As 4 Teorias da Motivação
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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
Faculdade de LACCE – Letras, Artes, Comunicação e Ciências
da Educação
Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e Propaganda
Edegar Faria – RA: 200911043
As teorias da motivação humana
Trabalho apresentado para avaliação na
disciplina de Psicologia e Comportamento do
Consumidor do curso de Publicidade e
Propaganda, turma 2ACSMPP, da
Universidade São Judas Tadeu.
Professor Tonny.
SÃO PAULO
2010
Teoria Behaviorista
John Broadus Watson (1878-1958) foi um psicólogo americano, considerado
o fundador do comportamentalismo (ou behaviorismo).
A teoria behaviorista começou em 1913 com “A psicologia como um
comportamentalista a vê”. Nela, a motivação tem caráter apenas impulsivo, já que as
respostas aos estímulos seriam automáticas e motivadas pelo ambiente. John
defende que a psicologia não deveria estudar processos internos do ser humano,
mas sim o comportamento (behavior), pois acredita ser possível prever e controlar a
conduta humana. Assim, qualquer modificação que resulte do meio ambiente pode
provocar manifestações do comportamento.
Teoria Cognitiva
Kurt Lewin (1890-1947) foi o psicólogo que deixou a herança mais importante
para o movimento das ciências do comportamento. Orientou e inspirou a maior parte
dos pesquisadores dedicados à administração e à psicologia industrial de década de
1960. Com Gordon Allport, Lewin foi a maior influência para a introdução da
psicologia Gestalt nas universidades americanas.
A teoria cognitivista, no começo do século XX, negou o efeito automático do
comportamentalismo. O comportamento seria fruto dos estímulos do meio ambiente
somado às escolhas conscientes, com base na percepção, pensamento, raciocínio,
etc. O indivíduo prevê as consequências desse comportamento, pois teve
embasamento em suas próprias experiências.
Teoria Psicanalítica
Sigmund Freud (1856-1939) é considerado o pai da psicanálise. Estudou
medicina na Universidade de Viena e desde cedo se especializou em neurologia.
Seus estudos foram os pioneiros acerca do inconsciente humano e suas
motivações.
Nessa teoria de meados de 1882 o comportamento é determinado pela
motivação inconsciente e pelos impulsos instintivos. Freud divide a psique em id,
ego e superego que são, respectivamente, o inconsciente, o consciente e o controle.
O inconsciente é a essência do indivíduo, quem ele realmente é. Os desejos
sexuais e os reprimidos são gerados por ele.
O consciente é questão moral e cultural que influencia esse ser. As
convenções da sociedade que o integra.
E o controle tem o papel de intermediação entre o id e o ego.
Teoria humanista
Carl Ransom Rogers (1902-1987) teve como primeiro foco de trabalho as
crianças submetidas a abusos e maus tratos. Por essa época começou, por
observação, a desenvolver suas teorias sobre personalidade e prática terapêutica.
Aos 40 anos publicou o primeiro livro. Seguiram-se mais de 100 publicações
destinadas a divulgar suas idéias, que ganharam seguidores em todo o mundo.
Abraham Harold Maslow (1908-1970) foi um psicólogo americano que é
conhecido por sua mais importante obra: “Hierarquia das Necessidades Humanas”.
A teoria humanista afirma que o homem não se limita a estímulos e respostas
ou, até mesmo a impulsos. Seriamos movidos pelas necessidades internas e
externas que podem ser fisiológicas ou psicológicas. Fruto desta teoria é a “Pirâmide
de Maslow”.
Bibliografia
ANTONELLO, C. S. (s.d.). Acesso em 05 de março de 2010, disponível em Escola
das Relações Humanas: http://nutep.adm.ufrgs.br/adp/RH.html
KARSAKLIAN, E. (2000). Comportamento do Consumidor. São Paulo, Brasil: Atlas.
MORAIS, O. (s.d.). Teoria Comportamentais e Cognitivas. Acesso em 15 de março
de 2010, disponível em Educação & Soluções Web Osvaldo Morais :
http://www.osvaldomorais.com/index.php?option=com_content&view=article&id=73:t
eoria-comportamentais-e-cognitivas&catid=44:artigos&Itemid=84
ROGERS, C. (julho de 2008). Carl Rogers - Um psicólogo a serviço do estudante.
Acesso em 05 de março de 2010, disponível em Nova Escola:
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/carl-rogers-428141.shtml
SANTANA, A. L. (24 de 09 de 2007). Behaviorismo. Acesso em 05 de março de
2010, disponível em InfoEscola: http://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/