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þ Logística

þ Supply Chain

þ Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ Embalagem

As doençase as curasda logísticafarmacêutica

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br | edição nº87 | maio | 2009 |

Rastreamento emonitoramento:O controle das operaçõesao alcance das mãos

Operações bem realizadase manutenções nasestruturas de armazenagemgarantem segurança

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4 | edição nº87 | Maio | 2009 |Logweb

5 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

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Taís CoimbraCel.: 11 8396.6022

[email protected] a

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Três grandes focosSão três os grandes focos nesta edição. O primeiro é sobre o rastreamento e

o monitoramento, que permitem ganho de produtividade, atacando os custos eproporcionando maior segurança. São enfocados os tipos de tecnologias disponíveis,como escolher e os vários usos, além dos custos de aquisição de tecnologias de segurança.

Outro destaque envolve as estruturas de armazenagem, apresentandoaspectos da regulamentação, da segurança na movimentação e armazenagem, daorganização proporcionada por estas estruturas, das causas dos acidentes e outros.A mesma matéria compreende as proteções para colunas portapaletes.

A terceira abordagem está na logística farmacêutica, abrangendo os cuidados eos problemas na área, as ações para melhoria do setor no Brasil e o relacionamentoentre indústrias e distribuidoras. A mesma matéria especial enfoca as operaçõeslogísticas em algumas indústrias farmacêuticas, além de incluir tabelas com dadosde transportadores e Operadores Logísticos que atuam neste segmento.

E tem mais. Esta edição contém amplas informações sobre o multimodal,abrangendo desde o interesse dos portos europeus no potencial brasileiro até osinvestimentos das empresas do setor, as parcerias, os negócios fechados e até umaanálise sobre o transporte marítimo no Brasil.

Com relação aos nossos cadernos especiais, lembramos que nas próximasedições continuaremos a destacar as operações e os Operadores Logísticos etransportadoras, enfocando os setores de alimentos e bebidas, eletroeletrônico eautomobilístico, entre outros.

Portanto, como se pode ver, continuamos investindo fortemente no segmentologístico no seu sentido mais amplo, sem se esquecer da intralogística.

E lembramos aos nossos leitores: aceitamos sugestões de matérias, bem comodicas das empresas sobre novos produtos e serviços, parcerias, negócios fechados,cases e outras informações de relevante importância para o nosso segmento.

Afinal, como sempre destacamos, a revista Logweb éfeita por e para os nossos leitores.

Realçamos, ainda, que, diariamente, no portalLogweb são inseridas as notícias mais “quentes” e

importantes sobre o setor. E também, numa periodicidadesemanal, matérias específicas, sem falar nas entrevistas – já

que temos a logística como nossa matéria-prima básica, equeremos repassá-la a todo o mercado.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Negócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio FechadoNegócio Fechado

NotíciasRápidas

Agenda de eventos ...................................... 56

................................ 50, 52, 54

.......... 24, 25

Palavra do leitorCorreção

“Adoramos a inserção da notícia sobre a ampliação dainfraestrura da Raupp Transportes, que atualmente éGrupo Raupp [página 52, caderno Show LogisticsEspecial, edição 86 (abril/2009]. Porém, o telefone saiuerrado. O telefone do Grupo Raupp é (51) 3393-5000 e onovo site é www.gruporaupp.com.br.”

Camila NascimentoAssessora de Imprensa Intensa

Comunicação de Relacionamento

ReconhecimentoUnilever premia os destaquesno transporte ................................................. 5

Acessórios para empilhadeirasCascade apresenta novos serviçose produtos em workshop ............................... 8

EventoPrêmio Lótus revela os principaisdestaques de 2008 em veículos comerciais .. 9

EmpilhadeirasLinde realiza feirão de peçase equipamentos usados ................................10

Rastreamento e MonitoramentoO controle das operações em suas mãos......12

EmpilhadeirasSkam redireciona atividades ........................17

Estruturas de armazenagemOperações bem realizadase manutenções garantem segurança ............18

Refrigerantes

Kuat Eko, da Coca-Cola, usa modelo dedistribuição já consagrado ..................... 26

Ceulbra

Veterinário aplica conceitos de logísticareversa em propriedade rural ................. 30

Transporte

As doenças e ascuras da logísticafarmacêutica ............... 32

PortosPortos europeus estão de olhono potencial brasileiro ..................................... 46

InvestimentoJulio Simões aposta emterminal logístico rodoferroviário.................... 48

Papel e celuloseCustom realiza gestão logísticada nova fábrica da VCP .................................... 50

Transporte ferroviárioMRS e CSN fecham parceriapara transporte de cimento ............................. 51

Transporte aéreoTAP e TAM assinam acordode carga para 30 destinos ................................ 52

ParceriaCasa Show terceiriza logísticacom a ID Logistics ........................................... 54

7 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb

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Reconhecimento

Unilever premia osdestaques no transporte

Unilever (Fone: 0800.707.9911) acabade premiar nove transportadoras, comatuação em diferentes regiões do País,

que atingiram os melhores indicadores doPDF – Programa de Desenvolvimento deFornecedores, ao cumprirem os requisitosesperados em qualidade e nível de serviçoestabelecidos pela companhia. A premiaçãorefere-se ao desempenho destas empresasno ano de 2008.

“As empresas de transportes parceiras,ao atingirem os requisitos estabelecidos pelaUnilever, garantem melhores práticas detrabalho para seus funcionários, agindo deforma responsável com o meio ambiente econtribuindo para soluções em logística equalidade do transporte de nossos produtos”,comentou Sidney Servilha, gerente decompras de Serviço Logísticos da Unilever.“Outro ponto crucial para o relacionamento édar clareza e prover medições idênticas entretodas as transportadoras, o que traztransparência e segurança para os parceiros”,complementou Leonardo Rubinato, gerentenacional de transportes da Unilever.

Durante a premiação, ocorrida no últimodia 16 de abril, o vice-presidente de SupplyChain da Unilever, João Paulo Ferreira,apresentou o plano da companhia para ospróximos cinco anos, denominado UB 2012.O estudo pretende trabalhar para levar aempresa a ocupar a segunda operação nomundo, atrás somente da Unilever norte-americana. Hoje, a Unilever Brasil é a terceiramaior operação da companhia no mundo.

O evento contou, ainda, com a participa-ção do economista Stephen Kanitz, consultorde empresas no Brasil e no exterior, mestreem Administração de Empresa pela HarvardUniversity e articulista da revista Veja.

Ele apresentou dados otimistas sobre a criseno Brasil e garantiu que a área de transportesapresentará crescimento nos próximos anos.“O que mudará, no entanto, será a forma defazer negócios”, advertiu.

VencedorasA grande vencedora do evento foi a Expresso

Convento (Krüger Conventos), que foi eleitapelo Programa de Desenvolvimento da Unilever2008 como a Melhor Transportadora da RegiãoSul e a Melhor Transportadora do Brasil.

A Krüger competiu com outras 110 trans-portadoras que também prestam serviços paraa Unilever. Para determinar as nove melhoresfornecedoras, foram avaliadas, em 2008,algumas performances, como entregasrealizadas dentro do prazo acordado.

“A Unilever é líder em praticamente todosos segmentos em que atua. Alcançar e manter-se nessas posições certamente é o reflexo damais alta qualidade de seus produtos e gestãode seus processos. Portanto, essa premiaçãopossui um significado muito especial para aKrüger Conventos, pois diante de um seletogrupo de empresas, ser considerada a melhoré uma satisfação indescritível”, descreveElso Krüger, diretor da empresa.

Para ele, a satisfação da Unileverrepresenta que a parceria, que já dura 13anos, permanece sólida e também dará maismotivação para a companhia continuarprestando um serviço de excelência. A KrügerConventos possui sedes próprias no Rio Grandedo Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.O estabelecimento de parcerias em localidadesestratégicas permite que a empresa atue emtodo território nacional e no Mercosul. ●

Vencedores do Programa de Desenvolvimentode Fornecedores (PDF) 2008

Empresa Área de atuaçãoExpresso Convento (Krüger Conventos) ...... Rio Grande do SulAjota Transportes Rodoviários .................... São PauloJR Transportadora ....................................... São Paulo, Minas Gerais e ParanáTransportadora Protegida ............................ ParanáSHS Transportadora .................................... São Paulo e Minas GeraisSibra Transportadora e Logística ................ Região Sul e Sudeste do BrasilGreat Transportadora .................................. Rio de JaneiroLafer Transportadora e Logística ................. Rio de JaneiroR D R Transportadora .................................. Região de Ribeirão Preto e sul de Minas GeraisFo

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Empilhando Soluções e Tecnologia

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Acessórios para empilhadeiras

Cascade apresenta novos serviçose produtos em workshop

Eagle. “O departamento ofereceserviços de instalação, entregatécnica, garantias de fábrica eestendida, treinamentooperacional e técnico, peças dereposição, manutenção preventi-va e corretiva e reforma”, informouMaurício Vassão, consultor deNegócios da empresa.

No decorrer do workshop, sobo olhar atento dos locadores eoperadores logísticos presentes,o consultor de Negócios falousobre diversos produtos doextenso portifólio da Cascade,apresentando as características,funcionalidades e vantagens decada. No entanto, os holofotesprincipais foram apontados para

os dois novos produtos: a garrapara bobina de papel Série H e otriplo posicionador de garfo.

LançamentosA garra para bobina Série H

é o mais recente lançamentomundial da Cascade. Ela tembraços mais finos do que outrosmodelos, o que proporciona maiorvisibilidade para o operador daempilhadeira. De acordo comVassão, ela se adapta a qualquerdiâmetro, peso ou tipo de papel.

Ele explicou que o novo mode-lo é mais leve em comparação aoanterior, o que proporciona

TESTE COM SELECIONADOR DE CAMADAS

A Cascade exibiu um vídeo gravado em um armazém de umaindústria de bebidas nos Estados Unidos, no qual foi feito um testeem que um operador com uma empilhadeira equipada com oselecionador de camadas tinha o mesmo tempo que dois homenspara movimentar uma carga de bebidas. A finalidade era saber qualseria o ganho comparando o mesmo serviço sendo executado peloequipamento e por duas pessoas, manualmente. Resultado final: oselecionador de camadas manuseou 1.250 caixas/hora e os dois ho-mens apenas 240. Vassão salientou que, além do excepcional ganhode produtividade, o uso deste equipamento também proporciona aredução de danos decorrentes da movimentação manual.

CONTROLE DE INCLINAÇÃO É SUCESSO EM CLIENTE DA CASCADE

O consultor de Negócios prefere não revelar o nome do clienteem questão, mas conta que esta empresa tinha uma perda muitogrande na movimentação de bobinas de papel: 125 ao ano – o querepresentava R$ 7,5 milhões. Isso acontecia porque durante o pro-cesso as bobinas sofriam danos e avarias irreparáveis, por causa dainclinação da torre da empilhadeira em relação ao piso, que deveser de 90º. Com a implantação do controle de inclinação, um aces-sório opcional oferecido pela Cascade, os operadores puderamposicionar corretamente a garra para bobina tanto para erguer comopara depositar a carga. “O número de bobinas desperdiçadas pordanos caiu para 17, representando uma economia de aproximada-mente R$ 6,5 milhões, já que a quantia perdida passou a represen-tar algo em torno de R$ 1 milhão”, destacou Vassão.

aumento da capacidade residual.Ainda, conta com um novo sistemade alinhamento, aumento davelocidade de abertura dos braçose maior durabilidade. “As bobinasde papel sofrem danos ao longodo tempo. Por isso, este novoproduto busca oferecer umasolução de manuseio que reduzdanos e otimiza a operação”,comentou.

O outro lançamento apresen-tado no workshop foi o triploposicionador de garfo, desenvolvi-do após o sucesso dos posiciona-dores simples e duplo. O equipa-mento possibilita que sejamanuseado um palete por vez,mas se houver necessidadeo operador pode abrir os garfoshidraulicamente para elevar,carregar e deslocar lateralmentevários paletes ao mesmo tempo.Vassão disse que o equipamentotem um divisor de fluxo hidráulicopara garantir uma aberturasimultânea.

Para este produto, há acessó-rios opcionais que incluem várioscomprimentos de garfo, estabiliza-dores de carga e modelos de encos-to de carga. “Os encostos podemser configurados de diferentesmaneiras para os mais variadostipos de produto”, garantiu oconsultor. Outra vantagem apontadapor ele é que os garfos intercam-biáveis podem fazer rodízio paraaumentar sua vida útil. ●

Vassão: o departamentooferece diversos tiposde serviços, como deinstalação, entregatécnica e reforma

EEEEEspecialista no desenvolvi-mento e na fabricação deequipamentos para movimen-

tação de cargas em empilhadeiras– com grande destaque para osgarfos –, a Cascade do Brasil(Fone: 13 2105.8800) realizou noúltimo mês de abril, em SãoPaulo, SP, um workshop destinadoa locadores e operadores logísti-cos, para apresentar sua linha deprodutos e soluções que visam aoaumento de produtividade, àsegurança e à redução de danos.

Segundo o diretor-presidenteda empresa, Ramatis Fernandes,o setor passa por uma transfor-mação, que não tem nenhumarelação com o atual cenárioeconômico, mas que é decorrentedo crescimento que o segmentoobteve nos últimos anos. “Com aintenção de dar sua parcela decontribuição para o mercado, aCascade resolveu organizar esteworkshop”, comentou.

Na ocasião, a empresasediada em Santos, SP, divulgouos novos serviços que passa aoferecer: o Cascade Rental(locação com opção de compra aotérmino do contrato), o Recompra(aquisição de equipamentosnovos com o antigo sendo usadocomo forma de pagamento pelocliente) e a Venda de Usados comgarantia de três meses. Aindafoi anunciado que já está no ar onovo site da empresa, queobjetiva estreitar ainda mais orelacionamento com os clientes.O endereço é:www.cascadedobrasil.com.br.

A nova casa da Cascade narede mundial de computadorestraz novidades como a disponi-bilização de vídeos e manuais dosprodutos comercializados e dáênfase ao recém-criado departa-mento de pós-venda, que dispõede uma oficina especializada nasede da empresa; e ao serviçoautorizado Cascade, que atendeem todo o país e leva o nome de

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Evento

Prêmio Lótus revela os principaisdestaques de 2008 em veículos comerciais

Chassi Rodoviário, Marca do Anoem Caminhões Semileves, Pesados,Chassis Urbanos e Rodoviários.

Já nas categorias Caminhãodo Ano, Caminhão Leve, Semi-

EEEEEm sua 16ª Edição, o PrêmioLótus reuniu em São Pauloos principais fabricantes e

distribuidores de veículos comer-ciais para a cerimônia de entregados troféus no dia 7 de abril último.

Os vencedores são conheci-dos por meio dos resultados dasvendas ao mercado interno doano anterior, segundo dados daAnfavea – Associação Nacionaldos Fabricantes de VeículosAutomotores.

Um dos destaques destaedição foi a Mercedes-Benz, quevenceu nas categorias Marca doAno em Veículos Comerciais,Chassi, Caminhão Semileve,Caminhão Médio, Chassi Urbano,

pesado e Pesado, Marca do Anoem Caminhões Leves, Médios eSemipesados, quem ficou no Topdo Transporte foi a Volkswagen.O caminhão do ano, o 25.2540 E

Representantesdas empresasvencedoras

Constellation, foi o mais vendidoem 2008, com 7.198 unidades.

A Fiat, por sua vez, ganhounas categorias Furgão Leve,Furgão do Ano e Van do Ano.A Agrale recebeu o primeiro lugarcomo Marca do Ano em ChassisLeves e Chassi Leve do Ano. E aHyundai/Caoa recebeu o prêmiode Camioneta de Carga do Ano.

Uma das novidades da premia-ção deste ano foi a categoria Espe-cial Empresa do Ano, concedida àIveco. O troféu é uma homenagemà montadora pelo desempenhonas vendas no ano passado,no segmento de veículoscomerciais. Ela cresceu 88,21%nas vendas do atacado. ●

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Landeira destacou que, comoem 2008 a Linde contratou novosprofissionais e fortaleceu a áreade pós-vendas, o Feirão desteano acabou tendo, também, estefoco. Ele contou que, atualmen-te, há uma tendência de reduçãodas aquisições de equipamentosnovos por causa da crisemundial e, com isso, a venda depeças e o serviço de manuten-ção estão em alta. “Para o pós-

venda, a crise foi muito boa.Como houve redução de crédito,a venda de equipamentos novosfoi afetada e a busca porserviços de reforma cresceu”,afirmou.

Apesar do aumento dademanda dos serviços demanutenção, o supervisor depeças da Linde reconhece quemuitos clientes têm a necessi-dade de adquirir novosequipamentos, mas acreditaque estas empresas acabamoptando por aguardar melhorescondições de compra. Devido aeste cenário de alta procura porpeças, Landeira apontou quehouve um aumento no númerode vendas nesta edição doFeirão, se comparada àrealizada há dois anos.

Lisiane Streit, dodepartamento comercial daRetromecânica (Fone: 513598.2010), representante Lindeem Campo Bom, RS, desde2003, contou que o interessantede sua empresa em participardo Feirão, além de ter conheci-mento do que a fábrica temdisponível, foi ficar por dentro

NNNNN o último mês de abril, emsua sede, na cidade deOsasco, Grande São

Paulo, a Linde (Fone: 113604.4776) realizou, pelasegunda vez, o “Feirão de Peçase Equipamentos Usados”.A primeira edição aconteceuhá cerca de dois anos.

Na ocasião, a Linde recebeuem torno de 20 empresas querepresentam a marca em todo oterritório nacional, e expôsequipamentos de todos osportes, desde empilhadeiraselétricas e a combustão atétranspaletes e selecionadoresde pedidos, além de peças eacessórios de toda a linha Linde.

De acordo com o supervisorde peças, Afonso NascimentoLandeira, este Feirão foi maisestruturado do que o primeiro,já que houve uma separação depeças e equipamentos, facilitan-do a procura dos representantespor determinado produto. “Temrepresentante que atua com umtipo de máquina, e outro que évoltado para outra máquina.Por isso houve uma separaçãoadequada”, explica.

dos preços especiais para ospacotes de peças. Da mesmaforma, a Empilhadeiras Santana(Fone: 62 3297.3001), que érepresentante da Linde emGoiânia, GO, e Brasília, DF,esteve no evento para conferiros preços promocionais, emborao interesse fosse por equipa-mentos novos, tanto pararevenda como para uso próprio,segundo o gerente comercial,Wagner Júnior.

Já Antonio FernandoFragoso, engenheiro de manuten-ção da Agemar Transporte (Fone:81 4009.7070), representanteLinde em Recife, PE, há cerca deum ano e meio, revelou que aempresa está querendo dinamizara locação de máquinas, já quemuitos clientes buscamacessórios, e no Feirão haviaboas opções para atender aesta demanda. “Nosso foco noevento foram os acessórios,mas também ficamos de olhonas máquinas, já que surgemboas oportunidades e máquinasquase novas para compra.Em 2001 compramos quatroequipamentos da Linde para usopróprio, e queremos vendê-lospara adquirir máquinas maisnovas”, revelou.

Por sua vez, a RACEquipamentos (Fone: 473276.8141), que representa aLinde em Jaraguá do Sul, SC,atuando com locação e vendade equipamentos, neste anopretende expandir a locação,tanto em Santa Catarina,principalmente no Porto deItajaí, quanto no Rio de Janeiro,RJ, na planta da Volkswagen.Por isso, o gerente de Manuten-ção, Mauro Lúcio, disse que oFeirão foi importante no sentidode conhecer novos equipamen-tos para apresentar aosclientes. “Em tempos de crise,precisamos oferecer negóciosde qualidade”. ●

Landeira, da Linde: tendên-cia de redução da comprade equipamentos novos

Empilhadeiras

Linde realiza feirão de peçase equipamentos usados

Fragoso, da Agemar:empresa querdinamizar a locaçãode máquinas

Lisiane,da Retromecânica:conhecimento dos preçosdos pacotes de peças

Lúcio, da RAC: emtempos de crise é precisooferecer negócios dequalidade

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Tipos de tecnologias disponíveisEstão disponíveis no mercado três tipos de tecnologias: GSM/GPRS, Satelital e Híbrida. Tabone Júnior, da Pósitron, é quemexplica os usos.

GSM/GPRS – Utilizam a infraestrutura celular para envio dasinformações e, desde 2006, vêm ganhandoespaço no mercado devido a sua relação custo/benefício. Sua aplicação é indicada para frotasurbanas e semiurbanas que buscam: segurançado casco; melhoria de eficiência logística – épossível obter relatórios de rotas percorridas,receber informações, via celular ou web, dechegadas e saídas de pontos pré-estabelecidos epor meio de acessórios, como o teclado logístico,e trocar informações em tempo real com omotorista do veículo –; e redução do custo doquilômetro rodado – é possível obter informaçõesde desempenho da frota como utilização indevida,controle de excesso de velocidades e hodômetro.

Satelital – Utilizam como meio para envio das informaçõeslinks de satélites. Esse tipo de tecnologia éindicado para transportes de carga de alto valor eque, principalmente, percorram áreas onde aindanão exista cobertura celular. Na maioria dasvezes, a aplicação da tecnologia é uma exigênciados gerenciadores de riscos.

Híbrido – São equipamentos que possuem os dois sistemasacima listados, onde o sistema GSM/GPRS éutilizado como redundância. Os sistemassatelitais são facilmente identificados no veículo,o que facilita a violação do mesmo. Utilizando umequipamento GSM/GPRS de redundância,observa-se a garantia do rastreamento do veículo.

Rastreamento e Monitoramento

O controle das operaçõesem suas mãos

Rastreando o veículo e monitorando seus movimentos,os usuários destas tecnologias acabam ganhando emprodutividade, atacando diretamente os custos egarantindo uma maior segurança para os usuários,aumentando a eficiência da operação.

tenham total controle sob suasoperações logísticas, atacandodiretamente os custos egarantindo uma maior seguran-ça para os usuários, aumentan-do a eficiência da operação.

Ao optar por utilizarsistemas de rastreamento e/oumonitoramento de frotas, asempresas têm como principaisobjetivos melhorias emgerenciamento, planejamento efiscalização dos deslocamentosefetuados pela frota 24 horaspor dia. “O rastreador permiteverificar cumprimento dehorários, rota utilizada,consumo de combustível eacompanhamento da frotaatravés do site”, diz DanyelleCavalcante, auxiliar administra-tivo, e Carlos Assis, da área demonitoramento, ambos da HPSTecnologia (Fone: 62 3701.9080).

“Hoje em dia, o rastreadornão é mais visto como apenasum aparelho de segurança que amaioria das transportadorasprocurava para resolverproblemas com veículos ecargas roubados. Hoje, ele setornou uma ferramentaindispensável para o transpor-te”, acrescenta Fabiano LuisRogatto, diretor executivo daOmniloc Inteligência Embarcada(Fone: 19 3813.3412). Naspalavras de Hélio Kairalla,

SSSSS egurança, controlelogístico e redução defurtos de veículos e

cargas. Estas são algumas dasprincipais vantagens dossistemas de rastreamento emonitoramento citadas pelosentrevistados nesta reportagemespecial da revista Logweb.

A diferença entre astecnologias é que os veículosrastreados podem ser localiza-dos em tempo real por meio decoordenadas e promovem ainterface de comunicação com acentral de monitoramento. E,por meio do monitoramento,pode-se obter informaçõesfísicas, como abertura deportas, início e fim de rotas equanto tempo se ficou parado,entre outros.

“Estas tecnologiaspermitem, ainda, avaliar odesempenho do motorista aovolante, produzindo relatórios epropondo soluções”, comple-menta Sandro Azevedo,superintendente comercial daSascar Tecnologia e SegurançaAutomotiva (Fone: 112174.1500).

A grande vantagem dossistemas, para José TaboneJúnior, gerente de Negócios daUnidade de Rastreamento daPósitron (Fone: 0800 7703778), épermitir que as empresas

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diretor comercial da Controlsat(Fone: 0800 7071287),“o rastreador é um dedo-duroque se autopaga e ainda põedinheiro do bolso”.

Ana Carolina de AlmeidaDurville, analista de marketingda SBTEC – Solutions BusinessTechnology Processamento deDados (Fone: 31 3524.2100),acrescenta, ainda, a tecnologiaRFID: sistema de identificaçãopor radiofrequência. “Umaexcelente aplicação queexemplifica bem este sistemaconsiste em utilizá-lo como umchaveiro que identificaria ummotorista sem a necessidade decontato, apenas aproximando-o(o chaveiro codificado) doveículo”, declara.

Rogatto, da Omniloc, acre-dita que uma tecnologia maisestudada e adequada para cadacliente se encaixa e proporcionauma boa segurança para carga,por exemplo, diz que não se podeinstalar um rastreador GSM/GPRSem caminhão que sai de SãoPaulo, Capital, com destino aRecife, PE, pois o mesmo enfren-taria áreas imensas de sombrasem cobertura. Neste caso, énecessária uma tecnologiahíbrida, que oferece tecnologiaGSM/GPRS e Satelital. “Comisso, o cliente tem contato com acarga a todo o momento, com umcusto abaixo do que se ele tivesseapenas um Satelital”, declara.

Ele também explica que hácasos de clientes que nãonecessitam de uma tecnologiahíbrida, pois os veículos sórodam em rotas cobertas porsinais GSM/GPRS.

Por sua vez, OswaldoOggiam, diretor comercial da

Suhai Segurança – Rastrea-mento (Fone: 11 3058.3350),alerta que as tecnologias deGSM são as mais econômicas eatendem à maioria dasnecessidades no monitoramentode veículos e caminhões.

Como exemplo de veículo euso da tecnologia GSM/GPRS,Azevedo, da Sascar, utiliza umVUC (Veículo Urbano de Carga)– com 2 portas no baú (1traseira e 1 lateral). Neste caso,o ideal é ter, segundo ele:

Conjunto Básico:➥ Módulo de comunicação;➥ Sensor de portas da

cabine (motorista epassageiro);

➥ Sensor de painel;➥ Sirene;➥ Botão de pânico;➥ Antena GPS;➥ Antena GSM;➥ Bateria backup;➥ Bloqueio de combustível.

Acessórios:➥ Terminal de dados

alfanumérico (motorista);➥ 2 sensores de portas do

baú;➥ 2 travas do baú.

Se for uma Transferência(longas distâncias), o ideal,ainda na opinião de Azevedo, éo equipamento híbrido, como noexemplo Cavalo + CarretaFrigorífica com dois comparti-mentos (resfriado e congelado)e com 2 portas no baú (1traseira e 1 lateral):

Conjunto Básico:➥ Módulo de comunicação;➥ Sensor de portas da cabine

(motorista e passageiro);➥ Sensor de painel;➥ Sirene;➥ Botão de pânico;➥ Antena GPS;➥ Antena GSM;➥ Antena satelital;➥ Bateria backup;➥ Bloqueio de combustível.

Acessórios:➥ Terminal de dados

alfanumérico (motorista);➥ Conjunto de engate/

desengate de carreta;➥ 2 travas do baú;➥ 2 sensores magnético do

baú;➥ 2 sensores de temperatura.

“Vale lembrar que o transpor-tador/embarcador deve ter todoum acompanhamento do riscodesta carga, ou seja, traçar umarota, os pontos de parada, eacompanhar a viagem – a gestãoda operação deve ser conduzidapela gerenciadora de risco”, aindalembra o superintendente comer-cial da Sascar, acrescentando queos motoristas devem ser muitobem treinados para operar osistema e ter sucesso na viagem.

Segundo Avelino RochaNeto, diretor comercial da CeltecTecnologia e Serviços (Fone: 483025.8700), tão ou mais impor-tante do que a tecnologia decomunicação e localização sãoas tecnologias de controle eautomação do Software de

Gerenciamento, associadas aprocedimentos que asseguremações rápidas e eficazes noatendimento de um sinistro.“Entendemos que Rastreamentoé um processo sistêmico, analisarapenas a tecnologia embarcadano veículo não irá assegurar oresultado final”, explica.

Sobre a quantidade detecnologias necessárias paragarantir a segurança no transpor-te de cargas, Ana Carolina, daSBTEC, declara que o importantenão é a quantidade, mas aqualidade, bem como toda ainfraestrutura computacional eoperacional que teoricamenteestá oculta para o cliente final.“Quando falamos em qualidadede tecnologia entende-se poruma infraestrutura de excelênciana fabricação, configuração,alojamento, instalação, testes devalidação no cliente final eacompanhamento por parte dacentral de monitoramento,rastreamento e homologações,como na Cesvi e Anatel”, expõe.

Ainda sobre quantidade,Oggiam, da Suhai, entende queum sistema de rastreamento deveículo é bastante eficiente paracontrole de carga, tendo estecaminhão um sistema de controlee comandos de abertura deportas de baú. Porém, acrescentaque existem tecnologiasauxiliares, como rastreadoresportáteis para carga, que cobrema vulnerabilidade de um roubopor força bruta, por exemplo,como o caso de arrombamentofeito por quadrilhas altamenteespecializadas, que fazem otransbordo da carga em prazosabsolutamente rápidos paraoutros caminhões. “Neste caso,através de ‘microrrastreadores’escondidos dentro da carga,

Rocha Neto, da Celtec: énecessário desmistificar oconceito sistêmico, já quetecnologia é apenasferramenta

Há toda uma infraestruturacomputacional eoperacional queteoricamente está ocultapara o cliente final

Os mais diversos tipos de caminhões, com as mais variadascargas, são monitorados

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conseguimos rastreá-la emonitorar a atuação de quadrilhapor meses, ser for necessário”.

Escolha e usoMas será que o mercado

conhece as tecnologias, sabecomo escolher e como usar?Danyelle e Assis, da HPS,acreditam que o Brasil ainda éum país que deixa muito a desejarnesta área das tecnologias de Transguaçuano:

pesquisas ajudam a escolher ofornecedor

Na Transguaçuano Transportes (Fone: 19 3361.9300) é utiliza-do o rastreador OMNI MTC400PLUS, da Omniloc, com sistema delocalização minuto a minuto, equipado com limitador de velocidadecom sensores e atuadores de segurança.

“Ele foi escolhido pelos melhores resultados de acordo comas necessidades da empresa”, explica o gerente operacional/logística, Claudio Lucio Montrezol. Segundo o profissional, o sis-tema oferece melhor controle e remanejamento na frota cominformações mais precisas e em tempos mais hábeis.

A dica de Montrezol a quem está à procura destes tipos detecnologia é fazer uma pesquisa de mercado antes de adquirir oequipamento, “pois o sistema, para ter um bom funcionamento eresultado com sucesso, precisa também, da parte do contratante,um apoio e responsabilidade a todas as informações necessá-rias”, declara. De acordo com ele, não adianta adquirir um equi-pamento e não dar condições para que o mesmo ofereça todas asferramentas e meios necessários à rentabilidade da companhia.

Kairalla, da Controlsat:“o rastreador é umdedo-duro que seautopaga e ainda põedinheiro do bolso”

Tabone Júnior, daPósitron: há empresas queoferecem serviços debloqueio do veículo comosendo rastreamento

O que se busca com os sistemas

Os objetivos de quem utiliza os

sistemas de rastreamento e

monitoramento podem ser divididos

em segurança, logística e

gerenciamento de frota, desta form

a:

Segurança:

✦ Recuperação de veículo e carga;

✦ Proteção de motorista e passageiro

s;

✦ Controle de perdas (combustível, p

eças, etc.);

✦ Controle de abertura e fechamento

de portas e baús.

Logística:

✦ Controle de chegadas;

✦ Itinerários e saídas;

✦ Alocação de recursos dinâmicos e p

recisos (por exem-

plo, qual veículo ou técnico está

mais próximo de um

cliente).

Gerenciamento de Frota:

✦ Controle de combustível;

✦ Redução de custos de manutenção.

Fonte: Suhai Segurança

segurança, não porque nãotenha fabricantes, mas pelodesconhecimento do usuário epela falta de discernimento dosempresários.

Neste ponto também tocaRogatto, da Omniloc, queacredita que mesmo hoje, com ainternet e a facilidade de obterinformações, algumas transpor-

tadoras não pesquisam sobre osmelhores sistemas e o quemelhor vai atender às suasnecessidades. “Na maioria dasvezes, vão comprando oprimeiro rastreador que batemem suas portas ou até mesmooptam por preços muito baratos,mas na maioria das vezes obarato sai caro”, avisa.

Para ele, ainda há muitodesconhecimento dos valoresdas tecnologias certas pelo fatode algumas empresas demonitoramento agirem de má-fé, oferecendo serviços que nãoatendem ao cliente, visando só avenda de módulos ou do serviço,deixando-o sem a solução parao problema ou insatisfeito como produto adquirido.

Antes de fechar qualquernegócio em relação a sistemasde rastreamento, o profissionalindica pedir um teste para vercomo o aparelho vai atender àsnecessidades e se as posiçõesdo veículo no sistemacorrespondem à localização realonde ele se encontra.

Tabone Júnior, da Pósitron,observa que hoje há empresasque oferecem simples serviçosde bloqueio do veículo – sem aomenos disponibilizarem aosclientes acesso à localização –como sendo um serviço derastreamento e monitoração.

Rogatto, da Omniloc:algumas transportadorasnão pesquisam sobre osmelhores sistemas

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AleSat: éimportante buscarquem oferecefacilidades

Cuidando da própria segurança,a AleSat (Fone: 84 3204.5249), em-presa do segmento de distribuiçãode combustíveis, logística e trans-portes, utiliza a tecnologia GSM/GPRS da unidade de rastreamentoda Pósitron. A escolha do sistemase deu em razão da tecnologia de ponta, da facilidade e da agilidade decustomizações e custo de comunicação, conforme revela José CandidoTerceiro Júnior, gerente da Central de Logística Integrada – CELIG. “En-tre seus benefícios estão facilidade de acesso, rapidez e versatilidadedo equipamento”, declara. Para chegar a Pósitron, a empresa realizoudiversas pesquisas no mercado e considerou estrutura, fábrica e desen-volvimento próprio de tecnologia.

Àqueles que pretendem adquirir um sistema de rastreamento, Ter-ceiro Júnior aconselha pesquisar a empresa que irá ser parceira, verifi-car sua tecnologia, inovações e sempre contar com companhias quetenham solidez no mercado, tempo e histórico do grupo da qual faz par-te, evitando desperdiçar investimento. “É importante buscar semprequem oferece facilidades e atualizações constantes”, sugere o profissi-onal da AleSat.

Yukaer:comodidade esegurançacom o sistema

A Yukaer (Fone: 19 3861.6666)– que atua na logística de grãos,farelos, rações, com armazenageme transporte de matérias-primas eprodutos acabados para empresascomo Corn Products Brasil,Masterfoods, Nestlé, Nutron e Sadia– utiliza o rastreador da Omniloc, que opera com sistema GSM/GPRS,podendo ser adaptado para Satelital.

“Escolhemos a Omniloc pelo atrativo custo-benefício do aparelho edo sistema eficaz. Através de referências, podemos observar que o índi-ce de recuperação era excelente”, expõe Flávio Gomes Rosa, gerentede logística da Yukaer.

De acordo com ele, a empresa obtém algumas comodidades e segu-rança com o sistema, principalmente em relação à programação de car-gas e entregas aos clientes. “Conseguimos calcular um lead time dasentregas muito preciso e com a segurança de rodar em alguns horáriosque, sem o rastreador, não era aconselhável. Depois do sistema degerenciamento instalado, estamos 24 horas monitorados”, conta.

Gomes Rosa aconselha a quem pretende adquirir um sistema derastreamento verificar, em primeiro lugar, se a empresa é séria, “há muitasempresas ‘picaretas’ no mercado”; segundo, se informar da eficácia dosistema; e, em terceiro, o custo-benefício do aparelho e dogerenciamento, “pois de nada adianta ter somente umas das situaçõesfavoráveis”, completa.

Oggiam, da Suhai:rastreador pode serintegrado ao sistema deERP, trazendo benefíciosadministrativos

Gomes Rosa: “conseguimoscalcular um lead time dasentregas muito preciso”

Terceiro Júnior: é impor-tante buscar quem ofereceatualizações constantes

Entretanto, na opinião deRocha Neto, da Celtec, graças àmídia, Internet e a outros canaisde comunicação, o mercadopossui um razoável conhecimen-to de valor. “O que talvez sejanecessário é desmistificar aquestão do conceito sistêmico,uma vez que tecnologia éapenas ferramenta”, diz.

Azevedo, da Sascar, avaliaque o consumidor final já sabeexatamente o que quer comprar,como comprar e avaliar asqualidades de uma empresa derastreamento. “No entanto,ainda são baixos os índices deveículos equipados com estesdispositivos, com todas assoluções que o sistema oferece.Há muito campo para cresci-mento nesta área”.

CustosSobre o custo de aquisição

de tecnologias de segurança, osentrevistados consideram queos resultados compensam oinvestimento. Para Rocha Neto,da Celtec, os sistemas derastreamento estão cada vezmais acessíveis, mesmo com osúltimos aumentos do dólar.“O aumento da produtividade,que pode chegar a 20%, e aredução de custos de combus-tível e manutenção corretiva,que pode alcançar até 15%,acabam por dar sustentaçãoeconômica para o investimentona solução”, explica.

Segundo Kairalla, daControlsat, os equipamentos nãoforam adquiridos no passado porfalta financeira, e, hoje, por faltade conhecimento. “Agora, elessão altamente acessíveis.Os que custavam R$ 10.000,00no passado, custam R$ 2.000,00hoje, além disso, podem seradquiridos por comodato”,informa.

Para Rogatto, da Omniloc, oinvestimento que a transporta-dora faz na aquisição derastreadores e a mensalidadepaga para ter o veículomonitorado reverte em lucros apartir do controle dos veículos,que gera economia e apresentabons resultados no final do mês.“Também não adianta adquirirum sistema de rastreamento,não usar as ferramentasdiariamente e querer que omesmo gere lucros e reduçõessozinho”.

Na opinião de Humberto, daSatcom, é muito importante oconsumidor estar antenado epesquisar os valores. “Aindaexistem empresas com o customuito elevado, assim comotambém existem empresas como valor muito baixo e que, emcontrapartida, não irão atender ànecessidade apresentada. Dessaforma, é importante que oconsumidor pesquise antes decomprar e compare a relaçãocusto X benefício antes defechar negócio”, sugere.

Como vantagens, Oggiam,da Suhai, acrescenta que umrastreador pode ser integrado aosistema de ERP (SistemaCorporativo de Gerenciamento),trazendo muitos benefíciosadministrativos, como controlesde horas extras, entre outros.

Ele diz que nogerenciamento de risco, orastreamento é ainda maiseficiente para a proteção doveículo e da carga. “Para saberse o sistema é lucrativo para suaempresa, basta dividir R$ 120,00(preço médio de mercado/mês)pelo número de fretes; se seuveículo faz 10 fretes por mês,seu custo de rastreamento seráde R$ 12,00 por viagem”, ensina.

Outra vantagem, segundo oprofissional, é que normalmentea recuperação do veículo oucarga tem um plano de contin-gência incluso no pacote. ●

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Empilhadeiras

Skam redireciona atividades

manutenção, em contrapartida,tivemos um incremento, com acontratação feita por uma grandeempresa da área. Estamos acre-ditando que as operações, esteano, estarão centradas na contra-tação de serviços de manutençãocorretiva e preventiva”, lembra

Behar. Ele também destaca que,como as grandes empresasamericanas e europeias não vãofazer investimentos, e comoforma de baixar os custos, optampor terceirização dos seusserviços. “Por outro lado, algumasvendas já começaram a ‘pingar’,principalmente de máquinaspequenas”, avisa o engenheiro.

ReestruturaçãoCoggo, que está à frente da

reestruturação da Skam, aprovei-ta para explicar o trabalho quevem sendo desenvolvido interna-mente. “Incrementamos umtrabalho de comunicação internae fizemos um mapeamento,mostrando como as peças entrame saem do processo. Também

criamos um grupo de desenvolvi-mento de processos. Destaforma, podemos saber tudo oque ocorre na linha e estarmospreparados para o aumento dademanda.”

Ele também informa que estásendo feita uma modificação noprocesso fabril, com um controlede qualidade mais rigoroso, ereestruturações no design dasmáquinas, com uma preocupaçãomaior com a ergonomia –estudos estão sendo feitos poruma empresa de engenharia.

“Também estamos usandoum software de engenharia quesimula o funcionamento daspartes das máquinas, apontandoatritos, aquecimento, etc.,permitindo determinar o tempode vida útil das peças, completaCoggo. ●

Behar, à esquerda, e Coggo:indicação de novos rumospara a empresa

TTTTT radicional fabricante deempilhadeiras, principalmen-te de máquinas especiais, a

Skam (Fone: 11 4582.6755) estácompletando 30 anos e redirecio-nando suas atividades, sem,contudo, abandonar a produçãodas máquinas.

Segundo o engenheiro MaksBehar, fundador da Skam, e PauloCoggo, diretor superintendente daempresa, hoje estão mirando,também, a locação de máquinasnovas e usadas, reformas, vendasde peças, serviços de manuten-ção corretiva e preventiva econsultoria.

“Estamos buscando alternati-vas à crise, já que, a partir denovembro do ano passado,tivemos uma queda de 90% nasvendas, com o cancelamento ou asuspensão de pedidos. No caso da

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CCCCC

Todas as empresas que se utilizam de qualquer sistema dearmazenagem e/ou equipamentos de movimentação devemter programas constantes de prevenção de acidentes

Estruturas de armazenagem

Operações bemrealizadas e manutençõesgarantem segurançaDá para imaginar as consequências da queda de uma estrutura de armazenagem, tanto em termosmateriais como de riscos à vida humana. Por isso, manter as estruturas em condições adequadas,respeitando a sua capacidade de carga, e fazendo com que não haja impactos de empilhadeiras comas colunas são fatores primordiais para a segurança.

omo ninguém quer colocarcargas e vidas em risco, asegurança é um fator que

deve sempre ser levado a sério.Na preparação de cargas paramovimentar, armazenar, transpor-tar e alimentar linhas de produ-ção visando à segurança deprodutos e pessoas é precisoverificar, caso a carga sejapaletizada, se ela possui estabili-dade suficiente para não inclinarou desalinhar, saindo do seuformato original. Isso porquecargas que estejam passandodos limites do palete, carregadasfora de seu centro de gravidadeou irregulares são pontos prová-veis de acidentes na operação earmazenagem do produto.

Também é preciso verificarse a embalagem é capaz desuportar o peso de outras quevão ser sobrepostas e se não háobjetos pontiagudos não acondi-cionados e vazamentos deprodutos, que podem apresentarriscos ao operador.

As cargas devem sertransportadas por equipamentospróprios para determinadaoperação, que atendam à suacapacidade e ao seu dimensional.Elas devem ser estabilizadascom cola, filme plástico ouamarradas com cantoneiras efitas. É necessário, ainda,respeitar a capacidade de cargados equipamentos utilizados:palete, portapaletes, esteira,empilhadeira, caminhão,

contêiner, etc. O modo de unitiza-ção deve ser compatível com oveículo de movimentação e com osistema de armazenagem.

Para garantir a segurança,vários sistemas de armazenagemjá são fabricados com acessóriosdo tipo, ou seja, quando umprojeto é desenvolvido, os dispo-sitivos de segurança são introdu-zidos no mesmo através dasNormas Técnicas e, principalmen-te, do bom senso do fabricante.

Por exemplo, nos portapaletesque possuem longarinas encaixa-das nas colunas são colocados

pinos de segurança nos doislados, para evitar o desencaixee a queda da carga no caso dealguma batida do palete.Também há diversos tipos deprotetores que podem serfornecidos para as estruturas.“Mas eu sempre afirmo, amelhor estratégia e o maioraliado da segurança é aprevenção. Todas as empresasque se utilizam de qualquersistema de armazenagem e/ouequipamentos de movimentaçãodevem ter programas constan-tes de prevenção de acidentes”,

afirma Allan Maia NogueiraAlexandre, engenheiro civil daBertolini Sistemas de Armaze-nagem (Fone: 54 2102.4999).

De acordo com FlávioPiccinin, gerente de vendas daIsma (Fone: 0800 554762), asegurança é interpretada nodesenvolvimento dos sistemasde armazenagem como cargasacidentais, que na prática é ocomportamento inadequado naoperação por motivos variados,que vão de questões comporta-mentais do usuário a uma falhamecânica do equipamento demovimentação, ou seja, é umdos quesitos para o dimensio-namento do equipamento dearmazenagem.

RegulamentaçãoQuanto à regulamentação

do setor de estruturas dearmazenagem, por enquanto sóhá uma norma brasileira sobre oassunto, a NBR 15.524, partes 1e 2, que orienta projeto, cálculo,montagem e utilização dasestruturas portapaletes.Também norteia o usuário sobrea forma de operação dosistema, os procedimentos demanutenção e o carregamentode cargas no portapaletes,equipamento que representa70% dos projetos de logística edistribuição existentes nomercado.

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O Primeiro Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) daUnilever premiou a Krüger Conventos como a Melhor Transportadorada Região Sul e a Melhor Transportadora do Brasil.

A Krüger competiu com outras 110 transportadoras que também prestamserviços para a Unilever. Para determinar as nove melhores fornecedoras,foram avaliadas, em 2008, algumas performances como entregasrealizadas dentro do prazo acordado, agilidade na solução dependências, devolução dos documentos no tempo solicitado, entre outros.

A Unilever está com a Krüger Conventos desde 1996 e é de suaresponsabilidade a distribuição dos bens de consumo (alimentos, higienee limpeza) da cliente para todo o Rio Grande do Sul.

O reconhecimento das vencedoras vem ao encontro da missão daUnilever, que é levar vitalidade para o dia-a-dia dos consumidores,funcionários e parceiros e, dentro de um conceito amplo de sustenta-bilidade, busca se aproximar cada vez mais de seus fornecedores.

De acordo com Sidney Servilha, Gerente de Compras de ServiçosLogísticos da Unilever, “as empresas de transportes parceiras, aoatingirem os requisitos estabelecidos pela Unilever, garantem melhorespráticas de trabalho para seus funcionários, agindo de forma responsávelcom o meio-ambiente e contribuindo para soluções em logística equalidade do transporte de nossos produtos”.

O evento de divulgação dos vencedores, foi no último dia 16 de abril econtou com a presença dos senhores Elso Krüger e Cassiano FingerKrüger, que representaram a Krüger Conventos.

UNILEVER PREMIA

COMO A MELHOR

TRANSPORTADORA DO BRASIL

Leonardo Rubinato (Unilever), Cassiano, Elso e Sidney Servilha (Unilever)

Também está em fase definalização a implementação danorma que regula a fabricação, autilização e a inspeção doportapaletes de tráfego interno,conhecido como drive-in.

Para os demais tipos desistemas de armazenagem,algumas empresas se utilizam denormas próprias ou estrangeiras.“Muitos fatos ficam sem amparolegal pelo simples fato de asestruturas não terem normasregulamentadoras brasileiras”,lamenta Alexandre, da Bertolini.

Já os Engenheiros MarcioAntonio Dal´Col e Valter LuizGrachinhski, coordenadores,respectivamente, de Montagem ede Desenvolvimento de Produtosda Águia (Fone: 42 3220.2666),lembram que no passado, na faltade normas nacionais, a empresaadotou fundamentar seusprodutos em recomendaçõestécnicas utilizadas na Europa(FEM), e conforme a normabrasileira vai sendo editada, osprodutos Águia estão sendoadequados a esta última.

Por sua vez, o engenheiroGeronimo Milan Neto, responsá-vel técnico da Imoaço – IndústriaMogimiriana de Móveis de Aço(Fone: 0800 7712521), expõe quecomo a normatização regulamen-ta profissionais e empresasregistradas no CREA – ConselhoRegional de Engenharia eArquitetura, é imprescindível quea empresa fornecedora deelementos de transporte earmazenagem seja registrada eforneça a ART – Anotação de

Responsabilidade Técnica paracada produto vendido ou montado.

Piccinin, da Isma, acrescenta,ainda, que a Lei 8078, do Códigode Defesa do Consumidor,preconiza que uma norma técnica,independentemente de suanatureza, é uma lei. Assim sendo,um fornecedor, seja de produtosou serviços, ao inserir nomercado um item em desacordocom as normas técnicas atual-mente vigentes, oferece, aoconsumidor, um bem legalmenteirregular, com a qualidadecontestável e em desacordo coma legislação brasileira.

Segundo ele, as normastécnicas amparam legalmenteambas as partes (fornecedor ecliente) e, quando seguidas,minimizam eventuais probabilida-des de ocorrência de acidentes,auxiliadas por conceitosestatísticos.

“O grande problema é que odesrespeito aos parâmetrosindicados em norma usualmentesão descobertos em função de umacidente e nessa situação oproblema pode não ser maissomente da alçada civil, havendotambém a responsabilidadecriminal do fornecedor”, assinalaPiccinin.

Neste ponto também tocaMilan Neto, da Imoaço. No casode incidentes ocorridos, a legis-lação pune os infratores atravésdo exercício ilegal da profissão(Lei 5194 de 24/12/66), danosmateriais, danos morais, etc.

Ele explica que qualquerestrutura metálica para transporteou armazenagem, pelas NormasTécnicas, deve suportar a fadigade trabalho e o coeficiente desegurança estabelecido no cálculo– exemplo: para o caso de estrutu-ra para suportar 1.000 kgf, jamaisse pode carregá-la com 1.500 kgf,considerando as margens desegurança e fadiga, o que podeocasionar a ruptura da mesma.

De fato, Dal´Col eGrachinhski, da Águia, alertamque estruturas de armazenagem,como qualquer outro tipo deestrutura, representam um sériofator de risco se projetadas semobservância de normas técnicas.“As implicações legais quepodem advir vão desde a nãoaceitação de um produto até aspenalidades comuns em caso deacidentes”, descrevem.

Ninguém deve comprarequipamentos semespecificações técnicas

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O uso adequado das estruturas garante maior confiabilidade

SegurançaGeralmente, as fabricantes

de estruturas de armazenagemorientam e treinam os usuáriossobre segurança na movimenta-ção e armazenagem quandoentregam os equipamentos. Pois,conforme ressalta Francisco LuisBertolini Neto, gerente comercialda Bertolini, é dever dos fabrican-tes informar aos envolvidos nasoperações dados de segurança eutilização dos equipamentos,seja sob forma de manuais outreinamento.

No ponto de vista de NelsonOtaviani, diretor comercial daLonga Industrial (Fone: 15 3262.8100), este treinamento não é deresponsabilidade do fabricante e,sim, dos usuários, “pois cadaempresa tem suas normas seusprocedimentos e as operaçõessão tão simples quanto ‘andar’,porém, caso algum usuárionecessitar de ajuda, estamossempre pronto em atendê-los”.

De fato, Dal´Col e Grachinhski,da Águia, contam que, via deregra, o que acontece é o cliente já

ter internamente o setor desegurança do trabalho, que exigeque os operadores de empilhadei-ra sejam certificados e providen-cie que o pessoal que irá utilizar osistema de armazenagem recebaorientação e treinamento.

Milan Neto, da Imoaço,também diz que cada cliente ouusuário mantém em seu quadrode funcionários profissionaistreinados para cada função,inclusive membros da CIPA que

ajudam a fiscalizar, citando, comoexemplo: operador de empilha-deiras – Deve possuir certificadode curso e licença própria; técnicode segurança – Profissional quefiscaliza operações nas empresase faz treinamentos, integração eordens de serviço para cadafunção específica; e engenheiro desegurança – Profissional quegerencia os técnicos nas empresase elabora cursos de prevenção deacidentes de trabalho, projeta a

segurança da empresa num todo.No geral, as fabricantes

também oferecem palestras etreinamentos conforme asnecessidades de seus clientesatendidos.

Sobre se o usuário devereceber treinamento paradetectar falhas ou comprometi-mento do material em função davida útil da estrutura, Piccinin, daIsma, informa que a matéria-prima utilizada na construçãodestes equipamentos é o aço, eque, portanto, eles têm uma vidaútil de aproximadamente 100anos, se considerar somente aação da natureza.

É importante que os usuáriosmantenham as estruturas moni-toradas e informem a fabricanteno caso de alguma colisão. “Pois,usualmente, o cliente não possuiparâmetros para avaliar o graude comprometimento que umacolisão ou a eliminação de umelemento estrutural podecausar”, avisa.

Milan Neto, da Imoaço, dizque uma vez que a capacidade decarga é destacada em local

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Condições inadequadas de trabalho que comprometem a segurança

✦ Capacidade de carga daestrutura não destacada emlocal visível;

✦ Condições inadequadas deiluminação e acesso (abertu-ras e corredores de circulação– a maioria dos acidentescom estruturas de armazena-gem atingidas ocorre emcorredores de circulação);

✦ Deformações nas estruturasocorridas por batida daempilhadeira ou da carga;

✦ Mau arranjo da carga sobreo palete;

✦ Empilhadeira sem ficha demanutenção ou com vaza-mentos na parte hidráulica;

✦ Equipamentos com defeito(problema no comandohidráulico, freios deficientes,pneus em estado ruim, pistõescom vazamentos, etc.);

✦ Estrutura mal fixada no piso,fora de esquadro e prumo;

✦ Excesso de peso;

✦ Excesso de velocidade nacondução das empilhadeiras;

✦ Exposição dos equipamen-tos a condições ambientaisinadequadas para o qual foiprojetado, tais como calor,umidade, alterações bruscasde temperatura;

✦ Falta de cuidado e manuten-ção periódica nos equipa-mentos;

✦ Falta de preocupação com asegurança pessoal e doambiente de trabalho porparte dos colaboradores daempresa;

✦ Falta de treinamentos eprocedimentos padrões parautilização dos equipamentos;

✦ Incompatibilidade entre oequipamento de movimenta-ção e o corredor operacional;

✦ Paletes com madeiras soltas,quebrados e fora de norma emedida;

✦ Piso industrial irregular comburacos, falhas e outras ava-rias, que retardam a opera-ção, aumentam as manuten-ções de empilhadeiras epodem fazer a carga tombar.

visível no elemento utilizado, adetecção de falhas e o compro-metimento do material são visíveis.Por exemplo: uma estrutura nãorompe momentaneamente semantes avisar, através de deforma-ções visíveis a olho nu. “Tomamoscomo exemplo o que vemosdiariamente: sempre que algumapeça ou estrutura apresenta falhas

de uso ou fabricação, os empena-mentos e deformações são logopercebidos, o que precisa é quea desocupação seja imediata,interditando a estrutura. Após ainterdição, deve-se chamar profis-sional (engenheiro civil ou mecâ-nico) para efetuar a verificação daocorrência e emitir laudo das con-dições reais da estrutura”, ensina.

OrganizaçãoDe acordo com Afif Miguel

Filho, diretor comercial industrialda Scheffer Logística e Automa-ção (Fone: 42 3239.0700), o usoadequado das estruturas dearmazenagem garante maiorconfiabilidade, pois as cargasestão armazenadas em posições

fixas e organizadas, e nãoempilhadas como em casos semestruturas. “Isto facilita tanto abusca por uma determinadacarga, como garante maiorsegurança para retirá-la daposição, não existe a necessida-de de fazer relocamento decargas. A carga estará em umaposição onde não há contato

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Proteções para colunas portapaletestambém são importantes

Quando se fala em segurança nas estruturasde armazenagem, as proteções para colunasportapaletes também são fundamentais.

Porém, não existem normas definidas para aconstrução destas proteções. “Mas, os detalhesde projetos construtivos geram resistências muitodistintas entre as proteções”, diz Alberto Mieli,diretor da Travema (Fone: 11 3831.8911).

Ele também informa que ainda é fundamentalo revestimento de elastômero na parte internados protetores para absorção de impactos sobre acoluna em caso de arrancamento da proteção.“Além disso, também é importante o tipo defixação, já que há uma grande diversidade doschumbadores no mercado, que proporcionam grandes diferençasnas cargas de arrancamento e cisalhamento dos chumbadoresaplicados”, diz Mieli.

Sobre a segurança, o diretor da Travema informa que serianecessário que as empresas usuárias de portapaletes efetuas-sem uma revisão total de todas as colunas a cada 90 dias, e queessa revisão fosse feita por elementos especializados emanálise de risco das proteções e das colunas. “A garantia contrariscos patrimoniais e pessoais deve ser feita no projeto deinstalação, pois existem diversos tipos de proteção que devemser especificadas para áreas diferentes, considerando-se o riscode colisão em cada uma delas, resultando numa correta relaçãocusto-benefício”, completa.

Mieli também lembra que o valor agregado na corretaanálise e proteção das estruturas sempre vai trazerbenefícios ao usuários, evitando paralisações nofluxo de movimentação.

Sobre o treinamento, ele finaliza dizendo que deveser considerado o treinamento constante e ininterruptode todos os elementos envolvidos na operação, comoo principal fator na redução de acidentes.

com outras, visando a garantirsua integridade e uma maiorsegurança operacional”, diz.

Nas palavras de Piccinin, daIsma, o uso das estruturas dearmazenagem define claramenteos “espaços” destinados àarmazenagem, circulação deequipamentos de movimentaçãoe de pessoas. Essa definição deespaços permite que se digaonde e quando um determinadoproduto foi armazenado, viabili-zando o total monitoramento doprocesso, além de diminuir aquantidade de movimentaçõesque automaticamente reduz oíndice de materiais danificadospela operação.

E, já que o assunto é segu-rança, Dal´Col e Grachinhski, daÁguia, recomendam a instalaçãode protetores de colunas, guardrails e outros acessórios queatuem de forma a preservar aintegridade da estrutura.

Por que osacidentes ocorrem?

Certa vez, Alexandre, daBertolini, teve a oportunidade depresenciar a operação de umCentro de Distribuição e ficouchocado ao constatar como osoperadores sofrem pressão para ocumprimento das metas diárias.

Ele conta que havia umapessoa com um microfone que atodo instante alertava sobre otempo e a quantidade de paletes

Há preocupaçãocom segurança?

A segurança deveria ser umitem que agrega valor para osclientes no momento daaquisição de produtos dearmazenagem e movimentaçãode cargas. Isso porque ninguémem sã consciência quer colocarseus colaboradores ou armazenarseu produto em condições derisco, conforme declaram Dal´Cole Grachinhski, da Águia.

“Quando um cliente adquireuma estrutura de armazenagem,ele entende que está foiconcebida com a observância dasnormas e dentro de padrões desegurança. Daí a importância dese buscar no mercado fornecedo-res confiáveis”, afirmam osprofissionais.

Mas, para alguns entrevista-dos, não é bem assim queacontece. Segundo Alexandre, daBertolini, no Brasil aindaprevalece o menor preço para atomada de decisão. “É umaquestão cultural”.

De acordo com Otaviani, daLonga, segurança deveria ser oitem mais importante. “Ninguémtinha que comprar equipamentossem especificações técnicas,principalmente nos dias de hoje,quando a Internet está presenteaté em um prato de arroz, semcontar que empresas idôneasdispõem de corpo técnico paraorientar os compradores.Acontece que na maioria dasvezes o preço fala mais alto”,expõe.

Piccinin, da Isma, concorda.“Infelizmente, são poucos osclientes que demonstram essapreocupação”, diz. Ele somenteobserva esta preocupaçãoquando os produtos armazenadossão perigosos (explosivos,tóxicos, corrosivos) ou com altovalor agregado. ●

que faltava movimentar paracumprir a meta. “Essas atitudesgeram uma pressão enorme nooperador e, por isso, asoperações ficam suscetíveis aerros e acidentes”, avalia.

Outras causas de acidentescitadas pelos entrevistados são:

✦ Distrações e imprudênciados operadores;

✦ Falta de treinamento;

✦ Falta de manutençõescorretiva e preventiva;

✦ Estruturas de armazenagemjá comprometidas, porexemplo, peças tortas e/ou amassadas que aindanão foram substituídas;

✦ Impacto da empilhadeira coma estrutura, que pode acarre-tar um efeito “dominó”;

✦ Projetos inadequados dosequipamentos para autilização que foi prevista;

✦ Paletes condenados ou forade especificação;

✦ Empilhadeiras com sistemahidráulico deficiente ou comvazamentos;

✦ Elementos com capacidadede carga inferior aoutilizado;

✦ Estruturas fora das especifi-cações e mal fixadas;

✦ Excesso de carga horáriados funcionários.

No caso das estruturas,segurança deve ser o itemmais importante

No Brasil ainda prevalece omenor preço para atomada de decisão

25 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb

26 | edição nº87 | Maio | 2009 |Logweb

Negócio Fechado Negócio Fechado Negócio

Log-In assina contratocom Monsanto Nordeste

A Log-In (Fone: 0800 7256446) fará a gestão logística de toda a transfe-rência de insumos da Monsanto (Fone: 0800 9406000), fabricante de insumosagrícolas, da unidade industrial de Camaçari, BA, para São José dos Campos,SP. O contrato tem validade de dois anos, prorrogáveis por mais dois, e prevêum aumento de cerca de 25% do volume movimentado. Segundo o diretor-presidente da Log-In, Mauro Dias, a empresa de logística ficará responsávelpor toda a cadeia logística (door-to-door) e indicará a melhor alternativa detransporte do produto acabado, de acordo com a necessidade da Monsanto.Pelo contrato serão transportados 400 contêineres por mês da Bahia a SãoPaulo, o que corresponde a 100% do volume destinado ao abastecimento daunidade de São José dos Campos.

Marisol implementasistema GECEX paracontrolar Drawback

A Marisol, empresa do segmento de moda evarejo, fechou projeto com a Staff Informática (Fone:47 3025.8900) focando implementar sistema paracontrole das operações de Drawback. A Marisol jáutiliza o GECEX, sistema desenvolvido pela Staffpara apoio e controle nas operações de exporta-ção, desde 2005. Com este projeto, a Marisolpretende automatizar este controle, reduzindoretrabalhos e melhorando a segurança nascomprovações sobre os Atos Concessórios.

Sythex gerenciaoperações do CDda Netshoes

A empresa brasileira Netshoes, que atua nocomércio de artigos esportivos e derivados pelainternet, escolheu o WMS WIS, da Sythex (Fone:11 5506.0861), para atender às peculiaridades dasoperações de e-commerce e sustentar o crescimentoda companhia. O WIS terá como principal objetivocontrolar e aumentar a produtividade dos operadoresem tarefas específicas nas operações de e-commerce,armazenar inteligentemente diversos produtos nomesmo endereço, trabalhar com grandes volumesde fracionamento de produtos na separação e ocomplexo controle de PAC ou grade de produtos.

Ceva Logisticsconquista novaoperação da GM

A Ceva Logistics (Fone: 0800 7703987) anunciaque sua subsidiária, a AV Manufacturing (AVM), seconsolida como um dos maiores sistemistas doComplexo Industrial Automotivo da GeneralMotors em Gravataí, RS. Para tanto, adquiriu osativos dessa operação específica da Delphi Corpo-ration, empresa até então encarregada daoperação. A AVM será responsável pela submon-tagem das suspensões e eixos dos carros Prisma eCelta. A solução incluirá o gerenciamento doarmazém de 8.000 m2 e todos os equipamentosutilizados no processo produtivo. As entregasserão feitas no modelo just-in-time sequenciadopara a GM.

Confenar fecha parceriascom a Ford e a Mercedes Benz

A Confenar – Confederação Nacional das Revendas Ambev e dasEmpresas de Logística da Distribuição (Fone: 11 5505.2521) fez acordo coma Ford para a aquisição de caminhões com condições e preços diferenciadosdurante o primeiro semestre de 2009. A parceria contempla os modelosFord Cargo C-815e, C-1317e, C-1517e, C-1717e, C-1722e, C-2422e, C-2428ee C-4532e. A Confederação também fechou o primeiro acordo, neste ano,com a Mercedes Benz para a aquisição de caminhões com condições epreços diferenciados até julho de 2009. Com a parceria, as revendasassociadas à confederação terão à disposição mais de dez opções demodelos, entre eles o 1718 FPN, exclusivamente destinado ao segmento dedistribuição de bebida. No caso das duas montadoras, todos os veículos jápossuem IPI reduzido nos valores acordados e o pagamento para aaquisição pode ser à vista, com financiamento (FINAME), Finame-Leasing,CDC ou leasing, que poderá ser adquirido também pelo banco Bradesco,parceiro da Confenar em operações financeiras. “Nossa expectativa deinvestimento em caminhões, ao longo deste ano, é superior a R$ 40milhões. Estamos otimistas com os acordos firmados”, comenta Nino FeoliAnele, gerente geral da confederação.

NSI fecha contrato comPlasútil, que utilizará osmódulos de exportação edrawback do Ecomex Suite

A NSI – New Soft Intelligence (Fone: 19 3446.8700) fechou contrato coma Plasútil Indústria e Comércio de Plásticos, que instalará, neste primeiromomento, os módulos de exportação e câmbio do Ecomex Suíte, aplicativopara gestão de comércio exterior. O contrato foi fechado em conjunto com aconsultoria YKP, que fornecerá à Plasútil o sistema de gestão empresarial(ERP) JD Edwards. De acordo com o gerente de Desenvolvimento deNegócios da NSI, André Barros, a implementação do sistema deve começarainda no primeiro semestre.

27 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb

Fechado Negócio Fechado Negócio Fechado

ALL e Cosan firmam parceirapara o transporte deaçúcar e derivados

Com um investimento previsto de R$1,2 bilhão ao longo decinco anos, aplicados em via permanente, pátios, vagões,locomotivas e terminais, destinados ao transporte de açúcar agranel e derivados, a ALL – América Latina Logística (Fone: 08007012255) e a Rumo Logística, empresa do grupo Cosan (Fone: 193403.2000), firmaram parceria para a movimentação de açúcar ederivados por ferrovia a partir de Itirapina, SP, rumo ao porto deSantos, no litoral paulista. Do valor total, R$ 535 milhões serãoaplicados na duplicação, ampliação e melhoria da via permanen-te do corredor ferroviário entre as duas cidades; R$ 435 milhõesno aumento da capacidade de tração, com a disponibilização paraa ALL de 79 locomotivas e 1.108 vagões modelo HPT, comcapacidade de 30 toneladas/eixo para execução do transporte deaçúcar nesse corredor; e R$ 206 milhões irão para a construçãode novo terminal em Itirapina e ampliação do terminal depropriedade da Rumo em Santos. A operação terá início em 2010,atingindo nove milhões de toneladas de açúcar em 2013.

Santa Fé Vagõesdesenvolve modelo exclusivopara a Siemens

A Santa Fé Vagões (Fone: 55 3028.8129) fechou contrato com aSiemens para o fornecimento de um vagão especial do tipo plataforma.Desenvolvido conforme as normas do metrô de São Paulo, a Siemensfornecerá o carro para o Pátio de Manutenção da Vila Sônia, nalinha Amarela do metrô. Com bordas removíveis e piso feitosem madeira, o vagão pode transportar até 35 toneladas eirá operar na bitola standard, de 1.435 mm, tambémchamada de bitola internacional, por ser a maisutilizada em ferrovias norte-americanas.

28 | edição nº87 | Maio | 2009 |

& BebidasAlimentos PARCERIA LOGWEB/FISPAL

Logweb

Refrigerantes

Kuat Eko, da Coca-Cola,usa modelo de distribuiçãojá consagrado

empresa, assim como todo equalquer lançamento dosistema Coca-Cola, está sendoutilizado o mesmo modelo dedistribuição que representa umdiferencial competitivo naatuação. A novidade chegainicialmente aos mercados deSão Paulo, Minas Gerais e MatoGrosso do Sul, locais onde aempresa é responsável peladistribuição.

Carvalho aponta que oprocesso de distribuição é todocoordenado e administradopelos fabricantes autorizados,com modelos distintos entrecada um deles. “Uns comequipes (motorista + ajudantes)

próprias, outros com equipesterceirizadas, outros comequipes mistas. Não trabalha-mos com OperadoresLogísticos”, informa.

Ele comenta que osprocessos internos paralançamento de produtos estãototalmente integrados à forçade distribuição da empresa e,por isso, não há o risco deprecisar de operações logísticasespeciais, caso haja umademanda maior pelo produto.“Isso nos dá a garantia de que osistema Coca-Cola está bemdimensionado e preparado parasuportar o sucesso destelançamento”, festeja.

A estrutura logística, ou oSistema Coca-Cola Brasil –como diz o gerente de Projetosde Distribuição – dispõe demais de 40 fábricas derefrigerantes, sucos, chás,mates e outras bebidas não-alcoólicas. Além dessas, contacom aproximadamente 100Centros de Distribuição comdiferentes perfis e tamanhos, ea frota é de 5.500 veículos, dosquais 50% são próprios e aoutra metade é das empresasterceirizadas.

A Coca-Cola sabe daimportância da logística para osucesso de sua atuação, e porestar sempre lançando produtosque acabam tendo grandeaceitação no mercado, Carvalhodiz que a empresa buscaconstantemente adicionar valorao seu negócio, pesquisandonovas tecnologias, buscandomelhores práticas de negócios,desenvolvendo e capacitandosua força de trabalho, o quecertamente se traduz eminvestimentos. ●

A empresa conta com cerca de 100 CDs com diferentes perfis e tamanhos

OOOOO novo produto da Coca-ColaFEMSA Brasil (Fone: 08000212121) tem por objetivo

trazer inovação ao segmento derefrigerantes, sendo a primeirabebida a combinar o sabor doguaraná com a naturalidade dochá verde e, ainda, ser revigo-rante. As principais embalagenssão as latas de 350 ml e asgarrafas PET de dois litros – e oproduto aborda a temática dasustentabilidade, tão importantenos dias de hoje.

O Kuat Eko não terá umaoperação logística independentedos demais da marca. SegundoRonaldo Carvalho, gerente deProjetos de Distribuição da

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30 | edição nº87 | Maio | 2009 |Logweb

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Informe Publicitário

Retrak:inteligência a favor

do processo logísticoA movimentação de materiais não está mais relegada ao segundo plano na intralogística.

Sua correta gestão é decisiva para o sincronismo entre a produção e a expedição de produtos.

O ostracismo ao qual a movimenta-ção de materiais foi relegada por anosdevido à crença de que não contribuiefetivamente para agregar valor aosprodutos no processo produtivo está,definitivamente, riscado do mapa.A conquista de um novo patamar, muitomais favorável, veio a reboque daevolução da logística como um todo,e forçou a capacitação e a conscienti-zação gradual de profissionais quantoà importância dessa etapa da intralogís-tica e que pode vir a se tornar altamentelesiva a uma empresa quandonegligenciada.

Ademais, há que se considerar acontribuição brindada ao setor com oavanço tecnológico e as inúmerasopções em equipamentos para atenderàs diferentes demandas de movimenta-ção: eles têm maior capacidade, estãomais robustos e ágeis, e os recursos queofertam os tornou parte da solução doprocesso. Contudo, não é arbitrariedade,ao analisar uma frota, concluir queequipamentos semi-novos podem supriras necessidades exigidas por diversasatividades, com o benefício de teremeficiência em produtividade a custosmais baixos por já estarem parcial outotalmente depreciados.

“Quanto maior a complexidadeda operação, maior a exigência porequipamentos com amplos recursospara suportar a demanda elevada;entretanto, quando a automatização damovimentação de materiais de umaempresa é incipiente, esse aspecto podeser administrado de outra maneira”,explica Fábio Pedrão, diretor da Retrak,especializada na venda e locação deempilhadeiras e transpaleteiras. “Há umequipamento para cada perfil deoperação, garantindo que não hajaruptura na linha de produção.”

Afinal, os profissionais envolvidoscom as etapas da intralogística entende-ram que, em se tornando a movimenta-ção um ponto nevrálgico do processo,é necessário dispor de especialistas quesaibam fazer a leitura correta do fluxo demateriais e corrigir os desvios decorren-tes do mau dimensionamento da frota, dafalta de mão de obra especializada e deuma visão abrangente de toda a cadeia.

No bojo desta tendência é que aRetrak vem crescendo de forma contínua:quando iniciou suas atividades há 16 anos,os negócios eram dedicados à venda deempilhadeiras, passando, já em seusegundo ano de atividades, também àlocação, impulsionada pela crescentedemanda do mercado. Atualmente, aempresa tem mais de 1.350 empilha-deiras de modelos variados em seuparque de máquinas, dispõe de umaequipe de técnicos capacitados paramanutenção, oferece a gestão completada movimentação, e alavancou seu lequede serviços ao entender a movimentaçãode materiais como algo mais amplo,desenvolvendo projetos de salas debaterias, disponibilizando e treinandomão de obra e participando dogerenciamento desses recintos.

Entre as estratégias que alçaram aRetrak a uma posição de destaque nosegmento em que atua estão o reforçocom os investimentos na renovação defrota, instalações e sustentabilidade pormeio da preservação da natureza.Essa experiência pavimentou o caminhopara novas atividades, como a nacionali-zação e o desenvolvimento de peças e decomponentes, e a customização deempilhadeiras para movimentação demateriais de grande porte ou inflamáveis,tanto por meio de acoplamento deacessórios quanto por meio de ajustesestruturais.

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Com a melhor percepção damovimentação de materiais, avaliaPedrão, o setor se beneficiou com aalmejada redução de custos. “Esseaspecto ainda é a mola mestra dosnegócios da Retrak. E a movimentaçãode materiais oferece oportunidades paraeliminar ineficiências e aumentar aprodutividade”.

Fazer a diferença comeficiência e baixo custo

Se ao longo dos anos os equipamen-tos de movimentação de materiaisapresentaram um salto qualitativo noque se refere aos recursos, os serviçosdisponibilizados a esse segmento nãoficaram atrás. Antes a decisão deterceirizar serviços como manutenção,mão de obra, gestão de frotas ou desalas de baterias era um passo difícilpara uma empresa, independente deseu porte; hoje, o cenário é diferente.

Parte dessa tendência foi alimentadapela crescente delegação das atividadesde armazenagem e transporte aOperadores Logísticos. Ao estabelecerindicadores de desempenho eprofissionalizar a gestão dessas etapasda logística, essa categoria deprestadores de serviços ganhou aconfiança das empresas fabricantes deprodutos e abriu caminho para outrosfornecedores.

Assistiu-se, então, a um amadureci-mento da prestação de serviços demovimentação, ao qual a Retrakacompanhou. Um processo que transcor-reu de forma natural para a empresa, quetem como missão identificar, avaliar epropor soluções para o planejamentologístico de movimentação de materiais.

“A moderna prestação de serviçosinclui um trabalho de fôlego através doqual se conhece a operação em detalhespara indicar as alternativas mais adequa-das, com foco em alcançar os objetivosdo cliente”, afirma o diretor comercial daRetrak, Nilson Rios. “Disponibilidade deequipamentos, que tem como conse-quência positiva o rápido tempo deresposta, é imprescindível para nossaempresa – alcançamos um índice de98% para operações com técnicosdedicados, sendo responsável pelo nossosucesso ao longo dos anos”.

Terceirizar a movimentação torna-se,desta forma, um meio de focar o próprionegócio, delegando a um especialistauma atividade que ele conhece e sabedesempenhar com maestria. Na outraponta, a empresa que opta por essamodalidade de gestão da sua frota terávisibilidade do desempenho de cadaequipamento, maior disponibilidade deequipamentos e saberá exatamente ocusto das máquinas que circulam porseus corredores, eliminando as perdascausadas pela falta de capacitação eburocracia que emperram parte ou atotalidade de sua atividade interna.

“A simplicidade é cada vez maisperseguida pelas empresas na busca pelaeficiência, principalmente em momentosdifíceis como o que o mundo atravessadesde que a crise financeira estourou.

Redimensionar o número de máquinasem atividade, avaliar se são de fato asmais adequadas a determinada aplica-ção ou, ainda, estar atento às necessida-des sazonais de movimentação, podesolucionar problemas básicos e aosquais nem sempre as empresas perce-bem como sendo seus gargalos”,descreve Pedrão.

Atento ao desenrolar da crisefinanceira, Rios alerta que mais do quenunca a redução de custos entrou napauta de discussão das empresas,gerando um cenário de oportunidades.Para ele, que destaca a vasta experiên-cia da Retrak, é preciso ter cautela, mastambém gerar um relacionamento como cliente para uma evolução segura egradual de sua movimentação, fazendo-o sentir que está agregando valor à suaintralogística, a partir do melhoraproveitamento de seus recursos.

Com o tempo, vão-se somandonovos processos, rearranjando outros,mudando situações e hábitos prejudi-ciais, e as pessoas vão sendo estimula-das ao novo, a um desempenho melhore à melhoria contínua. E o fornecedor éparte direta desse processo, ao seragente transformador em meio àbonança vivida pela movimentação demateriais, alçada à condição de umadas etapas centrais da intralogística,passível de planejamento e aberta asoluções alinhadas com as modernaspráticas de logística.

“Nosso desafio é oferecer a melhorsolução em movimentação de materiais,apresentando projetos viáveis einteligentes que resultem em umalogística eficiente”, finaliza, de formacontundente, o diretor comercial.

Fone: 11 2431 6464www.retrak.com.br

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Logística & Meio Ambiente

Logweb

Ceulbra

Veterinário aplicaconceitos de logística reversaem propriedade rural

Para implementação doprojeto, primeiramente foramorganizados os pontos de coletae consolidação. Posteriormente,ocorreu a determinação da rota eo intervalo para coleta domaterial. Com isso, delimitou-sea armazenagem dos dejetos noslocais de coleta e sua recolha acada dois dias, respeitando arotina de limpeza dos galpões,utilizando um trator com reboque.São cinco pontos de coleta napropriedade.

Foi determinado, também,um roteiro para coleta, avaliandoa trafegabilidade, a economia detempo e combustível no processo.“Devemos lembrar que esteproduto não possui valor agregadomuito alto, portanto, o custo dacoleta é muito importante naviabilidade do processo”,acrescenta.

Finalmente, houve a identi-ficação do que é pós-venda(coleta, seleção e consolidação),pós-consumo (aproveitamentodos materiais), pontos de conso-lidação e roteirização, ou melhor,

foram aplicados e identificadosos conceitos de LR na proprieda-de e no processo de biotransfor-mação dos dejetos animais.

“O mais importante foiatingir os objetivos da LR, quesão a revalorização econômica(valor deste adubo no mercado,mesmo sendo de baixo valoragregado), ambiental (reduçãode passivo ambiental e transfor-mação em ativo novamente) elegal”, complementa Petrucci.Segundo ele, a revalorizaçãolegal é muito importante, poisexistem leis que determinam aforma como os resíduos daprodução, seja animal ouindustrial, devem ser tratados.

Já o adubo gerado éutilizado na propriedade e nocampus de Canoas pelo pessoaldo paisagismo. Na propriedade, éutilizado na correção de solo eenriquecimento de áreasdegradadas, e ainda seráutilizado na produção orgânicade alguns produtos diferencia-dos, provavelmente ainda em2009, garante o veterinário.

Petrucci lembra que aProfessora Dalva Santana,também consultora logística, foipeça fundamental para a realiza-ção do trabalho, pois orientou aaplicação dos conceitos delogística reversa. “Pessoalmentetambém me ajudou a desenvol-ver conhecimento nesta área,viabilizando a produção destetrabalho”, diz.

Toda essa experiência não érecente, há dois anos o processode compostagem é utilizado napropriedade. Durante o trabalhofoi verificado que 42,5 t/ano dedejetos sólidos são aproveitados.Este valor pode variar, de acordocom a população de animaisestabulados. Observou-se,ainda, que atualmente já é

necessário ampliar as instalaçõesde compostagem. Além disso, jáestão sendo trabalhados novosprojetos com o mesmo enfoque ena interação dos cursos.

O profissional conta que como trabalho, seus colegas veteri-nários se interaram do assunto eem vários momentos discutemjuntos os conceitos e as aplica-ções da LR na veterinária e emsuas vidas. “Com isso afirmo aimportância da interação doscursos para formação de profis-sionais modernos que irão atuarem um mercado ágil de constan-tes transformações, exigindo doprofissional conhecimento dediversas áreas para poder enxer-gar todo o processo, colaborandonão só para eficiência, mastambém para eficácia de suasações no crescimento daempresa”, expõe.

Petrucci garante que todos oscolaboradores e suas famíliasestão engajados na coleta edestinação correta de resíduos daprodução, sejam dejetos animaisou, por exemplo, sacos de raçãoque possuem um mercado espe-cífico, e antes eram queimados,ou ainda ficavam soltos nocampo, indo parar nos açudes enos piquetes dos animais,contaminando o meio ambiente.“Hoje eles são comercializados,formando um fundo que no finaldo ano é rateado entre oscolaboradores”, explica.

Para o Ceulbra, a aplicaçãodos conceitos de LR foi importan-te para a consciência de que comações simples pode-se agregarvalor a resíduos da produção egerar lucro. “Para nós veteriná-rios, adiciona um elemento impor-tante e um grande diferencialcompetitivo, que é a preservaçãodo meio ambiente”, finaliza oprofissional. ●

DDDDDe fato, a logística está emtodo lugar. Prova disso é oprojeto desenvolvido pelo

veterinário Guilherme Petrucciutilizando conceitos de logísticareversa em uma propriedade rural.

Tudo começou quando oprofissional buscava um assuntopara o seu trabalho de conclusãoda especialização em gestãoempresarial, cursada na Ulbra –Universidade Luterana do Brasil.Foi então que Petrucci – tambémresponsável pela administraçãodo Ceulbra – Campus Experimen-tal da Ulbra (Fone: 51 8445.8073)em Montenegro, RS, e professordo curso de Medicina Veterináriada Universidade – se deparoucom a logística reversa (LR) eseus conceitos. “A partir desteponto verifiquei que na produçãoprimária, como gado de corte,tambo leiteiro, cultivo de culturasde verão e pastagens de inverno,a LR é praticada de forma usual,porém sem o conhecimentotécnico da matéria”, declara.

O projeto desenvolvido naprópria Ceulbra consiste emtransformar dejetos e restosmortais de animais em aduboatravés da compostagem.“O enfoque principal foi napreservação do meio ambiente,pois esta matéria orgânica, senão for destinada corretamente,acarretará em deposiçãoin natura no meio ambiente,causando a degradação domesmo”, explica o veterinário.

Um exemplo prático vivido napropriedade é de que antes dasnovas condutas serem implemen-tadas, os dejetos sólidos, poração da chuva, iam parar nosaçudes de criação de peixes e,com o acúmulo de matéria orgâ-nica nestes locais, ocorria amorte de toneladas destesanimais.

Petrucci: o enfoqueprincipal foi na preservaçãodo meio ambiente

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Multimodal

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Transporte

As doenças e as curasda logística farmacêuticaInfraestrutura deficiente, insegurança e gargalos regulatórios são citados pelos entevistados comoproblemas que atingem o segmento em âmbitos nacional e internacional. Internamente, os embarcadorestambém apontam onde seus parceiros logísticos podem melhorar.

mesmo quantidades pequenastêm custos elevados. Issodemanda atenção redobrada nomanuseio das mercadorias, sejapor conta de riscos de avariasou por questões de segurança,já que são comuns os roubos decargas farmacêuticas. É o queexplica, por sua vez, RicardoCamargo Mendes, sócio-diretorda Prospectiva Consultoria,empresa responsável peloestudo “Logística Internacionalpara a Indústria Farmacêutica”feito para a Febrafarma –Federação Brasileira daIndústria Farmacêutica.

Ele também lembra que otransporte e manuseio demedicamentos é regulamentadopor regras da Anvisa – AgênciaNacional de Vigilância Sanitária,que estabelece a necessidadede supervisão das cargas por

profissionais formados emfarmácia, além da utilização deveículos adequados, entre outrasquestões. “As empresas quemanuseiam produtos farmacêuticostêm de ter registro na vigilânciasanitária local”, acrescenta.

Sobre os problemas brasilei-ros enfrentados pelo segmento,Buainain, da Abafarma, enumera:péssimas condições na infraes-trutura rodoviária existente nopaís, insegurança, restrições decirculação nas grandes cidades ealto custo de pedágios e fretes.

Com relação ao transporteinternacional, a Prospectivaidentificou que há gargalosregulatórios, sobretudo nosprocedimentos de importação demedicamentos e matérias-primaspor parte da Anvisa – toda impor-tação de produtos farmacêuticosdepende de anuência do órgão.De acordo com as empresasentrevistadas no trabalho para aFebrafarma, as regras da Anvisasão complicadas, pouco transpa-rentes e instáveis, com procedi-

mentos demorados e imprevi-síveis. Entre os procedimentosconsiderados mais críticos nasoperações de importação deprodutos que necessitam deanuência da Anvisa, destacam-se:

➥➥➥➥➥ Petição de autorização deembarque no exteriorjunto a Anvisa: procedimen-to redundante, haja vista queas empresas já realizamprocedimentos bastanterigorosos no registro dosprodutos no país;

➥➥➥➥➥ Encaminhamento dasmercadorias paraarmazém: a Anvisa nãoautoriza o armazenamentoem EADIs – EstaçõesAduaneiras Interior de algunsprodutos (custo de estocagemnos armazéns da Infraero émuito mais alto que nasEADIs) e divergência nosdados do sistema Datavisaaumenta o tempo para aaprovação das Licenças deImportação;

➥➥➥➥➥ Conferência da Anvisa:não há prazos estipuladospara esse procedimento.Dependendo da demora, aempresa tem de custearoutros períodos nos armazénsda Infraero. Há diferenças noscritérios aplicados pordiferentes fiscais;

➥➥➥➥➥ Licenciamento deImportação Substitutiva:depende de anuência daAnvisa em Brasília. Não hádefinição de prazo. Custosadicionais de armazenamento.

DDDDD e um lado, as indústriasfarmacêuticas. De outro, asdistribuidoras, responsáveis

pela entrega diária dos produtosnos varejistas. Ambas, seja pormeio de entidades ou por elasmesmas, falaram à revistaLogweb sobre a logística dosegmento farmacêutico. Estamatéria também acompanha umalista de Operadores Logísticos/Transportadoras que trabalhamneste setor, servindo como umaguia para sua contratação.

Cuidados eproblemas

Começando pelo corretomanuseio e transporte de produtosfarmacêuticos, o presidente daAbafarma – Associação Brasileirado Atacado Farmacêutico (Fone: 115080.3636), que reúne as 23maiores distribuidoras demedicamentos do Brasil, LuizFernando Buainain, conta que osprincipais cuidados que se deveter são com a integridade dasembalagens, a umidade e otransporte seguro dos produtos,além da temperatura, pois estetipo de carga exige a utilização derecipientes refrigerados notransporte e o armazenamento emcâmaras apropriadas. Neste item,a entidade trabalha em conjuntocom a Iso-System, responsávelpelo baú isotérmico e pela cober-tura utilizados pelas distribuidoras,mantendo a baixa temperatura.

De maneira geral, os produtosfarmacêuticos concentram altovalor agregado, de forma que

Os produtos farmacêuticosconcentram alto valoragregado

Buainain, da Abafarma:a própria indústria tentouconcentrar a distribuiçãode medicamentos

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Conforme expõe Mendes,da Prospectiva, os problemasrelacionados à Secretaria daReceita Federal nos procedi-mentos de importação sãomenos graves, de acordo comas empresas do setor. “Um dosprincipais problemas indicadosé a falta de otimização noSiscomex, sobretudo no que dizrespeito à interligação com osdiferentes órgãos envolvidosnos trâmites de fiscalizaçãosanitária e de desembaraçoaduaneiro, o que acarreta emduplicações de competênciasdos órgãos, aumentando osprazos e prejudicando aagilidade na conferênciadocumental e física dasmercadorias”, conta.

O estudo também verificouque os gargalos procedimentaispara a exportação de medica-mentos no Brasil são significati-vamente menores do que osenfrentados nos processos deimportação. Tanto a Anvisacomo a Secretaria da Receita

Federal tiveram avaliações maispositivas quando comparadascom as operações de importação.

O principal gargaloapontado pelas empresas nosprocedimentos de exportaçãoocorre no encaminhamento damercadoria para o aeroporto: oproduto tem que estar noaeroporto entre três e quatrodias antes do embarque.Problemas com vôos podemfazer com que mercadoriastenham que ficar mais dias nos

terminais de carga da Infraero.Em Guarulhos, SP, como não háarmazéns refrigerados no TECA– Terminal de Cargas daInfraero, os produtos querequerem refrigeração acabamtendo prioridade de embarque,podendo ser entregues noaeroporto poucas horas antesdo embarque. “No entanto, essaprática não é assegurada pornenhum tipo de regulamenta-ção, podendo a empresa ficarcom o produto parado no

aeroporto sem a devida estruturapara armazenamento”, expõeMendes, segundo o estudo.

Outro ponto destacadocomo gargalo nas exportaçõesde produtos controlados serefere à morosidade com o quala guia de exportação é emitidapela Anvisa. “O prazo para aliberação deste documento podeatingir de 30 a 40 dias efrequentemente apresentaincorreções, o que obriga asempresas a solicitaremnovamente tal documento”,aponta o sócio-diretor daProspectiva.

Em relação às exigênciasdas indústrias nos processos delogística internacional, oprofissional cita, com base notrabalho: melhorar os procedi-mentos nos postos da Anvisa;definir prazos para as opera-ções; interligar o Siscomex aosdiferentes órgãos envolvidosnos trâmites de fiscalizaçãosanitária e desembaraçoaduaneiro.

Atacado farmacêutico movimentaR$ 16 bilhões em 2008

A Abafarma fechou 2008 com faturamento total dasvendas ultrapassando R$ 16 bilhões. Mais de 1,4 bilhão deunidades foram repassadas às redes varejistas, sendo1 bilhão somente de medicamentos. A distribuição destesrepresenta 90,7% do faturamento dos associados à entidade,movimentando aproximadamente R$ 15 bilhões. “Foi umexcelente ano para a distribuição, apesar de termos sofrido osreveses por conta da crise financeira”, expõe Buainain.

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Indústrias xdistribuidoras

Segundo Mendes,da Prospectiva, há desenten-dimentos entre as indústriase as distribuidoras demedicamentos. “Umadas principais questões paraisso é a concentração domercado de distribuição empoucas empresas, dificultan-do para a indústria asnegociações sobre margens econdições comerciais”,expõe.

Buainain, da Abafarma,além de não considerar quehaja desentendimentos entreas partes, diz que, naverdade, a própria indústriahá cerca de um ano tentouconcentrar a distribuição demedicamentos em três ouquatro empresas, seguindo omodelo norte-americano.“Mas acabaram voltandoatrás, pois perceberam queeste modelo não se adéquaao Brasil pela grandedistância entre as cidades,além de não ser benéficopara o mercado”, expõe.De acordo com o profissional,atualmente, as indústriasestão investindo, principal-mente, em distribuidorasregionais, para um atendi-mento mais rápido.

Quanto às dificuldadesna área comercial entredistribuidoras e indústrias,o presidente da Abafarmaenumera três: recomposiçãoda margem de lucro, poisdeclara que a remuneraçãodada pelas indústrias acabasendo, muitas vezes, menorque o próprio custo opera-cional das distribuidoras;adequação dos prazos decompra aos prazos de vendas;e logística da distribuiçãofalha em muitos casos.“Algumas empresasdemoram até 15 dias paraentregarem a mercadoriapara a distribuidora.A indústria não achou aindauma forma efetiva deparceria com a distribuiçãopara chegar com maiorrapidez aos pontos deentrega”, expõe.

Ações paramelhoria do setorno Brasil

Um dos focos da Abafarmapara melhorar a logística dosegmento é o sistema derastreabilidade dos medicamen-tos, que, após a promulgação dalei, aguarda a regulamentaçãoda Anvisa.

As vantagens deste projetoestão principalmente namaximização do uso detecnologia via sistema que seráimplantado; na melhor gestão dearmazenagem, separação eexpedição; na segurança aoconsumidor via plenarastreabilidade do produto; e naminimização dos riscos deilícitos no transporte, tipo roubode cargas, contabando ereceptação. “É essencial ummecanismo eficiente quecontrole e valide a autenticidadedos medicamentos. Mas o paísestá apto a controlar o fluxo demedicamentos em mais de 5.600municípios, muitos dos quaisacessíveis apenas por viasfluviais ou com utilização deônibus, motocicletas e bicicle-tas?”, questiona Buainain.

De acordo com ele, oscustos após análise deverão sersuportados pelo setor industrial,que é o ambiente em que asembalagens recebem osaplicativos.

Outras ações da entidadesão: melhoria nas captações dospedidos – em parceria com aIMS Health do Brasil, responsá-vel pela ferramenta de e-commerce IMS Estoque –,melhoria nas roteirizações e nasegurança viária e espelho danota fiscal eletrônica.

Já para lidar com o problemados custos da distribuição demedicamentos, a Abafarmasolicitou a uma entidade derenome mundial um amploestudo para defitivamente seobter os custos de distribuiçãono Brasil e nas regiões onde osassociados atuam.“Na oportunidade certa iremosdivulgar os percentuais decustos a toda cadeia produtivado setor e fazer as devidasavaliações desses custos dedistribuiçao”, diz Buainain.

Para melhorar a logística internacionalO Estudo da Prospectiva para a Febrafarma identificou as princi-

pais propostas para melhoria da logística internacional farmacêutica:

No que se refere às exportações,pelo modal aéreo:

✧ Que a indústria farmacêuticaseja incluída no RECOF;

✧ Que seja criada uma linhaexpressa da Anvisa,semelhante ao Regime deDespacho AduaneiroExpresso (Linha Azul) já emvigor nos procedimentos daReceita Federal;

✧ Que o desconto concedidopelo Programa deFidelização e Flexibilizaçãode Armazenagem(Febrafarma-Infraero) sejamantido no primeiroperíodo no caso deutilização dos terminais pormais de um período;

✧ Que seja criado umprograma de fidelização debens de capital vinculado àmodernização do parqueindustrial;

✧ Que haja harmonização dalegislação regulatória detransportes entre os paísesda América do Sul;

✧ Que se crie um grupotécnico de trabalho comrepresentantes da Anvisa,SRF, Infraero e setorfarmacêutico capaz dediscutir e implementarpolíticas que melhorem acompetitividade da cadeialogística farmacêutica.

✧ Em relação aos TECAs daInfraero, reduzir prazos dosprocedimentos adotados;ampliar estrutura dearmazéns refrigerados esegurança das cargas;

✧ Solicitar infraestruturaadequada para asexportações (câmarasfrigoríficas) sem perder aprioridade do embarquedos produtos farmacêuticos;

✧ Utilizar a infraestrutura daimportação (armazénsrefrigerados) também paraa exportação pode ser umasolução imediata e debaixo custo;

✧ Acabar com a exigência deque as mercadoriasestejam nos terminais daInfraero prontas entre trêse quatro dias antes doembarque;

✧ Agilizar o procedimento deexportação de produtoscontrolados;

✧ Estudar a possibilidade dehaver terminais refrigera-dos no aeroporto deGuarulhos;

✧ Viabilizar aeroportosindustriais;

✧ Que os produtosfarmacêuticos recebamtratamento prioritário nosterminais do país.

No modal marítimo:

✧ Aumentar a capacidadedos portos;

✧ Melhorar os acessos aosportos por meio rodoviárioe ferroviário;

✧ Atentar-se para o fato deque parte dessasquestões depende depolíticas públicas e partede maior articulação dosetor farmacêutico com ossetores de transporte eserviços logísticos.

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EmbarcadorHebron: empresas de logística devem estar abertas ao diálogo

Na Hebron (Fone: 81 3366.9294), todos os produtos, além dearmazenados em cartuchosindividuais, são colocados emcaixas de embarque de papelãoKraft onda B - RK 42.

A Rapidão Cometa e aTransportadora Ramos são asparceiras logísticas da empresasomente no transporte. “Quandoescolhemos uma transportadora,analisamos principalmente trêsfatores: prazo para entrega doproduto ao cliente, número deavarias e preço. Estes três itenssão bastante relevantes e têmpesos iguais”, declara FernandaMonteiro Henrique, diretoraadministrativa da Hebron.

Segundo ela, não adianta atransportadora ter um preço bom,mas demorar muito na entrega aocliente; ou entregar rápido, mascom mercadorias avariadas. “O

principal diferencial é a parceria.As empresas que trabalhamconosco têm de estar abertasao diálogo, para atender nossasdemandas e atuar em conjuntoem todos os momentos,principalmente para quepossamos nos antecipar aospossíveis problemas destaoperação e, assim, evitá-los”,complementa.

Fernanda expõe que asparceiras atendem quasetotalmente às necessidades dacompanhia, pois ainda existemalgumas praças com problemasno transporte, principalmenteonde as operações sãoquarteirizadas. Além disto,revela que a antecipação aproblemas ainda não é 100%.“Às vezes, descobrimos quetivemos algum problema naentrega depois que já passou do

prazo de recebimento porparte do cliente”, observa.

Ela explica que alogística reversa também éfeita através de transporta-doras, utilizando o mesmocanal de distribuição.O consumidor (após tratar oassunto com o SAC da Hebron)procura a farmácia, que falacom a distribuidora que, por suavez, aciona a fabricante dosmedicamentos.

Fernanda também diz quecomo o canal de distribuição daempresa é feito através dedistribuidoras farmacêuticas,não é necessária uma malhalogística muito grande, já que aquantidade de clientes, queseria enorme caso enviassediretamente às farmácias,diminui consideravelmente aoentregar ao distribuidor. Em

contrapartida, como trabalhacom planos promocionais quesão entregues a cada um dospropagandistas, a Hebronpossui uma operação bem maiscomplexa, que envolve váriossetores da empresa para que opessoal de campo possareceber o material de trabalhodentro do prazo. “Mas astransportadoras entregam estematerial sem maiores dificulda-des, utilizando, em algunscasos, a via aérea, para garantiro prazo de chegada acordado”,completa.

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EmbarcadorLBB: parceiras só credenciadas e autorizadas pela Anvisa

Cada medicamento é emba-lado e acondicionado em caixasespecíficas no LBB – LaboratórioBrasileiro de Biologia (Fone: 212501.2507). As embalagenschamadas de primárias oucartuchos são aquelas aprovadaspela Anvisa quando da concessãodo registro do medicamento.Além destas, há o acondiciona-mento nas embalagens de embar-que, estas normalmente sãofabricadas em papelão onduladoe resistentes, para garantir aoproduto um transporte sem danosao conteúdo, detalha o diretorgeral da empresa, Paulo Pinheiro.

As remessas são realizadasatravés de três transportadoras,credenciadas e autorizadas pelaAnvisa e com grande qualidadena prestação destes serviços,segundo o profissional.

“A Transcole, a Teknológica e aPajuçara têm como diferencial amanipulação adequada ao tipode produto coletado e obediên-cia às normas da Anvisa e aosprocedimentos internos de cadalaboratório”, conta Pinheiro.

Por não se tratar de cargascomuns, é exigido pelo LBB,

quando da qualificação doprestador de serviços, todos osdocumentos e licenças emitidospelos órgãos do Ministério daSaúde/Anvisa.

A empresa usa o serviço detransporte não só para o caso deproduto acabado, mas tambémde matérias-primas controladase com alto grau de exigênciapara a sua coleta e transporte.Segundo o profissional, uma boadescrição da matéria-prima a sercoletada impede erros naespécie de viatura deslocadapara este fim. Em alguns casos,esta viatura deve portar conesde cor específica para delimitaráreas, kits de segurança emanipulação, além de uniformesapropriados.

Quanto à logística reversa,os medicamentos que necessi-

tam retornar à fábrica sãocoletados nos pontos de vendapelas distribuidoras, embaladose entregues no Laboratório paraanálise e registro em livropróprio.

Pinheiro explica que o LBBefetua suas vendas unicamen-te para distribuidoras e grandesredes de drogarias que possuemCentros de Distribuição próprios.Estas contam em suas frotascom veículos leves que atendemàs necessidades da entregaponto a ponto.

Pinheiro: empresatambém usa o transportepara matérias-primascontroladas

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EmbarcadorMepha: veículos menores sãosolução para áreas de difícil acesso

Em caixas depapelão, os medica-mentos da Mepha(Fone: 0800 7735060)são transportados pelaLuft Express e pela Ativa Logística, que realizamserviços padrões de coleta e entrega de merca-dorias. Já os Operadores Logísticos terceirizadossão Mantecorp e 2 Alianças Armazéns Gerais,responsáveis por recebimento, armazenagem,picking e entrega de produtos.

De acordo com Ismail Dutra, supervisor delogística da Mepha, os parceiros atendemàs necessidades da empresa com algumasrestrições. No caso de entregas em áreas dedifícil acesso a caminhões, Dutra explica quepara contornar o problema, as transportadoraspor vezes têm de fazer o transbordo de cargaspara veículos menores. Já para realizar alogística reversa, o setor comercial da empresatrata da autorização e negociação das devoluçõescom os clientes e encaminha formuláriosolicitando a coleta para os transportadores.

EmbarcadorRelthy: logística é baseadanas necessidades do cliente

Os medicamentos, na RelthyLaboratórios (Fone: 19 3936.9199),são transportados pela Macroviárioem frascos, sacos plásticos e caixasde papelão. Segundo Orvil Costa,gerente de logística/negóciosinternacionais da empresa, atransportadora é aprovada pelaAnvisa e opera com pontualidade ebons preços.

O profissional explica que, por setratar de uma companhia de serviçode encapsulação para o setorfarmacêutico, toda a logística daRelthy é baseada nas necessidadesde cada cliente.

EmbarcadorTKS: agilidade na entrega é odiferencial das parceiras logísticas

Expresso Araçatuba, Braspress,TSV, Zero Grau, Lagexpress, PlanaltoEncomendas e Colatinense são asparceiras da TKS Farmacêutica(Fone: 62 3205.2290) em transporte earmazenagem dos medicamentos, queseguem em caixas de papelão.“O diferencial da maioria delas é aagilidade na entrega”, revela o gerentecomercial, Luiz de Souza Dias.

Ele declara que em casos de avariaou devolução do produto, a transportadoraé acionada e autorizada a retornar acarga ao ponto de origem para seremefetuadas análises no produto e verificarse o mesmo está apto a retornar para omercado.

Quanto à entrega em área de difícilacesso, Dias conta que ainda não houvecasos deste tipo, mas que as própriasempresas de transporte têm parceirosque oferecem serviços nessas regiões,por meio fluvial, por exemplo.

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Transportadoras e Operadores Logísticos na Área Farmacêutica

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Multimodal

42 | edição nº87 | Maio | 2009 |Logweb

aserpmeadlifreP acitsígoLesetropsnarTabutaçarAosserpxE0082.801211:enoF

íaidnuJosserpxEetropsnarTeacitsígoL

0006.251211:enoF

)siareGsnézamrA(anissaF0003.892331:enoF

rofaG0013.701211:enoF

EgaT(acitsígoLtaG)setropsnarT

3302.884211:enoF

aruturtsE

siailiforemúN 05 soicógenedsedadinu32 6 64 5

soiránoicnuforemúN 000.2 232.1 029 )soteridniesoterid(005.4 311

sadidnetaseõigeR ;etseO-ortneC;etroN;etsedroN;luS;etseduSureP;iaugurU;iaugaraP;elihC;aivíloB;anitnegrA

CS,SE,SR,RP,JR,PS arapPCV/URG/sotnaSedotroPmegirOlisarBoodot

iaugurUeelihC,anitnegrA,lisarB naJedoiR,oluaPoãS.sáioG

sodicerefOsoçivreS

edsedadilaicepsEsetropsnart

ortneCoarapsagracedoiráivodoretropsnarTadsatorsiapicnirpelisarBodetroneetseO

arapsagracedoeréaetropsnarT;luSodacirémAlisarBoodot

eadanoicarfacesagraCacitsígol

;sereniêtnocelaregagracedoiráivodoRoiráivorrefodoR

;salocírgaseõçarepO;oãçiubirtsiD;ladomretnietropsnarT

;lanoicanretnietropsnarT;oiráivodoretropsnarT

;nuRkliM;sotnemapiuqeedoãçacoL;seuqotseedoãtsegeelortnoC

;meganezamrA;siadomitlumseõçarepOsereniêtnocedetropsnarT

setnaenaS;socitémsoCcideM;oirátinassimoDsocituêcamraFsomusnIsotalerroCesotnemilA

)edúaSarap

sodagergasoçivreS .i.n .i.n ;oãçazitelaP;sagracedmeganezamrAXEDERsianimreT

;seuqotseedoãtseGsagracedoirpórpotnemarotinoM

acitsígoL

setneilcsiapicnirP ;ECC;spilihP;scinortelEGL;adnoH;arutaN;oirácitoBO;acimíuQoãinUailátsirCoirótarobaL

procetnaM

;nuarB.BsoirótarobaL;bbiuqSsreyMlotsirB;miehlegnIregnirheoB

;procetnaM;amrafniarBlisarBodzodnaS

;didemaL;socimíuQ.dorPed.pmIgeD;seralatipsoH.pA.moC.dnIFCfedelO

.dnIamrafavoN;saicnêicoiBsitravoNorbihP;acimíuQagnaripI;acituêcamraF

e.dnImeR-;lanoicanretnIlaminAedúaSotueToirótarobaL;leboNozkA;.moC

acituêcamraFsulPSerutaN;orielisarB

ttikceR;revelinU;taiF;tnopuD;elbmaG&retcorP;resikcneB

;kinovE;edniL;ossE;fsaB;acimíuQwoD;meksarB

;aoclA;yavloS;leboNozkAloiracnihcS;obmiB;aloC-acoC

edlairtsudnI.aiC(VIC

oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT 009 473 045 006.2 05

atorfsolucíevlatoTadagerga

005 253 46 003 35

?adaertsaratorF miS miS miS miS miS

sadasusaigolonceT cartotuA;taSrubaJ;knilinmO;taSlortnoC knilinmO;cartotuA ;LSEalepSMT ;erotSalepSAMW;elpmiSalepXEDER/SMW knilinmO

;)etilétaSeMSG( suehtorP/agisorciMelortnoC;agnaripIalepFTC;svtoTalep

;ocsedarBemopeRalepoigádePed;yracnaP alepzoVesodaDededeR

;)SLPM(acinôfeleT letxeNoãçacinumoC

eSRPGserodaertsaR-coLlortnoC;)etilétaS+SRPG(odirbíH

uoSRPGserodaertsaR-cartotuA;latiletaS

serodaertsaR-)TASXINOlauta(rubaJ+SRPG(odirbíHelatiletaS,SRPG

)etilétaS

vatorFotnemarotinoMelanoicarepOametsiSededadilibinopsidmoc

etneilcoarap

?0009OSIanadacifitreC miS miS miS miS oãN

?00041OSIanadacifitreC oãN miS oãN miS oãN

euqASIVNAseõçacifitreCiussop

etropsnartarapotnemanoicnufedoãçazirotuA;socituêcamrafsomusniesotnemacidemed

etropsnartoarapotnemanoicnufedoãçazirotuAoãçazirotuA;edúasarapsotudorp/sotalerroced

edetropsnartarapotnemanoicnufed;semufrepeeneigihedsotudorp,socitémsoc

etropsnartoarapotnemanoicnufedoãçazirotuAsimodsetnaenased s arapolocotorP;soirátina

otnemanoicnufedlaicepseoãçazirotua

/sotnemacidemEFAeEA;somusni

,sotalerroc,socitémsocEFAsetnaenas

/socituêcamrafsomusniedetropsnarT/semufrep/socitémsoc,sotnemacidem

,sotalerroc,eneigihedsotudorp-airétamesoirátinassimodesetnaenas

soirátinassimodesetnaenasedamirp

otnemanoicnuFedoãçazirotuA(s´EFAedetropsnartarap)saserpmEed

esotalerroC,socitémsoCsoirátinassimodsetnaenaS

oicnuFedseõçazirotuAatropsnartsessalcarap

sodaicnerefidsoçivreSrotesonsodicerefo

ocituêcamraf

saobedotnemidecorpedlaunamoednetAsotudorpedetropsnartedsacitárpsocimíuqomrafuoesocituêcamraf

.i.n ;sodatartnocsocituêcamraFsodaregirfersolucíeV

adidembossodivlovnesedsotejorPedsedadissecensaodnuges

etneilc/oãçarepoadac

emit-llufocituêcamraF

Transportadoras e Operadores Logísticos na Área Farmacêutica

43 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb

sserpxE sserpxEarabanauGsagraCedetropsnarT

0005.250358:enoF

sagraCmirimepatI4254.571211:enoF

scitsigoLemiTnItsuJ4413.565511:enoF

setropsnarTariM0009.241211:enoF

91 41 4 02

591 062.1 21 000.1

eorie etsedroN EC,EP,AB,FD,etseduS,luS ,roiretnIelatipaColuaPoãSorienaJedoiResiareGsaniM

etseduSeluS,etseO-ortneC

;sesotnema

;ssotudorP(s

miS esagracedsetropsnarTsadnemocne

sereniêtnoC;laregagraC ;asserpxeagraC;laregagraCsotudorP;sievísnessotudorPsocitémsocesocituêcamraf

meganezamrA .i.n meagracadotnemarotinoMlaeropmet

edelortnoC;meganezamrAmegatnoM;megalabmE;euqotsE

otnemaicnereG;sotnujnocestiked-ssorC;oãçazitelaP;setropsnarted

;asreveracitsígoL;gnikcoDsotejorpedotnemivlovneseD

)sordiVe ;soneMeugaP.pmErolF;nosnhoJ&nosnhoJ

oaharbAésoJ;etrAlosorciM;aiCehcotO

aigolonceT

.i.n ;seigolonhceTruhtrebOocsepoL;tsaneiK;oknemilA

LHD;satagraplAoluaPoãSonirambuS;atnegnyS;)s´kcodinU(

)W2B(

71 .i.n 8 054

12 .i.n 051 012

miS miS solucíev8 miS

;etilétasaivocinôrtele

sodade

MSG onsievínopsidsasadoTodacrem

tasrubaJrodaertsaR knilinmO

oãN miS oãN miS

oãN .i.n oãN oãN

otnemanosada

somusnIedEFA/socituêcamraF;sotnemacideM

edsotudorPedEFAsocitémsoC/eneigiH

.i.n sadoT EA-443airatroP,9002asivoC

zirtaman miS emeganezamra,adariteRsolucíeV;oãçiubirtsid

oarapsodatlov,sovisulcxeotejorp

sonarutarepmetedelortnoCaerÁ;solucíevesnézamra

atorF;snézamrasonadagergesadacided

Multimodal

44 | edição nº87 | Maio | 2009 |Logweb

aserpmeadlifreP romilP0001.901245:enoF

acitsígoLkciuQ0081.962326:enoF

setropsnarTsomaR0051.559211:enoF

tropsnarTeacitsígoLatemoCoãdipaR2822.2820080:enoF

aruturtsE

siailiforemúN 66 81 46 63

soiránoicnuforemúN 920.1 052.1 001.5 843.4

sadidnetaseõigeR ,PSeRP,CS,SRodsodatsesod%001anitnegrAadméla

,lisarBodoTluSodednarGoiRotecxe

etseO-ortneCeetseduS,luS,etsedroN,etroN lanoicanoirótirretodotmeoãçautA

sodicerefOsoçivreS

setropsnartedsedadilaicepsE odagergarolavotlamocadanoicarfagraC ;sotnemilA;ocimíuqomraFocinôrteleortelE;ovitomotuA

acitsígoL;oeréA;oiráivodoR ;acitsígoLoiráivodoreoeréaetropsnarT

sodagergasoçivreS ;sodarotinomsianimreT;sodaertsarsolucíeV

enil-nooãçamrofnI

oãçiubirtsiD;meganezamrA .i.n ,sodidepedotnemidnetaoedseDetropsnartedotnemaicnereG

oétasagertneedoãçanedrooCeesonalpedotnemivlovneseD

aadotarapsocigétartssotnemirpusedaiedac

setneilcsiapicnirP .i.n nosnhoJ;retcorP;sacramrepyH eéhcAsoirótarobaL;ralatipsoHretxaB;acitétnissoiB

suineserF;soirótarobaLnoclA;sacramrepyH

.i.n

oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT 042 065 007 005.2

adagergaatorfsolucíevlatoT 081 oreZ 000.1

?adaertsaratorF miS %001 %07 miS

sadasusaigolonceT knilinmOecartotuA edotnemaicnereG-SMW;snézamrA

edotnemaicnereG-cartotuAoirpórpocsir

)tasrubaJ(tasxinO;knilinmO;kcartotuA -solucíeVedotnemarotinoMedametsiStilétasaivatorfadounítnocotnemaertsaR

eagertne,atelocedatorfmeodazilitutasinmOametsisodsévartaaicnêrefsnartagraCadojnA;knilinmOodsévartaralulec

;ovitaersagracedoãçazilacoledametsiSPRE;goLoãdipaR;SMT;SMWsametsiS

?0009OSIanadacifitreC miS oãN miS miS

?00041OSIanadacifitreC oãN oãN oãN oãN

iussopeuqASIVNAseõçacifitreC arap)EFA(otnemanoicnuFedoãçazirotuAsomusnIesotnemacideMedetropsnarT

arap)EA(laicepsEoãçazirotuA;socituêcamraFbossomusnIesotnemacideMedetropsnarT

;)oãçacilbupedesafme(laicepseelortnocarap)EFA(otnemanoicnuFedoãçazirotuA

sotudorPesemufreP,socitémsoCedetropsnarT)EFA(otnemanoicnuFedoãçazirotuA;eneigiHed

edúaSarapsotudorPedetropsnarTarap)sotalerroC(

araplaicepsEoãçazirotuA-EAasotiejuSsotudorPedetropsnarTeotnemacideM,laicepsEelortnoC

;socituêcamraFsomusnI,otnemanoicnuFedoãçazirotuA

esotnemacideMedetropsnarTsocituêcamraFsomusnI

,socituêcamrafsomusniesotnemacideMeneigihedsotudorp,semufrep(socitémsoc

,socituêcamrafsotalerroc,)socitémsocesetnaenas

meganezamrAeetropsnarTarapaçneciL

sodicerefosodaicnerefidsoçivreSocituêcamrafroteson

araplevínopsidocituêcamraFlanoissiforPsacincétsadivúdedotnemiceralcseeseõçamrofni

mocOSI;oãçarepoauseagracaerbosohlabarTedseõçurtsnIesocincéTsotnemidecorP

sotudorpmocoãçarepoaarapsacifícepsesaoBedsocincétsotnemanierT;socituêcamraf

edetropsnarTeotnemanezamrAedsarienaMsosodotarapsocituêcamraFsotudorP

selortnoC;oãçarepoansodivlovnesoiránoicnuf,azepmil,sagarp(siatneibmaesiaruturtse

sadotmeaicnêlecxearap)edadimu,arutarepmetarapodaicnerefidametsiS;oãçarepoadsapatesa

;ocituêcamrafetropsnarteotnemanezamraeocimrétotnemalosimocsocifícepsesolucíeV

edotnemanoicidnocaarapúabonsacisífseõsividuootatnocodnativesocituêcamrafsotudorp

sagracsartuomocoãçanimatnoc

;oãçiubirtsiD;otnemanezamrA;edadilibaertsaRedelortnoC

sàmednetAeuqseõhnimaCASIVNAadsamroN

;ateloC;acituêcamrafacitsígoL;aicnêrefsnarT;agracadmegairT

oeréaeoiráivodorsiadomsonoãçiubirtsiDronemmocsagracarapodazilituoeréaladom(

;)aicnêgruedretáracmeeagertneedozarpedadiligaodnecerefo,edadiralipacasnetxEedadilibaertsar,açnarugeseseõçareposan

;arutarepmetedotnemarotinomesemulovsodmocsadauqedasacisífseõçalatsniesolucíeV

emegairt,oiesunamarapocifícepselacoledsocituêcamrafsotudorpsodoãçagerges

serotnetnoC;rodazilacsifoãgróomocodrocasotudorpsodotnemanoicidnocaarapsocilátem

socituêcamrafsianoissiforP;sianimretsonedortsigeredodacifitreC;sodacifilauq

;asivnAseõçazirotuA;acincétedadilibasnopser;)airátinaSaicnâligiV(otnemanoicnufedsaçneciL

sacitárpsaobedlaunaMsodazilautasianoicareposotnemidecorpe

olepsievásnopsersocituêcamrafedepiuqEsoãgrósosodotmeoãçacifitreC;ossecorpaobedlaunaM;etropsnartemeganezamra

erodalugersoãgrósolepodavorpasacitárpagergesoãçatnemivomedlairetameaerÁlugeroãcazineigihedossecorP;sovisulcxeitnedI;edadimuearutarepmetedelortnoC

semulovsonadaicnerefid

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45 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb

et ed.doRsetropsnarTrecsaneRsagraC

9661.534374:enoF

setropsnarTsserpodoR5591.554211:enoF

setropsnarTedacitsígoLykSaeSlanoicanretnI

4530.899311:enoF

1 lisarBodotmesetnega36 1

01 86 72

eetseO-ortneC,etseduS,luSetsedroN

eoluaPoãSednarG,latipacoluaPoãS)oeréA(lisarB,)oiráivodoR(roiretni

lanoicanoirótirretodoT

;sosogirepesocimíuqsotudorPatelpmocagraC

,sanicavedoeréaodoretropsnarT;sotalerrocesotnemacidem

acinílcasiuqseP

siadomsonagracedlanoicanretnIetropsnarTomitírameoeréa

.i.n amrofatalpmoceodaregirferorraC;aciluárdihairfaramâC

etropsnartedossecorpodotnemaicnereGetropsnartedoruges,agracedlanoicanretni

;reppeL&elhcsuB;asacnIozkA;sacimíuQ.dnIorolcobraC

slacimehCAKE-leboN

siareGsnézamrA-VGA;hteyW.sbaLedúaSaveC,reyaB,baloiB,rezifP(odehniV

,gnirehS-tevretnI,amraforuE,laminAMER;)tevoiB,epatreH,atnemgeS,laireM

;amraFsiralC;demiC;esnenirataCoirótarobaLgnidarTadneW

3 61 .i.n

053 21 etropsnartarapsaeréasaihnapmoceserodamrAsagracedlanoicanretni

miS %001 .i.n

,et

rope-a

cartotuA taSlortnoC;coLlortnoC odivlovnesed,oirpórpoãçamrofniedametsiSetropsnartedoicógenoarapetnemacificepse

agracedlanoicanretni

oãN miS oãN

oãN oãN oãN

.i.n )FRC(TRR-laicepsEEFA-EFA-SVMC .i.n

oaraps

sa;se

esoda;ra

oãçacifi

.i.n -olegedacortmocsanicavedetropsnarTetropsnarT;airFaramâC-odaregirferorraC

mocsaicnêrefsnart-acinílCasiuqsepedsodacidedsorrac

omatilibissopeuqsianoicanretnisairecraPetropsnartedossecorpodotnemahnapmoca

agracedlanoicanretni

Multimodal

46 | edição nº87 | Maio | 2009 |Logweb

aserpmeadlifreP oirúcreMTNT0005.653315:enoF

ergelAotroPedadinU

setropsnarT-elocsnarTsetnegrU

0016.663411:enoF

ahniogaLarodatropsnarT0023.417211:enoF

setropsnarTVSTsodipáR

8777.459211:enoF

acitsígoLuarGoreZ4151.752326:enoF

aruturtsE

siailiforemúN 89 5 3 7 4

soiránoicnuforemúN 003.6 161 841 082 051

sadidnetaseõigeR .oeréaladomodsévartalisarBoodoT,SE,FD,GM,JR,PS,RP,CS,SRedsodatsEsO

oãsAM,IP,EC,NR,BP,EP,LA,ES,AB.oiráivodorladomodsévartamébmatsodidneta

anitnegrAeelihCednetaluSodacirémAaN

,etsedroN,etseduS,luS,etroNetseO-ortneC

OT,FD,OG,PS ,TM,SM,FD,OG,JR,PSOR,CA

PS,etseO-ortneC

sodicerefOsoçivreS

edsedadilaicepsEsetropsnart

;lanoicanretnielanoicanoiráivodoretropsnarT;lanoicanretnielanoicanoeréaetropsnarT

mesagracedetropsnartoiráivodorladomoNsotnemapiuqeesaçep,atsidaçlacrotes,lareg

,socitémsoceacitsílibomotuaairtsúdniarapeocigóloiblairetamedetropsnarT;sortuoertne

sartsoma

oiráivodoR;oeréA oãçatoL;odanoicarF ;odanoicarFsotnemacideM

adanoicarfagraC

sodagergasoçivreS sorracesepiuqe,siaicepsEsoçivreSedrotesoNlairetamedetropsnartarapsodacided

etnemlaicepsearboedoãmesartsoma/ocigóloibsnetisetsedetropsnartarapadaniert

ateloC;laregmeganezamrA;oãçiubirtsiD;adaziriecret

;ocitsígoLrodarepO;megalabmEasreveracitsígoL;oeréaodoR

;meganezamrAocitsígoLrodarepO

.i.n otnemadnegA;oãçazitelaP

setneilcsiapicnirP ;anelaG;zodnaS;reyaB;soirótarobaLotueT;MG;arutaN;sanimetoC;enednerG;yruelF

ovitisoP;spilihP

;eraClacideMsuineserF.dorP.moCe.dnInnamtraH

teiDorP;éltseN;socidéMdrakcaP-ttelweH;acituêcamraF

enaLcM;lisarB

;acituêcamraFSKT;baloeG;otueToirótarobaLlaedI;sarbreG;amraFavoN;ratsIxelaH;rafpsoH;amraF

amrafiC

.i.n otueT;SKT;acimíuqoeN

oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT 005.1 84 saterrac63/solavac22 .i.n 55

atorfsolucíevlatoTadagerga

000.2 12 s'kcurT4/solavac11 .i.n 53

?adaertsaratorF miS miS miS %001 miS

sadasusaigolonceT LOV/PAW/etilétasaiVotnemaertsaR cartotuAecoLlortnoC cartotuA cartotuA knilinmO;racsaS;cartotuA

?0009OSIanadacifitreC miS oãN oãN .i.n oãN

?00041OSIanadacifitreC miS oãN oãN .i.n oãN

euqASIVNAseõçacifitreCiussop

oasadanoicalerasivnAadsaçnecilsasadoTsotalerrocesotnemacidemedetropsnart

esomusni,sotnemacideMsocitémsoceamirp-airétam

somusni,sotnemacideMsocimíuqesocituêcamraf

.i.n esotnemacideMesnumoCsotnemirpuS

siaicepsE

sodaicnerefidsoçivreSrotesonsodicerefo

ocituêcamraf

lairetamesartsomaedetropsnartoaraPsovisulcxesorracesadacidedsepiuqe,ocigóloib

agracedetropsnartarapedadicapacmocadaregirfer

-a-atrop,acimêtsisoãçiubirtsiDasreveracitsígoL;atrop

63e41sasserpxEsagraC;enilnootnemaertsaR;saroH

IDE

;sagertnesanedadicoleVmeedadilauQ

seõçamrofni

.i.n

Diferenciais dosetor farmacêutico

Transportar e armazenarmedicamentos exige certoscuidados que são desnecessáriosem outros setores, como ocontrole de temperatura eumidade e a forma diferenciadade manusear as caixas, principal-mente em se tratando deprodutos líquidos, para evitaravarias. É o que conta Fernanda,da Hebron.

Também é preciso garantir arastreabilidade de todos osprodutos, para casos de recolhi-mentos, que, segundo a profissio-nal, são raros, mas podemacontecer. Ela também cita que

existe toda uma legislação daAnvisa que determina, porexemplo, que lotes diferentes,ainda que sejam do mesmoproduto, não podem ser armaze-nados no mesmo palete;medicamentos não podem sertransportados no mesmo veículoque determinados itens; e naarmazenagem deve ser respeita-do o espaço entre a mercadoria eo teto, para que não fiquem muitopróximos. “Enfim, existemresoluções normativas só paratratar desta questão do trans-porte e armazenagem de produtosfarmacêuticos”, expõe.Um dos problemas na operação,ainda de acordo com Fernanda, éjustamente a autorização daAnvisa, que qualquer empresa

necessariamente deve ter paratransportar medicamentos.“Por um lado, é bom, já queas exigências deste órgãoregulador garantem um certopadrão de qualidade nasoperações, mas, por outro lado,torna-se uma dificuldade, já queesta regulação limita a oferta detransportadoras, não deixandomuitas opções de transporte parao laboratório que terceiriza estaatividade”, opina.

Concorda com ela, Pinheiro,da LBB. Para ele, as maioresdificuldades na área de trans-porte enfrentadas pela empresaé que devido às exigências dosórgãos de fiscalização, não hámuita oferta de transportadoras eOperadores Logísticos para

realizarem pequenas operações.“Para utilização de todo o sistemade um OL qualificado para atenderao ramo farmacêutico, emtransporte, armazenagem,fracionamento de carga e entrega,é necessário que haja umaquantidade de posições-paletessuficiente para tornar esta ótimaalternativa viável para ospequenos laboratórios”, diz.

Fernanda, da Hebron,acrescenta, ainda se tratando deregulamentação, que existemalgumas exigências que deman-dam muitos controles de quemarmazena e transporta medica-mentos. Por fim, outro problemaapontado por ela é que nenhumaseguradora faz cobertura contraroubo de medicamentos.

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47 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb

Anvisa recebeproposta paraagilizar liberaçãode produtosmédicosimportados

Entidades do segmento desaúde entregaram à Gerente deInspeção de Produtos eAutorização de Empresas emPortos, Aeroportos, Fronteiras eRecintos Alfandegados (Gipaf/Anvisa), Solange M. Coelho,propostas para discussão dosprincipais entraves burocráticosrelativos à liberação deprodutos médicos e alimentosespeciais nos portos, aeroportose fronteiras do país.

Além da criação de umaLinha Azul para agilização dafiscalização sanitária nosportos, aeroportos e fronteiras

do país (PAFs), foram sugeridasa formação de uma Oficina deTrabalho que integraria a Anvisae as associações e seria umfórum permanente paraconsulta e atualização deproblemas entre o setorregulado e a Agência; aCapacitação Conjunta nosprincipais portos, aeroportos efronteiras do país sobre a RDC81, visando à uniformização deentendimentos – fiscais,despachantes e importadores –,e esclarecimento dos principaispontos divergentes (FAQs nosite), com extensão para asVigilâncias Sanitárias locais nasprincipais capitais; a revisão dalegislação – mais simplificação– e a redução dos prazos atuaise dos pontos críticos.

Segundo Solange, a criaçãoda Linha Azul é mais difícil deser implementada, mesmoassim, ela assumiu o compro-misso de encaminhar e discutir

todas as propostas junto àdiretoria da Anvisa.

De acordo com CarlosGouvêa, secretário-executivoda CBDL – Câmara Brasileirade Diagnóstico Laboratorial, aLinha Azul funcionaria nosmesmos moldes da LinhaVerde criada pela ReceitaFederal. Ela agilizaria aliberação sanitária paraempresas que cumpremdeterminados requisitos deconfiabilidade. “O principalbeneficiário seria o consumi-dor final. Os produtos teriamseus preços reduzidos emdecorrência de um menorcusto graças à maior agilidadeda cadeia logística – maiorconfiabilidade no sistema,ocasionando menos estoqueem trânsito e tempo menor dearmazenagem nas alfânde-gas”, ressaltou.

Outros pontos críticoslevantados pelas entidades

foram os altos custos dearmazenagem das mercadorias,cujas Licenças de Importação(LIs) demoram para ser emitidase deferidas, principalmentequando há a necessidade deconsulta técnica a Brasília; oarmazenamento inadequado dedeterminados produtos emtemperaturas diferentesdaquelas observadas naembalagem – o que pode levarao seu perecimento; a falta daestrutura da agência; a falta detreinamento e orientação dosseus técnicos em relação àsnormas vigentes e aos diferen-tes segmentos (produtos parasaúde, alimentos, medicamen-tos, cosméticos e saneantes,dentre outros); a falta de infor-matização em alguns portos,aeroportos e fronteiras do país;e os problemas recorrentes esérios no sistema Datavisa,dificultando a solução viavirtual. ●

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Portos

Portos europeus estão deolho no potencial brasileiroEnquanto a crise econômica causa efeitos devastadores em todo o planeta, o Brasil parece pintarcomo uma boa alternativa de negócios para os principais portos do Velho Continente, que já apontamo país sul-americano como uma potência mundial e um promissor parceiro de negócios.

NNNNNa edição de março darevista Logweb mostramosque a Holanda está estrei-

tando as relações comerciaiscom o Brasil, e os portos repre-sentam um dos focos promisso-res para investimento estrangei-ro no país. Tanto é verdade que,na ocasião, a coordenadora doPAC – Programa de Aceleraçãodo Crescimento, Miriam Belchior,disse que agora a legislação per-mite investimentos internacionaisnos portos brasileiros e que serãodestinados US$ 603 milhões parao Programa Nacional de Draga-gem, num prazo de cinco anos.

Ela falou, ainda, que jáhouve licitação de três portos,com investimentos internacio-nais em consórcio com empresasnacionais. Na mesma época, opresidente Luís Inácio Lula daSilva elogiou muito a competên-cia administrativa dos portosholandeses. Além de eles receberem muitas mercadorias

que saem do Brasil, parcerias einvestimentos nos portosbrasileiros também podem serfeitos pelos holandeses.É esperar para ver.

Seguindo a onda dootimismo europeu com relaçãoao Brasil como parceirocomercial, na edição de abrilpublicamos a matéria do Ano daFrança no Brasil, mostrando queas empresas, incluindo osportos franceses, enxergamnosso país com bons olhos ecada vez mais buscam estreitaras relações. Na ocasião, odiretor-geral do Porto deMarselha Fos, Jean-PierreBillat, comentou que objetivadesenvolver o tráfego marítimode importações e exportaçõesentre Brasil e França, particular-

mente no segmento dos produtosa granel líquido, e também nossegmentos de contêineres secose contêineres refrigerados paraprodutos frescos.

Em abril último, naIntermodal, realizada em SãoPaulo, SP, Billat voltou a falarsobre as relações do Porto deMarselha Fos com o Brasil.Na visão dele, trabalhar com a10ª potência mundial é uma boaestratégia para o porto francês.“Já temos um relacionamento decinco anos com o Porto deSantos. Acreditamos quepodemos captar muito maistráfego oriundo do Brasil”,comentou. “Hoje o Brasil utiliza oPorto de Roterdã, na Holanda,para abastecer o mercadoeuropeu com carne. A nossavontade é ser o responsável pelo

abastecimento dos mercadosemergentes do norte da África.Nosso crescimento está focadono Mediterrâneo”, revelou naocasião.

Billat contou, também, quea ambição de Marselha Fos éser um porto de consolidação datotalidade de energia. Para isso,quer sensibilizar os empresáriosbrasileiros da área debiocombustíveis em relação àsua vivência nessa atuação, jáque é o terceiro porto petroleirono mundo, tendo transportadomais de 66 milhões de tonela-das de granéis líquidos no anopassado. O diretor do portofrancês lembrou que em 2007o Marselha Fos movimentou emtorno de 4.000 toneladas deetanol brasileiro e, em 2008,cerca de 24.000 toneladas.

Billat, do Porto de MarselhaFos: objetivo é desenvolvero tráfego marítimo entreBrasil e França

O Marselha Fos é o terceiro porto petroleiro no mundo, tendo transportadomais de 66 milhões de toneladas de granéis líquidos em 2008

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Portos da Bélgicatrilham o mesmocaminho

Não são apenas holandesese franceses que estão flertandocom o Brasil. Os belgas tambémparecem ter achado o parceiroideal para alavancar os seusportos. Recentemente a FIT –Flanders Investiment & Trade(Fone: 11 3141.1197), agência dogoverno belga com mais de 70escritórios internacionais,responsável por apoiar empresasdo país a fazerem negócios noexterior e também por darsuporte às empresas estrangei-ras que queiram entrar naBélgica, fez uma apresentaçãoem São Paulo, SP, para exporbons motivos para as empresasbrasileiras utilizarem os portosbelgas.

A adido comercial da FIT,Mieke Pynnaert, contou que osnegócios estão fluindo bem entreas empresas dos dois países, já

que há companhias brasileiras degrande porte presentes na regiãode Flanders. Outro indicativo daboa relação é que além de termudado recentemente deendereço, o escritório da agênciaem São Paulo irá contar commais dois funcionários a partir dejunho deste ano. “Oferecemosinformações para abertura de

qualquer tipo de empresa, sejaum CD dentro de um porto, sejauma fábrica fora dele”, justificouMieke.

O diretor de Logística da FIT,Francis Rome, lembrou que oúltimo Relatório de DistribuiçãoEuropeu, feito pela Cushman &Wakefield, no ano passado,apontou que a região de Flandersé e continuará sendo, durantealguns anos, o melhor local pararealização de operaçõeslogísticas no Velho Continente.“Flanders fica bem no meio daEuropa e 60% do poder decompra do continente estápresente num raio de 500 km daregião. Dessa forma, 500 milhõesde consumidores estão ao nossoalcance”, destacou. “A pesquisadiz que somos o país número1 em oportunidades de investi-mentos.”

Rome não se ateve apenas àlocalização privilegiada parajustificar o porquê de asempresas brasileiras fazeremnegócios com os portos de

Flanders. Para ele, há outrosfatores de atratividade, como oknow-how em logística e adiversidade de idiomas faladosna Bélgica, considerando que opaís está situado na confluênciadas três principais culturaseuropéias: anglo-saxã, germâ-nica e latina. “O know-how emlogística é tão reconhecido queo maior CD da Nike fora dosEstados Unidos fica emFlanders”, orgulha-se o diretor.

Aproveitando a localizaçãono coração da Europa, quatroportos estão situados emFlanders: Ostend, Antuérpia,Ghent e Zeebruges, sendo queos três últimos são os maioresdo continente. Segundo Rome,os quatro portos ficam muitopróximos uns dos outros e sãointerligados, algo que o diretorda FIT afirmou não haver emlugar algum do mundo. Ele disse,ainda, que cada porto conecta-se ao interior da Europa pormeio de uma extensa rede dehidrovias e ferrovias de Flanders.

Mieke, da FIT: há empresasbrasileiras de grande portepresentes na região deFlanders

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Além disso, os aeroportos deBruxelas e Ostende ficam bempróximos à malha ferroviária e aosistema de rodovias. “Está tudointerligado, não há congestiona-mento e ainda há espaço parainvestimentos e expansão”,afirmou Rome, surpreendendo aogarantir que, na maioria dosdestinos atendidos pelos portosde Flanders, a distribuição multi-modal dá conta de realizar asentregas num prazo de 24 horas.

Ainda pesam a favor deinvestimentos estrangeiros trêsparticularidades da legislaçãobelga: a facilidade para se abriruma empresa no país, o conjuntoflexível de normas aduaneiras e oincentivo fiscal. O primeiro fator é

Um case brasileiro de sucessono norte da Bélgica

A Citrosuco é uma das empresas brasileiraspresentes no portos de Zeebruge

sustentado pelo suporte deinformações prestadas pela FIT etambém porque o governoresume toda a burocracia deregistro de empresas estrangei-ras a um único formulário. Já aquestão da legislação aduaneiraflexível é explicada porque aBélgica faz parte da UniãoEuropéia, o maior mercado únicodo mundo, fato que torna osregulamentos sobre importação edistribuição válidos em todo ocontinente. E o terceiro item érepresentado pelos subsídios dosistema tributário, que abrangemcontratação, treinamento,pesquisa e desenvolvimento, eaté mesmo dedução de jurossobre capital próprio.

Votorantim, Tropicana, Bungee Duratex são algumas das em-presas brasileiras com investi-mento em Flanders. Mas quemconta o sucesso da parceria paraa Logweb é a Citrosuco – queanualmente movimenta 800.000toneladas de suco de laranja nosportos de Ghent e Zeebruge –, nafigura do gerente de Supply Chain,Claudiomiro Paccola. “Tivemos umgrande desenvolvimento do sucode laranja na Europa. Isso nosincentivou a buscar novastecnologias para transporte,

trocando os tambores de metaloutrora utilizados pelotransporte a granel”, relembra.

Paccola explica que aescolha da Bélgica passoupelos aspectos destacados porRome, como localização,taxas, população e facilidadeslogísticas. “A escolha foi muitoboa. Nossos navios podemchegar a qualquer hora, entramnos portos sem problemaalgum e em pouquíssimotempo estão liberados para aviagem de volta”, celebra. ●

SSSSS em medo da crise, a JulioSimões (Fone: 11 4795.7000)está investindo em um

terminal logístico rodoferroviário de550.000 m2, localizado emItaquaquecetuba, SP, ao lado daRodovia Ayrton Senna. O espaço éservido pela operadora ferroviáriaMRS Logística e permite acessofácil ao Porto de Santos e ao Riode Janeiro.

O primeiro módulo, que ficarápronto em junho, possui espaçocoberto de 5.000 m2 para arma-zenagem, mais a mesma metra-gem de área descoberta, ambasservidas por duas pontes rolantespara descarregamento.

Fábio Velloso, diretor-executivode Operações e Serviços do GrupoJúlio Simões, revela que a ideianão é vender espaços dentro doterminal, mas prestar serviçoscompletos de logística e transpor-te, como armazenagem, distribui-ção, carregamento e descarrega-mento. “Estamos procurandoparceiros”, anuncia, explicandoque a intenção é utilizar a áreapara construir vários Centros deDistribuição para diferentesclientes.

CeluloseOutra novidade da Julio

Simões é a operação logística ede transporte da nova fábrica decelulose da VCP – VotorantimCelulose e Papel, em Três Lagoas,MS.

A empresa levará a celuloseem fardos até os trens daoperadora ferroviária ALL emcaminhões sider, que carregamcada um 37 toneladas do produto.Por dia serão feitas de 80 a 85viagens de caminhão, que enchem60 vagões, carregando cerca de3.200 toneladas de celulose pordia. “Levará de 3 a 4 meses para

chegar nesta capacidade total”,revela Velloso. Por sua vez, a ALLlevará a carga até o Porto deSantos, de onde a celulose sairápara exportação.

Já com clientes no ramoflorestal, como Suzano,Votorantim, Aracruz e Veracel, aJulio Simões atua em todo ociclo logístico, desde a colheitamecanizada, passando pelotransporte de madeira, movimen-tação do produto acabado,limpeza e até o embarque dacelulose em barcaças. ●

Velloso: a ideia é utilizar oterminal para prestarserviços completos delogística e transporte

O complexo logísticopermite acesso fácil aoPorto de Santos, Rio deJaneiro e São Paulo

Investimento

Julio Simões apostaem terminal logísticorodoferroviário

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nacional e autorizava amontagem dos equipamentos.Então, os fiscais da Receita eos engenheiros certificavamque a carga estava em ordem,enquanto o desembaraçoaduaneiro era providenciadopela Custom. Ao término dotrâmite burocrático, o equipa-mento já estava praticamentemontado na futura linha deprodução. Para Álvaro dosAnjos, também sócio-diretor daempresa, boa parte do sucessoda operação veio da utilizaçãodo Porto de Paranaguá.

O processo todo, deimportações e montagem deequipamentos, foi concluídoem aproximadamente um ano.O valor do maquinárioestrangeiro equivaleu a cercade 30% do investimento totalda VCP no projeto, estimadoem U$ 1,5 bilhão. Foramimportadas, principalmente daFinlândia, da Áustria e daChina, 14,3 mil toneladas deequipamentos e peças,

EEEEE specializada na gestão dalogística em comércioexterior, a Custom (Fone:

11 5501.3833) foi escolhidapara operar junto com a PoyryEmpreendimentos Industriaisna montagem da fábrica decelulose da VCP – VotorantimCelulose e Papel em TrêsLagoas, MS, que acaba deentrar em operação.

Para agilizar a montagemda linha de produção, queenvolvia maquinário importadode grande porte, foi necessárioobter um regime especial dedesembaraço e uma operaçãologística adequada. Por isso, aCustom e a Poyry conseguiramjunto à Receita Federal umaautorização para receber emontar as máquinas eequipamentos diretamente nocanteiro de obras, enquanto osprocessos de desembaraçoaduaneiro das cargas aindaestavam em curso. Destaforma, o fluxo e o custologístico foram significativa-mente reduzidos. “Casocontrário, as importações quechegariam aos portos deParanaguá e Santos teriam deser transferidas para o recintoalfandegado de Campo Grandee aguardar o desembaraço,para somente depois seguirematé as plantas em construção”,explica Milson Januário,sócio-diretor da Custom.

Pela operação planejada,enquanto os equipamentosseguiam para o canteiro, osdocumentos de importaçãoeram transferidos dos portoscitados para a Infraero deCampo Grande. Cada cargadesembarcada era conferida e,depois de aprovada, a Infraeroexpedia o documento depresença em território

correspondendo a 30% detoda a instalação da fábrica,cuja capacidade de produçãoé de 1,3 milhão de toneladasanuais de celulose branquea-da de eucalipto.

Para o projeto, foramrealizados cerca de 750embarques e viagens paraTrês Lagoas. Além disso, aCustom enviou profissionaisaté a Europa para orientar osfabricantes das máquinas eequipamentos quanto aocumprimento das normasespeciais da Receita.

A fábrica em MScontribuirá para a elevação doPIB de Três Lagoas em cercade 300%, e do PIB do Estadoem 13,5%.

Quanto ao Grupo Custom,o faturamento no ano passadofoi de R$ 65 milhões. Para2009, a empresa prevêcontinuar crescendo, mesmo auma taxa menor que a médiados últimos períodos, que foide 15%. ●

Papel e celulose

Custom realiza gestãologística da nova fábricada VCP

NotíciasRápidas

Vale, FCA eGoverno de Minasinauguram TerminalIntermodal dePirapora

A Vale (Fone: 213814.4360), em conjunto com asua controlada, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), e o Governo doEstado de Minas Geraisinauguraram, em abril último, oTerminal Intermodal de Pirapora(TIP) , no Noroeste de Minas.Até dezembro deste ano, o TIPdeverá movimentar 600 miltoneladas. A partir de 2013,deverá movimentar 2,6 milhõesde toneladas de grãos anuais.O corredor Noroeste de Minasserá a mais importantealternativa logística para aexportação de grãos produzidosna região, devido à sua ligaçãocom o Porto de Tubarão, emVitória, ES – o escoamento daprodução será feito pelaFerrovia Centro-Atlântica e pelaEstrada de Ferro Vitória a Minas(EFVM), totalizando milquilômetros. Construído numaárea de quatro hectares, o novoterminal tem capacidade decarregamento de 6.000toneladas de grãos por dia.O empreendimento está fora doperímetro urbano e containicialmente com dois silos dearmazenagem, com capacidadeestática de 3.000 toneladascada um, além de equipamen-tos para descarga de cami-nhões e embarque de granéisnos vagões. Um estacionamen-to para carretas com 18,5 milmetros quadrados tem capaci-dade de atender até 200 cami-nhões de uma única vez.A unidade também conta comuma balança rodoviária e outraferroviária. Com toda essainfraestrutura, o TIP terácapacidade para receber cercade 60 vagões diários no seuprimeiro ano de operação, o quesignifica 3,6 mil toneladas degrãos por dia. Serão 600 miltoneladas até o fim de 2009 e800 mil toneladas em 2010.

Para agilizar a montagem da linha de produção, queenvolvia maquinário importado de grande porte, foinecessário obter um regime especial de desembaraçoe uma operação logística adequada

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Transporte ferroviário

MRS e CSN fechamparceria paratransporte de cimento

menos caminhões nas estradas. Eletambém conta que poderão ser abertosoutros CDs em São Paulo e no Rio deJaneiro, além de em Minas Gerais, masainda não há nada definido.

A capacidade total da nova fábrica éde 3 milhões de toneladas por ano,número que deve ser alcançado em 2011.Deste total, 1,4 milhão de toneladas serãotransportadas por ferrovia ao ano, e orestante por rodovia.

Para a operação, foram investidospelas duas empresas 7,6 milhões de reaisna fase inicial, sendo 5,2 milhões de reaisentre CDs e ramais ferroviários e 2,4milhões de reais em frota.

Mercado novoComo a CSN já vende as duas

matérias-primas principais do cimento –clínquer e escória –, a empresa analisou apossibilidade de fabricar o próprio produto,já que ele tem baixo custo de produção.“Temos uma expectativa muito boa nestesegmento novo, que não tem sinais de serafetado pela crise”, diz Baptista.

Segundo Coelho, desde quando optoupor investir no mercado de fabricação decimento, a CSN teve a preocupação dedefinir como escoaria seu produto eestabeleceu uma parceria com a MRS nomomento da conceituação de sua novaunidade. “Assim, o trabalho de análisesobre a melhor opção foi iniciado nomomento certo”, expõe. ●

Inicialmente,40 vagões foram

desenvolvidosespecialmente

para asoperações da

CSN

EEEEE ntrando no mercado de produção decimentos, a CSN – CompanhiaSiderúrgica Nacional (Fone: 21

2141.1800) desenvolveu com a operado-ra ferroviária de cargas MRS (Fone: 08009793636) um projeto logístico deatendimento à fábrica que está instaladana Usina Presidente Vargas, em VoltaRedonda, RJ.

“Em conjunto, montamos o desenhoda operação dedicada à CSN e definimosa necessidade de investimentos paraviabilizar o projeto, como em adequa-ções dos vagões, acessos ferroviários einfraestrutura de terminais”, explicaFabrício Coelho, gerente corporativo demarketing e desenvolvimento desoluções da MRS.

A fábrica de cimentos entrará emoperação no primeiro semestre desteano, mas os testes já começaram. Comtudo pronto, os trens da MRS levarão ocimento ensacado e paletizado atéterminais da CSN localizados nosestados do Rio de Janeiro e São Paulo,daí, o produto sairá para as lojas demateriais de construção pelo modalrodoviário.

Serão utilizados inicialmente 40vagões modificados exclusivamente paraesta operação, para que o custo sejamais competitivo, e ainda há a possibili-dade de outros serem adequados, deacordo com a demanda. Segundo ogerente geral comercial da CSNCimentos, Maurício Baptista, cada vagãoequivale a três carretas, ou seja, serão

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Transporte aéreo

TAP e TAM assinam acordode carga para 30 destinos

De acordo com Luís RibeiroVaz, vice-presidente da TAP, oacordo visa a aproximar osbrasileiros do mercadoeuropeu e vice-versa.“Também é uma aposta contraa crise, pois permite àsempresas buscarem novaslocalidades de atuação”,complementa.

Vaz conta que até julhodeste ano, a TAP Cargo deveráter 30 acordos assinados paracobrir todos os territórios,oferecendo serviço completoaeroporto-aeroporto. Inclusive,a empresa espera utilizar maiso aeroporto de Brasília, saindoum pouco do sobrecarregadoGuarulhos, em São Paulo.

Segundo Carlos Amodeu,diretor de Cargas da TAM, ascompanhias têm a expectativade crescimento para 2009 de,no mínimo, 50% na movimen-tação.

O segundo passo naparceria é a interligação dossistemas de informação,inclusive o rastreamento, paraeficiência completa daoperação.

PPPPP ara atenderem de maneiramais completa ao mercadode cargas brasileiro e

europeu, a TAP Cargo (Fone: 213398.6500) e a TAM Cargo (Fone:0300 1159999), parceiras da StarAlliance, acabam de assinar umacordo comercial.

O objetivo é que asempresas se complementemonde uma atua e a outra não,oferecendo a mesma qualidadede serviço e comprometimento.Assim, as mercadorias queseguem para um destino nãocontemplado por uma dasempresas são levadas até umdeterminado aeroporto, onde aparceira assume o transporte.Ambas utilizam os porões dasaeronaves de passageiros paraas cargas.

Pelo acordo, a TAM Cargopassará a atender mais quinzenovos destinos: Lisboa, Porto,Amsterdã, Praga, Budapeste,Estocolmo, Copenhagem, Oslo eZagreb, na Europa, e Luanda,Maputo, Dakar, Sal, São Tomé eGuiné Bissau, na África.

Por sua vez, a portuguesaTAP Cargo atenderá outrosquinze novos destinos: Vitória,Florianópolis, Porto Alegre,Curitiba, Manaus, Belém,Goiânia, Aracaju, João Pessoa eSão Luis, no Brasil, ecomplementará a América doSul com Buenos Aires, Assun-ção, Lima, Montevidéu eSantiago.

As vantagens da parceriaestão na abertura de um lequemaior de mercado de exportaçãode qualquer ponto do Brasil paraqualquer ponto da Europa;melhor opção logística; maismercado ao alcance do produtore da indústria brasileira; maiorrapidez na colocação dosprodutos em mercados emergen-tes; e no reforço do Brasil e dePortugal como hubs de carga naAmérica Latina e na Europa.

Transporte desensíveis

Outro destaque da TAP,também apostando no Brasil, ésua recente especialização nacadeia do frio, ou seja, notransporte regular de mercado-rias sensíveis, que precisamficar em temperaturasconstantes.

Para isso, conta comcontêineres especiais e novosprocedimentos operacionais dehandling. “Algumas empresascolocam sensores para garantira temperatura de seus produtos.É uma operação rigorosa”,expõe Vaz.

A maior parte destetransporte destina-se a Brasília,ao Rio de Janeiro e a São Paulo,com origem na Europa. No anopassado, a empresa transportou500 toneladas de produtos sen-síveis, principalmente vacinasimportadas pelo governo brasi-leiro. Para este ano, o profissio-nal espera que o serviço sejamais utilizado no sentido daEuropa para a América do Sul. ●

Parceria anunciada por Amodeu, da TAM, e Vaz, da TAP, devegerar um crescimento de 50% na movimentação de ambasas empresas em 2009

Abrange Logísticarecebe três prêmiosda AmBev

Nos dias 23 e 24 de marçoúltimo, foi realizada pela AmBeva Convenção GEMovI, quando aAbrange Logística (Fone: 192106.8100) recebeu três prêmios:“Operador Logístico nº 1 doBrasil”, “Operador Logístico nº 1em Operações de Fábrica” e“Feras em Produtividade”.O GEMovI (Guia de Excelênciaem Movimentação Interna) é umprograma da AmBev com oobjetivo principal de desenvolverum sistema de gestão orientadopara a excelência em logísticacom foco constante em resulta-dos, além de premiar os parceiroscom melhor desempenho no anoanterior. O processo de avaliaçãoconsiste em auditorias corpora-tivas ao longo do ano buscandoreconhecer e premiar os melhoresem diferentes critérios, como:Feras por Categoria (ex: Produti-vidade, Gestão e Recursos Huma-nos), Maior Evolução, MelhorUnidade e Melhor Empresa.

MTF é recomendadapelo sistema deavaliaçãoSASSMAQ

A MTF Transportes eTerminais (Fone: 13 3378.1300)foi recomendada pelo Sistemade Avaliação de Segurança,Saúde, Meio Ambiente eQualidade da Abiquim, atravésda Fundação Alberto Vanzolini.Em decorrência do processo deaplicações de normas eprocedimentos para a implanta-ção do SASSMAQ, a empresainvestiu fortemente no ano de2008 nas áreas de Qualidade,Segurança do Trabalho e MeioAmbiente, entre outras.

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Parceria

Casa Show terceirizalogística com a ID Logistics

Infolog Solutions e sistema deradiofrequência. A OperadoraLogística investiu de 500 a600 mil reais na operação,incluindo recursos tecnológicos.Além disso, também gerenciatodo o fluxo de transportes, comcerca de 300 entregas por dia,tanto para as 9 lojas da redequanto em domicílios, para osclientes da Casa Show.

Segundo Rodrigo Frazão,diretor comercial da varejista, aempresa investiu R$ 2 milhões nareformulação da logística eresolveu terceirizar as operaçõespara obter ganhos de eficiênciacom um profissional do setor.“Não somos uma empresalogística, somos um varejo compretensões de crescimento quenecessita, para isto, de umalogística que funcione. Trazer a IDnos possibilita acesso às melhorespráticas do mercado e à tecnologiaque antes não usávamos, como aradiofrequência”, expõe, fazendoquestão de ressaltar que aadaptação tecnológica está sendomuito boa para a organização doestoque da companhia, além deaumentar a velocidade namovimentação das cargas.

Para ele, ainda é muito cedopara enxergar os ganhos reais,pois foi uma operação complexa,não só de terceirização, mas

também de mudança física.“Fechamos o primeiro mês agora,mas podemos ter boas perspecti-vas para o futuro”, prevê.

Quanto à expansão da CasaShow, Frazão revela que o plano éprimeiro chegar a 15 lojas noestado do Rio de Janeiro, o queocorrerá em três anos. Depoisdisso, há possibilidade deatingirem outros estados.

Já a respeito de tendências,Nicolas Derouin, diretor-geral dafilial brasileira da ID Logistics,acredita que no Brasil estáhavendo muito interesse pelagestão de transportes.

Segundo ele, o mercadonacional de prestação de serviçoslogísticos está crescendo. “Não éum mercado que está estagnado.As empresas estão bastanteotimistas”, complementa.

Entre as vantagens do negóciocom a Casa Show estão a atuaçãono Rio de Janeiro, onde a ID jáatua, e a prestação de novosserviços, como o de entrega emdomicílio.

A Operadora Logística fechou2008 com um faturamento deR$ 77 milhões, que representa umcrescimento de 25% sobre 2007.Para este ano, prevê um umincremento de 18%, sendo que noprimeiro trimestre já alcançou+17%. ●

DDDDDevido à sua experiência comredes de varejo – comoCarrefour e Leroy Merlin –,a ID Logistics (Fone: 11

3809.3400) conquistou mais umcliente no segmento de materiaisde construção e bricolagem: aCasa Show (Fone: 21 2651.8282),que pela primeira vez terceirizasuas operações logísticas.

As atividades começaram emfevereiro último, quando a IDassumiu a gestão do Centro deDistribuição da varejista, em SãoJoão de Meriti, na BaixadaFluminense, RJ, integrando emseus quadros cerca de 70% dosfuncionários que já trabalhavamna Casa Show.

Já o próximo passo foi amudança do CD para um comple-xo logístico no bairro da Pavuna,também no Rio de Janeiro,encerrando as operações doantigo. Antes da transferência,todos os colaboradores foramtreinados para se adequarem àcultura de gestão do operador.

No novo CD, que começou afuncionar em março, a IDLogistics gerencia mais de 5.000itens, em uma área de aproxima-damente 14.000 m2, utilizandoferramentas como o WMS da

Derouin, da ID: a empresagerencia mais de 5.000itens e todo o fluxo detransporte da varejista

O novo CD da CasaShow possui 14.000 m2

e opera com WMS eradiofrequência

NotíciasRápidas

Criada a BatersulDesde abril último está

operando a Batersul Distribuidorade Baterias e Serviços Especiali-zados, sediada inicialmente noEstado de Santa Catarina e, até ocomeço do segundo semestre,com uma unidade também no RioGrande do Sul. “Atendemostodas as regiões nos dois estadosem sua totalidade”, diz MarceloMota de Bitencourt, diretorcomercial da empresa,informando, ainda, que amesma é dedicada à venda debaterias automotivas, náuticas,estacionárias, metroferroviáriase tracionárias, carregadores,suportes e esteiras para bateriasindustriais. “Trabalhamos comtodo conhecimento e experiênciado Grupo Moura, empresa commais de 50 anos de mercado quepossui ISO 9001/ISO 14.001 eISO TS 16949. O foco principal daempresa é a venda e serviços debaterias tracionárias, mas abateria que o cliente precisar aBatersul tem para atendimentoimediato. Somos distribuidoresde baterias industriais e serviçoespecializado exclusivos daMoura na região do RS e SC efazemos, também, serviços emtodas as marcas de fabricantesde baterias que os clientespossuírem. Oferecemos locaçãode baterias, terceirização desalas de baterias e serviçosespecializados que podem serfeitos no cliente ou na nossaempresa”, diz Bitencourt.

Platinum está decasa nova

Desde abril último, aPlatinum Operadora de TransporteMultimodal e Logística (Fone: 112085.2848) está de casa nova emGuarulhos, SP. Situada à margemda rodovia Hélio Smidt, a novasede conta com 1.000 m² de áreaconstruída num empreendimentototal de 5.000 m² e pé direitocompatível com verticalizaçãode mercadorias e cross-dockingpara agilizar as operações, alémde toda a tecnologia desegurança e informação.

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Agenda Junho 2009

Veja a agenda completa do ano de 2009 noportal www.logweb.com.br

Seminários

Inovação e SucessoEmpresarial na Logística e

no Transporte doAgronegócio

Período: 4 de junhoLocal:

Luiz Eduardo Magalhães – BARealização: NTC&Logística

Informações:www.ntcelogistica.org.br

[email protected]: (11) 2632.1500

Saúde/Farma – Logística,Supply e Demand Chain

Período: 6 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização:Ciclo Desenvolvimento

Informações:www.portalsupplychain.com.br

[email protected]: (11) 3862.0959

28º Seminário deLogística – Suprimentos,

PCP e TransportesPeríodo: 17 e 18 de junho

Local: Belo Horizonte – MGRealização: ABM

Informações:www.abmbrasil.com.br

[email protected] Fone: (11) 5534.4333 ramal 175

Inovação e SucessoEmpresarial na Logística e

no Transporte doAgronegócio

Período: 23 de junhoLocal: Toledo – PR

Realização: NTC&LogísticaInformações:

[email protected]: (11) 2632.1500

Conferência

XIII Conferência Nacionalde Logística

Período: 5 e 6 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização: AslogInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3668.5513

Feiras

Fispal Food Service 2009Período: 15 a 18 de junho

Local: São Paulo - SPRealização: Brazil Trade Shows

Partners (BTSP)Informações:

[email protected]: (11) 3234.7725

Fispal Tecnologia 2009Período: 16 a 19 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Brazil Trade Shows

Partners (BTSP)Informações:

[email protected]: (11) 3234.7725

Logisvale 2009Período: 17 e 18 de junho

Local: São José dos Campos – SPRealização:

Nanquim Comunicação e EventosInformações:

www.logisvale.com.brFone: (19) 3243.1186

Future.Log & Expo.LogísticaPeríodo: 22 a 24 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: ILOS – Instituto de

Logística e Supply ChainInformações:

[email protected]: (21) 2132.8566

Certificação Técnica

Cerimônia de Outorga daCertificação Técnica em

LogísticaPeríodo: 16 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: ENASLOG

Informações:www.enaslog.org.br

[email protected]: (11) 3668-5513

Palestra

Custos LogísticosPeríodo: 18 de junhoLocal: Campinas – SP

Realização: LALTInformações:

www.fec.unicamp.br/[email protected]

Fone: 19 3521.2346

Cursos

MOPP – Cargas PerigosasPeríodo: 1 a 5 de junho

Local: Curitiba – PRRealização: Cone Sul

Informações:www.conesulmopp.com.br

Fone: (41) 3039.0053

Planejamento de MateriaisPeríodo: 3 e 4 junho

Local: São Paulo – SPRealização: Elimar Consultoria

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Gestão das OperaçõesLogísticas

Período: 5 e 6 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5581.7326

Logística – Ênfase emAtendimento ao Cliente

Período: 8 de junhoLocal: São Paulo – SPRealização: Interlogis

Informações:www.interlogis.com.br

[email protected]: (11) 3862.5670

Fundamentos do SCMPeríodo: 9 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Global Connexxion

Informações:www.globalconnexxion.com.br

[email protected]: (11) 3521.7038

Prevenção e Gerenciamentode Crises no TRC e na

LogísticaPeríodo: 13 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Setcesp

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 2632.1088

Transporte Aéreo deProdutos Perigosos

Período: 16 a 19 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização: Concepta DGCompliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: (11) 2602.1700

Metodologia TécnicaAplicada ao Desenho eDimensionamento de

Centros de Distribuiçãoe Cross-Dockings

Período: 17 e 18 de junhoLocal: São Paulo – SPRealização: TigerLog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 2694.1391

Transporte e DistribuiçãoPeríodo: 19 e 20 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Aslog – Associação

Brasileira de LogísticaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3668.5513

Gestão da Segurança naMovimentação de Materiais

por EmpilhadeirasPeríodo: 22 a 24 de junho

Local: Belo Horizonte – MGRealização: Racco Ensino

Informações:www.raccoensino.com.br

[email protected]: (31) 3029.1456

Redução de Custos LogísticosPeríodo: 23 e 24 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Global Connexxion

Informações:www.globalconnexxion.com.br

[email protected]: (11) 3521.7038

59 | edição nº87 | Maio | 2009 | Logweb