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ISBN: 978-85-89872-42-3 Eixo 7 – Avaliação Institucional e Políticas Públicas (Modalidades) 1013 Congresso Internacional em Avaliação Educacional Avaliação: Perspectivas para a Escola Contemporânea AS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO DE GEOLOGIA DA UFC: PERSPECTIVA DO CORPO DISCENTE Wellington Ferreira da Silva Filho Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC) Departamento de Geologia (UFC) [email protected] Francisca Daniele Ferreira Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC) Faculdade de Medicina (UFC) [email protected] Fernando Lima Crisóstomo Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC) Faculdade de Farmácia e Odontologia (UFC) [email protected] Wagner Bandeira Andriola Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC) Departamento de Fundamentos da Educação (UFC) [email protected] Introdução O contexto dinâmico e turbulento do mundo globa- lizado e informatizado neste início de século impõe de- mandas sobre o sistema formal de ensino que exigem um esforço constante para a geração de respostas adequa- das a esse ambiente. A sociedade tem se tornado cada vez mais atenta e participativa, acentuando suas cobran- ças junto ao sistema educacional, especialmente em di- reção ao ensino superior e focando-se preferencialmente nas universidades públicas (ANDRIOLA, 2003).

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UFC: PERSPECTIVA DO CORPO DISCENTE

Wellington Ferreira da Silva FilhoMestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior

(POLEDUC)Departamento de Geologia (UFC)

[email protected] Daniele Ferreira

Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC)

Faculdade de Medicina (UFC)[email protected]

Fernando Lima CrisóstomoMestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior

(POLEDUC)Faculdade de Farmácia e Odontologia (UFC)

fl [email protected] Bandeira Andriola

Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (POLEDUC)

Departamento de Fundamentos da Educação (UFC)[email protected]

Introdução

O contexto dinâmico e turbulento do mundo globa-lizado e informatizado neste início de século impõe de-mandas sobre o sistema formal de ensino que exigem um esforço constante para a geração de respostas adequa-das a esse ambiente. A sociedade tem se tornado cada vez mais atenta e participativa, acentuando suas cobran-ças junto ao sistema educacional, especialmente em di-reção ao ensino superior e focando-se preferencialmente nas universidades públicas (ANDRIOLA, 2003).

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Uma maior exigência de qualidade acadêmica nas atividades de ensino, pesquisa e extensão faz necessá-ria a utilização de ferramentas para o aprimoramento dos processos, tendo em vista a excelência dos produtos. Este aprimoramento é alcançado, primeiramente, através de procedimentos que visem o conhecimento e julgamento da realidade, caracterizando assim a implementação da avaliação educacional (ANDRIOLA, 2003).

De posse desses resultados, pode-se buscar o pla-nejamento das ações que vão agregar maior qualidade à formação dos indivíduos, numa perspectiva avaliativa em que os dados coletados sejam relevantes tanto para os responsáveis pela tomada de decisões, quanto para aqueles sobre os quais os processos de ensino-aprendi-zagem atuam.

Sob esta perspectiva, delineou-se uma pesquisa que foi realizada junto a uma amostra do corpo discente do Curso de Geologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Os objetivos foram conhecer as opiniões dos alu-nos quanto ao funcionamento do curso, sob a perspectiva de infra-estrutura física, recursos humanos, integraliza-ção curricular e gestão de curso, para fundamentar fu-turas ações de planejamento e gestão estratégica e per-mitir uma maior e mais adequada inserção dos geólogos formados na UFC em relação à sociedade e ao mercado de trabalho.

Algumas Características do Curso de Geologia da Ufc

O Curso de Geologia da Universidade Federal do Ceará conta atualmente (semestre 2008.2) com 235 alu-nos matriculados em disciplinas. O ingresso anual é de 40 alunos, distribuídos em duas turmas semestrais de 20 alunos cada.

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Com uma história que remonta ao final de 1969, o Curso de Geologia da UFC realizou seu primeiro vestibu-lar em fevereiro de 1970 e obteve reconhecimento pelo MEC em 1974 (SILVA FILHO et al., 2008). A quantidade de geólogos formados, até o semestre 2008.2, contabili-zou 420 profissionais.

Sua gestão fica a cargo de coordenador e vice-co-ordenador, eleitos pela comunidade do Departamento de Geologia da UFC, com mandato de dois anos. O co-legiado do curso é composto pelos gestores acima, re-presentantes discentes e os professores que chefiam as unidades curriculares, formadas pelos seguintes grupos de disciplinas: Geologia Básica, Geologia Regional, Geo-logia Econômica, Sedimentologia e Estratigrafia, Geolo-gia Aplicada e Geologia de Campo.

Atualmente, o currículo do Curso de Geologia da UFC apresenta particularidades que refletem o contexto regional e institucional, principalmente em áreas como Hidrogeologia, Geologia Econômica e Geologia Ambien-tal, porém necessitando de aperfeiçoamento em setores de ponta, como Recursos Energéticos e Geotecnologias (SILVA FILHO et al., 2008).

A integralização curricular consta de 41 disciplinas obrigatórias e 20 optativas, dentre as quais 40 são ofere-cidas pelo Departamento de Geologia. A carga horária perfaz um mínimo de 3840 horas/aula em 240 créditos, dos quais 1056 horas/aula (66 créditos) são dedicados a atividades de campo.

No momento, o objetivo estratégico do Curso de Geologia da UFC é elaborar um projeto pedagógico ao mesmo tempo consistente e dinâmico, em consonância com as diretrizes curriculares para os cursos de Geologia no país (NUMMER et al., 2005), tendo em vista a realida-

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de regional e nacional, vocações do corpo docente do De-partamento de Geologia da UFC e as tendências a médio e longo prazo do mercado de trabalho, bem como as par-ticularidades do perfil dos alunos que estão ingressando no curso (SILVA FILHO et al., 2008).

Quanto a este tópico em particular, destacam-se al-guns dados do levantamento do perfil sócio-econômico de 140 alunos matriculados no Curso de Geologia, numa amostragem equivalente a 52,43% do total de 267 alunos matriculados em 2007.1 (UFC, 2007). Por exemplo, 61% dos alunos apresentam renda familiar até cinco salários mínimos. A renda individual situa-se entre zero e cinco salários mínimos para 77% dos alunos pesquisados. Des-tes, 44% dos alunos não apresentam remuneração indivi-dual e aqueles que a têm, em sua maioria (26%), ganham até três salários mínimos. Em termos de formação esco-lar, 47% dos alunos cursou todo o ensino fundamental e médio em escolas privadas, enquanto que 27% cursou todo o ensino fundamental e médio em escola pública. O restante (26%) cursou parte dos estudos em escolas pú-blicas ou privadas.

Metodologia

O instrumento de avaliação aplicado aos alunos do Curso de Geologia da UFC foi inspirado nas diretrizes ge-rais instituídas pela Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). O art. 4º da referida legislação define que a avaliação dos cursos de graduação tem por obje-tivo “identificar as condições de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, as instalações físicas e a organização didático-pedagógica” (BRASIL, 2006).

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Sob essa perspectiva, foi elaborado um questionário composto de vinte e duas questões objetivas, sem solici-tação de justificativa ou comentários. As respostas foram estruturadas em duas ou quatro opções, como exemplifi-cado a seguir:

A. ( ) Sim. B. ( ) Em sua maioria. C. ( ) Em sua mino-ria. D. ( ) Não.

A. ( ) Sim. B. ( ) Em grande parte sim. C. ( ) Em gran-de parte não. D. ( ) Não.

A. ( ) Sim. B. ( ) Não.

Estas opções foram enquadradas em quatro cate-gorias para análise: avaliação positiva; avaliação parcial-mente positiva; avaliação parcialmente negativa, e; ava-liação negativa.

As perguntas foram formuladas de forma a abran-ger as seguintes dimensões: infra-estrutura; corpo do-cente; corpo técnico-administrativo; estrutura curricular, e; coordenação.

Em adição, no início do questionário foram feitas algumas perguntas para a identificação de certas carac-terísticas do respondente e caracterização da amostra como um todo, incluindo idade, sexo, semestre de ingres-so, semestre da maioria das disciplinas que está cursan-do e a existência de alguma necessidade especial.

Os questionários foram aplicados por professores em alunos de oito disciplinas obrigatórias, do quarto ao décimo semestre, e também de três disciplinas optati-vas. Desta forma, procurou-se alunos com vivência sufi-ciente no curso para avaliar adequadamente os aspectos suscitados. A aplicação do instrumento de avaliação e a

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quantidade de questionários respondidos foram contro-ladas pela disponibilidade dos professores e dos alunos, em quatro dias no final do mês de setembro do semestre 2008.2.

Não houve pré-teste do questionário. Porém, pelas experiências anteriores na aplicação de questionários no corpo discente do Curso de Geologia da UFC e pelos resultados alcançados na presente experiência, julga-se que esta lacuna não chegou a comprometer significativa-mente o resultado final.

Uma vez recolhidos os questionários respondidos, as repostas foram tabuladas e apresentadas em forma de gráficos, os quais são apresentados e analisados a se-guir.

Resultados

Primeiramente serão apresentados os resultados re-lativos à caracterização da amostra e, logo após, aqueles que dizem respeito às dimensões do curso abordadas.

Caracterização da Amostra

Foram respondidos 76 questionários, portanto uma amostra que representa 32,34% do universo de matricula-dos no semestre 2008.2, num total de 235 alunos. A mé-dia de idade dentre os entrevistados é de 24 anos, com desvio padrão de 5,774 anos e amplitude de 42 anos (en-tre 19 e 61 anos), embora a maior parte situe-se entre 19 e 30 anos (Fig. 01).

Em termos de gênero, 72,37% da amostra é do sexo masculino, enquanto 27,63% é do sexo feminino, valores estes virtualmente idênticos aos encontrados na pesqui-

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sa do perfil discente de 2007.1, a saber: 72% do sexo mas-culino e 28% do sexo feminino (UFC, 2007).

O semestre de ingresso dos alunos da amostra va-ria de 1997.1 a 2007.1, com um pequeno predomínio de ingressos em 2006.1 (23,68%). Entretanto, 90,79% dos alu-nos ingressou nos semestres anteriores a 2006.2 possuin-do, pelo menos, dois anos de conhecimento da realidade sob estudo.

Quanto ao semestre da maioria das disciplinas que os alunos estavam cursando em 2008.2, tem-se que a grande parte cursava disciplinas entre o quarto e o déci-mo semestre (98,68%) (Fig. 02), apresentando uma vivên-cia mínima de quatro semestres com relação à integrali-zação curricular.

Nenhum aluno declarou-se portador de necessida-de especial em decorrência de alguma hipossuficiência física permanente.

Dimensões da Avaliação

Dimensão 1 – Infra-Estrutura

A dimensão da infra-estrutura levou em considera-ção os seguintes aspectos ou subdimensões: espaços e equipamentos para aulas teóricas; laboratórios para au-las praticas; infra-estrutura para aulas de campo; acervo na biblioteca de ciências e tecnologia (Campus do Pici), e; espaços de convivência e equipamentos das áreas co-munitárias.

Os resultados obtidos em todas subdimensões (Fig. 03) apresentam somas dos percentuais de avaliações ne-gativas e parcialmente negativas maiores que 50%, na se-guinte ordem: laboratórios para aulas praticas (80,26%);

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espaços de convivência e equipamentos das áreas co-munitárias (75,00%); infra-estrutura para aulas de campo (73,68%); acervo na Biblioteca de Ciências e Tecnologia (72,37%), e; espaços e equipamentos para aulas teóricas (52,63%). Estes resultados evidenciam a grande carência do Departamento de Geologia da UFC, local onde trans-corre a maioria das atividades didáticas do curso, em instalações e equipamentos, principalmente aqueles que denotam maior especialização e valor, como nos labora-tórios didáticos. Também se deve observar a precarieda-de de espaços que possibilitem a maior permanência dos alunos na universidade além dos horários de aula, como uma sala de estudo, biblioteca ou laboratório de informá-tica nas dependências do Departamento de Geologia ou mesmo Centro de Ciências. Com relação às aulas práti-cas de campo, embora a universidade tenha adquirido recentemente ônibus novos, dificuldades freqüentes com o custeio do combustível, diárias (motoristas e professo-res) e a ajuda de custo para alunos têm prejudicado o transcurso normal das atividades.

Dimensão 2 – Corpo Docente

A avaliação do corpo docente do Curso de Geo-logia, em sua grande maioria lotado no Departamento de Geologia da UFC, foi realizada através dos seguintes aspectos: apresentação do programa das disciplinas; didática e domínio dos conteúdos; assiduidade e pontu-alidade; sistemática de avaliação, e; ética no ambiente acadêmico.

Ao contrário da dimensão infra-estrutura, os docen-tes alcançaram elevados percentuais de avaliações posi-tivas ou predominantemente positivas (Fig. 04), a saber: ética no ambiente acadêmico (93,42%); didática e domí-

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nio dos conteúdos (89,47%); apresentação do programa das disciplinas (86,84%); assiduidade e pontualidade (81,58%), e; sistemática de avaliação (71,05%).

Acredita-se que um dos fatores responsáveis por tão boa avaliação do corpo docente do Curso de Geologia seja a sua qualificação, em grande parte constituído de doutores.

Entretanto, cabe ressaltar que a subdimensão sis-temática de avaliação, tendo alcançado um percentual de avaliações negativas e parcialmente negativas igual a 28,95%, deve ser trabalhada no sentido de valorizar a reflexão e solução de problemas, auxiliando no aperfeiço-amento do processo de ensino-aprendizagem.

Dimensão 3 – Corpo Técnico-Administrativo

O corpo técnico administrativo foi avaliado em apenas três subdimensões, quais sejam: adequação ao funcionamento do curso; formação e conhecimento para exercício de suas funções, e; rapidez e eficiência no aten-dimento aos alunos.

A exceção da rapidez e eficiência dos servidores técnico-administrativos, que alcançou 32,89% de avalia-ção parcialmente negativa e negativa, os demais aspec-tos foram bem avaliados, na percepção dos estudantes (Fig. 05). A formação e conhecimento desta categoria de servidores alcançou 82,89% de avaliação positiva a par-cialmente positiva, enquanto que a sua adequação ao funcionamento do curso alcançou 73,68%.

Este resultado aponta para um grau de satisfação relativamente elevado dos estudantes nas atividades em que os servidores técnico-administrativos têm maior contato com os mesmos, especialmente nas secretarias do departamento e coordenação do curso, laboratórios

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didáticos, veículos utilizados em aulas práticas de cam-po, etc.

Dimensão 4 – Estrutura Curricular

O currículo do Curso de Geologia foi avaliado sob as seguintes subdimensões: coerência com o mercado de trabalho; facilidade de conclusão do curso em 5 anos; horários das disciplinas; quantidade de disciplinas opta-tivas, e; quantidade de bolsas e estágios.

Com a globalização e a exigência constante de atu-alização em um sem numero de especializações, a inte-gralização curricular de qualquer curso sofre pressões de transformação que não podem ser respondidas de forma inconseqüente, ao sabor do momento. Por este motivo, a estrutura curricular pode ser uma dimensão de avaliação causadora de um grande número de impressões negati-vas, tanto mais quanto maior for seu anacronismo às ex-pectativas dos alunos em relação ao mercado de trabalho.

Entretanto, apesar de 20 anos com poucas atualiza-ções na forma da criação e reformulação de disciplinas, a integralização curricular do Curso de Geologia alcançou avaliações relativamente positivas em aspectos mais ge-rais (Fig. 06), como sua coerência com o mercado de tra-balho (60,53%) e sua estrutura que não dificulta a conclu-são do curso no período regular de cinco anos (57,89%).

Por outro lado, aspectos mais específicos foram avaliados de forma predominantemente negativa (Fig. 06), como os horários das disciplinas (68,42%) e quantida-de de disciplinas optativas (63,16%). Enquanto o primei-ro aspecto reflete a dificuldade dos alunos em conciliar seus estudos com atividades complementares ao currícu-lo (bolsas e estágios) e profissionais, o segundo aspecto compromete a flexibilidade da formação dos alunos.

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As bolsas de iniciação científica, monitoria, traba-lho e estágios não-curriculares se relacionam mais à for-mação técnico-científica dos alunos que ao currículo pro-priamente dito. Porém, são atividades complementares de fundamental importância e que ocorrem nos horários não ocupados pelas disciplinas. Por isto, este aspecto foi incluído na mesma dimensão da estrutura curricular (Fig. 06). A avaliação marcadamente negativa da quantidade de bolsas e estágios disponíveis aos estudantes (92,11%) reflete uma realidade que em parte está relacionada à produção científica dos professores (iniciação científica) e à própria política de concessão de bolsas da universi-dade, em adição ao relacionamento do curso e do depar-tamento de Geologia com organizações públicas e priva-das (estágios).

Dimensão 5 – Coordenação do Curso

A quinta e última dimensão colocada em discussão nos questionários foi a coordenação do Curso de Geolo-gia nos seguintes aspectos: gestão; formação e experiên-cia do coordenador; disponibilidade do coordenador, e; eficácia do coordenador.

A percepção dos alunos é extremamente alvis-sareira com relação aos aspectos desta dimensão, com percentuais de avaliação predominantemente positiva a positiva que superam os 80% em todos (Fig. 07). Numa ordenação decrescente, destacam-se as qualidades do coordenador, como formação e experiência (93,42%), dis-ponibilidade (89,47%) e eficácia (81,58%). A pergunta so-bre gestão do curso visou focalizar a coordenação como instituição e apresentou um percentual alto de avaliações essencialmente positivas (85,53%).

Estes resultados refletem mais o trabalho de uma pessoa (a coordenadora do curso) que do grupo gestor

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em si, que se importa com o progresso e as vicissitudes de cada aluno, resgatando a faceta mais humana do tra-balho de coordenação de curso.

Discussão

Neste trabalho realizou-se a investigação e in-terpretação de parte das práticas e condicionantes do processo educacional no Curso de Geologia da UFC, os participantes deste processo, os procedimentos institu-cionais e os problemas gerenciais sob a ótica de um dos grupos interessados: o corpo discente. O objetivo é que estas informações sejam úteis para este e outros grupos relacionados ao curso, como professores, servidores téc-nico-administrativos, gestores, comunidade empresarial e a sociedade em geral. Neste sentido, este procedimen-to tem um caráter iluminativo (VIANA, 2000, p. 40).

Essa “luz” incide sobre um cenário que já é de co-nhecimento da comunidade do Curso de Geologia da Universidade Federal do Ceará, pelo menos com relação ao aspecto mais notório da infra-estrutura física.

A Infra-Estrutura do Curso de Geologia é responsa-bilidade, quase que total, do Departamento de Geologia da UFC. Dentro da estrutura administrativa desta Uni-versidade, os departamentos não possuem orçamento próprio, sendo supridos regularmente apenas em suas necessidades operacionais básicas. Investimentos mais vultosos, em melhoria das dependências e equipamentos didáticos para a graduação, dependem de recursos espo-rádicos, advindos do orçamento da universidade, editais de programas de expansão de vagas e criação de novos cursos (REUNI), editais de programas de apoio à gradua-ção, etc. Muitas vezes, os recursos advêm de forma indi-

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reta, através de cursos de pós-graduação strictu sensu e latu sensu, estes últimos pagos.

Na incessante busca por recursos, a falta de uma estrutura descentralizada em termos de orçamento na UFC faz com que os gestores do nível operacional (depar-tamentos e cursos) dissipem muita energia na burocracia para a resolução de problemas triviais, como pequenos reparos nas instalações e equipamentos de uso geral e didático. Desta forma, o tempo para o planejamento, construção de projetos e esforços políticos para a conse-cução dos mesmos fica comprometido.

Uma observação a ser feita é que a qualidade dos espaços de convivência e trabalho acadêmico em horários outros que os das disciplinas em muito contribui para a permanência do aluno na universidade, tornando-o mais engajado no curso e menos susceptível à evasão escolar.

E é justamente no aspecto da prevenção da evasão escolar que os gestores do curso devem ser trabalhar de forma intensa, já que alguns indicadores do perfil sócio-econômico dos alunos apontam para uma possível pre-cariedade tanto da renda familiar quanto individual em mais da metade do corpo discente (ver item 2). Isto leva à necessidade de subsistência e complementação da renda familiar por parte de muitos alunos que se vêm obrigados a diminuir o ritmo de integralização de créditos, trancar ou mesmo abandonar o curso, por causa conflitos entre os horários pouco racionais das disciplinas e o horário do trabalho.

Um outro aspecto deste estudo é a relação da ativi-dade de avaliação como fornecedora de subsídios para o planejamento estratégico. Nesse sentido, as dimensões avaliadas enquadram-se em aspectos internos ao curso. Uma abordagem clássica e relativamente simples de fa-

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tores internos e externos que levam a concepção de pla-nos estratégicos é a SWOT: avaliação de pontos fortes (strenghts) e fracos (weaknesses) da organização à luz das oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) em seu ambiente (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, p. 28).

Sob tal enfoque, este estudo revelou que, na pers-pectiva do corpo discente, o Curso de Geologia da UFC apresenta como ponto fraco sua infra-estrutura física e, em certa medida, a integralização curricular. Como pon-tos fortes, aparecem seu corpo docente, corpo de servi-dores técnico-administrativos e a coordenação, na figu-ra de sua atual coordenadora. Outros procedimentos de avaliação, desta vez enfocando aspectos externos (con-texto), levarão à determinação de oportunidades e amea-ças, completando a análise.

Conclusão

As dimensões Corpo Docente, Corpo Técnico-Ad-ministrativo e Coordenação do Curso apresentaram bons percentuais de avaliação positiva, destacando-se, dentre elas, a Coordenação do Curso.

A dimensão Estrutura Curricular do Curso apre-sentou alguns bons percentuais de avaliação positiva. Porém, pontos bastante negativos se destacam, como os horários das disciplinas, quantidade de disciplinas opta-tivas e disponibilidade de bolsas de pesquisa, extensão, monitorias, estágios, etc.

A dimensão Infra-Estrutura do Curso de Geologia da UFC foi a que apresentou, segundo os discentes con-sultados, a maior deficiência. Como este problema é pro-fundo e envolve a estrutura gerencial da universidade,

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tanto em nível estratégico quanto nas unidades opera-cionais, deter-se-á neste ponto quanto às recomendações para melhoria do curso.

Recomendações

Por tudo que foi exposto anteriormente, sugere-se as seguintes ações visando a melhoria da infra-estrutura do Curso de Geologia, no âmbito do Departamento de Geologia da UFC:

• Elaboração de programas de avaliação para o conhecimento das diferentes perspectivas e per-cepções, promovendo a conscientização dos pro-blemas junto à comunidade geológica da UFC;

• Elaboração de um plano estratégico com objeti-vos e metas consensuais e bem definidos;

• Comunicação da estratégia e alinhamento dos grupos quanto aos objetivos e metas;

• Elaboração de projetos para melhorar e equipar es-paços didáticos e de convivência comunitários;

• Elaboração de programas de divulgação da im-portância do Curso de Geologia e da Ciência Ge-ológica para a sociedade;

• Intensificação das ingerências políticas junto à administração superior da UFC;

• Participação sistemática em editais (Apoio à Graduação, REUNI, etc.);

• Busca de intensificação do relacionamento com o Curso de Pós-Graduação em Geologia ( Mestrado);

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2-42

-3

Comunicação Oral

1028

Tania Vicente Viana • Sueli Maria de Araújo Cavalcante • Maria do Socorro de Sousa Rodrigues (Orgs.)

Congresso Internacional em Avaliação EducacionalAvaliação: Perspectivas para a Escola Contemporânea

• Intensificação e busca de novas parcerias com órgãos públicos (p. ex.: Serviço Geológico Na-cional), empresas privadas (PETROBRAS, VALE, etc.), o estado e municípios.

Bibliografi a

ANDRIOLA, W. B. Opinião dos alunos de Pedagogia so-bre a qualidade educacional da faculdade de educação da Universidade Federal do Ceará. In: ANDRIOLA, W.B.; MC DONALD, B.C. (Orgs.). Avaliação: fiat lux em educa-ção. Fortaleza: Editora UFC, 2003. 209p.

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Page 17: AS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO DE ......de disciplinas: Geologia Básica, Geologia Regional, Geo-logia Econômica, Sedimentologia e Estratigrafia, Geolo-gia Aplicada e Geologia

ISBN

: 978

-85-

8987

2-42

-3

Eixo 7 – Avaliação Institucional e Políticas Públicas (Modalidades)

1029Congresso Internacional em Avaliação EducacionalAvaliação: Perspectivas para a Escola Contemporânea

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VIANA, H.M. Avaliação educacional: teoria, planejamen-to, modelos. São Paulo: IBRASA, 2000. 192p.

FIGURAS

14,47

21,0523,68

13,1610,53 10,53

5,26

1,32

0%

5%

10%

15%

20%

25%

19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30 36-61 Nãoinformou

Idade (anos)

Idade dos Alunos

Figura 01- Idade dos discentes. Avaliação das condições de funcionamento do Curso de Geologia-UFC, semestre 2008.2. (n=76).

Page 18: AS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO DE ......de disciplinas: Geologia Básica, Geologia Regional, Geo-logia Econômica, Sedimentologia e Estratigrafia, Geolo-gia Aplicada e Geologia

ISBN

: 978

-85-

8987

2-42

-3

Comunicação Oral

1030

Tania Vicente Viana • Sueli Maria de Araújo Cavalcante • Maria do Socorro de Sousa Rodrigues (Orgs.)

Congresso Internacional em Avaliação EducacionalAvaliação: Perspectivas para a Escola Contemporânea

1,32

19,74

22,37

10,53

19,74

7,89

11,84

6,58

0%

5%

10%

15%

20%

25%

3 4 5 6 7 8 9 10Semestre

Curso de Geologia-UFC - Semestre da Maioria das Disciplinas em Curso pelos Alunos Pesquisados

Figura 02- Semestre da maioria das disciplinas cursa-das pelos discentes. Avaliação das condições de funcio-namento do Curso de Geologia-UFC, semestre 2008.2. (n=76).

11,84

40,79

36,84

10,53

28,95

51,32

18,42

1,32

22,37

51,32

25,00

1,32

30,26

42,11

22,37

5,26

31,58

43,42

17,11

7,89

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Res

post

as

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5Subdimensões

DIMENSÃO 1: Infra-Estrutura do Curso de Geologia - UFC

Avaliaçãopositiva

Avaliaçãoparcialmentepositiva

Avaliaçãoparcialmentenegativa

Avaliaçãonegativa

Figura 03- Dimensão 1 – Infra-Estrutura. Avaliação das condições de funcionamento do Curso de Geologia-UFC, semestre 2008.2. (n=76).

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ISBN

: 978

-85-

8987

2-42

-3

Eixo 7 – Avaliação Institucional e Políticas Públicas (Modalidades)

1031Congresso Internacional em Avaliação EducacionalAvaliação: Perspectivas para a Escola Contemporânea

1,32

11,84

46,05

40,79

1,32

9,21

51,32

38,16

1,32

17,11

76,32

5,26

3,95

25,00

57,89

13,16

6,58

48,68

44,74

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Res

post

as

2.1 2.2 2.3 2.4 2.5Subdimensões

DIMENSÃO 2: Corpo Docente do Curso de Geologia - UFC

Avaliaçãopositiva

Avaliaçãoparcialmentepositiva

Avaliaçãoparcialmentenegativa

Avaliaçãonegativa

Figura 04- Dimensão 2 – Corpo Docente. Avaliação das condições de funcionamento do Curso de Geologia-UFC, semestre 2008.2. (n=76).

3,95

22,37

43,42

30,26

1,32

15,79

51,32

31,58

2,63

30,26

44,74

22,37

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Resp

osta

s

3.1 3.2 3.3Subdimensões

DIMENSÃO 3-Servidores Técnico-Administrativos do Curso de Geologia - UFC

Avaliaçãopositiva

Avaliaçãoparcialmentepositiva

Avaliaçãoparcialmentenegativa

Avaliaçãonegativa

Figura 05- Dimensão 3 – Corpo Técnico-Administrativo. Avaliação das condições de funcionamento do Curso de Geologia-UFC, semestre 2008.2. (n=76).

Page 20: AS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO CURSO DE ......de disciplinas: Geologia Básica, Geologia Regional, Geo-logia Econômica, Sedimentologia e Estratigrafia, Geolo-gia Aplicada e Geologia

ISBN

: 978

-85-

8987

2-42

-3

Comunicação Oral

1032

Tania Vicente Viana • Sueli Maria de Araújo Cavalcante • Maria do Socorro de Sousa Rodrigues (Orgs.)

Congresso Internacional em Avaliação EducacionalAvaliação: Perspectivas para a Escola Contemporânea

7,89

31,58

47,37

13,16

25,00

17,11

36,84

21,05

48,68

19,74

28,95

2,63

63,16

36,84

92,11

7,89

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Res

post

as

4.1 4.2 4.3 4.4 4.5Subdimensões

DIMENSÃO 4 - Estrutura do Currículo

Avaliaçãopositiva

Avaliaçãoparcialmentepositiva

Avaliaçãoparcialmentenegativa

Avaliaçãonegativa

Figura 06- Dimensão 4 – Estrutura curricular. Avaliação das condições de funcionamento do Curso de Geologia-UFC, semestre 2008.2. (n=76).

3,95

10,53

46,05

39,47

6,58

26,32

67,11

10,53

17,11

72,37

18,42

22,37

59,21

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Res

post

as

5.1 5.2 5.3 5.4Subdimensões

DIMENSÃO 5 - Coordenador do Curso de Geologia-UFC

Avaliaçãopositiva

Avaliaçãoparcialmentepositiva

Avaliaçãoparcialmentenegativa

Avaliaçãonegativa

Figura 07- Dimensão 5 – Coordenação do Curso. Avalia-ção das condições de funcionamento do Curso de Geolo-gia-UFC, semestre 2008.2. (n=76).