As Categorias Aristoteles Logica

31
As Categorias de Aristóteles

description

As categorias de aristoteles

Transcript of As Categorias Aristoteles Logica

  • As Categorias de Aristteles

  • CONCEITO DE CATEGORIA

    katgoria = acusao (por oposio a apologia, defesa)

    katgore:(I( falar contra, censurar

    (II( acusar na justia

    (III( fazer conhecer, tornar visvel, revelar

    (IV( exprimir, enunciar

    CONCEITO DE CATEGORIA

    Categoria => acusar, dizer algo de algo

    no sentido jurdico: dizer que um sujeito X ou Y

    no sentido gramatical: dar o objecto X ou Y da aco praticada pelo sujeito

    no sentido filosfico: dizer (de um sujeito) que (X ou Y)

    CONCEITO DE CATEGORIA

    CATEGORIAS

    =

    MODOS DE DIZER (QUE ALGO) (X OU Y)

    =

    MODOS DE DIZER / MODOS DE DIZER O ENTE

    SENTIDOS DE ENTE

    (Metafsica 7)

    1) por acidente

    ()

    em sentido rigoroso (Met. 7, E 2-3, K8(

    englobando os ( 7, 1025a14ss(

    E

    essncia ()

    substncia () (Z-H(

    substrato ()

    N

    2) por si mesmo

    universal ()

    T

    E

    ()

    categorias (segundas)

    quantidade (Met. 13(

    qualidade (Met. 14(

    relao (Met. 15(

    etc.

    3) como verdadeiro e falso () (Met. 29, 10, E 4(

    4) como acto e potncia () (Met. 1-9(

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    PRODUTIVAS

    TICA

    CINCIAS

    PRTICAS

    ECONOMIA

    POLTICA

    MATEMTICA

    TERICAS

    FSICA

    TEOLOGIA

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    1) ausncia da lgica

    2) exigncia de uma formao metodolgica prvia

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    a lgica como organon

    (

    a lgica no uma parte da cincia:

    a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    CAPTULO II

    ESTRUTURA GERAL

    (1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.

    Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).

    Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.

    (2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.

    Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.

    Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.

    Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).

    (3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.

    Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).

    (4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.

    Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.

    Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).

    Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    Scrates branco

    A rosa uma planta

    dizer-se de = predicar

    Este livro de gramtica

    O homem um animal racional

    O abutre alado

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    predicao

    qualidades ...

    ATRIBUIO

    Scrates branco

    O abutre alado

    proposio predicativa

    essncia

    DEFINIO

    O homem um animal racional

    proposio identitativa

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    CONCLUSES:

    (1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.

    (2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).

    CAPTULO II

    A RELAO ESTAR EM

    (1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).

    (2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.

    CAPTULO II

    SER DITO VS. ESTAR EM

    X dito de um

    Y existe num

    Sujeito

    O sujeito X

    O sujeito tem Y

    A rosa uma planta

    O aluno bom

    Scrates branco

    A rosa tem certo cheiro

    O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)

    Scrates tem uma tez branca

    PREDICAO

    INERNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    (1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;

    (2) o que dito de um sujeito sempre um universal;

    (3) as substncias no esto em nenhum sujeito;

    (4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL

    o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL

    o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA

    o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    coisas que

    no existem em nenhum sujeito

    existem num sujeito

    so ditas de

    algum sujeito

    substncias universais (1(

    eg. o homem

    no-substncias universais (2( eg. o branco

    no so ditas de nenhum sujeito

    substncias individuais (4(

    eg. este homem

    no-substncias individuais (2( eg. este branco

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    TRANSITIVIDADE DA PREDICAO

    Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:

    como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.

    (A B) ( (B C) => (A C)

    Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    Gneros

    eg. animal

    Universais

    Espcies

    eg. homem

    Diferenas

    eg. bpede

    - subdivide o gnero nas espcies

    - define cada espcie

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    (1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);

    (2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;

    (3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;

    (4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    Substncia

    homem, cavalo

    Quantidade

    dois cvados

    Qualidade

    branco, gramatical

    Relao

    dobro, metade, maior

    Lugar

    no Liceu, na praa

    Tempo

    ontem, o ano passado

    Posio

    deitado, sentado

    Posse

    calado, armado

    Aco

    cortar, queimar

    Paixo

    ser cortado, ser queimado

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).

    Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    OS PREDICVEIS

    (MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)

    ( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;

    ( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;

    ( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;

    ( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.

    (Top. I 4-8)

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Definio

    =

    gnero prximo + diferena especfica

    (Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.

    A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).

    CATEGORIAS V

    (a) Substncias primeiras e substncias segundas

    (explicitao (2a11-18)

    (relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)

    (distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)

    (anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)

    (b) Substncias segundas

    (anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)

    (simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)

    (espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)

    (c) A substncia enquanto tal

    (caractersticas da substncia:

    #1 - sujeitividade (3a7-33)

    #2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)

    #3 - determinidade (3b10-23)

    #4 - ausncia de contrrios (3b24-33)

    #5 - ausncia de graus (3b33-4a9)

    (prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)

  • CONCEITO DE CATEGORIA

    Categoria => acusar, dizer algo de algo

    no sentido jurdico: dizer que um sujeito X ou Y

    no sentido gramatical: dar o objecto X ou Y da aco praticada pelo sujeito

    no sentido filosfico: dizer (de um sujeito) que (X ou Y)

    CONCEITO DE CATEGORIA

    CATEGORIAS

    =

    MODOS DE DIZER (QUE ALGO) (X OU Y)

    =

    MODOS DE DIZER / MODOS DE DIZER O ENTE

    SENTIDOS DE ENTE

    (Metafsica 7)

    1) por acidente

    ()

    em sentido rigoroso (Met. 7, E 2-3, K8(

    englobando os ( 7, 1025a14ss(

    E

    essncia ()

    substncia () (Z-H(

    substrato ()

    N

    2) por si mesmo

    universal ()

    T

    E

    ()

    categorias (segundas)

    quantidade (Met. 13(

    qualidade (Met. 14(

    relao (Met. 15(

    etc.

    3) como verdadeiro e falso () (Met. 29, 10, E 4(

    4) como acto e potncia () (Met. 1-9(

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    PRODUTIVAS

    TICA

    CINCIAS

    PRTICAS

    ECONOMIA

    POLTICA

    MATEMTICA

    TERICAS

    FSICA

    TEOLOGIA

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    1) ausncia da lgica

    2) exigncia de uma formao metodolgica prvia

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    a lgica como organon

    (

    a lgica no uma parte da cincia:

    a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    CAPTULO II

    ESTRUTURA GERAL

    (1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.

    Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).

    Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.

    (2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.

    Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.

    Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.

    Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).

    (3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.

    Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).

    (4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.

    Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.

    Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).

    Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    Scrates branco

    A rosa uma planta

    dizer-se de = predicar

    Este livro de gramtica

    O homem um animal racional

    O abutre alado

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    predicao

    qualidades ...

    ATRIBUIO

    Scrates branco

    O abutre alado

    proposio predicativa

    essncia

    DEFINIO

    O homem um animal racional

    proposio identitativa

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    CONCLUSES:

    (1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.

    (2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).

    CAPTULO II

    A RELAO ESTAR EM

    (1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).

    (2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.

    CAPTULO II

    SER DITO VS. ESTAR EM

    X dito de um

    Y existe num

    Sujeito

    O sujeito X

    O sujeito tem Y

    A rosa uma planta

    O aluno bom

    Scrates branco

    A rosa tem certo cheiro

    O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)

    Scrates tem uma tez branca

    PREDICAO

    INERNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    (1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;

    (2) o que dito de um sujeito sempre um universal;

    (3) as substncias no esto em nenhum sujeito;

    (4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL

    o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL

    o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA

    o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    coisas que

    no existem em nenhum sujeito

    existem num sujeito

    so ditas de

    algum sujeito

    substncias universais (1(

    eg. o homem

    no-substncias universais (2( eg. o branco

    no so ditas de nenhum sujeito

    substncias individuais (4(

    eg. este homem

    no-substncias individuais (2( eg. este branco

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    TRANSITIVIDADE DA PREDICAO

    Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:

    como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.

    (A B) ( (B C) => (A C)

    Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    Gneros

    eg. animal

    Universais

    Espcies

    eg. homem

    Diferenas

    eg. bpede

    - subdivide o gnero nas espcies

    - define cada espcie

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    (1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);

    (2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;

    (3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;

    (4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    Substncia

    homem, cavalo

    Quantidade

    dois cvados

    Qualidade

    branco, gramatical

    Relao

    dobro, metade, maior

    Lugar

    no Liceu, na praa

    Tempo

    ontem, o ano passado

    Posio

    deitado, sentado

    Posse

    calado, armado

    Aco

    cortar, queimar

    Paixo

    ser cortado, ser queimado

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).

    Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    OS PREDICVEIS

    (MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)

    ( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;

    ( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;

    ( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;

    ( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.

    (Top. I 4-8)

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Definio

    =

    gnero prximo + diferena especfica

    (Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.

    A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).

    CATEGORIAS V

    (a) Substncias primeiras e substncias segundas

    (explicitao (2a11-18)

    (relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)

    (distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)

    (anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)

    (b) Substncias segundas

    (anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)

    (simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)

    (espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)

    (c) A substncia enquanto tal

    (caractersticas da substncia:

    #1 - sujeitividade (3a7-33)

    #2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)

    #3 - determinidade (3b10-23)

    #4 - ausncia de contrrios (3b24-33)

    #5 - ausncia de graus (3b33-4a9)

    (prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)

  • CONCEITO DE CATEGORIA

    CATEGORIAS

    =

    MODOS DE DIZER (QUE ALGO) (X OU Y)

    =

    MODOS DE DIZER / MODOS DE DIZER O ENTE

    SENTIDOS DE ENTE

    (Metafsica 7)

    1) por acidente

    ()

    em sentido rigoroso (Met. 7, E 2-3, K8(

    englobando os ( 7, 1025a14ss(

    E

    essncia ()

    substncia () (Z-H(

    substrato ()

    N

    2) por si mesmo

    universal ()

    T

    E

    ()

    categorias (segundas)

    quantidade (Met. 13(

    qualidade (Met. 14(

    relao (Met. 15(

    etc.

    3) como verdadeiro e falso () (Met. 29, 10, E 4(

    4) como acto e potncia () (Met. 1-9(

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    PRODUTIVAS

    TICA

    CINCIAS

    PRTICAS

    ECONOMIA

    POLTICA

    MATEMTICA

    TERICAS

    FSICA

    TEOLOGIA

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    1) ausncia da lgica

    2) exigncia de uma formao metodolgica prvia

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    a lgica como organon

    (

    a lgica no uma parte da cincia:

    a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    CAPTULO II

    ESTRUTURA GERAL

    (1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.

    Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).

    Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.

    (2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.

    Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.

    Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.

    Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).

    (3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.

    Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).

    (4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.

    Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.

    Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).

    Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    Scrates branco

    A rosa uma planta

    dizer-se de = predicar

    Este livro de gramtica

    O homem um animal racional

    O abutre alado

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    predicao

    qualidades ...

    ATRIBUIO

    Scrates branco

    O abutre alado

    proposio predicativa

    essncia

    DEFINIO

    O homem um animal racional

    proposio identitativa

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    CONCLUSES:

    (1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.

    (2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).

    CAPTULO II

    A RELAO ESTAR EM

    (1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).

    (2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.

    CAPTULO II

    SER DITO VS. ESTAR EM

    X dito de um

    Y existe num

    Sujeito

    O sujeito X

    O sujeito tem Y

    A rosa uma planta

    O aluno bom

    Scrates branco

    A rosa tem certo cheiro

    O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)

    Scrates tem uma tez branca

    PREDICAO

    INERNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    (1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;

    (2) o que dito de um sujeito sempre um universal;

    (3) as substncias no esto em nenhum sujeito;

    (4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL

    o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL

    o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA

    o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    coisas que

    no existem em nenhum sujeito

    existem num sujeito

    so ditas de

    algum sujeito

    substncias universais (1(

    eg. o homem

    no-substncias universais (2( eg. o branco

    no so ditas de nenhum sujeito

    substncias individuais (4(

    eg. este homem

    no-substncias individuais (2( eg. este branco

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    TRANSITIVIDADE DA PREDICAO

    Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:

    como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.

    (A B) ( (B C) => (A C)

    Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    Gneros

    eg. animal

    Universais

    Espcies

    eg. homem

    Diferenas

    eg. bpede

    - subdivide o gnero nas espcies

    - define cada espcie

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    (1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);

    (2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;

    (3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;

    (4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    Substncia

    homem, cavalo

    Quantidade

    dois cvados

    Qualidade

    branco, gramatical

    Relao

    dobro, metade, maior

    Lugar

    no Liceu, na praa

    Tempo

    ontem, o ano passado

    Posio

    deitado, sentado

    Posse

    calado, armado

    Aco

    cortar, queimar

    Paixo

    ser cortado, ser queimado

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).

    Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    OS PREDICVEIS

    (MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)

    ( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;

    ( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;

    ( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;

    ( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.

    (Top. I 4-8)

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Definio

    =

    gnero prximo + diferena especfica

    (Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.

    A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).

    CATEGORIAS V

    (a) Substncias primeiras e substncias segundas

    (explicitao (2a11-18)

    (relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)

    (distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)

    (anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)

    (b) Substncias segundas

    (anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)

    (simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)

    (espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)

    (c) A substncia enquanto tal

    (caractersticas da substncia:

    #1 - sujeitividade (3a7-33)

    #2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)

    #3 - determinidade (3b10-23)

    #4 - ausncia de contrrios (3b24-33)

    #5 - ausncia de graus (3b33-4a9)

    (prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)

  • SENTIDOS DE ENTE

    (Metafsica V 7)

    1) por acidente

    (kata sumbebkos)

    em sentido rigoroso (Met. V 7, E 2-3, K8(

    englobando os kath hauta (V 7, 1025a14ss(

    E

    essncia (to ti n einai)

    substncia (ousia) (Z-H(

    substrato (hupokeimenon)

    N

    2) por si mesmo

    universal (katholou)

    T

    E

    (kath hauto)

    categorias (segundas)

    quantidade (Met. V 13(

    qualidade (Met. V 14(

    relao (Met. V 15(

    etc.

    3) como verdadeiro e falso (althes kai pseudes) (Met. V 29, VI 4, IX 10 (

    4) como acto e potncia (energeia kai dunamis) (Met. IX 1-9(

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    PRODUTIVAS

    TICA

    CINCIAS

    PRTICAS

    ECONOMIA

    POLTICA

    MATEMTICA

    TERICAS

    FSICA

    TEOLOGIA

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    1) ausncia da lgica

    2) exigncia de uma formao metodolgica prvia

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    a lgica como organon

    (

    a lgica no uma parte da cincia:

    a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    CAPTULO II

    ESTRUTURA GERAL

    (1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.

    Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).

    Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.

    (2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.

    Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.

    Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.

    Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).

    (3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.

    Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).

    (4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.

    Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.

    Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).

    Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    Scrates branco

    A rosa uma planta

    dizer-se de = predicar

    Este livro de gramtica

    O homem um animal racional

    O abutre alado

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    predicao

    qualidades ...

    ATRIBUIO

    Scrates branco

    O abutre alado

    proposio predicativa

    essncia

    DEFINIO

    O homem um animal racional

    proposio identitativa

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    CONCLUSES:

    (1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.

    (2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).

    CAPTULO II

    A RELAO ESTAR EM

    (1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).

    (2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.

    CAPTULO II

    SER DITO VS. ESTAR EM

    X dito de um

    Y existe num

    Sujeito

    O sujeito X

    O sujeito tem Y

    A rosa uma planta

    O aluno bom

    Scrates branco

    A rosa tem certo cheiro

    O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)

    Scrates tem uma tez branca

    PREDICAO

    INERNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    (1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;

    (2) o que dito de um sujeito sempre um universal;

    (3) as substncias no esto em nenhum sujeito;

    (4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL

    o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL

    o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA

    o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    coisas que

    no existem em nenhum sujeito

    existem num sujeito

    so ditas de

    algum sujeito

    substncias universais (1(

    eg. o homem

    no-substncias universais (2( eg. o branco

    no so ditas de nenhum sujeito

    substncias individuais (4(

    eg. este homem

    no-substncias individuais (2( eg. este branco

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    TRANSITIVIDADE DA PREDICAO

    Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:

    como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.

    (A B) ( (B C) => (A C)

    Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    Gneros

    eg. animal

    Universais

    Espcies

    eg. homem

    Diferenas

    eg. bpede

    - subdivide o gnero nas espcies

    - define cada espcie

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    (1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);

    (2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;

    (3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;

    (4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    Substncia

    homem, cavalo

    Quantidade

    dois cvados

    Qualidade

    branco, gramatical

    Relao

    dobro, metade, maior

    Lugar

    no Liceu, na praa

    Tempo

    ontem, o ano passado

    Posio

    deitado, sentado

    Posse

    calado, armado

    Aco

    cortar, queimar

    Paixo

    ser cortado, ser queimado

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).

    Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    OS PREDICVEIS

    (MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)

    ( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;

    ( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;

    ( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;

    ( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.

    (Top. I 4-8)

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Definio

    =

    gnero prximo + diferena especfica

    (Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.

    A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).

    CATEGORIAS V

    (a) Substncias primeiras e substncias segundas

    (explicitao (2a11-18)

    (relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)

    (distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)

    (anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)

    (b) Substncias segundas

    (anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)

    (simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)

    (espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)

    (c) A substncia enquanto tal

    (caractersticas da substncia:

    #1 - sujeitividade (3a7-33)

    #2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)

    #3 - determinidade (3b10-23)

    #4 - ausncia de contrrios (3b24-33)

    #5 - ausncia de graus (3b33-4a9)

    (prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)

  • AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    a lgica como organon

    (

    a lgica no uma parte da cincia:

    a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    CAPTULO II

    ESTRUTURA GERAL

    (1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.

    Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).

    Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.

    (2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.

    Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.

    Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.

    Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).

    (3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.

    Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).

    (4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.

    Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.

    Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).

    Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    Scrates branco

    A rosa uma planta

    dizer-se de = predicar

    Este livro de gramtica

    O homem um animal racional

    O abutre alado

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    predicao

    qualidades ...

    ATRIBUIO

    Scrates branco

    O abutre alado

    proposio predicativa

    essncia

    DEFINIO

    O homem um animal racional

    proposio identitativa

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    CONCLUSES:

    (1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.

    (2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).

    CAPTULO II

    A RELAO ESTAR EM

    (1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).

    (2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.

    CAPTULO II

    SER DITO VS. ESTAR EM

    X dito de um

    Y existe num

    Sujeito

    O sujeito X

    O sujeito tem Y

    A rosa uma planta

    O aluno bom

    Scrates branco

    A rosa tem certo cheiro

    O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)

    Scrates tem uma tez branca

    PREDICAO

    INERNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    (1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;

    (2) o que dito de um sujeito sempre um universal;

    (3) as substncias no esto em nenhum sujeito;

    (4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL

    o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL

    o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA

    o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    coisas que

    no existem em nenhum sujeito

    existem num sujeito

    so ditas de

    algum sujeito

    substncias universais (1(

    eg. o homem

    no-substncias universais (2( eg. o branco

    no so ditas de nenhum sujeito

    substncias individuais (4(

    eg. este homem

    no-substncias individuais (2( eg. este branco

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    TRANSITIVIDADE DA PREDICAO

    Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:

    como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.

    (A B) ( (B C) => (A C)

    Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    Gneros

    eg. animal

    Universais

    Espcies

    eg. homem

    Diferenas

    eg. bpede

    - subdivide o gnero nas espcies

    - define cada espcie

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    (1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);

    (2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;

    (3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;

    (4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    Substncia

    homem, cavalo

    Quantidade

    dois cvados

    Qualidade

    branco, gramatical

    Relao

    dobro, metade, maior

    Lugar

    no Liceu, na praa

    Tempo

    ontem, o ano passado

    Posio

    deitado, sentado

    Posse

    calado, armado

    Aco

    cortar, queimar

    Paixo

    ser cortado, ser queimado

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).

    Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    OS PREDICVEIS

    (MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)

    ( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;

    ( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;

    ( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;

    ( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.

    (Top. I 4-8)

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Definio

    =

    gnero prximo + diferena especfica

    (Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.

    A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).

    CATEGORIAS V

    (a) Substncias primeiras e substncias segundas

    (explicitao (2a11-18)

    (relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)

    (distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)

    (anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)

    (b) Substncias segundas

    (anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)

    (simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)

    (espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)

    (c) a substncia enquanto tal

    (caractersticas da substncia:

    #1 - sujeitividade (3a7-33)

    #2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)

    #3 - determinidade (3b10-23)

    #4 - ausncia de contrrios (3b24-33)

    #5 - ausncia de graus (3b33-4a9)

    (prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)

  • CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    Poiticas(ou produtivas)a sua finalidade exterior ao conhecimento: visam a produo de um objecto (exs: Arquitectura; Medicina)cinciasPrticasa sua finalidade distinta do conhecimento: visam a aco (exs: tica; Poltica)Tericasa sua finalidade o prprio conhecimento (Metafsica; Fsica; Matemtica)

  • AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    1) ausncia da lgica

    2) exigncia de uma formao metodolgica prvia

    AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    a lgica como organon

    (

    a lgica no uma parte da cincia:

    a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    CAPTULO II

    ESTRUTURA GERAL

    (1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.

    Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).

    Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.

    (2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.

    Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.

    Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.

    Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).

    (3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.

    Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).

    (4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.

    Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.

    Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).

    Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    Scrates branco

    A rosa uma planta

    dizer-se de = predicar

    Este livro de gramtica

    O homem um animal racional

    O abutre alado

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    predicao

    qualidades ...

    ATRIBUIO

    Scrates branco

    O abutre alado

    proposio predicativa

    essncia

    DEFINIO

    O homem um animal racional

    proposio identitativa

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    CONCLUSES:

    (1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.

    (2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).

    CAPTULO II

    A RELAO ESTAR EM

    (1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).

    (2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.

    CAPTULO II

    SER DITO VS. ESTAR EM

    X dito de um

    Y existe num

    Sujeito

    O sujeito X

    O sujeito tem Y

    A rosa uma planta

    O aluno bom

    Scrates branco

    A rosa tem certo cheiro

    O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)

    Scrates tem uma tez branca

    PREDICAO

    INERNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    (1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;

    (2) o que dito de um sujeito sempre um universal;

    (3) as substncias no esto em nenhum sujeito;

    (4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL

    o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL

    o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA

    o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    coisas que

    no existem em nenhum sujeito

    existem num sujeito

    so ditas de

    algum sujeito

    substncias universais (1(

    eg. o homem

    no-substncias universais (2( eg. o branco

    no so ditas de nenhum sujeito

    substncias individuais (4(

    eg. este homem

    no-substncias individuais (2( eg. este branco

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    TRANSITIVIDADE DA PREDICAO

    Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:

    como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.

    (A B) ( (B C) => (A C)

    Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    Gneros

    eg. animal

    Universais

    Espcies

    eg. homem

    Diferenas

    eg. bpede

    - subdivide o gnero nas espcies

    - define cada espcie

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    (1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);

    (2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;

    (3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;

    (4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    Substncia

    homem, cavalo

    Quantidade

    dois cvados

    Qualidade

    branco, gramatical

    Relao

    dobro, metade, maior

    Lugar

    no Liceu, na praa

    Tempo

    ontem, o ano passado

    Posio

    deitado, sentado

    Posse

    calado, armado

    Aco

    cortar, queimar

    Paixo

    ser cortado, ser queimado

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).

    Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    OS PREDICVEIS

    (MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)

    ( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;

    ( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;

    ( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;

    ( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.

    (Top. I 4-8)

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Definio

    =

    gnero prximo + diferena especfica

    (Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.

    A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).

    CATEGORIAS V

    (a) Substncias primeiras e substncias segundas

    (explicitao (2a11-18)

    (relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)

    (distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)

    (anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)

    (b) Substncias segundas

    (anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)

    (simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)

    (espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)

    (c) a substncia enquanto tal

    (caractersticas da substncia:

    #1 - sujeitividade (3a7-33)

    #2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)

    #3 - determinidade (3b10-23)

    #4 - ausncia de contrrios (3b24-33)

    #5 - ausncia de graus (3b33-4a9)

    (prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)

  • AS CATEGORIAS

    NO CONTEXTO DO ORGANON

    CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS

    a lgica como organon

    (

    a lgica no uma parte da cincia:

    a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    CAPTULO II

    ESTRUTURA GERAL

    (1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.

    Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).

    Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.

    (2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.

    Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.

    Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.

    Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).

    (3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.

    Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).

    (4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.

    Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.

    Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).

    Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    Scrates branco

    A rosa uma planta

    dizer-se de = predicar

    Este livro de gramtica

    O homem um animal racional

    O abutre alado

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    predicao

    qualidades ...

    ATRIBUIO

    Scrates branco

    O abutre alado

    proposio predicativa

    essncia

    DEFINIO

    O homem um animal racional

    proposio identitativa

    CAPTULO II

    A RELAO DIZER-SE DE

    CONCLUSES:

    (1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.

    (2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).

    CAPTULO II

    A RELAO ESTAR EM

    (1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).

    (2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.

    CAPTULO II

    SER DITO VS. ESTAR EM

    X dito de um

    Y existe num

    Sujeito

    O sujeito X

    O sujeito tem Y

    A rosa uma planta

    O aluno bom

    Scrates branco

    A rosa tem certo cheiro

    O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)

    Scrates tem uma tez branca

    PREDICAO

    INERNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    (1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;

    (2) o que dito de um sujeito sempre um universal;

    (3) as substncias no esto em nenhum sujeito;

    (4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL

    o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL

    o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA

    o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA

    CAPTULO II

    O QUADRADO ONTOLGICO

    coisas que

    no existem em nenhum sujeito

    existem num sujeito

    so ditas de

    algum sujeito

    substncias universais (1(

    eg. o homem

    no-substncias universais (2( eg. o branco

    no so ditas de nenhum sujeito

    substncias individuais (4(

    eg. este homem

    no-substncias individuais (2( eg. este branco

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    TRANSITIVIDADE DA PREDICAO

    Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:

    como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.

    (A B) ( (B C) => (A C)

    Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    Gneros

    eg. animal

    Universais

    Espcies

    eg. homem

    Diferenas

    eg. bpede

    - subdivide o gnero nas espcies

    - define cada espcie

    CAPTULO III

    A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS

    AS DIFERENAS

    (1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);

    (2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;

    (3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;

    (4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    Substncia

    homem, cavalo

    Quantidade

    dois cvados

    Qualidade

    branco, gramatical

    Relao

    dobro, metade, maior

    Lugar

    no Liceu, na praa

    Tempo

    ontem, o ano passado

    Posio

    deitado, sentado

    Posse

    calado, armado

    Aco

    cortar, queimar

    Paixo

    ser cortado, ser queimado

    CAPTULO IV

    AS CATEGORIAS

    As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).

    Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    OS PREDICVEIS

    (MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)

    ( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;

    ( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;

    ( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;

    ( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.

    (Top. I 4-8)

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Definio

    =

    gnero prximo + diferena especfica

    (Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )

    CAPTULOS V-IX

    A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS

    Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.

    A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).

    CATEGORIAS V

    (a) Substncias primeiras e substncias segundas

    (explicitao (2a11-18)

    (relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)

    (distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)

    (anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)

    (b) Substncias segundas

    (anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)

    (simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)

    (espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)

    (c) a substncia enquanto tal

    (caractersticas da substncia:

    #1 - sujeitividade (3a7-33)

    #2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)

    #3 - determinidade (3b10-23)

    #4 - ausncia de contrrios (3b24-33)

    #5 - ausncia de graus (3b33-4a9)

    (prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)

  • AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    Aristteles ( Teofrasto ( Neleu

    (o aristotelismo na cultura helenstica)

    A descoberta de Apelicon

    (a inverso exotrico-acroamtica)

    A edio de Andrnico

    (a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)

    AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON

    HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON

    A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria

    Conceito

    Categorias

    Proposio

    Da interpretao

    Raciocnio:

    em geral

    Primeiros Analticos

    em particular:

    demonstrativo

    Segundos Analticos

    dialctico

    Tpicos

    erstico

    Refutaes sofsticas

    ESTRUTURA DO TRATADO

    1. Noes preliminares

    Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas

    Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico

    Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas

    2. Doutrina das categorias

    Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias

    Cap. 5: A categoria de substncia

    (a) substncias primeiras e substncias segundas

    (b) caracterizao das substncias segundas

    (c) caracterizao da substncia enquanto tal

    Cap. 6: A categoria de quantidade

    (a) tipos de quantidade (4b20-5a37)

    (b) quantidades acidentais (5a38-b10)

    (c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)

    (d) prprio da quantidade (6a26-35)

    Cap. 7: A categoria de relao

    (a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)

    (b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)

    (c) substncias e relativos (8a12-b24)

    Cap. 8: A categoria de qualidade

    (a) explicitao do termo qualidade (8b25)

    (b) tipos de qualidade (8b26-10a25)

    (c) coisas qualificadas (10a26-b10)

    (d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)

    (e) prprio da qualidade (11a15-19)

    (f) qualidades e relativos (11a20-37)

    Cap. 9: Outras categorias

    (a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)

    (b) sinopse das outras categorias (11b10-14)

    3. Ps-predicamentos

    Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)

    Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares

    Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)

    Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)

    Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)

    Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    homnimas

    mesmo nome

    diferente definio (do nome)

    Ex: cravo

    flor

    prego

    coisas

    sinnimas

    mesmo nome

    mesma definio (do nome)

    Ex: animal

    homem

    boi

    parnimas

    coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao

    Ex:

    corajoso => coragem

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    animal

    homem

    boi

    Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um

    CF:

    consequncias

    para a predicao

    cravo

    flor

    prego

    mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)

    consequncias

    para as categorias

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    animal

    homem

    boi

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    cravo

    flor

    prego

    (Categorias 2)

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    mas em relao ao mesmo

    mdico

    homem

    tratamento

    (Metafsica 2)

    CAPTULO I

    HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS

    SINONMIA

    mesmo nome

    mesma definio

    UNIVOCIDADE

    HOMONMIA

    mesmo nome

    diferente definio

    EQUIVOCIDADE

    HOMONMIA

    PROS HEN

    mesmo nome

    diferente definio

    em relao ao mesmo

    ANALOGIA

    C