos, princi-palmente de carcarás, raposas egatos-da-mato, alguns cachorrose até onças, no entorno de serras;procure reforçar os chiqueiros emanter os animais presos durantea noite - tente outras medidas devigilância como o uso de cachor-ros ou de armadilhas tipo alça-pão. É importante evitar que ascabras e ovelhas dêem cria nomato - mantenha uma área cer-cada, perto da casa, para servircomo "pasto-maternidade".
~ MEDIDA 7Controle a reproduçãodo rebanho
É conveniente evitar que as ca-bras ou ovelhas fiquem prenhes
• Plantas suculentas, como a palma forrageira e a melancia-de-cavalo, matam a sede dos animais nos pe-ríodosmais secos - seu uso deve ser reservado para quando a água for mais escassa (01 hectare de palmaadensada pode armazenar tanta água quanto 10 ou mais cisternas de placas);
Raízes e tubérculos frescos (as "batatas" das plantas nativas, como o mamãozinho-de-veado) tambémtêm mais água e podem ser utilizadas para esse fim.
- se ficarem prenhes vão precisarde maiscomida e de melhor qua-lidade antes e, principalmente,depois do parto, para poder darleite.Assim, evitar parições empleno período de seca braba,pode ser muito útil!
~MEDIDA 8Dedique atenção especialao suprimento d'águapara o rebanho
A águaé o principal alimento paraosrebanhos, por isso proteja bemassuasfontes d'água. Faça umacerca ao redor - não deixe des-perdiçar nem sujar a água - evi-te a entrada dos animais.
Uma cabra (ou ovelha) precisabeber diariamente de 1 a 2 litrosde água, se estiver se alimentan-do de forragens verdes e tenras- na época seca, com tempera-tura mais alta e se alimentandode forragens secas, o consumode água pode chegar até 6 litrospor dia; o consumo de água sa-lobra diminui a quantidade totalde comida ingeri da pelos ovinose caprinos fazendo com queeles produzam menos. Se vocêtiver um poço de água muitosalobra, que nem os animaisconsigam beber, procure co-
~ DICAS IMPORTANTíSSIMAS:
locar no bebedouro um poucode água boa - com a mistura,a salinidade diminui e os ani-mais passam a beber bem aágua do poço.
Outras medidas simples que aju-dam a reduzir a necessidade deos animais beberem água: a) ali-mentar os animais com silagem nolugar de feno (a silagem tem emtorno de 70% de água e o feno,apenas 10%); b) colocar os ani-mais para pastar cedo pela manhãou à tardinha, quando o sol estámais fraco; c) apartar as crias maiscedo - a cabra ou ovelha que estádando leite precisa de 50% a maisde água; d) quando a situação es-tiver mais grave, passe a fornecera água em dias alternados. Os ca-prinos e ovinos resistirão bem,especialmente aqueles que têmmais sangue "pé-duro".
~ MEDIDA 9Complemente aalimentação do rebanhono período seco
Essa é a parte mais importante I
Na situação atual, sem nenhumaforragem produzida ou armazena-da, você está em situação difícil etem que agir rápido para garantira sobrevivência do seu rebanhol
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Veja as indicações a seguir:
{V·~·~~~~~·~;~~·~~·~~~~~~~~··~·~i>:~tivada que ainda reste na proprie- ~~dade para ser cortada, colhida ou ~~apanhada do chão e fornecida ~· .~aos animais. As forragens mais ~· .~indicadas para cortar são: capim ~:"~Iefante e palma forrageira;
..............................................{V·~·;~··~~;~~··~··~~~;~···~~~~~>:~recer demais ("envarar") para ~~cortar, pois seu valor nutritivo ~~fica muito baixo; a palma deve ~· .~ser cortada e picada na máqui- ~~na-forrageira, ou "pinicada" à ~~mão, antes de dar aos animais; ~· .~não faça farelo da palma se sua ~· .~propriedade tiver problemas sé- ~~rios de escassez de água para ~~os animais, pois ela ajudará ~~muito a atenuar esse proble- ~· .~ma pela grande quantidade de ~:"~gua que contém; ...=
..............................................................................................{",/ Para colher ou apanhar as me>:· .~Ihores espécies são: melancia- ~~-de-cavalo e algarobeira. Mas, ~~cuidado com as vagens da al- ~~garoba - elas não podem ser ~· .~usadas por muito tempo como ~~alimento único pois podem ~~causar uma doença chamada ~· .··."cara-torta";................................................
s.
[·j~~·~~~··~~~~~;··~·I~~~·~··~~~~·~~··:· .~pasto cultivado como reserva ~~para uso mais adiante pelos ani- ~
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continuação •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
~mais; o melhor pasto para ser re- ~ ("./ Como você, muito provavel~\ ~da algaroba, abundante em vá-:~servado para uso no pior da seca ~ ~mente, não tem nenhuma dessas: : rias áreas do Semiárido. O feno ~:..~ o capim buffel. ...= ~ forragens cultivadas que esteja ~ ~das folhas de algaroba é feito da ~
.. ~ainda verde e no ponto de fazer ~ ~mesma forma que o de jurema, ~
(j~~~·~~~~;····~~i·t·~····i~~~;~~~~~!··: 1feno, você terá de trabalhar com 11 cortando as ramas e colocando 1
1Não deixe, de forma alguma, os 11 algumas ervas, arbustos ou árvo-11 para secar para depois fazer 011animais "rasparem" ou "pelarem" 1 ~res nativas da caatinga que ainda ~ ~desprendimento das folhas sobre ~~os pastos reservados - os custos ~ 1contenham quantidades razoá-11 uma lona plástica estendida no 11de tempo e dinheiro com o seu 11 veis de folhagem. É nessa hora 11 solo. Faça feno apenas da folha-11replantio ou recuperação serão 11 que se conhece o verdadeiro 11 gem de alguns galhos de cada 1:.muito piores. ~valor da caatinga! Nesse mo- ~ ~planta, para não prejudicar a ~................................................. 1mento, as principais plantas que 11 produção de vagens que devem 1
(j·~~~~··i~·~~··~··~··f·~·~~~~~··é··~··: 1ainda podem ser encontradas 1 :..surgir ao final do ano. ..:
1secagem da planta forragei-1: com alguma folhagem para fenar: .:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::.1ra verde, com o fim de dimi-1 j são: jurema, juazeiro, canafístula, j (./ Havendo alguma disponibili-;~nuir a quantidade de água que ~ ~faveleira, lã-de-seda, baraúna, fei- ~ ~dade de água e mão-de-obra na ~1ela contém - a planta perde só 11 jão bravo; icó, espinheiro (jiquiri-11 propriedade, veja a possibilidade 1~água, mantendo praticamente o ~ ~zeiro) e algaroba. Os animais co- ~ ~de produzir milho em canteiros de ~1seu valor nutritivo; a secagem é 11 mumente não apreciam algumas 11 hidroponia; esta prática permite a 11feita ao sol, espalhando-se a for-11 dessas espécies quando Ihes são 11 produção de 25 kg de folhas ver-11ragem, triturada ou não, por um 11 forneci das na forma de folhagem 11 des de milho por m2 de canteiro a 1~ou dois dias; as plantas mais re- ~ ~verde, mas, após a secagem, as ~ :·.cada 15 dias; .:1comendadas para fenação são: 11 folhas são avidamente ingeridas; 1 .:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::.~capins buffel e corrente, leuce- ~ ~Embora não se trate de uma es- ~ /~ Aproveite palhadas e outros.1na, maniçoba, gliricídia, guandu, 11 pécie nativa, você também pode 1 ~resíduos de cultivos da proprieda- ~:..pornunça, cunhã. ..: 1fazer um bom feno da folhagem 1 ~de. Os mais comuns são: - ras- ~
•• • ••• •••• ••• •••• ••• •••••• ••• ••••• ••• •• •• ••• •• ••• : : : continua:
continuação
pasde mandioca, grãos de milho,sorgo,milheto; - palhada e sabu-gosde milho; - palhada e cascasde feijão, de arroz; - casca, fo-lhageme manivas de mandioca;- resíduosde sisal; os grãos e araspa devem ser armazenadosemsacos, galpões ou silos metá-licos.Os grãos e as raspas sãoalimentos ricos em energia edevemser fornecidos de prefe-rênciaquebrados, ou triturados,puros ou misturados a outrosingredientes.Palhadas, sabugose cascas e resíduos são melhoraproveitados quando amoniza-dos,que consiste em tratar váriascamadas do material trituradocom uma solução de uréia - omaterialtriturado é coberto total-mentecom plástico e deixado porcerca de 20 dias de temperaturaalta- depois de aberto o material
~tratado está mais rico em proteína ~(~,70~;;~··~i~~;~·~~;~·~·~~~·~~d~··~~~··::..e muito mais digestível. ) 1usada é o corte e derruba das 1
-,:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::.. ~ramas de diversas árvores e ar- ~(;;-- Aproveite plantas nativas exi~>: ~bustos da caatinga que mantêm ~~tentes na propriedade; observe ~ ~suas folhas mesmo em grandes ~10s recursos naturais existentes, 11 estiagens, entre elas: juazeiro, 1loque é que pode ser aproveita-j Í baraúna, espinheiro, icó, feijão 11do para alimentar seus animais.j j bravo, "enxertos de passarinho" 1~Veja se encontra: mandacaru, ~ ~de jurema e de outras espécies, ~1facheiro, xique-xique, palma-11 ramas da algaroba (embora esta 11tória, macambira, coroa-de-j j não seja uma planta nativa da ca-1~-frade. Essas espécies, e outras ~ ~atinga, também podem ser derru- ~· . . .~do mesmo tipo, são normalmente ~ ~badas para consumo direto pelos ~1arrancadas ou cortadas, algumas 11 animais). As alternativas apre-j1delas "sapecadas" (para queimar 11 sentadas terão um resultado 1~os espinhos), "pinicadas" e forne- ~ ~mais eficiente se forem utiliza- ~1cidas aos animais em épocas de 11 das combinadas ou misturadas 11seca braba, quando a forragem 11 com outras, umas procurando 1~tradicional já se esgotou. Embora ~ ~melhorar o sabor de outras me- ~· . . .~o trabalho seja grande, os resul- ~ ~nos palatáveis, ou procurando ~1 tados compensam, porque com 11 balancear a ração, de modo a 1~certeza vão garantir a sobrevi- ~ ~que cada animal tenha a seu ~· . . .··.yênciados animais. ..: ~dispor não apenas volumoso ~...............................................
continua
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continuação· .· .ifibroso, mas também outros in- i· .igredientes que forneçam ener- i:..~ia e proteína. :
...............................................
Cada espécie utilizada parasalvar rebanhos precisa serpreservada. Assim, produtor,para cada mandacaru quecortar ou mamãozinho quearrancar, procure plantar ou-tros dois!...............................................
(~ Adquira forragens e rações d~"~1terceiros, quando possível; uma 1i boa dica é comprar volumosos i· .i das áreas irrigadas; o bagaço de ii cana hidrolisado é um volumoso i· .1de baixa aceitação pelos ani-1· .· .
mais, precisando ser misturadocom uma solução de melaço (7
a 9 litros de água por kg de mela-ço) para obter um bom consumo- alguns produtores ainda adi-cionam outros produtos, comotorta de algodão ou milho, à mis-tura - um bom resultado podeser obtido também com o man-dacaru triturado misturado aobagaço; como o melaço é muitocaro, uma outra alternativa parao produtor é usar na mistura umtipo de melaço feito de vagemde algaroba, preparado na pro-priedade; o sal proteínado é umamistura composta geralmentede uréia, sal comum, farelo (de
: soja ou algodão), milho moído i· .i (ou raspa de mandioca ou mela- i1ço) e sais minerais. Pode ficar a 11disposição dos animais, pois sua 1i ingestão é regulada pela propor- i· .i ção de sal comum na mistura. O i1 sal proteínado já é encontrado 1i pronto, em sacos, no comércio, i· .i mas você mesmo pode prepa- i· .i rar uma mistura na proprieda- ii de, a um custo mais baixo do i· .:"~ue aquele da mistura pronta . ..:
.................................................................................................(~AtençãO! O uso incorreto d~"ji uréia pode causar a morte dos i· .i animais, por isso não a use de il forma alguma sem uma orienta-l
:..?ãO técnica. X ). .
Converse com o extensionista de seu município para obter orien-tação mais detalhada de como utilizar cada uma das alternativasmostradas neste artigo
Observação: os leitores interessados em adquirir informações mais detalhadas sobre asalternativas apresentadas neste artigo devem solicitar gratuitamente o "Manual da Seca",via e-mail: [email protected]
Resumo das principais alternativasemergenciais para alimentação dosrebanhos no período de estiagem
ALTERNATIVA A AVALIAR
cortar e picar
PROCESSO
capim elefante, sorgo, cana, palma forrageira
PRINCIPAIS MATERIAIS
Reservar áreas deforragens cercadas paracortar, colher ou apanhar
colher ou apanhar edar quebrada, corta-da ou triturada
melancia forrageira, vagens de algaroba
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continuação
ALTERNATIVA A AVALIAR
Reservaráreas de for-ragenscercadas parapastejo
Produzirforragem verde
Fazerfeno
Aproveitarpalhadas e ou-trosresíduos de cultivos
Aproveitarplantas nativase naturalizadas da pro-priedade
Adquirir forragens erações de terceiros
PROCESSO
pastejo animal
cultivar forragem irri-gada em canteiros ecortar a cada 15 dias
colher a forragem cul-tivada ou nativa aindadisponível e fenar
fornecer in natura outratados com uréia(amonizados)
derrubar ramas deárvores e darin natura
cortar e queimarcactáceas e outrasplantas espinhentas
arrancar raízes,"batatas"
complementaralimentaçãovolumosa
complementaralimentaçãoconcentrada
PRINCIPAIS MATERIAIS
capim buffel
milho
folhagem de capim buffel, leucena, maniçoba,guandu, pornunça e outras plantas cultivadas
folhagem de jurema, juazeiro, baraúna, faveleira,lã-de-seda, canafístula, feijão bravo, icó, espinheiro,algaroba e outras plantas nativas ou naturalizadas
grãos de milho ou sorgo, cascas, folhas, manivas eraspas de mandioca, palhadas e sabugo de milho,cascas e palhadas de feijão e de arroz, mucilagemde sisal, etc.
jurema, faveleira, juazeiro, baraúna, canafístula,feijão bravo, icó, espinheiro, "enxertos depassarinho", algaroba, etc.
mandacaru, facheiro, xique-xique, coroa-de-frade,macambira
mamãozinho-de-veado
capins e outras forrageiras, especialmente de áreasirrigadas (ex: pastos dos pomares, sorgo/milheto comciclo de 30 dias produzidos sob contrato, fardos defeno, ponta de cana das usinas etc.), palma forragei-ra, palhadas e outros restolhos (troncos e folhas debananeira, bagaços e refugos de uva, melão, melan-cia, tomate e de outras frutas e hortaliças, bagaçohidrolisado de cana, resíduos do sisal, bagaço secode caju, manivas de mandioca, palhadas, sabugos ecascas de milho e feijão etc.
grãos/caroços/farei os (milho, sorgo, algodão, soja, tri-go), raspas de mandioca, farelo/vagens de algaroba,sal proteinado, sucedâneos do leite, melaço, uréia.
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