Artistas da AA

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O artista que nos inspira . . .

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O artista que nos inspira . . . Ana Rita Franco 11‘F

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A r t u r

B u a l

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Artur Bual Lisboa 1926 – Amadora 1999

Aquilino

Aquilino

Curso de Pintura da Escola de Artes Decorativas António Arroio (1972)Tem formação em escultura, cerâmica e pintura, e é como pintor gestualista que a sua obra é mais reconhecida.

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Gestualismo - pintura abstracta onde se pode observar o gesto pictórico, sem esquemas prévios, uma escrita pessoal, sinais gráficos ao longo da superfície da tela, que a levam a perder a sugestão de violência muscular para se tornar opticamente mais actuante.

Bual, iniciador do gestualismo em Portugal.

Em arte, o tempo é como o Sol no seu giro diurno, projecta a sua luz sobre as coisas iluminando-as sucessivamente sob ângulos diferentes, fazendo sobressair perfis antes obscuros e ensombrando outros alterando o jogo de claro-escuro do fundo onde as coisas (que estão sempre no mesmo lugar) parecem mover-se.

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Prémio Nacional Amadeo de Souza Cardoso

Prémio do II Salão de Arte Moderna

Prémio movimento arte contemporânea

Prémio do Sindicato dos Críticos de Arte de Paris

Prémio Artes Plásticas

Prémio da exposição “Um Americano em Paris”

Prémio do concurso de pintura da BP

Bual recebeu vários prémios ao longo da sua carreira…

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Cristos de

Bual  

Na transcendência de um Deus interior, vivido, vivenciado, perpetuado no coração de todos os homens,  na religião íntima de poeta. O Primeiro poeta, respirando na eternidade dessa energia que nos move, para o amor, para a unidade da virtude, para o reencontro com o sonho, no universo, no alongamento do universo. O Bual rasgando as entranhas, mostrando na Igreja que o viu passar, lentamente a pensar num Cristo solitário, habitando docemente dentro do coração de uma humanidade, continuando sempre a sonhar com a igualdade e com o fim do sofrimento nunca condenado à nascença, quando a primeira respiração surgiu como uma flor, no primeiro raio de sol com notícias da lua cheia..

Eduardo Nascimento

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Mário

Cesariny

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Mário CesarinyLisboa 1923 – 2006

Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudou música com o compositor Fernando Lopes Graça

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Defensor do surrealismo em Portugal, influenciado por André Breton, que conheceu em Paris numa academia de arte. Formou o Grupo Surrealista de Lisboa, juntamente com António Pedro, José Augusto França, Cândido Costa Pinto, Vespeira, Moniz Pereira e Alexandre O´Neill. Surgiu como forma de protesto contra o regime político vigente e contra o neo-realismo.

Mais tarde, funda o anti-grupo "Os Surrealistas" com António Maria Lisboa, Risques Pereira, Artur do Cruzeiro Seixas, Pedro Oom, Fernando José Francisco e Mário-Henrique Leiria.

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Mário Cesariny adopta uma nova atitude estética de experimentação nas suas obras. Pratica uma técnica de escrita e de pintura amplamente divulgada entre os surrealistas.

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Introduziu também a técnica “cadáver esquisito”, que consiste na construção de uma obra por três ou quatro pessoas, um trabalho em cadeia criativa em que cada um dá continuidade, em tempo real, à criatividade do anterior, conhecendo apenas parte do que este fez.

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A sua poesia é animada por um sentido de contestação a comportamentos e princípios institucionalizados no pensamento e nos costumes. Recorre a processos tipicamente surrealistas (enumerações caóticas, utilização sistemática do sem-sentido ou do humor negro, formas paródicas, trocadilhos e outros jogos verbais, automatismo…) alcança assim uma linguagem que encontra o equilíbrio entre o quotidiano e o insólito.

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te percoconheço tão bem o teu

corposonhei tanto a tua figuraque é de olhos fechados

que eu andoa limitar a tua altura

e bebo a água e sorvo o ar

que te atravessou a cintura

tanto tão perto tão realque o meu corpo se

transfigurae toca o seu próprio

elementonum corpo que já não é

seunum rio que desapareceu

onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco

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Estou num pedestal muito alto, batem palmas e depois deixam-me ir sozinho para casa. Isto é a glória literária à portuguesa.

Mário Cesariny

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continua…